Escola Judiciária Eleitoral da Bahia

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1 Escola Judiciária Eleitoral da Bahia Salvador - Bahia

2 Sumário Apresentação...3 Breve Histórico...4 Metodologia/Ações...5 Acompanhamento/Avaliação...7 Plano de Ação Escolas participantes do Projeto por GR...10 Temas a serem discutidos: Cidadania...13 Democracia...15 Voto: um importante instrumento...16 História da Justiça Eleitoral: linha do tempo...18 Sistemas Eleitorais: eleições majoritárias e proporcionais...26 Eleições Gerais...27 Eleições Municipais...29 Zonas Eleitorais...30 O papel do Mesário...31 O que é participação política Adaptação do livro de Dalmo de Abreu Dallari...32 Sites informativos...41 Bibliografia...43 Anexo - Questionário para as escolas 2

3 Apresentação A Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia TRE-BA em parceria com a Diretoria Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação de Salvador elaboraram ações para serem realizadas em algumas escolas da Rede Municipal de Educação do Salvador, com oferta do 6º ao 9º ano, durante o ano de 2015, em adesão ao Projeto Eleitor do Futuro Educação para a Cidadania, o qual tem como objetivo promover a cidadania e estimular a conscientização política de crianças e adolescentes, preparando-os para o exercício do voto consciente. Educar para a cidadania é ensinar a fazer escolhas, é despertar para as consciências dos direitos e deveres, e, como a participação político-eleitoral vai além do ato de votar, o acesso às informações adequadas é fundamental para que haja compreensão e envolvimento no processo eleitoral como um todo. Com essa preocupação o Projeto Eleitor do Futuro busca plantar a semente do conhecimento acerca de democracia, cidadania, voto, política. 3

4 Breve Histórico Visando o fortalecimento da democracia e reconhecendo a educação como um importante instrumento foi que no ano de 2002:... o então Ministro do Superior Tribunal de Justiça, Sálvio de Figueiredo Teixeira, quando Corregedor do Tribunal Superior Eleitoral TSE, idealizou o Projeto Eleitor do Futuro, que foi apresentado ao Colégio de Corregedores dos Tribunais Regionais Eleitorais do Brasil em 2002, sendo aprovado e implementado por alguns Estados da Federação. (Resumo Projeto Eleitor do Futuro, TRE-BA). O projeto foi bem aceito em todo o país e diversos Tribunais Regionais Eleitorais o adotaram: Na Bahia, tal projeto foi implantado pelo Tribunal Regional Eleitoral, por meio das Resoluções Administrativas nº 06/2002, nº 05/2003 e nº 07/2004, sob a coordenação da Corregedoria Regional Eleitoral, estando, atualmente, vinculado à Escola Judiciária Eleitoral da Bahia. (Resumo Projeto Eleitor do Futuro, TRE-BA). O Projeto Eleitor do Futuro na Bahia é desenvolvido através de atividades como visita dos estudantes ao TRE-BA, com palestras, projeção de vídeos, simulação de votação em urna eletrônica, distribuição de cartilha educativa, promoção de concursos, além de visitas da equipe do TRE-BA nas instituições de ensino, ONGs, bem como participação em projetos sociais. 4

5 Metodologia / Ações O Projeto contará com o apoio das dez Gerências Regionais da Rede Municipal que indicaram algumas escolas dentre aquelas que estão sob sua jurisdição, com oferta do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, para participarem do projeto. A equipe gestora e o Coordenador Pedagógico de cada unidade escolar deverão envolver os docentes para implementar conjuntamente as ações do projeto, de forma interdisciplinar, trabalhando os temas propostos, e criando oportunidades de divulgação destes conhecimentos, sendo de livre planejamento e execução a aplicação de uma atividade pontuada. Serão realizadas palestras por servidores do TRE, membros da EJE/BA, universitários ou profissionais liberais convidados e atuantes na área eleitoral e de cidadania, a fim de conscientizar o alunado quanto à importância e as consequencias do voto refletido. Para tanto, os professores envolvidos no projeto precisam estar atentos aos temas, conforme abaixo se expõe: DEMOCRACIA E A IMPORTÂNCIA DO VOTO CIDADANIA ELEIÇÕES E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA HISTÓRIA DA JUSTIÇA ELEITORAL Fará parte da programação de atividades a elaboração de um Mural Interativo intitulado Projeto Eleitor do Futuro, com exposições permanentes contendo informações sobre os temas abordados, além de trabalhos produzidos pelos estudantes como desenhos, textos, cartazes, etc. Competirá aos alunos, sob orientação dos professores, organizar a exposição no mural, em conformidade com os temas abordados, permitindo que todos os estudantes conheçam e participem do Projeto. 5

6 No final do ano, será dado um prêmio para a escola cujo mural for considerado mais criativo dentro da temática proposta. Os critérios relativos à criatividade serão apresentados em regulamento próprio. As Escolas passarão a gerenciar os temas dentro de sua rotina pedagógica, sendo orientada pela Escola Judiciária Eleitoral do TRE todas as vezes que sentir necessidade, contando com o apoio da Diretoria Pedagógica no processo de planejamento e prática cotidiana. O Concurso de Redação, com o tema a ser definido, será a culminância do projeto, com entrega de premiação a ser especificada oportunamente. Para tal desiderato, será divulgado regulamento próprio que estabelecerá os critérios para o certame. Durante a realização das atividades propostas neste projeto, Mural Interativo e Concurso de Redação, usando a temática da Educação para a Cidadania como foco de abordagem, cada professor envolvido no projeto deverá desenvolver ações interdisciplinares, que promovam a apropriação por parte dos alunos das competências conforme os Marcos de Aprendizagem da rede pública municipal do Salvador. Sobretudo, é importante ressaltar que ambas as ações representam um recurso didático para que os professores possam ajudar seus alunos a desenvolverem a competência leitora e escritora, tornando a aprendizagem significativa. Calha registrar que, em razão da importância dos temas abordados, é fundamental que as escolas estabeleçam de fato uma relação interdisciplinar entre os conteúdos propostos. 6

7 Acompanhamento/ Avaliação O processo de avaliação deste projeto deverá ser feito a partir de dois indicadores: 1. Produção pela escola, observando: a. Quantidade de turmas envolvidas no projeto. b. Quantidade de alunos alcançados na realização das atividades. c. Engajamento dos professores de mais de duas áreas do conhecimento. d. Interdisciplinaridade nos trabalhos produzidos coletivamente. 2. Produção dos alunos: a. Nível de participação dos alunos; b. Qualidade na escrita e oralidade dos alunos no desenvolvimento das atividades; c. Pontualidade no cumprimento das atividades planejadas; d. Criatividade na elaboração das tarefas. A avaliação geral do projeto deverá ser registrada mediante formulário (Anexo) a ser preenchido pela unidade escolar, sendo a equipe gestora responsável pela articulação com a equipe pedagógica. Devendo ser encaminhado para a Escola Judiciária Eleitoral, com a finalidade de, juntamente com a Diretoria Pedagógica/SMED, analisar os dados para devolutiva do processo de implementação do projeto nas escolas da RME em

8 Plano de Ação 2015 MÊS ATIVIDADES FEVEREIRO -Apresentação do Projeto à Diretoria Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. - Reunião de alinhamento com a Diretoria Pedagógica/SMED. - Reunião com as escolas participantes do projeto e coordenadores pedagógicos das GR. MARÇO a JUNHO -Indicação do Professor que acompanhará o Projeto em cada escola. -Visita da Equipe EJE às Escolas para ministrar palestra, com projeção de vídeo, ou *Visita guiada ao TRE, a depender da disponibilidade de transporte. -Elaboração do Mural Interativo. JULHO a SETEMBRO -Elaboração das redações OUTUBRO / NOVEMBRO -Resultado do Concurso de Redação Premiação -Resultado do Mural Interativo Premiação 8

9 Datas previstas para a Visita da Equipe EJE à Escola ou Visita Guiada ao TRE: MARÇO 17, 18, 19, 24, 25 e 26 (seis visitas) ABRIL 08, 16, 28 e 29 e 30 (cinco visitas) MAIO 05, 06, 07, 12, 13, 14, 19, 20, 21, 26, 27 e 28 (doze visitas) JUNHO 02, 03, 04, 09, 10, 11 e 16 (sete visitas) Obs. A atividade Visita guiada ao TRE ficou na dependência da disponibilidade de transporte que conduza os estudantes até o Tribunal. 9

10 Escolas participantes do Projeto Por GR GR Centro Cidade Baixa/Liberdade São Caetano Escola Escola Municipal Visconde de Cayru Escola Municipal Hildete Lomanto Escola Municipal Sebastião Dias Escola Municipal Joir Brasileiro Escola Municipal Profª Maria José de Paula Moreira Escola Municipal Alfredo Amorim Escola Municipal Pirajá da Silva Escola Municipal Suzana Imbassahy Escola Municipal 15 de Outubro Escola Municipal Professor Antonio Carvalho Guedes Escola Municipa Xavier Marques Orla Escola Municipal Cidade de Jequié Escola Municipal Teodoro Sampaio Itapuã Cabula Pirajá Subúrbio I Cajazeiras Subúrbio II Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes Escola Municipal de Pituaçu Escola Municipal Jorge Amado Escola Maria Constança Escola Maria Dolores Escola Nova Sussuarana Escola Municipal Clériston Andrade Escola Municipal Dona Arlete Magalhães Escola Alexandrina dos Santos Pitta Escola Municipal Manoel Henrique da Silva Barradas Escola Municipal de Plataforma Escola Municipal Professora Olga Mettig Escola Municipal 2 de Julho Escola Municipal Elysio Ataide Escola Municipal da Palestina Escola Municipal Almirante Ernesto Mourão de Sá Escola Municipal de Periperi 10

11 Diretoria Pedagógica SMED Responsável Cargo Telefones Paula Teles Surpevisora Neurilene Martins Coordenadora Gilmária Cunha Gerente Joelice Braga Diretora / 3065/ 3066/ Escola Judiciária Eleitoral TRE-BA Responsável Telefones Adriana Passos Zulene Alves Graça Albergaria / 7376 / 7445 eje@tre-ba.jus.br 11

12 TEMAS A SEREM DISCUTIDOS (conteúdo extraído dos materiais listados na Bibliografia) 12

13 Cidadania A ideia de cidadão e do direito à cidadania surgiu na Antiguidade, quando a cidade representava a unidade comunitária. Portanto, a palavra cidadania deriva de cidade e era no espaço público das cidades que os indivíduos se encontravam para reivindicar seus direitos. Cidadania significa o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição. Uma boa cidadania implica que os direitos e deveres estão interligados, e o respeito e cumprimento de ambos contribuem para uma sociedade mais equilibrada. Cidadania Política A cidadania política se exerce diariamente, nos pequenos atos, pois a política não é exercitada somente na vida pública participando do processo eleitoral por meio do voto. A família é o primeiro grupo político da criança, onde coexistem limites e regras comuns a qualquer relacionamento. A criança precisa aprender a respeitá-los. Para que indivíduos tão diferentes convivam bem, é preciso que todos sigam regras. Muitas destas aprendemos em casa, outras na comunidade e na escola ou com os amigos, e, ainda há aquelas que são estabelecidas pelas leis. No Brasil, a principal lei é a Constituição Federal, que define os direitos e deveres de todos os brasileiros. Cidadania é justamente essa relação de respeito com o meio em que vivemos e com as pessoas que fazem parte dele. Os deveres existem para organizar a vida em comunidade. Em casa, na escola, na rua, encontramos regras, o que pode e o que não pode ser feito. Esses limites fazem com que a convivência entre as pessoas seja mais harmoniosa, evitando conflitos desnecessários. Cidadania e os direitos da criança e do adolescente Para garantir maior qualidade de vida às crianças e aos adolescentes e assegurar seus direitos de cidadãos, em 1990, entrou em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente. Pela primeira vez na história de nosso país, crianças e adolescentes passaram a ter proteção integral reconhecida como um direito. Isso significa que meninos e meninas até 12 anos - crianças - e entre 12 e 18 anos adolescentes não podem sofrer violência, negligência falta de cuidado crueldade, discriminação preconceito ou exploração, e que cabe aos adultos fazer cumprir essas regras. O Estatuto define, entre outros, os seguintes direitos: à vida, ao lazer, à alimentação, à liberdade, à dignidade, à educação, à profissionalização, ao respeito, à cultura, ao convívio familiar e comunitário. 13

14 Dicas de Cidadania - Organize suas coisas e ajude seus parentes e amigos; - Respeite as pessoas mais velhas e valorize as experiências delas; - Cuidado com as coisas públicas como praças, escolas, móveis, telefones, etc.; - Jogue lixo no LIXO; - Ajude colegas que têm dificuldade em fazer coisas que você faz bem; - Respeite seus colegas e lembre-se de que brincadeira tem limites. 14

15 Democracia A palavra democracia tem sua origem na Grécia Antiga (demo=povo e kracia=governo). Este sistema de governo foi desenvolvido em Atenas (uma das principais cidades da Grécia). Embora tenha sido o berço da democracia, nem todos podiam participar das decisões políticas da cidade, como mulheres, estrangeiros, escravos e crianças. Portanto, esta forma antiga de democracia era bem limitada. Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É o regime de governo do povo e para o povo. Nosso país segue o sistema de democracia representativa, onde há a obrigatoriedade do voto para os cidadãos que estão na faixa etária entre 18 e 70 anos. Com 16 ou 17 anos, o jovem já pode votar, porém nesta faixa etária o voto é facultativo (vota se quiser), assim como para os idosos que possuem mais de 70 anos e os analfabetos. É o povo quem escolhe os integrantes do Poder Legislativo (aqueles que fazem as leis e votam nelas deputados, senadores e vereadores) e do Poder Executivo (administram e governam prefeitos, governadores e presidente da república). Curiosidade: no dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Democracia. Viver sem democracia Hoje, o Brasil é uma república democrática. República é a forma de governo, em que o governante é eleito para governar durante um determinado período. A palavra república vem da expressão res publica, que significa coisa do povo. Se a coisa (Estado) é do povo, é justo que ele escolha quem vai governá-lo. Os direitos dos cidadãos estão assegurados pela Constituição Federal de 1988, a mais recente da nossa história. Em alguns momentos da República brasileira, o governo não foi democrático, pois o poder saiu das mãos do povo e ficou concentrado nas mãos de uma pessoa ou de um pequeno grupo. Um desses momentos ocorreu entre 1937 e 1945, quando foi instituído o chamado Estado Novo, uma ditadura sob o comando do presidente Getúlio Vargas. Tratava-se de um verdadeiro governo autocrático (auto = em si mesmo e cracia = poder), em que o poder se concentrava nas mãos de uma pessoa. Naquela época, o Congresso Nacional foi fechado e o povo ficou sem poder eleger seus representantes. Viver sem democracia é viver sem liberdade, pois o povo não pode expressar sua vontade, e consequentemente, não influencia no processo de tomada de decisões do país. 15

16 Voto: um importante instrumento Segundo o Professor de Ciência Política, Leonardo Barreto, da Universidade de Brasília (UnB): "Para existir uma democracia, é preciso que o povo tenha liberdade e participação. E a principal forma de participação é o voto". O voto é tão importante porque é por meio dele que escolhemos nossos representantes, já que não podemos exercer o poder todos juntos. A democracia faz com que todos sejam iguais, pois o voto de cidadãos diferentes (ricos ou pobres, alfabetizados ou não, empregados ou desempregados) tem o mesmo valor na escolha dos representantes. Um voto não vale mais do que outro. A Importância do Voto Consciente O voto é um importante instrumento no exercício da cidadania. É comum ouvir dizer que todos os políticos são iguais e que o voto é uma obrigação. Porém, muitas pessoas ignoram o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas. A sociedade tem a responsabilidade e a importante missão de colocar na urna não só o voto, mas a consciência das consequências deste ato para o futuro do País. Na Democracia, as eleições são de fundamental importância, pois além de representar um ato de cidadania, viabiliza a escolha dos representantes e governantes que redigem e executam leis que interferirão no cotidiano da sociedade. A escolha de maus governantes pode representar uma queda na qualidade de vida, pois esses são os que gerenciam os impostos pagos. Há, em todo País, políticos corruptos e incompetentes que usam a política para enriquecer, mas há também muitos que são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Para identificar um bom candidato, é importante acompanhar os projetos da campanha política e dos programas eleitorais de rádio e TV; deve-se procurar saber o que os representantes estão propondo e se para os projetos e ideias que eles pretendem executar, caso cheguem ao poder, haverá recursos disponíveis; verificar os seus trabalhos anteriores, as suas experiências em cargos públicos, os processos judiciais nos quais estão envolvidos e se houve a prática de atos ilícitos. A fiscalização e a cobrança são direitos que os cidadãos têm dentro de um sistema democrático. Voto em branco, voto nulo e voto de legenda Para votar em branco, basta que o eleitor aperte a tecla de cor branca e confirme. O voto em branco significa que o eleitor se abdicou do direito de escolher um candidato no pleito. Já o voto nulo ocorre quando o eleitor digita um número que não corresponde a nenhum candidato ou partido registrado. O voto em branco e o voto nulo 16

17 não são considerados válidos, ou seja, são registrados apenas para fins estatísticos, não vão para nenhum candidato, partido (*) ou coligação (**). O TSE esclarece que a eleição não é anulada, mesmo em caso de haver mais de 50% de votos nulos no pleito. Voto de legenda é quando o eleitor vota em um partido de sua preferência, sem indicar um candidato específico. Ao votar na legenda, o eleitor indica que gostaria de ver o cargo ocupado por qualquer candidato da sigla que escolheu. (*) Conforme o Glossário do TSE, partido político é um grupo social destinado à arregimentação coletiva, em torno de ideias e de interesses, para levar seus membros a compartilharem do poder decisório nas instâncias governativas; é uma pessoa jurídica de direito privado, cujo estatuto deve ser registrado na Justiça Eleitoral. (**) Conforme o Glossário do TSE, Coligação é a união de dois ou mais partidos com vistas na apresentação conjunta de candidatos a determinada eleição. A coligação, apesar de não possuir personalidade jurídica civil, como os partidos, é um ente jurídico com direitos e obrigações durante todo o processo eleitoral. 17

18 História da Justiça Eleitoral: linha do Tempo* 1932 A Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à Presidência da República, contribuiu para a instalação de uma estrutura judiciária responsável pela regulamentação, controle e fiscalização do processo eleitoral, o que ocorreu com o Decreto nº , de 24 de fevereiro de 1932, que promulgou o primeiro Código Eleitoral brasileiro, com 144 artigos, trazendo inovações importantes para a realidade brasileira. Adotou o voto secreto, o alistamento feminino e o sistema de representação proporcional. Atribuiu à Justiça Eleitoral a responsabilidade de organizar o processo eleitoral, incluindo o alistamento de eleitores, a organização das mesas de votação, a apuração dos votos, o reconhecimento e a proclamação dos eleitos. Pela primeira vez, a legislação eleitoral do país mencionou os partidos políticos, sem admitir a candidatura avulsa. Outra inovação: o artigo 57 do Código já previa o uso de uma máquina de votar, o que somente aconteceria 60 anos depois, com a introdução da urna eletrônica a partir das eleições de O Código também criou os Tribunais Regionais Eleitorais. Na Bahia, o Tribunal Regional de Justiça Eleitoral foi instalado em 30 de julho de 1932, no mesmo prédio em que funcionava o Conselho Consultivo da Câmara dos Deputados, na Praça 2 de Julho. Naquela época apenas onze funcionários foram convocados para iniciar os trabalhos, quase todos vindos do Rio de Janeiro. O plano eleitoral, aprovado em 18 de agosto, dividiu o Estado da Bahia em 51 zonas. O novo título eleitoral inovou na identificação do eleitor, visto que trazia fotografia e impressão digital e passou a ser expedido pela recém-criada Justiça Eleitoral O segundo Código Eleitoral brasileiro, instituído pela Lei nº 48/1935, introduziu algumas mudanças no processo eleitoral, propiciando ampla modificação no sistema de representação proporcional até então vigente. O voto passou a ser obrigatório para as mulheres que exerciam atividade pública remunerada No final de 1937, após o golpe militar, Getúlio Vargas criou o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até A Justiça Eleitoral acabou sendo extinta pela Constituição de 1937, bem como todos os partidos existentes na época. O Congresso foi fechado, e todo o período, marcado pelo centralismo político. Os Estados passaram a ser governados por interventores nomeados pelo Presidente da República. Na Bahia, o primeiro interventor foi Leopoldo Afrânio do Amaral, que precisou enfrentar a rejeição da classe dominante ao novo regime, não conseguindo permanecer mais que três meses no governo. Seu sucessor, Artur Neiva, que também permaneceu por pouco tempo, criou o Instituto do Cacau. O governo de Juraci Magalhães foi marcado pelo apoio dos coronéis da época à política de modernização de Getúlio Vargas. Juraci Magalhães fez várias reformas em Salvador e no interior do estado. 18

19 1945 Com o término da Segunda Guerra Mundial, em 1944, as pressões em prol da redemocratização ficaram mais fortes. Coagido, Getúlio Vargas fez editar a Lei Constitucional nº 9/45, que alterou vários artigos da Constituição e determinou o prazo de 90 dias para fixar as datas da realização de novas eleições. Em 28 de maio de 1945, o Decreto-Lei restabelece a Justiça Eleitoral, regulando em todo o país o alistamento eleitoral e as eleições. O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia foi reinstalado no dia 08 de junho de 1945, no edifício do Tribunal de Apelação, na Praça 15 de Novembro, mudando-se logo em seguida para o edifício das inspetorias de Museus e Monumentos, no Campo Grande. Em dezembro, o TRE baiano realizou a preparação de eleições federais. Na ocasião aprovou-se o plano de divisão do Estado em 73 zonas eleitorais, para atender a um eleitorado que registrava inscritos. Getúlio Vargas é deposto em 29 de outubro de O Código Eleitoral de 1950 institui a cédula única de votação, que passou a ser distribuída pelo Tribunal Superior Eleitoral aos Tribunais Regionais Eleitorais Em 10 de janeiro, o TRE da Bahia passa a ocupar o andar térreo do Fórum Ruy Barbosa A Lei 2.250/1955 cria a folha individual de votação, que fixou o eleitor na mesma seção eleitoral. Nessa época, o eleitorado da Bahia já totalizava inscritos. A Lei nº 2.550, de 25 de julho de 1955, instituiu o modelo de título que foi adotado até Apesar disso, só foi utilizado em 1960, para uma eleição presidencial Em maio de 1962, realizou-se o primeiro concurso público para provimento de cargos do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia. O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado, de 29 de março. Em 06 de janeiro deste ano, realiza-se um plebiscito sobre os sistemas de governo presidencialista e parlamentarista. A consulta à população representou um marco na história política brasileira, em virtude da grande instabilidade política vivida pelo país, após a renúncia do presidente eleito Jânio Quadros, em 25 de agosto de O vice-presidente João Goulart, que deveria assumir a presidência, apoiava os movimentos sociais, e por isso não era bem visto pelas forças militares da época, que desejavam a transformação do sistema de governo presidencialista para parlamentarista. O resultado do plebiscito foi amplamente favorável ao presidencialismo. Neste mesmo ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebe do inventor Sócrates Ricardo Puntel, um modelo de mecanismo para ser utilizado nas votações, que seria o primeiro protótipo da máquina de votar. 19

20 1964 O golpe militar de 1964 impediu a manifestação mais legítima de cidadania: o voto direto para os cargos majoritários. Os atos institucionais foram adotados pelos militares para legalizar ações políticas. De 1964 a 1978 foram decretados 16 atos institucionais que, entre outras decisões, transferiram o poder político aos militares e suspenderam os direitos políticos de centenas de pessoas, entre elas governadores, parlamentares, líderes sindicais e estudantis, intelectuais e funcionários públicos Entra em vigor a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965, que institui o atual Código Eleitoral. É sancionada neste mesmo ano a Lei nº 4.740, que institui a Lei Orgânica dos Partidos Políticos. O Código de 1965 foi publicado em 15 de julho daquele ano com 383 artigos. No entanto, em 27 de outubro de 1965, Castello Branco edita o AI-2, que dissolve os partidos políticos e confere poderes ao Executivo para cassar mandatos e decretar o estado de sítio, sem prévia autorização do Congresso A Emenda Constitucional nº 11/78 revogou os atos institucionais e complementares impostos pelos militares e, modificou as exigências para a organização dos partidos políticos O dia 1º de novembro de 1979 marca a volta dos primeiros brasileiros exilados no exterior pela Ditadura Militar. A Lei nº 6.767, de 20 de dezembro de 1979, extinguiu a Arena e o MDB e restabeleceu o pluripartidarismo, sinalizando para o início da abertura política Em 28 de dezembro, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia passa a ocupar nova sede na Avenida Vasco da Gama. As instalações atendiam melhor às necessidades do Tribunal, tendo em vista a reestruturação do quadro funcional à época Suprime-se da legislação eleitoral o voto vinculado, em que o eleitor está condicionado a votar em candidatos de um mesmo partido. Neste mesmo ano, a Lei nº 6.996, de 7 de junho, dispôs sobre a utilização do processamento eletrônico de dados nos serviços eleitorais. O TSE encaminha à Presidência da República o anteprojeto, que dispunha sobre a utilização do processamento eletrônico de dados nos serviços eleitorais. 20

21 1983 A Justiça Eleitoral inicia a instalação de sua rede computacional, dotando os Tribunais Regionais Eleitorais de uma infraestrutura que possibilitasse sua interligação aos cartórios eleitorais, facilitando o atendimento diário ao eleitor e durante o período eleitoral. Neste ano, pela primeira vez, os TREs são interligados a um computador central instalado no TSE Em 1984, milhares de pessoas foram às ruas exigir a volta das eleições diretas para presidente. Ulysses Guimarães foi uma das principais lideranças da campanha e se tornou um dos maiores opositores ao regime militar, passando a ser chamado de Senhor Diretas. Apesar da pressão popular, a proposta de emenda à Constituição, de autoria do deputado Dante de Oliveira, que restituía o voto direto, foi rejeitada Em 1985, foi eleito Tancredo Neves, o primeiro presidente civil após o golpe de 64. Apesar de indireta, sua escolha marcou o fim do regime militar e o início da redemocratização do País. A Lei nº 7.444/85 veio disciplinar a implantação do processamento eletrônico de dados no alistamento eleitoral e na revisão do eleitorado. O recadastramento eletrônico e a criação de um número de inscrição único para todo o eleitorado, em nível nacional, trariam facilidades e segurança no relacionamento eleitor/cartório eleitoral. Adota-se novo modelo de títulos eleitorais, estabelecido pela Resolução do TSE nº , de 28 de fevereiro de Adotado até hoje, foi utilizado pela primeira vez para eleger a Assembleia Nacional Constituinte, que promulgou a Constituição em vigor. Na Bahia, a DATAPREV foi a empresa responsável pelo processamento eletrônico do recadastramento no Estado A nova Constituição, promulgada em 05 de outubro de 1988, estabeleceu eleições diretas com dois turnos para a presidência, os governos estaduais e as prefeituras, com mais de 200 mil eleitores. Previu ainda mandato de cinco anos para presidente e consagrou o voto facultativo aos analfabetos e aos jovens a partir dos 16 anos. Trouxe ainda avanços como a garantia dos direitos humanos contra a arbitrariedade do Estado, a proibição da tortura, o fim da censura, a igualdade de direitos entre homens e mulheres e transformou o racismo em crime O País consolidava de vez a democracia com uma eleição direta para presidente. A eleição foi a mais concorrida da história da República, com 24 candidatos. O período foi marcado por grandes comícios. 21

22 Collor venceu o segundo turno das eleições. Seu governo foi marcado pelo confisco do saldo das cadernetas de poupança, das contas-correntes e demais investimentos. Além do descontentamento da população, o governo foi abalado por uma série de escândalos e denúncias de corrupção, envolvendo o próprio presidente, que resultou em um processo de impeachment em Realiza-se no País um plebiscito, para decidir entre a Monarquia e a República como forma de governo, e entre o Parlamentarismo e o Presidencialismo, como sistema de governo. Milhões de eleitores vão às urnas, e escolhem a República com votos, equivalente a 49,2% do eleitorado. Quanto ao sistema de governo, vence o Presidencialismo, com votos. A Justiça Eleitoral empregou sistemas informatizados na totalização de votos em todo o País. Ainda que contados manualmente nas Juntas Eleitorais, os votos passaram a ser totalizados por computadores Os debates sobre amplas reformas econômicas e sociais eram constantes nas campanhas eleitorais de 1994, ano em que foi aprovada a emenda que reduziu o mandato presidencial de cinco para quatro anos. A Justiça Eleitoral cria uma rede própria de comunicação informatizada, que interliga todos os Tribunais Regionais Eleitorais. A totalização das eleições gerais é realizada pelo computador central do TSE. Após a redemocratização, diversas leis foram aprovadas pelo Congresso Nacional para aperfeiçoar o processo eleitoral, como a Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995), a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), a Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar nº 64/1990) e a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010), além das diversas resoluções aprovadas pelo TSE para cada eleição Iniciam-se os trabalhos de informatização do voto. A Lei 9.096, é criada para dispor sobre a criação, organização e registro de partidos políticos. Paralelamente aos estudos dos requisitos para a construção da urna eletrônica, procurou-se o apoio dos poderes Legislativo, de quem dependia a adequação da lei para possibilitar a implantação do voto eletrônico, e Executivo, que deveria fornecer os recursos financeiros necessários Neste ano, a informatização do sistema eleitoral e a utilização da urna eletrônica ocorreram apenas nos municípios com mais de 200 mil eleitores. Um terço do eleitorado votou nas urnas eletrônicas. Na Bahia, no dia 23 de julho, o TRE começou a apresentar publicamente a urna eletrônica, em uma campanha que obedeceu a criterioso rodízio de locais escolhidos semanalmente. 22

23 No entanto, na eleição daquele ano, apenas os municípios de Salvador e Feira de Santana votaram na nova urna. O restante do estado votou de forma tradicional, mas a totalização era feita no TSE, que recebia os dados diretamente dos polos informatizados Em 1997, foi introduzida uma emenda constitucional, que instituiu a possibilidade de reeleição para os cargos do Poder Executivo. Assim o presidente Fernando Henrique Cardoso manteve-se no poder. Com a aprovação da Lei nº 9.504/97, deu-se início a uma fase em que as normas das eleições passaram a ser duradouras. O TRE da Bahia institui seus Símbolos Heráldicos através da Resolução Administrativa nº 04, de 26 de junho. Iniciam-se os trabalhos do Projeto Memória, que por meio de pesquisas e disseminação da história da Justiça Eleitoral na Bahia, busca resgatar e divulgar a história da instituição O voto eletrônico foi implementado passo a passo em todo território nacional, para que os eleitores não tivessem dificuldades durante a votação. Campanhas de divulgação do voto eletrônico foram realizadas em todo o Brasil, mas apenas dois terços dos eleitores votaram eletronicamente. No dia 27 de março, inaugura-se a sede do TRE, no Centro Administrativo da Bahia, construída com base nos mais avançados padrões arquitetônicos e de ergonomia, visando conforto para servidores, eleitores e magistrados O processo de votação eletrônica atingiu 100% dos municípios brasileiros. Na Bahia, eleitores votaram eletronicamente, finalizando, deste modo, a etapa de informatização das eleições. A adoção do fone de ouvido viria facilitar o voto dos deficientes visuais. O TRE da Bahia lança o Projeto Juventude, Voto e Cidadania, que visa divulgar o papel da Justiça Eleitoral e conscientizar jovens na faixa etária de 14 a 16 anos sobre a importância do voto, tornando-os politicamente conscientes e multiplicadores dos conceitos de cidadania, justiça e responsabilidade social É implantado o sistema de título de eleitor online em todo o país. A partir daí o eleitor passa a receber o documento no mesmo dia O eleitorado brasileiro participou da maior votação eletrônica até então realizada no País, votando em seis candidatos para os cargos dos Poderes Executivo e Legislativo. Neste mesmo ano, o Brasil adotou a impressão do voto em alguns estados, no entanto o processo apresentou dificuldades. Sob a coordenação da Corregedoria do TRE da Bahia, é implantado o Projeto Eleitor do Futuro, que busca mudança comportamental de futuras gerações de eleitores, 23

24 por meio da iniciação de crianças e adolescentes, com idade entre 10 e 15 anos, na prática de refletir sobre as questões políticas e pertinentes à cidadania Na Bahia foram utilizadas urnas eletrônicas na votação para os cargos de prefeito e vereador. Em todo o Estado, seções atenderam um eleitorado de eleitores aptos, divididos entre 201 zonas eleitorais. Ainda neste ano, é criada a Escola Judiciária Eleitoral da Bahia, com o propósito de atualizar e especializar magistrados da Justiça Eleitoral, membros do Ministério Público, servidores e interessados em Direito Eleitoral. O Projeto Eleitor do Futuro passa a ser promovido pela EJE No dia 23 de outubro de 2005, os eleitores compareceram às urnas para responder ao referendo instituído pela Lei nº , de 22/12/2003, para decidirem sobre a manutenção ou rejeição da proibição da comercialização de armas de fogo e munição, em todo o território nacional. Em todo o Brasil, eleitores compareceram às urnas. A opção NÃO venceu com votos. Buscando aproximar a Justiça Eleitoral da comunidade, em especial da mais carente de Salvador, é implantado o projeto TRE Perto de Você que, por meio do deslocamento de postos de atendimento da Justiça Eleitoral da Bahia, para locais de maior concentração populacional, regulariza a situação de eleitores, assegurando assim, o pleno exercício da cidadania Em 2006, completa-se uma década de utilização da urna eletrônica pela Justiça Eleitoral. Neste mesmo ano, o Tribunal Superior Eleitoral encomendou urnas eletrônicas com leitor biométrico, dispositivo que permite o reconhecimento do eleitor por meio de suas impressões digitais. Mas essa nova urna só seria utilizada pela primeira vez em O TRE da Bahia institui o plano piloto do Projeto Mesário Voluntário, em Vitória da Conquista. O projeto pretende arregimentar universitários, secundaristas, servidores públicos e cidadãos em geral para participar do processo eleitoral espontaneamente, propiciando a todos a oportunidade de contribuir para o fortalecimento das bases da democracia representativa A tecnologia eleitoral brasileira desperta o interesse de várias outras nações. Mais de trinta países conhecem o sistema de votação eletrônica brasileiro. O caso mais significativo foi o do Paraguai que, neste ano, utilizou o sistema eletrônico brasileiro. O Projeto Menor Cidadão é implantado, com o objetivo de colaborar para o desenvolvimento pessoal e profissional de jovens entre 16 e 18 anos, estudantes de escolas públicas ou de instituições de educação especial, por meio de estágio remunerado. 24

25 2008 Nas eleições municipais de 2008, a Justiça Eleitoral utilizou, experimentalmente, a urna eletrônica com leitor biométrico em três municípios Colorado do Oeste (RO), Fátima do Sul (MS) e São João Batista (SC). O sistema que faz a leitura da impressão digital do eleitor tem como meta excluir a possibilidade de uma pessoa votar por outra Com o intuito de canalizar sugestões, denúncias e reclamações da população junto à Justiça Eleitoral, é instituída a Ouvidoria do TRE baiano, por meio da Resolução Administrativa nº 06/2010. Após uma campanha em que temas morais e religiosos estiveram no foco dos debates entre candidatos, a candidata petista Dilma Rousseff foi eleita a primeira presidente da história brasileira, com 56,05% dos votos válidos. Único no mundo, o processo eleitoral brasileiro é campeão em agilidade na contagem e na divulgação dos votos, e motivo de orgulho para o povo brasileiro, visto que o processo eletrônico de votação é aprovado por cerca de 98% dos brasileiros A Justiça Eleitoral completa 80 anos A permanência no Brasil, dos princípios democráticos, mesmo após os casuísmos que caracterizaram a Ditadura Militar, da mudança das regras eleitorais (por legislações ou resoluções do TSE) antes, praticamente, de cada eleição, ampliou e fortaleceu o poder do TRE e a necessidade de advogados especializados em Direito Eleitoral. Somando-se a isto, o crescimento da vigilância da sociedade civil, da imprensa e dos adversários políticos, o TRE, pensando inicialmente como órgão de pequena estrutura e funcionamento intermitente, transformou-se em órgão com estrutura forte e especializada e de intervenção contínua como balizador do processo político No TRE-BA, os projetos Juventude, Voto e Cidadania e Eleitor do Futuro são transformados em um só, ampliando a faixa etária de 10 a 15 anos para 10 a 17 anos Neste ano, rememoraram-se os 50 anos da implantação da Ditadura Militar no Brasil, regime militar fechado que instaurou o exílio, a censura, a tortura e a retirada dos direitos políticos dos cidadãos. Momento de reflexão sobre o passado repressivo e a participação popular com as lutas pela redemocratização (Movimento Diretas Já). *Texto adaptado do livro Tribunal Regional Eleitoral da Bahia: 80 anos elegendo o futuro. Salvador: TRE-BA, p.: color., fots.; 23 cm. 25

26 Sistemas Eleitorais: Eleições majoritárias e proporcionais Sistema majoritário: utilizado nas eleições para os cargos de Presidente da República, Governador de estado e do Distrito Federal, Senador e Prefeito, em que será eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos que pode ser: a) simples ou relativa, onde é eleito aquele que obtiver o maior número dos votos apurados; ou b) absoluta, onde é eleito aquele que obtiver mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos. A exigência de maioria absoluta visa dar maior representatividade ao eleito, ocorrendo nas eleições para Presidente da República, Governador de Estado e do Distrito Federal e Prefeito de Município com mais de (duzentos mil) eleitores. Nessas hipóteses, caso o candidato com maior número de votos não obtenha a maioria absoluta, deverá ser realizado segundo turno entre os dois candidatos mais votados, em razão do disposto nos arts. 29, inciso II, e 77 da Constituição Federal. Sistema proporcional: utilizado nas eleições para os cargos de deputado federal, deputado estadual, deputado distrital (DF) e vereador. O sistema proporcional de eleição foi instituído com o fundamento de que a representatividade da população deve estar relacionada à ideologia que os partidos e/ou as coligações representam. Assim, ao votar, o eleitor estará escolhendo ser representado por determinado partido e, preferencialmente, pelo candidato por ele escolhido. No entanto, caso este não seja eleito, o voto será somado aos demais votos da legenda, compondo a votação do partido ou coligação. Neste sistema se aplica o cálculo do quociente eleitoral, obtidos pela divisão do número de "votos válidos" pelo de "vagas a serem preenchidas". Primeiro, define-se quantas vagas ficaram com cada sigla ou coligação, em quantidade proporcional aos votos obtidos diretamente pela legenda e por cada um dos candidatos do partido; depois, as vagas são preenchidas pelos candidatos mais votados da lista do partido ou coligação. 26

27 Eleições Gerais Eleições gerais são as eleições realizadas simultaneamente em todo o país para eleger o presidente e o vice-presidente da República, os governadores e seus vices, senadores, deputados federais e estaduais. Nas últimas eleições, em 2014, foram eleitos o Presidente da República, e, em cada Estado, o governador, um senador, deputados federais e deputados estaduais. O cargo de Presidente da República é atribuído ao candidato que ganhar as eleições por maioria absoluta (mais de 50% dos votos válidos). Como, em 2014, nenhum candidato a presidente conseguiu maioria absoluta, no primeiro turno, realizouse o segundo turno. O Governador é o representante máximo do poder executivo de um estado. Cada estado brasileiro elegeu um governador, que terá um mandato de quatro anos. Um Senador foi eleito para integrar o Senado Federal, que juntamente com a Câmara de Deputados, forma o Congresso Nacional. A cada quatro anos são eleitos, alternativamente, um ou dois senadores por estado. Em uma eleição renova-se um terço (como em 2014), e na seguinte dois terços. O Senado Federal possui 81 senadores, sendo que três parlamentares representam cada um dos 26 estados e o Distrito Federal. O mandato de senador dura oito anos O Deputado Federal é eleito para fazer parte da Câmara dos Deputados e é o representante nacional popular, eleito por voto direto. O mandato do Deputado Federal é de quatro anos. O Deputado Estadual ou Distrital é eleito pelo sistema proporcional para integrar a Assembleia Legislativa Estadual, e terá um mandato de quatro anos. Presidência da República, Senado Federal, Deputados e Governos Estaduais Chefe de Estado e de Governo Em regime presidencialista como no Brasil, o Presidente da República assume os papéis de Chefe de Estado e de Governo. Já nos regimes parlamentaristas, o Chefe de Estado, aquele que representa a nação, pode ser um presidente, um rei, rainha ou imperador, e quem, efetivamente, cuida dos negócios do governo é o primeiro-ministro (Chefe de Governo). O ocupante da Presidência, auxiliado por seu ministério, cuida da defesa nacional e das relações com outros países, define as regras do comércio exterior e quanto o país deve poupar para pagar as suas dívidas. É também responsável pela infraestrutura nacional (transportes, comunicações, fontes de energia, etc.), bem como pelas políticas de saúde, cultura e educação; aprova as leis formuladas no Congresso, podendo propor leis, de modo excepcional, pois criar leis é a função principal do Poder Legislativo. 27

28 A função do Senado O Poder Legislativo é constituído pelo Congresso Nacional, que se divide em duas casas: o Senado e a Câmara dos Deputados. Os senadores representam os interesses dos estados pelos quais foram eleitos. Entre suas principais atribuições estão debater e aprovar os projetos que passaram pelos deputados federais. Fiscalizar as ações do Presidente da República, aprovar a nomeação dos ministros do Supremo Tribunal Federal, bem como os acordos internacionais que vão vigorar no território nacional, também são atribuições do senador, além da responsabilidade de autorizar empréstimos externos tomados por governos estaduais e municipais. Finalmente, se a Câmara dos Deputados aprovar um processo de impeachment contra o Presidente da República, por crime de responsabilidade, são os senadores que vão julgá-lo. O papel da Câmara dos Deputados Quanto aos deputados federais, são eles que fazem, debatem e aprovam as leis nacionais, bem como aprovam emendas à Constituição Federal. Eles também aprovam o orçamento anual da União proposto pelo Poder Executivo (Ministério do Planejamento). A Câmara fiscaliza as contas e os atos do presidente, do vice e dos ministros, podendo convocá-los, caso necessite de explicações, e abrir Comissões Parlamentares de Inquérito, as CPIs, que, atualmente, estão comuns na política nacional. Os Governos Estaduais O Brasil é uma República Federativa, ou seja, reúne vários estados em um só país. No entanto, cada um deles conta com autonomia interna, governo próprio e suas próprias Constituições. Nesse sentido, pode-se estabelecer um paralelo entre as funções do Presidente da República e do Governador de Estado, assim como as dos Deputados federais e estaduais. Para dar uma ideia mais definida do papel dos Poderes Executivo e Legislativo nos estados, pode-se dizer que os governadores, com seu secretariado, gerenciam a administração estadual, colocando em prática, planos para estimular as vocações econômicas das regiões estaduais. Para isso, defende os interesses do estado junto à Presidência e busca investimentos e obras federais. Já aos deputados estaduais cabe fiscalizar as ações do governador e secretários de Estado, podendo convocá-los a prestar contas e a abrir CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito). Eles também projetam, debatem e aprovam as leis de interesse estadual, assim como criam os impostos e taxas estaduais. Finalmente, junto com o governador, eles elaboram o orçamento do Estado. 28

29 Eleições Municipais No ano de 2016 se realizarão eleições municipais, e serão eleitos prefeitos, viceprefeitos e vereadores em todo o Brasil. O segundo turno para eleição de prefeito e viceprefeito só ocorre em municípios com mais de 200 mil eleitores. Atribuições do Prefeito Entre as atribuições exclusivas do prefeito estão: a limpeza pública, a manutenção de praças e ruas e a organização do trânsito. Outras tarefas são feitas em parceria com os governos estadual e federal, como a saúde, por exemplo. Na área de saneamento básico, as prefeituras atuam em parceria com os estados. Na educação, a obrigação do município é cuidar das creches e ensino fundamental. Para realizar suas tarefas, as prefeituras contam principalmente com o dinheiro arrecadado pelo IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços). Porém, nem sempre essa verba é o suficiente, sendo necessário um aporte do Governo Federal. Decidir onde vai ser aplicado o dinheiro arrecadado é uma tarefa do prefeito, que precisa ser aprovada pela Câmara dos Vereadores. O papel do Vereador O vereador representa os eleitores de uma cidade na Câmara Municipal (ou de Vereadores), a sede do Poder Legislativo do Município. Entre as suas atribuições, estão as de propor e aprovar leis de interesse da população e da administração municipal. As leis, para terem validade, precisam estar de acordo com a Constituição Federal, que é a lei maior do país. Cabe também aos vereadores dar posse ao prefeito e ao vice-prefeito, aprovar o orçamento e fiscalizar a administração municipal, acompanhando a forma como são empregados os recursos públicos. Os vereadores julgam as contas da Prefeitura e aprovam, ou não, o uso que foi dado ao dinheiro do contribuinte na realização de obras, compra de material e de equipamentos, contratação e pagamento de servidores, prestação de serviços, fornecimento da merenda escolar, manutenção de escolas e hospitais, etc. Na sua prestação de contas à Câmara Municipal, o prefeito deve relatar todos os gastos realizados e o dinheiro arrecadado pela prefeitura durante o ano. Os vereadores podem solicitar que o prefeito ou qualquer secretário municipal compareça à Câmara para dar explicações sobre os seus atos e, caso queiram investigar alguma irregularidade cometida por eles, podem instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). À Câmara de Vereadores também cabe processar e julgar o prefeito e os vereadores, podendo, inclusive, cassar-lhes o mandato. Os vereadores podem, ainda, auxiliar o prefeito a administrar o município, recomendando-lhe ações em favor da população, como, por exemplo, a construção de escolas e creches, a abertura de estradas, entre outros. Na ausência do prefeito e do viceprefeito, o presidente da Câmara Municipal assume a prefeitura. 29

30 Zonas Eleitorais Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, Zona Eleitoral é a região geograficamente delimitada dentro de um determinado estado e administrada por um Cartório Eleitoral, que trata da realização das eleições e situação cadastral dos eleitores ali registrados. Pode ser composta por mais de um município, ou ter área coincidente à do município, ou ocupar apenas uma parte do município (no caso de cidades populosas e com muitos eleitores). Normalmente segue a divisão judiciária estadual (comarcas), em função de os juízes de Direito também exercerem a função de juízes eleitorais. A história da criação das zonas eleitorais se confunde com a história da criação e do desenvolvimento dos municípios. Recursos naturais e econômicos, indicadores sociais, oportunidades são os atrativos que fazem com que as pessoas se estabeleçam, formando cidades. Os tribunais regionais eleitorais, em nome do princípio da eficiência, criam e remanejam zonas eleitorais com critérios pré-estabelecidos, de modo a equilibrar o uso dos recursos humanos e materiais, conforme características regionais. Os critérios que podem ser utilizados no rezoneamento, ou seja, na revisão da distribuição das zonas são: número de eleitores; número de locais de votação; número de seções eleitorais; número de municípios; número de servidores efetivos, dentre outros. Estes são parametrizados com os indicadores regionais, naturais, econômicos e sociais de cada Zona Eleitoral e/ ou municípios envolvidos no respectivo rezoneamento. Rezoneamento do TRE-BA Na Bahia há 417 municípios e 205 zonas eleitorais, sendo que 20 estão localizadas na capital e 185 distribuídas pelo interior do estado. O TRE-BA considerando a necessidade de reestruturar as Zonas Eleitorais, após diagnóstico de problemas apresentados, criou uma comissão especial para promover um estudo de rezoneamento das mesmas, com o objetivo de equilibrar os trabalhos técnicos realizados e a finalidade de desenvolver com maior eficácia e eficiência as atividades da Justiça Eleitoral da Bahia. Do rezoneamento resultará a transferência de municípios de uma zona para outra, o remanejamento de zonas, a mudança na sede de jurisdição de zonas e a redistribuição do eleitorado de algumas zonas. No entanto, não haverá mudança no número total de zonas eleitorais. 30

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