RADAR SCHNEIDER ELECTRIC DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
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- Alexandre Beltrão Ventura
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1 RADAR SCHNEIDER ELECTRIC DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
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3 SUMÁRIO O desafio da eficiência energética 5 A Schneider Electric 6 O que é eficiência energética 8 Brasil. O que pode ser feito 14 O que os profissionais de energia 18 brasileiros pensam sobre eficiência energética no país As 20 dicas Schneider Electric 32 de eficiência energética 3
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5 O desafio da eficiência energética Energia é o foco das atenções de governos e sociedades no mundo inteiro. A crescente escassez de recursos, atrelada a necessidades cada vez maiores de energia, pressiona autoridades, iniciativa privada e cada cidadão a reverem comportamentos, investimentos e políticas públicas. Eficiência energética torna-se prioridade absoluta. Utilizar menos energia para alcançar melhores resultados, ampliando competitividade enquanto se reduz custos e a emissão de gases de efeito estufa é o desafio. Criar estratégias de energia de longo prazo com desempenho crescente enquanto se preserva o ambiente é o nosso compromisso na Schneider Electric. A energia mais barata e limpa é aquela que não é produzida e ou desperdiçada. O Radar Eficiência Energética da Schneider Electric traz dados e cenários para que esse debate seja ampliado. Experiências positivas em outros países evidenciam caminhos de sucesso. Ouvimos também clientes, parceiros e fornecedores sobre como entendem a conjuntura atual de energia no Brasil e o que pode ou deve ser feito. Nosso objetivo é convidar o máximo possível de atores sociais para participarem desse debate e integrar as mudanças que devem ser protagonizadas por cada cidadão, empresa ou governo. Nosso compromisso é criar uma nova energia global. Aproveite o máximo de sua energia. Rogério Zampronha Presidente da Schneider Electric Brasil 5
6 6 A Schneider Electric
7 Brasil 66 anos de atuação no país 5 mil colaboradores 13 filiais comerciais 300 consultores de negócios 10 fábricas 1 Centro de Distribuição Centro de P&D local Empresa líder em Smart Grid, com 30 mil pontos monitorados Mundo Presença em 100 países 150 mil colaboradores 24 bilhões de euros em centros de P&D em 25 países 7
8 O que é eficiência energética? 8
9 O consumo de energia no mundo subiu 45% desde 1980 e estima-se que aumente 70% até Cidades em todo o planeta estão no limite. Elas concentram metade da população global, consumindo 75% dos recursos energéticos. O impacto ao meio ambiente vem também das emissões de gases de efeito estufa, que já chegam a 80%. Para absorver esse ritmo de crescimento, seria preciso construir, apenas nos próximos 40 anos, a mesma capacidade urbana que a humanidade levou 4 mil anos para criar. Essas mudanças têm custo, e não é barato. De acordo com a Pike Research, somente até 2020, o custo será de US$ 108 bilhões, seguindo nos anos seguintes em tendência ascendente, pressionando fortemente os orçamentos governamentais. Rever as políticas de consumo de energia é estratégico nesse cenário. O Brasil, por exemplo, não tem aproveitado um potencial de economia estimado em 46 TWh/ ano, segundo dados da ABESCO Associação Brasileira de Serviços de Conservação de Energia. As perdas na transmissão e distribuição de energia elétrica fazem com que 1kWh de utilização em um prédio exija 3 kwh de produção, logo cada unidade de energia economizada significa a economia 3 vezes maior no nível de geração. A conclusão é muito simples e direta: é muito mais eficiente evitar o desperdício e as perdas do que ampliar a produção da energia. A boa notícia é que, na maioria das instalações, é possível atingir até 30% de economia de energia, usando as ofertas e tecnologias existentes. A palavra-chave é eficiência energética. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA é o consumo de energia e água de forma consciente, considerando a finitude dos recursos naturais e a redução de custos operacionais necessários à produção. É o meio mais rápido, barato e limpo de reduzir o consumo de energia e os impactos ambientais gerados pelo uso de insumos correlatos à sua geração e pela emissão de gases de efeito estufa. 9
10 Eficiência energética na Schneider Electric Brasil A Schneider Electric vive respira eficiência energética. A companhia possui metas diretamente relacionadas à eficiência medidas pelo Barômetro Planeta e Sociedade. Conheça as metas da companhia: Reduzir 8% seu consumo de energia. Reduzir 10% das emissões de CO 2 geradas por transporte, identificadas como mais relevantes na empresa. Crescer 7 pontos em EcoXperts acima das vendas transacionais. EcoXpert é um programa internacional da empresa que prepara parceiros para recomendar, vender e instalar soluções que aumentem a eficiência energética nas aplicações comercial, industrial e residencial. A companhia oferece capacitação aos parceiros para torná-los EcoXperts. 10 clientes dos segmentos-alvo devem utilizar os serviços de sustentabilidade da empresa. A meta atua diretamente na missão da Schneider Electric de ajudar as pessoas a fazerem o máximo da sua energia. 60% da cadeia de fornecedores devem apresentar inventário de emissões decorrentes de gases de efeito estufa. Barômetro Planeta e Sociedade é uma ferramenta desenvolvida pela Schneider Electric que mensura os avanços das ações de desenvolvimento sustentável da companhia. São 15 compromissos locais com foco nos pilares ambiental, econômico e social. Os resultados podem ser acompanhados pelos stakeholders da empresa para garantir o cumprimento das metas de sustentabilidade. Das 15 metas, 5 são diretamente relacionadas à eficiência energética. Não poderia ser diferente, considerando-se que o consumo adequado dos recursos naturais é a base para o desenvolvimento sustentável da humanidade. 10
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12 Eficiência energética no mundo Alemanha, Itália, União Europeia, China, França e Japão ocupam as primeiras posições no ranking de eficiência energética publicado pelo American Council for an Energy-Efficient Economy: The 2014 International Energy Efficiency Scorecard. O estudo considera esforços nacionais para políticas públicas relacionadas aos setores de construção, indústria e transporte. Veja as iniciativas que tornam esses países destaques mundiais no consumo de energia. 1º A Alemanha tem implementado uma estratégia energética conhecida como Energiewende. O país estabeleceu uma meta de redução de 20% no consumo de energia primária até 2020 e de 50% até 2050, em comparação aos níveis de Algumas das iniciativas foram: a aplicação de códigos obrigatórios, criação de um programa de rotulagem para construções residenciais e comerciais, identificação dos 100 produtos no segmento de eletrodomésticos mais importantes em consumo para estabelecer o programa Anjo Climático, um selo que garante transparência para os consumidores. A Alemanha destaca-se no segmento industrial, com 13% da eletricidade gerada com calor e energia combinados e, em 2013, foi estabelecido um programa para aumentar a eficiência energética nos processos de produção, com financiamento para conversões para tecnologias eficientes na indústria. O foco hoje é aumentar 25% a geração de energia até º A Itália investe US$ 49 por pessoa em eficiência energética. O país tem 24% da sua energia industrial gerada a partir da combinação de calor e eletricidade e criou requisitos que obrigam a presença de um especialista em gestão de energia em cada organização. Com parcerias governamentais para acordos de economia de energia e incentivo para empresas, a Itália é um dos países que utiliza créditos fiscais e programas de empréstimo federal, abrangendo múltiplos setores. Tem códigos de construção obrigatórios para prédios comerciais e residenciais e todos os edifícios são sujeitos à rotulagem energética e divulgação da classificação. 3º A União Europeia implementou a Diretiva sobre a Eficiência Energética em dezembro de 2012, estabelecendo meta de 20% de economia no consumo de energia até 2020 e um quadro comum de medidas para a promoção da eficiência energética. A diretiva conduz os países a desenvolverem planos para reduzirem o consumo. Os fornecedores de energia em toda a UE têm altos níveis de eficiência em gastos per capita cerca de US$ 2,5 milhões nos 27 países que compõem o bloco. Os países também têm investido em P&D, estimulando a inovação em tecnologias energéticas eficientes. 12
13 4º 5º A China destaca-se pela eficiência energética em transportes. O país lidera o uso de transporte público, com 72% dos quilômetros percorridos por passageiros de trens e ônibus. Também na quarta posição, a França reduziu 50% da intensidade energética na última década. O país investe US$ 5 por pessoa em pesquisa e desenvolvimento de eficiência energética e seu mercado de empresas de serviços energéticos representa 0,23% do PIB nacional. O Japão adota ações importantes, desde o desastre de 2011, como o plano de economia de eletricidade, com meta de reduzir 15% o uso de energia elétrica a partir do público em geral durante os meses de verão. O país aumentou em 41% a eficiência de usinas térmicas, mantendo a maior eficiência mundial de produção de eletricidade a partir de centrais térmicas, e tem bons indicadores relativos a investimentos em eficiência energética, créditos tributários, programas de empréstimo e investimento em P&D. Além disso, o Japão investe 9,6% do seu PIB industrial em pesquisa e desenvolvimento para o setor. O BRASIL ocupa a 15 a posição no ranking de países de Melhor Eficiência Energética do American Council for an Energy- Efficient Economy - ACEEE. Transporte é o setor mais eficiente no país. Segundo o ACEEE, o Brasil destaca-se pela economia de combustível em veículos de passageiros, devido ao número de quilômetros percorridos por pessoa ser avaliado como moderado. Além disso, o país investe US$ 1,28 em trilhos para cada US$ 1 investido em estradas. Trata-se da proporção mais alta em investimentos governamentais destinados a trânsito ferroviário x estradas entre todos os países analisados. O Brasil também aparece na 15 a posição no ranking de esforços nacionais para melhorar a eficiência energética, classificação também medida pelo ACEEE. ESFORÇOS NACIONAIS Ranking ACEEE 1º 4º 5º 8º 9º 10º UNIÃO EUROPEIA REINO UNIDO ALEMANHA CHINA ESPANHA AUSTRÁLIA FRANÇA JAPÃO ITÁLIA CANADÁ 13
14 Brasil. O que pode ser feito? 14
15 O Brasil vive hoje o risco de um apagão e uma crise hídrica sem precedentes na região Sudeste, que concentra o maior parque industrial do país. A situação levou o Ministério de Minas e Energia a anunciar a injeção de 1,5 mil megawatts no sistema elétrico brasileiro. Mas a falta de água afeta a capacidade de geração hidrelétrica e leva à solução mais poluente: o uso da energia de reserva das termoelétricas. Um momento importante para a reflexão sobre o que fazer para adotar de forma mais efetiva o caminho da eficiência energética. Como líder global em gestão de energia, a Schneider Electric considera algumas iniciativas importantes para a ampliação do debate sobre o futuro da energia no país. 15
16 Revisitar as metas estipuladas pelo Plano de Eficiência Energética (PNEf 2030), observando as melhores práticas utilizadas nos Estados Unidos, Europa e Ásia para alterar a forma como o suprimento e a demanda de energia são gerenciados. Estipular metas compulsórias de redução de consumo para os diversos segmentos econômicos a partir das referências internacionais, associadas a metas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Criar linhas de financiamento com apoio técnico, incentivadas e desburocratizadas, para dar suporte aos projetos gerados pela regulação. Propiciar um ambiente adequado para que mais empresas que participem da cadeia de soluções e produtos para eficiência energética venham para o Brasil. 16
17 Implementar leilões de eficiência energética dedicados para geração, em larga escala, de energia competitiva para o país, financiando projetos e beneficiando consumidores dos segmentos regulados pelas metas de consumo. Alterar a dinâmica como os consumidores eletrointensivos utilizam a energia, seja de forma voluntária, permitindo que contribuam para a confiabilidade do sistema, ou por meio de comandos oriundos das concessionárias e ou operador do sistema. A medida deve ser baseada em um programa de incentivos diretamente relacionado com o volume e a velocidade de resposta. Para grande consumidores eletrointensivos, criar base regulatória para o desenho de programas de resposta à demanda, que permitam interagir de forma dinâmica com sua plantas e ou agregadores em momentos de alta de preços, escassez e falta de capacidade do sistema elétrico interligado. Estabelecer um programa de modernização dos prédios existentes baseado em Parcerias Públicos Privadas (PPPs) para execução de contratos de performance de eficiência energética. Todos os novos prédios públicos devem ser concebidos para atender ao selo tipo A do Procel Edifica. Criação de um conselho formado pela ANEEL e entidades como ABESCO, ABRAVA, ABRAFAC para estruturação de manual que forneça a base técnica, financeira e jurídica para estruturar contratos, endereçando os desafios da redução do consumo e emissões nos prédios públicos, com a transferência dos riscos para o setor privado. Diretrizes devem abordar diagnóstico, design, construção, operação, financiamento e manutenção dos ativos. Colocar em prática um grande programa de conscientização da sociedade sobre o consumo de energia nas residências, amparada por uma série de mudanças comportamentais, como a adoção de soluções simples de automação residencial e a substituição de equipamentos de iluminação, ar condicionado, aquecimento e eletrodomésticos existentes pelas novas tecnologias, mais eficientes, de acordo com as diretrizes do Selo Procel. 17
18 O QUE OS PROFISSIONAIS DE ENERGIA BRASILEIROS PENSAM SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO PAÍS? 18
19 Líder em soluções de eficiência energética, a Schneider Electric reúne clientes, parceiros e fornecedores com visão privilegiada sobre o tema no Brasil. A companhia então realizou uma pesquisa para mapear o entendimento de seus stakeholders sobre o cenário atual da eficiência no país e o futuro. Levantamento realizado pela Schneider Electric contou com a participação de 236 profissionais de empresas de pequeno e grande porte, desde eletricistas, consultores até executivos de companhias líderes no país em diferentes setores, como Nestlé, Usiminas, Votorantim, Braskem, Vivo, Odebrecht Ambiental, Gafisa, General Motors, TV Globo e Sabesp, além de empresas do setor de energia, como AES Eletropaulo, Cemig, Coelce e CEEE, entre outras. Foram 10 questões de múltipla escolha sobre gestão de energia, o que fazer e o papel de diferentes atores sociais. 1. Qual o seu entendimento sobre eficiência energética? 2. Na sua empresa, como o tema é tratado? 3. Em sua opinião, quais das seguintes frentes são priorizadas pelas empresas no Brasil? 4. Em sua opinião, qual o grau dos impactos que os apagões no país e a crise hídrica no Sudeste podem causar na gestão de energia das empresas? 5. Quais fontes de energia são utilizadas pela sua companhia? 6. Sua empresa planeja reduzir o consumo de energia nos próximos 3 anos? 7. Quanto? 8. Quais estratégias serão adotadas por sua companhia para fazer frente a um eventual racionamento e possíveis interrupções no suprimento de energia? 9. Em sua opinião, qual é o ator mais importante para o Brasil ter eficiência energética? 10. Em sua opinião, que medidas devem ser tomadas pelos poderes Executivo e Legislativo e Governo Federal para estimular maior eficiência energética? 19
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21 A eficiência no olhar dos profissionais brasileiros de energia A eficiência energética está cada vez mais presente nas organizações * brasileiras. O levantamento indicou que 90% dos executivos que responderam ao questionário têm familiaridade com o assunto 74% entendem e conhecem tecnologias e soluções para residências, indústrias ou cidades e 16%, embora não tenham conhecimento mais amplo, entendem que o tema está relacionado à gestão de energia. * As formas mais recorrentes com que a eficiência energética é tratada nas empresas brasileiras é como pilar de sustentabilidade e planejamento de ações práticas ou com discussões internas mesmo que ainda sem ações concretas já implantadas. * Hoje, a eficiência energética é a segunda frente mais priorizada pelas empresas no país, atrás apenas de água um resultado esperado dada a crise hídrica que o Sudeste brasileiro, que concentra grande parte das empresas do Brasil, está enfrentando. Energia mais cara é o maior impacto dos apagões e da crise hídrica, na opinião dos entrevistados. A possibilidade de racionamento é outra * preocupação, enquanto impactos na produção e na dificuldade de planejamento no médio e longo prazo foram considerados de grau médio. Ainda assim, 14% dos profissionais informaram que suas corporações não planejam reduzir o consumo de energia nos próximos 3 anos. A notícia boa é que dentro do universo das que pretendem reduzir, 62% buscam diminuir 10% e 32% acima de 20%. Energia elétrica é a fonte mais utilizada pelas companhias, liderando * expressivamente em relação a outras fontes, enquanto co-geração é o modelo menos adotado. O levantamento indicou ainda que as companhias estão despreparadas para situações de racionamento ou interrupção de energia. Somente 12% dos profissionais relataram que suas empresas possuem capacidade de geração para atender à demanda nesses cenários, enquanto 38% não têm planos para enfrentar situações como essas. O Governo Federal é o principal ator social para o país ter eficiência * energética, na opinião dos profissionais ouvidos. Os consumidores e a iniciativa privada também foram destacados. Investimento é a palavrachave para as esferas governamentais estimularem maior eficiência energética. A criação de linhas de financiamento incentivadas e desburocratizadas para projetos e aporte na construção e conclusão de hidrelétricas foram as respostas mais frequentes como prioridade. 21
22 Qual é o seu entendimento sobre Eficiência Energética? 74% 1% 1% 16% 8% O levantamento ouviu executivos que na sua grande maioria conhecem profundamente o tema, embora 16% relatem ter conhecimentos mais teóricos do que práticos. O índice de familiaridade de 90% com o tema indica que o assunto vem ganhando espaço nas organizações brasileiras e que o estudo contou com profissionais com legitimidade para avaliar o momento atual da energia no Brasil. Não tenho conhecimento sobre o assunto e ou sobre o significado do termo Eficiência Energética Acredito que Eficiência Energética seja o mesmo que Conservação de Energia Entendo que eficiência energética está relacionadao com gestão de energia, mas não tenho um conhecimento mais amplo sobre o assunto Entendo o conceito de Eficiência Energética, mas não sei como isso se dá na prática Entendo o conceito e conheço tecnologias e soluções que geram Eficiência Energética seja em residências, indústrias ou cidades 22
23 Na sua empresa, como o tema Eficiência Energética é tratado? 37% 12% 9% 31% Quase 80% dos profissionais ouvidos já reconhecem planejamentos voltados ao tema nas companhias onde atuam e alguma dedicação interna para o debate, mesmo que de forma ainda não concreta em ações ou devido à previsão de regulação futura. 11% Os 12% que indicaram a resposta Outros trouxeram relatos similares às respostas abaixo. O tema não é discutido dentro da empresa O tema é tratado de forma mais superficial é pontuado em algumas discussões, mas ainda não há ações concretas implantadas O tema ressurge em função da sinalização da criação de regulação por parte do governo Eficiência Energética é um dos pilares de Sustentabilidade da minha empresa e/ou há um planejamento de ações práticas nesse sentido Outros 23
24 Em sua opinião, quais das seguintes frentes são priorizadas pelas empresas no Brasil? Numerado a partir de 1 por ordem de prioridade Água Mudanças Climáticas Emissão de gases de efeito estufa Gestão de resíduos sólidos Gestão de energia Eficiência Energética Água e eficiência energética são as frentes destacadas como prioritárias pelos profissionais que participaram do levantamento, uma consequência natural da crise hídrica vivida pelo Sudeste do país e o cenário de risco de apagão no sistema de energia brasileiro. Destaca-se o esvaziamento da preocupação com mudanças climáticas, tema que concentrou as atenções recentemente. 24
25 Em sua opinião, qual é o grau dos impactos listados abaixo que os recentes apagões no país e a crise hídrica no Sudeste podem causar na gestão de energia das empresas? NULO BAIXO MÉDIO ALTO Dificuldade de planejamento no médio e longo prazos Redução compulsória da produção Possibilidade de racionamento Energia mais cara O custo da energia é a principal preocupação dos executivos em um cenário de crise hídrica e energética. Foi a resposta mais indicada como alto impacto e ninguém a identificou como risco nulo. A possibilidade de racionamento também destaca-se como alto risco pelos respondentes. Quando analisados os impactos de risco nulo, o mais indicado foi a redução compulsória de produção. 25
26 Quais fontes de energia são utilizadas pela sua companhia? Numerado de 1 a 6, sendo 1 a mais utilizada Co-geração Biomassa Eólica Gás (Natural, GLP) Solar Elétrica Energia elétrica é a fonte de energia mais utilizada nas empresas brasileiras, com índice expressivamente superior às demais fontes. Gás também apresentou bom nível de utilização, enquanto energia eólica e biomassa aparecem como fontes menos prioritárias e co-geração destacase como modelo menos prioritário, embora largamente utilizado. 26
27 Sua empresa planeja reduzir o consumo de energia nos próximos 3 anos? NÃO 14% A redução do consumo de energia ainda não faz parte dos planos das empresas de 14% dos executivos ouvidos. SIM 86% Quanto? 32% 19% A boa notícia é que 62% pretende reduzir pelo menos 10% do consumo de energia, e, melhor ainda, desse total, mais da metade pretende alcançar mais de 20% de economia nos próximos 3 anos. 30% 19% 5% 10% 20% Acima de 20% 27
28 Quais estratégias serão adotadas por sua companhia para fazer frente a um eventual racionamento e possíveis interrupções do suprimento de energia? 16% 25% 9% 12% 38% Os profissionais que participaram do levantamento indicaram um índice alto de despreparo das empresas no Brasil em um eventual racionamento ou interrupções de energia. 38% não têm planos para enfrentar essas situações e somente 12% indicaram ter capacidade de geração para atender à demanda. Não existem planos pré-estabelecidos A produção será reduzida proporcionalmente Eliminaremos alguns processos adquirindo matéria prima processada e ou componentes no exterior Temos capacidade de cogeração geração para atender a demanda total Temos proteção apenas para as cargas críticas e ou um percentual dos ativos 28
29 Em sua opinião, qual é o ator mais importante para o Brasil ter eficiência energética? Numerado de 1 a 8, sendo 1 o mais importante Distribuidoras de energia Geradoras de energia Consumidores Iniciativa Privada Governos e Legislativos estaduais Congresso Nacional Governo Federal O Governo Federal é considerado o ator mais importante para a eficiência energética no país, reforçando a importância das políticas públicas quando observado que o Congresso Nacional e as esferas executivas e legislativas estaduais são apontados pela maioria como nível 2 e 3 de relevância. Iniciativa privada e consumidores também destacam-se. 29
30 Em sua opinião, que medidas devem ser tomadas pelos poderes Executivo e Legislativo e Governo Federal para estimular maior eficiência energética? Numerado a partir de 1 por ordem de prioridade Incentivo à instalação de industrias da cadeia de eficiência energética e consequente desoneração dos produtos e equipamentos associado Criação de linhas financiamento incentivadas e desburocratizadas para projetos de eficiência energética Estabelecimento de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa compatíveis com cada segmento econômico Estabelecimento de metas de redução de consumo de energia elétricas compatíveis com cada segmento econômico Investimentos na construção conclusão de hidrelétricas Investimento é a opção mais escolhida pelos profissionais ouvidos, mas com alto e baixo nível de prioridade simultaneamente. O estabelecimento de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa teve o menor nível de resposta em prioridade. As indicações foram lineares, com pequena diferença entre uma faixa e outra, evidenciando que o caminho não está claro para os entrevistados. 30
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32 AS 20 DICAS SCHNEIDER ELECTRIC DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 32
33 A busca pela eficiência energética envolve adotar melhores práticas de consumo. Essa mudança de comportamento inclui desde atividades econômicas, em especial dos grandes consumidores, como a indústria, até pequenas atitudes no dia a dia, em casa. A Schneider Electric destaca 20 dicas para o consumo mais eficiente da energia na indústria e em casa. 33
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35 NA INDÚSTRIA 35
36 1 2 REALIZE UM DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO para identificar todas as oportunidades existentes, avaliar a viabilidade, determinar as prioridades e montar um programa para sua implementação MODERNIZE SUA PLANTA FABRIL. Máquinas e equipamentos mais modernos são mais eficientes e consomem menos energia. 4 FIQUE ATENTO À ILUMINAÇÃO. Utilize ao máximo a luz natural dos espaços e procure usar cores claras nas paredes e tetos para valorizá-la. Outras formas de potencializar a iluminação natural são optar por telhas transparentes e manter sempre limpos vidros de janelas e portas, lâmpadas, luminárias, refletores e difusores. Escolha soluções luminotécnicas diferenciadas de acordo com a necessidade do espaço luminárias LED ou T5 High Bay em grandes espaços internos e luminárias LED em espaços externos. 3 CHEQUE AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PERIODICAMENTE, manutenção é fundamental no ambiente industrial. Atenção para o nível de carregamento dos transformadores e o fator de potência das instalações. Cuidado com sobrecargas, substitua condutores ou redistribua a carga para outros circuitos. Verifique emendas ou conexões e dê preferência ao transporte de energia e, alta tensão, em caso de potências elevadas. 5 A CLIMATIZAÇÃO DOS AMBIENTES FAZ TODA A DIFERENÇA. Prefira soluções do tipo multisplit centralizadas e com mecanismos de regulação local, defina a temperatura de acordo com o tamanho do espaço e o número de pessoas que o ocupam e garanta o isolamento do local para garantir o correto funcionamento. Se possível, ligue o condicionador de ar uma hora depois de começar o expediente, desligue uma hora antes de sua conclusão e lembre-se de limpar regularmente filtros de ar. Manutenção periódica também é uma dica de ouro para garantir a eficiência da climatização. 36
37 6 7 SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DEVEM RECEBER ATENÇÃO. Use trocadores ou bombas de calor para recuperar o calor rejeitado em torres de resfriamento para aquecimento ou pré-aquecimento de fluidos envolvidos em outros processos, sempre que houver possibilidade, e estude a possibilidade de termo-acumulação em gelo ou água gelada para sistemas de refrigeração que utilizem água gelada como volante térmico e operem nas faixas de temperatura compatíveis. FIQUE ATENTO AOS MOTORES DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. As características do motor devem ser adequadas às condições como temperatura onde estiver instalado. Escolha instalá-los em ambientes com melhor ventilação e menos agressivos. Lembre-se que os motores devem funcionar entre 60% e 90% de sua potência nominal e adote, sempre que possível, variadores eletrônicos de velocidade. Na compra de motores novos, prefira os com o Selo Procel/ Inmetro de Economia de Energia. 8 OPTE FAÇA A MANUTENÇÃO PERIÓDICA DE SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA, eliminando vazamentos e garantindo sua limpeza. Verifique se o sistema está dimensionado corretamente e evite curvas acentuadas, reduções e ampliações bruscas e grandes alturas de sucção, que geram perda de carga das instalações. Procure ainda dividir a carga hidráulica em mais de um conjunto motriz. 9 POR FROTAS DE VEÍCULOS QUE UTILIZEM BIOCOMBUSTÍVEIS. Não permita transporte de cargas maiores do que as recomendadas pelos fabricantes. Cheque pneus, que devem estar sempre alinhados e com a pressão de ar adequada, e oriente os motoristas sobre práticas de direção que gerem menor gasto de combustíveis. Procure agregar as cargas e otimizar as rotas. 10 LEMBRE-SE DAS ENERGIAS ALTERNATIVAS para economizar e reduzir impactos. O Brasil tem grande potencial para produção de energia solar e eólica. 37
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39 EM CASA 39
40 11 CHEQUE SE A INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE SUA CASA está adequada às suas necessidades e ao seu consumo real lâmpadas LEMBRE-SE SEMPRE DE DUAS REGRAS BÁSICAS DE ECONOMIA DE ENERGIA: opte sempre por equipamentos com etiqueta energética das classes mais elevadas e desligue dispositivos quando não estão sendo usados. Evite manter TVs e computadores no modo stand-by. Prefira monitores LCD ou LED, escolha equipamentos com a etiqueta Energy Star e lembre-se que computadores portáteis usam até 90% menos energia. Utilize multitomada com interruptor ou tomadas inteligentes para desligar automaticamente todos os equipamentos que não estão sendo utilizados. APROVEITE SEMPRE O MÁXIMO DA ILUMINAÇÃO NATURAL, apague as luzes nos espaços internos vazios e opte por lâmpadas com sensores de movimento em ambientes externos. A regra de cores claras nas paredes e tetos e a limpeza de vidros de janelas e portas e de e luminárias vale para sua casa também. 14 ATENÇÃO NAS ATIVIDADES DE CASA. Lava-roupa e lava-louça só devem ser usadas na sua capacidade máxima. Deixe acumular e lave de uma única vez, em água fria sempre que possível, e use a pré-lavagem somente se necessário. Na hora de passar roupas, regule o ferro de acordo com o tecido e comece sempre com as de temperatura mais elevada. Desligue um pouquinho antes de terminar a atividade para aproveitar o aquecimento alcançado e economizar energia. 15 A MESMA DICA VALE NA HORA DE COZINHAR ALIMENTOS, desligue o fogo um pouco antes da conclusão do cozimento, lembre-se que o calor produzido pode terminar o trabalho, economizando energia. Evite abrir o forno durante o cozimento, pode-se ter uma perda energética de 20%. Use tampas nas panelas para potencializar o calor e opte por panelas de pressão, que cozinham mais rápido. Descongele alimentos ao natural, evitando o uso do micro-ondas. Lembre-se que esse equipamento só deve ser utilizado para refeições rápidas. 40
41 16 CHUVEIROS E TORNEIRAS ELÉTRICAS DEVEM SER USADOS COM CONSCIÊNCIA. Reduza o tempo de utilização e verifique que tenham o selo de eficiência, que indicam economia de energia e de água. 17 OPTE POR VIDROS DUPLOS SEMPRE QUE POSSÍVEL. Além de ajudar no isolamento térmico da casa, potencializando a sua climatização, ajuda a reduzir barulhos externos. 18 garante USE ESCADAS SEMPRE QUE POSSÍVEL. Economiza-se energia que seria desperdiçada no uso desnecessário de elevadores e você uma atividade física saudável. 19 OPTE POR CANECAS E COPOS DE VIDRO AOS DESCARTÁVEIS mesmo nesse cenário de crise de água. Lembre-se que a produção desses materiais consomem mais água e energia do que lavá-los. 20 LEVE ESSAS PRÁTICAS DE USO EFICIENTE DE ENERGIA PARA SEU LOCAL DE TRABALHO E ESTIMULE amigos, parentes e vizinhos a também adotá-las. Engajamento é a melhor dica para o mundo fazer mais, utilizando menos energia. 41
42 > Faça o máximo da sua energia
MODERNIZE SUA PLANTA FABRIL. Máquinas e equipamentos mais modernos são mais eficientes e consomem menos energia.
1 REALIZE UM DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO para identificar todas as oportunidades existentes, avaliar a viabilidade, determinar as prioridades e montar um programa para sua implementação 2 MODERNIZE SUA PLANTA
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