N o /2015-AsJConst/SAJ/PGR

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1 N o /2015-AsJConst/SAJ/PGR Relator: Ministro Celso de Mello Requerente: Governador do Estado do Rio de Janeiro Interessada: Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro CONSTITUCIONAL. TRÂNSITO. ARTS 4 o E 5 o DA LEI 6.897/2014, DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. CRIA- ÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO A CONDUTO- RES SOBRE CONTAGEM DE PONTOS NA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO (CNH) POR INFRA- ÇÕES À LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO. AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO, NO PERÍODO DE 12 MESES, E ABER- TURA DE NOVO PROCEDIMENTO DE CONTAGEM. MANUTENÇÃO DA CNH, MESMO COM ACÚMULO DE 20 OU MAIS PONTOS. USURPAÇÃO DE COMPE- TÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO PARA LEGISLAR SO- BRE TRÂNSITO. TRANSGRESSÃO AO ART. 22, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. É inconstitucional lei estadual que ultrapasse os limites de competência de Estado-membro e invada competência privativa da União, por ofensa direta às regras constitucionais de repartição da competência legislativa. Nesses casos, não é correto falar em ofensa indireta ou oblíqua à Constituição. Viabilidade de ação direta de inconstitucionalidade. 2. Não cabe a lei estadual versar sobre trânsito e transporte. Nos termos do art. 22, XI, da Constituição da República, compete privativamente à União legislar sobre trânsito, incluída a aplicação da suspensão do direito de dirigir. 3. Inexiste peculiaridade que viabilize aplicação especial de normas de trânsito no Estado do Rio de Janeiro e isente condutores da suspensão da carteira nacional de habilitação (CNH), prevista pela lei estadual para aquela unidade federativa. Penalidades decorrentes das

2 leis de trânsito devem receber tratamento uniforme no território nacional. 4. Parecer pela procedência do pedido. I RELATÓRIO Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, ajuizada pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, contra os arts. 4 o e 5 o da Lei 6.897, de 24 de setembro de 2014, daquela unidade federativa, que dispõe sobre informação a motoristas, a ser prestada pelo Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (DETRAN/RJ), a respeito de pontuação resultante de infrações de trânsito e de suspensão e cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Este é o inteiro teor do diploma no qual estão inseridos os preceitos impugnados: Art. 1 o. Fica estabelecida por esta Lei no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a criação de mecanismos de informação aos motoristas com registros da CNH junto ao DE- TRAN-RJ da contagem dos pontos obtidos face às infrações quando atingirem 20 ou mais pontos bem como ao incorrerem em infrações as quais preveem essa penalização. Art. 2 o. Através de ato próprio, o DETRAN-RJ, Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro criará mecanismos de controle das pontuações adquiridas por cada motorista, informando a respeito de cada infração cometida e sua pontuação podendo inclusive, ser obtida através da sua página na internet. Art. 3 o. Estes mecanismos de informação e controle a serem implementados pelo DETRAN-RJ, deverão ser renovados a cada seis meses, não ultrapassando o período de 12 meses. 2

3 Art. 4 o. A não informação aos condutores num período de 12 meses conforme determina esta Lei, incorrerá em abertura de novo procedimento de contagem, mantendo-se com isto, a CNH do condutor. Art. 5 o. Excetuam-se para efeitos desta Lei, as cassações e suspensões de CNHs causadas por infrações com resultado morte onde o cômputo dos pontos e a aplicação das penalidades serão conduzidas de maneira ininterruptas pelo departamento de trânsito. Art. 6 o. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Sustenta o requerente que os arts. 4 o e 5 o padeceriam de inconstitucionalidade formal, pois o Estado do Rio de Janeiro teria usurpado competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte (art. 22, XI, da Constituição da República) O relator, Ministro CELSO DE MELLO, adotou o rito do art. 12 da Lei 9.868, de 10 de novembro de 1999, e requisitou informações à Assembleia Legislativa e posterior manifestação da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República (peça eletrônica 6). Suscitou, preliminarmente, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, não conhecimento da ação, por inexistência de violação direta à Constituição da República. No mérito, sustentou que os artigos impugnados não versam sobre trânsito ou transporte, mas apenas dão concretude à Lei , de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), ao estabelecerem mecanismo de informação a condutores de veículos (peça 9). A Advocacia-Geral da União posicionou-se pela procedência da ação direta, por inconstitucionalidade formal da Lei 3

4 6.897/2014, indicando precedentes pertinentes do Supremo Tribunal Federal (peça 12). É o relatório. II PRELIMINAR A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro afirma que hipotética transgressão da Lei 6.897, de 24 de setembro de 2014, à Constituição da República demandaria análise de norma infraconstitucional, o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997). Portanto, não poderia ser apreciada na via da ação direta de inconstitucionalidade. Assevera que o Supremo Tribunal Federal, para definir se houve invasão de competência por parte do Estado ao editar a lei, irremediavelmente teria de examinar a legislação federal, de modo que seria inadmissível controle de constitucionalidade abstrato da lei, por se tratar de violação indireta à Constituição. Não procede a alegação. O Supremo Tribunal possui entendimento oposto a ela. É viável apreciação de ação direta e necessário o reconhecimento de ofensa, por leis estaduais, das regras constitucionais de repartição da competência legislativa. É o que se colhe, por exemplo, dos seguintes julgados: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI /05, DO ESTADO DO PARANÁ. INFOR- MAÇÃO QUANTO À PRESENÇA DE ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS EM ALIMEN- TOS E INGREDIENTES ALIMENTARES DESTINA- 4

5 DOS AO CONSUMO HUMANO E ANIMAL. LEI FE- DERAL /05 E DECRETOS 4.680/03 E 5.591/05. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE PARA DISPOR SOBRE PRODUÇÃO, CONSUMO E PROTEÇÃO E DEFESA DA SAÚDE. ART. 24, V E XII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ESTABELECI- MENTO DE NORMAS GERAIS PELA UNIÃO E COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DOS ESTADOS. 1. Preliminar de ofensa reflexa afastada, uma vez que a despeito da constatação, pelo Tribunal, da existência de normas federais tratando da mesma temática, está o exame na ação adstrito à eventual e direta ofensa, pela lei atacada, das regras constitucionais de repartição da competência legislativa. Precedente: ADI MC, rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, DJ Seja dispondo sobre consumo (CF, art. 24, V), seja sobre proteção e defesa da saúde (CF, art. 24, XII), busca o Diploma estadual impugnado inaugurar regulamentação paralela e explicitamente contraposta à legislação federal vigente. [...] 5. Ação direta cujo pedido formulado se julga procedente. 1 Ação Direta de Inconstitucionalidade. Lei estadual que fixa piso salarial para certas categorias. CNC. Preliminar de ausência parcial de pertinência temática. Rejeitada. Alegada violação ao art. 5 o, caput (princípio da isonomia), art. 7 o, inciso V; 8 o, inciso I; e art. 114, 2 o, da Constituição. Inexistência. Expressão que o fixe a maior contida no caput artigo 1 o da Lei estadual 5.627/09. Direito do trabalho. Competência legislativa privativa da União delegada aos Estados e ao Distrito Federal. Expressão que extravasa os limites da delegação de competência legislativa conferida pela União aos Estados por meio da Lei Complementar 103/00. Ofensa ao artigo 22, inciso I e parágrafo único, da Lei Maior. [...] 4. A expressão que o fixe a maior contida no caput do artigo 1 o da Lei estadual n o 5.627/09 tornou os valores fixados na lei estadual aplicáveis, inclusive, aos trabalhadores com pisos salariais estabelecidos em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho inferiores a esse. A inclusão da expressão extrapola 1 Supremo Tribunal Federal. Plenário. Ação direta de inconstitucionalidade 3.645/PR. Relatora: Ministra ELLEN GRACIE. 31/5/2006, unânime. Diário da Justiça,1 o set Sem destaque no original. 5

6 os limites da delegação legislativa advinda da Lei Complementar n o 103/2000, violando, assim, o art. 22, inciso I e parágrafo único, da Constituição Federal, por invadir a competência da União para legislar sobre direito do trabalho. 5. Não há no caso mera violação indireta ou reflexa da Constituição. A lei estadual que ultrapassa os limites da lei delegadora de competência privativa da União é inconstitucional, por ofensa direta às regras constitucionais de repartição da competência legislativa. Existindo lei complementar federal autorizando os Estados-membros a legislar sobre determinada questão específica, não pode a lei estadual ultrapassar os limites da competência delegada, pois, se tal ocorrer, o diploma legislativo estadual incidirá diretamente no vício da inconstitucionalidade. Atuar fora dos limites da delegação é legislar sem competência, e a usurpação da competência legislativa qualifica-se como ato de transgressão constitucional. 6. Ação direta de inconstitucionalidade julgada parcialmente procedente para declarar, com efeitos ex tunc, a inconstitucionalidade da expressão que o fixe a maior contida no caput do artigo 1 o da Lei 5.627, de 28 de dezembro de 2009, do Estado do Rio de Janeiro. 2 I. Ação direta de inconstitucionalidade: cabimento: inexistência de inconstitucionalidade reflexa. 1. Tem-se inconstitucionalidade reflexa a cuja verificação não se presta a ação direta quando o vício de ilegitimidade irrogado a um ato normativo é o desrespeito à Lei Fundamental por haver violado norma infraconstitucional interposta, a cuja observância estaria vinculado pela Constituição: não é o caso presente, onde a ilegitimidade da lei estadual não se pretende extrair de sua conformidade com a lei federal relativa ao processo de execução contra a Fazenda Pública, mas, sim, diretamente, com as normas constitucionais que o preordenam, afora outros princípios e garantias do texto fundamental. II. Ação direta de inconstitucionalidade: objeto: ato normativo: conceito. [...] III. Precatório: parcelamento, autorizado pelo art. 78 ADCT (EC 30/00), que não 2 STF. Plenário. ADI 4.375/RJ. Rel.: Min. DIAS TOFFOLI. 2/3/2011, un. DJ eletrônico 117, 17 jun Sem destaque no original. 6

7 subtrai cada uma das dez prestações anuais do regime constitucional do precatório (CF, art. 100): donde, a excentricidade constitucional de ambas as normas questionadas. 6. A submissão a uma esdrúxula comissão dos três poderes e do Ministério Público da revisão do valor real dos precatórios compreendidos na moratória do art. 78 ADCT invade área reservada pela Constituição ao Poder Judiciário e ofende a proteção nela assegurada à coisa julgada. 7. O condicionamento da inclusão no orçamento fiscal da verba necessária à satisfação dos precatórios pendentes ou de suas parcelas infringe o art. 100, 1 o, da Constituição. 3 Como bem observou o Ministro DIAS TOFFOLI acerca da elaboração de leis pelos Estados-membros, atuar fora dos limites da delegação é legislar sem competência, e a usurpação da competência legislativa qualifica-se como ato de transgressão constitucional. 4 Desse modo, não prospera a alegação do Governador do Estado do Rio de Janeiro de não conhecimento da ação direta, tendo em conta violação direta ao texto da Constituição da República pelos arts. 4 o e 5 o da Lei 6.897/2014. III MÉRITO Conforme demonstra a petição inicial, a Lei 6.897, de 24 de setembro de 2014, do Estado do Rio de Janeiro, afronta o art. 22, XI, da Constituição da República. 5 3 STF. Plenário. Medida cautelar na ADI 2.535/MT. Rel.: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE. 19/12/2001, maioria. DJ, 21 nov Sem destaque no original. 4 Vide nota 2. 5 Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XI trânsito e transporte; [...]. 7

8 O texto constitucional, ao definir a competência legislativa dos entes federados, atribuiu à União competência privativa para legislar sobre trânsito (art. 22, XI, CR). Acerca do tema, FERNANDA DIAS MENEZES DE ALMEIDA comenta: No art. 21, XII, d e e, e XX, a Constituição faz referência a temas específicos ligados ao transporte, para incluí-los na competência material da União. Mas ao cuidar, no art. 22, XI, da competência legislativa correspondente, não a limita a aspectos pontuais, conferindo de modo genérico à União a legislação sobre transporte e também sobre trânsito. Assim, é de entender que, além da disciplina do transporte e do trânsito interestaduais, também podem ser objeto da lei federal o transporte e o trânsito locais. De fato, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro (Lei n /97), é por ele regido o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres em todo o Sistema Nacional de Viação. No exercício desse poder, a União editou a Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), a qual, no art. 1 o, 1 o, define trânsito como a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga. ARNALDO RIZZARDO esclarece que trânsito, na realidade normativa brasileira, para fins de regulamentação, não se restringe a movimentação em vias e a estacionamento e parada de veículos, mas abrange o corpo administrativo que cuida da matéria: Dentro da amplitude do 1 o, compreende-se no termo trânsito, para efeitos de regulamentação, as movimentações de veículos, animais e pessoas isolados ou em grupos. Não se desvincula de obrigações quem trafega sozinho por uma pista, 8

9 onde não existe movimentação. Não lhe é facultado desrespeitar a sinalização e muito menos seguir na contramão da pista. A infração é de natureza formal e consuma-se independentemente do resultado material que poderia advir. Encontrando-se estacionados os veículos, incluem-se no âmbito da norma, dada a existência de disposições sobre o estacionamento e os locais para tanto destinados. Especialmente naqueles destinados ao transporte de cargas e de pessoas, os ditames mais rígidos, cumprindo a sua observância. Lembra-se que não se restringe à circulação em si o conceito de trânsito. Abrange o corpo administrativo que cuida e trata da movimentação ou circulação dos veículos, ou o conjunto de ações e normas dirigidas para a administração dos veículos enquanto se encontram nas vias. Nesse sentido não se diferencia bastante de repartições públicas, como Delegacia de Trânsito, ou Divisão de Trânsito. 6 O Supremo Tribunal Federal já declarou inconstitucionais diversas leis estaduais por usurpação da competência privativa da União para legislar sobre a matéria. Alguns temas considerados pelo tribunal como matéria concernente a trânsito são os seguintes: (i) instalação de aparelho de controle de velocidade, 7 (ii) parcelamento de multa de trânsito, 8 (iii) apreensão e leilão de veículo conduzido por pessoa alcoolizada, 9 (iv) obrigatoriedade de uso de cinto de segurança, (v) limite mínimo de idade para viajar em as- 6 RIZZARDO, Arnaldo. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro. 8. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010, p STF. Plenário. ADI 3.897/DF. Rel.: Min. GILMAR MENDES, 4/3/2009, un. DJe, 23 abr STF. Plenário. ADI 2.432/RN. Rel.: Min. EROS GRAU. 9/3/2005, maioria. DJ, 26 ago STF. Plenário. ADI 2.796/DF. Rel.: Min. GILMAR MENDES. 16/11/2005, un. DJ, 16 dez

10 sento dianteiro; 10 (vi) reserva de espaços para motocicletas em vias públicas. 11 A Lei estadual 6.897/2014 disciplina a criação de mecanismo de controle de pontuação e informação aos condutores, cuja Carteira Nacional de Habilitação (CNH) esteja registrada no Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (DETRAN/RJ), a fim de que sejam notificados, ao atingirem 20 ou mais pontos correspondentes a infrações da legislação de trânsito. Adoção de sistemas hábeis a fornecer a condutores, com registro de CNH no DETRAN/RJ, dados a respeito da pontuação relativa a infrações de trânsito e a disponibilização de tais informações em página da internet, por si só, não consubstancia medida incompatível com a Constituição da República. Todavia, os arts. 4 o e 5 o da Lei 6.897/2014 vão além da mera prestação de informações e disponibilização de dados em sítio eletrônico. O art. 4 o estabelece que, caso condutor não receba as informações em período de 12 meses, iniciar-se-á novo procedimento de contagem de pontos. Em outras palavras, na hipótese de o condutor não ser informado, no prazo estipulado pela lei, acerca dos pontos atribuídos a si pelo cometimento de infrações de trânsito, esses pontos, embora registrados, serão automaticamente desconsiderados. O art. 5 o traz exceções à regra do art. 4 o 10 STF. Plenário. ADI 2.960/RS. Rel.: Min. DIAS TOFFOLI. 11/4/2013, un. DJe 86, 8 maio STF. Plenário. ADI 3.121/SP. Rel.: Min. JOAQUIM BARBOSA. 17/3/2011, un. DJe 72, 14 abr

11 e fixa que, para os efeitos da lei, excetuam-se cassações e suspensões de CNH causadas por infração com resultado morte: Art. 4 o. A não informação aos condutores num período de 12 meses conforme determina esta Lei, incorrerá em abertura de novo procedimento de contagem, mantendo-se com isto, a CNH do condutor. Art. 5 o. Excetuam-se para efeitos desta Lei, as cassações e suspensões de CNHs causadas por infrações com resultado morte onde o cômputo dos pontos e a aplicação das penalidades serão conduzidas de maneira ininterruptas pelo departamento de trânsito. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) possui diversos dispositivos que regulamentam a CNH e fixam requisitos para sua obtenção (arts. 140 e 145), prazo de validade (art. 159), condições para renovação (art. 159, caput), penalidades por infrações e cômputo de pontos a elas correspondentes (arts. 257 e 259) 12 etc. 12 Art As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados neste Código. [...] 3 o. Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na direção do veículo. [...]. Art A cada infração cometida são computados os seguintes números de pontos: I gravíssima sete pontos; II grave cinco pontos; III média quatro pontos; IV leve três pontos. [...] 4 o. Ao condutor identificado no ato da infração será atribuída pontuação pelas infrações de sua responsabilidade, nos termos previstos no 3 o do art. 257, excetuando-se aquelas praticadas por passageiros usuários do serviço de transporte rodoviário de passageiros em viagens de longa distância transitando em rodovias com a utilização de ônibus, em linhas regulares intermunicipal, interestadual, internacional e aquelas em viagem de longa distância por fretamento e turismo ou de qualquer modalidade, excetuadas as situações regulamentadas pelo Contran a teor do art. 65 da Lei n o 9.503, de 23 de setembro de 1997 Código de Trânsito Brasileiro. 11

12 A Lei 6.897/2014 cria nova causa para reiniciar a contagem dos pontos atribuídos a condutor, não prevista no CTB: falta de informação a ser prestada pelo DETRAN/RJ do alcance de 20 ou mais pontos. Além disso, interfere na manutenção da carteira de habilitação, ao permitir que não seja suspensa ou cassada pelo simples fato de seu titular não haver sido informado quanto aos pontos cumulados, muito embora haja cometido infrações de trânsito das quais resultem 20 pontos ou mais, nos termos da legislação federal. Há norma específica CTB pertinente à suspensão do direito de dirigir, quando o condutor, no período de 12 meses, cumular 20 pontos. Eis o 1 o do art. 261: Art [...] 1 o. Além dos casos previstos em outros artigos deste Código e excetuados aqueles especificados no art. 263, a suspensão do direito de dirigir será aplicada quando o infrator atingir, no período de 12 ([...]) meses, a contagem de 20 ([...]) pontos, conforme pontuação indicada no art Como se vê, consoante a Lei 9.503/1997, a suspensão do direito de dirigir aplicar-se-á, entre outros casos, também quando o condutor cumular 20 pontos na CNH no período de 12 meses. A lei fluminense, no entanto, permite a manutenção da carteira, conquanto seu titular tenha atingido 20 pontos, desde que não não informado sobre eles. O Código de Trânsito Brasileiro (art. 12, I e VII) prevê que caberá ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) regula- 12

13 mentar a uniformização e zelar pelo cumprimento das normas de trânsito. 13 O CONTRAN editou, no tocante à uniformização do procedimento administrativo para imposição de penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação da CNH, a Resolução 182, de 9 de setembro de Esta descreve o procedimento de suspensão do direito de dirigir por acúmulo de pontos: II Da Suspensão do Direito de Dirigir SEÇÃO I Por Pontuação Art. 5 o. Para fins de cumprimento do disposto no inciso I do Art. 3 o desta Resolução, a data do cometimento da infração deverá ser considerada para estabelecer o período de 12 ([...]) meses. Art. 6 o. Esgotados todos os meios de defesa da infração na esfera administrativa, os pontos serão considerados para fins de instauração de processo administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir. 1 o. Os órgãos e entidades do SNT 15 que aplicam penalidades deverão comunicar aos órgãos de registro da habilitação o momento em que os pontos provenientes das multas por eles aplicadas poderão ser computados nos prontuários dos infratores. 2 o. Se a infração cometida for objeto de recurso em tramitação na esfera administrativa ou de apreciação judicial, os pontos correspondentes ficarão suspensos até o julgamento e, sendo mantida a penalidade, os mesmos serão computados, observado o período de doze meses, considerada a data da infração. 13 Art. 12. Compete ao CONTRAN: I estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; [...] VII zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas resoluções complementares; [...]. 14 Disponível em < >. Acesso em: 14 maio SNT = Sistema Nacional de Trânsito. 13

14 Art. 7 o. Será instaurado processo administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir quando a soma dos pontos relativos às infrações cometidas atingir, no período de doze meses, vinte pontos. 1 o. Será instaurado um único processo administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir mesmo que a soma dos pontos referida no caput deste artigo ultrapasse vinte no período de doze meses. 2 o. Os pontos relativos às infrações que preveem, de forma específica, a aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir não serão computados para fins da aplicação da mesma penalidade na forma prevista no inciso I do artigo 3 o desta Resolução. Desse modo, a Lei 6.897/2014 disciplina, de modo transverso e diverso das regras federais, a contagem de pontos atribuídos a condutores por infrações de trânsito. Seja na Lei 9.503/1997, seja na Resolução 182/2005 do CONTRAN, não há dispositivo que preveja exclusão dos pontos por ausência de informação deles ao titular da CNH. O Supremo Tribunal Federal possui firme jurisprudência segundo a qual normas estaduais que abordem aspectos relativos a trânsito invadem competência privativa da União. Vejam-se precedentes que refletem esse entendimento: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 29 DA LEI N o 6.555/2004 DO ESTADO DE ALA- GOAS. PARCELAMENTO DE MULTAS DE TRÂN- SITO. INVASÃO DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO. ART. 22, XI, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚ- BLICA. INCONSTITUCIONALIDADE. PRECEDEN- TES. Segundo a jurisprudência desta Casa, é inconstitucional dispositivo de lei estadual que faculta o pagamento parcelado de multas decorrentes de infrações de trânsito, por invadir a competência privativa da União para legislar sobre a matéria 14

15 (art. 22, XI, da Constituição da República). Precedentes: ADI 3.708/MT, Relator Ministro DIAS TOFFOLI, julgada em ; ADI 3.196/ES, Relator Ministro GILMAR MENDES, DJe ; ADI 3.444/RS, Relatora Ministra ELLEN GRACIE, DJ ; ADI 2.432/RN, Relator Ministro EROS GRAU, DJ ; ADI 2.814/SC, Relator Ministro CARLOS VELLOSO, DJ ; ADI 2.644/PR, Relatora Ministra ELLEN GRACIE, DJ Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. 16 Ação direta de inconstitucionalidade. Lei n o 3.279/99 do Estado do Rio de Janeiro, que dispõe sobre o cancelamento de multas de trânsito anotadas em rodovias estaduais em certo período relativas a determinada espécie de veículo. Inconstitucionalidade formal. Violação da competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte. 1. Inconstitucionalidade formal da Lei n o 3.279/99 do Estado do Rio de Janeiro, a qual dispõe sobre o cancelamento de multas de trânsito. 2. Competência privativa da União para legislar sobre trânsito e transporte, consoante disposto no art. 22, inciso IX, da Constituição. Precedentes: ADI n o 3.196/ES; ADI n o 3.444/RS; ADI n o 3.186/DF; ADI n o 2.432/RN; ADI n o 2.814/SC. 3. O cancelamento de toda e qualquer infração é anistia, não podendo ser confundido com o poder administrativo de anular penalidades irregularmente impostas, o qual pressupõe exame individualizado. Somente a própria União pode anistiar ou perdoar as multas aplicadas pelos órgãos responsáveis, restando patente a invasão da competência privativa da União no caso em questão. 4. Ação direita de inconstitucionalidade julgada procedente. 17 INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Lei n o 1.925/98, do Distrito Federal. Trânsito. Iluminação interna dos veículos fechados. Obrigatoriedade em certo período, quando se aproximem de blitz ou barreira policial. Previsão de penalidades pecuniárias que defina o Poder Executivo. Inconstitucionalidade reconhecida. Competência legislativa 16 STF. Plenário. ADI 4.734/AL Rel.: Min. ROSA WEBER. 16/5/2013, maioria. DJe 182, 16 set STF. Plenário. ADI 2.137/RJ Rel.: Min. DIAS TOFFOLI. 11/4/2013, maioria. DJe 86, 8 maio

16 privativa da União. Ação julgada procedente. Ofensa ao art. 22, XI, da CF. Voto vencido. É inconstitucional a lei distrital que torna obrigatória, sob pena pecuniária a ser definida pelo Poder Executivo, a iluminação interna dos veículos fechados, no período das dezoito às seis horas, quando se aproximem de blitz ou barreira policial. 18 Conclusão de que a Lei estadual 6.897/2014 dispõe sobre normas de trânsito decorre, principalmente, da possibilidade de o portador da CNH não a ter suspensa ou cassada por nova regra, criada por ato normativo estadual, qual seja, não haver sido informado do acúmulo de pontos gerados por infração às leis de trânsito. A lei federal estabeleceu regras específicas atinentes ao tema desta ação direta. Não há lei complementar que autorize Estado-membro a sobre ele legislar, tampouco o Estado do Rio de Janeiro apresenta peculiaridade que justifique produção legislativa distinta dos demais. Tais circunstâncias afastam a suplementação legislativa prevista no parágrafo único do art. 22 da Constituição do Brasil. 19 Portanto, há inconstitucionalidade dos arts. 4 o e 5 o da Lei 6.897, de 24 de setembro de 2014, do Estado do Rio de Janeiro, por afronta à competência privativa da União para legislar sobre trânsito. 18 STF. Plenário. ADI 3.62/DF Rel.: Min. CEZAR PELUSO. 4/3/2009, maioria. DJe 89, 14 maio Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...]. Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. 16

17 IV CONCLUSÃO Ante o exposto, opina o Procurador-Geral da República pela procedência do pedido. Brasília (DF), 26 de maio de Rodrigo Janot Monteiro de Barros Procurador-Geral da República RJMB/WS/ALB-Par.PGR/WS/2.008/

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