Solo Nuno Cortez Manuel Leitão Selma Pena

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1 Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 Solo Nuno Cortez Manuel Leitão Selma Pena Instituição Proponente Instituições Parceiras Câmaras Municipais Parceiras Financiamento Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral

2 INTRODUÇÃO RECURSO SOLO Sustenta os ecossistemas terrestres e está na base da maior parte da produção alimentar Grande importância ecológica, social e económica Produção de biomassa bens alimentares, fibras e madeira Regulação do ciclo hidrológico e conservação da biodiversidade Reserva de nutrientes Sequestro de carbono Taxa de formação entre 0,0025 mm/ano a 1 mm/ano Recurso não-renovável à escala da vida humana Recurso reutilizável a longo prazo Protecção dos solos cujo potencial produtivo/ecológico é mais elevado

3 INTRODUÇÃO OBJECTIVO Determinação do Valor Ecológico dos Solos de Portugal Continental Solos cuja potencialidade agrícola e/ou ecológica é mais elevada e revelam maior interesse para conservação Classificação do valor ecológico baseada nas características intrínsecas de cada solo: - Espessura do perfil - Natureza do material originário - Teor de argila e matéria orgânica - Estrutura - ph - Capacidade de troca catiónica - Grau de saturação em bases

4 INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO DE VALOR ECOLÓGICO DO SOLO Classe 5 Solos de muito elevado valor ecológico Todos os solos que, potencialmente, deverão apresentar considerável espessura efectiva e os maiores índices de fertilidade, com elevada capacidade de produção de biomassa. Classe 4 Solos de elevado valor ecológico Outros solos com considerável potencialidade de produção de biomassa, bem como solos associados a ecossistemas específicos com interesse de conservação (caso dos sapais e dunas), ou que estão associados a sistemas agrícolas ou florestais tradicionais. Classe 3 Solos de valor ecológico variável Solos mais pobres em argila e/ou matéria orgânica, espessura mais reduzida e/ou menor capacidade de retenção de água e nutrientes, mas que, em condições específicas, podem apresentar algum interesse de conservação. Classe 2 Solos de valor ecológico reduzido Solos pouco evoluídos, geralmente menos férteis e mais delgados, com reduzida potencialidade para produção de biomassa e que não apresentam qualquer valor ecológico específico. Classe 1 Solos de valor ecológico muito reduzido Solos muito incipientes ou muito delgados, com valor ecológico muito baixo.

5 CARTOGRAFIA DE SOLOS DE PORTUGAL CONTINENTAL BASES CARTOGRÁFICAS Carta dos Solos de Portugal (Cardoso, J. C., Bessa, M. T. & Marado, M. B. 1973) Escala 1: Carta teórica, sem verificações de campo Classificação dos solos pouco precisa Escala com detalhe insuficiente

6 CARTOGRAFIA DE SOLOS DE PORTUGAL CONTINENTAL BASES CARTOGRÁFICAS 1. Carta dos solos e carta de aptidão da terra de Entre- Douro e Minho, 1995 Sistema classificação: Legenda da FAO revista, 1988 Formato: Vectorial; Escala: 1: Carta dos solos, carta do uso actual da terra e carta da aptidão da terra do Nordeste de Portugal, 1991 Sistema classificação: Legenda da FAO, 1987 Formato: Vectorial; Escala: 1: Esboços cartográficos das regiões Centro e Ribatejo e Oeste (Faixa Litoral Centro) Sistema classificação: Portuguesa (Cardoso, 1965; 1974) Formato: Matricial; Escala: 1: Carta de Solos e de Aptidão das Terras da Zona Interior Centro, 2004 Sistema classificação: WRB (ISSS/ISRIC/FAO, 1998) Formato: Vectorial; Escala: 1: Carta de Solos de Portugal a Sul do Tejo e outras regiões, actualidade Sistema classificação: Portuguesa (Cardoso, 1965; 1974) Formato: Vectorial; Escala: 1:25 000

7 METODOLOGIA BASES CARTOGRÁFICAS PROCESSO SIG Formato Vectorial: Entre-Douro e Minho Nordeste Zona Interior Centro Sul 1. União da informação num ficheiro vectorial 4. Sistematização da tabela de atributos e aferição de possíveis erros 2. Projecção para Sistema Coordenadas ETRS Aferição e correcção dos limites com CAOP 10. Eliminação de áreas mínimas.

8 METODOLOGIA BASES CARTOGRÁFICAS PROCESSO SIG Formato Matricial: Faixa Litoral Centro 1. Georreferenciação das cartas 7. Construção da tabela de atributos 2. Reclassificação e preprocessamento dos ficheiros 6. Aferição e correcção dos limites com CAOP 10. Eliminação de áreas mínimas 3. Vectorização em linhas 4. Conversão de linhas para polígonos 5. União das cartas vectorizadas

9 METODOLOGIA BASES CARTOGRÁFICAS PROCESSO SIG Identificação de manchas de solos em três áreas Interpretação conjunta Ortofotomapa Carta geológica Hipsometria Cartas de solos adjacentes Ortofotomapa Carta geológica Hipsometria

10 METODOLOGIA BASES CARTOGRÁFICAS PROCESSO SIG União da informação cartográfica processada 1. União da cartografia 2. Aferição dos limites entre bases cartográficas Em caso de sobreposição Prevalece a mais recente Minho Nordeste Minho Minho Litoral Centro Minho Litoral Centro Zona Interior Centro Zona Interior Centro Trás-os-Montes Zona Interior Centro Zona Interior Centro Minho Zona Interior Centro Zona Interior Centro Sul Zona Interior Centro Zona Interior Centro

11 METODOLOGIA VALOR ECOLÓGICO DO SOLO Atribuição do valor ecológico às U.P.D. Consideraram-se as unidades pedológicas dominantes (U.P.D.) de cada solo No caso de haver mais do que uma U.P.D, foi feita uma média ponderada do valor ecológico, de acordo com as memórias descritivas das respectivas cartografias base Entre-Douro e Minho 70% Solo Dominante % Solo Dominante 2 Nordeste 60% Solo Dominante % Solo Dominante 2 50% Solo Dominante % Solo Dominante % Solo Dominante 3 Zona Interior Centro 50% Solo Dominante % Solo Dominante 2 Classes de valores Valor atribuído a cada classe [1-2[ 1 Método de Arredondamento [2-3[ 2 [3] 3 ]3-4] 4 ]4-5] 5

12 VALOR ECOLÓGICO DO SOLO Solos a integrar a EEN hectares 28% da área do País

13 VALOR ECOLÓGICO DO SOLO

14 Aluviossolos / Coluviossolos (classif. SROA) / Fluvissolos (classif. FAO)

15 Aluviossolos / Coluviossolos (classif. SROA) / Fluvissolos (classif. FAO)

16 Antrossolos (classif. FAO)

17 Antrossolos (classif. FAO)

18 Arenossolos (classif. FAO)

19 Solos Argiluviados Pouco Insaturados (classif. SROA) / Luvissolos (classif. WRB)

20 Solos Argiluviados Pouco Insaturados (classif. SROA) / Luvissolos (classif. WRB)

21 Barros (classif. SROA)

22 Barros (classif. SROA)

23 Solos Calcários (classif. SROA)

24 Cambissolos (classif. FAO / WRB)

25 Solos Halomórficos (classif. SROA)

26 Solos Halomórficos (classif. SROA)

27 Solos Hidromórficos (classif. SROA)

28 Solos Mólicos (classif. SROA)

29 Solos Orgânicos Hidromórficos (classif. SROA)

30 Solos Orgânicos Hidromórficos (classif. SROA)

31 Umbrissolos Húmicos (classif. WRB)

32 CONSIDERAÇÕES FINAIS A cartografia de solos deve ser actualizada e homogeneizada para o País; A cartografia apresentada é um produto digital georreferenciado com cobertura total do País, a uma escala com detalhe suficiente para a grande generalidade de objectivos; A metodologia aplicada permite uma consulta expedita do valor ecológico dos solos independente da avaliação baseada em culturas usuais e na capacidade de uso; Esta metodologia permite identificar os solos que mais precisam de ser protegidos e compatibilizados com usos e medidas de gestão sustentáveis; 28% da área do País corresponde a solos de elevado e muito elevado valor ecológico, pelo que estes devem ser encarados como uma reserva de solos, cuja capacidade agrícola / ecológica seja potencializada; A protecção do solo também deve ser feita no interior dos perímetros urbanos e os melhores solos devem ser conservados e utilizados para espaços verdes / agricultura urbana; Privilegiar a produção de alimentos a nível local, numa lógica de desenvolvimento sustentável.

33 Conferência Internacional ESTRUTURA ECOLÓGICA NACIONAL CONCEITOS E DELIMITAÇÃO Auditório da Torre do Tombo, 22 de Novembro de 2013 Solo Nuno Cortez e Manuel Leitão nunocortez@isa.utl.pt manuelleitao@isa.utl.pt Instituição Proponente Instituições Parceiras Câmaras Municipais Parceiras Financiamento Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Professor Caldeira Cabral

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