INOVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO EMPRESARIAL INCLUINDO TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO EM PORTUGAL

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1 INOVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO EMPRESARIAL INCLUINDO TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO EM PORTUGAL Política Regional

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3 INOVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO EMPRESARIAL INCLUINDO TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO EM PORTUGAL Estudo realizado em Portugal, entre Janeiro e Outubro de 2011, por Schuman Associates, European Consultants para a Comissão Europeia, Direcção-Geral da Política Regional. Equipa científica: Gonçalo Caetano, Augusto Mateus, Carla Pedro, Hermano Rodrigues, Diogo Vasconcelos, Nuno Vitorino, Alexandra Almeida e Eduarda Ramalho. Coordenação: Jan Dröge e Gerard McNamara (Schuman Associates) Rory McKenna e Joaquim Silva Rodrigues (Comissão Europeia, Direcção-Geral da Política Regional)

4 INTRODUÇÃO O objectivo da Política de Coesão, tal como previsto no Tratado, é reduzir as disparidades económicas e sociais entre os Estados-Membros e regiões. No contexto da actual economia global, a Europa tem que se esforçar por implementar o crescimento sustentável através do desenvolvimento de produtos, tecnologias e serviços inovadores, bem como promover uma governação inovativa baseada em parcerias. A prioridade para o crescimento inteligente resultante da estratégia Europa 2020 enfatiza a necessidade de uma maior concentração de recursos na Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT). Contudo, não se deve ter unicamente em conta os valores absolutos gastos em I&DT: a Europa precisa de se centrar no impacto e na composição da despesa na investigação e de melhorar as condições de I&DT no sector privado na UE. Para atingir o grande desafio de aumentar a sua capacidade para a Inovação, os Estados- Membros e as regiões têm que apoiar uma expansão da I&DT e fortalecer os vínculos entre estas e as universidades e centros de investigação. A necessidade de elaborar um novo quadro estratégico para as políticas de inovação em Portugal, com base em actividades concretas, foi a razão que esteve na origem deste estudo, tendo-se definido os seguintes objectivos principais: identificar sugestões de políticas exequíveis, criar uma plataforma de debate entre partes interessadas e relevantes para a Inovação e finalmente produzir um documento de síntese que pusesse em destaque todas as contribuições recebidas. O presente relatório deve pois ser entendido como um elemento catalisador de iniciativas positivas que apoiem as futuras orientações das políticas públicas de Inovação em Portugal.

5 Indice SUMÁRIO EXECUTIVO... 5 EXECUTIVE SUMMARY I. INTRODUÇÃO II. METODOLOGIA DO ESTUDO: QUESTÕES-CHAVE E DIMENSÕES ANALÍTICAS III. INOVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL: BREVE DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO III.1. Elementos-chave do diagnóstico estratégico III.2. Desafios para o futuro IV. ESTUDOS DE CASO IV.1. Bial IV.2. Critical Software IV.3. Frulact IV.4. N-SEC IV.5. CTCP V. BENCHMARKING INTERNACIONAL V.1. Small Business Innovation Research Program (Estados Unidos) V.2. Yozma (Israel) V.3. Juro Zero (Brasil) V.4. Medicon Valley Alliance (Dinamarca & Suécia) V.5. Wisconsin Alumni Research Foundation (Madison, EUA)

6 V.6. Voucher de Inovação (Holanda) VI. RECOMENDAÇÕES VI.1. Reforçar o acesso das PME a instrumentos de inovação: melhoramentos e simplificação VI.2. Promover parcerias empresariais para a inovação VI.3. Impulsionar instrumentos de engenharia financeira e melhorar a sua eficácia VI.4. Apoiar o empreendedorismo qualificado e promover uma cultura empreendedora VI.5. Estimular a cooperação e as interacções com parceiros internacionais de I&D e inovação VI.6. Sugestões e recomendações complementares ANEXOS ANEXO 1. INOVAÇÃO E INVESTIGAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL: UM BREVE DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO Inovação e investigação empresarial em Portugal: principais padrões Políticas de I&D e inovação empresariais em Portugal Interacções entre inovação empresarial, investigação e internacionalização Estratégias de eficiência empresarial colectiva e de clusterização Modelo institucional e governação Mecanismos de engenharia financeira SWOT do Diagnóstico Estratégico ANEXO 2 ESTUDOS DE CASO Bial

7 2. Critical Software Frulact N-SEC CTCP GLOSSÁRIO BIBLIOGRAFIA

8 SUMÁRIO EXECUTIVO Este estudo foi realizado na sequência de uma iniciativa da DG REGIO, visando apoiar as autoridades portuguesas na definição de orientações sobre a utilização dos Fundos Estruturais no período pós 2013, para melhorar a inovação e a investigação empresarial, incluindo a transferência de conhecimento. As suas conclusões, que se encontram fundamentadas num diagnóstico estratégico, em estudos de caso e em benchmarking internacional, foram debatidas num conjunto de mesas-redondas envolvendo os principais stakeholders no domínio da inovação e investigação empresarial em Portugal. O diagnóstico estratégico revela que a posição de Portugal no ranking da inovação da UE-27 melhorou significativamente na última década. Esta evolução não se traduziu, no entanto, na criação de riqueza e de emprego como a informação recente claramente demonstra. O processo de mudança estrutural deve ser, portanto, reforçado, designadamente através da valorização e do reforço da inovação e investigação empresarial. As políticas de inovação empresarial e de investigação adoptadas em Portugal nas últimas décadas foram amplamente estruturadas com base nos Programas Operacionais (PO) cofinanciados pela União Europeia (UE). No actual período de programação dos fundos comunitários foi adoptado um conjunto alargado e ambicioso de instrumentos de política dirigidos à promoção da inovação empresarial. Salienta-se, todavia, que nem a reconhecida abertura internacional da economia portuguesa, nem o desenvolvimento das suas actividades mais tradicionais, parecem capazes de gerar ritmos suficientes e sustentados de crescimento e de emprego, em particular numa envolvente onde a economia globalizada é progressivamente mais competitiva. A coordenação política, vital para a concepção e implementação dos instrumentos de promoção da inovação empresarial, é pelo seu lado ainda largamente insuficiente, sem prejuízo das melhorias reveladas, neste domínio, pelo recente Programa Nacional de Reforma (Portugal 2020). 5

9 A significativa dependência da inovação e investigação empresarial relativamente aos financiamentos estruturais comunitários é agravada pelos instrumentos financeiros existentes que, como o capital de risco, são ineficazes e avessos à assunção de riscos. A análise transversal dos estudos de caso, que foram cuidadosamente seleccionados, revela que é possível realizar, com sucesso, investimentos em inovação empresarial em Portugal, nomeadamente quando associados à internacionalização. Esta análise mostra, por outro lado, que o sucesso decorre sobretudo da excelência e resiliência dos promotores, geralmente apoiados, de forma cooperativa e pró-activa, pelas Autoridades de Gestão dos PO e Agências Públicas. Três dimensões importantes emergem dos estudos de casos: (i) a existência de uma relação directa entre o grau de sofisticação ou o posicionamento na cadeia de valor dos projectos de investimento em investigação e inovação empresarial e a necessidade de soluções específicas de financiamento; (ii) os ciclos de vida dos projectos de investimento em investigação e inovação empresarial não são frequentemente compatíveis com os dos financiamentos estruturais comunitários, e (iii) enquanto os gestores empresariais se encontram naturalmente focalizados nas condições competitivas que permitem aumentar o volume de negócios, os investigadores privilegiam habitualmente a divulgação dos resultados em publicações de referência. O benchmarking internacional inclui um conjunto de casos de sucesso, temática e geograficamente diversificados. Mesmo que cada benchmark analisado tenha valor em si próprio, salientam-se os principais ensinamentos da sua análise conjunta: (i) a promoção da inovação e investigação empresarial constitui um elemento vital nas políticas económicas actuais, (ii) são necessários tanto os instrumentos de política pública generalistas, de espectro amplo, como os que revestem natureza específica, (iii) a inovação e a investigação empresarial exige oportunidades de financiamento adequadas, através de empréstimos e / ou participações no capital, (iv) nas situações onde foram instituídos, com apoio público, instrumentos de financiamento que assumem e partilham riscos, a progressiva intervenção de capitais privados está frequentemente presente e é desejável; (v) a minimização dos custos de transacção, 6

10 incluindo a redução da burocracia, constitui um objectivo comum no âmbito da simplificação do acesso a mecanismos de apoio, bem como dos procedimentos de análise e processo de decisão. O processo de mudança estrutural deve ser reforçado / redefinido, exigindo o reforço da inovação e investigação empresarial É possível realizar, com sucesso, investimentos em inovação empresarial, designadamente associados com a internacionalização Cada benchmark analisado tem valor em si próprio, mas os seus traços comuns são relevantes Com base nestes resultados e na experiência da equipa científica, é proposto um conjunto de sugestões, específicas e concretizáveis, bem como de recomendações. As recomendações, fundamentadas nas lições da experiência e nas conclusões da análise e do diagnóstico realizados no âmbito do presente estudo, privilegiam o respectivo contributo para promover o conteúdo inovador das iniciativas e investimentos de empresas que, presentes na economia portuguesa, participam no processo de globalização através de combinações equilibradas de I&D, conhecimento e transferência de tecnologia e de outras acções específicas, com o objectivo de desenvolver novos e/ou melhores processos e produtos, bem como para melhorar as condições da envolvente empresarial, nomeadamente no que respeita à partilha de risco e ao aumento da rentabilidade e cooperação no contexto deprojectos de inovação e investigação empresarial, incluindo a transferência de tecnologia. As recomendações, focalizadas em instrumentos de política pública, são também baseadas em orientações generalizadamente aceites, designadamente: a prioridade atribuída à produção de resultados ao longo da cadeia de valor que liga a inovação com as dinâmicas do mercado, o entendimento de que a competitividade sustentada apenas pode resultar da concorrência e a preferência por políticas horizontais de base microeconómica dirigidas à maximização da 7

11 eficácia da "política industrial", indispensável para aumentar a eficiência do mercado e, no caso português, a eficácia das políticas públicas. As recomendações são construídas tomando em consideração a contribuição específica que os fundos estruturais europeus podem representar na melhoria das políticas públicas portuguesas, não apenas com o objectivo de maximizar esses financiamentos e de assegurar a sua absorção, mas sobretudo aumentando a coerência, a selectividade e a focalização dos instrumentos de política que, integrados em Programas Operacionais, contribuam para os processos de reforço e disseminação de experiências válidas, para a correcção e/ou eliminação de medidas ineficazes e para o estímulo à adopção de novas e comprovadas experiências internacionais positivas. As recomendações são construídas no quadro de um relacionamento natural e aberto com eventuais erros e fracassos. O financiamento público para a inovação empresarial comporta riscos e a abordagem sólida para minimizar esses riscos corresponde a conviver com eles adoptando as regras adequadas. As políticas de inovação devem ser baseadas em pressupostos sobre os riscos assumidos e, como o estudo mostra, a experiência portuguesa exige claramente procedimentos mais flexíveis e partilha de risco na promoção de projectos de inovação, especialmente em termos de promoção da competitividade das PME portuguesas. Finalmente, as recomendações são apresentadas em coerência com os objectivos gerais para o ciclo de programação , com validação especificamente associada com o caso português, isto é, não como recomendações gerais mas, antes, "específicas", ou seja, recomendações para um país específico - Portugal - num período específico coerentes com a superação da crise económica e financeira e com a reestruturação dos mercados e das políticas para um novo modelo de crescimento económico. 8

12 5 Recomendações Focalizadas e Concretizáveis 1. Melhorar e simplificar o acesso das PME à inovação. 2. Promover Parcerias Empresariais para a Inovação. 3. Criar Fundos de Investimento para a Inovação co-financiados pelo Estado e pela UE. 4. Traduzir o Conhecimento em Valor Económico através da Inovação. A primeira recomendação visa melhorar e simplificar o acesso das PME portuguesas à inovação através da adopção de um instrumento de vales de inovação, investigação e transferência de tecnologia de grande escala, com um processo de financiamento simplificado de curto prazo (6-12 meses), dirigido a projectos orientados para a experimentação de novos conceitos e ideias (designadamente provas de conceito, protótipos e análises de mercado), e exigindo a participação de empresas qualificadas ou de parceiros tecnológicos através de acordos contratuais. O financiamento deve ser aprovado automaticamente, com a verificação do cumprimento de duas condições (i) iniciativa de PME individuais respeitante à implementação de um projecto de inovação e (ii) participação de um parceiro de inovação através de acordos contratuais. O instrumento proposto assume um amplo espectro de usos potenciais, que inclui a melhoria dos processos produtivos (incorporação de novas matérias-primas, novos processos de transformação, novas tecnologias ou equipamentos), dos processos comerciais (mercados nacionais ou estrangeiros), a criação de novos produtos ou serviços e a melhoria das competências de gestão. Os parceiros de inovação podem corresponder a instituições do conhecimento ou tecnológicas ou a empresas inovadoras ou internacionalizadas. 9

13 O segundo instrumento de política sugerido respeita à promoção de parcerias empresariais para a inovação em Portugal. Estas parcerias para a inovação visam: (i) a consolidação das estruturas económicas regionais ou estratégias de especialização regional inteligentes e (ii) a constituição de parcerias temáticas para a criação (ou melhoria) de produtos e serviços orientados para a exportação. Em ambos os casos, o foco das parcerias empresariais para a inovação concentra-se na implementação de projectos de investimento empresarial orientados para a inovação. As parcerias empresariais "regionais" para a inovação reúnem empresas regionais e locais relevantes, grandes empresas e instituições do conhecimento e tecnológicas, numa parceria comum empenhada na implementação de projectos inovadores de investimento empresarial. As parcerias empresariais "temáticas" para a inovação são, adicionalmente, obrigadas a envolver uma ou mais empresas internacionalizadas ou estrangeiras para implementação dos projectos de investimento inovadores. Os projectos de investimento inovadores são financiados através de incentivos específicos ao investimento empresarial, orientados para resultados, com processos simplificados de decisão através da contratualização com peritos independentes dos processos de análise e negociação. Este procedimento não só reduz os custos administrativos como facilita a adequação da intervenção pública às necessidades específicas dos investimentos empresariais orientados para a inovação e a investigação. O processo de negociação é monitorado pelas autoridades de gestão dos PO relevantes e pelas agências públicas especializadas. A promoção de parcerias empresariais para a inovação seria estimulada por instrumentos de Auxílios de Estado, eventualmente complementados pelo co-financiamento do FEDER (particularmente para ferramentas e equipamentos de investigação sofisticados e caros) e do FSE (para formação, cooperação e articulação empresarial e aprendizagem). A identificação de projectos de investimento inovadores implementados através de parcerias empresariais para a inovação pode ser concretizada no âmbito das Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC), nomeadamente Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) e outros clusters. 10

14 A terceira recomendação dirige-se à criação de fundos de investimento para a inovação em Portugal, co-financiados pelo Estado e pela UE, visando alavancar os recursos financeiros próprios ou alheios mobilizados pelo promotor para o financiamento de projectos de investimentos inovadores. Os custos de transacção da respectiva implementação serão significativamente reduzidos, uma vez que o processo de decisão relativo à participação dos fundos de investimento para a inovação, através de empréstimos ou capital, é automático após (i) confirmação, por peritos independentes, do carácter inovador dos projectos de investimento empresarial propostos e (ii) a validação dos recursos financeiros dos promotores (recursos próprios, empréstimos, capital ou Ajudas de Estado). Os fundos de investimento para a inovação devem distinguir (i) os projectos de investimento em fases iniciais da inovação que beneficiam de financiamento correspondente a 67% dos recursos mobilizados pelos promotores e (ii) a comercialização de tecnologias maduras, o financiamento das carências finais dos investimentos e os projectos de expansão da inovação, que são elegíveis para taxas de 33% desses mesmos recursos. O envolvimento de instituições de capital de risco estrangeiras experientes, através de joint ventures ou consórcios com empresas portuguesas, deve ser encorajado e bem acolhido. A adopção de medidas de discriminação positiva aplicáveis a Portugal (e a outros mercados periféricos da UE) deveria ser concretizada, com o objectivo de atrair fundos internacionais de capital de risco para co-investimento com operadores financeiros nacionais e/ou para apoiar directamente as empresas. A quarta recomendação dirige-se à diminuição das discrepâncias existentes entre a criação do conhecimento, a transferência do conhecimento e sua tradução em valor económico através da inovação. Corresponde à implementação de apoios mais fortes, eficazes, flexíveis e integrados dos fundos estruturais ao empreendedorismo académico (incluindo instituições científicas e tecnológicas), bem como a promoção de uma cultura empreendedora para melhorar a actual aversão ao risco e as lacunas existentes em Portugal nesta matéria. 11

15 Esta iniciativa deverá ser complementada por medidas destinadas a reduzir a burocracia para start-ups e jovens empresas inovadoras. Adicionalmente, as actividades no âmbito da gestão de financiamentos estruturais dirigidos às start-ups (candidaturas, monitorização, etc.) devem ser asseguradas por entidades de interface especializadas, que poderiam também desempenhar outras responsabilidades de suporte e oferecer uma "one-stop-shop" de apoio à inovação empresarial. O último conjunto de sugestões procura estimular a inserção da I&D e das empresas portuguesas nas redes internacionais de I&D e de inovação, através da melhor adequação da utilização dos Fundos Estruturais da UE para a inovação aberta, colaborativa e global. Esta recomendação dirige-se também à eliminação das barreiras iniciais à entrada de empresas inovadoras e instituições portuguesas nas redes europeias de I&D e inovação. A consagração de um novo instrumento na Política de Coesão uma iniciativa comunitária específica, nomeadamente no âmbito da Cooperação Territorial poderia estimular e facilitar o acesso a financiamento de projectos de inovação de pequena dimensão ou de significativa especificidade. O financiamento europeu poderá articular-se com mecanismos de engenharia financeira. Agentes externos devem ser incentivados a participar em projectos de inovação desenvolvidos em Portugal, sendo igualmente relevante facilitar a internacionalização alargada de stakeholders portugueses inovadores mais consolidados. A implementação dos instrumentos de política propostos e, principalmente, os respectivos resultados e impactos, seriam significativamente reforçados pela melhoria da envolvente portuguesa da inovação empresarial, da investigação e da transferência do conhecimento, através da: (i) melhoria da concepção e do acompanhamento das estratégias de inovação nacionais e regionais, superando as tradicionais barreiras entre Ciência e Inovação, promovendo em paralelo a concentração e a focalização do conceito amplo de inovação presente nas políticas públicas; (ii) melhoria do enquadramento do investimento público qualificado e do ensino dirigido ao conhecimento e à profissionalização; (iii) racionalização da I&D nas universidades, centros de investigação e infra-estruturas de apoio, a fim de promover a qualidade, a escala, a especialização e a massa crítica; (iv) elaboração e implementação de um programa eficiente e eficaz de mobilidade dos recursos humanos qualificados entre 12

16 universidades, instituições de I&D, centros tecnológicos e empresas; e, (v) estímulo à valorização do papel da inovação na resposta aos principais desafios societais contemporâneos (desemprego, envelhecimento, migrações, alterações climáticas, etc.), através de apoios mais fortes também financiados pelos Fundos Estruturais à inovação social, combinando novos modelos e redes de colaboração e interacção entre actores relevantes (empresas, academia, sector público e ONG). 13

17 EXECUTIVE SUMMARY This present study was undertaken following a DG REGIO initiative to support Portuguese Authorities in defining their post-2013 approach to using Structural Funds for improving business innovation and research, including knowledge transfer. Its findings, based on a strategic diagnosis, case studies and international benchmarking, were debated in a set of roundtables involving the main stakeholders active in the field of R&D and business innovation in Portugal. The strategic diagnosis reveals that Portugal s position in the EU-27 innovation ranking has significantly improved over the last decade. This has not, however, resulted in the sufficient creation of wealth and jobs, as recent events clearly demonstrate. The process of structural change must therefore be reinforced, something that will require enhanced business innovation and research. Business innovation and research policies adopted in Portugal over recent decades have been largely structured around EU co-financed Operational Programmes. A wide range of innovationoriented instruments was adopted under the current EU Funds framework. Neither Portugal s recognised economic openness, nor its more traditional sectors and activities, seem capable of generating sufficient growth and employment in our planet s increasingly competitive globalised economy. Policy coordination, vital for innovation design and implementation, is still largely absent, although the recent National Reform Programme (Portugal 2020) offers some improvements. Business innovation and research funding depends almost exclusively on EU co-financed funds, as financial instruments such as venture capital are ineffective and averse to risk-taking. Comprehensive examination of the carefully selected case studies demonstrates that successful business innovation investments are possible in Portugal and that these are usually associated with increased internationalisation. Analysis shows that success flows primarily from the promoter s excellence and resilience, usually assisted by pro-active cooperation from OP Management Authorities and Public Agencies. 14

18 Three important points emerge from the cases studies: (i) the existence of a direct relationship between the sophistication or ranking in the value chain of business innovation and research investment projects and the need for tailor-made funding mechanisms; (ii) business innovation and research investment project life spans are not often compatible with EU funding cycles; and (iii) companies naturally focus on improving turnover, while researchers are usually more focused on the publication of results. International benchmarking includes a set of successful thematically and geographically diversified examples. Even if each considered benchmark has a value on its own, there are, nevertheless, important lessons to be learnt: (i) promoting business innovation and research promotion is a vital element of modern economic policies; (ii) both broad public innovation policy instruments and customised policy tools are necessary; (iii) business innovation and research demands adequate funding opportunities through credit and/or equity provision; (iv) in situations where friendly risk-taking funding schemes are implemented with public financial support, the progressive association of private capital is often present and desirable; (v) minimising transactions costs, including reducing red tape, is a common goal and concerns issues of simplifying access, analysis and decision-making procedures. Structural change process must be reinforced/refocused, requiring enhanced business innovation and research Successful business innovation investments are possible in Portugal, namely when associated with internationalisation Each benchmark has a value on its own, but common guidelines are relevant Based on these findings and on the experience of the scientific team, a set of targeted and realisable suggestions and recommendations are proposed. 15

19 The proposed recommendations, arising from the lessons of experience and from the insights suggested from the analysis supported by the diagnosis carried out in the present study, focus, both, on contributing to foster the innovation content of initiatives and investments taken by enterprises acting in the Portuguese economy and in its participation in the process of globalisation, by adopting a balanced mix of R&D, knowledge and technology transfer and specific actions, pursued at the entrepreneurial level, aimed to adopt better and/or new processes and products, and to improve business environment conditions, namely in terms of risk taking, profitability and cooperation, for innovation projects. The proposed recommendations are focused on public policy instruments and based on accepted wisdom, namely the priority conceded to promote downward results along the value chain linking innovation to market dynamics, the understanding that sustained competitiveness can only arise from competition and the preference for horizontal and microeconomic based policies in order to maximize industrial policy effectiveness, useful to the progress of market efficiency and policy effectiveness in the Portuguese case. The proposed recommendations are designed taking in account the specific contribution that European structural funds can represent for improving Portuguese national policies, not just by bringing funds but, basically, by bringing coherence and focus to the policy instruments brought into the logic of operational programs by helping in the processes of reinforcing and disseminating valid experiences, correcting and/or eliminating ineffective measures and facilitating the adoption of new and proven international valid experiences. The proposed recommendations are thought in terms of dealing with failure in an open and natural way. Public funding for entrepreneurial innovation is a risky task and the solid approach to minimize that risk is to live with it by adopting adequate rules. Innovation policies should be based on approaches with a specific risk-taking assumptions and the Portuguese experience, as the study shows, clearly demands more flexible and risk-taking procedures in the promotion of innovation projects, specially in terms of fostering the competitiveness of Portugese SME. The proposed recommendations are, finally, presented in line with the broad objectives associated for the programing cycle but with its validity linked specifically to the 16

20 Portuguese case, i.e., not as general recommendations, but as specific recommendations, i.e., as recommendations for a specific country Portugal in a specific time coping with a economic and financial crisis and restructuring markets and policies for a new model of economic growth. 5 Targeted and Realisable Recommendations 1. Improving and Facilitating SME Access to Innovation. 2. Promoting Business Innovation Partnerships. 3. Creating State and EU Co-financed Innovation Investment Funds. 4. Translating Knowledge into Economic Value through Innovation. 5. Stimulating the Insertion in International Networks. The first recommendation addresses the goal of improving and facilitating Portuguese SME access to Innovation through the adoption of a large scale innovation, research and technology transfer voucher scheme funding simplified short-term (6-12 months) targeted projects linked to the experimentation of new concepts and ideas (e.g. proofs of concept, prototyping, market analysis), that require the participation of qualified business or technology partners through contractual arrangements. Funding should be automatically approved once two conditions are met (i) individual SME initiative regarding the implementation of an innovation project and (ii) participation of an innovation partner through contractual arrangements. Proposed instrument assumes a large spectrum of potential uses, including the improvement of productive processes (new input materials, new transformation procedures, new technologies or machinery), of commercial processes (domestic or foreign markets), the creation of new products or services and the improvement of managerial skills. Innovation partners may be knowledge or technological institutions or innovative or internationalised companies. The second suggested policy instrument concerns the promotion of business innovation partnerships in Portugal. Such innovation partnerships envisage: (i) the consolidation of regional 17

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