INTEGRAÇÃO DE REDES E SERVIÇOS PPTP SERVER INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA JOSÉ JÚNIOR GIL LIAL
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- Sabrina Schmidt Azambuja
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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTRÓNICA E TELECOMUNICAÇÕES INTEGRAÇÃO DE REDES E SERVIÇOS PPTP SERVER JOSÉ JÚNIOR GIL LIAL
2 ÍNDICE 1. OBJECTIVO INTRODUÇÃO INSTALAÇÃO DO GENTOO PREPARANDO OS DISCOS CRIANDO OS ARQUIVOS DO SISTEMA MONTANDO OS ARQUIVOS INSTALANDO ARQUIVOS DO GENTOO CONFIGURANDO OPÇÕES CONFIGURANDO O KERNEL INSTALAÇÃO DO KERNEL PELO GENKERNEL CONFIGURANDO O SISTEMA INSTALANDO FERRAMENTAS NECESSÁRIAS DO SISTEMA CONFIGURANDO O CARREGAMENTO DO BOOT FINALIZANDO A INSTALAÇÃO DO GENTOO DNS SERVER Instalando e configurando o BIND ROUTING Cenário PPTP SERVER PPTP Server Linux Cenário Instalação e configuração do POPTOP CONCLUSÕES REFERÊNCIAS Trabalho Final PPTP Server 2
3 1. OBJECTIVO O objectivo deste documento é descrever e justificar sumariamente todas as actividades elaboradas na cadeira de Integração de Redes e Serviços baseados na Versão Gentoo do Linux. 2. INTRODUÇÃO Inicialmente, foi instalado um Hyper Visor, o Virtual Box da Sun Microsystems, devido ser um open source software e possuir boa performance na maioria dos sistemas operacionais, incluindo o Linux. Posteriormente, será instalado e configurado o Gentoo Linux/x86. Com o Gentoo devidamente operacional, iremos instalar e configurar um DNS Server, o BIND - Berkeley Internet Name Domain, que é um DNS Server bastante simples e utilizado, para um senário proposto. Em seguida, será instalado e configurado um router virtual na máquina, de forma a que ela funcione como um router a operar com o protocolo OSPF, e faça routing de rotas no cenário proposto. Para finalizar, iremos usar o protocolo PPTP através do pacote PopTop que fornece um servidor PPTP para Linux, para atribuir um IP da gama do ISEL a qualquer utilizador autenticado, a partir de qualquer ligação a internet, baseada numa VPN, para que possa, por exemplo, aceder a serviços destinados exclusivamente a IP s da rede do ISEL. Trabalho Final PPTP Server 3
4 3. INSTALAÇÃO DO GENTOO Para instalação do Gentoo, seguimos o guia de instalação, [1] Gentoo Linux x86 Handbook, tomando em conta o cenário proposto pelo docente, que pretende nesta fase que tenhamos um primeiro contacto com a base do Sistema Operacional, com finalidade de familiarização para obter uma noção do que e como instalar, e o porque da escolha de alguns parâmetros. Inicialmente, no Virtual Box, criamos uma máquina virtual com 4Gb de espaço de disco e 512Mb de espaço de memória, o que nos deixa bastante a vontade quanto aos requisitos mínimos de hardaware do Gentoo, que são de 1.5Gb de disco e 64Mb de espaço de memória. Ao inicializar a máquina virtual, o primeiro contra-tempo que tivemos foi com o teclado, que ficou desconfigurado. Verificamos que durante a inicialização não atentamos para ajustar a configuração do teclado para o padrão português. Seguindo orientação do docente, inserimos o comando loadkeys pt-latin1 e o teclado saiu do padrão inglês para o português. Este foi o primeiro grande detalhe que aprendemos. A instalação foi dividida em etapas de acordo as necessidades iniciais PREPARANDO OS DISCOS Criamos 3 partições no disco, com tamanhos e tipos de filesystem default, conforme figura 1. Partition Filesystem Size Description /dev/hda1 ext2 32M Boot partition /dev/hda2 (swap) 512M Swap partition /dev/hda3 ext3 Rest of the disk Root partition Figura 1. Partições O único detalhe que não seguimos o guia, foi que vimos que o nosso ficheiro é hda e não sda, como estava no guia. Trabalho Final PPTP Server 4
5 A partição Boot é responsável pela inicialização do sistema. A Partição de Swap funciona como uma extensão da memória RAM virtual. A partição Root, é raiz do sistema operacional. Depois de completar os passos de criação e configuração das partições, ao digitar p, vimos as partições como apresentada na figura 2. Command (m for help): p Disk /dev/hda: 30.0 GB, bytes 240 heads, 63 sectors/track, 3876 cylinders Units = cylinders of * 512 = bytes Device Boot Start End Blocks Id System /dev/hda1 * Linux /dev/hda Linux swap /dev/hda Linux Figura 2. Partições do Disco No final do processo de criação das partições, para salvar o arranjo de partições e sair do fdisk digitamos w CRIANDO OS ARQUIVOS DO SISTEMA Criada as partições, é hora de colocar um sistema de arquivos nelas e activar a partição swap. Seguimos o sugerido pelo guia, conforme mostrado na figura 3. # mke2fs /dev/hda1 # mke2fs -j /dev/hda3 # mkswap /dev/hda2 # swapon /dev/hda2 Figura 3. Criando o sistema de arquivos MONTANDO OS ARQUIVOS Necessário para inicialização das partições, executamos conforme figura 4. # mount /dev/hda3 /mnt/gentoo # mkdir /mnt/gentoo/boot # mount /dev/hda1 /mnt/gentoo/boot Figura 4. Montando as partições Trabalho Final PPTP Server 5
6 3.2. INSTALANDO ARQUIVOS DO GENTOO Agora instalaremos o arquivo do Gentoo stage3. Para isso, buscamos os arquivos em uma página na Internet, do servidor do IPL. Após isto, extrairmos o arquivo. A release do nosso Kernel é genkernel-x gentoo-r5. Estamos a trabalhar dentro do diretório /mnt/gentoo. Fizemos o download do portage (coleção de arquivos que informam o que podemos instalar, como por exemplo, perfis disponíveis) dentro da mesma página do stage3 e extrairmos com o comando tar xvjf /mnt/gentoo/portage-latest.tar.bz2 -C /mnt/gentoo/usr CONFIGURANDO OPÇÕES No ficheiro make.conf, podemos configurar as variáveis usadas no Gentoo para definir as opções de optimização que irão deixar o sistema com uma melhor resposta em geral. Optamos por seguir a configuração por default, orientada para nossa máquina. Configuramos as flags conforme a figura 5. CFLAGS="-march=i686 -pipe -O2" CXXFLAGS="${CFLAGS}" CHOST="i686-pc-linux-gnu" SYNC="rsync://mirrors.ipv4.net.ipl.pt/gentoo-portage/" GENTOO_MIRRORS="http//mirrors.ipv4.net.ipl.pt/gentoo/" MAKEOPTS="-j2" USE="-X" Figura 5. Configuração do make.conf Antes de entrarmos no novo ambiente, é necessário copiar as informações de DNS do /etc/resolv.conf para o Gentoo, para ter certeza de que a rede ainda funcionará mesmo depois de entrar no novo ambiente. Após isto, conforme figura 6, montamos o sistema de arquivos /proc em /mnt/gentoo/proc para permitir que a instalação use as informações fornecidas pelo kernel, dentro do ambiente de chroot, e com bind montamos o sistema de ficheiros /dev, para providenciar o kernel. # mount -t proc none /mnt/gentoo/proc # mount -o bind /dev /mnt/gentoo/dev Figura 6. Montando /proc e /dev Trabalho Final PPTP Server 6
7 Agora para entrarmos no ambiente Gentoo executamos os comandos conforme a figura 7. # chroot /mnt/gentoo /bin/bash # env-update * Caching service dependencies... # source /etc/profile # export PS1="(chroot) $PS1" Figura 7. Fazendo chroot no novo ambiente Fizemos o update da última versão do portage, verificamos e seleccionamos o perfil desejado, conforme mostrado na figura 8. # eselect profile list Available profile symlink targets: [1] default/linux/x86/10.0 * [2] default/linux/x86/10.0/desktop [3] default/linux/x86/10.0/server # eselect profile set 1 Figura 8. Verificando os perfis CONFIGURANDO O KERNEL Primeiro configuramos o fuso horário, para que o sistema saiba onde está localizado. Posteriormente instalamos as fontes do Kernel emerge gentoosources, e o instalamos no modo default emerge genkernel, pois no modo manual teríamos que ter muito conhecimento sobre cada parâmeto a configurar INSTALAÇÃO DO KERNEL PELO GENKERNEL Concluído o emerge genkernel, copiamos as fontes zcat /proc/config.gz > /usr/share/genkernel/arch/x86/kernel-config usadas para instalação e copilamos genkernel all. Após isto editamos o arquivo do kernel-2.6 (/etc/modules.autoload.d/kernel-2.6) para carregar automaticamente o módulo 3c59x.ko. Trabalho Final PPTP Server 7
8 3.4. CONFIGURANDO O SISTEMA Temos que criar um ficheiro em /etc/fstab, do qual contém os pontos de montagem das partições. Para isso configuramos o ficheiro /etc/fstab colocando conforme mostrado na figura 9. /dev/hda1 /boot ext2 defaults,noatime 1 2 /dev/hda2 none swap sw 0 0 /dev/hda3 / ext3 noatime 0 1 /dev/cdrom /mnt/cdrom auto noauto,user 0 0 Figura 9. Ficheiro /etc/fstab Posteriormente configuramos o ficheiro /etc/conf.d, do qual está relacionado com a rede, e acrescentamos o hostname, dsn_domain_lo, nis_domain_lo. Para que sempre que iniciarmos, a rede já esteja configurada, executamos o comando rcupdate add net.etho default. Configuramos no arquivo /etc/rc.conf (senha), o /etc/conf.d/keymaps (teclado) e o /etc/conf.d/clock (relógio), neste ultimo colocamos CLOCK= local e TIME ZONE = EUROPE-PT 3.5. INSTALANDO FERRAMENTAS NECESSÁRIAS DO SISTEMA Começamos por instalar o sistema de login, executando emerge syslog-ng. Instalamos o Cron Daemon, emerge vixie-cron, para executar comandos programados e o emerge locate para indexar os arquivos do sistema. Posteriormente adicionamos o rc-update para ambos serem inicializados sempre que iniciarmos. Também executamos o emerge dhcpcd para que obtenha automaticamente um endereço IP para nossa interface CONFIGURANDO O CARREGAMENTO DO BOOT Como não conhecíamos nenhum dos 2 (GRUB ou LILO), instalamos o GRUB por orientação do docente. Executando o emerge Grub e após isto, criamos configuramos o arquivo /boot/grub/grub.conf, como sugerido no guia. Após configurado, criamos o /etc/mtab para poder executar o install Grub através do comando grep -v rootfs /proc/mounts > /etc/mtab do qual lista todos os sistemas de arquivos montatos, e agora instalamos o Grub grub-install /dev/hda. Trabalho Final PPTP Server 8
9 Configuramos o grub.conf de acordo com a figura 10. default 0 timeout 30 splashimage=(hd0,0)/boot/grub/splash.xpm.gz title Gentoo Linux r6 root (hd0,0) kernel /boot/kernel-genkernel-x gentoo-r6 root=/dev/ram0 init=/linuxrc ramdisk=8192 real_root=/dev/sda3 initrd /boot/initramfs-genkernel-x gentoo-r6 Figura 10. Configuração GRUB. Para finalizar, saímos do ambiente chroot e executamos os comandos mostrados na figura 11. # exit cdimage ~# cd cdimage ~# umount /mnt/gentoo/boot /mnt/gentoo/dev /mnt/gentoo/proc /mnt/gentoo cdimage ~# reboot Figura 11. Comandos Reboot 3.7. FINALIZANDO A INSTALAÇÃO DO GENTOO Finalmente chegamos ao final da instalação do qual pede seu login e password. Após entrar removemos os arquivos stage3 e portage, para liberar espaço no disco. 4. DNS SERVER Para o exercício com DNS Server, utilizamos o open software BIND. Para a atividade foram fornecidos os seguintes elementos: Foi configurado no servidor DHCP da rede de laboratório, um endereço IP Fixo ( ), para nossa máquina virtual e definido um domínio g4.lrcd.local Foi proposto um cenário onde o servidor DNS irá ficar a escuta de pedidos através da interface local host ( ) e da interface de rede da máquina virtual ( ). O servidor DNS não terá restrição para responder queries e deverá resolver o domínio com resposta , que é a página inicial do DEETC. Trabalho Final PPTP Server 9
10 4.1. Instalando e configurando o BIND # emerge net-dns/bind Figura 12. Comando de instalação do BIND [5][3] O ficheiro named.conf, é o ficheiro de configuração do servidor, e que determina o seu modo de funcionamento e indica a localização das zonas no sistema. options { directory "/var/bind"; listen-on-v6 { none; }; listen-on { ; ; }; allow-query { any; }; }; pid-file "/var/run/named/named.pid"; Figura 13. Configurando o /etc/bind/named.conf Com o comando nano w /etc/bind/named.conf entramos no arquivo named.conf e iniciamos a configuração por definir o diretório de configuração, conforme mostrado na figura 13. Indicamos que não terá nenhuma interface com IPv6 na escuta e definimos quais as interfaces para IPv4. Em seguida definimos que o servidor DNS não terá restrição para responder queries. Para finalizar a secção de options, optou-se por não definir uma localização para pid-file, e ficou a definição por default. Para o registo de logs, usamos o default, indicado no Gentoo BIND Guide, conforme mostrado na figura 14. logging { channel default_syslog { file "/var/log/named/named.log" versions 3 size 5m; severity debug; print-time yes; print-severity yes; print-category yes; }; category default { default_syslog; }; }; Figura 14. Registo de mensagens [4] O registro de logs no BIND 9 é divido da seguinte forma: Trabalho Final PPTP Server 10
11 "channel" usado para especificar onde e que tipo de informação deve ser registrada níveis (error, info, dynamic, etc). Nele você pode configurar o BIND tanto para usar o syslog, como um arquivo qualquer. "category" categorias de log do BIND. Existem várias categorias que podem ser usadas, tais como: security, xfer-out, notify, xfer-in, network, etc. Como os próprios nomes dizem, em security informações de segurança, em notify notificações de mudança na zonas primárias, etc. Diante disso especificamos como queremos registrar (channel) e o que queremos registar (category): erros, informações de depuração, etc. Para configuração das zonas as quais o servidor responderá, utilizamos a configuração mostrada na figura 15. zone "." IN { type hint; file "named.ca"; }; zone "127.in-addr.arpa" IN { type master; file "pri/127.zone"; allow-update { none; }; notify no; }; zone "g4.lrcd.local" IN { type master; file "pri/g4.lrcd.local.zone"; allow-update { none; }; notify no; }; Figura 15. Configuração das zonas O zone "g4.lrcd.local" indica o domínio que estamos configurando, como registado no zone file. Foi configurada a zona "." do tipo "hint", raiz da Internet, a zona de reverso e também a zona primária, respectivamente. Para criar o log file, usamos os comandos como mostrado na figura 16. # mkdir -p /var/log/named/ # chmod 770 /var/log/named/ # touch /var/log/named/named.log Trabalho Final PPTP Server 11
12 # chmod 660 /var/log/named/named.log # chown -R named /var/log/named/ # chgrp -R named /var/log/named/ Figura 16. Criando o log file [6] O file "/etc/bind/pri/g4.lrcd.local.zone" especifica o arquivo onde vai a configuração deste domínio. Colocando os arquivos dentro da pasta "/etc/bind", junto com os demais arquivos de configuração do Bind. $TTL IN SOA g4.lrcd.local. eueuclides.hotmail.com. ( ;serial 3h ;refresh 1h ;retry 1w ;expiry 1d ) ;minimum g4.lrcd.local. IN NS ns.g4.lrcd.local. IN A ns.g4.lrcd.local. IN A Figura 17. Criando o zone file Neste ficheiro, a formatação é importante. Usar espaços e tabs, ambos tem o mesmo efeito, para organizar as opções, mas existem algumas regras. Vamos então a uma descrição detalhada de cada um dos IN SOA g4.lrcd.local.zone. eueuclides.hotmail.com. ( O "@", na primeira linha, indica a origem do domínio e, ao mesmo tempo, o início da configuração. Ele é sempre usado, assim como num endereço de , por isso não é preciso se preocupar muito com ele. O "IN" é abreviação de Internet e o "SOA" de Start of Autority. Em seguida vem o nome do servidor seguido do e- mail de contato do administrador. No caso do , temos a conta separada do domínio por um ponto, e não por com é comumente usado. O ponto depois do "g4.lrcd.local.zone" e do "eueuclides.hotmail.com", faz parte da configuração e serve para indicar que o domínio está completo. Caso não fosse colocado o ponto no final, o , por exemplo, ficaria "eueuclides.hotmail.com.hotmail.com". A linha diz algo como "Na internet, o servidor "DNS Server" responde pelo domínio g4.lrcd.local e o do responsável pelo domínio é "eueuclides.hotmail.com". Trabalho Final PPTP Server 12
13 A primeira linha termina com um parêntese, que indica o início da configuração do domínio. Temos então: h 1h 1w 1d ) O " " é o valor de sincronismo, que permite que o servidor DNS secundário mantenha-se sincronizado com o principal, detectando alterações na configuração. No nosso exemplo, não existe servidor secundário. Este número é composto da data da última alteração (como em: ), e um número de dois dígitos qualquer, que escolhemos começar por 00. Sempre que editar a configuração, ou sempre que configurar um servidor DNS a partir de um template qualquer, é importante atualizar a data e incrementar os dois dígitos. Na nossa configuração separamos os valores por linha, e comentamos com o que cada um representa. Os valores foram definidos em hora(h), semana(w) e dia(d). As três linhas que vem a seguir concluem a seção inicial. A primeira linha diz quem é a máquina responsável pelo domínio. A segunda especifica o IP associado ao domínio. Isto permite que visitantes digitem no navegador ao invés do IP A terceira especifica o endereço IP do servidor. Para finalizar a configuração do BIND, é necessário adicionar o named para inicializar por default e inicializar o DNS Server. Para isto, utilizamos os comandos mostrados na figura 18. # rc-update add named default # /etc/init.d/named start Figura 18. Comandos de inicialização 5. ROUTING No exercício de routing, iremos utilizar o open software Quagga, para efetuar routing no cenário proposto. [2] O Quaggua é um conjunto de aplicativos para roteamento, com provisão para diversos protocolos, tais como OSPFv2, OSPFv3, RIP v1 e v2, RIPv3 e BGPv4 para plataformas Unix, particularmente Linux. Trabalho Final PPTP Server 13
14 5.1. Cenário Figura 19. Cenário de estudo O exercício proposto consiste em instalar e configurar o quagga com o protocolo OSPF, de forma que o mesmo faça forwarding do tráfego do PC ligado à interface Eth1, em caso de falha da ligação directa que o mesmo tem a rede do ISEL. Começamos por instalar o Quagga com o comando emerge quagga. Com o quaggua instalado, entramos no router, através do comando vtysh para efectuar as devidas configurações. Começamos por alterar o hostname, password e a enable password. Agora é importante ter em atenção alguns detalhes importantes, tais como o que o zebra deve estar em execução antes de invocar ospfd. Além disso, se a zebra é reiniciado, depois ospfd deve ser também. Como outros daemons, a configuração ospfd é feita no ficheiro de configuração específico do OSPF 'ospfd.conf'. Para iniciar o processo OSPF, temos que especificar o roteador OSPF. O OSPF ainda não suporta múltiplos processos OSPF, então não podemos especificar um número de processo. A configuração do nosso processo OSPF ficou conforme mostrado na figura 20. router ospf Passive interface eth1 Network /28 area Network /24 area area authentication message-digest Figura 20. Configuração do processo OSPF Trabalho Final PPTP Server 14
15 A interface Eth1 foi configurada para ficar passiva. [7] No protocolo OSPF, que se baseia na definição de comunicações com roteadores vizinhos, se a interface for passiva, isto não poderá ocorrer. Portanto as actualizações de roteamento não são enviadas nem recebidas pela interface Eth1. Definimos as duas redes, /28 que faz a ligação da PC Windows e a eth1 do router e a /24 que faz a ligação da Eth0 do router a rede do ISEL. A Eth0 recebeu endereço IP /24, via DHCP. Ainda na configuração do processo OSPF, definimos a autenticação da área. Ambas as redes pertencem à mesma área, 75. Na interface Eth0 entramos com o comando ip ospf messagedigest-key 20 md5 mesmosimples, que especifica que a autenticação MD5 HMAC deve ser utilizada nesta interface. O 20, indica uma KeyID e mesmosimples é a Key. Como nossa máquina virtual não é um roteador puro, é necessário configurar o IP Forwarding, net.ipv4.ip_forward=1, para ele poder efectuar roteamento. Efectuamos directamente no ficheiro, /etc/sysctl.conf para ficar sempre activo. Activamos Também o tcdump, que é um snifer para poder verificar o tráfego. Para simularmos uma falha na comunicação do PC Windows com a rede do ISEL, desactivamos a interface local nas propriedades de rede. Assim, quando o mesmo fizer alguma solicitação de uma página da internet, por exemplo, o tráfego irá ser encaminhado pela rede /24 e o router fará forwarding para rede do ISEL, / PPTP SERVER PPTP - Point to Point Tunneling Protocol foi desenvolvido por um consórcio, incluindo Microsoft e é utilizado para estabelecer VPN (Virtual Private Network) túneis através da Internet. Isso permite que usuários remotos, de forma segura e barata, tenham acesso a sua rede corporativa de qualquer lugar na Internet. O PPTP usa um modelo cliente-servidor para estabelecer conexões de VPN. A maioria dos sistemas operacionais Microsoft nativo com um cliente PPTP, então não há necessidade de comprar software de cliente de terceiros e nem nos preocuparmos com a configuração do cliente. PPTP tem a vantagem adicional sobre outras tecnologias VPN de ser fácil de configurar. Trabalho Final PPTP Server 15
16 6.1. PPTP Server Linux Usando poptop, servidores Linux agora podem funcionar perfeitamente em um ambiente PPTP VPN. O poptop suporta múltiplas ligações, autenticação e criptografia, trabalha com diversos sistemas operacionais e o que é melhor, é totalmente gratuito Cenário Figura 21. Cenário de acesso (ISEL) O cenário proposto para o trabalho com PPTP Server Linux, foi utilizar o poptop para ficar a escuta de pedidos de ligação (VPN) e ao receber um pedido, efectuar a autenticação. Se a autenticação for efectuada com sucesso, o poptop deve atribuir um endereço IP válido, da rede do ISEL, /28. Se a autenticação falhar, a ligação não será estabelecida. Neste contexto, o poptop terá que ser configurado para servir até 14 usuários, atribuindo endereços da gama IP e ficar com endereço IP local A figura 21 mostra este cenário proposto de forma real, utilizado no ISEL para dar acesso a aplicações exclusivas a endereços IP da rede do ISEL, que os alunos podem aceder de qualquer ponto da internet, através de uma ligação VPN a rede do ISEL, que passa a fazer o forwarding do tráfego. Trabalho Final PPTP Server 16
17 6.3. Instalação e configuração do POPTOP Os pacotes psacct e SysVinit são necessários para utilizadores usarem aqui. [root@pptp ~]# yum install psacct SysVinit Para configuração do Linux PPTP server com Poptop, temos que editar quatro ficheiros que reúne todas as configurações necessárias. São eles: /etc/modules.conf /etc/pptpd.conf /etc/ppp/options.pptpd /etc/ppp/chap-secrets O primeiro ficheiro não é necessário editarmos, pois temos versão do modules superior a 2001, e estas já vem com a configuração de alias. O segundo ficheiro são as configurações que são carregadas quando o pptpd é reiniciado. O terceiro ficheiro são as opções utilizadas pelo PPP, quando chega uma ligação de um cliente. O quarto ficheiro são as informações utilizadas para autenticação e atribuição dos endereços IP aos clientes. No ficheiro /etc/pptpd.conf inserimos a seguinte campos na configuração: Omitimos aqui os campos por default. TAG: noipparam Reprimi a passagem de endereço IP do cliente com o PPP, que é feito por padrão em contrário. TAG: connections Limita o número de conexões que podem ser aceitas. connections 14 TAG: localip especifica a gama de endereço IP local TAG: remoteip - especifica a gama de endereço IP remoto localip remoteip No ficheiro /etc/ppp/options.pptpd inserimos a seguinte configuração: # Authentication name pptpd refuse-pap refuse-chap Trabalho Final PPTP Server 17
18 refuse-mschap require-mschap-v2 ms-dns especifica o endereço DNS primário. Proxyarp Debug Dump Lock Nobscdcomp novj novjccomp nologfd No ficheiro /etc/ppp/chap-secrets inserimos a seguinte configuração: # client server secret IP addresses euclides pptpd * gil pptpd * Para o cliente, utilizamos as máquinas do laboratório. Configuramos uma VPN para o endereço IP da máquina onde está a rodar o poptop e após a ligação estabelecida com os dois clientes configurados, verificamos que ambos receberam Ips da rede do ISEL, segundo a gama de ips disponíveis, conforme configurado anteriormente. Trabalho Final PPTP Server 18
19 7. CONCLUSÕES Concluímos com este trabalho que a configuração do Gentoo não é tão simples e directa como parece. Requer uma série decisões na escolha de parâmetros e cuidados na implementação e nas configurações escolhidas. Vimos que um simples erro de escrita pode fazer com que o SO deixe de funcionar como queremos e depois perde-se muito tempo a procura do erro, que por vezes é tão simples de contornar. A cerca do BIND vimos que a configuração é menos complexa do que parece. A configuração segue quase que uma sequência lógica, como na programação, por exemplo. O que mais dificultou aqui foi a formatação do arquivo, que é muito importante seguir rigorosamente as regras e uma simples falha, também é fatal para o bom funcionamento. Na parte de Routing, vimos que o Quagga é muito bom software de roteamento e também muito fácil de configurar, uma vez que emulado, é como se estivéssemos dentro de um router cisco. Depois só tivemos que ter o conhecimento de configurar o router com o protocolo OSPF conforme o cenário, para acessar a rede do ISEL através de outro caminho do qual nos criamos. Quanto ao POPTOP, vimos que a configuração também é simples, mas não é fácil, pois envolve uma série de decisões importantes quanto aos parâmetros a configurar nos 4 ficheiros de configuração. Ao final, achamos que todos os pontos foram bastante proveitosos e devidamente explorados, trazendo uma série de conhecimentos novos, tanto ao nível de redes, serviços e SO Linux. 8. REFERÊNCIAS [1] [2] [3] [4] [5] BOAVIDA, Fernando, BERNARDES, Mário, VAPI, Pedro - Administração de Resdes informáticas. Portugal [6] [7] MORGAN, Brian, DENNIS, Craig CCNP Remote Access Trabalho Final PPTP Server 19
GIL LIAL JOSÉ JÚNIOR
GENTOO DNS SERVER / BIND ROUTING / QUAGGA PPTP SERVER / POPTOP Partition Filesystem Size Description /dev/hda1 ext2 32M Boot partition /dev/hda2 (swap) 512M Swap partition /dev/hda3 ext3 Rest of the disk
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