INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO

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1 INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO CLIPPING ELETRÔNICO De 26 de janeiro de 2015

2 Seca: ações de enfrentamento da estiagem vão continuar Além de garantir investimentos em campanhas educativas para evitar o desperdício de água, o governador Paulo Câmara assegurou hoje a continuidade das ações de enfrentamento da estiagem. "Nós vamos continuar com projeto de Convivência com o Semiárido, que prevê uma série de investimentos na infraestrutura hídrica de Pernambuco. Nós temos mais de 400 mil famílias na zona rural; apenas 25% têm algum tipo de abastecimento por sistema. Temos que investir para que chegue água nas demais; a partir de ações estruturadoras, que envolvem a construção de poços e de mini-barragens", disse Câmara, lembrando que os investimentos acontecem do Litoral ao Sertão. em 23/01/2015 2

3 A escassez de água e o futuro Em 22 de março de 1992, a Organização das Nações Unidas ONU) criou, baseada em razões procedentes,o Dia Mundial da água. Dois terços do planeta Terra ão constituídos por água, embora somente 0,008% daquele total sejam apropriados ao consumo humano. Obviamente, a preservação desse insubstituível bem é vital para os destinos da humanidade. Porém, grande parte de suas fontes, a exemplo de nascentes, rios, lagos, expressas etc. estão sendo contaminados, poluídos e degradados ela ação irresponsável e predatória do próprio ser humano. A preocupação com a conservação e a defesa das suas principais nascentes, absolutamente indispensáveis para a população mundial, justificam plenamente decisão da ONU, alertando todos para refletir, analisar, conscientizar e colocar em prática medidas que impeçam os danos que continuam sendo causados pela desinformação, insensibilidade e ação predatória, muitas vezes de conteúdo egoístico. O Brasil é uma nação privilegiada por ter grandes reservas do líquido. A título de ilustração deste texto, temos a segunda maior reserva subterrânea aquífera do planeta cerca de 1,2 milhão de km2 no subsolo do Centro-Sudoeste -, sendo o restante distribuído entre o nordeste da Argentina (255 mil km2), noroeste do Uruguai ( km2) e sudeste do Paraguai (58,5 km2). A reserva brasileira está situada nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná, abrangendo um contingente populacional estimado em 15 milhões de habitantes. A ONU instituiu acertadamente a Declaração Universal dos Direitos da Água, da qual constam medidas, sugestões e informações visando despertar a consciência ecológica internacional e dos governantes das mais diversas nações. Há algumas décadas, alguns técnicos afirmaram que a III Guerra Mundial ocorreria pelo domínio das jazidas petrolíferas. Tal previsão desapareceu da mídia, para ser substituída, em termos catastróficos, de que o conflito internacional, inicialmente previsto, aconteceria por outra razão: a disputa das grandes reservas de água potável mundiais. Alguns meios de comunicação divulgaram, há algum tempo, que a Índia estaria importando enorme quantidade de água retirada de um imenso lago na Austrália, transportando-a em navios similares aos petroleiros, pela sua capacidade de armazená-la. Noticiou-se, ainda, um fato inusitado: parte do líquido seria envasado em garrafas e vendido à China, como se fosse uma commoditie. Existem reservas aquíferas d expressão, já descobertas ou não mas muito pouco exploradas, inclusive no Semi Árido nordestino Reduzindo as observações alar mistas, é oportuno citar as grande reservas de águas da Amazônia brasileira, além do Aquífero Guarani e do Aquífero Alter do Chão Mesmo sob a ótica de uma perspectiva otimista, os problemas de correntes da escassez de água, que se agravaram Em São Paulo Rio de Janeiro e Minas Gerai devem ser encarados com especial atenção pelos nossos governantes e técnicos, uma vez que d água depende a sobrevivência hu mana, a saúde de todos, a economia em geral, porque se não forem adotadas drásticas e urgentes pro vidências, a catástrofe pode deixa de ser apenas uma hipótese. > O BRASIL É UMA nação privilegiada. Temos a segunda maior reserva subterrânea aquífera do planeta em 24/01/2015 3

4 A escassez de água e o futuro - II Dando sequência às linhas escritas ontem, este jornal publicou, quarta feira, a seguinte manchete na capa: Crise hídrica se agrava,. correta e oportuna pela gravidade da escassez e água que afeta principalmente São Paulo, embora haja um estado de preensão no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Nesse último Estado as tenções estão voltadas para dois os maiores reservatórios: Furnas e ova Ponte, ambos, na terça-feira, om 11% de seus volumes úteis. Esse quadro de dificuldade enseja prosseguirmos nas considerações obre o importante tema. As últimas informações oficiais são preocupantes. Segundo boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 18 85%) dos 21 principais reservatórios enfrentam problemas com a estiagem. Conforme conceituados técnicos, existe a iminência de outros apagões, consoante revela a permanente cobertura realizada pela Folha de São Paulo. De acordo com dados do ONS, apenas os reservatórios de São Simão (MG e GO), Sobradinho (BA) e Serra da Mesa (GO) estão com índices acima do que era registrado há 14 anos.todos os demais se situam abaixo, sendo que dois deles têm o volume útil zerado: Ilha Solteira (SP) e Três Irmãos (SP), os quais continuam em operação por causa do uso do volume morto dos reservatórios. A Usina de Três Irmãos, no rio Tietê, em São Paulo, opera com o volume morto desde Duas usinas hidrelétricas paulistas trabalham há sete meses devido à utilização do volume EDITORIAL > ARTIGOS > A ESTIAGEM FORÇOU o governo a acionar as termelétricas, cuja geração de energia é muito mais cara morto de seus reservatórios de água. O volume útil de uma usina é comparado a uma caixa d água. Ao se extinguir, perde-se a capacidade de regular o armazenamento, ficando o sistema mais vulnerável em épocas de estiagem. O engenheiro Sérgio Valdir Bajay, pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), ressalta que A usina passa a funcionar a fio d água. A água que entra logo é processada e sai, embora não constitua fato novo essa ocorrência. Tratase de uma maneira, observa o engenheiro, de diminuir o impacto ambiental e obter licenciamento para a construção com mais facilidade. Todavia, o uso do volume morto para a geração de energia é mais restrito do que a utilização para o abastecimento de água. Se o nível do reservatório ficar abaixo de certo ponto, torna-se impossível, tecnicamente, captar água para produzir energia. A estiagem forçou o governo federal a acionar as termelétricas, cuja geração de energia é muito mais cara do que a das hidrelétricas. No Nordeste, a geração de energia termelétrica já é superior à hidrelétrica. Este mês, até o domingo passado, foram gerados megawatts pelas térmicas, em comparação aos produzidas pelas hidrelétricas. A energia eólica respondeu por 823 megawatts. Está configurada, portanto, séria crise, abrandada pela construção de termelétricas na década passada. Do ponto de vista dos reservatórios, a situação é muito pior, pois as termelétricas estão operando de forma praticamente plena desde o final de 2013, afirmou Afonso Henriques Moreira Santos, professor da Universidade Federal de Itajubá (MG). Em síntese, é impossível formula uma hipótese otimista diante da gravidade de uma situação a depender de chuvas, ou melhor, da própria natureza tão agredida dura em 25/01/2015 4

5 Agreste e Sertão estão em estado mais delicado Assim como os estados do Sudeste, que enfrentam uma as suas maiores secas, Pernambuco já sente os efeitos da alta de chuva nas suas barragens. A situação mais crítica é o Agreste e Sertão. De acordo com o relatório da Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC), a situação dos reservatórios tem declinado acentuadamente de 2014 para No Agreste, o nível das barragens era de 27% de abastecimento em janeiro do ano assado. Este ano, porém, está om19%. O Sertão, por sua vez, registra 6% de oferta hídrica ste ano, quando em 2014, chegou a atingir 11%. A situação pega o Agreste um momento crucial. A região, além de estar recebendo grandes investimentos, com a instalação de fábricas em vários municípios, vinha numa difícil tentativa de recuperação da sua bacia leiteira, reduzida drasticamente devido às últimas estiagens. No Semiárido pernambucano, segundo o Governo do Estado, apenas 25%da população atendida por algum sistema e abastecimento de água. Na Mata e na Região Metropolitana do Recife (RMR), abastecidas pelo mesmo sistema, a situação está um pouco mais confortável: com69%e 61%em 014 e 2015, respectivamente. as três barragens mais representativas para a RMR, que incluem Tapacurá, Pirapama e botafogo, essa última tem a situação mais calamitosa, com penas 19,36% de sua capacidade preenchida. Em busca de prevenir o sistema de um possível colapso, já foi determinação racionamento nas cidades e Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, municípios atendidos pela construção. De acordo como diretor Regional Metropolitano da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Fernando Lobo, a situação da nucleação norte (área que abrange as quatro cidades) estava difícil há mais ou menos cinco meses, porém sob controle. No entanto, como veio a persistência do tempo seco, a situação complicou. Para não ocorrer o que está acontecendo com São Paulo e Rio de Janeiro, adotamos o racionamento em setembro do ano passado, comentou. Segundo ele, essa estratégia está mantendo o nível em grau de estabilidade. Atualmente, Botafogo está com o volume em 5,3 milhões de metros cúbicos (m³), quando sua capacidade é de 27,5 milhões de m³. Já Tapacurá, responsável por alimentar Recife, Camaragibe e, quando necessário, São Lourenço da Mata, está com o abastecimento em 53,45%, representando um volume de 50,3 milhões de m³. Sua capacidade total é de 94,2 milhões de m³ de água. Pirapama, por sua vez, assume posição mais confortável, com 93,36% de abastecimento atual, sendo o seu volume de 56,8milhões de m³. A capacidade é pouco mais que isso, registrando 60,8 milhões de m³. DESPERDÍCIO Apesar da escassez de água, Pernambuco está em terceiro lugar no ranking dos estados nordestinos que mais perdem o líquido na sua distribuição, alcançando um percentual de 53,69%. Os dois primeiros lugares estão com Sergipe e Rio Grande do Norte, que contabilizam 59,27% e 55,26% de perdas, respectivamente. Os dados são do Ministério das Cidades. Esse percentual é parte do gasto comercial e parte da perda física, sendo 50% para cada uma, disse Lobo. Esperamos reverter esse quadro substituindo a rede antiga pela nova. Na RMR esse projeto vai agregar quase 600 mil metros de tubulações com investimentos de R$ 450milhões, garantiu o diretor Regional Metropolitano da Compesa, Fernando Lobo. O projeto atinge quatro cidades: Jaboatão, São Lourenço da Mata, Camaragibe e Recife. A execução, entretanto acontece apenas Capital. O 5

6 governador do Estado, Paulo Câmara, admitiu, ontem por meio de nota oficial, de que é preciso investir em campanhas educativas para reduzir o desperdício de água. Folharesume Apesar de menos crítica do que a situação de São Paulo e Rio de Janeiro, a crise hídrica pela qual vem passando o País já pode ser sentida nas barragens que abastecem o Estado de Pernambuco. O cenário é de sinal amarelo, principalmente no reservatório de Botafogo, que atende a área Norte da RMR. Saibamais AGRESTE - Jucazinho, principal barragem da região, está com 13,6% de abastecimento, com 46 milhões de m³ de água. Sua capacidade total é de 327 milhões de m³. PARA evitar o colapso de abastecimento, a região Norte da RMR já está em racionamento em 24/01/2015 6

7 Situação se aproxima do Sudeste, que já enfrenta apagões Reservatórios do NE mais baixos que 2001 HIDRELÉTRICAS da bacia do São Francisco operam atualmente com 17,13% de suas capacidades de armazenamento Os principais reservatórios que abastecem o Nordeste estão com níveis abaixo dos registrados em 2001, ano em que o País enfrentou um apagão elétrico. A atual situação pode prenunciar um novo colapso no abastecimento para a região. Em janeiro daquele ano, Três Marias, situada em Minas Gerais, operava com 38,43% de sua capacidade, agora ele está com 10,23%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O nível do reservatório de Luiz Gonzaga, antigo Itaparica, na divisa entre Pernambuco e Bahia, também caiu de 52,60% para 19,5% e Sobradinho, na Bahia, que responde por 60% do abastecimento nordestino, desabou de 42,30% para 20,18%. As três usinas são, segundo o ONS, as principais da bacia do São Francisco, que atualmente opera com 17,13% de sua capacidade. A situação do Nordeste caminha para o mesmo nível de gravidade do Sudeste, que vem enfrentando colapso no abastecimento de água, com reflexos sobre a geração de energia. A ONS considera que o aumento da quantidade de térmicas, ligadas há dois anos ininterruptamente, e a ampliação do parque de transmissão nos últimos anos, tornam o cenário atual menos dramático em relação a Os especialistas, entretanto, acreditam que isso não afasta as possibilidades de um novo apagão. Prejudicado pela estiagem, o nível dos reservatórios vem caindo mesmo em meio ao período úmido nas cabeceiras que alimentam a bacia do São Francisco, iniciado em dezembro do ano passado. Os níveis são bem piores do que eram em janeiro de 2014, quando já havia crise no setor elétrico. Até abril, no encerramento do período chuvoso, não deve haver precipitações suficientes para recuperação, previu o membro do Instituto Alumina, José Antônio Feijó. A situação se agravou este ano, na avaliação do ex-secretário de infraestrutura do Estado, João Bosco de Almeida. Considerando o Brasil como um todo, nossa capacidade estava em 43% em Hoje está em 22%. A decisão do governo de evitar um racionamento até a conclusão do período úmido, agrava o risco de deficit, quando o sistema registra consumo de energia maior do que a geração. Sem planejamento adequado a situação ocasionaria um corte inesperado no fornecimento, como aconteceu na última segunda feira. Um grande prejuízo principalmente às empresas, disse Bosco, se referindo ao corte preventivo feito pela ONS, que atingiu 11 estados do Sul e Sudeste, mais o Distrito Federal. Além da estiagem, o especialista em energias renováveis Heitor Scalambrini apontou outros fatores que contribuem para a crise energética. Faltou preocupação do governo em investir em energias limpas para atender o consumo. Também há muitas obra de infraestrutura energética paradas há mais de quatro anos, analisou. ABASTECIMENTO O ministro de Minas Energia, Eduardo Braga, admitiu a possibilidade de racionamento de energia caso os reservatórios cheguem um nível crítico de 10% Ontem, o custo de produção de 7

8 energia estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estourou em 5% a carga apontando para o limite da geração. O Ministério de Minas e Energia não confirmou a informação, mas o ex-secretário João Bosco revela que o estouro real seria de 40%. ABASTECIMENTO - Segundo boletim da ONS, 85% dos 21 principais reservatórios nacionais estão com volumes deficitários, abaixo dos níveis registrados durante a crise do setor elétrico de HIDRELÉTRICAS da bacia do São Francisco operam atualmente com 17,13% de suas capacidades de armazenamento. Folharesume Três Marias, Sobradinho e Itaparica, segundo o ONS as três principais usinas da bacia do São Francisco estão operando em níveis baixos. A que está em pior situação é a de Três Marias, que opera com apenas 10,23% de sua capacidade. Sobradinho, que responde por 60% da geração de energia do sistema, está com 20,18%. em 24/01/2015 8

9 9 em 25/01/2015

10 Agricultores do Riacho Pontal querem água irrigada Agricultores e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina (STR) se reuniram nesta quinta-feira (22), com o superintendente da 3ª SR da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) João Bosco Lacerda de Alencar para reivindicar a construção de uma adutora ou canal de irrigação, para atender os mais de 13 assentamentos ao longo das margens do Riacho Pontal. Durante a conversa e após ouvir a comissão de moradores dos assentamentos, o superintendente assegurou que fará o que estiver a seu alcance e principalmente, irá trabalhar em conjunto com a comunidade para agilizar o processo e assim atender aos trabalhadores e as mais de 280 famílias assentadas. Estiveram presentes na reunião o Deputado Estadual Odacyr Amorim, que também se comprometeu em ajudar no projeto. Estamos fazendo uma reivindicação para os agricultores e familiares, dos assentamentos circunvizinho do canal pontal sul, porque eles já produzem, já tem uma fruticultura pequena e utilizam a sobra d água que sai do canal. Estamos reivindicando que o governo faça um projeto, um estudo que venha a trazer irrigação para esses agricultores. contou a diretora de Política Agrária do STR Petrolina, Aldemira Maria Evangelista Pereira. O documento entregue a Codevasf pede a realização de um estudo/projeto para a construção da adutora ou canal ligando o canal principal do Pontal Sul às comunidades de assentados. E que enquanto essa construção não for realizada, querem que seja assegurado o fornecimento da sobra de água através do leito do Riacho Pontal, tendo em vista que assim, garantirá a produção que já existe na região e água para consumo dos trabalhadores. em 23/01/

11 Mudas de mandioca com mais qualidade genética foram distribuídas para produtores nordestinos Cerca de 4 mil famílias da Bahia, Pernambuco, Piauí, Ceará e Maranhão, vão receber mudas de mandioca com qualidade genética e fitossanitária mais acentuadas. A ação faz parte do Projeto de Desenvolvimento Sustentável de Mandiocultura (Reniva) que é implementado pela Codevasf, no sertão nordestino. Na Bahia, serão implantadas 100 unidades de propagação rápida de mudas de mandioca, 100 Unidades Técnicas Didáticas irrigadas e adquiridos tratores com implementos agrícolas. A ação é fruto de convênio com Seagri e conta com recursos de cerca de R$ 5 milhões. Em Pernambuco, cerca de 600 famílias serão beneficiadas com a implantação de 15 hectares de maniveiros e no Piauí e Ceará, serão implantados 10 hectares. Já no Maranhão, serão implantados 9 hectares que deverão atender em torno de 360 famílias. A implantação de maniveiros inclui a disponibilização de fonte de água apta para irrigação; implantação de bombeamento, reservamento de água e sistema de irrigação, entre outras ações. em 26/01/

12 Uso de agrotóxicos pode beneficiar ou prejudicar o produtor rural O uso de agrotóxicos no campo, se forem manuseados e aplicados de forma errada, podem prejudicar a saúde do próprio produtor rural e também dos consumidores. 0s a grotóxicos fazem parte de um conjunto de tecnologias usadas nas atividades agropecuárias e que permitiram um significativo aumento na produção e na produtividade. Sem tecnologias como essas, o preço dos alimentos seria mais elevado, pois a oferta seria bem menor. Por esta razão, a pesquisadora da Embrapa Hortaliças, Neide Botrel, diz que é fundamental cuidados que devem ser tomados pelos trabalhadores no manuseio e aplicação de agrotóxicos. O agrotóxico tem que estar registrado no Ministério da Agricultura, em primeiro lugar. E o agrotóxico é específico pra cada cultura. Você não pode pegar um agrotóxico de batata e aplicar no milho. Então, ele tem que estar registrado para a cultura, esclarece Neide. Além do mais, o trabalhador tem que estar com todos os equipamentos de proteção porque o agrotóxico pode ser absorvido, por exemplo, pela pele e pelo nariz, por inalação, acrescenta. É importante ressaltar que a utilização de agrotóxicos, de acordo com as recomendações técnicas, é uma prática segura para produtores, consumidores e para o meio ambiente. Assim, os riscos estão no mau uso desses produtos. A contaminação por agrotóxicos é um problema sobretudo para os trabalhadores rurais, que trabalham diretamente com esses produtos. A aplicação inadequada de agrotóxicos pode causar problemas neurológicos e tumores, por exemplo. Isso pode ocorrer quando o agricultor não utiliza os equipamentos de proteção ou manipula esses produtos de forma inadequada. No caso do consumidor, a ingestão de alimentos com resíduos de agrotóxicos pode, a longo prazo, causar problemas de saúde. Uma importante recomendação que o produtor tem que seguir para evitar contaminações por agrotóxicos, é seguir as recomendações do fabricante, como concentração e período de carência. O período de carência é o tempo, geralmente em dias, entre a última aplicação do agrotóxico e a colheita do alimento. Isto já vem determinado em bula, para cada agrotóxico e cultura, pelo fabricante do produto. Durante esse prazo, o agrotóxico é eliminado pela própria planta. Para o consumidor, lavar os alimentos antes de comê-los é muito importante para remover os resíduos que estejam na parte externa de frutas e hortaliças, por exemplo. Porém, existe um tipo de agrotóxico, chamado sistêmico, que age no interior da planta. em 25/01/

13 Produtividade da safra de mamona aumentou em 30% mesmo com a seca Implantados nos estados da Bahia e do Ceará, os oito núcleos de Unidades de Teste e Demonstração (UTDs) para acompanhar a safra 13/14 de mamona os implantados pela Petrobras Biocombustível, por meio de convênio com a Embrapa, apresentou resultados positivos nos dados coletados na primeira das quatro safras que serão avaliadas neste projeto, o que demonstram a sustentabilidade do cultivo da mamona, mesmo no semiárido, onde a seca que assolou o país foi ainda mais intensa. Os números confirmam que as unidades tiveram um ganho de produtividade acima de 30% quando aplicadas as técnicas adequadas, respeitando as características de clima, de solo e a tradição de cultivo de cada localidade. Cada núcleo de UTD é composto de 21 unidades demonstrativas, sendo uma matriz e 20 filiais instaladas em pequenas propriedades rurais, onde são testadas diferentes tecnologias para o cultivo da mamoneira no semiárido. Nessa primeira safra, foram beneficiados diretamente 155 agricultores. O projeto prevê ainda ações que deverão ampliar a difusão desse conhecimento aos produtores de mamona do semiárido, com meta de implantação de 966 unidades nos estados da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Pernambuco e Piauí até a safra 2016/17. em 25/01/

14 Transposição e PPP da Compesa estão na lista das 100 maiores obras do mundo A Transposição do Rio São Francisco e a PPP da Compesa foram listadas pela consultoria internacional KPMG como duas das 100 obras de infraestrutura mais importantes do mundo. Outras quatro obras do Brasil entraram na lista; incluindo a exploração de petróleo do pré-sal no Campo de Libra e a linha 6 do Metrô de São Paulo. Para o governo federal, a Transposição é tida como a maior importante iniciativa na área de recursos hídricos no País. O investimento está calculado em R$ 8,2 bilhões e a expectativa é que os dois eixos beneficiem 12 milhões de pessoas em 390 municípios. Prevista inicialmente para 2012, a Transposição está com conclusão próxima de 70% e a nova promessa é que ela seja totalmente concluída no primeiro semestre de Já a PPP da Compesa, que já foi foco de disputa eleitoral em duas campanhas, pretende ampliar de 30% para 90% a cobertura de saneamento básico no Recife e em outros 13 cidades da Região Metropolitana, além de Goiana. O investimento é calculado em R$ 4,5 bilhões. O prazo é para que todas as intervenções sejam concluídas em 10 anos. A estimativa é que 3,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelo programa. O relatório da KPMG é realizado a cada dois anos. Especialistas independentes dos Estados Unidos, China, Índia e Brasil foram convidados para compor juris em cada região avaliada. Foram levado em consideração critérios como complexidade da obra, relevância para o país em questão, viabilidade econômica e impacto da ação na sociedade. em 24/01/