EMATRA IX ESCOLA DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO DO PARANÁ UNIBRASIL FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL GISLAINE RUIZ GUILHEN

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EMATRA IX ESCOLA DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO DO PARANÁ UNIBRASIL FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL GISLAINE RUIZ GUILHEN"

Transcrição

1 EMATRA IX ESCOLA DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO TRABALHO DO PARANÁ UNIBRASIL FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL GISLAINE RUIZ GUILHEN CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA A FIXAÇÃO DE INDENIZAÇÕES POR DANOS MATERIAIS ORIUNDOS DE ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEGURO PRIVADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR CURITIBA 2013

2 GISLAINE RUIZ GUILHEN CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA A FIXAÇÃO DE INDENIZAÇÕES POR DANOS MATERIAIS ORIUNDOS DE ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEGURO PRIVADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e Direito Previdenciário da Unibrasil - Faculdades Integradas do Brasil. Orientador: Profº. José Affonso Dallegrave Neto CURITIBA 2013

3 GISLAINE RUIZ GUILHEN CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA A FIXAÇÃO DE INDENIZAÇÕES POR DANOS MATERIAIS ORIUNDOS DE ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEGURO PRIVADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Direito e Processo do Trabalho e Direito Previdenciário da Unibrasil-Faculdades Integradas do Brasil, pela Banca Examinadora formada pelos professores: Orientador: Profº. José Affonso Dallegrave Neto Mestre e doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná Profº. Profº. Curitiba, de de ii

4 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO PRINCÍPIO DA REPARAÇÃO INTEGRAL DOS DANOS DANOS MATERIAIS PENSÃO MENSAL CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA FIXAÇÃO DA PENSÃO MENSAL Morte da Vítima Sobrevivência da vítima Incapacidade permanente Incapacidade temporária A CONCAUSA COMO FATOR REDUTOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO TERMO INICIAL E TERMO FINAL DA PENSÃO FORMA DE CÁLCULO DO PENSIONAMENTO A POSSIBILIDADE DO PAGAMENTO DA PENSÃO EM PARCELA ÚNICA E A PROBLEMÁTICA DO CÁLCULO CONSTITUIÇÃO DE CAPITAL POSSIBILIDADE DE REVISÃO DO VALOR DA PENSÃO A POSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO DA INDENIZAÇÃO COM O SEGURO DE ACIDENTES DE TRABALHO (SAT) CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEGURO PRIVADO DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR, ABATIMENTO NO VALOR FIXADO JUDICIALMENTE E PARTICIPAÇÃO DA SEGURADORA NA LIDE ACIDENTÁRIA...46 iii

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...53 REFERÊNCIAS...56 iv

6 RESUMO O princípio da reparação integral dos danos, consagrado no diploma civil, estabelece que os danos devem ser reparados na medida da sua exata extensão. Com base nesse princípio é que se determinam os critérios e parâmetros para a fixação dos danos materiais nas ações indenizatórias por acidente de trabalho ou doença ocupacional, tanto nos casos de morte ou sobrevivência da vítima, analisando-se as questões dos cálculos do valor mensal a título de pensionamento, seus termos inicial e final, a possibilidade de revisão e de pagamento de uma só vez bem como a necessidade ou não da constituição de capital como garantia das parcelas vincendas. A possibilidade ou não de compensação da indenização com os valores percebidos pela vítima do órgão previdenciário oficial também é analisada, assim como a possibilidade de compensação do valor da indenização com a quantia eventualmente percebida pelo empregado a título de seguro privado de responsabilidade civil do empregador, e, ainda, a aceitação da denunciação a lide da seguradora com a qual o empregador manteve seguro privado de responsabilidade civil por acidente de trabalho ou doença ocupacional. Palavras-chave: danos materiais, pensionamento mensal, critérios, compensação, SAT, seguro privado. v

7 INTRODUÇÃO O advento da Emenda Constitucional nº 45/2004 trouxe ao Judiciário Trabalhista a competência material para processar e julgar as ações envolvendo responsabilidade civil do empregador por acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Esta nova competência abarca um dos institutos mais complexos e, ao mesmo tempo, um dos mais interessantes do direito civil, que é a responsabilidade civil, com todas as suas facetas. Uma das matérias mais controvertidas e que geram diferentes posicionamentos na doutrina e na jurisprudência é a indenização por danos materiais decorrentes de acidente de trabalho e doença ocupacional, na forma de pensão mensal. Os operadores do direito dentro da justiça laboral encontram certas dificuldades processuais e materiais para a efetivação do direito do lesionado, quando da fixação da pensão mensal, porquanto devem ser considerados inúmeros critérios, tais como o grau de culpa do ofensor, os rendimentos da vítima, o grau da lesão, a projeção da sobrevida da vítima, a situação dos herdeiros a quem a vítima devia alimentos, enfim, uma gama de elementos que devem ser sopesados, no intuito de garantir a reparação integral sem enriquecimento indevido da vítima nem penalização excessiva do ofensor. O estudo divide-se em quatro partes. Nas duas primeiras partes do trabalho, com base no princípio da reparação integral dos danos, busca-se estabelecer os critérios e parâmetros que devem ser ponderados na fixação dos danos materiais na forma de pensão mensal, considerando os casos de morte ou sobrevida da vítima, e, em caso de sobrevida, importa estabelecer o tipo de incapacidade existente, se temporária ou permanente, bem como sua extensão, em forma de percentual apurado em perícia, sobrelevando os demais aspectos que influenciam, e, nos casos de doença ocupacional, também importa estabelecer se há outras causas que contribuíram para o surgimento da doença (concausa), fator que influencia o quantum indenizatório.

8 2 Também se estabelecem os termos inicial e final do pensionamento, questões que também dependem das características do caso concreto, se houve morte da vítima ou sobrevida com sequelas incapacitantes. A forma de cálculo matemático da pensão mensal é o mais importante a ser analisado, porquanto é o valor fixado que garante a reparação dos danos, devendo ser cuidadosamente elaborado, considerando a remuneração do trabalhador, as verbas assessórias, o grau de incapacidade (em caso de sobrevida) e, no caso de morte, o percentual presumível que seria investido pela vítima em prol de seus dependentes. A possibilidade do pagamento da pensão em parcela única também é abordada no sentido de se estabelecer se consiste numa faculdade do credor ou no arbítrio do julgador, bem como os prós e contras que tal determinação implica ao devedor e ao credor, e, ainda, a aplicação de um fator redutor para a fixação do montante em caso de pagamento de uma única vez. A constituição de capital para garantia de pagamento das parcelas vincendas ou a determinação de outras garantias é vista conforme entendimentos doutrinários e aplicações nos casos concretos. Também é abordada a possibilidade de revisão do valor da pensão em caso de situação superveniente que modifique o estado de saúde da vítima. Na terceira e quarta partes do trabalho outras questões consideradas foram a possibilidade de compensação da indenização com o benefício previdenciário, a importância da contratação pelo empregador de seguro privado de responsabilidade civil por acidente de trabalho ou doença ocupacional, a legitimidade de seu abatimento com o valor da indenização fixado e, por fim, a importância da aceitação da denunciação a lide da seguradora nesses casos de contratação de seguro privado.

9 3 1 PRINCÍPIO DA REPARAÇÃO INTEGRAL DOS DANOS O artigo do Código Civil de 2002, ao estabelecer que a indenização mede-se pela extensão do dano, nada mais fez do que trazer à legislação o princípio da reparação integral dos danos, também conhecido por restitutio in integrum, segundo o qual a reparação pelos prejuízos ocasionados por ato ilícito deve ser completa. Assim pondera Cavalieri Filho: [...] É o velho princípio da restitutio in integrum, a própria razão de ser da indenização. Busca-se com ela recolocar a vítima, tanto quanto possível, na situação anterior à lesão. A indenização é proporcional ao dano sofrido pela vítima, já que o objetivo da indenização tornar indene é reparar o dano o mais completamente possível. Indenizar pela metade é responsabilizar a vítima pelo resto como dizia Daniel Pizzaro. Limitar a reparação é impor à vítima que suporte o resto dos prejuízos não indenizados. (2003, p. 120). Oscar Krost também considera que o princípio da reparação integral: [...] abarca toda a extensão do prejuízo experimentado pela vítima, antes e após o ajuizamento de demanda, inclusive perdas e danos, lucros cessantes, juros e atualização monetária segundo índices oficiais, despesas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo de eventual pena convencional e indenização suplementar (Código Civil, arts. 389, 395, 402, 404 e 944). (2009, p. 711). Tal princípio força os operadores do Direito a analisar pormenorizadamente todas as questões que envolvem indenizações por ato ilícito, a fim de proporcionar ao lesado a reparação integral dos danos sofridos. Defende-se que a reparação pode até ser maior do que a lesão, mas nunca aquém dela. Sebastião Geraldo de Oliveira menciona que a idéia central da indenização está estruturada no propósito de recomposição do patrimônio do 1 Art A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.

10 4 acidentado ao mesmo patamar existente antes do acidente, pela lógica da equivalência matemática (2011, p. 201). José Guido Teixeira Júnior salienta que: [...] na ocorrência de dano material, o efeito essencial da responsabilidade civil é a reparação integral; é a cobertura de todo o prejuízo experimentado pela parte lesada. Em razão disso, o ressarcimento envolve a avaliação pecuniária da perda concreta para possibilitar a reparação do dano por meio de indenização pelo responsável. (2011, p. 115). Diz-se que em relação aos acidentes de trabalho nunca se estabelecerá o status quo ante ao empregado, por mais completa que seja a reparação dos danos, porquanto dependendo do acidente e da extensão das lesões podem remanescer sequelas não passíveis de quantificação ou indenização compensatória. Não se pode deixar de considerar a complexidade que envolve as decisões judiciais de reparação de danos, por conta das inúmeras questões que estão envolvidas (RUBIN, 2012, p. 125). Assim, os operadores do direito devem, com base no princípio da reparação integral dos danos, analisar todas as questões fáticas e as provas produzidas, a fim de melhor atender à plena reparação da vítima. Dessa forma, o objetivo da responsabilidade civil não é mais o de constatar a culpa do agente mas sim o de reparar a vítima em versão integral. Tal aspecto é o que prevalece como norteador dos operadores do direito. estudo. É sobre tal enfoque que analisar-se-á as questões propostas nesse

11 5 2 DANOS MATERIAIS A conjugação dos artigos 402 2, 948 3, e do Código Civil de 2002 estabelecem os danos materiais que podem ser resultado de ato ilícito. Os danos materiais acidentários, nas palavras de José Affonso Dallegrave Neto, subdividem-se em três hipóteses: a) Indenização no caso de morte da vítima (art. 948, CC); b) Indenização no caso de incapacidade temporária da vítima (art. 949, CC); c) Indenização no caso de incapacidade permanente, total ou parcial (art. 950 CC). (2008, p. 315). Logo, dois podem ser os desfechos para o empregado: morte ou incapacidade, sendo que esta última se subdivide pode ser parcial ou total, temporária ou permanente. Os danos advindos dessas situações podem compreender: a) despesas com tratamento do lesado e/ou seu funeral (se houver morte); b) alimentos àqueles que dependiam economicamente da vítima; c) outras reparações ou prejuízos que a vítima possa ter sofrido. 2 Art Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. 3 Art No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. 4 Art No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido. 5 Art Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.

12 6 Os danos materiais oriundos de acidente de trabalho e doença ocupacional podem ser das mais variadas ordens, dependendo do caso concreto. Sergio Pardal Freudenthal assim explica sobre os danos materiais: Danos patrimoniais causados pelos sinistros laborais são de razoável dimensionamento; existem perdas imediatas, como as hospitalares, médicas e farmacêuticas, e de mais longo prazo para tratamentos, mas as de maior rigor são as causadas pela diminuição da capacidade laboral ou mesmo pela total incapacidade do trabalhador. (2007, p. 137). Cumpre lembrar que o dano material é a espécie, compreendendo os danos emergentes e os lucros cessantes. Os danos emergentes são aqueles danos constatáveis num primeiro momento, compreendendo as despesas hospitalares e médicas, medicamentos, despesas com funeral, etc. Nas palavras de Sebastião Geraldo de Oliveira: A indenização dos danos emergentes no acidente do trabalho com óbito consiste no pagamento das despesas de tratamento da vítima, o funeral e o luto da família (art. 948, I, do Código Civil). Doutrina e jurisprudência entendem que estão abrangidos nos danos emergentes: despesas com tratamento médico ou hospitalar; remoção do corpo da vítima, quando for o caso; gastos diversos com os funerais, jazigo perpétuo ou a construção de mausoléu, de acordo com os usos e costumes adotados pela classe social da vítima. Outros danos comprovados também poderão ser objeto de ressarcimento, já que a indicação legal é meramente exemplificativa. (OLIVEIRA, 2007, p ). Já os lucros cessantes alcançam tudo o que o acidentado deixou de receber, num sentido amplo. Nas palavras do mesmo autor antes citado os lucros cessantes decorrentes da morte do acidentado abrange a prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima (2007, p. 227). Decorre do inciso II do artigo 948 do Código Civil Brasileiro. A pensão mensal nada mais é do que os lucros cessantes, porém devidos após a consolidação das lesões do acidentado, ou, se ocorrer o desfecho mais trágico, após sua morte.

13 7 O presente estudo concentra-se na pensão mensal, que é uma das reparações controvertidas atualmente nos Tribunais e nos juízos de primeira instância. 2.1 PENSÃO MENSAL A pensão mensal está caracterizada nos artigos 948 e 950 do mesmo diploma legal, sendo que o primeiro artigo refere-se ao caso de morte da vítima e o segundo citado trata da situação em que a vítima sobrevive, mas com sequela que lhe impossibilite ou diminua a capacidade laborativa. Ao contrário do que aparenta, os alimentos mencionados no artigo 948 do Código Civil de 2002 não significam verba alimentar no sentido estrito e sim no provimento das necessidades daqueles a quem o falecido sustentava, nos casos de morte da vítima. Tal diferenciação se faz importante a fim de fixar a quem é devido ou não o pensionamento decorrente da indenização por dano material decorrente da responsabilidade civil, e até que ponto é devida a pensão. Por exemplo, determinado pensionamento pode ser deferido a alguém que não dependia de verba alimentar de vítima falecida, mas, por outro lado, recebia do de cujus uma verba mensal para custeio de seus estudos. Nesse sentido, Sebastião Geraldo de Oliveira menciona que: A prestação de alimentos, conforme previsto no art do Código Civil, deve ser fixada na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. Já na pensão decorrente do ato ilícito, não se questiona sobre a necessidade ou não de alimentos por parte dos dependentes do morto porque o objetivo é reparar o prejuízo da perda da renda familiar. Ainda que os prejudicados tenham posses suficientes para manter o padrão de vida anterior ao óbito, o ressarcimento é devido como reparação do dano causado. (2007, p. 234). pondera: Leandro Nascimento Soares, ao citar Aguiar Dias e Sá Pereira, assim

14 8 A superação da controvérsia foi muito bem empreendida pelo próprio Aguiar Dias, ao esclarecer que a expressão alimentos tem somente a finalidade de orientar o julgador para o quantum da indenização. Não constitui fundamento da reparação, que, assim, perderia o seu caráter de reconstituição, para assumir o de substituição da obrigação alimentar. O insigne Sá Pereira mostrou que a questão não devia ser colocada nesses termos. O que se procura, com a indenização, é restabelecer o statu quo anterior ao dano. A indenização não empobrece nem enriquece. O responsável é obrigado a repor os beneficiários da vítima na situação em que estariam, sem o dano. (2011, p. 92). Percebe-se que não é a necessidade alimentar, por si só, que gera o direito à percepção da pensão aos dependentes da vítima em caso de seu falecimento, e sim a necessidade de reparação do ato ilícito pelo ofensor. Assim, é de se destacar que a necessidade financeira dos dependentes ou a capacidade financeira do ofensor pouco interessam à reparação (DALLEGRAVE NETO, 2008, p. 316). Por outro lado, quando se trata de pensionamento do trabalhador que sofreu acidente mas que permanece vivo, com sequelas e limitações físicas e laborativas, obviamente que a pensão é direcionada à própria vítima, recaindo na hipótese do artigo 950 do diploma civil. Nessa situação de indenização é que residem as questões mais controvertidas dos danos materiais, porquanto há que se apurar até onde a vítima teve sua capacidade de trabalho comprometida, ou seja, o grau de incapacidade gerado pelo acidente de trabalho ou doença ocupacional, a consolidação das lesões (o que nem sempre é de possível aferição) e as perspectivas profissionais do acidentado, questões que devem ser medidas e consideradas pelo julgador quando da fixação da indenização. Nesse sentido, as decisões dos magistrados de primeira instância e das turmas colegiadas dos Tribunais Regionais do Trabalho apresentam uma série de particularidades, considerando cada caso concreto, a fim de melhor atender ao princípio da reparação integral do prejuízo. Algumas dessas questões envolvidas serão abordadas a seguir, não se pretendendo, contudo, o esgotamento do tema, já que o direito é dinâmico e nunca pode se abster de enfrentar questões novas que possam surgir em razão da

15 9 evolução dos modos de vida, de novas necessidades e da própria evolução da sociedade. 2.2 CRITÉRIOS E PARÂMETROS PARA FIXAÇÃO DA PENSÃO MENSAL Existem poucas normas legais que estabelecem critérios e parâmetros objetivos para a fixação das indenizações por danos materiais e morais. No caso dos danos materiais há alguns elementos legais dos quais se extraem uma base para a fixação de elementos objetivos que possam ser considerados para se chegar aos valores indenizatórios. No entanto a falta de elementos normativos não pode obstar o julgador na fixação do quantum indenizatório. Como dito, há elementos legais, doutrinários e jurisprudenciais que fornecem subsídios ao operador do direito a fim de que a indenização chegue o mais perto possível do princípio da reparação integral dos danos. As consequências corporais do acidente de trabalho ou doença ocupacional ao trabalhador podem ser de cinco ordens, segundo classificação de Cláudio Brandão: a) óbito, que é a cessação da existência da pessoa natural; a perda do maior dos direitos: à vida; b) impossibilidade total de trabalhar durante um determinado período (incapacidade temporária); é a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, afirma H. Veiga de Carvalho; c) redução parcial da capacidade de trabalhar de forma permanente (incapacidade parcial); é a redução, por toda a vida, da capacidade para o trabalho ; d) impossibilidade de trabalhar, de forma definitiva (incapacidade total); é a invalidez incurável para o trabalho, na expressão do mencionado autor, que sustenta não ser cabível a interpretação literal da expressão contida na lei e igualmente a considera no caso de uma gravíssima perturbação da capacidade, havida como definitiva ou só excepcionalmente curável; e) necessidade de maior esforço para o exercício da própria ou de outra profissão. Ocorre quando o empregado precisa, após o acidente, desenvolver um esforço maior para que tenha condições de continuar exercendo as atividades que até então fazia. (2009, p. 149 e 151).

16 10 Todas essas consequências geram aspectos peculiares na fixação da indenização por danos materiais. A primeira coisa que se deve ter em mãos para o cálculo da pensão mensal, seja em favor da vítima sobrevivente ou dos dependentes do falecido, são os rendimentos percebidos, elemento fundamental para o cálculo da pensão. Tais rendimentos não se limitam ao salário, englobam quaisquer outras fontes de renda que a vítima tinha e que tenha sido afetada pelo acidente ou doença ocupacional. Assim pondera Sebastião Geraldo de Oliveira: O cálculo da indenização tem como objetivo restaurar, do ponto de vista material, a situação existente antes do óbito. Para atingir esse propósito, a apuração do quantum da pensão deverá retratar com fidelidade os ganhos que efetivamente o acidentado morto auferia, tomando-se o cuidado para que a indenização não se transforme em fonte de enriquecimento nem em causa de empobrecimento dos beneficiários. (2007, p. 248). Cabe aqui uma diferenciação entre os casos de morte do trabalhador e de sobrevida com limitações físicas e laborativas, comportando análise em separado de cada uma das duas hipóteses Morte da Vítima Nos casos de morte do trabalhador registra-se na antiga jurisprudência decisão do Supremo Tribunal Federal (RE , julgado em 31/08/1976), declarando que a pensão por morte aos dependentes do falecido deveria ser fixada em 2/3 dos rendimentos da vítima, levando-se em consideração que uma pessoa gasta, em média, 1/3 de seus rendimentos com suas despesas pessoais e o restante em prol da família, e, uma vez ocorrida a morte do provedor, a indenização em prol dos dependentes subsiste em presumíveis 2/3 dos rendimentos do empregado falecido.

17 11 Ainda que se trate de vítima solteira, devida é a indenização aos provedores, também na mesma proporção de 2/3 dos rendimentos do falecido, conforme justifica Sebastião Luiz Amorim: A mais recente jurisprudência inclina-se no sentido de se fixar a pensão no valor correspondente a 2/3 do salário da vítima até o momento em que ela completaria 25 anos, reduzindo-se, a partir de então, a 1/3 até a época em que completaria 65 anos. A presunção é no sentido de que os filhos solteiros destinam a maior parte de seus rendimentos pessoais ao núcleo familiar; além de tratar-se de família humilde, nunca cessa o auxílio filial às necessidades da casa dos pais, o que já é da sabença popular. (2003, p. 342). Contudo, tal presunção não é absoluta, ou seja, dependendo das circunstâncias do caso concreto tal percentual pode ser majorado ou minorado, conforme ressalva Sebastião Geraldo de Oliveira (2007, p. 249). Para que se atenda mais efetivamente ao princípio da reparação integral, defende-se a idéia de que na fixação da pensão devem ser consideradas as parcelas que a vítima recebia. considerar: Segundo José Guido Teixeira Júnior o cálculo da pensão deve [...] os efetivos rendimentos da vítima, com base no valor do seu último salário, mais a média das parcelas variáveis recebidas, habitualmente, a exemplo das horas extras, dos adicionais noturnos, de insalubridade, de periculosidade, dos acréscimos pactuados em instrumentos coletivos, etc. (2011, p. 136). Ainda segundo o mesmo autor, caso existam rendimentos de outro contrato de trabalho ou de outra ocupação que lhe garantisse renda, tais valores também devem ser levados em consideração no cálculo da pensão. Sebastião Geraldo de Oliveira considera que se deve incluir no cálculo as utilidades fornecidas habitualmente pelo empregador, como, por exemplo, alimentação, habitação, vestuário e outra parcelas in natura (2007, p. 247).

18 12 Também menciona o autor citado que o valor relativo ao décimo terceiro salário do trabalhador deve ser acrescido, porquanto se a vítima estivesse viva, com certeza estaria recebendo, por força de lei, a gratificação natalina, (2007, p. 247), com o que também concorda José Guido Teixeira Júnior (2011, p. 136) e José Affonso Dallegrave Neto (2008, p. 317). Concorda a maioria dos doutrinadores que as férias não podem ser incluídas porque esse direito não representa um real aumento de renda da vítima mas tão somente consiste num repouso (OLIVEIRA, 2007, p. 248). No entanto, tal raciocínio não se aplica ao terço constitucional das férias, porquanto tal valor é considerado renda do trabalhador, conforme justifica José Guido Teixeira Júnior: Isso ocorre por uma razão lógica: a pensão mensal será paga durante os doze meses do ano (mais o valor correspondente ao décimo terceiro salário), de modo que o valor relativo às férias já terá sido pago, faltando apenas o do terço constitucional correspondente. (2011, p. 136). Quanto ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) alguns entendem que não é elemento que possa compor o valor da pensão porque tal verba não é paga diretamente ao trabalhador, isto é, não lhe é tornada disponível mensalmente, mas depositada em conta vinculada, na Caixa Econômica Federal (CEF), e sacada nas hipóteses tratadas na Lei n /90 (TEIXEIRA JR, 2011, p. 137), e também porque não perfazia renda habitual do trabalhador (OLIVEIRA, 2007, p. 248). Na realidade, o FGTS é um fundo constituído em favor do trabalhador pelo empregador mas não se trata de uma renda e sim de uma garantia que só pode ser utilizada em situações legais excepcionais ou quando da aposentadoria do trabalhador, daí o entendimento de que não pode ser acrescido ao quantum da pensão. Outra questão controvertida é a possibilidade de dedução do valor da contribuição do empregado ao INSS. O argumento principal que se coloca é que tal valor não era renda e sim descontado da remuneração do trabalhador, devendo ser descontado do valor mensal da pensão, porquanto não se trata de rendimento e sim de contribuição ao fundo de previdência oficial.

19 13 No entanto, a tendência é considerar que as verbas oriundas da reparação por ato ilícito não estariam sujeitas a descontos, devendo ser calculadas tendo como referência o salário do trabalhador registrado na sua carteira de trabalho. (TEIXEIRA JR, 2011, p. 137). Há o entendimento de que também deve ser considerado na fixação da pensão os reajustes da categoria profissional que se incluía a vítima. Assim entende Sebastião Geraldo de Oliveira, citado por José Affonso Dallegrave Neto (2008, p. 317). Resumidamente pode-se dizer que o valor da pensão extraído com base na remuneração do trabalhador deve incluir os salários fixos e variável, as comissões, as gratificações e os abonos pagos pelo empregador ( 1º do art. 457 da CLT), um terço das férias e a média duodecimal relativa ao 13º salário (TEIXEIRA JR, 2011, p. 136), aplicando-se também os reajustes da categoria profissional da vítima estabelecidos em convenções ou acordos coletivos de trabalho Sobrevivência da Vítima Nos casos de sobrevivência da vítima, faz-se necessária a comprovação dos danos, suas extensões e ramificações, o que se faz geralmente por meio de perícia médica, situação que pode produzir diversos desdobramentos, os quais, embora não são objetos desse estudo, cumpre citar os comentários de José Guido Teixeira Júnior, extraídos de José Antônio Ribeiro da Silva, que retratam os elementos mais importantes para auxiliarem o julgador a fixar a indenização: Na hipótese de doença ocupacional, Silva recomenda a realização de duas perícias. Uma, a ser realizada por engenheiro de trabalho, visando à apuração do cumprimento das normas de segurança e prevenção; ao recebimento de adequado para o exercício da função; à apuração da jornada e dos intervalos; à aferição de fatores organizacionais (produtividade excessiva ou treinamento rigoroso) e indicação da existência de casos semelhantes no mesmo setor de trabalho nos últimos cinco anos. A outra deverá ser efetuada por um médico, preferencialmente especializado em medicina do trabalho, para constatar eventual doença ocupacional e, nesse caso, nexo causal entre o trabalho e a patologia apresentada; para aferir se o exercício das atividades atuou como concausa em grau mínimo, médio ou máximo no aparecimento

20 14 da doença ou na ocorrência do acidente; para verificar concausa relativa a fatores extralaborais; para sondar alterações ou comprometimentos que a enfermidade constatada provocou na saúde do trabalhador, inclusive com mensuração, se possível, da repercussão desse fato em sua vida social; qual o grau de redução da capacidade laborativa; se existe efetiva possibilidade de reversão do quadro para aptidão normal de trabalho e se há viabilidade do aproveitamento do trabalhador em sua área de trabalho ou em funções correlatas. (2011, p. 122). Sebastião Geraldo de Oliveira cita Primo Brandimiller, ao esclarecer que compete à perícia médica: diagnosticar as lesões e perturbações funcionais; examinar a compatibilidade entre as características das lesões e alterações funcionais diagnosticadas com as causas alegadas; avaliar as perdas ou reduções funcionais de órgãos, funções ou segmentos corporais; avaliar percentualmente o prejuízo no patrimônio físico e psíquico; indicar a eventual necessidade de tratamentos especializados, próteses e reabilitação profissional e estimar os respectivos custos. (2007, p. 290). Observa-se que é de suma importância a máxima diligência na realização da prova pericial, a fim de que fiquem caracterizados todos os elementos que podem ser levados em consideração na fixação do quantum indenizatório, uma vez que há um número meramente exemplificativo de questões que podem influenciar o valor da indenização. Interessa também estabelecer que a perda da capacidade laborativa pode ser total ou parcial, temporária ou permanente. Se a incapacidade for parcial deve ser apurado o percentual de perda da capacidade laborativa da vítima, sendo este será o principal elemento que norteará a fixação do quantum indenizatório a título de pensão mensal. Por exemplo, se a vítima sobrevive ao acidente mas é diagnosticada com uma perda de capacidade laborativa de 40%, a indenização corresponderá, a princípio, a 40% dos rendimentos da vítima, ainda que o acidentado possa exercer o mesmo ofício com a mesma remuneração, uma vez que já se explicou que é a extensão do ato ilícito que norteia o quantum indenizatório.

21 15 No entanto, José Affonso Dallegrave Neto afirma que o percentual da incapacidade deve ser o patamar mínimo de incidência sobre a remuneração do acidentado, havendo que se ponderar outros prejuízos pessoais, tais como a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho (2008, p. 328). Nesse sentido, a avaliação da incapacidade deve contemplar circunstâncias específicas da vítima, tais como idade, situação no mercado de trabalho, rendimento útil no trabalho, grau de instrução, segurança e risco na prestação de serviço, deslocamento até o local de trabalho (OLIVEIRA, 2007, p. 294). Também há que se ponderar se a incapacidade diagnosticada é permanente ou temporária. O mesmo autor citado, José Affonso Dallegrave Neto, diferencia as duas situações da seguinte forma: A incapacidade temporária é aquela que ocorre durante o tratamento e desaparece após esse período pela convalescença ou pela consolidação das lesões, sem sequelas incapacitantes ou depreciativas; é, pois, o caso das lesões corporais leves. Distingue-se, portanto, da incapacidade permanente, a qual decorre de acidentes mais graves e por isso deixa sequelas incapacitantes após o tratamento, as quais podem ser total ou parcial para o trabalho. (2008, p ) Incapacidade permanente No caso de incapacidade permanente a indenização ficará consolidada, porquanto já se tem uma posição final sobre a extensão e a consolidação dos danos. No entanto, salienta Sebastião Geraldo de Oliveira os três resultados possíveis para os casos de invalidez permanente: 1) Inabilitação para a profissão que a vítima exercia, mas com possibilidade de readaptação para o trabalho em outra função; 2) Incapacidade para o exercício de qualquer profissão ou atividade; 3) Incapacidade total para qualquer atividade e ainda com necessidade permanente do auxílio de outra pessoa para os atos normais da vida diária, também chamada de grande invalidez. (2007, p. 293).

22 16 Também há uma outra classificação da incapacidade, segundo Cláudio Brandão, que seria a incapacidade genérica e específica. A primeira consiste em incapacidade para qualquer atividade laborativa que o trabalhador possa exercer e a segunda consiste na incapacidade relativa à profissão ou atividade que o trabalhador exercia quando acometido pelo acidente ou doença (2009, p. 152). Todavia cumpre ressaltar que, ainda que o trabalhador seja capaz de exercer outra atividade laborativa diversa da que exercia quando vitimado, a indenização material levará em conta a perda de capacidade laborativa na atividade/profissão que o trabalhador exercia, conforme explicita o artigo 950 do Código Civil. Essa é a tendência atual na responsabilidade civil do empregador, ou seja, analisar a incapacidade do trabalhador do ponto de vista da atividade exercida quando vitimado, motivo pelo qual a inabilitação para o exercício de qualquer atividade laborativa ou apenas da atividade que o trabalhador exercia pouca influência tem na reparação dos danos. Pondera Sebastião Geraldo de Oliveira: em tese, quase todos os acidentados poderiam ser readaptados para outras atividades, mas não cabe impor ao lesado a busca compulsória de profissão diversa, (2007, p. 293), e, ainda, cita o comentário de Caio Mário da Silva Pereira: a indenização a que fazem jus leva em consideração o prejuízo específico, uma vez que a procura de outro trabalho é uma eventualidade que pode ou não vir a ser (2007, p. 294). A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, em decisões sobre o tema em processos ainda de sua competência, mencionou que: considera-se invalidez permanente aquela que inviabiliza a aceitação da vítima no mercado de trabalho em função compatível com a formação profissional da vítima (REsp nº , DJ em 1º/02/2006) e o que vale para a fixação do percentual, em princípio, é a incapacidade para o trabalho que exercia no momento do ato lesivo, (...) salvo a comprovação de que o ofendido efetivamente exerce outro emprego remunerado (REsp nº /MG, DJ em 04/04/2005). Assim, para efeito de avaliação da incapacidade do trabalhador na fixação da indenização do empregador por responsabilidade civil, não é razoável

23 17 considerar que o trabalhador possa estar apto para o exercício de atividade ou profissão diversa daquela que exercia quando acidentado, até mesmo porque, ao celebrar contrato de trabalho, as partes pactuaram o exercício de determinada atividade laborativa, e, ao se constatar incapacidade do trabalhador para exercer essa mesma atividade laborativa, é sobre tal perspectiva que a indenização deve ser aferida, caso contrário, quase sempre seria essa a saída do empregador a fim de se desobrigar da indenização civil. Ressalva-se que, nos casos de incapacidade total até para os atos da vida diária, se comprovado que a vítima precise de cuidados especiais e pessoais para sua sobrevivência, pode ser incluída na indenização as despesas específicas para tal fim, como, por exemplo, a contratação de um enfermeiro, conforme muito bem colocado por Márcia Wojciechowski (2013). Outra questão importante a se considerar são os subsídios que se pode utilizar para medir o percentual de redução da capacidade laborativa. Sebastião Geraldo de Oliveira comenta os elementos que devem ser buscados pelo julgador na fixação da indenização por incapacidade: [...] deve o julgador, conforme o caso, avaliar a extensão dos danos; a capacidade residual de trabalho; a possibilidade de readaptação ou reabilitação profissional; o percentual da invalidez parcial ou o reconhecimento da invalidez total; as lesões estéticas e seus reflexos na imagem da vítima; os membros, segmentos, órgãos ou funções atingidas; os pressupostos da responsabilidade civil etc. (2007, p. 285). Um dos elementos mais utilizados é a tabela de seguros privados estabelecida pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que traz parâmetros para que possa medir a porcentagem de incapacidade do acidentado. Por exemplo, nessa tabela, a perda de uma mão enseja invalidez de 70%, a perda completa da mobilidade de um quadril, joelho ou tornozelo, indica 25% ( pessoais). A tabela da SUSEP, embora seja um importante subsídio para os operadores do direito, inclusive bastante utilizada, não leva em consideração a

24 18 profissão da vítima. Sendo assim, cabe ao julgador, na determinação do grau de incapacidade do acidentado, ponderar as condições pessoais e a atividade exercida pelo trabalhador, no intuito de minorar ou majorar o percentual de incapacidade. Outro importante subsídio a ser considerado são as tabelas de lesões utilizadas pelo INSS para a concessão do auxílio acidente. Tais tabelas constam do anexo III do Decreto 3.048/1999 no regulamento da previdência social ( AnexoIII.htm), trazendo mais dados que podem ser ponderados na determinação do grau de incapacidade do lesado. Entende-se que as duas tabelas mencionadas podem ser utilizadas pelo julgador, e, ao considerar as condições pessoais da vítima e sua atividade laborativa, pode-se chegar a um percentual de incapacidade mais próximo possível da reparação integral do prejuízo. Nas palavras de Sebastião Geraldo de Oliveira: Sem dúvida, as tabelas referidas podem oferecer subsídios importantes para o enquadramento da incapacidade parcial, mas a análise da questão nos domínios da responsabilidade civil agrega outros pressupostos importantes. Diferentemente do benefício acidentário e dos seguros privados, a indenização por responsabilidade civil busca a reparação total do prejuízo, dentro do multicitado princípio da restitutio in integrum ou da equivalência matemática. (2007, p. 303). Nesse sentido, há que se levar em consideração também a repercussão da diminuição da capacidade laborativa na vida profissional do trabalhador, pois a diminuição da capacidade laborativa repercutirá, pouco a pouco, na estagnação profissional na perda de oportunidades, na ausência de promoções e na indiferença do mercado em relação à vítima (OLIVEIRA, 2007, p. 304). E finaliza o mesmo autor: Não basta medir a lesão isoladamente fora do contexto dos atributos da pessoa lesada. É necessário visualizar o acidentado, agora portador de deficiência irreversível, na busca de emprego ou de atividade rentável na sua área de atuação profissional, em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, onde até os

25 19 ditos normais estão enfrentando dificuldades para obter uma colocação. (2007, p. 304) Incapacidade temporária Nos casos de incapacidade temporária o julgador também deverá proceder na fixação da indenização atendendo ao que estabelece o artigo do Código Civil Brasileiro, o qual determina que a vítima seja indenizada até o fim da convalescença, sem excluir qualquer outro prejuízo que a vítima comprove ter sofrido. Nesse contexto, o tempo em que perdurar o tratamento é a extensão temporal da incapacidade (OLIVEIRA, 2007, p. 312) e, em consequência, a indenização do empregador também se limita ao período da incapacidade, abrangendo as despesas de tratamentos hospitalares e os lucros cessantes, devidos a partir do 16ª dia do afastamento até o momento da alta médica e total aptidão para o retorno ao labor. Nesses casos, deverá ser feito o pagamento dos lucros cessantes até o trabalhador obter a alta médica e estar apto para retornar ao trabalho. Constatada a aptidão para o retorno ao trabalho e a inexistência de sequelas, cessa a obrigação do ofensor na reparação dos danos materiais. Especificamente sobre a possibilidade de pagamento provisório da pensão mensal nos casos de incapacidade temporária, Fernando Rubin faz as seguintes ponderações: Agora, e se a incapacidade constatada pela prova judicializada é de caráter provisório, não tendo o perito oficial convicção de que há invalidez permanente, também não existindo previsão para o obreiro retornar ao mercado de trabalho (estando mantido por prazo indeterminado o benefício provisório auxílio-doença): há indenização por danos materiais (pensão mensal) a ser paga ao trabalhador? Firme jurisprudência vem entendendo que não é o caso de deferimento do pensionamento 6 Art No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

26 20 vitalício, dada a não constatação de invalidez permanente, mas entende razoável a condenação do empregador em pensão provisória, a ser paga até o momento do retorno do trabalhador ao ambiente de trabalho (quando então restaria cessada a incapacidade). (2012, p. 130). Assim, nos casos de incapacidade temporária, é possível a fixação de pensionamento, de forma provisória, até que se restabeleça a plena capacidade de trabalho da vítima. 2.3 A CONCAUSA COMO FATOR REDUTOR DO QUANTUM INDENIZATÓRIO Não se pode deixar de mencionar questão que também influencia na fixação da indenização devida ao trabalhador, que é a concausa. Não se pretende adentrar na discussão do nexo causal dos acidentes de trabalho, mas cabe um pequeno parêntesis sobre a influência da concausa na determinação do quantum indenizatório dos danos materiais. A concausa pode ser definida como um fator que contribui para o acidente de trabalho ou doença ocupacional, mas não é sua causa única. As concausas podem ocorrer por fator preexistentes, supervenientes ou concomitantes com aqueles fatos que desencadearam o implemento do nexo de causalidade (OLIVEIRA, 2007, p. 142). Segundo José Affonso Dallegrave Neto: A concausalidade é uma circunstância independente do acidente que a ele se soma para atingir o resultado final. Mais que isso: só configurará concausa se a circunstância em exame constituir, em conjunto com o fator trabalho, o motivo determinante da doença ocupacional ou do acidente de trabalho. A equação pode ser traduzida na seguinte fórmula: A = C + T (Acidente é igual a Concausa + Trabalho). Assim, o acidente pode ser caracterizado por duas causas diretas que somadas concorrem para a sua configuração (2008, p. 227).

27 21 O inciso I do artigo 21 da lei nº 8.231/1991 prevê a influência da concausa no acidente de trabalho, estabelecendo que se equipara ao acidente de trabalho o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação. Nota-se que a existência de concausa não impede a caracterização do acidente de trabalho ou da doença ocupacional para efeito de percepção de benefício previdenciário, pelo contrário, reforça sua existência. Contudo, na esfera da responsabilidade civil do empregador, a concausa é considerada um fator redutor do quantum indenizatório. Toma-se como exemplo hipotético o de uma pessoa portadora de uma doença ocupacional em razão do exercício de atividade laborativa onde necessita realizar levantamento de peso com os ombros, só que o laudo pericial constata que essa mesma pessoa também exerce atividade esportiva de voleibol, na qual também se exige sobrecarga nos ombros, estabelecendo o perito que a atividade esportiva é um fator que contribuiu para o surgimento da doença. Nesse caso o julgador deve ponderar o peso da atividade esportiva no surgimento da doença. Se ficar constatado no laudo pericial ou se o magistrado entender que a atividade esportiva contribuiu em 50% para o surgimento ou agravamento da doença ocupacional, deve reduzir em 50% o valor da indenização a que está obrigado o empregador. Também se ressalta que o percentual de redução da indenização que a concausa pode produzir não se fixa em metade, ou seja, em 50%, pode variar de acordo com as constatações periciais e com o prudente arbítrio do órgão julgador. Isso se justifica porque não se pode atribuir a total responsabilidade ao empregador por uma enfermidade cujo ato pessoal da própria vítima, juntamente com a atividade laborativa, também contribuiu para o infortúnio.

28 22 Assim, se por um lado a concausa auxilia a caracterizar o nexo causal entre atividade laborativa e doença ocupacional, por outro também é vista como um fator redutor da indenização e aplicada pelos tribunais regionais em suas decisões. Sobre tal aspecto, Fernando Rubin menciona que: O magistrado deve, assim, estar atento à prova judicializada, procurando captar o grau de participação do trabalho no evento infortunístico, reduzindo a indenização a ser concedida caso constate que o trabalho, por exemplo, apenas agravou quadro de incapacidade de origem fisiológica/degenerativa, enfim, extralaboral. (2012, p. 129). Veja-se algumas ementas extraídas de julgados de tribunais regionais do trabalho, nos quais a concausa foi considerada na apuração da indenização como um fator redutor: ACIDENTE DO TRABALHO. CONCAUSA. DANOS MORAIS E MATERIAIS. Constituindo-se o acidente do trabalho em concausa das lesões que culminaram na incapacidade parcial e definitiva do trabalhador, deve a reclamada indenizar o empregado, na proporção de sua culpa. (...) ( RS , Relator: RAUL ZORATTO SANVICENTE, Data de Julgamento: 28/07/2011, 2ª Vara do Trabalho de Rio Grande) (grifei e destaquei). DISCOPATIA. TRABALHO COMO CONCAUSA. DANOS MORAIS. A existência de concausa é circunstância que não elimina a culpa do empregador, admitindo-se tão somente a mitigação do valor da indenização, já que as condições em que era realizado o trabalho concorrem para o dano sofrido pelo empregado. Inafastável o dever de indenizar da reclamada, porquanto, além de assumir os riscos da atividade empresarial, tinha obrigação de propiciar um ambiente de trabalho sadio e equilibrado à saúde do trabalhador, fornecendo meios necessários ao labor em condições de normalidade. Recurso do reclamante parcialmente provido para condenar a reclamada em danos morais. (...) ( RS , Relator: JOÃO GHISLENI FILHO, Data de Julgamento: 06/07/2011, 1ª Vara do Trabalho de Santa Cruz do Sul) ) (grifei e destaquei). DOENÇA OCUPACIONAL. CONTRATO DE TRABALHO. CONCAUSA. Verificado que o contrato de trabalho atuou como uma concausa para a lesão adquirida pela trabalhadora, devida a indenização correspondente a ser fixada de acordo com a responsabilidade do empregador sobre o dano provocado. (TRT-12-SC processo nº Rel. Sandra Marcia Wambier Publ. 31/07/2009) ) (grifei e destaquei). DOENÇA PROFISSIONAL. CONCAUSA. OBRIGAÇÃO DA RÉ DE INDENIZAR NA PROPORÇÃO DA EXTENSÃO DO DANO E DA INTENSIDADE DA CULPA. Comprovado nos autos que as atividades profissionais atuaram como concausa para o agravamento do problema de saúde que acometeu o autor, fica a ré obrigada a indenizar na proporção da extensão do dano e da intensidade da culpa. (TRT-12-

29 23 SC processo nº Rel. Gisele P. Alexandrino publ. 20/11/2008) ) (grifei e destaquei). Portanto, a concausa é considerada como fator de redução da indenização porque atua diretamente na mitigação do grau de culpa do empregador pelo acidente ou doença ocupacional, sendo de relevante importância para melhor adequar os valores da indenização à extensão dos danos perpetrados pelo ofensor ao ofendido. 2.4 TERMO INICIAL E TERMO FINAL DA PENSÃO Os termos inicial e final do pensionamento ao acidentado ou seus dependentes também é de extrema relevância. Pode-se entender como termo inicial do pensionamento a data do evento danoso, a da emissão da comunicação de acidente de trabalho (CAT), a data da rescisão do contrato de trabalho, a data do ajuizamento da ação, da citação ou a da constatação da invalidez da vítima por perícia ou aposentadoria do órgão previdenciário oficial. Quem defende a idéia de que o termo inicial do pensionamento deve ser a data da rescisão do contrato de trabalho justifica seu entendimento no fato de ser a partir da rescisão que se verifica a concreta perda de remuneração. Nos casos de acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais em que a vítima permanece viva, embora com limitações à capacidade laborativa, tem-se mais comumente a idéia de que o pensionamento é devido a partir do momento da ciência inequívoca da incapacidade laborativa, pelo contido na súmula nº 278 do STJ de que o termo inicial do prazo prescricional, na ação de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade laboral, devendo ser considerada, portanto, tal momento com a data de exigibilidade do pensionamento, nos casos de sobrevivência da vítima.

RESPONSABILIDADE CIVIL NA LESÃO CORPORAL

RESPONSABILIDADE CIVIL NA LESÃO CORPORAL RESPONSABILIDADE CIVIL NA LESÃO CORPORAL Filipe Rezende Semião, est.. Sumário: I - Pressupostos da Responsabilidade Civil II - Dispositivos legais III - Dano ao corpo IV - Indenização na lesão corporal

Leia mais

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PONTO 2: AUXÍLIO DOENÇA; APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PONTO 3: AUXÍLIO ACIDENTE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE: _ AUXÍLIO DOENÇA: vulgo encostar-se. Requisitos

Leia mais

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS

1º LABORATÓRIO DE PEÇAS 1º LABORATÓRIO DE PEÇAS PRÁTICA TRABALHISTA Peça 01 Márcio trabalhava para a empresa Boi Fresco LTDA., exercendo a função de coordenador de frigorífico. Laborava sempre das 8h00 às 17h00, com intervalo

Leia mais

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Apelação Cível nº 0059871-12.2007.8.19.0001 Apelante: JONETES TERESINHA BOARETTO Apelado: GRANDE HOTEL CANADÁ LTDA. Relator: DES. CUSTÓDIO TOSTES DECISÃO MONOCRÁTICA

Leia mais

Faz os seguintes questionamentos:

Faz os seguintes questionamentos: PARECER CFM nº 9/16 INTERESSADO: 1ª Vara da Fazenda da Comarca de Joinville/SC ASSUNTO: Dúvidas quanto à necessidade de especialidade médica para realização de exame pericial e determinação de capacidade

Leia mais

Preparo comprovado às fls. 49/52.

Preparo comprovado às fls. 49/52. Acórdão 8a Turma RECURSO ORDINÁRIO. DANO MORAL. ACIDENTE DO TRABALHO. AMPUTAÇÃO DE PARTE DO DEDO POLEGAR DA MÃO DIREITA. A lesão psicofísica, com sequela que causa incapacidade para o trabalho - ainda

Leia mais

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Federação)

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Federação) PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Federação) CLÁUSULAS PARA DISCUSSÃO CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º

Leia mais

INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DO TRABALHO OU DOENÇA OCUPACIONAL

INDENIZAÇÕES POR ACIDENTE DO TRABALHO OU DOENÇA OCUPACIONAL SEBASTIÃO GERALDO DE OLIVEIRA Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Mestre em Direito pela UFMG. Professor do Curso de Especialização em Direito do Trabalho da PUC-MG. INDENIZAÇÕES

Leia mais

CÓDIGO CIVIL. Livro III. Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III. Dos Atos Ilícitos

CÓDIGO CIVIL. Livro III. Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III. Dos Atos Ilícitos CÓDIGO CIVIL Livro III Dos Fatos Jurídicos TÍTULO III Dos Atos Ilícitos Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas

4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 4. Pronunciamento Técnico CPC 05 Divulgação de Partes Relacionadas 1. Aplicação 1 - As instituições financeiras, as demais

Leia mais

VI CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 20ª REGIÃO

VI CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGO DE JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 20ª REGIÃO PROVA PRÁTICA - 3ª FASE (SENTENÇA) INSTRUÇÕES ESPECÍFICAS PARA A ELABORAÇÃO DA SENTENÇA: 1. A partir do relatório apresentado, que se constitui no próprio enunciado da prova, o candidato deverá elaborar

Leia mais

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8

NÚCLEO PREPARATÓRIO PARA EXAME DE ORDEM. Peça Treino 8 Peça Treino 8 Refrigeração Nacional, empresa de pequeno porte, contrata os serviços de um advogado em virtude de uma reclamação trabalhista movida pelo exempregado Sérgio Feres, ajuizada em 12.04.2013

Leia mais

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 27/99 De 12 de Novembro de 1999 Aprova o Plano de Cargos dos Servidores do Poder Executivo Municipal e contém providências

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO

CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO CONTRATO DE TRABALHO TEMPORÁRIO A contratação de empregados por prazo certo e determinado (temporário) é permitida excepcionalmente por meio de legislação específica para que as empresas possam atender

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução.

Copyright Proibida Reprodução. PROCEDIMENTO PADRÃO PERÍCIA AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO BRASIL: Perícia Ambiental É um procedimento utilizado como meio de prova; Fornecimento de subsídios

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 16 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 10 Curso: Processo Civil - Procedimentos Especiais Ação Monitória Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 A ação monitória foi introduzida no CPC no final do título

Leia mais

3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. ( 2º do art. 2º da Lei nº 11.

3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. ( 2º do art. 2º da Lei nº 11. 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágio como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho

Leia mais

REGULAMENTO DE HONORÁRIOS

REGULAMENTO DE HONORÁRIOS REGULAMENTO DE HONORÁRIOS CAPÍTULO I OBJETIVO Art. 1º - Este regulamento estabelece as normas gerais concernentes aos trabalhos técnicos de Avaliação e Perícia de Engenharia. Art. 2º - As normas aqui estabelecidas

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 08/92, DO CONSELHO DIRETOR

RESOLUÇÃO N o 08/92, DO CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO N o 08/92, DO CONSELHO DIRETOR Aprova o Plano de Assistência à Saúde dos Servidores da Universidade Federal de Uberlândia e dá outras providências. O CONSELHO DIRETOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016

RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 TIPO DE AUDITORIA: ACOMPANHAMENTO EXERCÍCIO/PERÍODO: 2015-2016 UNIDADE AUDITADA: PRÓ-REITORIA ADMINISTRAÇÃO RELATÓRIO DE AUDITORIA RA 01/2016 1) ESCOPO DOS EXAMES Os trabalhos de auditoria acerca da regularidade

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

GOUVÊA FRANCO ADVOGADOS

GOUVÊA FRANCO ADVOGADOS O DIREITO DE REGRESSO DO INSS: ACIDENTES DE TRABALHO E A LEI Nº 8.213/91 Introdução: Recentemente, por todo o Brasil, constata-se na Justiça Federal o crescente aumento de ações regressivas propostas pelo

Leia mais

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Fl. 1 Reclamante: Evandra Schau Marques Reclamado: Lojas Renner S.A. VISTOS, ETC. Evandra Schau Marques ajuíza ação trabalhista contra Lojas Renner S.A. em 11/11/2011. Após exposição fática e fundamentação

Leia mais

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT.

Neste comentário analisaremos as regras acerca do adicional de insalubridade, dispostas no art. 189 e seguintes da CLT. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - Considerações Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 02/05/2013. Sumário: 1 - Introdução 2 - Atividades e Operações Insalubres 3 - Adicional de Insalubridade

Leia mais

SINDIOCESC Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de SC. Data-base 1º de maio de 2016

SINDIOCESC Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de SC. Data-base 1º de maio de 2016 COOPERATIVAS SINDIOCESC Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de SC PAUTA DE REIVINDICAÇÕES 2016-2017 Data-base 1º de maio de 2016 Florianópolis/SC, 15 de abril de 2016 PRÉ-ACORDO: CLÁUSULA

Leia mais

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO UMA SUSCINTA ANÁLISE DA EFICÁCIA DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Anne Karoline ÁVILA 1 RESUMO: A autora visa no presente trabalho analisar o instituto da consignação em pagamento e sua eficácia. Desta

Leia mais

ADICIONAIS INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE. Art. 7º, XXIII, da Constituição Federal.

ADICIONAIS INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE. Art. 7º, XXIII, da Constituição Federal. ADICIONAIS INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE E PENOSIDADE. Art. 7º, XXIII, da Constituição Federal. 1) ADICIONAL INSALUBRIDADE São aquelas que por sua natureza, condição ou métodos de trabalho, expõe os trabalhadores

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº200870580000930/PR RELATORA : Juíza Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS RECORRIDO : DIRCÉLIA PEREIRA 200870580000930

Leia mais

Dano Moral no Direito do Consumidor. HÉCTOR VALVERDE SANTANA hvs jur@ho tm ail.c o m

Dano Moral no Direito do Consumidor. HÉCTOR VALVERDE SANTANA hvs jur@ho tm ail.c o m Dano Moral no Direito do Consumidor HÉCTOR VALVERDE SANTANA hvs jur@ho tm ail.c o m RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO Consumidor padrão ou standard : art. 2º, caput Consumidor por equiparação: arts. 2º, parágrafo

Leia mais

X CONGRESSO DE DIREITO DO SEGURO E PREVIDÊNCIA Vitória, 04 a 05 de março de 2016. Reunião do GNT Garantia

X CONGRESSO DE DIREITO DO SEGURO E PREVIDÊNCIA Vitória, 04 a 05 de março de 2016. Reunião do GNT Garantia X CONGRESSO DE DIREITO DO SEGURO E PREVIDÊNCIA Vitória, 04 a 05 de março de 2016 Reunião do GNT Garantia MARÇO DE 2016 Reunião do GNT Garantia Comparativo do seguro garantia entre o Brasil e alguns países

Leia mais

PROPOSTA DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS UNIFORMES (LEI Nº 11.416/2006, ART. 26) DO ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO

PROPOSTA DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS UNIFORMES (LEI Nº 11.416/2006, ART. 26) DO ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO Poder Judiciário COMISSÃO INTERDISCIPLINAR Portaria nº 201, de 21 de dezembro de 2006 Supremo Tribunal Federal. VERSÃO: 11.01.2007 PROPOSTA DE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS UNIFORMES (LEI Nº 11.416/2006, ART.

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070630010993/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDA : MARIA APARECIDA FERNANDES DE OLIVEIRA V O T

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 Acrescenta o art. 63-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, para instituir

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB PADRÃO DE RESPOSTAS PEÇA PROFISSIONAL Síntese da entrevista feita com Bruno Silva, brasileiro, solteiro, CTPS 0010, Identidade 0011, CPF 0012 e PIS 0013, filho de Valmor Silva e Helena Silva, nascido em

Leia mais

Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a. Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM

Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a. Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM Aspectos Gerais sobre a Aplicação da Lei 11.738/08 a partir da ADI 4167 Ericksen Prätzel Ellwanger Assessor jurídico da FECAM A Lei 11.738/2008 A Lei nº 11.738, de 17/7/2008, instituiu o piso salarial

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

ILEGALIDADES E IRREGULARIDADES

ILEGALIDADES E IRREGULARIDADES Melissa Folmann melissa@vvf.adv.br INCONSTITUCIONALIDADES, ILEGALIDADES E IRREGULARIDADES DO FAP COMO PROCEDER? Melissa Folmann Breve histórico do SAT CF/88, art. 7: Art. 7º - São direitos dos trabalhadores

Leia mais

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DECISÃO: O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL-INSS ajuíza suspensão de segurança em face de decisão da 1ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível de São Paulo que antecipou 21.416 (vinte e um

Leia mais

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Fetquim)

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Fetquim) PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PATRONAL 2015 (Fetquim) CLÁUSULAS PARA DISCUSSÃO CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º

Leia mais

Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS

Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS Regulamento de Estágios ORIENTAÇÕES GERAIS Versão 1.0 2015 I. Introdução Consistirá o estágio em um período de trabalho, realizado pelo aluno, sob o controle de uma autoridade docente, em um estabelecimento

Leia mais

Fraude contra credores (continuação)

Fraude contra credores (continuação) Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 13 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Fraude contra credores (continuação) OBS1: Fraude

Leia mais

5. JORNADA DE TRABALHO

5. JORNADA DE TRABALHO 5. JORNADA DE TRABALHO 5.1 DURAÇÃO DA JORNADA A duração normal do trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 semanais, sendo facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante

Leia mais

Direito Previdenciário - Custeio

Direito Previdenciário - Custeio Direito Previdenciário - Custeio Aula 4 Contribuição dos Empregadores Sobre a Folha de Salários e Demais Rendimentos do Trabalho. Professor: Marta Gueller Coordenação: Dr. Wagner Ballera "CONTRIBUIÇÃO

Leia mais

Na data designada, foi aberta audiência inaugural, a reclamada apresentou sua defesa, anexando procuração e documentos. Alçada fixada.

Na data designada, foi aberta audiência inaugural, a reclamada apresentou sua defesa, anexando procuração e documentos. Alçada fixada. TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 19ª REGIÃO. 10ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL. PROCESSO Nº. 0001545-42.2011.5.19.0010. No dia 27 de junho de 2012, no horário designado, na 10ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ/AL.,

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 35 Registro: 2016.0000031880 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0003042-68.2011.8.26.0003, da Comarca de, em que é apelante/apelado JOSUÉ ALEXANDRE ALMEIDA (JUSTIÇA

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO Cód.: LAS Nº: 78 Versão: 5 Data: 08/09/2014 DEFINIÇÃO Licença concedida, com a remuneração integral, em decorrência de acidente em serviço ocorrido no exercício do cargo,

Leia mais

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM 1 AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM De acordo com uma pesquisa realizada em Brasília, conforme consta em reportagem publicada pelo jornalista Luis Bissigo,

Leia mais

www.facebook.com/colegiocest

www.facebook.com/colegiocest www.facebook.com/colegiocest PERCURSO DO ESTAGIÁRIO O MANUAL Educar é construir pontes, é pegar o amanhã pela mão e falar: Hey!!! eu estou contigo, é ensinar e aprender, mostrar que a borboleta era uma

Leia mais

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A.

PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. PLANO DE OPÇÕES DE COMPRA DE AÇÕES DA WEG S.A. 1. OBJETIVO DO PLANO O Plano de Opções de Compra de Ações ( Plano ) tem por objetivo a outorga de Opções de compra de ações de emissão da WEG S.A. ( Companhia

Leia mais

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com "ão" são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados.

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com ão são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados. Material de Apoio Benefícios Previdenciários Benefício X Prestação: Prestação é um gênero que derivam duas espécies: - benefícios: obrigação de pagar. Todos os benefícios têm caráter remuneratório. - serviços:

Leia mais

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO C N C C o m i s s ã o d e N o r m a l i z a ç ã o C o n t a b i l í s t i c a INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2 Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Leia mais

ITEM ESPECÍFICO DAS ATRIBUIÇÕES INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA

ITEM ESPECÍFICO DAS ATRIBUIÇÕES INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA TESE: 09/13 (ÁREA FAMÍLIA) Autor: Tiago Augusto Bressan Buosi Súmula: A ausência de vínculo empregatício formal do devedor de alimentos não retira a liquidez do título, mesmo estando os alimentos fixados

Leia mais

PARECER Nº 250/2015. Sob esse tema o art. 60 da Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto Lei 5452/4, assim dispõe:

PARECER Nº 250/2015. Sob esse tema o art. 60 da Consolidação das Leis do Trabalho - Decreto Lei 5452/4, assim dispõe: PARECER Nº 250/2015 ANÁLISE DA PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE) Nº 702, DE 28/05/2015, PUBLICADA NO DOU DO DIA 29, QUE ESTABELECE REQUISITOS PARA A PRORROGAÇÃO DE JORNADA EM ATIVIDADE

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009

Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Decreto Nº 13.840 de 21/09/2009 Dispõe sobre estágios no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Piauí para estudantes regularmente matriculados e com frequência efetiva, vinculados

Leia mais

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA TERMO DE REFERÊNCIA Código de Classificação: 13.02.01.15 1 DO OBJETO: A presente licitação tem por objeto a contratação de empresa para prestação dos serviços de cobertura securitária (seguro) para assegurar

Leia mais

DECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008

DECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008 DECRETO Nº 29.290, DE 22 DE JULHO DE 2008 DODF de 23.07.2008 Dispõe sobre o afastamento para estudo, congressos, seminários ou reuniões similares de servidor e empregado da Administração Pública Distrital

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2016.0000079316 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0057625-38.2012.8.26.0562, da Comarca de Santos, em que é apelante FABIO LUIS DE ABREU (JUSTIÇA GRATUITA), é

Leia mais

TEMÁTICA: A Modernização do Processo e a Ampliação da Competência da Justiça do Trabalho: Novas Discussões. AUTORA: Cinthia Maria da Fonseca Espada

TEMÁTICA: A Modernização do Processo e a Ampliação da Competência da Justiça do Trabalho: Novas Discussões. AUTORA: Cinthia Maria da Fonseca Espada TEMÁTICA: A Modernização do Processo e a Ampliação da Competência da Justiça do Trabalho: Novas Discussões AUTORA: Cinthia Maria da Fonseca Espada RESUMO A proposta deste trabalho é discutir vários aspectos

Leia mais

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 11 Cosit Data 8 de maio de 2013 Origem

CÓPIA. Coordenação Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta Interna nº 11 Cosit Data 8 de maio de 2013 Origem Fl. 11 Fls. 1 Coordenação Geral de Tributação Solução de Consulta Interna nº 11 Data 8 de maio de 2013 Origem Coordenação Geral de Contencioso Administrativo e Judicial COCAJ Assunto: Imposto sobre a Renda

Leia mais

Aspectos Legais do Voluntariado. Flavia Regina de Souza Oliveira

Aspectos Legais do Voluntariado. Flavia Regina de Souza Oliveira Aspectos Legais do Voluntariado Flavia Regina de Souza Oliveira Perspectivas Gerais Motivação Interesse pessoal de caráter religioso, cultural, filosófico, emocional e etc. Baseado em princípios como a

Leia mais

MANUAL DE PROCEDIMENTOS. Seguro Escolar

MANUAL DE PROCEDIMENTOS. Seguro Escolar MANUAL DE PROCEDIMENTOS Seguro Escolar Agrupamento de Escolas Nº 1 de Abrantes Setembro de 2014 O Seguro Escolar constitui um sistema de proteção destinado a garantir a cobertura financeira da assistência,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO fls. 1 Registro: 2016.0000032905 232 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0027207-72.2012.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é apelante/apelado RENAULT DO

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Analista/Técnico MPU 4/5 - Classificação de gastos públicos (despesas). Normas da LRF sobre despesas (1ª Parte) Sergio Karkache sekarkache@yahoo.com.br http://sergiokarkache.blogspot.com

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Profª. Msc. Iza Amélia de C. Albuquerque Outubro/2015 AUXÍLIO-DOENÇA Carência 12 contribuições. Evento - incapacidade para o seu trabalho ou para a sua atividade

Leia mais

Segurança e Saúde dos Trabalhadores

Segurança e Saúde dos Trabalhadores Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes

Leia mais

Secretaria de Relações do Trabalho Coordenação-Geral de Relações do Trabalho Brasília, 27 de outubro de 2011. Memo. Circular n 010 /2011.

Secretaria de Relações do Trabalho Coordenação-Geral de Relações do Trabalho Brasília, 27 de outubro de 2011. Memo. Circular n 010 /2011. Secretaria de Relações do Trabalho Coordenação-Geral de Relações do Trabalho Brasília, 27 de outubro de 2011. Memo. Circular n 010 /2011. Aos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego c/c Chefes

Leia mais

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal:

36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público federal: Hoje, continuaremos com os comentários ao simulado da 2ª Feira do Concurso. 36) Levando-se em conta as regras da Lei 8.112/90, analise os itens abaixo, a respeito dos direitos e vantagens do servidor público

Leia mais

O empregado doméstico deverá apresentar, por ocasião da sua admissão, os seguintes documentos:

O empregado doméstico deverá apresentar, por ocasião da sua admissão, os seguintes documentos: Empregado Doméstico- Aspectos Gerais 1. Introdução A Lei nº 5.859/72, no seu art. 1o, define empregado doméstico como aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO NÚCLEO DE APOIO OPERACIONAL DA PRR/4ª REGIÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO NÚCLEO DE APOIO OPERACIONAL DA PRR/4ª REGIÃO Voto nº: 3700/2015 Referência: ICP MPF/PRDC/SC 1.33.000.001974/2009-51 Representante: Grupo de Apoio de Prevenção à AIDS (GAPA) Representada: Agência da Previdência Social Florianópolis/SC-Centro Interessado:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ RESOLUÇÃO Nº 17/CEPE, DE 03 DE MAIO DE 2006 Aprova normas para os cursos de especialização da Universidade Federal do Ceará. O Reitor da UNIVERSIDADE

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 55 No Brasil, há benefícios devidos ao segurado e àqueles que dependem do segurado. Para ter direito aos benefícios, é preciso estar inscrito no INSS e manter suas contribuições em dia. Na maior parte

Leia mais

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração Este Regimento Interno foi aprovado pelo Conselho de Administração da Suzano Papel e Celulose S.A. em 18 de fevereiro de 2016.

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 111, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 111, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 111, DE 2015 Acrescenta o art. 799-A à Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para dispor sobre a realização de exame de saúde previamente à contratação de

Leia mais

- GUIA DO EMPRESÁRIO -

- GUIA DO EMPRESÁRIO - - GUIA DO EMPRESÁRIO - LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA CONTROLE DA JORNADA DE TRABALHO ROTEIRO Planeta Contábil 2008 Todos os Direitos Reservados (www.planetacontabil.com.br)

Leia mais

Atualizações Jurisprudenciais 2012 Professoras Ana Paula Alvares e Simone Belfort

Atualizações Jurisprudenciais 2012 Professoras Ana Paula Alvares e Simone Belfort Na 2ª Semana do TST realizada no início do mês de setembro de 2012, algumas súmulas e orientações jurisprudências sofreram alterações e cancelamentos. Abaixo as alterações separadas por assunto em direito

Leia mais

O PÚBLICO fez um guia explicativo para as cinco grandes mudanças deste regime.

O PÚBLICO fez um guia explicativo para as cinco grandes mudanças deste regime. Guia para o novo regime de subsídio de desemprego 02.01.2007 João Manuel Rocha, PÚBLICO O subsídio de desemprego tem, desde ontem, novas regras. Menos possibilidades de os desempregados poderem recusar

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada Material Explicativo ABBprev Sociedade de Previdência Privada Este material explicativo tem como objetivo fornecer informações sobre um dos benefícios que as patrocinadoras ABB Ltda e Cooperativa de Crédito

Leia mais

Ct Febrac: 570/2014 Brasília, 22 de outubro de 2014.

Ct Febrac: 570/2014 Brasília, 22 de outubro de 2014. Ct Febrac: 570/2014 Brasília, 22 de outubro de 2014. Aos Sindicatos das Empresas de Asseio e Conservação Att.: Sr. Presidente Prezado Presidente, Informamos que no dia 19/09/14, o MTE publicou no DOU I

Leia mais

ABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

ABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ABANDONO INTELECTUAL DE FILHO E A INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Daniela Galvão de Araujo Mestre em Teoria do Direito e do Estado Especialista em Direito Processual Civil, Penal e Trabalhista Docente do

Leia mais

Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples

Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos uma brevíssima análise sobre situações especiais em relação ao fundo

Leia mais

DIRETRIZES SOBRE PROVA PERICIAL EM ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS

DIRETRIZES SOBRE PROVA PERICIAL EM ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS DIRETRIZES SOBRE PROVA PERICIAL EM ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS Propõe sugestões de diretrizes para a avaliação e a elaboração da prova pericial em questões referentes ao meio ambiente,

Leia mais

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS

DEVERES DOS AGENTES PÚBLICOS AGENTES PÚBLICOS José Carlos de Oliveira Professor de Direito Administrativo na graduação e no Programa de Pós-Graduação do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp/Franca No

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA n.º 11, de 21 de maio de 2012.

INSTRUÇÃO NORMATIVA n.º 11, de 21 de maio de 2012. INSTRUÇÃO NORMATIVA n.º 11, de 21 de maio de 2012. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO MUNICÍPIO DE CARAGUATATUBA CARAGUAPREV Regulamenta as atribuições do Serviço de Saúde Ocupacional da Divisão de Medicina e

Leia mais

Regime Próprio de Previdência Social

Regime Próprio de Previdência Social Regime Próprio de Previdência Social Regime Próprio de Previdência Social RPPS é o regime de previdência, estabelecido no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que assegura,

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho.

ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. ESTUDO DIRIGIDO 9 RESPOSTAS 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista. 2. Ação Rescisória na Justiça do Trabalho. 1. Princípios que Regem a Execução Trabalhista: 1.1. Quais os princípios que regem

Leia mais