Estudos de Caso na Ciência Política: Uma Análise dos Artigos Publicados nas Revistas Dados e RBCS.

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1 Estudos de Caso na Ciência Política: Uma Análise dos Artigos Publicados nas Revistas Dados e RBCS. Rodrigo Vitorino IESP/UERJ rodrigo.ribeiro23@gmail.com Lilian Oliveira IESP/UERJ lilianpcoliveira@gmail.com Área Temática: Ensino e Pesquisa em Ciência Política e Relações Internacionais Preparado para apresentação no 8 Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política. Gramado, 1 a 4 de agosto de 2012.

2 1 Nos anos recentes, o debate sobre as orientações metodológicas existentes na Ciência Política ganhou espaço entre os pesquisadores da disciplina, sobretudo nos Estados Unidos. Face à proeminência dos métodos quantitativos nas pesquisas, nas publicações e na formação dos estudantes, notou-se o esforço de alguns pesquisadores em fazer frente a essa predominância, na tentativa de dar visibilidade aos outros métodos utilizados pelos cientistas políticos, sobretudo os métodos qualitativos. Esses métodos, embora tenham ganhado relevância entre os pesquisadores de algumas subáreas, ainda careciam de uma sistematização. Nesse sentido, os primeiros esforços realizados por esses pesquisadores consistiram em reunir as técnicas já empregadas pelos estudiosos adeptos da metodologia qualitativa. Surgiram, assim, os primeiros manuais de métodos qualitativos. Um dos métodos privilegiados foi o estudo de caso. E é para ele que voltaremos nossa atenção neste trabalho. O que define um estudo de caso? Quais regras metodológicas guiam esse tipo de pesquisa? E na Ciência Política brasileira, quais as características dos estudos de caso realizados e em quais áreas de estudo eles estão concentrados? Eles adequam-se aos critérios metodológicos estabelecidos pela literatura? Para responder estas questões, o objetivo do trabalho é avaliar o uso de estudos de caso na Ciência Política no Brasil, tendo como unidades de observação os artigos publicados nas revistas Dados e RBCS (Revista Brasileira de Ciências Sociais), entre os anos de 1997 e A partir do levantamento e análise das pesquisas que utilizaram estudos de caso, serão discutidos os critérios e objetivos que guiam tal estratégia metodológica, bem como as possibilidades e limitações destes estudos. Este trabalho está estruturado da seguinte forma. A primeira seção apresenta as características gerais estabelecidas pelos estudiosos do tema para definir o estudo de caso. Na segunda seção são apresentados os artigos analisados, ao passo que na terceira seção são discutidos os resultados. Por fim, na quarta seção são apresentadas as conclusões do trabalho.

3 2 1. Definição e características de um estudo de caso Nos anos recentes, os estudos de caso têm ganhado novos espaços na Ciência Política, sobretudo na área de política comparada. Seu uso tem ocupado um lugar proeminente nesta subárea, e mesmo aqueles pesquisadores que usam outras metodologias têm reconhecido a sua importância, lançando mão desse método para aperfeiçoar o poder de elaborar inferências causais (MAHONEY, 2007). Assim, o estudo de caso gradualmente passou de um recurso secundário para se tornar uma estratégia metodológica com objetivos e meios distintos. Considera-se um estudo de caso a análise intensiva de um fenômeno espacialmente delimitado, observado em um ponto simples do tempo ou durante algum período. Um dos propósitos desse tipo de estudo é lançar luz sobre um número maior de casos (população). Esta é a definição mínima para um estudo de caso, que contém as condições necessárias para a sua caracterização (GERRING, 2007). Nesse trabalho, Gerring sistematiza os princípios que norteiam esta prática metodológica e as características aqui discutidas baseiam-se nesse trabalho. A escolha dessa obra como referência não é arbitrária, uma vez que ela dialoga com os principais trabalhos sobre o tema. No que se refere à delimitação de um caso, sempre há fronteiras demarcandoo espacialmente e temporalmente. No entanto, as fronteiras espaciais são mais perceptíveis do que as temporais. Quando o caso se trata de um evento discreto dentro de uma unidade uma crise ou revolução as fronteiras temporais são mais visíveis. Este tipo de estudo pode incorporar mais casos (estudo de múltiplos casos), mas o aumento implicará em diminuição da intensidade com que os casos serão estudados. E na medida em que a ênfase muda de casos individuais para uma amostra maior de casos, o que se tem são estudos cross case e não estudo de caso. Assim, não apenas o menor número de casos define este tipo de estudo, mas também a profundidade com a qual eles são estudados (GERRING, 2007).

4 3 Na distinção entre a pesquisa de estudo de caso e outros métodos, o que conta é a capacidade de retirar evidências do estudo de um simples caso, contribuindo para elucidar aspectos de um escopo maior de casos. Assim, o número de observações feitas dentro de um ou poucos casos pode variar. Nos termos aqui trabalhados, uma observação é o elemento mais básico de qualquer esforço empírico, e será denotado com a letra N. Uma simples observação pode ser entendida como constituída de dimensões diversas, cada uma delas medida como uma variável. Esta variação no valor de N faz com que seja possível realizar um estudo de caso de uma maneira quantitativa ou qualitativa (GERRING, 2007). Em estudos quantitativos, normalmente o número de observações é também o número de casos, e essa é uma diferença importante na definição de estudos de caso. Gerring (2007) afirma que muitos estudos de caso costumam ter um número de observações maior que alguns dos estudos de tipo cross-case. Ele ilustra seu argumento mostrando como um estudo de caso nacional conduzido em um único ponto de tempo tende a tomar indivíduos como observações, enquanto estudos de tipo cross-sectional tomam como unidades de análise comunidades ou outras unidades territoriais (países, por exemplo), que geram um N menor. Esse é um padrão comum entre estes estudos. Partindo desta premissa a respeito do valor de N, Gerring (2007) argumenta sobre a impossibilidade lógica de um estudo de caso no qual N = 1, ou seja, aquele com uma única observação sem variação espacial ou temporal. Quando a maioria dos pesquisadores referem-se a um estudo de caso em que o valor de N é 1, normalmente eles se referem ao número de casos e não de observações. Como exemplo o autor apresenta um estudo de caso sobre a Revolução Francesa. O estudo possui apenas um caso, mas ele consistirá, no mínimo, de duas observações a França antes e depois da revolução havendo, desse modo, uma variação temporal. Um estudo conduzido sem variação não oferece evidência de uma proposição causal, já que se trata apenas de uma escolha aleatória entre um número desconhecido de casos. Não existe um tipo de pesquisa como esse nas ciências sociais.

5 4 Ainda relacionado a este problema, Gerring (2007) chama atenção para o estilo da análise. Claro que o tamanho da amostra (ou seja, do número de casos) condiciona em alguma medida o tipo de pesquisa a ser realizado. Assim, um trabalho que não seja um estudo de caso será quase sempre um trabalho quantitativo, já que está fundamentado no estudo de um número de casos que não permite a análise detalhada desses. É importante ressaltar que a forte relação verificada entre estudo de caso e métodos qualitativos se trata de uma afinidade metodológica do campo e não de um pressuposto de definição. Enquanto estudos do tipo cross-case são por definição quantitativos, devido ao extenso número de casos, estudos de poucos casos podem ser realizados de maneira quantitativa ou qualitativa. A confusão tomando etnografias, observação participante, dentre outros métodos qualitativos, como sinônimos de estudo de caso é devida à falta de rigor que tem caracterizado este tipo de pesquisa (GERRING, 2007). Gerring (2007) mostra que os termos utilizados só são definidos em relação ao argumento avançado por um pesquisador. Assim, um país pode ser um caso, uma observação ou uma população. Desta forma, podemos dizer que estes termos estão diretamente relacionados ao nível sob o qual está sendo conduzida a análise. Quando se expande o escopo de observação, o que eram casos tornam-se observações dentro de casos. Ou então, aquilo que era a população pode se tornar uma amostra de uma população agora maior. Note-se que a ênfase sobre o número de casos, que caracteriza estes estudos, serve de contraste a outros conjuntos de métodos que realizam suas inferências através da observação e análise de muitos casos. Esta distinção é importante porque ela está no centro dos debates em torno das características do estudo de caso. Alguns dos pesquisadores que se propuseram a sistematizar as regras para realização de estudos de caso, o fizeram dialogando com o trabalho seminal de King, Keohane e Verba, Designing Social Inquiry (1994) 1. Neste trabalho os autores defendem a existência de uma lógica de inferência permeando pesquisas quantitativas e qualitativas, a 1 Ver: GOERTZ, G. & MAHONEY, J. (2006); BRADY, H. & COLLIER, D. (2004).

6 5 saber, a inferência estatística. Rogowski (2004) argumenta que as premissas rígidas do livro para pesquisas qualitativas, se tomadas a sério, invalidariam algumas conhecidas pesquisas, cujos resultados refutaram teorias baseando suas argumentações em casos. Segundo seu argumento, algumas teorias podem ser refutadas pelo estudo de poucos casos. Isto porque, ao contrário do argumento de King, Keohane e Verba (1994) que foca apenas na congruência com os dados, uma boa teoria possibilita a escolha de casos mais adequada para serem estudados profundamente. Brady, Collier e Seawright (2006), ao discutir os estudos do tipo within-case (termo que eles utilizam analogamente a estudo de caso), ressaltam que estes não analisam a relação das variáveis entre os casos, como acontece em estudos cross-case, mas os diversos aspectos dos processos causais que ligam a(s) variável(s) independente(s) à dependente. Esta possibilidade é limitada ao caso estudado e aos objetivos da pesquisa. O conhecimento das características da população a qual pertence o caso investigado é essencial para a validade externa de um estudo de caso. A ênfase na relação qualitativa entre as variáveis direciona-se para o debate sobre mecanismos causais 2. O argumento presente em todos os trabalhos sobre estudos de caso apresentados é que a lógica inferencial subjacente a este tipo de pesquisa difere daquela presente em estudos cross case. Esta diferença é notada quanto aos objetivos e formas da pesquisa. Os pesquisadores ressaltam as vantagens e desvantagens ao compararem as duas estratégias metodológicas. Considerações quanto a teste ou geração de hipóteses, validade interna e externa e ênfase sobre efeitos causais ou mecanismos, colocam os dois tipos de pesquisa em relação de complementaridade. 3 A introdução a esta literatura demonstrou algumas destas características. Além disso, foram propostos os critérios para definição de estudos de caso. 2 BRADY, COLLIER e SEAWRIGHT (2006); GERRING (2009). BRADY, H. & COLLIER, D. (2004). 3 Uma discussão mais detalhada sobre cada uma destas vantagens pode ser encontradas em GERRING (2007).

7 6 2. O estudo de caso na Ciência Política brasileira Como foi mencionado, o propósito deste trabalho é realizar uma análise exploratória sobre os estudos de caso realizados na Ciência Política brasileira. Foram escolhidos como unidades de análise os artigos publicados nas revistas Dados e RBCS, entre os anos de 1997 e O ano de 1997, escolhido como ponto de partida da pesquisa, é o ano em que os artigos publicados passaram a ser disponibilizados em versão on line na página do Scielo, o que possibilitou o acesso mais facilitado aos trabalhos. A escolha das revistas Dados e RBCS deve-se ao fato de serem as mais importantes publicações das ciências sociais no Brasil (os dois periódicos estão classificados no sistema Qualis da CAPES com conceito A1). A revista Dados é publicada pelo IUPERJ (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) desde o ano de 1966, enquanto que a RBCS é publicada pela ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), desde Para selecionar os artigos, nesta primeira fase da pesquisa, o critério empregado foi a explícita referência feita pelo autor do trabalho à utilização do método de estudo de caso. Embora alguns trabalhos apresentassem as características de um estudo de caso, eles não foram incluídos na análise porque seus autores não o definiram como tal. Dos 207 artigos do banco, apenas três foram explicitamente definidos pelos seus autores como estudos de caso. Os três artigos foram publicados na revista Dados. O primeiro artigo intitula-se O Impacto das Regras de Organização no Processo Legislativo no Comportamento dos Parlamentares: Um Estudo de Caso da Assembleia Nacional Constituinte. Seu objetivo é analisar o impacto de variáveis institucionais os dois regimentos internos elaborados durante o processo constituinte sobre o comportamento dos legisladores, explicando porque certas preferências individuais majoritárias não se coadunaram com o resultado expresso no texto constitucional. 4 Os artigos analisados neste trabalho foram selecionados a partir do banco de dados da pesquisa A Produção da Ciência Política no Brasil, realizada por Jairo Nicolau e Lilian Oliveira.

8 7 O caso estudado nesse trabalho é a Assembleia Nacional Constituinte de e as variáveis analisadas são os dois regimentos internos elaborados. Através de uma série de observações a respeito de alguns dos diferentes tópicos em torno dos quais se organizaram os trabalhos legislativos, o artigo busca averiguar como essas mudanças procedimentais influenciaram as escolhas disponíveis aos parlamentares. Tais mudanças levaram a um resultado diferente do que seria esperado se somente as preferências individuais majoritárias fossem levadas em conta no processo legislativo. Os trabalhos iniciais estavam organizados segundo o Primeiro Regimento Interno da Assembleia Constituinte. Esse regimento descentralizava os trabalhos em diversas comissões, cujas proposições eram reunidas na Comissão de Sistematização. Os partidos de esquerda estavam sobre representados nessas comissões, o que favorecia a aprovação de matérias progressistas. Os parlamentares conservadores, em desvantagem nessas comissões, pressionaram por mudanças regimentais que possibilitassem a eles maior participação nas decisões. Assim, o Segundo Regimento Interno aprovado aumentou os pontos de veto, já que as decisões votadas nas comissões poderiam ser apreciadas em plenário. Essa mudança no processo legislativo possibilitou aos deputados do Centrão influenciar o texto constitucional, o que explica, segundo as conclusões do artigo, a discrepância entre as preferências individuais expressas no início dos trabalhos e o texto final aprovado. Embora o artigo analisado faça uma investigação intensa de um único caso, ele não pode ser definido como um estudo de caso segundo os critérios metodológicos aqui adotados. O trabalho faz diversas observações dentro de um mesmo fenômeno sem que suas inferências possam ser situadas dentro de um conjunto de casos semelhantes. Uma das características de um estudo deste tipo é que o caso seja selecionado dentro de um escopo maior, tendo por objetivo elucidar, em alguma medida, um ou mais aspectos desta população, da qual o caso seria uma amostra. Em relação a este artigo, constata-se que o objetivo é compreender aspectos específicos de um processo constituinte, sem fazer referência a outros processos semelhantes. A intenção do trabalho é

9 8 defender uma premissa teórica de que as regras institucionais importam, mas sem se reportar a outros casos. De outra forma, este trabalho estaria de acordo com os pressupostos metodológicos aqui assumidos se seu objetivo fosse analisar o caso da Assembleia Nacional Constituinte para fazer inferências a respeito de outros processos legislativos envolvendo assembleias constituintes. Dito de outra maneira, é preciso existir alguma pretensão à generalização a partir do estudo de um único caso para que este seja considerado um estudo de caso. O segundo artigo intitula-se Congresso e Política de Reforma do Estado no Brasil. Seu objetivo é explicar como, no contexto do presidencialismo de coalizão brasileiro, são criadas as estratégias para a implantação de políticas de reforma do Estado. Os casos selecionados foram a privatização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a produção legislativa que privatizou o sistema de telefonia nacional durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. O argumento é de que as privatizações ocorreram em um período em que o Executivo detinha graus de liberdade para impor estrategicamente sua preferência perante aquela correspondente à tendência central do Congresso Nacional. Além disso, naquele período parte das tensões da negociação política do presidencialismo de coalizão se transferia para a atividade de fiscalização de políticas do Executivo por parte do Legislativo. É nesse espaço que parlamentares e partidos buscavam reestruturar suas bases de cooperação, após a produção destas políticas de reforma. Essas condições são tidas como necessárias mas não necessariamente suficientes à implantação destas políticas de reforma. A inferência causal neste trabalho é baseada nas condições necessárias e suficientes para que o Executivo passe suas reformas do Estado, negociando com interesses contrários. O universo empírico a ser atingido através da análise destes dois casos são as dinâmicas de negociação dentro do presidencialismo de coalizão brasileiro. As observações focam-se sobre as negociações entre executivo e legislativo em duas arenas, uma partidária e outra distributiva. A partir delas o autor fará suas observações e serão identificados os agentes envolvidos atores individuais ou coletivos, suas

10 9 preferências e os fundamentos de suas escolhas e decisões em nível micro. A intenção é identificar os caminhos por eles evitados e os que foram adotados, bem como as formas pelas quais suas escolhas resultam em fatos e se revertem em decisões políticas. São enumeradas doze características concernentes aos dois casos escolhidos, relacionadas às legislações e interesses mobilizados, e explorada a dinâmica dos processos decisórios subsequentes. A conclusão é que as negociações internas dentro da coalizão têm por objetivo conseguir modificar o ganho do parlamentar (ou partido) considerado pivô dentro da coalizão, aquele com maior capacidade de votar contra os projetos do governo, levando-o a votar em sintonia com este projeto. O trabalho apresenta as características básicas de um estudo de caso qualitativo. A primeira delas é o número reduzido de casos e existência de um conjunto maior de casos. Estes foram selecionados dentro de um escopo maior devido ao seu grau de complexidade. O argumento é que os dois casos apresentam as características que devem estar presentes em todos os casos que envolvam políticas de reforma do Estado. Assim, é afirmada explicitamente sua intenção de elaborar um argumento capaz de ser generalizado e testado em outros casos. A segunda característica é o estudo intensivo realizado. Ao analisar apenas dois casos, o número de observações a serem feitas de maneira intensiva é maior. Diversas dimensões do processo de decisão da elaboração de políticas são observadas, de maneira a aumentar a coerência interna de seu argumento. A terceira refere-se ao método utilizado, denominado narrativa analítica (uma conjugação de história e produção de políticas e teoria da escolha racional), que é um método voltado diretamente para a observação de processos causais. Ele não poderia ser direcionado para comparação entre diversos casos, já que sua ênfase está na observação de mecanismos causais e não na mensuração dos efeitos de variáveis. Um último aspecto importante a ser notado é a utilização constante da linguagem de condições necessárias e suficientes no artigo. Segundo Goertz e Mahoney (2006), ao discutirem a lógica de inferência em trabalhos qualitativos, os autores observam que nestes as ligações hipotetizadas entre duas ou mais

11 10 categorias são sugeridas em termos lógicos que são especificados utilizando ideias de necessidade e/ou suficiência. O argumento é válido para se compreender a pesquisa de estudo de caso. Internamente aos casos estudados, elaboram-se um conjunto de condições que definem as relações de causalidade entre as categorias analisadas. Esta operação é o correspondente, em termos de lógica, à verificação de associações causais em estatística. O artigo propõe que o maior grau de liberdade do executivo e o foco das negociações políticas sobre as atividades de fiscalização são condições necessárias para implantação das políticas de reforma. Isto equivaleria a dizer que estas variáveis independentes têm um efeito causal sobre a variável dependente (capacidade de aprovar as reformas). Note-se que este argumento, que não mensura a magnitude desta relação, só é válido para os casos estudados, mas se propõe a ser um argumento que pode ser extrapolado e testado em outros casos. O terceiro artigo é intitulado O que é que o Reeleito tem? Dinâmicas Político- Institucionais Locais e Nacionais nas Eleições de 1998 para Câmara dos Deputados. O objetivo é explicar quais os determinantes eleitorais para reeleição no Brasil. O caso escolhido são as eleições nacionais para Câmara de Deputados de Trata-se de um estudo quantitativo em que dois conjuntos de hipóteses são testados na tentativa de encontrar estes determinantes de sucesso eleitoral. O argumento é de que o sistema político brasileiro cria incentivos para que os eleitores se preocupem mais com os benefícios locais do que com o desempenho nacional dos seus representantes. Isso faz com que a participação dos parlamentares no âmbito nacional, principalmente na Câmara dos Deputados, seja orientada pela busca de benefícios que possam ser utilizados no plano local, como forma de alcançar maiores retornos eleitorais. Como dito, são utilizados dois conjuntos de variáveis para testar as hipóteses propostas no trabalho. O primeiro grupo é formado pelas variáveis que mensuram o impacto de aspectos políticos locais. Elas têm em comum uma restrição geográfica específica à sua abrangência, ou seja, são variáveis que se referem à atuação do candidato em assuntos diretamente relacionados às suas bases eleitorais. O segundo grupo de variáveis é composto pelos fatores

12 11 políticos nacionais que dizem respeito à atuação do parlamentar em assuntos não restritos a seu reduto eleitoral. Consequentemente, têm a ver com sua participação no Congresso e a influência do presidente e dos partidos nas eleições para a Câmara. A principal conclusão do artigo é que as duas dinâmicas exercem influência nas chances de reeleição dos parlamentares. Entretanto, diante das opções e recursos disponibilizados durante seus mandatos, a distribuição de benefícios locais proporciona muito mais retornos eleitorais do que as atividades legislativas dentro da Câmara ou as posições de voto assumidas em relação a uma determinada política. Na realidade, os interesses locais prevalecem na arena eleitoral porque as demandas locais parecem ter impacto mais forte no sucesso eleitoral. A pesquisa assume as características de um estudo de caso ao utilizar um evento (as eleições para Câmara dos Deputados de 1998) para realizar inferências sobre um conjunto maior de casos, que são as reeleições no Brasil. Como já foi argumentado, o fato de se tratar de um estudo quantitativo não modifica sua definição como estudo de caso. A quantidade de observações realizadas é responsável pela necessidade de ferramentas estatísticas para chegar às suas conclusões. Os testes realizados buscam mensurar os impactos de variáveis locais e nacionais nas chances de reeleições de deputados. Influência das políticas de pork barrel, gastos de campanha, competição eleitoral, posições de visibilidade na Câmara, participação em votações, influência dos governadores, dentre outras variáveis, são testadas com esse fim. A escolha do caso refere-se ao fato de que esta foi a primeira eleição legislativa na história da democracia brasileira, em que o número de parlamentares reeleitos (288) ultrapassou o número de novos legisladores (225), sugerindo uma espécie de recompensa eleitoral por parte dos eleitores. Isso demonstra uma seleção cuidadosa dos casos dentro da população da qual o evento foi retirado. O objetivo teórico do artigo é se contrapor a explicações rivais sobre as estratégias de sobrevivência eleitoral. As observações realizadas tem pôr objetivo testar argumentos como os de Samuels (2000), cujo foco é mostrar

13 12 que o fator relevante para a reeleição do deputado é a quantidade de dinheiro gasto durante a campanha e não a quantidade de dinheiro transferida na forma de pork barrel. Segundo esse argumento, o financiamento da campanha é o que faz diferença no sucesso eleitoral do candidato, porque a média de gastos dos que se reelegeram é maior do que a dos que perderam (Samuels, 2000). O tipo de argumento avançado no artigo se assemelha a uma série de hoop tests, tal como definido por Goertz e Mahoney (2006). Esses testes são estratégias lógicas de estudo de caso para confrontar hipóteses ou teorias de um conjunto maior de casos a partir de um número reduzido. Eles pressupõem que um tipo de evidência deve estar presente num determinado caso para que uma ou mais hipóteses sobre o caso sejam confirmadas. Enquanto passar num destes testes não confirma a hipótese, falhar nele elimina-a. Assim, ele se liga ao conjunto teórico de condições necessárias. No artigo analisado, as teses confrontadas são refutadas através destes testes, levando aos resultados encontrados no trabalho. 3. Discussão dos resultados O presente trabalho tem como objetivo identificar as características dos estudos de caso realizados na Ciência Política brasileira, através da análise dos artigos publicados nas revistas Dados e RBCS. Nesta fase inicial da pesquisa, foi constatada uma baixa ocorrência de trabalhos definidos pelos autores como estudos de caso. Do universo de 207 artigos do banco de dados, apenas três se adequavam a este critério de inclusão. Dois artigos apresentavam os resultados de pesquisas qualitativas e um artigo se reportava a uma pesquisa quantitativa. Em relação às primeiras, as duas pesquisas pertencem aos estudos de instituições políticas e a última aos estudos de instituições e comportamento político. Neste ponto elas estão em ressonância com a produção da Ciência Política brasileira, que tem parte importante de

14 13 seus estudos realizados nestas áreas de concentração, como mostrado por Oliveira (2010) 5. O primeiro trabalho analisado não foi considerado um estudo de caso segundo os critérios adotados. O motivo foi a ausência de um elemento que ligasse os resultados obtidos com a pesquisa a uma população de casos em que estaria inserido. O segundo artigo foi considerado formalmente um estudo de caso. O trabalho não apenas se concentra na investigação de dois casos, mas também especifica quais os tipos de fenômenos que busca explicar através da análise destes dois casos. O terceiro e último é uma pesquisa quantitativa no campo de Eleições e Comportamento Eleitoral. A presença deste artigo entre os selecionados corrobora o argumento aqui apresentado de que a relação entre estudos de caso e pesquisa qualitativa é uma afinidade de campo, mas não um atributo de definição. Da maneira como foi realizada, a pesquisa foi considerada adequada aos pressupostos de um estudo de caso em Ciência Política. Ainda que se trate de um número reduzido de trabalhos, os estudos de caso aqui analisados investigam tópicos da política brasileira. Em contraste, nos Estados Unidos, os métodos qualitativos, sobretudo estudos de caso, estão concentrados na subárea de política comparada, ao passo que nos estudos da subárea de política americana prevalecem os métodos quantitativos. Isso porque a fragmentação existente na Ciência Política norte-americana, bem como o consequente insulamento das subáreas, resultaram na forte associação entre temas e métodos em cada subárea (MAHONEY, 2007; PIERSON, 2007). Os resultados deste trabalho refletem o caráter exploratório dessa fase inicial da pesquisa. Para discutir a baixa ocorrência de estudos de caso verificada, é preciso retornar ao critério de inclusão. Selecionar somente artigos que se definem como estudos de caso contribui para avaliar os artigos como eles são definidos e apresentados, e não segundo a lógica de como eles deveriam estar definidos. Uma rápida observação sobre os artigos do banco de dados, porém, 5 Entre as pesquisas qualitativas, os estudos sobre instituições políticas correspondem a 30% dos artigos analisados. Já entre os trabalhos quantitativos, os estudos sobre instituições políticas e comportamento político estão presentes em 68% (Oliveira, 2010).

15 14 apresenta uma ocorrência maior de trabalhos que, sobre os critérios utilizados, poderiam ser definidos como estudos de caso. Para averiguar os motivos que levam ao baixo número de pesquisas definidas como estudos de caso é preciso uma investigação mais detalhada, observando-se outras dimensões. Por enquanto, podemos supor que entre os estudos quantitativos este quadro seja esperado. Isso porque a identificação do estudo de caso com métodos qualitativos de pesquisa contribui para o número baixo de pesquisadores quantitativos conscientes das regras metodológicas que definem o estudo de caso. Por outro lado, o reduzido número de trabalhos definidos como estudos de caso entre os pesquisadores qualitativos possui motivos menos óbvios. O que se pode considerar em uma investigação futura são fatores como o incipiente conhecimento das regras que definem o estudo de caso, o escasso consenso metodológico para definir a pesquisa qualitativa, entre outras questões. 4. Conclusão Este trabalho apresentou os primeiros resultados de uma pesquisa sobre o uso de estudos de caso na Ciência Política brasileira. Para tanto, foram analisados os artigos publicados nas revistas Dados e RBCS, entre os anos de 1997 e 2009, cujos autores apresentavam os trabalhos como estudos de caso. Foram encontrados apenas três artigos que se definiam como estudos de caso, e um deles não pôde ser, segundo os critérios adotados, considerado como tal. A baixa incidência do uso de estudos de caso nos artigos publicados nas duas revistas pode refletir a incipiente presença desse tipo de pesquisa na Ciência Política brasileira. Tal fato pode estar associado a um desconhecimento desse método, que tem se desenvolvido, nos anos recentes, graças à sistematização metodológica realizada por cientistas políticos norte-americanos. A maior disseminação do ensino dos estudos de caso, sobretudo nos programas de pós-graduação, pode permitir que as contribuições desse método tornem-se acessíveis aos pesquisadores da disciplina. De acordo com o que se pode constatar pela literatura especializada, isso ampliaria as fronteiras das análises e a compreensão dos fenômenos estudados pela Ciência Política.

16 15 Referências BRADY, H. E. & COLLIER, D. (eds) (2004), Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools, Shared Standarts. Lanham, MD: Rowman & Littlefield Publishers, Inc. BRADY, H. E., COLLIER, D. & SEAWRIGHT, J. (2006), Toward a Pluralistic Vision of Methodology, Political Analysis, vol. 14, nº 3, pp GERRING, J. (2007), Case Study Research: Principles and Practices. Cambridge: Cambridge University Press. GERRING, J. (2009), Social Science Methodology: A Criterial Framewok. Mimeo. GOERTZ, G. & MAHONEY, J. (2006), A Tale of Two Cultures: Contrasting Quantitative and Qualitative Research, Political Analysis, vol. 14, nº 3, pp KING, G., KEOHANE, R.O., & VERBA, S. (1994), Designing Social Inquiry. Princeton, New Jersey: Princeton University Press. MAHONEY, J. (2007), Qualitative Methodology and Comparative Politics, Comparative Political Studies, Vol. 40 (2), pp OLIVEIRA, L. P. C. (2010), A Produção da Ciência Política e da Sociologia no Brasil: Uma Análise dos Artigos Publicados nas Revistas Dados e RBCS ( ) f. Dissertação (Mestrado em Sociologia). Instituto de Estudo Sociais e Políticos, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, PIERSON, P. (2007), The Costs of Marginalization: Qualitative Methods in the Study of American Politics, Comparative Political Studies, vol. 40 (2), pp ROGOWSKI, R. (2004), How inference in the social (but not physical) sciences neglects theorical anomaly. in: BRADY & COLLIER (eds), Rethinking Social Inquiry: Diverse Tools, Shared Standarts. Lanham, MD: Rowman & Littlefield Publishers, Inc.

17 16 SAMUELS, D. J. (2000), "The Gubernatorial Coattails Effect: Federalism and Congressional Elections in Brazil". The Journal of Politics, vol. 62, nº1, pp

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