Mercados de Seguros: Solvência, Riscos e Eficácia Regulatória

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1 Mercados de Seguros: Solvência, Riscos e Eficácia Regulatória Nelson Victor Le Cocq d Oliveira Tese submetida ao Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Economia. Orientador: Professor Fernando José Cardim Carvalho Agosto de

2 Mercados de Seguros: Solvência, Riscos e Eficácia Regulatória Aprovada por: Nelson Victor Le Cocq d Oliveira Tese submetida ao Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Economia. Prof. Dr. Fernando José Cardim Carvalho (UFRJ Orientador) Prof. Dr. Antonio José Alves Júnior (UFRRJ) Prof. Dr. Ary Vieira Barradas (UFRJ) Prof. Dr. Fernando Carlos Greenhalgh de Cerqueira Lima (UFRJ) Prof. Dr. Rogério Sobreira Bezerra (EBAPE/FGV) Rio de Janeiro, agosto de

3 Le Cocq D Oliveira, Nelson Victor. Mercados de Seguros: Solvência, Riscos e Eficácia Regulatória. Orientador: Prof. Dr. Fernando José Cardim Carvalho. Rio de Janeiro: UFRJ/Instituto de Economia, 2005, tese de Doutorado. Palavras-chave: marco regulatório, mercado de seguros, investidores institucionais, mercados financeiros, apólices, consolidação financeira, avaliação de riscos, transferência de riscos, solvência. 3

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5 A memória de: Nelson e Estella, meus pais, por tudo que herdei de afetos, valores e perseverança perante as alegrias e os percalços desta vida; José Eduardo, meu irmão, cuja curta vida foi plena de generosidade; Thereza Ferreira Velloso, pelo amor da juventude e por ter preparado em mim a horta, para que eu pudesse dar frutos para o mundo; Carlos André da Silva Santos, por ter me auxiliado a definir o rumo das minhas esperanças, me fazendo acreditar na possibilidade da mudança. 5

6 Agradecimentos A compreensão do papel que cumprem as decisões cruciais no desenrolar da trajetória das empresas é um atributo essencial da melhor teoria econômica. Talvez usando de licença poética, talvez refletindo a relativa experiência que os anos trouxeram, creio que também a vida dos indivíduos é marcada por decisões cruciais, as quais redefinem de forma substantiva as trajetórias profissionais. Um estímulo decisivo para minha passagem profissional pelo mercado de seguros foram os sucessivos diálogos com o professor Marco Aurélio Garcia, por quem tenho não só grande estima pessoal, mas principalmente a quem dedico profunda admiração intelectual. Assim, testemunho aqui meu agradecimento a Marco Aurélio Garcia, por ter apoiado e estimulado minha caminhada através de um terreno sem dúvida fascinante, mas até então cercado de enigmas teóricos e inéditos desafios profissionais. A consciência acerca do papel cumprido por uma Agência Reguladora na dinâmica e no ordenamento do mercado de seguros surgiu para mim durante o período em que fiz parte do quadro funcional da Superintendência de Seguros Privados Susep em O convívio profissional com Renê Garcia me permitiu vislumbrar os aspectos mais significativos da transição que ora acontece no âmago dos paradigmas regulatórios, transição esta abarcando o conjunto dos sistemas financeiros, mas que se reveste de forte singularidade no que se refere especificamente ao setor de seguros. A vasta erudição de Renê, e o profundo conhecimento quanto ao funcionamento dos mercados financeiros, se conjugam com a rara capacidade de pensar estrategicamente o papel das atividades de regulação e supervisão, e de conceber os procedimentos táticos adequados à implementação das mudanças consideradas desejáveis. Sou profundamente grato ao Renê pelo convívio intelectual e pelo contínuo estímulo a perseverar no desenvolvimento dos estudos sobre os mercados de seguros. 6

7 A minha decisão de atravessar o por vezes árduo percurso do curso de doutorado do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro esteve, desde o início, vinculado a expectativa de ter Fernando Cardim de Carvalho como professor e como orientador de tese de doutoramento. Fernando Cardim é um economista notável, por suas sucessivas e consideráveis contribuições à teoria econômica. Mostrou-se também um orientador absolutamente digno da palavra; não só orientou no sentido acadêmico estrito, como me proporcionou o apoio pessoal necessário ao enfrentamento das questões trabalhosas e complicadas, que o processo de elaboração teórica foi apresentando, no entremeio de atividades profissionais por vezes bastante turbulentas. Foi um privilégio ter sido orientado por Fernando Cardim de Carvalho, e ter compartilhado de seu saber, vivência acadêmica e paciência pessoal para com meus limites e percalços. Sou grato a Carlos Vinicius de O. Coutinho, pelo auxílio na pesquisa em meio eletrônico e pela elucidação de diversas dificuldades de interpretação de textos em línguas estrangeiras. Sou grato também a Ângela Teixeira por auxiliar na revisão do texto. A minha irmã Cláudia Beatriz, agradeço a permanente afeição e ao fraterno apoio prestado a esta empreitada, aspecto fundamental para que eu pudesse ter chegado a conclusão do trabalho. Às minhas filhas Laura, Beatriz e Valentina, declaro meu amor e minha dívida, pelas sucessivas noites e finais de semana em que estive ausente, dedicado a feitura da tese e falho na atenção paterna. A elas agradeço o carinho, o amor e a espera. A Elizabeth Jacob, minha companheira e meu amor, agradeço o apoio, o incentivo e o convívio amoroso, combustível fundamental para que a chama da coragem intelectual e da perseverança não se apagasse, perante as tantas e tantas páginas a serem lidas e as outras tantas a serem escritas. 7

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9 ÍNDICE INTRODUÇÃO...9 CAPÍTULO I - Características dos Mercados de Seguros...14 I.1 - Introdução...14 I.2 - Características gerais da atividade seguradora...17 I.3 - Seguros de Vida...22 I Seguro de Vida Temporário...22 I Seguro de Vida Permanente...23 I.4 - Seguros de Ramos Elementares...28 I.5 - Resseguros...29 I Fatores que influenciam a utilização do resseguro...31 I Modalidades de operações de resseguro...32 I.6 - Administração dos riscos cobertos pelas seguradoras e o resseguro...33 I.7 - Conclusões...36 CAPITULO 2 - Atuação das Companhias Seguradoras nos Mercados Financeiros Internacionais...40 II.1 - Introdução...40 II.2 - Regras regulatórias e preservação da solvência: condicionantes da política de investimentos das companhias seguradoras...41 II.3 - Características dos diferentes contratos e estrutura dos ativos e passivos: influência sobre as políticas de investimento das seguradoras...44 II.4 - Ciclos de negócios e ciclos de conjuntura: influência nas estratégias de investimento das seguradoras

10 II.5 - Características dos mercados nacionais e diferenciação das estratégias de investimento das seguradoras...57 II.6 - Investimentos em derivativos de crédito e o papel das seguradoras monoline...64 II.7 Investimentos em Catastrophe Bonds...74 II.8 - Perfil de Investimentos das Companhias Resseguradoras...78 II.9 - Conclusões...83 CAPÍTULO 3 - Conglomerados Financeiros e Mercados de Seguros...86 III.1 - Introdução...86 III.2 - Fatores que impulsionam a consolidação financeira...87 III Globalização Produtiva e Consolidação Financeira...89 III Mudança Tecnológica e Consolidação Financeira...90 III Diversificação de Produtos, Securitização e Consolidação Financeira...90 III Mudanças no padrão regulatório e consolidação financeira...94 III.3 - Mudança regulatória e consolidação nos principais mercados internacionais...91 III Desregulação e consolidação financeira nos EUA...91 III Desregulação e Consolidação Financeira na Europa...95 III Desregulação e consolidação financeira no Japão...97 III.4 - Padrões e Mecanismos de Consolidação Financeira III.5 - Conglomerados Financeiros e Empresas de Seguros III Consolidação no Mercado de Resseguros III Modelos de integração entre bancos e seguradoras III.6 - Conclusões CAPÍTULO 4 - Riscos Incidentes sobre as Empresas de Seguros IV.1 - Introdução IV.2 - Evolução dos critérios para classificação dos riscos IV.3 - Riscos ao nível das empresas e riscos do mercado IV.4 - Riscos Sistêmicos: Conceitos fundamentais IV.5 - Companhias de seguros e geração de riscos sistêmicos IV.6 - Riscos sistêmicos e participação de seguradoras em conglomerados

11 IV.7 - Conclusões CAPÍTULO 5 - Mudança de Paradigma e Eficácia Regulatória Nos Mercados de Seguros V.1 - Introdução V.2 - Fundamentos e Objetivos da Regulação nos Mercados Financeiros e de Seguros V Assimetria de informações e legitimação regulatória nos mercados financeiros e de seguros V Externalidades e ação estruturante das agências de regulação e supervisão nos mercados financeiros e de seguros V.3 - Solvência e Controle de Riscos: a Nova Estratégia Regulatória para os Mercados de Seguros V A Transição para uma Nova Estratégia Regulatória V O Modelo de Requerimentos de Capital Baseados em Riscos V.4 - Interação entre Diferentes Riscos e Regulação Integrada V.5 - Assimetria de informações e integridade dos contratos: o papel das agencias de regulação na manutenção da confiança pública nos mercados de seguros V Aspectos relativos a disciplina de mercado e ao público consumidor V Atitude Regulatória e Riscos de Reputação V.6 - Conclusões CO NCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

12 Introdução Os mercados de seguros têm demonstrado um notável crescimento no plano internacional ao longo do último vintênio. A dinâmica de desenvolvimento econômico contemporâneo, observada com ênfase nas características apresentadas pelos países de maior renda per capita, tem favorecido a disseminação das transações de coberturas de riscos mediante a aquisição de apólices de seguros. Este fenômeno reforça a concepção de que os serviços prestados pelas seguradoras se inserem na classificação de bens superiores, cujo crescimento reflete mais que proporcionalmente a melhoria dos padrões de renda. No caso de seguros de ramos elementares, destinados fundamentalmente à preservação do valor patrimonial dos bens em propriedade de empresas e famílias, alguns processos conjugados respondem pela ampliação das transações. O primeiro é a própria expansão tanto da quantidade como do valor unitário dos bens de capital e de consumo durável adquiridos nos principais mercados mundiais. A segunda causa é a desenvoltura assumida pelo comércio regional e internacional em períodos recentes, fortalecendo as operações de seguros vinculadas ao manuseio e deslocamento de cargas e a cobertura de riscos incidentes sobre meios de transportes (trens, navios e aviões), cujas dimensões se mostram em contínuo crescimento. Outro fator que pode ser assinalado é a conexão entre o crescimento das diferentes modalidades de financiamento e o papel subsidiário que os seguros de crédito cumprem na viabilização destas transações. Por fim, a demanda por seguros de responsabilidade civil espelha as decisões de tribunais, em particular nos Estados Unidos da América, ampliando a variedade de eventos sujeitos a indenizações por danos a terceiros, e aumentando significativamente os valores atribuídos a tais indenizações (Forbes, 2004). As circunstâncias listadas acima são apenas alguns dentre diversos fatores intervenientes no crescimento dos mercados seguradores. As companhias de seguros reúnem, em um só negócio, a atribuição - muitas vezes complexa - de avaliar riscos a serem 12

13 cobertos, estimar a probabilidade de ocorrência de perdas e danos, e ainda obter parcela significativa de sua receita total mediante a gestão de recursos de terceiros. Devido ao volume expressivo de recursos recolhidos, seguradoras de um modo geral, e seguradoras de vida em particular, são importantes atores nos mercados financeiros internacionais, ressaltando-se seu papel de investidores institucionais. Seja devido as fortes externalidades de que se revestem as operações de seguros, seja pelo papel assumido pelas companhias de seguros enquanto importante partícipe dos mercados financeiros, a questão regulatória se caracteriza como componente fundamental para a própria definição da dinâmica de expansão deste setor. A estrutura regulatória para o setor de seguros desenvolveu-se ao longo do século XX de forma aproximadamente similar nos diferentes países onde esta atividade assumiu maior relevo. Duas preocupações sobressaíram perante os responsáveis pela moldura legal na qual se abrigaram os negócios das companhias seguradoras: a manutenção da liquidez suficiente para que as companhias pudessem honrar as obrigações assumidas e a confiança pública quanto a esta capacidade (e ao ânimo de fazê-lo) por parte das empresas. Em relação às preocupações antes assinaladas, o ordenamento das normas regulatórias procurou garantir a capacidade de empresas do ramo de seguros honrarem seus compromissos, mediante a cobrança de tarifas consideradas adequadas por parte dos órgãos reguladores (Stewart, 2003, e Lima, 1999). Ainda dentro do objetivo de preservar a capacidade financeira das seguradoras, procuraram as agências de regulação impor uma permanência de ativos em montantes e modalidades de liquidez condizentes com as estimativas de desembolsos futuros. À falta de critérios mais apurados, tornou-se usual estipular requisitos mínimos de capital para ingressar no mercado, sendo exigidos ainda valores suplementares, determinados por um percentual dos prêmios auferidos pela venda de apólices em períodos imediatamente anteriores. Considerando as peculiaridades das operações de seguros, pode-se classificar a prática legal acima referida como uma estratégia regulatória focada em liquidez (Carvalho, 2004). A atuação das seguradoras, diferentemente dos bancos comerciais, não as torna sujeitas a corridas para saques por partes dos clientes. A liquidez mostra-se necessária conforme os saques decorrentes das indenizações pactuadas vão ocorrendo, o que significa que as disponibilidades de liquidez devem ser garantidas ex-ante, dado que os desembolsos 13

14 são, por suposição, distribuídos ao longo do tempo. O que não é sabido com certeza é a intensidade e o eventual acúmulo de indenizações que poderá ocorrer em um período determinado, isto é, durante um determinado mês, trimestre ou ano corridos. Daí a imposição de uma margem de liquidez, consubstanciada em ativos financeiros, por parte da autoridade reguladora. Outra questão que se constitui em perene objeto de atenção das autoridades reguladoras é a manutenção e reforço da confiança pública no cumprimento adequado dos termos pactuados nas apólices. A princípio, o esforço em assegurar a manutenção da solvência, perante os custos de indenizações estimados, foi o esteio das concepções de boa prática regulatória. Com o tempo, outros instrumentos foram incorporados, entre os quais assume maior importância o estabelecimento dos fundos garantidores (Yasui, 2001). De um modo geral, as autoridades de regulação e supervisão assumem, de forma implícita ou explícita, o fortalecimento da reputação dos mercados de seguros como uma de suas principais atribuições. O arranjo regulatório esboçado de forma muito concisa nos parágrafos anteriores tem sofrido uma reelaboração consistente e contínua em períodos recentes. Mudanças vivenciadas pelos mercados financeiros a partir da supressão de restrições regulatórias, acarretando possibilidades de atuação dos diferentes tipos de instituições em segmentos antes estanques, deram ênfase a inovações financeiras incorporadas tanto nos passivos como na carteira de ativos destes atores. A proliferação de produtos concorrentes e similares, oferecidos quer por bancos como por seguradoras e outros investidores institucionais, é um dos principais traços distintivos do ciclo de transformações que os mercados financeiros ostentam desde a década de Desregulação e interposição entre mercados antes compartimentados geraram novos instrumentos financeiros, entre os quais se destaca o processo de securitização. Este traduz, ao atestar a expansão da desintermediação financeira, uma redução do papel tradicional dos bancos comerciais na oferta de crédito a corporações não financeiras (Paula, 2002). Conforme as formas tradicionais de rentabilidade bancária diminuíram, foi desencadeado um processo de fusões e aquisições, capitaneado pelos bancos, mas envolvendo as várias modalidades de instituições financeiras. O que esteve e está em jogo é a obtenção de economias de escala e de escopo, tornadas possíveis pela flexibilização das restrições 14

15 regulatórias antes incidentes sobre estes mercados. No caso das companhias de seguros, isto têm significado um fortalecimento considerável do canal bancário como leito privilegiado de comercialização de apólices, e a ocorrência de fusões e aquisições envolvendo instituições bancárias e seguradoras ( Falautano e Marsiglia, 2003). Mercados de seguros respondem por operações singulares, no sentido de que não encontram similares significativos na atuação de outros tipos de instituições. Isto implica que o arcabouço regulatório específico destes mercados deve ser capaz de prever os riscos que lhes são intrínsecos, e prover normas e procedimentos que atenuem as possibilidades de insolvência das companhias de seguros. Ademais, seguradoras são importantes investidores institucionais, e desempenham um papel destacado nos mercados de títulos e de ações. Além disso, têm sido parte integrante do processo de consolidação financeira que está recompondo as estruturas corporativas dos participantes dos mercados financeiros internacionais. Neste contexto, o atual processo de mudança de paradigmas regulatórios que se desenvolve em relação as corporações financeiras, deve respeitar as peculiaridades da atividade seguradora. De fato, as mudanças regulatórias próprias ao setor devem partir da identificação dos riscos inerentes à atividade e adicionar ainda normas que previnam riscos incorridos por seguradoras, mas que são comuns também as demais instituições financeiras. A identificação das peculiaridades dos riscos sofridos por seguradoras, e a avaliação da eficácia do paradigma regulatório que vem sendo desenhado para o setor, constituem o tema desta tese de doutorado. O primeiro capítulo traça um sucinto panorama das características das companhias de seguros e do mercado segurador. O segundo capítulo expõe o desempenho das companhias de seguros enquanto investidores institucionais, analisando ainda o papel das seguradoras nos novos mercados de transferência de riscos de crédito, tema este que tem chamado a atenção de organizações multilaterais como a OCDE (2001), o FMI (2002 e 2004) e a IAIS (2003). O terceiro capítulo abrange o processo de consolidação dos mercados financeiros, seus fatores propulsores e a tipologia de que se revestem as diferentes modalidades de fusões e aquisições. Em um segundo movimento, são descritos e analisados os efeitos deste fenômeno sobre a estrutura e o desempenho dos mercados de seguros em diferentes regiões e países. 15

16 O quarto capítulo recupera os principais riscos incidentes sobre as companhias de seguros, e, a partir da literatura especializada, sistematiza estes riscos e avalia a contribuição das seguradoras perante as instabilidades a que estão sujeitos os mercados financeiros internacionais. Tomando em consideração as conclusões do capítulo quarto, o quinto capítulo irá analisar as razões para que se desenvolva a regulação prudencial nos mercados de seguros, e exercitará uma avaliação acerca da eficácia dos novos instrumentos regulatórios ora em implementação nos diferentes mercados de seguros, dentre os quais o Brasil. 16

17 Capítulo 1: Características dos Mercados de Seguros 1.1 Introdução Neste capítulo são apresentadas as características fundamentais da atividade seguradora. É explicitada sua subdivisão em dois grandes ramos, sendo um constituído pelos seguros de vida e outro englobando aqueles destinados à preservação patrimonial, conhecidos no Brasil como seguros de ramos elementares. É ainda descrito o papel relevante desempenhado pelo resseguro, para o funcionamento das operações de cobertura de riscos, em particular aqueles riscos de maior valor e sobre os quais as seguradoras isoladas, muitas vezes, não dispõem de um volume suficiente de informações para formação de preços adequados aos riscos incorridos. Seguros de vida reúnem tanto o objetivo de assegurar um valor monetário aos beneficiários, quando do falecimento do titular da apólice, como constituem um instrumento de poupança, a qual recebe juros e pode ser sacada a qualquer tempo pelo titular. Sob o ponto de vista de sua condição de instrumento de poupança, os seguros de vida se subordinam às condições gerais da função poupança estabelecida por Keynes, e seus montantes crescem como função da renda nacional (e internacional). Quanto aos ramos elementares, a evolução no estoque de riqueza patrimonial, e o valor de que se revestem produtos incorporando componentes tecnológicos crescentes, contribuem para sua expansão. O papel desempenhado pelos vários mecanismos de crédito também estimula a indústria de seguros, seja pelo decorrente aumento na demanda de seguros de crédito, seja porque garantias dadas a empréstimos são elas próprias compulsoriamente sujeitas a seguros de bens. O aumento do produto em âmbito internacional, e o próprio crescimento do comércio entre países favorecem ainda a evolução dos montantes assegurados, tanto pelos seguros vinculados a transportes e cargas, como pela expansão dos seguros de crédito à exportação. A próxima seção trata das principais características da atividade seguradora, incluindo os aspectos conceituais que embasam a lógica das operações de cobertura de 17

18 risco. A terceira e quarta seções descrevem as diferentes modalidades de seguros de vida e de ramos elementares. A quinta seção se dedica à introdução do resseguro como elemento fundamental da lógica de funcionamento dos mercados de seguros, sendo seguida da sexta seção, com tratamento complementar ao mesmo tema. 1.2 Características gerais da atividade seguradora A atividade seguradora apresentou um quadro de expansão significativa no último decênio, quando tomamos por base sua participação no produto agregado internacional. A evolução dos valores relativos a aquisição de apólices de seguros está exposto na tabela apresentada abaixo. O Brasil também assiste em anos recentes a uma mudança de patamar no valor das transações relativas a aquisições de apólices de seguros. Em 1994 a atividade de seguros correspondia a 1,5% do Produto Interno Bruto, atingindo uma participação de 3,9% em Evolução do volume mundial de prêmios de seguro no último decênio ANO Volume total (US$ milhões) Vida Não- Vida Fonte: Swiss Re, publicações. Sigma, varias edições. Tanto internamente como no panorama internacional, as atividades das empresas de seguros se expandem também quanto ao aspecto de diferenciação de seus produtos, no contexto do que vem sendo chamado de indústria de serviços financeiros. Na qualidade de investidores institucionais, operam fortemente nos mercados de capitais, e 1 Incluem-se aqui os prêmios referentes aos seguros de saúde e acidentes 18

19 isto é particularmente verdadeiro nos mercados anglo-saxões; contudo, as alterações proporcionadas pelo novo marco institucional europeu, em particular a adoção de uma moeda única, têm sinalizado que, na União Européia, as empresas de seguros tendem a trilhar um papel de crescente importância como fornecedoras de crédito via mercado de títulos, replicando o processo já observado nos Estados Unidos da América. Os produtos de seguros podem ser considerados bens superiores, pois sua aquisição cresce mais que proporcionalmente aos acréscimos na renda. Quanto aos seguros destinados à preservação patrimonial, naturalmente seus valores refletem os próprios valores dos bens e equipamentos segurados, cujo montante é proporcional à renda e ao produto dos diferentes países. Quanto aos seguros de vida, seu componente de instrumento de poupança funciona como seria previsível teoricamente, considerandose a propensão a poupar função do nível de renda nacional. A distribuição dos negócios de seguros entre os diferentes países e regiões do mundo atestam esta característica do produto, como pode ser verificado no gráfico e na tabela mostrados a seguir. Arrecadação de Prêmios -Valores em US$ milhões Região Total América do Norte Europa Ocidental Japão Sul e Leste Asiático Oceania América Latina Europa Central e Oriental África Oriente Médio Fonte: Swiss Re chart room

20 Volume de Prêmios por Região em 2003 (em US$ milhões) 16,3% 0,4% 1,1% 1,2% 1,4% 1,5% 6,6% 33,6% 37,9% América do Norte Europa Ocidental Japão Sul e Leste Asiático Oceania América Latina Europa Central e Oriental Africa Oriente Médio Não obstante o desenvolvimento observado no setor segurador no Brasil e no Mundo, as operações específicas deste mercado apresentam um tratamento teórico ainda bastante rarefeito no que tange à ciência econômica, o que nos leva a procurar desvendar, nos parágrafos subseqüentes, suas características singulares e tomar, como ponto de partida, os próprios fundamentos da atividade. Isto se faz particularmente necessário perante a idiossincrasia de que se reveste, quer a terminologia utilizada, quer as concepções que são subjacentes ao uso de certos conceitos, que assumem conotação particular quando aplicados na esfera securitária. 20

21 Segundo a história econômica do seguro, em seus primórdios, o caráter de tratamento dado aos riscos incorridos baseava-se em critérios especulativos, e foi considerado por autoridades eclesiásticas como um jogo e, portanto, proibido. As cidades-estado italianas de Gênova e Veneza, exercendo intensa atividade mercantil marítima no despontar do Renascimento, foram o berço do que ficou conhecido como contrato de dinheiro a risco marítimo, o qual consistia em um empréstimo de determinado valor feito a proprietários de navios que partiam a negócios. O empréstimo e mais um prêmio sobre o dinheiro emprestado 2 seria ressarcido parcial ou integralmente, caso o navio chegasse ao porto, e o fizesse em condições adequadas 3. No ano de 1230, o Papa Gregório IX promulgou uma decretal que proibia a cobrança de juros sobre os empréstimos. Apesar de ter acarretado em poucas mudanças imediatas nesses tipos de contrato, tal promulgação forçou a evolução de suas formas, dando margem ao aparecimento das primeiras idéias colaboradoras para a instituição do seguro marítimo moderno. A evolução do sistema fez com que em 1309, em Gênova, fosse firmada, através de um decreto, a idéia de contrato, como um contrato de seguro de caráter inominado. O primeiro contrato de seguro que se tem registro formal foi feito em Gênova no ano de 1347, um contrato de seguro marítimo, apesar de haver indícios de documentos anteriores que também poderiam ser interpretados como um contrato de seguro marítimo (Ferreira, 1985). Em épocas posteriores, padrões de contratos um pouco mais evoluídos de seguros marítimos foram o esteio do desenvolvimento da atividade na Inglaterra, e a legendária Casa de Café de Edward Lloyd abrigou o mais antigo documento preservado de seguro marítimo, datado de Lloyd era proprietário de uma taberna em Londres, onde se reuniam os agentes de seguros de navios da cidade. Após estudar os costumes dos seus fregueses e viagens feitas pelos barcos que ancoravam no porto de Londres, em 1696, começou a publicar o Lloyd News, e posteriormente, o Lloyd List, transformando sua taberna no centro da atividade seguradora marítima. O êxito foi tão grande que, em 1727, constituiu-se em sua taberna uma sociedade conhecida com o 2 Nas operações de seguros chama-se prêmio o valor (ou valores) pago à seguradora pelo segurado. 3 A analogia com a emissão, por parte de seguradoras e resseguradoras, de bônus CAT bônus cujo pagamento está condicionado a não ocorrência de eventos catastróficos é facilmente perceptível e merece ser aqui assinalada. Tais bônus serão descritos em outro capítulo deste texto. 21

22 nome de LLOYD`S. Posteriormente, a taberna passou a ser chamada de Lloyd s Coffe House, e a sociedade estabelecida tornou-se a maior organização mundial de seguros. O Lloyd`s foi, e continua a ser, a instituição de seguradores individuais mais tradicional do mundo. Ela sempre teve como singularidade a ausência quase que completa de legislação; o contrato de seguro baseava-se principalmente nas cláusulas da apólice. A base especulativa da avaliação de riscos nas operações de seguros foi gradualmente suprimida com a incorporação de novos instrumentos de cálculo matemático, que deram à atividade uma feição de tratamento probabilístico dos riscos assumidos. A lei dos grandes números e, em especial, o tratamento da probabilidade da ocorrência de um evento tomando como parâmetro as freqüências relativas observadas, irão constituir o fundamento da atual instituição de seguros. A incorporação do cálculo probabilístico irá condicionar o tratamento conceitual dos riscos, e sua segregação teórica, segundo os cânones atuariais, em riscos especulativos e riscos puros. Tecnicamente, o risco puro só admite duas possibilidades, a saber, a ocorrência e a não ocorrência de uma perda. Já o risco especulativo admite três alternativas, a perda, a não perda e o ganho. Por dedução podemos afirmar que o risco especulativo é inerente à atividade empresarial, estando presente em qualquer iniciativa, por parte dos agentes econômicos, que tenha a pretensão de auferir ganhos monetários. Os diferentes tipos de riscos que teoricamente definem a atividade da firma são riscos incorridos no intuito de obter lucros. Já os riscos que se encontram no âmbito da atividade seguradora devem estar referidos à preservação patrimonial, e apresentarem características de aleatoriedade que não apenas permitam o tratamento probabilístico, mas inclusive afastem eventuais riscos morais que possam induzir a ação dos beneficiários da proteção oferecida pelas empresas de seguros. A definição de contrato de seguros afirma que se trata de uma operação que não visa a geração de ganhos por parte do segurado, mas a preservação de seu patrimônio ou de sua renda perante eventos aleatórios que possam vir a ocorrer e gerar prejuízos. Para que um risco venha a ser considerado como segurável ele deverá guardar as seguintes condições: ser possível, ser futuro, ser incerto, independer da vontade das partes contratantes, resultar de sua ocorrência um prejuízo e ser mensurável 22

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