ANTÓNIO BARRETO NO ESCURINHO DO CINEMA LIGADOS À CORRENTE OULANKA. a revista da caixa RETRATOS SOCIAIS E OUTRAS CONVERSAS

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1 CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS Ano II 2011 Número 3 ANTÓNIO BARRETO RETRATOS SOCIAIS E OUTRAS CONVERSAS NO ESCURINHO DO CINEMA OS BASTIDORES DA 31ª EDIÇÃO DO FANTASPORTO LIGADOS À CORRENTE O QUE MUDA COM A CHEGADA DOS CARROS ELÉCTRICOS? OULANKA A PUREZA GÉLIDA DO NORTE FINLANDÊS 1,50 CONTINENTE E ILHAS PERIODICIDADE TRIMESTRAL

2 Volta ao mundo em 60 páginas editorial e Director Suzana Ferreira Arte e projecto Rui Garcia e Rui Guerra Colaboradores Alexandre Coutinho, Ana Rita Lúcio, Catarina Vilar, Luís Inácio, Marco C. Pereira; Maria João Alexandre, Pedro Guilherme Lopes e Tânia Taís (texto); Estúdio João Cupertino, Miguel Manso, Nuno Botelho e Sara Wong com agências Corbis, Getty Images, istockphoto e Reuters (fotos); Dulce Paiva (revisão) Secretariado Teresa Pinto Gestor de Produto Luís Miguel Correia Produtor Gráfico João Paulo Font REDACÇÃO TELEFONE: FAX: R. Calvet de Magalhães, Paço de Arcos PUBLICIDADE TELEFONE: FAX: Impresa Publishing R. Calvet de Magalhães, Paço de Arcos Director Comercial Maria João Peixe Dias (mjdias@impresa.pt) Director Coordenador Luísa Diniz (ldiniz@impresa.pt) Coordenador Maria João Jorge (mjjorge@impresa.pt) Contacto Ana Dória (adoria@impresa.pt) Eduarda Casa Nova (enova@impresa.pt) Assistente Florbela Figueiras (ffigueiras@impresa.pt) Coordenador de Materiais José António Lopes (jalopes@impresa.pt) Editora Medipress - Sociedade Jornalística e Editorial, Lda. NPC Capital Social: ,90; CRC Lisboa Composição do capital da entidade proprietária Impresa Publishing, S. A % Rua Calvet de Magalhães, Paço de Arcos Tel.: Fax: Impressão Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S. A. Propriedade Caixa Geral de Depósitos Av. João XXI, 63, Lisboa Periodicidade Trimestral (Edição n.º 3, Janeiro/Março 2011) Depósito Legal /10 Registo ERC Tiragem exemplares NESTE INÍCIO DE 2011, António Barreto, figura incontornável da cultural nacional, concede-nos uma entrevista onde chama a atenção para a cidadania e a forma como o conceito influencia a nossa sociedade em constante mutação e sujeita a grandes desafios. É grande, também, a curiosidade que envolve a chegada dos carros eléctricos e a forma como vão influenciar não só a nossa sociedade como o próprio meio ambiente uma das grandes preocupações da Caixa, com o Programa Caixa Carbono Zero e a sua política de sustentabilidade. Ainda neste âmbito, fique a conhecer o projecto que promete transformar Paredes na primeira cidade sustentável do mundo. Como já vem sendo hábito, voltamos a dar-lhe a conhecer jovens talentos nacionais que estão a conquistar o mundo, como são os casos de Filipa Pato e João Tordo, bem como uma instituição que aposta na formação de futuros talentos, o Instituto Politécnico de Portalegre. Isto sem esquecer a estreia de Leonor de Sousa Bastos, na nova secção Prazeres. Em Nova Iorque, encontrámos Rui Docouto, um açoriano que dá cartas no mundo do design com um exército de candeeiros-insectos, numa ligação à natureza. Convidamo-lo, ainda, a conhecer Oulanka, na Finlândia, junto ao Círculo Polar Árctico, um dos melhores parques do Norte da Europa e Património Mundial da UNESCO, onde o frio e a neve duram quase todo o ano. E porque, em época de frio, um abrigo acolhedor é sempre agradável, damos-lhe a conhecer as Casas da Lapa, na Serra da Estrela, e desafiamo-lo a sentar-se, confortavelmente, e a desfrutar de todas as novidades que preparámos para si nesta edição, dando uma verdadeira volta ao mundo nas páginas da sua Cx. SUZANA FERREIRA Foto de capa: João Cupertino Correio do leitor cx@cgd.pt A Cx é uma publicação da Divisão Customer Publishing da Impresa Publishing, sob licença da Caixa Geral de Depósitos Cx 3

3 i interior 06 Pormenor Notícias e novidades PESSOAS 10 Histórias de sucesso Joaquim Mourato, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre 12 Talento Os livros de João Tordo e os vinhos de Filipa Pato ESTILO 16 Design & arquitectura Candeeiros-insectos com assinatura portuguesa; CGD de mãos dadas com o Remade 20 Automóveis Um Fiat eco-clássico 21 Culto O nome diz tudo 22 Gourmet Iguarias à moda do Gerês DESTAQUES VIVER 31 Observatório Francisco Ferreira de olho nos carros eléctricos 32 Sustentabilidade Paredes vira cidade sustentável; Caixa convida a Mudar as Cidades 38 Saúde As alergias estão de volta 39 Educação Aprender a gerir o tempo 40 Finanças Poupe no IRS DESTINOS 48 Fugas No conforto das Casas da Lapa 52 Roteiro Rua Direita, em Óbidos CULTURA 60 Agenda + Cultura Livros, discos e sugestões para sair de casa 66 Vintage CGD responsável desde Sustentabilidade O carro eléctrico deu, finalmente, o salto dos filmes de ficção científica para a vida real. Se vai contribuir para salvar o mundo, só o tempo o dirá 23 Prazeres Perante a possibilidade de juntar um talento nacional a uma iguaria que desperta o prazer da gula, não hesitámos. Surge, assim, uma nova página. De comer e chorar por mais 42 Grande viagem No recanto leste da Finlândia, Kuusamo e a vasta área circundante abrigam alguns dos últimos redutos selvagens da Europa. A região mantém-se gélida e nevada, abençoada pela beleza de cenários como os do Parque Nacional de Oulanka 54 Entrevista Recebe cerca de 120 s por dia e há alturas em que trabalha mais de 16 horas diárias. Mas, para António Barreto, tudo isso compensa quando o que está em causa é uma missão de serviço público e de dar às pessoas os instrumentos para formarem uma opinião 62 Cultura Nos bastidores da 31.ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto (Fantasporto) Foto: David Lefranc/Kipa 4 Cx

4 s sustentabilidade REVOLUÇÃO ELÉCTRICA Ligados à corrente O carro eléctrico deu, finalmente, o salto dos filmes de ficção científica para a vida real. Se vai transformar os hábitos de condução e contribuir para salvar o mundo, só o tempo o dirá Por Alexandre Coutinho 24 Cx

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6 s sustentabilidade Na Califórnia, o jovem empresário, de 31 anos, Olivier Chalouhi foi o primeiro em todo o mundo a receber as chaves de um Nissan Leaf das mãos de Carlos Tavares, o português considerado o n.º 2 da marca japonesa, vice-presidente da empresa e que preside, também, à Nissan América. O carro é preto e até passa discreto no meio do trânsito, despertando aqui e ali um olhar mais curioso. Olivier Chalouhi foi convidado para tirar uma fotografia com Carlos Tavares à frente do edifício da Câmara (City Hall) de S. Francisco e foi ali mesmo que foi «assaltado» pelo principal receio de todo o condutor de um automóvel eléctrico: «Será que vou conseguir voltar para casa?» É que Chalouhi vive a 35 milhas (56 km) a sul de Redwood City e o indicador de autonomia no painel do Leaf indicava que este tinha apenas energia para 37 milhas (59 km). O problema foi, no entanto, rapidamente resolvido com a ligação a uma tomada que estava ali por perto. Para dar resposta à chamada «ansiedade da autonomia», construtores como a General Motors vão introduzir no mercado modelos de automóveis eléctricos com extensor de autonomia. É o caso do Opel Ampera e do Chevrolet Volt, dotados de um pequeno motor a combustão, especialmente destinado a produzir energia para o motor eléctrico quando o nível das baterias se aproxima assustadoramente do vazio. As primeiras 160 unidades do Volt saíram da fábrica no final de Dezembro, com destino aos Estados norte-americanos da Califórnia, Texas, Nova Iorque e Washington (à Europa só chegarão no último trimestre de 2011). Oito potenciais compradores digladiaram-se em leilão pelo primeiro Volt, que acabaria por ser licitado por mais de 167 mil euros (dinheiro que foi doado às escolas públicas de Detroit)! Dez unidades do carro eléctrico japonês foram entregues, em Dezembro, ao governo e a várias entidades que integram o consórcio Mobi-e (Siemens, EDP Inovação, Efacec, Critical Software, Novabase e Martifer, entre outras). Dos 60 mil carros produzidos no Japão, entre 1500 a 2000 unidades destinam-se ao mercado português. Apesar de não revelarem números, os responsáveis da Nissan estão satisfeitos com as reservas das pessoas que já sinalizaram a compra do carro com 300 euros (totalmente reembolsáveis em caso de desistência). Confortavelmente sentado ao volante do Nissan Leaf, o que mais surpreende o condutor é o ambiente de silêncio quase absoluto em que o veículo se move, fruto de um trabalho apurado de insonorização e aerodinâmica estudado ao pormenor, em túnel de vento, para alcançar um coeficiente aerodinâmico de 0,29. Os painéis de cor clara e as amplas superfícies vidradas transmitem uma sensação de mais espaço interior do que num automóvel convencional com capacidade para cinco pessoas. As baterias laminadas de iões de lítio de última geração estão colocadas no piso, debaixo dos assentos. Foi só rodar a chave, conferir o indicador no painel de instrumentos, seleccionar o modo de andamento e a viatura estava pronta para circular. GÉMEOS O i-miev, o ion e o C-Zero partilham a mesma tecnologia e interiores SURPRESA Com o Leaf, a Nissan antecipou- -se no mercado à sua parceira Renault Um automóvel eléctrico conduz-se como um carro de caixa automática, usando, apenas, o pedal do acelerador para transmitir a energia do motor eléctrico de 80 kw (equivalente a uma potência de 108 cv) directamente às rodas. Requer, no entanto, algum cuidado e habituação. Com a totalidade do binário (280 Nm) disponível logo no arranque, o Leaf possui uma aceleração equivalente à de um motor V6 de 3,5 litros. Mais do que suficiente para sair na frente e deixar os outros carros CRONOLOGIA 1842 Andrew Davidson testa nas ruas de Edimburgo um veículo eléctrico com 3,60 m de comprimento e 1,80 m de largura. Cada um dos dois eixos é accionado por quatro electro- -ímanes Gustave Trouvé equipa um triciclo a pedais Coventry Rotary com dois motores eléctricos, com uma potência de 0,1 cv, o que lhe permite circular à velocidade de 12 km/h Magnus Volk fabrica, em Inglaterra, um dogcart eléctrico de quatro lugares. O primeiro cliente foi o sultão turco Abdoul-Hamid II Charles Jeantaud cria o seu primeiro automóvel eléctrico, com uma potência de 4 cv e 430 kg de baterias alojadas debaixo do banco dos passageiros A London Electrical Cab Company lança táxis com veículos concebidos por Walter Bersey, com uma potência de 3,5 cv e autonomia de 40 km Onze modelos de automóveis eléctricos concorrem aos táxis de Paris. Louis Krieger e Charles Jeantaud ganham os fornecimentos Camille Jenatzy bate o recorde de velocidade para um automóvel (105,882 km/h), ao volante da Jamais Contente, de Charles Jeantaud Ferdinand Porsche concebe um veículo com motores eléctricos nas quatro rodas. É o primeiro 4X4 da história. Porsche foi também o inventor do veículo híbrido. 26 Cx

7 Print TIPOS DE BATERIAS O sucesso dos automóveis eléctricos está muito dependente da autonomia das baterias. Lítio-iões PO4 Fórmula com fosfato É a mais segura, com maior autonomia, robustez e garantia de potência de 12 V, habitualmente usada na rede eléctrica dos automóveis. O seu tempo de recarga é dos mais baixos. Lítio-iões Co Fórmula com cobalto Dispõe de maior densidade energética, mas, em contrapartida, requer maior tempo de recarga. Níquel-cádmio NiCd Tem um menor tempo de recarga, mas com efeito de memória, o que reduz o seu rendimento; além da poluição do cádmio. Níquel-metal NiHM Possui um bom rendimento e requer mais tempo de recarga, embora o maior problema seja o seu custo. Lítio-iões Mn Fórmula com manganésio À imagem da anterior, possui maior segurança, autonomia e baixo tempo de recarga. Chumbo É o sistema mais antigo e barato para armazenar energia. A sua densidade é pobre e o tempo de recarga é o maior de todos. «plantados» nos semáforos. A partir dos 60 km/h, a aceleração é contínua e constante até um máximo de 144 km/h. E muita atenção aos peões! Como o carro é totalmente silencioso (o sistema sonoro de aviso só entra em funcionamento abaixo dos 25 km/h), ninguém o ouve aproximar-se. Recomenda-se um uso mais intenso da buzina. A caixa de velocidades é controlada electronicamente e existem dois modos de condução, sendo um deles mais apropriado para percursos urbanos e capaz de estender a autonomia do veículo em mais 10 por cento. Além da velocidade, o ecometer e o speedometer no painel de instrumentos convidam a conduzir de uma forma mais económica, indicando o consumo de energia em função da aceleração O Torpedo eléctrico de Walter Baker alcança os 125 km/h e, dois anos depois, mais de 160 km/h A Detroit Electric começa a produzir carros eléctricos em série. Até 1939, produziu cerca de 30 mil unidades Durante a 2.ª Guerra Mundial renascem os automóveis eléctricos. A Peugeot lança o VLV (Voiture Légère de Ville), autonomia para 75 km A Nissan cria o seu primeiro veículo eléctrico, o Tama Electric Car, para fazer face à escassez de combustível no pós- -guerra. E, depois, em versão a gasolina Nasce o primeiro Renault eléctrico: o Dauphine Henney Kilowatt, com uma autonomia de 60 km e uma velocidade máxima de 60 km/h Surgem os primeiros veículos eléctricos da Mitsubishi: os minifurgões comerciais Minica Van EV e Mini Cab EV O astronauta Harisson Schmidt conduz o Lunar Roving Vehicle (LRV) na superfície da Lua, percorrendo, em três dias, 35,9 km, a cerca de 20 km/h Face ao choque petrolífero no início dos anos 70, a empresa norte-americana Troy concebe o CONTINUA NA PÁG. 30 Cx 27

8 s sustentabilidade AUTOMÓVEIS ELÉCTRICOS TESLA ROADSTER Este desportivo de dois lugares, concebido pela Tesla Motors uma empresa norte- -americana com sede em Silicon Valley (Califórnia), é o mais rápido e competitivo automóvel 100% eléctrico actualmente no mercado. A sua comercialização na Europa iniciou-se em 2008, com a aceitação de encomendas em lista de espera (apenas são produzidas 200 unidades por ano). O Tesla Roadster é capaz de acelerar das 0 às 60 milhas (96,5 km/h) em apenas 3,9 segundos; a sua velocidade máxima (limitada electronicamente) ronda 200 km/h, e a sua autonomia é de 244 milhas (cerca de 392 km). O preço na Europa é de 84 mil euros. NISSAN LEAF Nos Estados Unidos, as reservas para as primeiras unidades do Nissan Leaf começaram a ser feitas na Primavera de Desde que o carro foi apresentado, cerca de 22 mil pessoas contactaram a marca japonesa a pedir informações adicionais, 70% das quais residem nas áreas onde este automóvel eléctrico começou a ser comercializado no final do ano passado. Em Portugal, o Nissan Leaf também chegou em Dezembro e é vendido por euros (após incentivo). Trata-se de um veículo com capacidade para cinco pessoas, dotado de um motor eléctrico com a potência de 80 kw (equivalente a uma potência de 108 cv). MITSUBISHI I-MIEV O Mitsubishi i-miev foi posto à venda no Japão, em Junho de 2009, por 4,59 milhões de ienes (cerca de euros). Inicialmente, estava apenas acessível aos governos provinciais e às empresas, mas começou a chegar ao grande público (nomeadamente através de empresas de car sharing) a partir de Abril de 2010, beneficiando de incentivos que reduziram o seu preço final de venda no Japão para perto de 25 mil euros. No entanto, em Portugal, o preço é de 30 mil euros (após incentivo). O motor eléctrico é de 47 kw (equivalente a 63 cv). Vel. máx.: 130 km/h Autonomia: 150 km N.º de lugares: 4 CHEVROLET VOLT E OPEL AMPERA Os dois modelos da General Motors partilham a mesma plataforma do Opel Astra e do Chevrolet Cruze, bem como a tecnologia Voltec. Em viagens até 60 km, o motor eléctrico de 111 kw (potência equivalente a 150 cv) é alimentado pela electricidade armazenada numa bateria de iões de lítio de 16 kw/h, garantindo uma utilização totalmente isenta de emissões. Esta bateria é composta por mais de 200 células dispostas em T no piso debaixo dos bancos e com um peso total de 150 kg. Pode ser recarregada através de qualquer tomada eléctrica de 220 V em cerca de três horas. PEUGEOT ION E CITROËN C-ZERO Fabricados no Japão, os dois modelos são em tudo idênticos ao i-miev (apenas mudam as grelhas e os equipamentos). A sua comercialização sob estas marcas resulta de um acordo entre a PSA Peugeot Citroën e a Mitsubishi Motors Corporation, que permitiu ao grupo francês antecipar- -se à Renault no lançamento de veículos eléctricos. Em função da disponibilidade para entrega de veículos, deverão chegar a Portugal no início de 2011, dado que o País é considerado prioritário para a mobilidade eléctrica na Europa. Vel. máx.: 130 km/h Autonomia: 150 km N.º de lugares: 4 Vel. máx.: 200 km/h Autonomia: 392 km N.º de lugares: 2 Vel. máx.: 140 km/h Autonomia: 160 km N.º de lugares: 5 Vel. máx.: 161 km/h Autonomia: 560 km N.º de lugares: 4 E, como o carro é isento de emissões, afixa o contributo do automobilista para a eficiência energética no ranking (actualizado em tempo real) dos utilizadores deste modelo de automóvel. Num veículo eléctrico, são de evitar acelerações e travagens bruscas ou mesmo andar à velocidade máxima. Deve conduzir-se de um modo suave e despreocupado, procurando gerir as acelerações em função das necessidades e levantando o pé nas descidas. O sistema de regeneração da energia cinética nas travagens e desacelerações também contribui para recarregar as baterias. Concebidos preferencialmente para as cidades, os automóveis eléctricos estão à vontade no pára-arranca do trânsito urbano. Testado em situações reais, a autonomia do Leaf variou entre os 75 km e os 220 km. Através do ecrã táctil de navegação, é possível saber, em qualquer momento, qual a energia disponível nas baterias, a autonomia (até 160 km, com a carga no máximo), as distâncias médias percorridas e a localização dos pontos de carregamento disponíveis na região. A ligação online permite mesmo a pré-reserva do local de estacionamento e do respectivo carregador. As baterias 28 Cx

9 2012 RENAULT KANGOO BE BOP Z.E. Desenvolvido com base no modelo térmico com o mesmo nome, já em circulação, o Kangoo Be Bop Z.E. representa o conceito de veículo utilitário eléctrico destinado aos profissionais. Com comercialização prevista para 2011, acolhe uma motorização com potência de 70 kw, um binário de 226 Nm (superior aos 200 Nm da versão com motor a diesel) e uma autonomia de 160 km. Apesar dos seus 3,95 m de comprimento e altura de 1,85 m, só disporá de bancos dianteiros na versão que será vendida em Portugal. Vel. máx.: 130 km/h Autonomia: 160 km N.º de lugares: 5 RENAULT FLUENCE Z.E. A comercialização da versão eléctrica do Renault Fluence teve início em Israel o primeiro país a assinar um acordo de mobilidade eléctrica com a aliança Renault- -Nissan, no final de A partir de 2011, chegará aos restantes mercados da Europa, nomeadamente a Portugal. Tem um motor de 70 kw (equivalente a 95 cv) com um binário de 226 Nm e um volume de mala de 327 litros. O Fluence Z.E. assume-se como uma solução de mobilidade «estradista» para as famílias. Com um preço anunciado de euros, está sujeito a um custo de 79 euros mensais pelo custo e manutenção das baterias alugadas em leasing. Vel. máx.: 135 km/h Autonomia: 160 km N.º de lugares: 5 RENAULT TWIZY Z.E. Baptizado de Twizy, este modelo é um veículo «zero emissões» que, dentro de dois anos, vai revolucionar os meios urbanos, tanto a nível ambiental como de mobilidade. A carroçaria é em forma de casulo, com um comprimento de 2,30 m e uma largura de apenas 1,13 m. TOYOTA IQ EV Para não ficar atrás da concorrência, a Toyota escolheu a plataforma do pequeno citadino iq para desenvolver um modelo 100% eléctrico, a comercializar em Este FT-EV II mais futurista tem portas deslizantes e painel de instrumentos minimalista e é mais curto no comprimento do que o iq original. RENAULT ZOE Z.E Será o último dos modelos eléctricos propostos pela Renault. Com menos 17 cm que o actual Renault Clio, o Zoe perfila-se como um veículo compacto, para quatro ocupantes, no segmento B. Está dotado de um motor eléctrico de 70 kw, com 226 Nm. VOLKSWAGEN E-UP A Volkswagen apresentou, no Salão Automóvel de Frankfurt, a primeira versão do automóvel eléctrico que vai comercializar no mercado europeu, mas só em À imagem do Toyota iq, o VW E-Up é um (três adultos e uma criança) com um comprimento de pouco mais de três metros (3,19 m). SMART ED Depois dos primeiros ensaios em Berlim, a partir de 2010, outras cidades europeias, como Hamburgo, Paris, Roma, Milão, Pisa e Madrid, também irão conhecer «ao vivo» as potencialidades do Smart ED. Trata-se de uma versão com motorização eléctrica do popular citadino. AUDI E-TRON A Audi lançará, em 2012, o seu primeiro veículo eléctrico, o e-tron, um carro de desporto da gama alta, com 313 cv de potência e uma velocidade de ponta de 230 km/h, que deverá custar mais de 100 mil euros. A fábrica de Ingolstadt projecta, também, uma versão eléctrica do A1 e estuda mais veículos híbridos. podem ser carregadas numa tomada normal de 220 V, em cerca de oito horas, ou através de um carregador rápido, em 30 minutos. Numa utilização diária normal, a carga das baterias não se esgota totalmente e o carregamento é geralmente feito em menos tempo. Em casa, no escritório ou no restaurante, é possível programar e controlar à distância o tempo de carregamento através de um telemóvel do tipo smart phone. A qualquer momento, tem informação disponível sobre o estado das baterias, o fluxo de carregamento e também pode ligar o ar condicionado ou o sistema de aquecimento da viatura. Tudo isto sem gastar a energia das baterias e enquanto o carro está estacionado. Ao contrário do indicador de combustível num veículo convencional, a agulha do mostrador de carga das baterias pode variar de uma forma repentina, consoante o esforço e as solicitações de energia. Num carro eléctrico, tudo conta para influenciar uma maior ou menor autonomia, desde o número de pessoas transportadas ao uso dos sistemas de ar condicionado, faróis, limpa-vidros, auto-rádio, etc., passando pela orografia do percurso e pelas condições meteorológicas (o frio condiciona o rendimento das baterias). O pior cenário para um automóvel eléctrico é uma noite chuvosa e fria de Inverno, em que tem de transportar cinco pessoas até uma zona alta da cidade. Um leque diversificado de construtores de automóveis já se posicionou para comercializar em Portugal os seus veículos eléctricos a partir de É o caso da Renault, com o Fluence Z.E. (Zero Emissões) e o Kangoo Be Bop Z.E.; dos Nissan Van NV200 e Infinity; dos Peugeot ion e Citroën C-Zero («primos» do Mitsubishi i-miev); do Opel Ampera, e do Chevrolet Cx 29

10 s sustentabilidade Volt. Em 2012, será a vez dos Renault Twizy e Zoe, do Smart ED (Electric Drive) e do Toyota iq EV. Portugal será um dos primeiros países do mundo com um plano integrado de mobilidade eléctrica, dispondo de uma rede nacional de carregamento para veículos eléctricos para todas as marcas (Mobi-e), com 1350 postos públicos, até meados do ano, em 25 municípios. A rede Mobi-e será coordenada pela Inteli (Inteligência em Inovação) e contará com pontos de carregamento lento com duração de seis a oito horas, que permite o aproveitamento da energia eólica produzida durante a noite e pontos de carregamento rápido (com corrente trifásica de 400 V) 20 a 30 minutos, para utilização durante o dia. Estes postos poderão ser encontrados nos parques de estacionamento públicos, nos centros comerciais e hipermercados, nas estações de serviço, nos hotéis e aeroportos, na via pública e em garagens particulares de empresas. A estes sistemas a aliança Renault-Nissan poderá adicionar (no âmbito do acordo assinado com o governo) o sistema de troca de baterias Quick Drop (três minutos), desenvolvido especificamente para alguns dos seus veículos. A entidade gestora integrará as várias empresas comercializadoras da mobilidade eléctrica (nomeadamente, através de cartões pré-pagos), de forma a garantir uma rede aberta, universal e focada no utilizador. «O consumo de um automóvel equivale ao de uma casa, pelo que antevejo um potencial equivalente a quatro milhões de novos clientes», afirmou António Mexia, presidente da EDP, uma das primeiras empresas a aderir ao consórcio Mobi-e. Contas feitas pela empresa indicam que os carros eléctricos irão proporcionar poupanças significativas aos seus proprietários. Estas viaturas irão consumir cerca de 20 kw aos 100 km, ou seja, um custo de 2,4 euros (ao preço de 12 cêntimos o quilowatt). Por outro lado, os veículos eléctricos poderão funcionar como um enorme armazém da energia renovável produzida durante a noite e que poderá, posteriormente, ser inserida na rede durante o dia, nos momentos de maior procura. Não é preciso ser um super-herói para conduzir um destes automóveis, mas convém ter a carteira bem recheada. Não são automóveis baratos, mesmo subsidiados: o Nissan Leaf custa euros; o Mitsubishi i-miev, o Peugeot ion e o Citroën C-Zero cerca de euros; o Renault Fluence Z.E. será vendido por euros (acrescidos de 79 euros por mês para o serviço de aluguer e manutenção das baterias); o Tesla Roadster é comercializado para a Europa por 84 mil euros, enquanto o preço do Opel Ampera e do Chevrolet Volt (sem direito a incentivo ou isenção de ISV) deverá rondar os euros. Para incentivar a utilização de veículos eléctricos, o governo e os municípios da rede-piloto estão a criar um conjunto de benefícios que facilitam a sua aquisição e utilização: incentivo de cinco mil euros (dedutível em sede de IRS) para os primeiros cinco mil automóveis adquiridos por particulares; isenção de ISV (imposto sobre veículos) e IUC (imposto único de circulação); deduções fiscais na aquisição de veículos eléctricos (IRS para particulares e IRC para empresas); incentivo adicional de 1500 euros, em caso de abate de veículos em fim de vida; prioridade à circulação nas vias de alta ocupação (corredores BUS); zonas preferenciais de estacionamento nos centros urbanos, e circulação em zonas de emissão reduzida de CO 2. Transformer I (160 km de autonomia), a partir de um Pontiac GTO A Peugeot apresenta o 106 Electric, com uma autonomia de 80 km e uma velocidade máxima de 90 km/h A General Motors lança o programa EV1, com um total de 1117 unidades alugadas em leasing a particulares, até Depois, foram quase todos destruídos A Venturi cria o Fétish, o primeiro automóvel eléctrico desportivo, com uma autonomia de 350 quilómetros e uma velocidade máxima de 170 km/h As primeiras 100 unidades do Smart ED (autonomia de 80 km) começam a ser testadas no centro de Londres Lançamento do Tesla Roadster, com uma potência equivalente a 248 cv, e 200 km/h Cinco centenas de exemplares do Mini E (com autonomia de 240 km) são alugados a particulares nas cidades de Los Angeles, Nova Iorque e Nova Jérsia. A Mitsubishi coloca à venda no mercado japonês as primeiras unidades do I-MiEV Lançamento dos primeiros Nissan Leaf (Japão, Estados Unidos e Portugal), Renault Fluence (Israel) e Chevrolet Volt (Estados Unidos). 30 Cx

11 observatório o Fotos: Alberto Frias (Francisco Ferreira) FRANCISCO Ferreira PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, VICE-PRESIDENTE DA QUERCUS A electricidade é, sem dúvida, a forma de energia mais versátil e nobre que temos à nossa disposição para diversos fins. SE, HÁ ALGUNS ANOS, recorrer à mesma para algumas utilizações não fazia muito sentido, visto que a sua origem provinha principalmente de centrais térmicas onde o fuelóleo ou o carvão eram queimados com uma eficiência muito baixa, actualmente, a situação tende a inverter-se. Não só a energia eléctrica é gerada em centrais muito mais eficientes, de ciclo combinado a gás natural, como a fracção proveniente de fontes renováveis atinge valores muito significativos. É do aproveitamento da energia da água, do vento, do sol, dos resíduos urbanos sem qualquer outra utilidade ou dos resíduos florestais que é possível garantir a origem renovável de muita da energia eléctrica em Portugal. Em 2010, o aumento dos caudais dos rios, causado pela elevada precipitação, e o crescimento da produção de origem eólica em cerca de 20 por cento, face ao ano anterior, contribuíram, em grande parte, para atingir 53,2 por cento de electricidade de origem renovável. Com este enquadramento, importa, assim, equacionarmos se, numa área como o transporte rodoviário, a electricidade não pode passar a desempenhar um papel muito mais relevante. As emissões poluentes neste sector são muito significativas, reduzindo a esperança de vida nas grandes cidades e contribuindo para alterações climáticas. Mais ainda: os actuais motores são uma importante fonte de ruído. O veículo eléctrico é, assim, o advento de uma nova revolução, não apenas na mobilidade, mas pelo potencial que cria para armazenamento da electricidade de forma descentralizada em redes eléctricas inteligentes. No futuro, cada uma das nossas casas poderá permitir-nos, à custa do consumo e das baterias do veículo, que sejamos compradores e fornecedores de electricidade à rede, reduzindo custos e melhorando a eficiência. Comparativamente a um automóvel a gasolina ou gasóleo, cujo rendimento ronda os 20 a 25 por cento, os ganhos são muito significativos. Além disso, o veículo eléctrico tem apenas emissões correspondentes à electricidade produzida de forma não renovável, tendo, obviamente, a vantagem de não serem efectuadas no trajecto percorrido pelo automóvel. «Vale a pena comprar um automóvel eléctrico?» é a pergunta que muitos colocam. Não há uma resposta exacta, pois ela depende de vários factores. Com os custos do petróleo a subirem e o diferencial entre os veículos convencionais e os eléctricos ainda na ordem dos 10 mil euros, já com incentivos vários do Estado, só quem faça um uso intensivo do veículo poderá ver o diferencial amortizado. Contudo, se os primeiros automóveis eléctricos ainda estão a um preço relativamente elevado, o futuro será, sem dúvida, marcado pela substituição progressiva dos motores de combustão por veículos híbridos e/ou exclusivamente eléctricos, suportados por uma rede de abastecimento alargada. Falta saber onde irá o Estado buscar a significativa fatia de impostos que agora cobra através dos combustíveis, quando a percentagem de automóveis eléctricos for mais expressiva. Será o veículo eléctrico o passo principal para uma mobilidade sustentável? Ele é apenas parte da solução, que terá de envolver uma série de precauções: as políticas de ordenamento do território, o local onde escolhemos ou temos de viver em função do trabalho, o recurso ao transporte colectivo (também eléctrico, principalmente no caso dos comboios, mas também já em alguns autocarros). Todas elas juntas poderão ser decisivas para uma política de transportes mais amiga do ambiente. Cx 31

12 s sustentabilidade P R O J E C T O C G D Vamos Mudar a Cidade! Numa época em que parte considerável da população reside nas cidades, torna-se urgente uma reflexão profunda em torno da sua organização e sustentabilidade. Um assunto ao qual a Caixa não é indiferente ACTUALMENTE, AS CIDADES acolhem cerca de metade da população mundial (sete biliões de pessoas), fruto, sobretudo, do enorme crescimento demográfico verificado nos últimos 50 anos. São, portanto, mais de três biliões de pessoas e estima-se que esse número seja cerca de cinco biliões até 2030, o que representará cerca de 60 por cento da população mundial, face aos 8,3 biliões de pessoas que se prevê que venha a existir no planeta. Consequentemente, este crescimento demográfico fez crescer também as próprias cidades, criando periferias intermináveis, onde o planeamento urbano nem sempre foi o mais desejado. Torna-se, por isso, urgente repensar as cidades e a sua organização, segundo um modelo mais consciente, assente num paradigma de sustentabilidade, capaz de potenciar as cidades de um ponto de vista global. Falamos de cidades (auto)sustentáveis ao nível económico, ambiental e social; cidades detentoras de uma vasta oferta lúdica e cultural que, simultaneamente, gere empregos e proporcione mais- -valias àqueles que dela desfrutam; cidades integradoras que cuidem dos seus, independentemente da idade, do género, origem ou religião. Foi com esse intuito que a Caixa Geral de Depósitos lançou, recentemente, um novo desafio à sociedade portuguesa, um desafio on-line ao qual todos podem aceder: o blog Vamos Mudar a Cidade. Disponível em este é um espaço dedicado à partilha de ideias e ao debate, através do qual a Caixa pretende contribuir para uma maior sensibilização em torno da AS CIDADES EM NÚMEROS NO BLOG: SEIS CIDADES PORTUGUESAS já visitadas na rubrica Cidade em Destaque (Cascais, Oeiras, Vila Nova de Gaia, Águeda, Angra do Heroísmo e Beja); SEIS GRANDES TEMAS MENSAIS permanentes já trabalhados (Mobilidade, Viver a Cidade, Arquitectura Sustentável, Voluntariado, Promover a Cidade, Cidades Criativas); 15 EVENTOS já divulgados; 31 CIDADES portuguesas divulgadas; 35 CIDADES estrangeiras já referidas, num total de 23 países; 1 Dados referentes ao período compreendido entre Setembro de 2010 e Fevereiro de temática, incentivando cada um a uma maior mobilização junto da sua comunidade. Para tal, este blog pretende dar visibilidade às boas práticas já existentes, olhando não só ao que se passa noutros países, mas, acima de tudo, aos bons exemplos que Portugal encerra. A visita regular a uma cidade portuguesa é, aliás, uma das características deste espaço, tendo estreado esta rubrica com Cascais, a que se seguiu Oeiras, Vila Nova de Gaia, Águeda, Angra do Heroísmo e Beja. Além disso, o blog passa por temas incontornáveis, como as energias renováveis, a arquitectura sustentável e o design, a cidadania, o viver a cidade ou a mobilidade, entre tantos outros que urgem ser discutidos no âmbito da busca por cidades mais sustentáveis. Esta proposta lançada pela Caixa Geral de Depósitos dá sequência a uma preocupação institucional que se reflecte na sua intervenção, no âmbito das Cidades e Desenvolvimento, cuja aplicação chega já aos domínios da reabilitação urbana, do design e da eficiência energética/ energias renováveis. Porque o direito à cidade sustentável deve ser um objectivo colectivo. Saiba mais em > Institucional > Sustentabilidade > Cidades e Desenvolvimento. E não se esqueça de contribuir! Visite o www. vamosmudaracidade.com e seja mais um português a aderir a esta causa. Acompanhe e contribua em: Twitter: Facebook: VamosMudarACidade 36 Cx

13 f finanças I R S Aproveite os benefícios fiscais O corte nos benefícios fiscais, agendado para este ano, vai agravar a factura dos impostos e limitar as deduções. Mas, até lá, saiba que é possível abater a sua carga fiscal quando entregar a declaração de rendimentos de 2010 O alarme relativo a 2011 foi dado há já algum tempo: salários mais baixos, redução dos benefícios fiscais e aumento dos descontos para a Segurança Social. Mas, se anda preocupado com o que vai ter de pagar de IRS, quando entregar a sua declaração de rendimentos de 2010, saiba que há muito que ainda pode utilizar para abater a sua carga fiscal. Desde logo, os Planos Poupança Reforma. Quem tiver investido num PPR, poderá ter uma redução até 20 por cento do montante das subscrições e reforços até 300 euros, no caso de ter mais de 50 anos, 350 euros para quem tem entre os 35 e os 50 anos, e até 400 euros para quem ainda não tem 35 anos. Para além dos PPR, outra das formas de dedução que será limitada em 2011 é o investimento em energias renováveis. Saiba, no entanto, que quem tiver investido em energia solar ou biomassa poderá ver o seu IRS reduzido até um limite máximo de 803 euros. Saliente-se o facto de as despesas com vidros duplos ou isolamentos térmicos serem, também, contempladas no pacote dos descontos com as renováveis. Desconhecido da grande maioria é o facto de as despesas em lares, com idosos a cargo com rendimento inferior ao salário mínimo nacional, podem levar a uma redução de 25 por cento de IRS desde que tenha um limite de 403,75 euros. Saúde, educação e casa são as áreas de despesa em que os portugueses mais procuram ter abatimentos fiscais. No que toca às primeiras, medicamentos, consultas, internamentos e, mesmo, as deslocações são dedutíveis até 30 por cento, desde que sejam bens isentos de IVA ou com uma taxa de 6 por cento. Todas as facturas taxadas a 21 por cento só podem ser deduzidas se tiverem sido prescritas por médico e com um limite máximo de 64 euros. As despesas escolares, cursos de línguas, propinas da faculdade ou outras despesas efetuadas em estabelecimentos de ensino reconhecidos têm uma dedução de 30 por cento com limite de 760 euros. Se está a pagar um empréstimo ou uma renda, pode incluir até QUEM TIVER INVESTIDO NUM PPR PODE TER UMA REDUÇÃO ATÉ 20% 30 por cento das despesas em 2010, com limite de 591 euros. Informe-se sobre as majorações que, dependendo do rendimento familiar, podem levar o limite da dedução até aos 886,5 euros. Normalmente associados ao crédito habitação estão os seguros de vida que, quando entregar esta declaração de rendimentos, podem ainda valer-lhe uma redução de 65 euros na sua carga fiscal. Ainda no campo dos seguros, as apólices de seguros de acidentes pessoais que cubram o risco de morte ou invalidez e as reformas por velhice são dedutíveis até 25 por cento, com um limite máximo de 130 euros por casal ou 65 euros por pessoa. No caso dos seguros de saúde, o limite sobe para os 30 por cento, num máximo de 170 euros por casal ou 85 euros por pessoa. Sobre estas e outras questões de finanças pessoais, saiba mais em www. saldopositivo.cgd.pt Print SER SOLIDÁRIO COMPENSA Os donativos para Instituições de Solidariedade Social são dedutíveis Sabia que, ao realizar um donativo para uma Instituição de Solidariedade Social, pode deduzir 25 por cento desse montante de ajuda em sede de IRS? Isto quer dizer que os donativos também são dedutíveis até ao limite de 15 por cento da colecta (um donativo de 200 euros a favor de uma associação pode abater até 50 euros no valor a pagar de IRS). Mas não terminam aqui as possibilidades de ajudar instituições. Se assinalar no impresso do IRS o número de identificação fiscal da instituição que pretende ajudar, estará a doar 0,5 por cento dos seus impostos em sede de IRS a essa instituição, sem lhe custar nada. Basta que assinale com uma cruz a opção Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública, no quadro 9 do anexo H, e o número de identificação fiscal da entidade. 40 Cx

14 x e??????????????????????? entrevista 54 Cx

15 ANTÓNIO BARRETO Um olhar social Recebe cerca de 120 s por dia e há alturas em que trabalha mais de 16 horas diárias. Mas compensa quando o que está em causa é uma missão de serviço público e de dar às pessoas os instrumentos para formarem uma opinião Por Maria João Alexandre Fotografia Rui Marto/Estúdio João Cupertino Cx 55

16 e entrevista O COMENTADOR de sociedade, economia e política, a quem apetece perguntar tudo, indo muito além do guião, tem 68 anos, sete irmãos e sente que a sua terra é o Douro. Já foi deputado do Partido Socialista, ministro do Comércio e Turismo e, também, da Agricultura e Pescas. Agora, fora da política activa há 20 anos e reformado da carreira universitária, o sociólogo mais conhecido do País recebeu-nos tendo como pano de fundo as suas fotografias a preto e branco, expostas na Galeria Corrente d Arte, em Lisboa. Cx: Uma vez disse: «Ando sempre atrasado para aquilo que quero, sempre aquém do que gostava de ser e fazer». O que gostava de ser e fazer? António Barreto: Ando em grande ansiedade. O que tenho são projectos que são sempre maiores do que o meu tempo. Por mais energia que tenha. Há algumas viagens importantes que gostava de fazer: o Transiberiano, atravessar a China de carro, autocarro, de todas as maneiras. Gostava de ir à Austrália e ao Japão, onde nunca fui. Gostava de atravessar o continente indiano de todas as maneiras, mas principalmente de comboio sou um grande apaixonado pelo comboio. Por outro lado, gostava de ter mais tempo para ir ouvir ópera a Paris, Londres, Nova Iorque Desde que entrei para a Fundação, há dois anos, que o trabalho é muito intenso muito frequentemente, trabalho 16 ou 18 horas por dia. Isto tem-me retirado tempo para ouvir mais música e escrever. Interrompi há um ano a minha crónica semanal no Público para preparar a exposição e o livro de fotografias com Ângela Castelo Branco (António Barreto: Fotografias, ). Escrever em jornais é uma actividade que tenho há muito 40 anos e que quero continuar. Cx: E a ópera? Fale-nos na sua fixação em ser cantor de ópera. AB: Cantar ópera é uma ambição perdida. Não quero cantar ópera como se canta no duche, de manhã, mas sabendo, estudando música, canto, solfejo e tudo o que é preciso. Não fui por aí, tenho pena, mas quanto a isso já não tenho ilusões. Cx: Que obra está a preparar? AB: Tenho dois ou três ensaios começados sobre a sociedade portuguesa e o mundo actual que quero retomar. Um é sobre Portugal, e não digo mais. Um é mais de sociólogo e outro é mais global: política, cultura, cidadania, opinião. Cx: O que pensa da nova cidadania? AB: Há pessoas que querem uma nova cidadania para reclamar mais liberdade individual, mais direitos individuais. Há outras que reclamam mais direitos colectivos, mais direitos de participação. 56 Cx

17 Outras falam de nova cidadania como uma nova relação entre os cidadãos e as organizações do poder. Por exemplo, a possibilidade de a Câmara Municipal de Lisboa fazer orçamentos com a participação de cidadãos organizados. Depende da ideologia de cada um. Cx: Esse conceito está presente nesse trabalho que começou e interrompeu? AB: Eu não defendo nenhum conceito. Passa-me muito pouco pela cabeça sugerir modelos de vida, pensamento ou comportamento, sobretudo aos outros. Esse trabalho é uma reflexão sobre as condições actuais da cidadania, para que uma pessoa possa cumprir os seus deveres, ver preservados os seus direitos. Como é que se faz isso hoje com os dispositivos, tecnologias e hábitos tão diferentes do que havia há 30, 40 anos (Internet, televisão em directo, milhares de canais, publicações, blogues)? Será que tudo isso melhora? Cx: Pergunto-lhe isso mesmo: será que é para melhor? AB: Há aspectos em que melhora e outros em que piora. Há muitos assuntos que passam a ser mais transparentes às populações, mas tudo isso também tem efeitos de distracção. Há muita gente que deixou de se interessar por assuntos públicos e colectivos porque na Internet, no Facebook, no Twitter, nos seus blogues bastam-se a si próprias. Estes dispositivos tecnológicos podem servir dois fins: o exacerbamento do individualismo e até da solidão ou, pelo contrário, virem reforçar o sentimento de comunidade. Na Internet, fala-se muito de comunidade. Todos dizem que a comunidade à distância é má porque retira o lado humano das coisas. Eu acho que sim, que retira o lado humano das coisas, mas será que é necessariamente má? Será que não se acabarão por forjar outro tipo de relações entre as pessoas, até afectivas ou emocionais? Cx: Não serão demasiados amigos que nunca se viram? AB: Isso é outra coisa. Eu não frequento, não estou nessas plataformas. Mantenho contacto com amigos que foram próximos e dos quais, por qualquer motivo, estou separado. Na minha opinião, não gosto desse tipo de relações, anónimas, com pseudónimos ou com pessoas que não se conhecem, apesar de mostrarem a sua foto. Cx: Se tivesse filhos, controlaria as horas na Internet? AB: É difícil emitir uma norma, a minha única experiência é o conhecimento através de sobrinhas, filhas e netos dos meus irmãos, ou então dos filhos do primeiro casamento da minha mulher; já temos três netos: duas raparigas e um rapaz. Eu tentei manter uma certa contenção: acompanho o que se passa e retiro lições sobre a apetência das crianças e jovens por essas tecnologias, métodos de comunicação e entretenimento. A minha conclusão, hoje, é que, em primeiro lugar, não vale a pena lutar contra a liberdade. Supondo que tenho filhos: se proíbo o que quer que seja, tenho a certeza absoluta do que eles acabam por fazer: têm amigos, escolas, ruas, cafés. E proibir pode ser contraproducente por diversos aspectos. Tentaria mostrar que a Internet e os jogos são relativos, que há outras coisas para além disso. Se fosse necessário, tentaria ter alguma medida. O melhor é, nunca abdicando da autoridade, agir pela explicação racional. Os jovens merecem um esforço de racionalidade e de explicação. E quando era jovem, fiz tudo o que era proibido, sem excepção. Cx: É importante fazer o que é proibido? AB: Sim, é importante, mas isso também mostra o reduzido alcance das proibições dos pais. Pode haver casos em que as proibições drásticas resultem, mas pergunto-me se o resultado é bom. Há uma IMAGENS António Barreto na Galeria Corrente d Arte, em São Bento, palco da exposição António Barreto: Fotografias, e da entrevista à Cx Cx: Pode haver aí muita falsidade AB: Há muita falsidade, há rituais sem qualquer significado. Aí não existe o tacto, o ouvir directamente, não se podem ver as reacções, olhar nos olhos. Não é o meu género. Mas não digo que isso não presta, que para outras pessoas não possa resultar, mas eu não frequento. «A NOSSA ESCOLA TEM VINDO A PRIVILEGIAR A INDISCIPLINA E A ESPONTANEIDADE, O QUE EU ACHO ERRADO» Cx 57

18 e entrevista boa combinação algures entre a disciplina e a rebeldia. E é nesse equilíbrio que está a perfeição, a virtude. Cx: O nosso sistema primário e secundário forma neste sentido? AB: Nos últimos anos, os princípios pedagógicos que orientam os sistemas educativos portugueses e europeus têm vindo a privilegiar a indisciplina, a espontaneidade, a criação pessoal. Eu acho que esses princípios deram mau resultado. A meu ver, os pontos de partida estão errados, como considerar que as crianças têm uma curiosidade natural por aprender, para saber mais, estudar, esforçar-se, para se organizarem. Nada disto é verdade. Essas são coisas que se aprendem e que se treinam. Não se pode esperar que as pessoas tenham esse equilíbrio entre disciplina e rebeldia não se ensina a rebeldia, porque isso não se ensina a ninguém, e ainda bem, mas é preciso ensinar a disciplina, e tem de se treinar o método de trabalho. Tem de se ensinar a pensar; as pessoas, naturalmente, não sabem pensar. Isto ensina-se, em parte, na escola, mas a nossa escola tem vindo a privilegiar a indisciplina e a espontaneidade, o que eu acho errado. Por outro lado, tem-se vindo a praticar outra orientação, que também acho errada, que é a de substituir a família pela escola. Hoje, diz-se que a escola deve ocupar-se da formação integral do indivíduo, «O QUE DE MELHOR SE PODE FAZER NESTE MUNDO É AUMENTAR A LIBERDADE DOS OUTROS» o que é errado. Esta faz-se na família, na escola, na sociedade. Acho errado incentivar os pais a deixarem os filhos na escola o maior tempo possível, das oito da manhã às seis ou oito da noite, se for preciso. A família tem vindo a abdicar das suas responsabilidades. Cx: Os pais passam mais tempo no emprego AB: Se for preciso alterar isso, que se altere. Há o trabalho em part time, a dois terços, só de manhã ou à tarde Cx: Em Portugal haverá essas oportunidades? AB: Não há em Portugal, mas há noutros países, nos escandinavos, na Holanda, no Norte da Europa. Ou então, existe o trabalho seguido, das oito da manhã e sair às três da tarde, o que dá outra flexibilidade de vida Há caminhos possíveis para evitar que os pais digam que não educam os filhos porque têm de trabalhar. Cx: Essa é mais uma desculpa que os pais dão AB: Muitos pais que poderiam ocupar-se dos filhos não se ocupam, porque só pensam neles, nos seus divertimentos ou trabalho, ou porque acham que não têm essa responsabilidade: se pagam impostos, então que o Estado se ocupe deles, ou a escola privada que também pagam. Estes são dois erros grandes, que espero que, nas próximas décadas, as sociedades contemporâneas reconheçam. O terceiro erro foi a redução dos graus e dos critérios de exigência na formação escolar. Considera-se que «as crianças não podem ser traumatizadas», «as crianças têm de aprender por prazer», «as crianças têm de ter o seu desenvolvimento natural e espontâneo e crescer como as flores». Não aceito nenhum destes argumentos. Cx: Tem uma cultura geral invejável. É importante as nossas crianças e jovens terem cultura geral? Que conselhos deixaria aos educadores? 58 Cx

19 NOVIDADES DA FUNDAÇÃO FRANCISCO MANUEL DOS SANTOS A disponibilização na Internet da base de dados sobre Portugal contemporâneo PORDATA é um dos projectos mais visíveis da Fundação. Mas não é o único. Ensaio nos supermercados A colecção Ensaios da Fundação vai no 10.º ensaio. Os últimos são sobre a segurança social e a filosofia. Encontram-se em todas as livrarias, supermercados e quiosques e custam três euros cada; se for em capa dura, custam cinco euros. «Os livros portugueses são mais caros do que os europeus porque há menos leitores e, portanto, as tiragens são menores. Vai-se pouco às livrarias.» Por estes motivos, António Barreto decidiu, e sem perder dinheiro, fazer livros baratos, com grandes tiragens (30 a 35 mil exemplares), e colocá-los à venda nos supermercados. Resultado: em quatro meses, com sete volumes, venderam-se 100 mil exemplares. PORDATA no iphone A PORDATA, uma base de dados de estatísticas sobre Portugal e a Europa, já está disponível em iphone. «Isto vai crescer, vamos ainda introduzir os dados eleitorais dos 40 anos em Portugal, sobre turismo e transportes. Entre Junho e Outubro, irá integrar as regiões; para cada município, iremos fazer o retrato estatístico ao longo do tempo.» Filmes na televisão A Fundação está a trabalhar com a TSF, a SIC e a RTP na realização de pequenos filmes com dados da PORDATA. Na RTP, todas as noites, durante três ou quatro meses, passará um filme curto. Outros projectos Saúde, mortalidade infantil, opinião pública, educação, tradição e valores, segredo de justiça, congestão nos tribunais De forma muito clara, está tudo explicado em AB: Se me perguntar qual é a função prioritária do sistema educativo de 12 anos, respondo-lhe em duas palavras: cultura geral. É muito mais importante a cultura geral que se dá aos jovens até aos 16, 17 anos que qualquer formação técnica profissionalizante. Acho uma estupidez que as crianças até aos 15 tenham de escolher uma via profissional. Como também acho muito errado que se tenha separado as Humanidades das Ciências Exactas. Cx: Como seria o currículo ideal? AB: Se eu pudesse desenhar um currículo ideal para a formação dos últimos cinco anos na escola, desenhava-o com sete ou oito disciplinas, e único para todos. E, sem dúvida, juntava: Português, Filosofia, Matemática, História das Ciências e História das Artes. Isto seria para todos. Se for de Humanidades e eu lhe perguntar a que temperatura ferve a água, o que é um radiador ou o que é o genoma, não sabe. Se perguntar a alguém das Ciências Exactas quem escreveu o Só ou quem compôs o Rigoletto, não sabe. Esta separação é terrível. Mesmo na universidade, a especialização devia começar mais tarde do que no 1.º ou 2.º ano. Na universidade, aprende-se um método, a investigar, a pensar com independência, o que não se faz na secundária. Um dos piores crimes cometidos na escola foi considerar que as artes são dispensáveis e que a música e a pintura e a escultura, a dança, o bailado e o desenho eram menos importantes do que a formação humanística ou científica. Cx: Qual o contributo que pretende dar com documentários como As Horas do Douro, que estreou em Abril do ano passado? AB: Nasci no Porto, mas com dois anos fui para Vila Real. Até aos 20 anos, vivi em Trás-os-Montes e no Douro. O Douro é a minha «terra». Depois, gosto muito de vinho para beber, para estudar, como arte. Há uma cultura do vinho em Portugal. Sempre me impressionou muito ver como a vinha e o vinho marcaram a região. É das regiões mais pobres de todo o País e é a região que mais depressa se ligou ao estrangeiro já exportava vinho para Inglaterra no século XVII. Esta podia ser uma região de progresso, muito mais desenvolvida do que as outras, mas não, muito pelo contrário. Isto sempre me amargurou muito. No século XIX, o Vinho do Porto representava 50 por cento das nossas exportações. E o vinho em geral situava-se nos 80 por cento. Isto significa que o vinho era o mais importante produto de exportação portuguesa. Já foi 80 e hoje será 2 por cento? Cx: Mas o vinho continua a acompanhar os tempos AB: No vinho, aconteceu algo de extraordinário, porque se modernizou por si próprio. A meu ver, se algum sector produtivo merece uma atenção especial, é o do vinho, pois é aquele que aplica mais recursos portugueses, não tem de importar nada, é praticamente tudo nosso, portanto, tem maior valor acrescentado. Cx: Há outros sectores com potencial para o País? AB: O calçado está a recuperar novamente. A pesca foi abandonada. A floresta e o mar têm potencial, apesar de não estarem a ser olhados com atenção. A sociedade portuguesa decidiu entregá-los ao exterior. Cx: Parece haver, hoje, mais enfoque na economia do mar. AB: Por enquanto, é conversa. Tem-se falado muito e feito pouco. Cx: O seu trabalho é um legado para o País. Alguma vez pensou em deixar uma marca neste mundo? AB: Não tenho essa presunção. Eu gostava que esta fundação tivesse dado um contributo para a formação da opinião livre. O que de melhor se pode fazer neste mundo é aumentar a liberdade dos outros. Se a fundação der esse contributo, fico feliz. Cx 59

20 v vintage B A L A N Ç A S Dar crédito ao crédito Através da Casa de Crédito Popular, a CGD regulava e moderava os lucros da indústria prestamista, numa altura em que a taxa de juro já assumia uma dimensão elevada. Como o fiel da balança O VALOR é um negócio sensível e a Caixa Geral de Depósitos sabe-o. Desde a sua fundação, em 1876, que a instituição se esforça por envolver a actividade bancária com uma preocupação social sempre presente, mostrando que o zelo é determinante em matéria de finanças. Mesmo depois de se ter tornado uma empresa pública, em 1993, dar confiança e receber a confiança da sociedade continua a ser uma tradição de muitos anos. A primeira manifestação dessa responsabilidade concretiza-se com a criação da Caixa Económica Portuguesa, em 1880, cuja principal missão é incentivar ao aforro. Destinando-se, particularmente, às classes mais desfavorecidas, procura ajudá- -las a suplantar as situações de maior privação, sensibilizando os indivíduos para a poupança, mesmo tratando-se de pequenas somas de dinheiro. A partir de 1918, a Caixa começa a assumir empréstimos sobre penhores, através da Por Helena Real Casa de Crédito Popular. Mais uma vez, o comprometimento social norteia o negócio, já que esta instituição volta a prestar assistência aos menos abastados. Ouro, prata, platina e pedras preciosas, sobretudo de peças guardadas em casa, chegam até aos balcões das Casas de Crédito Popular. Em época de crise, porém, as casas prestamistas proliferam. À CGD cabe moralizar o comércio dos penhores, levando os juros da concessão de empréstimos a baixar significativamente. Este serviço da Caixa foi sendo progressivamente extinto na década de 80, por não se justificar a sua existência, por a actividade prestamista já se encontrar regulada. As balanças ganham um papel preponderante no reconhecimento do valor dos penhores, a partir de 1929, surgindo, assim, como a metáfora da responsabilidade social e da vontade transformadora da Caixa, perpetuada ao longo dos anos. FACTOS Em 1929, era assim... Acontecimentos que fizeram do final dos anos 20 uma época memorável. Nasce, em Aveiro, o 1. cantor, compositor e poeta Zeca Afonso, símbolo da resistência antifascista em Portugal. Com o crash da Bolsa de 2. Nova Iorque, a «Quinta- -Feira Negra» marca o início da Grande Depressão. Martin Luther King, 3. histórico defensor dos direitos civis nos Estados Unidos, nasce em Atlanta, Geórgia. Herbert Hoover assume 4. a presidência dos Estados Unidos. Leon Trotsky, um dos 5. líderes da Revolução Bolchevique, na Rússia, é deportado para a Turquia. Nasce Anne Frank, 6. judia autora do célebre Diário de Anne Frank e vítima do Holocausto nazi. A Samoa Americana 7. torna-se território norte-americano. Chaves é elevada a 8. cidade. Estreia de Un Chien 9. Andalou, curta- -metragem de Luis Buñuel, com argumento de Salvador Dalí. Publicada a primeira 10. tira de banda desenhada de Tarzan, por Hal Foster, baseada na obra de Edgar Rice Burroughs. 66 Cx

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