1 Súmula n.º 32 da TNUJEF: O tempo laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum,

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1 VOTO-EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. REQUISITO DE TEMPO MÍNIMO NÃO PREENCHIDO. RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL. COMPROVAÇÃO, MEDIANTE LAUDO, DA EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA MANTIDA. RECURSO DA PARTE RÉ DESPROVIDO. 1. Recurso inominado interposto pelo recorrente (INSS) contra sentença que julgou parcialmente procedente o pedido (aposentadoria especial) para determinar a conversão do tempo de serviço especial em comum dos períodos abaixo, mediante a aplicação do fator de conversão 1,40: Empresas Admissão Demissão 1 ASSOCIAÇÃO ARACAJUANA BENEFICENCIA 01/12/76 30/11/79 2 SÃO LUCAS MEDICO HOSPITALAR 01/12/79 03/02/89 3 FUND. BENEF. HOSPITAL CIRURGIA 01/05/89 26/05/93 4 BOMFIM EMP. VIAÇÃO SR DO BOMFIM* 01/06/93 02/08/93 5 CLINICA RENASCENÇA 01/03/94 24/08/96 6 VIAÇAO SR DO BOMFIM LTDA 06/02/97 05/03/97 2. Nas razões recursais, alegou a recorrente inexistência de habitualidade e permanência quanto aos períodos acima reconhecidos e, especificamente, quanto ao elemento ruído aduz que o valor registrado no PPP foi abaixo dos legalmente aceitos. 3. O tempo de serviço deve ser disciplinado pela lei vigente à época em que foi efetivamente prestado. O advento de lei nova estabelecendo restrições aos meios de prova do serviço realizado em condições especiais não tem aplicação retroativa, em respeito à intangibilidade do direito adquirido. 4. Até 28/04/95, para o reconhecimento das condições de trabalho como especiais, bastava ao segurado comprovar o enquadramento nas categorias profissionais ou a simples exposição aos agentes nocivos previstos nos anexos do Decreto nº /64 (agentes nocivos itens a 1.32 e categorias profissionais a 2.57) ou nos anexos I (agentes nocivos) e II (grupos profissionais) do Decreto nº /79. Havia uma presunção juris et jure de exposição a agentes nocivos, perigosos ou insalubres, não sendo exigida a comprovação efetiva da exposição às condições prejudiciais à saúde ou à integridade física. O rol de atividades arroladas nos mencionados decretos é meramente exemplificativo, sendo admissível que outras atividades não elencadas no referido rol também sejam reconhecidas como especiais, seja por analogia ou por comprovação por outros meios. Sobre o tema, cito o precedente: 1. O quadro anexo ao Decreto nº /64 dividia-se em duas partes: a primeira, relacionava os agentes nocivos à saúde (itens classificados nos subcódigos do código 1.0.0); a segunda, relacionava as ocupações profissionais contempladas com presunção de nocividade à saúde (itens classificados nos subcódigos do código 2.0.0). A atividade de vigilante era reconhecida como especial por analogia com a atividade de guarda, prevista no código do Decreto nº /64, ou seja, na segunda parte do quadro anexo ao Decreto nº /64. Trata-se, pois, de enquadramento por categoria profissional. 2. O enquadramento por categoria profissional só é possível até 28/04/1995, porque a Lei nº 9.032/95 passou a condicionar o reconhecimento de condição especial de trabalho à comprovação da efetiva exposição a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física, de modo habitual e permanente (vide nova redação atribuída ao art. 57, 4º, da Lei nº 8.213/91). A exigência de comprovação da efetiva exposição a agente nocivo é incompatível com a presunção de insalubridade que até então se admitia em razão do mero exercício de determinada profissão. (PEDILEF , JUIZ FEDERAL ROGÉRIO MOREIRA ALVES, TNU, DOU 28/10/2013 pág. 95/140). 5. A partir de 29/04/95, com a edição da Lei nº /95, que alterou o art. 57 da Lei nº /91, passou-se a exigir a comprovação de que o segurado efetivamente estivesse exposto, de modo habitual e permanente, a agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, previstos no Anexo I do Decreto nº /79 ou no código do Anexo ao Decreto nº /64, por meio da apresentação dos formulários descritivos da atividade do segurado (SB-40 ou DSS-8030), sendo admissível ainda qualquer meio de prova. Desta forma, além de não ser mais permitido

2 conversão do tempo comum em especial, não seria possível também considerar como tempo de serviço especial apenas por categoria profissional em período posterior a 29/04/ Com o advento da Medida Provisória nº /96, posteriormente convertida na Lei nº /97, a qual conferiu nova redação ao art. 58 da Lei nº /91, passou-se a exigir a elaboração de laudo técnico assinado por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Não obstante, o STJ firmou posicionamento no sentido de que essa exigência só é possível a partir da edição daquele diploma legal de 1997 e não da data da Medida Provisória mencionada. Após e até , a demonstração do tempo de serviço especial por exposição a agentes nocivos passou a exigir laudo técnico, por disposição do Decreto 2.172, de , regulamentador da Medida Provisória n 1.523/96 (convertida na Lei 9.528/97); 7. A partir de , passou-se a exigir o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) do segurado, como substitutivo dos formulários e laudo pericial, ante a regulamentação do 58, 4º da Lei 8.213/91, pelo Decreto nº 4.032/01, IN 95/03 e art. 161 da IN 11/ Em relação à sistemática do ruído é imprescindível a apresentação de laudo técnico. Quanto ao nível de exposição houve alteração sucessiva de limites 1, nos seguintes moldes: e.1) 80 db até (Interpretação pro misero em favor do hipossuficiente, ante a divergência entre os Decretos nº /1964, nº /1979 e a intelecção dos Decretos nº 357/1991 e 611/1992); e.2) 90 db entre e , por expressa regência dos Decretos nº 2.172/1997 e 3.048/1999; e.3) 85 db a partir de (Decreto nº 4.882/2003) Em razão da modificação posterior no item e.3 (redução de 90 db para 85 DB), surgiu uma discussão doutrinária e jurisprudencial no sentido de aplicar retroativamente o limite de 85 db para o período e.2 por se tratar de norma mais benéfica Pessoalmente, este Relator entendeu de maneira positiva, uma vez que o agente nocivo ruído sempre foi considerado como especial quando o segurado estivesse exposto acima dos limites estabelecidos. Assim, quando a administração com base em norma posterior reduz os seus limites, é porque a Administração reconhece que aquele nível de ruído sempre foi considerado nocivo. É como se a Administração estivesse reconhecendo um erro anterior. Em abono da tese, poder-se-ia aplicar o entendimento acerca do caráter exemplificativo do rol de atividades, a exemplo do agente ruído que, mesmo excluído do rol de atividades a partir do Decreto n.º 2.172/97, continua sendo considerado como tempo de serviço especial. Ora, se uma atividade que não está mais prevista no Decreto, quanto mais uma em que a Administração alterou o grau de sua nocividade. Neste passo, a TNU adotou o mesmo entendimento para modificar a redação da Súmula 32: O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n /64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85 decibéis, por força da edição do Decreto n , de 18 de novembro de 2003, quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído Entretanto, o STJ, em sede de petição, pacificou o entendimento em sentido contrário ao da TNU, isto é, no caso do agente ruído, aplicar-se-á o princípio do tempus regit actum, não podendo aplicar retroativamente os limites de 85 db, previsto no Decreto n.º 4.882, de 18 de novembro de Tal entendimento acarretou o cancelamento da Súmula 32 da TNU com a sua nova redação. CANCELAMENTO: A Turma Nacional de Uniformização, na Oitava sessão ordinária de 9 de outubro de 2013, aprovou, por unanimidade, o cancelamento da súmula nº 32 (PET 9059/STJ). Confira o Acórdão do STJ sobre a questão: PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA. ÍNDICE MÍNIMO DE RUÍDO A SER CONSIDERADO PARA FINS DE CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. APLICAÇÃO RETROATIVA DO ÍNDICE SUPERIOR A 85 DECIBÉIS PREVISTO NO DECRETO N /2003. IMPOSSIBILIDADE. TEMPUS REGIT ACTUM. INCIDÊNCIA DO ÍNDICE SUPERIOR A 90 DECIBÉIS NA VIGÊNCIA DO DECRETO N /97. ENTENDIMENTO DA TNU EM DESCOMPASSO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SUPERIOR. 1 Súmula n.º 32 da TNUJEF: O tempo laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto nº 53831/64 (1.1.6); superior a 90 decibéis, a partir de 5 de março de 1997, na vigência do Decreto nº 2172/97; superior a 85 decibéis, a partir da edição do Decreto nº 4882, de 18 de novembro de 2003.

3 1. Incidente de uniformização de jurisprudência interposto pelo INSS contra acórdão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais que fez incidir ao caso o novo texto do enunciado n. 32/TNU: O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins de conversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n /64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85 decibéis, por força da edição do Decreto n , de 18 de novembro de 2003, quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído. 2. A contagem do tempo de trabalho de forma mais favorável àquele que esteve submetido a condições prejudiciais à saúde deve obedecer a lei vigente na época em que o trabalhador esteve exposto ao agente nocivo, no caso ruído. Assim, na vigência do Decreto n , de 5 de março de 1997, o nível de ruído a caracterizar o direito à contagem do tempo de trabalho como especial deve ser superior a 90 decibéis, só sendo admitida a redução para 85 decibéis após a entrada em vigor do Decreto n , de 18 de novembro de Precedentes: AgRg nos EREsp /RS, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Corte Especial, DJe 29/05/2013; AgRg no REsp /SC, Rel. Min. Sérgio Kukina, Primeira Turma, DJe 13/05/2013; REsp /RS, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe 17/04/2013; AgRg no REsp /SC, Rel. Min. Gilson Dipp, Quinta Turma, DJe 24/05/2012; e AgRg no REsp /RS, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 12/03/ Incidente de uniformização provido. (STJ, PETIÇÃO Nº RS (2012/ ), RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES, Data de julgamento: , DJe: ) 8.4. Ressalvando o meu entendimento pessoal sobre a questão e em respeito a função institucional do STJ (guardião do direito federal infraconstitucional), passo a adotar o posicionamento acima colacionado, no sentido de que até , considera-se 80 db como valor máximo de exposição ao agente ruído, 90 db entre e , por expressa regência dos Decretos nº 2.172/1997 e 3.048/1999 e 85 db a partir de a partir do Decreto nº 4.882/ Eficácia do PPP 9.1. Quanto à eficácia probatória do PPP, existem algumas controvérsias que necessitam serem dirimidas, a saber: 1) se pode abranger período trabalhados anteriores a ; 2) se necessita ser contemporâneo a sua realização; 3) se é necessário juntar laudo técnico no caso de ruído ou calor O Perfil Profissiográfico Previdenciário PPP foi introduzido no art. 58, 4º da Lei n.º 8.213/91, com a redação determinada pela Lei n.º 9.528/97, nos seguinte termos: Lei n.º 8.213/91, 58 (omissis), 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento.(incluído pela Lei nº 9.528, de 1997) 9.3. Por sua vez, o Decreto n.º 4.032, de , modificou o Regulamento da Previdência Social (Decreto n.º 3.048/99) dispondo da matéria nos seguintes termos: Decreto n.º 3.048/99, Art. 68 (omissis) Redação anterior ao Decreto n.º 8.213/13 Redação posterior ao Decreto n.º 8.123/2013 2º A comprovação da efetiva exposição do 3 o A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil mediante formulário emitido pela empresa ou profissiográfico previdenciário, na forma seu preposto, com base em laudo técnico de estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 2001) 3 o Do laudo técnico referido no 2 o deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva, de medidas de caráter administrativo ou de organização 5 o No laudo técnico referido no 3 o, deverão constar informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual, e de sua eficácia, e deverá ser elaborado com observância das normas editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e dos procedimentos estabelecidos pelo INSS. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de

4 do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que elimine, minimize ou controle a exposição a agentes nocivos aos limites de tolerância, respeitado o estabelecido na legislação trabalhista. (Redação dada pelo Decreto nº 4.882, de 2003) 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à multa prevista no art º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) 8º Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do 6º, o documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais, resultados de monitoração biológica e dados administrativos.(incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001) 2013) 6 o A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita às penalidades previstas na legislação. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) 8 o A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do trabalhador, contemplando as atividades desenvolvidas durante o período laboral, documento que a ele deverá ser fornecido, por cópia autêntica, no prazo de trinta dias da rescisão do seu contrato de trabalho, sob pena de sujeição às sanções previstas na legislação aplicável. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) 9 o Considera-se perfil profissiográfico, para os efeitos do 8 o, o documento com o históricolaboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter o resultado das avaliações ambientais, o nome dos responsáveis pela monitoração biológica e das avaliações ambientais, os resultados de monitoração biológica e os dados administrativos correspondentes. (Redação dada pelo Decreto nº 8.123, de 2013) 9.4. Não obstante o Decreto n.º 3.048/99, com as modificações acima, determinar que o Perfil Profissiográfico Previdenciário seria o documento que comprovaria a exposição a agente nocivos à saúde na forma estabelecida pelo INSS, o certo é que a autarquia previdenciária somente institui a sua obrigatoriedade a partir da Instrução Normativa nº 99, de , com efeitos a partir de Posteriormente, sobrevieram diversas Instruções Normativas, sendo que a atualmente vigente é a Instrução Normativa nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010, a qual revogou a Instrução Normativa nº 20 INSS/PRES, de 10/10/2007. Acerca do PPP, regulamentou a questão nos seguintes termos: Art As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria especial, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais e documentos a estas relacionados, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação previdenciária e trabalhista. 1º As demonstrações ambientais e os documentos a estas relacionados de que trata o caput, constituem-se, entre outros, nos seguintes documentos: I - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; II - Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR; III - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT; IV - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO; V - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT; e 2 Instrução Normativa INSS/DC n.º 99/2003, Art A partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa deverá elaborar PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. A referida Instrução Normativa modificou a Instrução Normativa nº 095 INSS/DC, de 7 de outubro de 2003.

5 VI - Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP. 2º Os documentos referidos nos incisos I, II, III e IV do 1º deste artigo poderão ser aceitos pelo INSS desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos do LTCAT. 3º Os documentos referidos no 1º deste artigo serão atualizados pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou sempre que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização, por força dos itens da NR-09, da NR-18 e da alínea g do item e do item , todas do MTE. 4º Os documentos de que trata o 1º deste artigo emitidos em data anterior ou posterior ao exercício da atividade do segurado, poderão ser aceitos para garantir direito relativo ao enquadramento de tempo especial, após avaliação por parte do INSS. Art Existindo dúvidas com relação à atividade exercida ou com relação à efetiva exposição a agentes nocivos, de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir das informações contidas no PPP e no LTCAT, quando estes forem exigidos, e se for o caso, nos antigos formulários mencionados no art. 258, quando esses forem apresentados pelo segurado, poderá ser solicitado pelo servidor do INSS esclarecimentos à empresa, relativos à atividade exercida pelo segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na empresa que venham a convalidar as informações prestadas. Art O PPP constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades e tem como finalidade: I - comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em especial, o benefício de auxílio-doença; II - prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo; III - prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; e IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva. 1º (omissis) 2º (omissis) 11. O PPP será impresso nas seguintes situações: I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, em duas vias, com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo; II - sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais; III - para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de 1º de janeiro de 2004, quando solicitado pelo INSS; Art A partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela Instrução Normativa nº 99, de 2003, a empresa ou equiparada à empresa deverá preencher o formulário PPP, conforme Anexo XV, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. 1º O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme inciso IV do art Art Para instrução do requerimento da aposentadoria especial, deverão ser apresentados os seguintes documentos: I - para períodos laborados até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, será exigido do segurado o formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais e a CP ou a CTPS, bem como, para o agente físico ruído, LTCAT; II - para períodos laborados entre 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 1995, a 13 de outubro de 1996, véspera da publicação da MP nº 1.523, de 1996, será exigido do segurado

6 formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como, para o agente físico ruído, LTCAT ou demais demonstrações ambientais; III - para períodos laborados entre 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, de 1996, a 31 de dezembro de 2003, data estabelecida pelo INSS em conformidade com o determinado pelo 2º do art. 68 do RPS, será exigido do segurado formulário de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais, bem como LTCAT, qualquer que seja o agente nocivo; e IV - para períodos laborados a partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido por meio da Instrução Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, em cumprimento ao 2º do art. 68 do RPS, o único documento será o PPP. 2º Quando o PPP contemplar períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, serão dispensados os demais documentos referidos no art º Quando o enquadramento dos períodos laborados for devido apenas por categoria profissional, na forma do Anexo II do RBPS, aprovado pelo Decreto nº , de 1979 e a partir do código do quadro anexo ao Decreto nº , de 1964, e não se optando pela apresentação dos formulários previstos para reconhecimento de períodos laborados em condições especiais vigentes à época, o PPP deverá ser emitido, preenchendo-se todos os campos pertinentes, excetuados os referentes à exposição a agentes nocivos. 4º O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo órgão gestor de mãode-obra, no caso de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não portuário. 5º O sindicato de categoria ou órgão gestor de mão-de-obra estão autorizados a emitir o PPP, bem como o formulário que ele substitui, nos termos do 1º do art. 272, somente para trabalhadores avulsos a eles vinculados. 6º omissis 7º omissis 8º O PPP deverá ser emitido com base nas demais demonstrações ambientais de que trata o 1º do art º A exigência do PPP referida no caput, em relação aos agentes químicos e ao agente físico ruído, fica condicionada ao alcance dos níveis de ação de que trata o subitem 9.3.6, da NR-09, do MTE, e aos demais agentes, à simples presença no ambiente de trabalho. 10 Após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência Social, este documento será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos. 11 omissis 12 O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com poderes específicos outorgados por procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados de monitoração biológica, observando que esta não necessita, obrigatoriamente, ser juntada ao processo, podendo ser suprida por apresentação de declaração da empresa informando que o responsável pela assinatura do PPP está autorizado a assinar o respectivo documento. 13 omissis 14 O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, deverão ser mantidos na empresa por vinte anos O Perfil Profissiográfico Previdenciário PPP é documento emitido com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, nele contendo, obrigatoriamente, as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e, em caso de exposição a agentes nocivos, em caráter habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a intensidade e a concentração do agente (art. 271 caput da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010) Com efeito, o PPP é emitido pela empregadora ou equiparado, devidamente assinado pelo representante legal ou procurador com poderes especiais, com base nas demonstrações ambientais, fazendo expressa referência ao responsável técnico por aferir aos agentes nocivos (art. 271, 4º, 5º, 8º e 11 da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010). Em outras palavras, o PPP não necessita necessariamente ser subscrito pelo engenheiro do trabalho ou médico do trabalho, contudo deve ser emitido com base nas demonstrações ambientes e fazer expressa referência ao responsável técnico por sua aferição E mais, a partir de , o PPP constitui documento único para comprovar a natureza especial e substitui, para todos os efeitos, as demonstrações ambientais (art. 272, 1º

7 e 2º da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010). Em outros termos, de acordo com a regulamentação expedida pelo INSS, o laudo técnico deixou de ser exigido como documento obrigatório nos requerimentos administrativos para a concessão da aposentadoria especial por entender o INSS que o PPP seria suficiente Por sua vez, a existência de PPP desacompanhada do laudo não significa que não existe laudo. Isto porque continua sendo obrigatória a realização do laudo e sua respectiva atualização (art. 58, 3º e 4º da Lei n.º 8.213/91 c/c art. 58, 3º do Decreto n.º 3.048/99), contudo o mesmo permanece na empresa a disposição do INSS e somente em caso de dúvida seria necessária a sua apresentação. Art Existindo dúvidas com relação à atividade exercida ou com relação à efetiva exposição a agentes nocivos, de modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir das informações contidas no PPP e no LTCAT, quando estes forem exigidos, e se for o caso, nos antigos formulários mencionados no art. 258, quando esses forem apresentados pelo segurado, poderá ser solicitado pelo servidor do INSS esclarecimentos à empresa, relativos à atividade exercida pelo segurado, bem como solicitar a apresentação de outros registros existentes na empresa que venham a convalidar as informações prestadas Assim, a eficácia probatória do PPP dispensa a apresentação concomitante do laudo, pois apesar de não se confundir com o laudo é emitido com base neste último. Tal medida teve por objetivo simplificar e desburocratizar a análise do tempo de serviço especial Corrobora este raciocínio que a empresa está obrigada a entregar ao segurado o PPP (art. 58, 4º da Lei n.º 8.213/91 c/c art. 58, 8º do Decreto n.º 3.048/99, com a redação determinada pelo Decreto n.º 8.123/2013 c/c Art. 271, 11, I, II e III da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010) e não mais o laudo técnico Ora, se a instância administrativa prescinde a sua apresentação, parece-me curial que não seria possível exigir na esfera judicial porque o Poder Judiciário estaria sendo mais rígido que a instância administrativa e frustraria a confiança legítima do segurado e da empresa na legitimidade dos atos normativos do INSS. Mutadis mutandis, aplica-se o entendimento firmado no REsp /MG: 5. Descabe à autarquia utilizar da via judicial para impugnar orientação determinada em seu próprio regulamento, ao qual está vinculada. Nesse compasso, a Terceira Seção desta Corte já decidiu no sentido de dar tratamento isonômico às situações análogas, como na espécie (EREsp n /RS). (STJ, REsp /MG, 3ª Seção, Rel. Ministro JORGE MUSSI, julgado em 23/03/2011) Em relação à possibilidade de apresentação do laudo técnico em juízo, somente é cabível quando houver uma dúvida fundada, seja porque: 1) na instância administrativa foi requerida à empresa a sua apresentação, mas esta não o fez; 2) se não foi requestado, o INSS tomou conhecimento de um fato concreto posterior que torne falso, inexistente e etc. Esta postura tem por escopo evitar a controvérsia artificial somente pela apresentação de resposta, atrasando desnecessariamente a prestação jurisdicional Ora, se o PPP substitui para todos os efeitos e a Instrução Normativa não faz ressalva quanto à questão do ruído ou calor, tem-se que é desnecessário a apresentação de laudo referente a ruído, seja anterior ou posterior, desde que os dados necessários estejam descritos Por sua vez, embora seja obrigatório para períodos trabalhados a partir de , o PPP pode abranger períodos anteriores a , desde que contenham todos os elementos necessários. Neste passo, não se exige que o PPP seja contemporâneo, uma vez que foi criado em momento ulterior. Quando o PPP contiver período anterior, é desnecessário a juntada de qualquer outro documento (Vide art. 272, 1º, 2º e 3º da IN nº 45 INSS/PRES, de 06/08/2010) Frise-se que o ato normativo do INSS não é ilegal, pois decorreu de regra expressa de delegação do Chefe do Poder Executivo e adotou uma interpretação razoável acerca do art. 68, 3º, 5º e 9º do Decreto n.º 3.048/99, com a redação determinada pelo Decreto n.º 8.123/2013 (Vide item 9.3 deste voto). Esta posição é pacífica na Turma Nacional de Uniformização, conforme acórdãos abaixo: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. PARADIGMAS INVOCADOS. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM COMUM. POSSIBILIDADE. EXPOSIÇÃO A RUÍDOS ACIMA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA. CONSTATAÇÃO. TEMPUS REGIT ACTUM. FORMULÁRIO

8 EXIGIDO. PPP. APRESENTAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO PELO SEGURADO NA VIA ADMINISTRATIVA. DESNECESSIDADE, IN CASU. ART. 161, INC. IV, 1º, DA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 27, DE 30/04/2008. PRECEDENTE DESTA TNUJEF s. INCIDENTE CONHECIDO E PROVIDO. I. Aduzindo os acórdãos paradigmas no sentido de que o perfil profissiográfico previdenciário PPP emitido pela empresa onde o segurado desempenhou atividades especiais deve ser reconhecido para fins de comprovação da atividade, com a consequente conversão do tempo, segundo o índice previsto em lei ou regulamento e, havendo o acórdão da Turma Recursal de origem dado provimento apenas parcial ao recurso inominado em função do entendimento daquele colegiado segundo o qual apenas após 01/01/2004 passou possível o reconhecimento da especialidade somente por meio do PPP, sem a necessidade de apresentação do laudo técnico pelo segurado, é de rigor o reconhecimento de similitude fática. II. Asseverando o 1º, inc. IV, do art. 161, da Instrução Normativa INSS/PRES nº 27, de 30/04/08 que quando for apresentado o documento de que trata o 14 do art. 178 desta Instrução Normativa (Perfil Profissiográfico Previdenciário), contemplando também os períodos laborados até 31 de dezembro de 2003, serão dispensados os demais documentos referidos neste artigo, afigura-se descabido exigir do segurado, mesmo em se tratando dos agentes nocivos ruído e calor, a apresentação de laudo técnico correspondente, quer na esfera administrativa, quer na judicial. III. Pode a Autarquia Previdenciária diligenciar, a qualquer tempo, junto às empresas emitentes dos referidos PPPs, a fim de obter os laudos técnicos obrigatórios, sob pena da sanção administrativa prevista no art. 58 da Lei nº 8.213/91, devendo, inclusive, representar junto aos órgãos competentes caso detecte indícios de fraude. IV. Pedido de uniformização conhecido e provido (TNU, PEDILEF , JUIZ FEDERAL RONIVON DE ARAGÃO, DOU 13/05/2011 SEÇÃO 1). EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. EXIGIBILIDADE DO LAUDO TÉCNICO. AGENTE AGRESSIVO RUÍDO. APRESENTAÇÃO DO PPP PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO. POSSIBILIDADE DE SUPRIMENTO DA AUSÊNCIA DO LAUDO PERICIAL. ORIENTAÇÃO DAS INSTRUÇÕES NORMATIVAS DO INSS. OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E DA EFICIÊNCIA. 1. A Instrução Normativa n. 27, de 30/04/08, do INSS, atualmente em vigor, embora padeça de redação confusa, em seu artigo 161, parágrafo 1º, prevê que, quando for apresentado o PPP, que contemple também os períodos laborados até 31/12/03, será dispensada a apresentação do laudo técnico. 2. A própria Administração Pública, consubstanciada na autarquia previdenciária, a partir de 2003, por intermédio de seus atos normativos internos, prevê a desnecessidade de apresentação do laudo técnico, para comprovação da exposição a quaisquer agentes agressivos, inclusive o ruído, desde que seja apresentado o PPP, por considerar que o documento sob exame é emitido com base no próprio laudo técnico, cuja realização continua sendo obrigatória, devendo este último ser apresentado tão-somente em caso de dúvidas a respeito do conteúdo do PPP. 3. O entendimento manifestado nos aludidos atos administrativos emitidos pelo próprio INSS não extrapola a disposição legal, que visa a assegurar a indispensabilidade da feitura do laudo técnico, principalmente no caso de exposição ao agente agressivo ruído. Ao contrário, permanece a necessidade de elaboração do laudo técnico, devidamente assinado pelo profissional competente, e com todas as formalidades legais. O que foi explicitado e aclarado pelas referidas Instruções Normativas é que esse laudo não mais se faz obrigatório quando do requerimento do reconhecimento do respectivo período trabalhando como especial, desde que, quando desse requerimento, seja apresentado documento emitido com base no próprio laudo, contendo todas as informações necessárias à configuração da especialidade da atividade. Em caso de dúvidas, remanesce à autarquia a possibilidade de exigir do empregador a apresentação do laudo, que deve permanecer à disposição da fiscalização da previdência social. 4. Não é cabível, nessa linha de raciocínio, exigir-se, dentro da via judicial, mais do que o próprio administrador, sob pretexto de uma pretensa ilegalidade da Instrução Normativa, que, conforme já dito, não extrapolou o ditame legal, apenas o aclarou e explicitou, dando a ele contornos mais precisos, e em plena consonância com o princípio da eficiência, que deve reger todos os atos da Administração Pública. 5. Incidente de uniformização provido, restabelecendo-se os efeitos da sentença e condenando-se o INSS ao pagamento de honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da condenação, nos termos da Súmula 111 do STJ. (TNU, PEDILEF , JUIZ FEDERAL OTÁVIO HENRIQUE MARTINS PORT, DJ 15/09/2009) Em resumo, para o INSS: 1) em regra, o PPP se tornou documento exclusivo; 2) o PPP pode abranger períodos trabalhados anteriormente à sua obrigatoriedade ; 3) o PPP dispensa o laudo técnico, pois apesar de não se confundir com este último, é emitido com base

9 nele; 4) a exigência de laudo técnico é excepcional somente quando houver uma dúvida fundada, não bastando a mera contestação em juízo Por sua vez, 7. O simples fato de serem extemporâneos em relação ao período laborado não desnatura a força probante dos laudos periciais anexados aos autos, tendo em vista que, nos termos dos parágrafo 3º e parágrafo 4º, do art.58, da Lei nº /1991, o empregador tem o dever legal de manter atualizados os laudos técnicos relativos às atividades exercidas em condições especiais. Ademais, a empresa empregadora deve garantir a veracidade das declarações prestadas nos formulários de informações e laudos periciais, sob pena de sujeição à penalidade prevista no artigo 133 da referida lei, bem como de ser responsabilizada criminalmente, nos termos do artigo 299 do Código Penal [TRF 5ªReg., APELREEX3205/PE ( ), RELATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL ROGÉRIO FIALHO MOREIRA, Primeira Turma, JULGAMENTO: 25/02/2010, PUBLICAÇÃO: DJE 21/05/ Página 178] No tocante à utilização de equipamento de proteção individual EPI apenas se descaracteriza a especialidade da atividade quando efetivamente comprovado que o seu uso atenua, reduz ou neutraliza a nocividade do agente a limites legais de tolerância, e desde que se trate de atividade exercida após 02 de junho de 1998, eis que em vigor a Ordem de Serviço INSS/DSS nº 564/1997. Assim, o uso de EPI, ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado (Súmula 09 da Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais ). 10. CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL EM COMUM E DE TEMPO COMUM EM ESPECIAL É assente que a lei de conversão de tempo especial em comum e comum em especial é aquela vigente ao tempo em que foi prestado em obediência ao princípio tempus regit actum No que diz respeito à possibilidade conversão do tempo de serviço, a redação original do art. 57, 3º, da Lei n /1991, admitia a transformação de tempo de serviço especial em comum, assim como o inverso. Com a publicação da Lei n /1995, apenas restou assegurada a conversão de tempo especial para comum. A respeito da possibilidade da possibilidade de conversão de tempo comum em especial, decidiu o STJ: PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL E COMUM. CONVERSÃO. POSSIBILIDADE. ART. 9º, 4º, DA LEI 5.890/1973, INTRODUZIDO PELA LEI 6.887/1980. CRITÉRIO. LEI APLICÁVEL. LEGISLAÇÃO VIGENTE QUANDO PREENCHIDOS OS REQUISITOS DA APOSENTADORIA. 1. O STJ, no julgamento do Resp /PR, submetido ao rito do art. 543-C do CPC, fixou o entendimento de que a configuração do tempo de serviço especial é regida pela legislação em vigor no momento da prestação do serviço. 2. A Lei 9.032/1995, ao alterar o 3º do art. 57 da Lei 8.213/1991, vedando, a partir de então, a possibilidade de conversão de tempo de serviço comum em especial para fins de concessão do benefício de aposentadoria especial, não atinge os períodos anteriores à sua vigência, ainda que os requisitos para a concessão da inativação venham a ser preenchidos posteriormente, visto que não se aplica retroativamente lei nova que venha a estabelecer restrições em relação ao tempo de serviço. 3. Nesse contexto, deve ser aplicada a lei vigente à época em que a atividade foi exercida para embasar o reconhecimento do direito à conversão do tempo comum em especial, em observância ao princípio do tempus regit actum, razão pela qual merece ser mantido o aresto recorrido. 4. Agravo Regimental não provido. (STJ; AgRg no AREesp /RS; Rel. Min. HERMAN BENJAMIN; Segunda Turma; Data do Julgamento: ; DJe: ) Posteriormente, em , foi editada originariamente a MP n.º que fora sucessivamente reeditada com alterações até ser parcialmente convertida na Lei 9.711/98. Em sua redação original, o art. 28 da MP n.ºs (mantido nas reedições de n.º 11, 12) revogou o 5º do art. 57 da Lei 8.213/91 que permitia a conversão do tempo especial em comum. A partir da MP n.º , a regulamentação da questão foi desdobrada em 2 (dois) artigos: art. 28 estabeleceu um pedágio para o aproveitamento do tempo especial em comum até (data da edição da MP n.º ) ao passo que no art. 31 (na MP , deslocou-se para o art. 32) manteve a revogação do 5º do art. 57 da Lei 8.213/91, contudo, por ocasião da conversão da MP n.º na Lei 9.711/98, foi suprimida a referência ao citado parágrafo. Transcrevo os artigos: Art. 28. O Poder Executivo estabelecerá critérios para a conversão do tempo de trabalho exercido até 28 de maio de 1998, sob condições especiais que sejam prejudiciais à saúde ou à integridade

10 física, nos termos dos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 1991, na redação dada pelas Leis nºs 9.032, de 28 de abril de 1995, e 9.528, de 10 de dezembro de 1997, e de seu regulamento, em tempo de trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha implementado percentual do tempo necessário para a obtenção da respectiva aposentadoria especial, conforme estabelecido em regulamento. Art. 32. Revogam-se a alínea c do 8º do art. 28 e os arts. 75 e 79 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, o art. 127 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e o art. 29 da Lei nº 8.880, de 27 de maio de Com efeito, além de padecer de inconstitucionalidade material no tocante ao pedágio por violação ao direito adquirido, é forçoso reconhecer que o restante do art. 28 da Lei nº 9.711/98 se tornou inócuo estabelecimento do marco temporal de para a conversão do tempo de trabalho especial em comum em razão da não revogação do 5º do art. 57 da Lei por ocasião da transformação do art. 32 da MP n na Lei 9.711/98. Isto porque a revogação de uma lei ou dispositivo por uma medida provisória suspende tão-somente a sua vigência sob condição resolutiva, posto que, em caso de não conversão seja por rejeição, seja pelo decurso do prazo, seja pela ausência de reedição no regime anterior da EC n.º 32/01 implicará no restabelecimento desde o início, como se o ato jamais existisse Neste ínterim, a Administração Pública terminou por reconhecer esta situação, ao modificar a redação original do artigo 70 do Decreto n.º 3.048/99, através do Decreto n.º 4.827/03, para permitir a conversão do tempo especial em comum relativo a qualquer período ( 2º) e a aplicação da lei vigente a época da prestação do serviço ( 1º), sem a restrição contida no art. 28 da Lei 9.711/ Inicialmente, a jurisprudência majoritária do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e da Turma Nacional de Uniformização se inclinasse no sentido da proibição da conversão de tempo especial em comum após , o que, inclusive, levou este último, a editar a súmula n.º 16 A conversão em tempo de serviço comum, do período trabalhado em condições especiais, somente é possível relativamente à atividade exercida até 28 de maio de 1998 (art. 28 da Lei 9711/98). Posteriormente, o STJ reviu seu entendimento para admitir a conversão após 28/05/1998 e afirmar que o INSS não pode impugnar orientação determinada em seu próprio regulamento: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. RITO DO ART. 543-C, 1º, DO CPC E RESOLUÇÃO N. 8/ STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO COMPROVADA. AUSÊNCIA DE IDENTIDADE FÁTICA. DESCABIMENTO. COMPROVAÇÃO DE EXPOSIÇÃO PERMANENTE AOS AGENTES AGRESSIVOS. PRETENSÃO DE REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. ÓBICE DA SÚMULA N. 7/STJ. 1 a 2. Omissis PREVIDENCIÁRIO. RECONHECIMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL APÓS MP N , CONVERTIDA NA LEI N /1998 SEM REVOGAÇÃO DA REGRA DE CONVERSÃO. 1. Permanece a possibilidade de conversão do tempo de serviço exercido em atividades especiais para comum após 1998, pois a partir da última reedição da MP n , parcialmente convertida na Lei 9.711/1998, a norma tornou-se definitiva sem a parte do texto que revogava o referido 5º do art. 57 da Lei n / Precedentes do STF e do STJ. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. OBSERVÂNCIA DA LEI EM VIGOR POR OCASIÃO DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE. DECRETO N /1999, ARTIGO 70, 1º E 2º. FATOR DE CONVERSÃO. EXTENSÃO DA REGRA AO TRABALHO DESEMPENHADO EM QUALQUER ÉPOCA. 1. A teor do 1º do art. 70 do Decreto n /99, a legislação em vigor na ocasião da prestação do serviço regula a caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais. Ou seja, observa-se o regramento da época do trabalho para a prova da exposição aos agentes agressivos à saúde: se pelo mero enquadramento da atividade nos anexos dos Regulamentos da Previdência, se mediante as anotações de formulários do INSS ou, ainda, pela existência de laudo assinado por médico do trabalho. 2. O Decreto n /2003, ao incluir o 2º no art. 70 do Decreto n /99, estendeu ao trabalho desempenhado em qualquer período a mesma regra de conversão. Assim, no tocante aos efeitos da prestação laboral vinculada ao Sistema Previdenciário, a obtenção de benefício fica submetida às regras da legislação em vigor na data do requerimento. 3. A adoção deste ou daquele fator de conversão depende, tão somente, do tempo de contribuição total exigido em lei para a aposentadoria integral, ou seja, deve corresponder ao valor tomado

11 como parâmetro, numa relação de proporcionalidade, o que corresponde a um mero cálculo matemático e não de regra previdenciária. 4. Com a alteração dada pelo Decreto n /2003 ao Decreto n.3.048/1999, a Previdência Social, na via administrativa, passou a converter os períodos de tempo especial desenvolvidos em qualquer época pela regra da tabela definida no artigo 70 (art. 173 da Instrução Normativa n. 20/2007). 5. Descabe à autarquia utilizar da via judicial para impugnar orientação determinada em seu próprio regulamento, ao qual está vinculada. Nesse compasso, a Terceira Seção desta Corte já decidiu no sentido de dar tratamento isonômico às situações análogas, como na espécie (EREsp n /RS). 6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, desprovido. (STJ, REsp /MG, 3S, Rel. Ministro JORGE MUSSI, julgado em 23/03/2011.) Por sua vez, com o advento da EC n.º 20/98, os art. 57 e 58 da Lei 8.213/91 foram recepcionados com status de lei complementar (art. 15 da EC n.º 20/98) até que fosse editada a Lei Complementar referida no 1º do art. 201 da CF/88, admitindo-se a aposentadoria especial e a conversão do tempo especial em comum. Isto porque a finalidade de ambos é exatamente a mesma: compensar o trabalhador que realiza suas atividades sob condições especiais com uma merecida redução de tempo de trabalho, uma vez que sua expectativa de vida laboral é diminuída pelas condições específicas a que é submetido À vista deste quadro, conclui-se que é possível a conversão de: 1) tempo comum em especial para o tempo de contribuição prestado até 28/04/95, dia imediatamente anterior a entrada em vigor da Lei nº /95; 2) tempo especial em comum, independentemente do período (antes ou depois de ), aplicando-se a lei vigente à época da prestação do serviço. 11. CASO DOS AUTOS 12. Voltando-se aos autos, o fundamento utilizado pelo INSS de que não restou demonstrada a exposição de modo habitual e permanente aos agentes nocivos, entendo que tal argumentação é, no mínimo, curiosa, uma vez que a legislação previdenciária (art. 58, 1º, 3º e 4, da Lei 8.213/91 c/c art. 68, 2º, 3º e 4º do Decreto 3.048/99) atribuiu às empresas a obrigação de preencher os formulários previdenciários (DIRBEN, DSS, PPP e etc.), que serão submetidos à avaliação do INSS e este simplesmente os rejeita, a partir de uma argumentação singela, sem ao menos ir ao local, verificar as condições reais de trabalho (art. 68, 5º do Decreto 3.048/99, na sua redação original e nos Decretos n.ºs 3.668/00, 4.882/03; atualmente o art. 68, 7º do Decreto 3.048/99 ). Entendo que essa justificativa para a rejeição dos documentos não pode ser acatada e que os documentos emitidos pela empresa, desde que preenchidos os requisitos, devem prevalecer, salvo prova em sentido contrário. 13. Em relação à divergência de PPP s incumbe ao INSS, na instância administrativa, solicitar esclarecimento a empresa a fim de definir qual o PPP mais próximo da realidade. Ao deixar de atuar dessa maneira, o INSS assume o risco de se adotar o PPP mais benéfico, adotando-se o princípio in dubio pro misero, através do qual, no direito previdenciário, a interpretação da norma deverá ser feita de modo a proteger socialmente o indivíduo do estado de indigência, garantindo-lhe uma subsistência digna, isto é, a solução pro misero deve ser aplicada quando, em uma perspectiva formal qualquer dos resultados dispostos pela sentença pareça razoável. Na dúvida, decide-se casuisticamente evitando-se o sacrifício de direito fundamental (SAVARIS, José Antônio. Direito Processual do Trabalho. 4. ed. Curitiba: Juruá Editora, p 48.). Além disso, não se pode esquecer que quando emite um PPP reconhecendo a existência de agentes nocivos, a empresa se sujeita a recolher uma contribuição adicional sobre isso (art. 22, II da Lei n.º 8.212/91), independentemente de haver efetivo recolhimento ou não, parecendo-me contraditório a empresa recolher a mais e o INSS simplesmente pretender ignorar tal fato. 14. Na hipótese vertente, existem 3 (três) PPP s referentes ao mesmo período, qual seja, a com informações conflitantes. O primeiro (anexo 22) acostado pelo autor em sua inicial informa que o nível de ruído a que esteve exposto foi 82 db. O segundo (anexo 49) constante no processo administrativo informa nível de ruído de 83,16 db, datado de O terceiro (anexo 50), informa nível de ruído de 65,5 db, não existindo neste PPP data de emissão. Assim, considerando a divergência de PPPs, que o INSS não adotou a providência que lhe competia e tendo em vista o princípio in dubio pro miser, não se verifica elementos nos autos que autorize a desacolher o dado do PPP de item Assim, deve-se manter a sentença recorrida pelos seus fundamentos, uma vez que a análise da prova pelo MM. Juízo sentenciante foi adequada e a tese jurídica revela-se pertinente, de

12 forma que os fundamentos colacionados no decisório fustigado são mantidos por este voto, como se aqui estivessem transcritos. 16. Ante todo o exposto, CONHEÇO e NEGO PROVIMENTO do(s) recurso(s) inominado(s), mantendo a sentença recorrida pelos seus próprios fundamentos, na forma do art. 46 da Lei nº /95, c/c o art. 1º da Lei nº /2001, acrescida dos fundamentos aqui deduzidos. Sem condenação em custas, uma vez que: 1) a parte autora beneficiária da justiça gratuita; 2) o ente público somente está obrigado a devolver as custas antecipadas pela outra parte. Condeno o recorrente-vencido em honorários advocatícios no percentual de 20% (vinte por cento), sobre as prestações vencidas, nos termos da Súmula n.º 111 do STJ. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, decide a Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária de Sergipe: por unanimidade, NEGAR PROVIMENTO ao recurso, mantendo a sentença recorrida pelos seus fundamentos já colacionados, nos termos do votoementa constante dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Participaram do julgamento os Juízes Federais: Fernando Escrivani Stefaniu (Presidente e Titular da 1ª Relatoria), Fábio Cordeiro de Lima (Relator), Edmilson da Silva Pimenta (Suplente da 3ª Relatoria) FÁBIO CORDEIRO DE LIMA Juiz Federal - 2ª Relatoria da TRSE

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