Fórum SESI/CIESP Sustentabilidade
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- Pedro Clementino Gesser
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1 Fórum SESI/CIESP Sustentabilidade Cubatão junho 2010 Percy Soares Neto Rede de Recursos Hídricos CNI
2 Tópicos 1 Organização da Gestão de Recursos Hídricos águas do domínio da União 2 Rede de Recursos Hídricos da Indústria 3 Gerenciamento de Recursos Hídricos e Gerenciamento Costeiro
3 Organização da Gestão de Recursos Hídricos águas do domínio da União
4 SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOSH
5 INSTRUMENTOS DA LEI COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA OUTORGA DO DIREITO DE USO DA ÁGUA DIRETRIZES DISPONIBILIDADES DEMANDAS DIRETRIZES PLANOS DIRETORES DE DE RECURSOS HÍDRICOS BANCO DE DADOS ENQUADRAMENTO DOS CORPOS D`ÁGUA SISTEMA DE INFORMAÇÕES
6 Rede de Recursos Hídricos da Indústria
7 Princípios Aderência a missão da CNI Sistema Indústria apóia a implementação integral da Política Nacional de Recursos Hídricos Alinhamento de posição: defesa coerente e convergente de posições da indústria nos colegiados do SINGREH Avançar da defesa de interesses para a proposição de ações e alternativas que qualifiquem a participação do setor no SINGREH e incentivem o uso eficiente da água.
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10 Representantes no CNRH Titulares GRACE DALLA PRIA PEREIRA CNI PATRICIA GAMBOGI BOSON FIEMG Suplentes LUÍS AUGUSTO AZEVEDO FIRJAN MARCO ANTÔNIO CAMINHA FIESP MARIA DE LOURDES DOS SANTOS IBRAM MARIA CRISTINA YUAN IBS
11 Representantes nas CTs do CNRH CT Representante CTCOB Zeila Piotto FIESP CTPOAR Luiz Cláudio de Castro Figueiredo VALE CTIL Maria de Lourdes Pereira dos Santos CTPNRH Marco Antônio Caminha FIESP VALE/IBRAM CTCT Claudia Salles IBRAM CTAS Maria de Lourdes Pereira dos Santos VALE/IBRAM
12 Gerenciamento de Recursos Hídricos e Gerenciamento Costeiro
13 Dimensões da Discussão Técnica e conceitual Institucional e legal Procedimental (governança do CNRH)
14 Dimensões da Discussão Técnica e conceitual
15 As zonas costeiras: um tema mundial Um tema mundial e local : 40% da população mundial vive a menos de 100 km da costa; 70% das grandes cidades do mundo encontram-se no litoral Um espaço limitado/frágil:ecossistema no encontro entre a terra e o mar Ocupação do Espaço Complexa : várias atividades humanas concorrentes (pesca, portos, cidades, indústria, turismo e artificialização linear sobre 40% das costas com obras civis (concreto, diques, aterros) Direito internacional: após 1970 os atos e documentos internacionais formularam princípios relativos à gestão das zonas costeiras - leis sobre o ordenamento do litoral (= gerenciamento costeiro) Base conceitual da Discussão: protocolo internacional sobre o Mar Mediterrâneo (Madrid 2008)
16 Porque a gestão integrada? Para atingir o desenvolvimento sustentável (Princípio 4 da Declaração Rio Janeiro). Necessidade da tripla integração: 1. Integração do meio ambiente no ordenamento do território e a gestão específica do litoral; 2. Integração dos elementos constitutivos do meio ambiente e de suas interrelações (ar, água, ecossistema, paisagem, resíduos, fauna e flora); 3. Integração dos 4 pilares do desenvolvimento sustentável: fatores economicos, sociais, culturais e ambientais.
17 Como integrar? 1. Por uma visão global e não setorial 2. Pela consideração simultânea dos problemas ambientais e das exigências do desenvolvimento sustentável 3. Por mecanismos de coordenação entre instituições e atores 4. Por meio de uma boa governança: regras claras, estáveis de tomada de decisão aliadas a boa informação e a participação 17 17
18 Quais tipos de integração? Integração territorial: interdependência das zonas terrestres e marítimas Integração institucional: coordenação horizontal e vertical das autoridades públicas Integração das planificações e das atividades através das estratégias, planos e programas Integração decisória, relativa aos projetos e atividades, concertação, co-decisão, participação dos atores, avaliação prévia dos impactos sobre o meio ambiente Integração fronteiriça: cooperação transfronteiriça, avaliação de impactos transfronteiriços
19 GESTÃO SEPARADA Costa Mar Rio Tiré de PNUE/PAM, cadre conceptuel et directives pour la gestion intégrée du littoral et des bassins fluviaux, Split, 1999
20 INTERDEPENDÊNCIA LITORAL E ZONA COSTEIRA BACIA HIDROGRÁFICA MAR E ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA Tiré de PNUE/PAM, cadre conceptuel et directives pour la gestion intégrée du littoral et des bassins fluviaux, Split, 1999
21 GESTÃO INTEGRADA ZONA COSTEIRA BACIA HIDROGRÁFICA MAR Tiré de PNUE/PAM, cadre conceptuel et directives pour la gestion intégrée du littoral et des bassins fluviaux, Split, 1999
22 Zonas: - Dinâmica; - Crítica; -De influência. Quem institucionaliza? Qual Política? Qual escala? Linha: para outorga, o CNRH tem que saber? Baseado em: NICOLODI et alli. Gestão Integrada de Bacias Hidrográficas e Zonas Costeiras no Brasil: Implicações para a Região Hidrográfica Amazônica. Revista da Gestão Costeira Integrada 9(2):9-32 (2009)
23 Dimensões da Discussão Institucional e Legal
24 Lei de 1997
25 Política de Recursos Hídricos: Bacia Hidrográfica continentalidade Planos de Recursos Hídricos: genérico sem detalhamento de escala
26 Articulação pressupõe um movimento de duas vias: SINGREH - GERCO Qual sistema define as zonas e a linha (Meio Ambiente, Gerenciamento Costeiro, Política Marítima Nacional, Política de Recursos Hídricos)? Qual a escala em que essa decisão deve ser tomada, planos nacionais, estaduais, municipais ou de bacias?
27 Definição de Zona Costeira - Resolução 01/90 da Comissão Interministerial para os recursos do Mar Lei 8.617/93 traz conceitos da Convenção sobre Direito do Mar: mar territorial, plataforma continental e zona econômica exclusiva Ponto inicial: a linha de baixa-mar do litoral continental e insular (cartas náuticas de grande escala) separa as águas interiores (que banham exclusivamente o território nacional) das águas internacionais
28 Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro Lei 7.661/88 (recepcionada pela Cf) Falta de normas que regulem o uso e a fruição de bens e recursos existentes na Zona Costeira, objeto de tratamento pela legislação específica de cada elemento natural (florestas atlânticas - Código Florestal e Lei da Mata Atlântica; balneabilidade da águas- Resolução CONAMA 274/00; aproveitamento recursos - Lei 9.433/97).
29 PNGC II: define Zona Costeira para todo o território nacional Grupo de Integração do Gerenciamento Costeiro (GI-GERCO)/Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) Promove a articulação das ações federais na Zona Costeira (planos de ação federal)/ estados e municípios Plano Estadual (ou Municipal) de Gerenciamento Costeiro (normas legais e o PNGC)
30 Reflexão posta aos conselheiros do CNRH i) que talvez seja mais prudente uma consolidação de todas essas normas para identificar, verdadeiramente, quais pontos necessitam de fortalecimento para uma efetiva integração; ii) que a integração desejada esteja mais no plano executivo que normativo, talvez pela simples imposição do cumprimento das normas já existentes.
31 Dimensões da Discussão Procedimental (governança do CNRH)
32 Resolução CNRH 51/05, cria a Câmara Técnica de Integração da Gestão das Bacias Hidrográficas e dos Sistemas Estuarinos e Zona Costeira; Nota Técnica 01/2007/CTCOST/CNRH, nov premissas técnicas e jurídicas da Resolução
33 TRAMITAÇÃO CNRH 27/03/ 2008, a CTCOST, após quase três anos de discussão, apresentou ao CNRH a proposta de Resolução que estabelece diretrizes adicionais que devem ser incluídas nos planos de recursos hídricos de regiões que contenham trechos da zona costeira. CNRH: Encaminhou a proposta Câmaras Técnicas do Plano Nacional de Recursos Hídricos (CTPNRH) e de Integração de Procedimentos, Ações de Outorga e Ações Reguladoras (CTPOAR) solicitando parecer sobre a proposta - o que não aconteceu.
34 TRAMITAÇÃO CNRH 4 de junho de 2008, Reunião CNRH (sem retorno da matéria) Considerações sobre a proposta de resolução CTCOST Manifestação de alguns conselheiros (indústria) objetivo era colocar para reflexão pontos fundamentais que visavam à melhoria e à correta aplicação do instrumento proposto.
35 TRAMITAÇÃO CNRH CTPNRH encaminhou proposta de substitutivo para análise da CTCOST, em 30 de julho de 2008, alterando o objeto da proposta original, e a CTPOAR decidiu por abster-se do debate Até maio de 2009, a CTCOST reavaliou a proposta original (ñ acatou o substitutivo da CTPNRH, mas considerou o documento do grupo de conselheiros). Flexibilizou um pouco o conteúdo da deliberação sem alterar o objetivo. Junho de 2009, encaminhou nova versão à CTIL e CNRH
36 TRAMITAÇÃO CNRH 26ª Reunião Extraordinária do CNRH 28/10/2009, Indústria (IBRAM) pediu vista da proposta de resolução que estabelece diretrizes adicionais que devem ser incluídas nos planos de recursos hídricos de regiões que contenham trechos da zona costeira
37 22º Reunião Ordinária 17/12/2009: Reunião do CNRH criado um GT, no CTIL atribuição: apresentar esclarecimentos técnicos, jurídicos e institucionais necessários para dirimir quaisquer dúvidas a respeito da competência do CNRH para dispor sobre o assunto e, se for o caso, propor nova resolução ou outro encaminhamento julgado adequado Grupo fez duas reuniões
38 Obrigado
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