PROGRAMA INTEGRADO DE INVESTIMENTOS (REVISTO, JULHO 2014)

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1 REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA PLANIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA INTEGRADO DE INVESTIMENTOS (REVISTO, JULHO 2014) (Infra-Estruturas Prioritárias para ) (APROVADO PELA 32 a SESSAO DO CONSELHO DE MINISTROS DE ) Maputo, 22 Julho 2014

2 ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO... 3 I. INTRODUÇÃO Racionalidade do Programa Integrado de Investimentos Critério para a Selecção dos Projectos do Programa Integrado de Investimentos Metodologia de Elaboração do Programa Integrado de Investimentos Programa Integrado de Investimento (Revisto) II. DESENVOLVIMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS ECONOMICAS E SOCIAIS Infra-estrutura de Suporte a Produção Agrária, Agro-processamento, e Comercialização Infra-estrutura Ferroviária e Portuária Aeroportos Infra-estrutura de estradas e pontes Produção e Distribuição de Energia Infra-Estrutura de Suporte as Pescas Infra Estruturas para o Desenvolvimento do Capital Humano Abastecimento de Água e Saneamento Urbano e Rural Juventude e Habitação III. MECANISMOS DE IMPLEMENTAÇÃO Operacionalização Mecanismos de Financiamento Programa Integrado de Investimento e Analise de Sustentabilidade da Dívida Monitoria e Avaliação ANEXOS

3 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Principais Barragens/Regadios por Construir ou Reabilitar Tabela 2: Infra- estruturas de Portos e Linhas Férreas Tabela 3: Aeroportos Internacionais Tabela 4: Rede de estradas e classificação Tabela 5: Principais projectos área de energia Tabela 6: Projectos do sector de pescas Tabela 7: Promoção de habitação Tabela 8:Projectos com Acordos Assinados ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Corredor de Desenvolvimento de Nacala... 8 Figura 2: Barragem de Mphanda Nkuwa Figura 3: Mapa da Rota da Linha de Transmissão Caia Nacala Figura 4: Localização da Albufeira de Cahora Bassa ANEXOS Anexo 1: Rede Ferroviária e Rodoviária Anexo 2: Tabela 11: Tabela - Modelo

4 SUMÁRIO EXECUTIVO Em Setembro de 2013 o Governo da Republica de Moçambique aprovou o Programa Integrado de Investimentos (PII), um documento de caracter rolante de planificação e priorização de investimentos públicos. A presente revisão do PII amplia a informação do documento anterior com a inclusão de informação e análise detalhada dos projectos com financiamento assegurado. A economia de Moçambique tem registado um crescimento assinalável nas últimas décadas, destacando-se positivamente face aos seus pares africanos. Desde o ano 2000, a economia moçambicana tem estado a registar uma taxa de crescimento de 7.2% ao ano, e, progressos ao nível do desenvolvimento humano, no atinente ao acesso a água potável, cuidados de saúde e educação, redução da pobreza extrema, e a melhoria do ambiente de negócios, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações e consequentemente para a redução dos níveis de pobreza. O ano de 2012 constituiu um ponto de viragem importante para o país como resultado de grandes projectos de investimento no sector mineiro e se ter iniciado as actividades de exportação do carvão de Tete. Paralelamente, o País registou a descoberta de reservas de gás natural na Bacia do Rovuma, passando para o centro de atenções de grandes empresas internacionais na área de energia. Em face do início de exportações do carvão e olhando para o potencial dos recursos minerais, energéticos e agro ecológico, urge reduzir o deficit em termos de infraestruturas de transporte, energéticas e hidroagrícolas para responder aos desafios da integração da economia nacional. Outrossim, e em reconhecimento dos factores acima mencionados, o Governo de Moçambique continua comprometido com as reformas económicas e com a implementação do Plano de Acção para a Redução da Pobreza (PARP, com o objectivo de: (i) remover as barreiras administrativas ao investimento; (ii) criar um ambiente económico favorável de forma a atrair mais investimento para o país; e (iii) promover o desenvolvimento económico e social da economia. O desafio do Governo é continuar a dotar o país de uma rede de infra-estrutura que crie uma comunicação integrada, em todo o País, sendo, desta forma, imprescindível e fundamental o desenvolvimento e implementação de projectos integrados e coordenados com o fim de:! Harmonizar e sistematizar os planos estratégicos sectoriais, com particular enfoque para o alcance dos objectivos preconizados no PARP;! Garantir o crescimento coordenado do País com impacto no desenvolvimento económico e social da economia nacional e, Que os projectos de investimentos integrados abram espaço para uma visão partilhada com horizonte de longo 3

5 prazo na transformação da economia e consensos sobre prioridades de Programas e ou Projectos a financiar;! Garantir que com o Programa Integrado de Investimento se elenque os projectos passíveis de financiamento através de Parcerias Público Privadas. Constata-se necessário a melhoria e o aumento de infra-estruturas sócio económicas do país para que respondam a crescente procura de bens e serviços exigidos pelo mercado interno e regional. Mostra-se evidente, a necessidade de garantir que as infraestruturas ferro portuárias não sirvam só para estabelecer a comunicação com os países do hinterland, senão também para garantir a comunicação férrea interna (entre o norte, centro e sul) do País. Existe igualmente a necessidade de garantir que as infra-estruturas energéticas se expandam para o país de forma homogénea, havendo necessidade de se recorrer a recursos alternativos para a produção de energia, tendo, esta área como desafio, o aumento da disponibilidade de energia em quantidade e qualidade através do aproveitamento das potencialidades existentes e disponíveis, sendo que as características físicas geográficas do rio Zambeze que permitem a construção de barragem, a existência de carvão, e do gás natural, e de outras fontes alternativas de produção podem tornar, o País, um grande produtor de energia. O investimento em infra-estruturas de irrigação, também constitui um desafio na luta contra a pobreza, havendo necessidade de se reparar os regadios degradados e ou implantar novos sistemas de regadios que permitam a gestão sustentável dos recursos hídricos, para o aumento da produção e da produtividade no país. 4

6 I. INTRODUÇÃO 1. A economia de Moçambique tem registado um crescimento assinalável nas últimas décadas, dado ao forte desempenho dos principais sectores da economia como a agricultura, serviços financeiros e sector de indústria extractivas, onde desde o ano 2000 a taxa de crescimento da economia tem crescido ao nível de 7.2% ao ano. No, entanto o País estado a registar progressos ao nível do desenvolvimento humano, com maior destaque para acesso a água, cuidados de saúde, redução da pobreza bem como na melhoria do ambiente de negócios. Entretanto o País ainda mantém um grau de dependência elevado dos donativos internacionais tornando os progressos de redução de pobreza e melhoria de qualidade de vida da população mais lentos. 2. O Pais dispõe de um elevado potencial económico para o desenvolvimento dos sectores agrário, indústria e serviços. O desafio assenta na transformação estrutural do sector agrário que é dominado pelos pequenos produtores passando para médios e grandes produtores comerciais (agro-negócio), bem como o desenvolvimento de indústrias alimentar e transformadora com base nos recursos naturais (particularmente a exploração mineira) e o turismo. 3. O ano de 2012 constitui um ponto de viragem importante para o País pelo facto de os grandes projectos de investimento no sector mineiro terem iniciado com exportação de carvão. Paralelamente a esta actividade registou-se a descoberta de importantes reservas de gás natural na bacia do Rovuma, colocando o País no centro das atenções de grandes empresas internacionais na área de energia. Contudo, as limitações impostas pela baixa disponibilidade de infra-estruturas para que o Pais tire máximo benefício destas oportunidades merecem uma atenção especial. 4. Por outro lado, o processo de desenvolvimento económico e integração regional necessita do desenvolvimento de infra-estruturas de apoio, nomeadamente, infraestruturas hidroagrícolas, energéticas, de transporte e comunicações. Assim, revestese a necessidade de o Governo melhorar as referidas infra-estruturas para servirem o desenvolvimento de cadeia de valores no processo de capitalização dos diferentes recursos naturais. 5. O Programa de Investimento Integrado (PII) é fundamental na medida em que:! Harmoniza projectos integrados de infra-estruturas de transporte, energia e hidroagrícolas que asseguram uma produção viável de bens e serviços, garante a circulação de mercadorias no território nacional e na região de forma eficaz e eficiente; 5

7 ! Sistematiza uma visão de médio e longo prazo sobre os projectos prioritários para o financiamento público e privado;! Sistematiza projectos de infra-estrutura, de responsabilidade pública, bem como projectos que possam incentivar o sector privado, quer seja na perspectiva de financiadores, investidor privado e das agências financeiras;! Orienta os planos de investimento sectoriais, tomando em consideração as prioridades estabelecidas e em face da disponibilidade de recursos. 1.1 Racionalidade do Programa Integrado de Investimentos 6. O Programa Integrado de Investimento define a relação dos projectos públicos prioritários de infra-estrutura, em consonância com a visão e a orientação do Programa Quinquenal do Governo Nestes termos, o Programa Integrado de Investimento deverá:! Contribuir para a priorização de projectos públicos, em face das limitações de financiamento;! Reforçar a visão integrada dos projectos públicos, enfatizando as sinergias entre os projectos de diferentes sectores;! Garantir a informação relevante para o sector privado interessado no investimento em modalidade de Parcerias Público e Privado; 8. O PII concentra a sua atenção nas infra-estruturas que visam criar as condições ambientais propícias para a atracção de investimento directo nacional e estrangeiro. Como resultado, de forma a enquadrar estes projectos estabeleceram-se três grandes eixos de intervenção:! Estimular a competitividade da economia nacional, o crescimento do PIB e aumentar as oportunidades de emprego e de criação de riqueza, determinantes para melhorar as condições de vida da população;! Criar condições logísticas e ambientais para o desenvolvimento económico e social do País, com relevância para a promoção e expansão do investimento nacional e estrangeiro, bem como melhorar as condições de transitabilidade das infra-estruturas ferroviárias e de circulação de bens e mercadorias no território; 6

8 ! Aumentar a capacidade de gestão dos recursos hídricos;! Alargar a cobertura geográfica de infra-estruturas e serviços de fornecimento de energia a menor custo possível e ambientalmente amigáveis. 9. São objectivos fundamentais do Programa Integrado de Investimento, contribuir para: (a) (b) (c) (d) (e) Melhorar a Integração Económica do país; Aumentar a Produtividade Agrícola; Reduzir os Custos Logísticos e Acesso a Mercados; Aumentar o valor acrescentado e a diversificação da economia nacional; Melhorar a Qualidade de Infra-estruturas para o Desenvolvimento do Capital Humano; 10. O Governo reconhece o potencial de investimentos em determinadas partes do País, Pólos de Crescimento, e o papel que este potencial pode desempenhar no crescimento económico e na melhoria das condições de vidas dos cidadãos. Os Pólos de Crescimento que a seguir se apresentam deverão continuar a merecer atenção especial dentro da estratégia de desenvolvimento:! Vale do Zambeze que compreende as Províncias de Tete (todos os Distritos), da Zambézia (Distritos de Morrumbala, Nicoadala, Milange, Mocuba, Mopeia, Chinde, Inhassunge, Namacurra, Quelimane e Maganja da Costa); de Sofala (Distritos de Gorongosa, Maringue, Chemba, Caia, Marromeu, Cheringoma e Muanza); e a de Manica (Distritos de Barué, Macossa, Guro e Tambara);! Corredor de Nacala, que em função das dinâmicas económicas recentes na economia da região norte do País amplia a área de referência para toda a Província de Nampula, Província de Cabo Delgado, Província de Niassa, e os Distritos do Norte da Província de Zambézia, nomeadamente, Alto Molocué, Gilé, Gurué, Ile, Lugela e Namarroi. A exploração do carvão na Província de Tete, e particularmente a logística associada a esta actividade, tem contribuído para uma maior integração da província de Tete com as províncias costeiras do País, nomeadamente Nampula e Sofala, aumentando, deste modo, as externalidades dos investimentos feitos em cada uma destas regiões para o resto da região e do País. 7

9 Figura 1: Corredor de Desenvolvimento de Nacala 11. Para dinamizar os Pólos de Crescimento, a prioridade assenta na criação de infraestruturas económicas, com destaque para:! Energia: Responder com a demanda de energia eléctrica e/ou hidroeléctrica e criar mais interconexões;! Transportes: estabelecer ligações, modernizar os corredores, portos e caminhos-de-ferro, os transportes aéreos e construir portagens rodoviárias;! Corredores multimodais: Reabilitar reconstruir ligações ferroviárias e rodoviárias, incluindo postos alfandegários de paragem única ao longo dos Corredores de Nacala, Beira e Maputo. Melhorar a capacidade dos portos, incluindo dragagem. Desenvolver os recursos naturais, incluindo a bacia carbonífera de Moatize, no Vale do Zambeze e utilizar os Portos como portas de exportação;! Água: Construir Barragens multiuso, reforçar as capacidades de irrigação e aproveitar para o efeito da irrigação as Bacias fluviais nos rios Chire, Zambeze, Limpopo e Lúrio e as águas transfronteiriças; 8

10 ! Tecnologias de Comunicação e Informação: Reforçar as capacidades, de interconexão das infra-estruturas de ligação terrestres, pontos de intercâmbio de Internet e serviços de Banda Larga; 12. A Zona Económica Especial de Nacala foi criada como projecto-piloto, porém, a avaliar pelo investimento até aqui realizado, assim como do impacto social e económico daí resultantes, no atinente a geração de novos postos de trabalho, transferência da tecnologia e gestão empresarial, a inclusão social e a redistribuição do rendimento, a Zona Económica Especial de Nacala abre espaço, para que o modelo seja replicado noutros pontos do país. 13. Para o efeito, o Governo dispõe em carteira, no médio e longo prazos, planos de expansão que permitirão a criação de mais Zonas Económicas Especiais (ZEE s) e Zonas Francas Industriais (ZFI s). Os planos incluem estudos das potencialidades existentes nos corredores de desenvolvimento, no vale do Zambeze e nas regiões junto a costa, sendo que actualmente existem planos de criação de novas ZEE s à medida que forem efectuados estudos pormenorizados. 14. Com a criação de mais ZEE s e ZFI s, pretende-se criar mais aglomerados industriais regionais que incentivem maior adição do valor aos produtos nacionais, aproveitando-se das vantagens comparativas nos sectores de alimento, energia recursos minerais, hídricos, entre outros. 15. Os estudos incluem a identificação e definição de tipos de Zonas Económicas Especiais a adoptar em Moçambique; a sua ligação com os recursos locais. A sua ligação com as infra-estruturas, logística e serviços industriais; A sua ligação com os recursos humanos e observância dos planos de uso e aproveitamento de terra, especialmente para o caso das Zonas Francas Industriais, e os mecanismos de atracção de investimentos para estas zonas. 16. No quadro da planificação e finanças públicas, o PII deverá dar um contributo na concretização parte das acções prioritárias estabelecidas no Programa Quinquenal do Governo, nomeadamente na identificação e hierarquização de projectos e programas prioritários para o desenvolvimento económico e social e na garantia de afectação de recursos através da mobilização de recursos concessionais e não concessionais para o financiamento destas acções prioritárias e na promoção através de parcerias público - privadas. 9

11 1.2 Critério para a Selecção dos Projectos do Programa Integrado de Investimentos 17. Na priorização dos projectos para o Programa Integrado de Investimentos, foram tomados em consideração elementos adicionais, que avaliam o grau em que o Projecto satisfaz diversos critérios, nomeadamente: (a) Equilíbrio da balança de pagamento; (b) Reforço de infra-estrutura económica e social; (c) Aumento da actividade económica; (d) Integração e ligação dos projectos; (e) Uso racional e aproveitamento de recursos nacionais; (f) Redução de assimetrias territoriais; (g) Sustentabilidade económica e financeira do projecto. 1.3 Metodologia de Elaboração do Programa Integrado de Investimentos 18. O Programa Integrado de Investimento é um instrumento que procura agregar a curto e médio prazo os principais projectos de infra-estruturas a serem implementados a nível nacional. Com vista a garantir que o documento comunique a ideia de integração e complementaridade entre os projectos, os principais documentos de referência usados são os que integram o Sistema Nacional de Planificação com destaque para o Programa Quinquenal do Governo (PQG) , onde estão plasmados as intenções do Governo e Plano de Acção para a Redução da Pobreza (PARP) que operacionaliza os objectivos constantes do Programa do Governo. As Políticas e Estratégicas Provinciais e Sectoriais bem como a Estratégia Nacional de Desenvolvimento e o Plano Estratégico para a Promoção do Investimento Privado , documentos ainda em elaboração e que forneceram subsídios valiosos para a elaboração do PII. 1.4 Programa Integrado de Investimento (Revisto) 19. Em Setembro de 2013 o Governo da Republica de Moçambique aprovou o Programa Integrado de Investimentos, um documento de caracter rolante de planificação e priorização de investimentos públicos. A presente revisão do PII amplia a informação do documento anterior ao: (i) Incluir informação e análise detalhada dos projectos com financiamento assegurado; 10

12 (ii) Incorporar de tabelas sumário com informação financeira e de impactos económicos e sociais dos projectos com financiamento assegurado; (iii) Incorporar informação sobre as necessidade de financiamento anual ( ), dos projectos, incluindo informação quantitativa relevante para suportar os exercícios de Analise de Sustentabilidade da Divida e do Cenário Fiscal de Médio Prazo. 20. No âmbito da melhoria da capacidade de análise de projectos públicos, podem-se sistematizar as principais áreas de atenção do Governo, que poderão beneficiar de assistência técnica do Banco Mundial, FMI e outros parceiros. Um dos desafios é garantir um programa de treinamento sistemático das unidades relevantes do Ministério da Planificação e Desenvolvimento e das Finanças do Secretariado do Comité Técnico do Comité de Coordenação e Selecção de Projectos Públicos. 21. Desde finais de 2013 que o MPD iniciou com a implementação do Projecto Pólos de Crescimento Integrados, que contem uma componente de capacitação na área de investimento publico. Esta ira contribuir na consolidação dos processos iniciados na componente de fortalecimento da capacidade de preparação, analise e selecção de projectos públicos. Deverá igualmente suportar as propostas de reformas na componente de investimento público, no âmbito das reformas em curso no Sistema Nacional de Planificação. 11

13 II. DESENVOLVIMENTO DE INFRA-ESTRUTURAS ECONOMICAS E SOCIAIS 22. O desenvolvimento de infra-estruturas constitui grande desafio para a integração da economia nacional na região. O Programa Quinquenal do Governo e o Plano de Acção para a Redução da Pobreza (PARP) priorizam investimentos públicos em infraestruturas socioeconómicas, com maior orientação para o potencial económico e para a melhoria das condições de vida, incluindo a melhor utilização dos recursos naturais, bem como o acesso ao mercado nacional e internacional de modo a garantir a competitividade empresarial. Principalmente para , nas Tabelas 1 destaca os projectos com financiamento garantido. 23. As infra-estruturas dos transportes constituem um factor determinante da coesão social e territorial e da competitividade económica do País. Em função da crescente globalização da economia e da consequente reorganização e relocalização dos sistemas produtivos, assiste-se hoje a uma crescente exigência de mobilidade por parte das sociedades e a uma procura, cada vez mais importante, de serviços integrados de logística e transporte. 24. As infra-estruturas de transporte são, não só uma necessidade para a circulação normal e regular de pessoas e bens entre regiões e países, mas, também um meio de garantir e desenvolver a unificação do território e do seu povo. São uma componente vital do processo de consolidação, do desenvolvimento socioeconómico e da atracção económica para as rotas de trânsito e para o desenvolvimento do turismo. 25. Concretamente, uma rede de infra-estruturas integradas (portos, ferroviárias, rodoviárias) em bom estado operacional e eficientes no seu funcionamento, criam novas oportunidades de investimentos no potencial económico existente nos recursos minerais e no desenvolvimento do agro-negócio para induzir o desenvolvimento social e económico, quer pelas sinergias decorrentes da integração regional (nos países da SADC, COMESA e EAC) quer por oferecer um acesso mais rentável aos portos (mar e seco), quer ainda por interligar mercados regionais, com as cidades, vilas e aldeias dentro do território nacional. 26. No que concerne a este sector de infra-estruturas de transporte, o País não dispõe ainda de uma rede ferroviária Sul-Norte que integre os 3 corredores ferroviários que servem o hinterland e as estradas nacionais que ligam norte-sul, não dispõe de um serviço de transporte de cabotagem eficiente e regular que ligue os diversos portos ao longo da sua extensa linha de costa, o transporte aéreo regular, apesar de ligar quase todas as principais cidades é oneroso e pelas suas características, não corresponde às necessidades de transporte de carga e passageiros. 12

14 27. O desenvolvimento de uma rede de infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias e as suas ligações intermodais (rede ferroviária, portos internacionais e de cabotagem marítima, fluvial e lacustre) são fundamentais para o desenvolvimento territorial e regional. Os actuais corredores de desenvolvimento no sentido Leste - Oeste (Maputo, Beira e Nacala) servem mais ao hinterland e não são uma forma eficiente de alavancar a economia nacional, bem como não são suficientes para dinamizar a integração regional pois há necessidade de os mesmos se interligarem também no sentido Norte- Sul, contribuindo ainda para a activação do mercado interno. 28. O Governo continuará a direccionar os seus esforços na reconstrução e construção de infra-estruturas de Transportes, bem como em serviços de transportes que impulsionem a economia no País. 29. Os objectivos estratégicos estabelecidos no PQG, são:! Desenvolver sistemas de transportes interligados e/ou combinados, seguros que sejam suficientemente competitivos, atractivos e sustentáveis para facilitar o investimento;! Melhorar a transitabilidade das estradas, priorizando as que apresentam um grande impacto no desenvolvimento socioeconómico do País;! Fortalecer a existência de uma competição sã entre os operadores de transporte aéreo e ampliar as possibilidades de escolha aos consumidores;! Catalisar o desenvolvimento económico do País e estimular a integração económica regional através da criação de condições de acessibilidade ao mar dos países do interior. 30. Nestes termos, são as seguintes as infra-estruturas chave no período: (a) Linha de Transporte de Energia Tete Maputo, que deverá contribuir para o aumento da disponibilidade de energia para a rede eléctrica nacional, viabilizando deste modo vários projectos de investimento em diversas partes dos pais; (b) Construção da Central Hidro Eléctrica Mphanda Nkuwa, para aumentar a disponibilidade de energia para a rede eléctrica nacional, bem como para a região da SADC, onde o País tem um papel central na satisfação das necessidades dos Países vizinhos; 13

15 (c) Construção da Barragem Moamba Major, cujo investimento total é de 350 Milhões de Dólares Americanos, e deverá reforçar a capacidade de fornecimento de água potável ao Grande Maputo, assegurar o abastecimento de água com fins de irrigação para o incremento da produção e produtividade de alimentos na província de Maputo, produção de energia eléctrica, controlo de cheias, turismo e lazer, transporte, caudal ambiental mínimo e conservação do ambiente do estuário. (d) Construção da Linha de Transmissão de Energia Caia Nacala, que deverá viabilizar vários projectos de investimento privado, através do aumento da quantidade e qualidade de energia eléctrica para a região norte do País, incluindo para a Zona Económica Especial de Nacala, onde estão em perspectiva investimentos consideráveis e que apenas podem ser viabilizados através da disponibilidade de melhor qualidade de energia; (e) Conclusão dos Troços da Estrada Nacional N1, por forma a garantir a ligação integral do sul ao norte do país, facilitando deste modo a integração económica do país e reduzindo os custos de logística e transporte de mercadorias; (f) Reabilitação da Estrada Beira Machipanda, para reduzir os custos de manuseamento de carga do Porto da Beira para o hinterland, com destaque para os Países vizinhos, nomeadamente Zimbabwe, Zâmbia e Malawi. A melhoria deste troço deverá igualmente dinamizar a actividades económicas nas províncias de Manica, Sofala e Tete; (g) Construção de Ponte da Catembe e Estrada para a Ponta de Ouro, que irá aproximar ao resto do país das regiões com elevado potencial agro-pecuáriaindustrial, de Matutuine, para além do desenvolvimento do turismo na Ponta de Ouro. 14

16 Tabela 1: Projectos com Financiamento Garantido (Anexo 1) Pilar Infra-estruturas de Suporte a Produção Agrária, AgroProcessamento e Comercialização Infra-estruturas Ferroviárias, Portuárias e Aeroportos Produção e Distribuição de Energia Projecto Custo USD (10^6) Financiador Inicio-Fim ( ) Construção da Barragem Moamba Major 320,00 AFD (Franca) 2015 Reabilitação do Regadio de Chokwe 78,76 China Reabilitação da Barragem de Chipembe 49,32 China Reabilitação do Regadio do Baixo Limpopo 43,14 BAD Linha Férrea: Moatize Nacala (Fase 1) 4.895,0 Vale Expansão do Porto de Nacala (Cidade) 112,67 BAD, JICA Central Térmica a Gás de Maputo 172,00 JICA 2014 Hospital Central de Quelimane 57,00 Coreia Infra Estrutura para o Desenvolvimento do Capital Humano Estradas e Pontes Abastecimento de Água ao Grande Maputo 178,00 Construção de 1200 Casas (Cabo Delgado, Zambézia e Tete) Construção do Aterro Sanitário para as Cidades de Maputo e Matola 47,00 60,83 Banco Mundial, Holanda EXIM Bank Índia EXIM Bank Coreia Ponte Maputo-Katembe e Estrada para Ponta de Ouro 725,8 China 2014 Reabilitação da Estrada N6 entre Machipanda e Beira nas Províncias de Manica e Sofala 433,00 China Circular de Maputo (inclui a Ponte da Macaneta) 298,94 China 2014 Estrada N13: Cuamba-Mandimba-Lichinga 291,60 BAD, JICA 2014 Estrada N104-Nampula Namitil 75.4 Coreia 2014 Estrada Corredor Nacala III: Muita-Mandimba- Lichinga 150,19 BAD, JICA Reabilitação da Estrada do Tica-Buzi-Nova Sofala 149,72 Índia Infra-estrutura de Suporte a Produção Agrária, Agro-processamento, e Comercialização 31. A oferta desigual de infra-estrutura, além de ser factor de exclusão social, constitui-se, quando não ocorre sua normalização, num factor de contínua ampliação da desigualdade. Enquanto as poucas grandes empresas têm capacidade técnica financeira para prover soluções para as suas actividades, os demais, a ausência dessas condições impõe custos de produção e de comercialização elevados, que contribuem para a deterioração dos termos de troca. Os constrangimentos de infraestrutura causados pelo custo do capital, a carência de estradas, portos e linhas férreas são em grande medida o impedimento ao crescimento económico. 15

17 32. Os investimentos em infra-estrutura (transporte e comunicação, energia e água), a capacitações técnicas, o desenvolvimento de projectos, linhas de créditos rurais e financiamentos exclusivos, para além de serem fundamentais para o crescimento da economia de uma forma geral, as mesmas acções podem ser soluções aos principais constrangimentos do sector Agrário e Pesqueiro em Moçambique duma forma particular. 2. Os recursos previstos no PNISA - Plano Nacional de Investimento do Sector Agrário - PNISA , para o sector da agricultura, representa uma intervenção importante, já que objectiva a aumentar a eficiência produtiva em áreas consolidadas e induzir o desenvolvimento em áreas de grande potencial agro-ecológico. Os projectos relacionados com PNISA estão integrados em regiões identificadas nos projectos do desenvolvimento de Infra-Estrutura Ferroviária, Sistema dos Transportes e Sistema Ferro portuário prioritário no âmbito da Logística do Carvão. 33. Grande parte do território Moçambicano é ocupado somente pelas actividades extractivas e de agricultura familiar, com o PNISA, o Governo procura intensificar o financiamento de culturas alimentares e de rendimento de modo a gerar maior produção e produtividade, com todos os seus efeitos directos e indirectos. 34. Os subsectores de culturas alimentares e de rendimento com o subsector de pesca e pecuária constituem a maioria dos programas do PNISA. Este é um reconhecimento tácito de que o actual fraco desempenho do sector agrário é um dos motivos para o progresso moderado nos esforços tendentes à redução da pobreza e do fortalecimento da segurança alimentar e nutricional em Moçambique. 35. Entre as principais necessidades para o desenvolvimento sustentável da agricultura no país destacam-se: a implantação de uma infra-estrutura económica capaz de facilitar o armazenamento, o escoamento e a comercialização da produção; a introdução de novos empreendimentos baseados em conhecimento técnico-científico avançado, em especial com relação ao uso sustentável da floresta, e outras acções que permitam a agregação de valor aos produtos nacionais. 36. A nível nacional foram desenhadas vários projectos de desenvolvimento de escopo nacional, desde iniciativas que procuram estimular o aumento da renda do agricultor, iniciativas de apoio ao sector privado que procuram liderar o crescimento, algum programa de suporte da floresta, aquacultura de camarão, extensão da agricultura e desenvolvimento económico local. 37. No norte do país foram estimulados projectos que visavam o aumento e melhoria dos sistemas de produção sustentáveis, desenvolvimento da agricultura familiar, melhorias de segurança alimentar e nutricional. Iniciativas comunitárias de terras e 16

18 programas de promoção do mercado rural foram desenhadas como importantes alternativas para manter o crescimento agrícola. 38. Na região centro, foram perspectivadas desenvolvimento socioeconómicos dos distritos, melhorias de técnicas de cultivo de arroz, desenvolvimento de irrigação sustentáveis, promoção de produção dos cereais e sementes para óleos. 39. Na região sul, aumentam as apostas para que se incrementem, iniciativas relacionadas com o treinamento do zootécnico multinível, segurança alimentar e nutricional, construção de infra-estrutura de água, aumento da produção de cajú, desenvolvimento rural e iniciativas de uso de fundo de terras comunitárias. 40. Um factor crítico na produção agrícola é o acesso e distribuição da água ao longo do ciclo vegetativo das culturas. Em Moçambique, a agricultura depende ainda quase exclusivamente da precipitação, em pelo menos 95% das suas áreas cultivadas, pois apenas 115 mil explorações têm acesso a sistemas de irrigação, ou seja 4% do total de explorações existentes que exploram 3% do total de área irrigada. 41. A contribuição da irrigação é fundamental na estabilização da produção agrícola e no aumento de produtividade, em particular nas culturas alimentares, tais como: arroz, milho, hortícolas e frutas tropicais de importante valor nutritivo e económico. Se irrigadas e sujeitas a boas práticas culturais, podem registar de imediato acréscimos de produtividade de pelo menos 200% em relação à sua prática em regime de sequeiro. 42. As principais bacias hidrográficas que temos são Rovuma, Messalo, Monapo, Meluli, e Lúrio, no norte; Ligonha, Licungo, Púnguè, Búzi, Gorongosa e Zambeze e Save, no Centro; Limpopo, Incomáti, Umbeluzi e Maputo, no sul. Nesses rios, desde suas nascentes até sua foz, encontramos uma produção diversificada na agricultura, pecuária e aquacultura. No anexo 1 é apresentado o mapa com as principais bacias hidrográficas de Moçambique. 43. O potencial de irrigação no país é estimado em 3,0 milhões de hectares, contudo, dos 118,0 mil hectares equipados para a irrigação, apenas aproximadamente 40,0 mil hectares são actualmente irrigados. Dessa água captada, uma parte é efectivamente utilizada nas culturas e as restantes são perdidas na captação, armazenamento, distribuição e aplicação da água na irrigação. Existindo assim grande desperdício no uso da água na agricultura irrigada. 44. O desafio que se estabelece, então, é o de se programar acções e investimentos que busquem, um incremento significativo na ocupação de novas áreas com irrigação, seja através de um processo de inclusão e de habilitação de agricultores onde já exista 17

19 agricultura irrigada e também avançar-se mais rapidamente na questão do manejo da irrigação, para que se propicie o uso racional da água nessa actividade. 45. Para tal foram já avançados alguns passos de modo a colmatar os problemas identificados, sendo de destacar:! Projecto de Desenvolvimento de Irrigação sustentável (PROIRRI);! Projecto de Desenvolvimento da Cadeia Valor pró-pobres nos Corredores de Maputo e Limpopo (PROSUL);! Projecto de melhoria de extensão agrícola/rural (PROSAVANA- PE);! Projectos de agricultura que ocorrem no vale do Zambeze;! Cadeia de valor de algodão programa de revitalização da cadeia de valor do algodão;! Produção e comercialização de hortícolas. 46. O Projecto de Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI) contribuirá para o aumento da produção agrícola de culturas alimentares e de rendimento, assim como para o aumento da renda dos pequenos produtores nas províncias de Sofala, Manica e Zambézia, focalizando-se na cultura do arroz, assim como na estratégia nacional para o desenvolvimento da horticultura e com a iniciativa de crescimento agrícola do corredor da Beira. 47. O Projecto envolve sistemas de produção baseados em três modelos de negócios nomeadamente: i) linha de negócios baseada em esquemas de irrigação de média escala para a cultura do arroz, ii) linha de negócios baseada em esquemas de irrigação de hortifruticultura e iii) linha de negócios baseada em esquemas de irrigação de produtores por contrato. 48. Pretende aumentar num período de 6 anos, a produção agrícola em perímetro irrigado de cerca de 5,500 ha, sendo 3,000 ha para a linha de negócios do arroz, 1,300 ha para a linha de negócios de hortifruticultura e 1,200 ha para os produtores por contrato. Prevê a capacitação de instituições de ensino do sector de irrigação, assim como provedores de serviços a nível das 3 províncias beneficiárias do projecto (Vale do Zambeze), tem como horizonte temporal de seis anos ( ) e um orçamento de 90,0 milhões de dólares americanos. 49. O Projecto de Desenvolvimento nos corredores de Maputo e Limpopo (PROSUL) deverá estabelecer meios de resistência ao clima e de subsistência melhorados de pequenos produtores nos distritos seleccionados dos corredores de Maputo e Limpopo. Aproveitando especificidades geográficas próprias e uma significativa experiência familiar, o PROSUL tem enfoque nas áreas de sistemas de irrigação e cadeias de valor de: Mandioca, Horticultura, e Carnes vermelhas. Abrange 18

20 os Corredores de Maputo e Limpopo, concretamente em três províncias do Sul do País e 19 Distritos, nomeadamente:! Província de Maputo: Distritos de Boane, Manhiça (cadeia de valor de gado), Magude, Marracuene, Moamba e Namaacha (cadeia de valor de hortícolas).! Província de Gaza: Chibuto, Chokwe, Guijá e Xai-Xai (cadeia de valor de horticultura), Chicualacuala, Mabalane e Massingir e Xai-Xai (cadeia de valor de carne vermelha), Manjacaze (cadeia de valor da mandioca). Os Distritos de Chókwe, Guijá, Mabalane e Massingir vão também participar na cadeia de valor de carnes vermelhas.! Província de Inhambane: Inharrime, Jangamo, Massinga, Morrumbene, e Zavala (cadeia de valor da mandioca). 50. O custo total do projecto PROSUL para os sete anos ( ) é estimado em cerca de USD 44,95 milhões de dólares americanos. O IFAD vai financiar 87% dos custos do projecto ou aproximadamente 39,02 milhões de dólares americanos. 51. Projecto de Melhoria de Extensão Agrícola/Rural (PROSAVANA-PE), e de dimensão regional, idealizado para um horizonte de 20 anos, que abrange o crescimento da produção agrícola por meio do incremento da capacidade de pesquisa e extensão rural e a realização de investimentos em energia, armazéns e transportes. É formado por três componentes:! Melhoria da Capacidade de Pesquisa e Transferência de Tecnologia para o Desenvolvimento Agrícola do Corredor de Nacala;! Assistência para a Elaboração do Plano Director Integrado de Desenvolvimento Agrícola do Corredor de Nacala;! Projecto de Melhoria da Extensão Agrária. 52. O PROSAVANA opera na Região do Corredor de Nacala abrangendo uma área total de Km 2, população total de 3,728,511 habitantes e uma densidade populacional de 56.2 hab/km 2 ), o Porto de Nacala e as Províncias de: (i) Niassa (Cuamba, Mandimba, Nguama, Lichinga, Simboliza, (Lichinga); (ii) Nampula (Monapo, Meconta, Mogovolas, Nampula Cidade, Rapale (Nampula), Murrupula, Ribaué e Malema), e (iii) Zambézia (Gurué e Alto Molocué). 53. Com a materialização do projecto PROSAVA que assenta nas parcerias Público- Privado e financiamento do Orçamento do Estado, varias actividades económicas podem ser viabilizadas, sendo de destacar a promoção da Agro-indústria, viradas a 19

21 produção e processamento de: Variedades de rações animais, Vegetais, Frutas, Madeiras, Algodão e Bifões. 54. Projectos de Agricultura no Vale do Zambeze - Produção de Arroz. O Governo de Moçambique, também está promovendo a cultura do arroz, como uma das culturas estratégicas e prioritárias em termos da segurança alimentar, geração de renda e equilíbrio da balança de pagamentos do país. 55. A produção será intensificada no corredor de Nacala (Províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula), corredor de Sofala (Províncias de Manica e Sofala), Províncias de Inhambane, corredor de Limpopo (Província de Gaza), corredor Maputo (Província de Maputo), Tete e Zambézia, para além de ser um projecto de âmbito nacional, o mesmo tem ligações com países vizinhos (Malawi, Zâmbia, Tanzânia e Zimbabwe), e nas baixas das Províncias da Zambézia e Sofala é onde actualmente localiza-se cerca de 90% da área total cultivada com arroz e nas Províncias de Nampula e Cabo Delgado é donde provêm 7% da área cultivada e os restantes 3% no Sul do país, particularmente nos Corredores do Limpopo e de Incomáti, nas províncias de Gaza e Maputo. 56. Com a materialização deste projecto será viabilizado a construção/reabilitação do sistema pluvial para abastecimento de água especialmente a partir do Rio Limpopo, sendo de destacar a instalação de sistemas de irrigação, através do PROIRRI, Projecto para o Melhoramento da Produtividade de Arroz no sistema de regadio de Chókwè, Reabilitação de estradas e pontes; o Mapeamento de terras, Centro Regional de Liderança e Investigação de Arroz em Moçambique. 57. O projecto vai ser implementado no âmbito de parceria público privado, através de financiamento do orçamento do Estado, financiamento externo concessional e Investimento Privado, como horizonte temporal de três anos ( ). 58. Programa de Revitalização da Cadeia de Valor do Algodão enquadra-se no Plano Estratégico para o Desenvolvimento Agrário (PEDSA), de aumentar a produção orientada para o mercado bem como na Estratégia para o Desenvolvimento do Sector Têxtil e de Confecções, que tem o aumento da produção do algodão como um dos três pilares, entre outros instrumentos definidos pelo Governo de Moçambique. Abrange os Corredor de Nacala (Cabo Delgado, Niassa e Nampula) e o vale do Zambeze (Zambézia, Manica, Sofala e Tete). O programa está inserido na abordagem de cooperação sub-regional Moçambique, Zâmbia, Zimbabwe e Malawi (MOZAZIMA). 59. Com a implementação deste projecto o país terá condições para a promoção do algodão em moldes competitivos. Recuperar a produção do algodão para os níveis médios recentes de cerca de 85 mil toneladas/ano, seu posterior desenvolvimento até 20

22 aos níveis de recorde e para além destes, cerca de 200 mil toneladas, aumentando a renda dos produtores desta cultura e do país, proveniente da exportação da fibra, com enfoque na Investigação, Formação e Capacitação, Melhoria da Comercialização, Industrialização do algodão e Reforço Institucional. 60. O projecto vai ser implementado no âmbito de parceria público privado, através de financiamento do orçamento do Estado, financiamento externo concessional e Investimento Privado, com horizonte temporal de dez anos, devendo contar com apoios de parceiros internacionais para dar assistência técnica pelos países tais como: Zâmbia, Egipto, Turquia, Índia e China, e incluir a identificação, caracterização, orçamentação e implementação do apoio programático. 61. Produção e Comercialização de Hortícolas no Vale do Zambeze visa intensificar a produção de tomate, cebola, couves, feijão-verde, e a batata-reno. As hortícolas contribuem para a segurança alimentar. Com o desenvolvimento integrado da cadeia de valor de hortícolas, os comerciantes tradicionais maioritariamente do meio rural, vão ser os actores fundamentais no desenvolvimento dos fluxos interprovinciais de hortícolas. Serão viabilizados com a materialização deste projecto, a criação da capacidade de conservação sob frio para dispor de stocks de hortícolas, produção de qualidade de sementes de modo a se ter uma produção de hortícolas de qualidade e sustentável. O financiamento determinante para a materialização do Projecto, será o orçamento Externo e OE, sendo que a modalidades de implementação dos projectos será a parceria Público Privado. 62. Nestes termos, cinco infra-estruturas hidráulicas de retenção e regulação de caudais dos rios deverão merecer atenção especial, durante o período, como fundamentais para suportar a produção agrícola, nomeadamente: (a) Construção da Barragem Moamba Manjor, na Província de Maputo; (b) Estudo de Viabilidade para a Construção das Barragem de Mapai, na Província de Gaza; (c) Construção da Barragem de Nhacangara na Província de Manica; (d) Reabilitação da Barragem de Chipembe na Província de Cabo Delgado; (e) Estudo de viabilidade para a Construção da Barragem de Lúrio na Província de Nampula. 63. A nível do sector privado outras iniciativas de investimento na produção agrícola, estão em consideração, incluindo o Fundo Nacala, que visa investir na produção agrícola mecanizada, produção de sementes, e cereais para exportação. 21

23 Tabela 1: Principais Barragens/Regadios por Construir ou Reabilitar Cronograma Infra-estruturas Custo USD10^3 Inicio Fim Construção da Barragem Moamba Major Reabilitação do regadio de N guri Reabilitação do regadio do Sabié Incomáti 8, Reabilitação o regadio de M Ziva Reabilitação do regadio de Morire Reabilitação do regadio de Moamba 3, Reabilitação do regadio de Macassane 3, Reabilitação do regadio de Macia Reabilitação do regadio de Sombo Reabilitação do regadio de Chimunda Reabilitação do regadio de Intabo Infra-estrutura Ferroviária e Portuária 64. O sistema dos caminhos-de-ferro de Moçambique está dividido em três sub-redes substancialmente independentes, nomeadamente, o corredor Sul, Centro e Norte. Cada um destes corredores possui pontos onde se realizam operações de carga e descarga, atrelagem e desatrelagem de vagões e muitas outras actividades ferroviárias. 65. A Rede Ferroviária Sul é composta pelas seguintes linhas, linha de Limpopo, uma linha férrea de 522-km de comprimento ligando o porto de Maputo à rede Nacional dos Caminhos de Ferro do Zimbabwe; Linha de Goba, uma linha de 74-km de comprimento que liga o porto de Maputo à rede dos Caminhos de Ferro da Suazilândia, linha de Ressano Garcia, uma linha de 88-km de comprimento que liga o porto de Maputo à rede Sul-africana dos Caminhos-de-ferro, duas outras linhas menores: o ramal de Salamanga (que liga a pedreira de pedra calcária) e a linha da Machava - Matola, respectivamente 61 e 10 km, totalizando 1,062 km de linha ferroviária sul excluindo a parte comum das diferentes linhas; e Quatro linhas, que actualmente estão inoperacionais: Moamba-Xinavane (93 km), Xai- Xai Chicome (90 km, com espaço intercalar menor), Manjacaze-Marão (50 km, com espaço intercalar mais estreito) e Inhambane-Inharrime (90 km). 3. A Rede Ferroviária Centro é composta pelas seguintes linhas: linha de Machipanda, uma linha férrea de 317-km de comprimento que liga o porto da Beira à rede Nacional do Zimbabwe, linha de Sena, uma linha de 331-km, que liga o porto da 22

24 Beira à fronteira do Malawi na Vila Nova de Fronteira e a linha de 247-km de comprimento, ramal da linha de Sena para as minas de carvão de Moatize. As linhas, Dona Ana -Vila Nova Fronteira (39 km) e a linha de Quelimane-Mocuba, de 145 km de comprimento se encontram ainda inoperacionais, totalizando 1,139 km de linha ferroviária centro excluindo a parte comum das diferentes linhas. 66. A Rede Ferroviária Norte é composta pelas seguintes linhas: o complexo ferroportuário de Nacala, linha de Nacala, uma linha férrea de 610-km que liga o porto de Nacala à rede do Malawi em Nayuci, linha de Lichinga, uma linha férrea de 262-km de comprimento, a partir de Cuamba à Lichinga e a linha do Rio Monapo-Lumbo (42 km), totalizando 914 km de linha ferroviária norte. 67. Este sistema ferroviário está desenhado para permitir a ligação de Moçambique com os outros países da região, no entanto, só estão operacionais 83,8% das linhas existentes. As transacções internas eram até o início do transporte do carvão de Moatize, responsáveis por cerca de 27% do tráfego, ou seja 20,4% da capacidade disponível. 68. A economia interna pouco se servia da rede ferroviária. O principal modo de transporte de pessoas e mercadorias é o transporte rodoviário, que em alguns casos é menos eficiente e induz a distorções que se repercutam sobre o desenvolvimento económico e muitas das vezes contribuem para a perpetuação dos desequilíbrios regionais, tendo em conta o estado das vias e o custo insustentável para mercadorias de baixo valor, bem como a ineficácia de gestão quando a distância percorrida ultrapassa os 500kms. 69. A interligação do sistema ferroviário aos corredores actualmente em funcionamento tem como objectivo principal servir as áreas económicas prioritárias com o maior potencial para contribuir para o crescimento económico áreas agrícolas, locais turísticas e áreas para o desenvolvimento de recursos naturais e industriais. 70. A principal ênfase do investimento na interligação do sistema ferroviário nacional está em duas vertentes: primeiro, dar prioridade à ligação norte-sul que percorre o comprimento do país e, segundo, para garantir uma ligação entre capitais provinciais, os principais portos e zonas de exploração de recursos naturais. Isso representará uma mudança dos tradicionais corredores que ligam os países vizinhos aos portos. 71. O Ministério dos Transportes e Comunicações, com base nas necessidades do País e de logística do carvão, desenhou uma Estratégia para o Desenvolvimento Integrado do Sistema dos Transportes, cujo objectivo geral é o de desenvolver sistemas de transportes interligados e ou combinados que seja suficientemente competitivos, cativantes e sustentável para facilitar o investimento, liderar a integração 23

25 regional económica e ampliar as oportunidades de desenvolvimento, ao mesmo tempo que responde as vicissitudes da natureza e que se adapte a utilização de formas mais eficientes de energia. 72. Com base nos interesses públicos e do sector privado, foram ou estão em execução os perfis das linhas e os respectivos estudos. Os traçados dos perfis das linhas obedecem os seguintes critérios: (i) a distância mais curta entre o centro de produção e o porto (potencial) mais próximo, (ii) o percurso das zonas de maior potencial Agrícola, Mineiro e Florestal, (iii) a topografia do terreno, (iv) bacia hidrográfica. (a) Corredor de Desenvolvimento de Techobanine, que compreende a construção da Linha Férrea Boane Techobanine ligando ao projectado Porto de Techobanine no Distrito de Matutuine. Deverá permitir a ligação do extremo sul do país ao corredor de desenvolvimento de Limpopo constituindo uma via fundamental para a ligação aos países do hinterland, nomeadamente Zimbabwe e Botswana, aumentando as opções para a exportação e importações de bens para aqueles países. Deverá igualmente contribuir para a dinamização da actividade económica ao longo das regiões por onde passa, por exemplo a zona agrícola do Limpopo, as zonas pecuárias de Mabalane e outras áreas da província de Gaza e Maputo. Para a maximização dos benefícios e impactos com a economia nacional, alguns projectos em curso poderão jogar um papel importante, incluindo as estradas Maputo a Ponta de Ouro, via Catembe ou via Boane, já em curso. (b) Corredor de Desenvolvimento de Massangena, que compreende a Linha Férrea Mapai Massangene, devera permitir a ligação interior entre o Corredor de Desenvolvimento de Limpopo e o Corredor de Desenvolvimento da Beira, tendo em perspectiva a dinamização da actividade económica no interior das províncias de Gaza, Inhambane, Manica e Sofala, e com a visão de estabelecer a ligação ferroviária Norte Sul. A Linha Férrea deverá desempenhar um papel catalisador na região com a concretização dos projectos de reabilitação das estradas interiores, nomeadamente Chibuto Chigubo Machaila, Massagena Funhalouro Machaila (outra vez Machaila), e Mapinhane Massangena, todas elas ainda sem garantia de financiamento. (c) Corredor de Desenvolvimento de Dondo, que compreende a Linha Férrea Massangena - Dondo, como parte da interligação Norte Sul do Pais. Deverá desempenhar o papel de catalisador do desenvolvimento na região tendo em vista a reabilitação das estradas alimentadoras, nomeadamente, trocos Mavue Massangena, Espungabera Chitobe, Machanga Save Muxúngué, Machanga Estaquinha Búzi que garantirão maior integração com a economia dos Distritos sul de Sofala e Manica. 24

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