AGRONEGÓCIO: AGENDA REGULATÓRIA. Reserva Legal, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Responsabilidade Ambiental das Instituições Financeiras
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- Henrique Bentes Carvalhal
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1 Reserva Legal, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Responsabilidade Ambiental das Instituições Financeiras Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida cyoshida@trf3.jus.br 1
2 O Código Florestal como legislação crítica para segurança climática e alimentar 2
3 -Sua implementação representa uma ação nacional de mitigação e adaptação à mudança climática, reduzindo enchentes e deslizamentos associados ao aumento de tempestades previsto, conservando o ciclo hidrológico e a biodiversidade, recursos chaves para uma agricultura que tem de mudar diante de um clima que vai mudar, mais quente e intenso aqui no Brasil. 3
4 ( Análise do impacto da aplicação do Código Florestal em municípios de alta produção agrícola ) mpactos2/temas_nacionais/codigoflorestal/estudos_e_p ublicacoes/ 4
5 Grata pela atenção! Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida 5
6 Grata pela atenção! Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida 6
7 As pressões internacionais pela redução do desmatamento 7
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10 Compromissos externos firmados pelo Brasil -redução de 80% do desmatamento na Amazônia (redução estimada de 564 milhões de toneladas de CO2 até 2020) -redução de 40% do desmatamento no Cerrado (redução estimada de 104 milhões de toneladas de CO2 até 2020) 10
11 Maior segurança contra barreiras não tarifárias -Apesar de ser uma preocupação eminentemente global, o compromisso externo assumido pelo Brasil com as ações nacionais de mitigação da mudança climática torna o interesse do cumprimento da proposta um objetivo doméstico. O custo da implementação dessas ações tem a contrapartida de uma maior segurança contra barreiras nãotarifárias. 11
12 Reforma do Código Florestal de 1996 Novo recrudescimento das taxas de desmatamento na Amazônia e forte repercussão do fenômeno, interna e externamente (1996) Ampliação nos percentuais de Reserva Legal estabelecidos no Código Florestal de
13 Evolução da Reserva Legal AGRONEGÓCIO: AGENDA REGULATÓRIA DISP.LEGAL RL REGIÃO OBS D /34 1/4 todo o Brasil 1/4 das florestas da propriedade Lei 4.771/65 20% Regiões Nordeste, Sudeste, Sul e sul do Centro-Oeste 50% Região Norte e norte da Região Centro-oeste Lei 7.803/89 20% Áreas de Cerrado % das florestas existentes na propriedade MP 1.511/96 20% Regiões Nordeste, Sudeste, Sul e sul do Centro-Oeste 50% Região Norte e norte da Região Centro-oeste 50% Cerrado na Região Norte e no cerrado inclusos nas florestas do Mato Grosso 80% Região Norte e nas florestas de Mato grosso 20% Cerrado e demais regiões Cria o termo Reserva Legal; Define a RL no Cerrado ; Reserva Legal como sendo um % da Propriedade MP /00 80% Florestas na Amazônia Legal 35% Cerrado na Amazônia Legal 20% Cerrado Surge a Amazônia Legal ; ZEE para fins de recomposição Cota de Reserva MP /01 80% Florestas na Amazônia Legal 35% Cerrado na Amazônia Legal 20% Demais áreas Mantidas as previsões anteriores
14
15 Novo modelo de uso sustentável da reserva legal de 80% -o objetivo das alterações de 1996 foi tornar ilegais usos não florestais das terras da Amazônia -tornar eficaz a Reserva Legal com os percentuais estabelecidos em 1996 compreende uma reestruturação econômica, social e cultural muito mais complexa -novo modelo de uso sustentável exige uma nova estrutura fundiária, uma relação capital/produto diversa da atual, novos processos produtivos com usos de diferentes insumos em diferentes quantidades, realocação quantitativa e qualitativa da mão de obra local. 15
16 Demora da legislação disciplinadora do manejo florestal Lei , 03/02/2006 Gestão de Florestas Públicas Decreto 5.975/2006 exploração de florestas 16
17 Não averbação da reserva legal como infração administrativa 17
18 Não averbação da reserva legal (art. 55) -(Decretos 6.686, de 2008 e 7.029/2009). -Art. 55. Deixar de averbar a reserva legal: (Vide Decreto nº 7.029, de 2009) -Penalidade de advertência e multa diária de R$ 50,00 a R$ 500,00 por hectare ou fração da área de reserva legal. -Apresentação de TC no prazo de 180 dias -Suspensão da multa diária nesse período -Não apresentação do TC no prazo incide multa diária desde o dia da lavratura do auto de infração 18
19 Não averbação da reserva legal (art. 55) -(Decretos 6.686, de 2008 e 7.029/2009). -Sanções não serão aplicadas quando o prazo não for cumprido por culpa exclusiva do órgão ambiental -O proprietário ou possuidor terá prazo de 120 dias para averbar a localização, compensação ou desoneração da reserva legal, contados da emissão dos documentos pelo órgão ambiental competente ou instituição habilitada -as sanções previstas neste artigo não serão aplicadas nesse prazo 19
20 Novo Código Florestal Obrigatoriedade da inscrição da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis? 20
21 -Distinção entre cadastro e registro (Sérgio Jacomino) -A publicidade da reserva legal florestal permanece na Lei 6.015/73 -O art. 18 do novo Código Florestal desobriga o proprietário de averbar a reserva legal no RI, mas não a autoridade ambiental ou qualquer interessado 21
22 Jurisprudência do STJ 22
23 PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. NOVO CÓDIGO FLORESTAL (LEI /2012). REQUERIMENTO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO CONTRA ACÓRDÃO. INVIABILIDADE. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE. RECEBIMENTO COMO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC NÃO APONTADA. AUTO DE INFRAÇÃO. IRRETROATIVIDADE DA LEI NOVA. ATO JURÍDICO PERFEITO. DIREITO ADQUIRIDO. ART. 6º, CAPUT, DA LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO.(PET no RECURSO ESPECIAL Nº PR, Rel. Min. Herman Benjamin, julgamento 02/10/2012) 23
24 (...) 3. Precedente do STJ que faz valer, no campo ambientalurbanístico, a norma mais rigorosa vigente à época dos fatos, e não a contemporânea ao julgamento da causa, menos protetora da Natureza: O "direito material aplicável à espécie é o então vigente à época dos fatos. In casu, Lei n /79, art. 4º, III, que determinava, em sua redação original, a 'faixa non aedificandi de 15 (quinze) metros de cada lado' do arroio" (REsp /RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe ). 24
25 REsp /SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/08/2010, DJe 01/12/ Princípio do não retrocesso das garantias fundamentais ambiental/ecológicas 25
26 (...) 11. O exercício do ius variandi, para flexibilizar restrições urbanístico-ambientais contratuais, haverá de respeitar o ato jurídico perfeito e o licenciamento do empreendimento, pressuposto geral que, no Direito Urbanístico, como no Direito Ambiental, é decorrência da crescente escassez de espaços verdes e dilapidação da qualidade de vida nas cidades. Por isso mesmo, submete-se ao princípio da nãoregressão (ou, por outra terminologia, princípio da proibição de retrocesso ), garantia de que os avanços urbanísticoambientais conquistados no passado não serão diluídos, destruídos ou negados pela geração atual ou pelas seguintes. 26
27 Responsabilidade socioambiental das instituições financeiras 27
28 PNMA: Lei Federal nº 6.938/1981 Art 12. As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA. OGMs: Lei Federal nº /2005 Art. 1º, 4 º. As organizações públicas e privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetos referidos no caput deste artigo devem exigir a apresentação de Certificado de Qualidade em Biossegurança, emitido pela CTNBio, sob pena de se tornarem co-responsáveis pelos eventuais efeitos decorrentes do descumprimento desta Lei ou de sua regulamentação.
29 PNMC: Lei Federal nº /2009 Art. 8 º. As instituições financeiras oficiais disponibilizarão linhas de crédito e financiamento específicas para desenvolver ações e atividades que atendam aos objetivos desta Lei e voltadas para induzir a conduta dos agentes privados à observância e execução da PNMC, no âmbito de suas ações e responsabilidades sociais.
30 Resoluções BACEN Resolução BACEN nº 3.545/2008: Crédito Rural Amazônia Resolução BACEN nº 3.813/2009: Crédito Rural cana-deaçúcar Resolução BACEN nº 3.896/2010: Crédito Rural agricultura de baixo carbono Circular BACEN nº 3.547/2011: ICAAP Resolução BACEN nº 4.267/2013: Fundo Nacional Mudança do Clima Resolução do BACEN nº 4.327/2014: PRSA, Plano de Ação e Prazos
31 Resolução do BACEN nº 4.327/2014 PRSA, Plano de Ação e Prazos Diretrizes para PRSA Gerenciamento do Risco Socioambiental Plano de Ação e Prazos Maior segurança jurídica Exclusão ou atenuação do nexo causal
32 Cumprimento do dever de diligência ambiental mínima: Sistemas, rotinas e procedimentos para avaliação o risco socioambiental Registro de dados por 5 anos Avaliação prévia dos impactos socioambientais de novas modalidades de produtos e serviços Procedimentos para adequação do risco socioambiental às mudanças legais Prazos Até : pelas instituições obrigadas a implementar o ICAAP. Até : pelas demais instituições
33 Normativo SARB nº 14/2014 Gerenciamento do Risco Socioambiental Operações Financeiras Financiamento de Projetos Participação em Empresas Atividades internas Garantias Imobiliárias Registro e Controle
34 Praticas inovadoras regularização da cadeia econômica setorizada agentes públicos e privados 34
35 TAC da carne - desmatamento ilegal 35
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37 Iniciativas de combate ao desmatamento Moratória da Carne A Farra do Boi na Amazônia (Greenpeace) junho de 2009 Termo de Ajustamento de Conduta (MPF/PA) grandes frigoríficos + redes de supermercados Compromisso de rastrear a origem da carne que chega à mesa do consumidor 37
38 Regularização socioambiental da cadeia da pecuária nos Estados da Amazônia Legal. Iniciativas e obrigações impostas a cada elo da cadeia da pecuária (propriedades rurais, frigoríficos, supermercados e rede de fast foods) pela Fiscalização do IBAMA, em ACP s e TAC`s nos Estados do Pará, Mato Grosso, Rondônia. 38
39 Sustentabilidade da cadeia produtiva da agropecuária oc_referencia.pdf 39
40 Queima da palha da cana-de-açúcar 40
41 Grata pela atenção! Consuelo Yatsuda Moromizato Yoshida 41
42 Queima da palha da cana de açúcar Cronograma de eliminação gradual pela legislação paulista (Lei nº /2002, Decreto /2003) Proibição imediata por legislação municipal ADIs Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro groambiental.pdf 42
43 RE RECURSO EXTRAORDINÁRIO Origem: SP - SÃO PAULO Relator: RECTE.(S) MIN. LUIZ FUX ESTADO DE SÃO PAULO RECTE.(S) SINDICATO DA INDÚSTRIA DA FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL DO ESTADO DE SÃO PAULO - SIFAESP RECDO.(A/S) CÂMARA MUNICIPAL DE PAULÍNIA RECDO.(A/S) MUNICÍPIO DE PAULÍNIA 26 especialistas na audiência pública designada pelo Relator Min. Luis Fux, no dia 22/04/
44 DIREITO AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CANA-DE- AÇÚCAR. QUEIMADAS. ART. 21, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N. 4771/65. DANO AO MEIO AMBIENTE. PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO. QUEIMA DA PALHA DE CANA. EXISTÊNCIA DE REGRA EXPRESSA PROIBITIVA. EXCEÇÃO EXISTENTE SOMENTE PARA PRESERVAR PECULIARIDADES LOCAIS OU REGIONAIS RELACIONADAS À IDENTIDADE CULTURAL. INAPLICABILIDADE ÀS ATIVIDADES AGRÍCOLAS INDUSTRIAIS. (STJ, Segunda Turma, REsp Nº SP, Rel. Min. Humberto Martins, julgamento 28/02/2012) 44
45 (...) 6. Ademais, ainda que se entenda que é possível à administração pública autorizar a queima da palha da cana de açúcar em atividades agrícolas industriais, a permissão deve ser específica, precedida de estudo de impacto ambiental e licenciamento, com a implementação de medidas que viabilizem amenizar os danos e a recuperar o ambiente, Tudo isso em respeito ao art. 10 da Lei n /81. Precedente: (EREsp /SP, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, julgado em 29/09/2010, DJe 13/10/2010). 45
46 AGRAVO REGIMENTAL. SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IBAMA. CANA-DE-AÇÚCAR. QUEIMA DA PALHA. DANO AMBIENTAL. ART. 1º e 225, AMBOS DA CF. LICENCIAMENTO. NECESSIDADE. COMPETÊNCIA. ORDEM PÚBLICA/ADMINISTRATIVA. VIOLAÇÃO. AGRAVO IMPROVIDO. (...) 6. É inquestionável que a queima da palha da cana-de-açúcar acarreta degradação do meio ambiente, portanto, está sujeita sim ao licenciamento ambiental. 7. Na hipótese dos autos, a decisão impugnada declarou como nulas todas as licenças já expedidas pelos órgãos estaduais, bem como reconheceu como exclusiva a atribuição do IBAMA para efetuar o licenciamento ambiental para tal atividade. 8. O IBAMA não goza de tal exclusividade, caso contrário, estaríamos retirando dos Estados e Municípios poderes que lhe foram atribuídos pela Constituição.
47 9. Diante da impossibilidade de se obter um novo licenciamento, conforme estabelecido na sentença, ou seja, com atribuição exclusiva do IBAMA, resta demonstrado que a decisão atacada coloca em risco a próxima colheita (safra 2011), acarretando, inclusive, desemprego de muitos trabalhadores que se deslocam de suas origens exclusivamente para trabalhar no corte da cana. 10. Configurada violação da ordem pública, considerada em termos de ordem administrativa. 11. Suspensão de segurança deferida, com limitação à colheita da safra de Agravo Improvido. (SUEXSE , DESEMBARGADOR FEDERAL ROBERTO HADDAD, TRF3 - ORGÃO ESPECIAL, e-djf3 Judicial 1 DATA:31/05/2011 PÁGINA: 154..FONTE_REPUBLICACAO:.)
48 Paradigma atual. O predomínio do sistema de comando e controle no Brasil. Reparações e sanções pelo descumprimento da legislação ambiental 48
49 Evolução da abordagem da responsabilidade ambiental Lógica dos danos - atuação a posteriori Princípio do poluidor-pagador Princípio da reparação integral do dano ambiental Princípio da tríplice responsabilidade ambiental (civil, administrativa e penal) Abrangência da responsabilidade civil objetiva e solidária do poluidor direto e indireto 49
50 RECURSO ESPECIAL Nº SC Rel. Min. Herman Benjamin 13. Para o fim de apuração do nexo de causalidade no dano ambiental, equiparam-se quem faz, quem não faz quando deveria fazer, quem deixa fazer, quem não se importa que façam, quem financia para que façam, e quem se beneficia quando outros fazem. 50
51 RECURSO ESPECIAL Nº SC Rel. Min. Herman Benjamin 14. Constatado o nexo causal entre a ação e a omissão das recorrentes com o dano ambiental em questão, surge, objetivamente, o dever de promover a recuperação da área afetada e indenizar eventuais danos remanescentes, na forma do art. 14, 1, da Lei 6.938/81. 51
52 Evolução da abordagem da responsabilidade ambiental Lógica preventiva - atuação a anteriori Princípio do usuário-pagador Princípio do protetor-recebedor 52
53 Mudança de paradigma Do cumprimento da legislação ambiental e suas vantagens Conscientização e sensibilização do empreendedor. Argumentos e estímulos econômicos. É mais vantajoso economicamente prevenir do que reparar e remediar o dano ambiental. 53
54 Pagamento por serviços ambientais: remuneração pela manutenção de florestas que resultam em benefícios para a sociedade, como sequestro de carbono, conservação da beleza cênica natural, da biodiversidade, dos recursos hídricos e do solo, entre outros. Benefícios creditícios, fiscais e tributários: crédito agrícola com taxa de juros menores e prazos maiores; seguro agrícola em condições melhores; dedução de APP e de reserva legal da base de cálculo do Imposto Territorial Rural (ITR); isenção de impostos para insumos e equipamentos; prioridade em políticas de comercialização; dedução do imposto de renda de parte dos gastos efetuados com a recomposição de matas;
55 Recursos para investimentos: Destinação de pelo menos 30% da arrecadação pelo uso da água para manutenção e recuperação de APP. Investimentos a serem feitos pelas concessionárias de serviços de abastecimento de água e de energia. Utilização de fundos públicos para concessão de crédito para recomposição de APPs e reservas legais desmatadas até 22 de julho de Conversão de multa: autoriza o governo federal a implantar programa para conversão das multas por desmatamento ilegal para imóveis rurais autuados até 22 de julho de 2008.
56 Barreira ambiental: autoriza a Câmara do Comércio Exterior (Camex) a adotar medidas de restrição às importações de bens de origem agropecuária ou florestal produzidos em países que não observem normas e padrões de proteção do meio ambiente compatíveis com as estabelecidas pela legislação brasileira. Acesso ao crédito: após cinco anos da data da publicação do novo código, os bancos oficiais só concederão crédito agrícola para proprietários rurais que estejam inscritos no CAR e que comprovem sua regularidade legal.
57 Grata pela atenção! Consuelo Yoshida
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