Legislação Previdenciária Benefícios

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3 Legislação Previdenciária Benefícios Brasília-DF, 2011.

4 2Legislação Previdenciária Benefícios Elaboração: Paulo José Leite Farias Produção: Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração

5 Sumário Apresentação Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa Organização da Disciplina Introdução Unidade I Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Capítulo 1 Benefíciários do Regime Geral de Previdência Social Capítulo 2 Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado Capítulo 3 Período de Carência Capítulo 4 Salário-de-Benefício Capítulo 5 Cálculo da Renda Mensal do Benefícios Previdenciários Capítulo 6 Prescrição e Decadência dos Benefícios Previdenciários Capítulo 7 Acumulação dos Benefícios Previdenciários Unidade II Espécies de Benefícios e Serviços da Previdência Social Capítulo 8 Espécies de Benefícios Capítulo 9 Espécies de Serviços Exercícios de Fixação Para (não) Finalizar Referências Pós-Graduação a Distância

6 4Legislação Previdenciária Benefícios Apresentação Caro aluno, Bem-vindo ao estudo da disciplina Legislação Previdenciária Benefícios. Este é o nosso Caderno de Estudos e Pesquisa, material elaborado com o objetivo de contribuir para a realização e o desenvolvimento de seus estudos, assim como para a ampliação de seus conhecimentos. Para que você se informe sobre o conteúdo a ser estudado nas próximas semanas, conheça os objetivos da disciplina, a organização dos temas e o número aproximado de horas de estudo que devem ser dedicadas a cada unidade. A carga horária desta disciplina é de 60 (sessenta) horas, cabendo a você administrar o tempo conforme a sua disponibilidade. Mas, lembre-se, há uma data-limite para a conclusão do curso, incluindo a apresentação ao seu tutor das atividades avaliativas indicadas. Os conteúdos foram organizados em unidades de estudo, subdivididas em capítulos, de forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões para reflexão, que farão parte das atividades avaliativas do curso; serão indicadas, também, fontes de consulta para aprofundar os estudos com leituras e pesquisas complementares. Desejamos a você um trabalho proveitoso sobre os temas abordados nesta disciplina. Lembre-se de que, apesar de distantes, podemos estar muito próximos. A Coordenação

7 Organização do Caderno de Estudos e Pesquisa Apresentação: Mensagem da Coordenação. Organização da Disciplina: Apresentação dos objetivos e da carga horária das unidades. Introdução: Contextualização do estudo a ser desenvolvido por você na disciplina, indicando a importância desta para sua formação acadêmica. Ícones utilizados no material didático Provocação: Pensamentos inseridos no material didático para provocar a reflexão sobre sua prática e seus sentimentos ao desenvolver os estudos em cada disciplina. Para refletir: Questões inseridas durante o estudo da disciplina para estimulá-lo a pensar a respeito do assunto proposto. Registre sua visão sem se preocupar com o conteúdo do texto. O importante é verificar seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. É fundamental que você reflita sobre as questões propostas. Elas são o ponto de partida de nosso trabalho. Textos para leitura complementar: Novos textos, trechos de textos referenciais, conceitos de dicionários, exemplos e sugestões, para lhe apresentar novas visões sobre o tema abordado no texto básico. Sintetizando e enriquecendo nossas informações: Espaço para você fazer uma síntese dos textos e enriquecê-los com sua contribuição pessoal. Sugestão de leituras, filmes, sites e pesquisas: Aprofundamento das discussões. Praticando: Atividades sugeridas, no decorrer das leituras, com o objetivo pedagógico de fortalecer o processo de aprendizagem. Para (não) finalizar: Texto, ao final do Caderno, com a intenção de instigá-lo a prosseguir com a reflexão. Referências: Bibliografia consultada na elaboração da disciplina. 5Pós-Graduação a Distância

8 Organização da Disciplina Ementa: Síntese analítica da legislação previdenciária em vigor, com destaque para o estudo particularizado e detalhado de todas as espécies de benefícios existentes, assim como de suas respectivas regras. Abordagem prévia dos temas referentes às regras gerais dos benefícios e da individualização dos legitimados para recebê-los. Objetivos: Identificar as categorias de beneficiários do Regime Geral de Previdência Social. Entender quais são os prerrequisitos genéricos (período de carência e manutenção da qualidade de segurado) e específicos para que o beneficiário possa usufruir dos benefícios e serviços da Previdência Social. Compreender a forma de cálculo dos valores dos principais benefícios previdenciários. Saber quais são os prazos prescricionais e decadenciais para que o segurado e os dependentes possam pleitear os benefícios e serviços previdenciários. Entender como é administrado o pagamento dos benefícios da Previdência Social. Unidade I Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Carga horária: 40 horas Conteúdo Capítulo Beneficiários do Regime Geral de Previdência Social 1 Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado 2 Período de Carência 3 Salário-de-Benefício 4 Cálculo da Renda Mensal dos Beneficiários Previdenciários 5 Prescição e Decadência dos Benefícios Previdenciários 6 Acumulação dos Benefícios Previdenciários 7 Unidade II Espécies de Benefícios e Serviços da Previdência Social 6Legislação Previdenciária Benefícios Carga horária: 20 horas Conteúdo Capítulo Espécies de Benefícios 8 Espécies de Serviços 9

9 Introdução Os sistemas de previdência têm apresentado desequilíbrios crescentes, induzindo um conjunto expressivo de países a reformar suas previdências. No caso brasileiro, os recorrentes e significativos deficits evidenciam a necessidade de uma reforma estrutural, mas ao mesmo, tempo limitam o novo desenho a ser implementado. Para avaliar o sistema previdenciário, faz-se necessária a análise dos gastos junto com os das receitas. O objeto da presente disciplina Legislação de Benefícios tem por objetivo analisar os gastos (benefícios e serviços) da Previdência Social que buscam garantir a dignidade da pessoa humana no campo dos direitos sociais. A Constituição de 1988 também teve grande impacto no Regime Geral, aumentando os gastos previdenciários sem contrapartida suficiente da receita. Entre as mudanças constitucionais, destacam-se: A equiparação dos benefícios urbanos e rurais. No período anterior a 1988, enquanto o menor benefício urbano correspondia a um salário-mínimo, o menor benefício rural correspondia a 50% do salário-mínimo.a nova Constituição, portanto, elevou em 100% o valor do piso rural. A redução, em cinco anos, da idade para a concessão de aposentadoria por idade ao trabalhador rural em relação ao urbano. Essas medidas representaram grande conquista social para os rurais e exemplificam o papel da Previdência Social como mecanismo de distribuição de renda. Por outro lado, em virtude do agravamento do deficit previdenciário, o governo, desde 1995, propôs uma série de medidas constitucionais visando modificar o desenho da previdência brasileira. As discussões resultaram na aprovação da Emenda Constitucional n o 20 e 41. A análise das prestações previdenciárias, por meio da análise de seus prerrequisitos e valores protegidos, é o objetivo da presente disciplina Legislação de Benefícios. 7Pós-Graduação a Distância

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11 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I I Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Capítulo 1 Beneficiários do Regime Geral de Previdência Social Prezado aluno, atente para o fato de que A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, o pagamento de salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda. Então, indaga-se: quem são os segurados e os seus dependentes? Espécies de Beneficiários Os beneficiários são os sujeitos ativos das prestações previdenciárias. Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, nos termos da legislação previdenciária, são de duas espécies: os segurados (pessoas que mantêm vínculo com a Previdência Social); os dependentes(pessoas que mantêm vínculo jurídico ou econômico com os segurados da Previdência Social). Segurados da Previdência Social Em termos sintéticos, segurados são os que contribuem para a Previdência Social. Segurados são os que exercem ( ou exerceram) atividade remunerada, efetiva ou eventual, com ou sem vínculo empregatício, a título precário ou não, ressalvadas as exceções previstas em lei. Assim, esse conceito amplo, extraído da própria Lei Básica dos Benefícios (Lei n o 8.213/91), abarca não só aqueles que exercem atividade remunerada, como aqueles que não exercem, tal qual a dona de casa. Segundo SÉRGIO PINTO MARTINS 1, na obra Direito da Seguridade Social,(2008) os segurados podem ser divididos em quatro grupos: segurados obrigatórios (empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso); 1 MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social, 6ª ed., Atlas, São Paulo, 1997, p Pós-Graduação a Distância

12 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I segurados obrigatórios individuais contribuintes individuais Lei n o 9.876/99 2 (autônomo, equiparado a autônomo, empresário); segurados obrigatórios especiais ( produtor rural); segurados facultativos ( dona-de-casa, estudante, desempregado, síndico de condomínio). Os segurados são sempre pessoas físicas. A pessoa jurídica não é beneficiária do sistema. Embora muitas vezes contribua, a pessoa jurídica não goza de nenhum benefício previdenciário. Além dessa classificação doutrinária, deve-se dar ênfase à classificação legal feita pela legislação entre segurado obrigatório e segurado facultativo. Assim, os segurados obrigatórios são aqueles que estão obrigados a contribuir para a Previdência Social, com direito aos benefícios pecuniários (aposentadorias, auxílios etc.) e aos serviços (reabilitação profissional etc.). São segurados obrigatórios: o empregado; o empregado doméstico; o contribuinte individual, nos termos da Lei n o 9.876/99 (o empresário, o trabalhador autônomo, o equiparado ao trabalhador autônomo); Não sendo, porém, obrigados a participarem, podem, com base no princípio da universalidade do atendimento, ingressar no sistema desde que contribuam. São segurados facultativos, dentre outros. o trabalhador avulso; o segurado especial. dona de casa; estudante; síndico de edifício não remunerado 3. Legislação Previdenciária Benefícios 10 2 Como a Lei n o 9.876, de 1999, os ordenou? Ordenou em cinco categorias obrigatórias, unificando o trabalhador autônomo e equiparado e o empresário como contribuinte individual. Que objetivo tem essa nova classificação? A Lei n o 9.876, de 1999, separou os segurados que sofrem descontos em folha dos contribuintes individuais. Esses foram agrupados numa única categoria de segurado por terem os mesmos direitos e mesmas obrigações. Para evitar a elisão exacional em razão do fenômeno da terceirização da mão de obra, quando as empresas contratam contribuintes individuais, para lhes prestarem serviços, passaram a sofrer ônus fiscais praticamente equivalentes aos devidos em relação aos empregados, de sorte que o custo da contratação dos trabalhadores seja bastante assemelhado. Para o INSS, significou a simplificação e homogenização de procedimentos. A Lei n o 9.876, de 1999, alterando o art. 12, V, do PCSS (e, também, o art. 11, V, do PBPS), revogando a alínea d, desse inciso, considerou como contribuintes individuais, os seguintes segurados:a) produtor rural pessoa física;b) garimpeiro;c) eclesiástico;d) (revogada);e) brasileiro civil no exterior;f) empresário urbano ou rural;g) eventual; e h) trabalhador autônomo. 3 Caso o síndico seja remunerado, será segurado obrigatório empregado ou contribuinte individual (autônomo), dependendo da relação da existência ou não de subordinação jurídica ao condomínio.

13 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Enfim, qualquer pessoa maior de 16 anos (16 anos em face da EC n o 20 modificação do art. 7º da CF) que não exerce atividade remunerada e, por isso, não é segurado obrigatório, pode filiar-se à Previdência Social como segurado facultativo e contribuir para ter direito aos benefícios, nos termos do art. 13 da Lei n o 8.213/91. Por exemplo: quem deixou de ser segurado obrigatório pode ser segurado facultativo, em qualquer tempo, desde que não esteja vinculado a outro regime previdenciário ( art. 201, 5º). O segurado facultativo contribui sobre o valor por ele declarado, observado o limite máximo e mínimo (art. 28, inciso IV da Lei n o 8.212/91). Segurado Empregado Nos termos da legislação trabalhista, empregado é todo trabalhador que presta serviços para outrem sob subordinação, de forma não eventual, com o requisito da pessoalidade e mediante salário 4. Esse conceito pode ser transposto para a legislação previdenciária no sentido de definição do segurado empregado, não podendo, entretanto, esquecer-se os dispositivos legais da legislação previdenciária 5. Assim, segurado empregado é a pessoa física que trabalha para outra, habitualmente, recebendo em decorrência dos serviços prestados um pagamento chamado salário, sendo subordinado às ordens daquele para quem trabalha, seu empregador. A Lei n o 8.213/91, no art. 11, inciso I indica quais são os segurados empregados. Exemplos de empregado: a) URBANO: secretária, professor, comissionado sem vínculo efetivo; b) RURAL: tirador de leite, vaqueiro, empregado de agroindústria e agropecuária que atua no setor agrário, safrista, volante, eventual, temporário etc. Segurado Empregado Doméstico O empregado doméstico é aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial dessa, em atividade sem fins lucrativos (art. 11, inciso II da Lei n o 8.213/91). Exemplos: a) o motorista particular; b) a enfermeira particular; c) o caseiro, inclusive o que trabalha em área rural; d) o vigia particular; e) o jardineiro; f) o governanta; o piloto de helicóptero etc. 4 Da definição do art. 3º da CLT (Decreto-lei n o 5.452, de 1º de maio de 1943), verificamos a necessidade dos seguintes requisitos para caracterização da relação de emprego: pessoa física, trabalho não eventual (continuidade), existência de subordinação, pessoalidade e percepção de salário. 5 Assim, o art. 12, inciso I da Lei n o 8.212/91 e o art. 11, inciso I da Lei n o 8.213/91 definem as hipóteses fáticas em que ocorre a existência da relação jurídica-previdenciária de segurado empregado. Pós-Graduação a Distância 11

14 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Contribuinte Individual (unificou os segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo) A pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária ou pesqueira, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; (Redação dada pela Lei n o , de 8/1/2002) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por sistema próprio de previdência social, (Revogado pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de Previdência Social; (Redação dada pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; (Incluído pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; (Incluído pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; (Incluído pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) Segurado Trabalhador Avulso Legislação Previdenciária Benefícios Em regra, o avulso é o trabalhador que, no porto, presta serviços a terceiros sem relação de emprego, com a intermediação do próprio sindicato (órgão gestor de mão de obra). O sindicato é mero intermediário; fornece a mão de obra requisitada por diversas empresas. O trabalhador avulso recebe sua remuneração, por meio do próprio sindicato. Essa categoria foi equiparada para fim de direitos trabalhistas e previdenciários ao empregado, pelo disposto no art. 7º, inciso XXXIV, que, ao elencar os direitos sociais, afirma a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. Nos termos da legislação previdenciária, são segurados avulsos os previstos no art. 9, inciso VI do Decreto n o 3.048/99. 12

15 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Segurado Especial Os segurados especiais são o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o pescador artesanal e seus assemelhados, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de quatorze anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo. Esclarecendo e melhor caracterizando esses segurados, SÉRGIO PINTO MARTINS (2008) ensina: Produtor rural é aquele que, sendo proprietário ou não, desenvolve atividade agropastoril ou hortifrutigranjeira por conta própria, individualmente ou em regime de economia familiar. Parceiro é aquele que celebra um contrato de parceria com o proprietário da terra ou dos animais, desenvolvendo a atividade agropecuária, dividindo os lucros de seu mister com o proprietário do imóvel na proporção estipulada no contrato. Meeiro é aquele que pactua com o proprietário da terra um contrato de meação, para a consecução de atividade agropecuária, partilhando os rendimentos obtidos. Arrendatário é a pessoa que usa a propriedade pagando um aluguel ao proprietário do imóvel rural, para desenvolver atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira. O pescador artesanal é aquele que tem por atividade a pesca, mediante recursos rudimentares, para obter sua subsistência. Exercício de mais de uma Atividade Remunerada (art.11, 2º) Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social é obrigatoriamente filiado em relação a cada uma delas. Exemplificando, quem tem um emprego e exerce uma atividade autônoma é, ao mesmo tempo, segurado empregado e contribuinte individual (segurado trabalhador autônomo), isto é, tem duas situações como segurado. Isso acontece com frequência com os profissionais liberais. Dependentes da Previdência Social Em termos sucintos, dependentes são aqueles que, possuindo uma relação jurídica com os segurados, gozam de alguns benefícios previdenciários, mesmo não contribuindo diretamente para a Previdência Social. A contribuição é feita pelo segurado e beneficia não só a ele, mas também aos seus dependentes. Em geral, os dependentes são as pessoas que dependem economicamente do segurado. A dependência pode ser jurídica (dependentes presumidos) ou econômica (a serem comprovados). Os dependentes presumidos são aqueles que não precisam demonstrar a dependência econômica, apenas o liame jurídico entre eles e o segurado. Já os dependentes econômicos são aqueles que devem provar que vivem às expensas do segurado. Os dependentes têm direito aos seguintes benefícios (prestação em dinheiro, art. 25, inciso II do RPS): pensão por morte (do segurado); auxílio-reclusão (por prisão do segurado). Pós-Graduação a Distância 13

16 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Observe-se que os dependentes de um segurado não são segurados em relação à uma determinada relação de dependência com o segurado. Entretanto, se um dependente exercer uma atividade remunerada ou estiver filiado à Previdência Social como facultativo, ele é, também, segurado, em decorrência dessa atividade ou contribuição. Exemplificando, uma viúva de um segurado falecido recebe, como dependente, pensão pela morte de seu cônjuge e, concomitantemente, é segurada empregada, por trabalhar numa empresa. Será, pois, em relação a uma atividade segurada e em relação à outra circunstância dependente da CLASSE I. Classes de dependentes do segurado Falando em classes de dependentes, deve-se frisar que a legislação previdenciária de forma específica detalha diferentes classes de dependentes com diferentes características. Assim, nos termos da legislação previdenciária vigente, são os seguintes os dependentes do segurado. CLASSE 1 (preferencial) o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. CLASSE 2 os pais. CLASSE 3 o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido. Ressalte-se o seguinte que: 1) Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições. Exemplificando, se um segurado falece deixando dois filhos(classe 1) e o cônjuge (CLASSE 1), todos os três terão direito à quotas da pensão decorrente da morte do segurado. 2) A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. Assim, se tiver dependente na CLASSE 1, os pais (CLASSE 2) não terão direito a qualquer benefício. 3) Os dependentes, em regra, MENOS OS DA PRIMEIRA CLASSE, devem comprovar que dependem economicamente do segurado. Exemplificando, não basta ser pai para ter direito a ser dependente do seu filho, segurado da Previdência na CLASSE 2, faz-se necessária a comprovação da dependência econômica. 4) Equiparam-se aos filhos, nas condições previstas na CLASSE 1, mediante declaração escrita do segurado e desde que comprovada a dependência econômica, na forma estabelecida no 8º do art. 19, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e não possuam bens suficientes para o próprio sustento e educação. O menor sob tutela somente poderá ser equiparado aos filhos do segurado mediante apresentação de termo de tutela. Legislação Previdenciária Benefícios 14 5) Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha união estável 6 com o segurado ou segurada. Pensão por Morte e Rateio entre Esposa e Companheira. A Turma iniciou julgamento de recurso extraordinário interposto pelo Estado da Bahia contra acórdão do respectivo Tribunal de Justiça que, dando interpretação ao 3º do art. 226 da CF, acolhera pedido formulado em apelação, reconhecendo o direito à recorrida do rateio, com a esposa legítima, da pensão por morte de seu ex-companheiro, considerada a estabilidade, publicidade e continuidade da união entre aquela e o falecido, da qual nasceram nove filhos. Sustenta o recorrente ofensa ao art. 226, 3º da CF e à Lei n o 9.278/96, aludindo ao impedimento dos arts. 183 a 188, do CC. Alega que não se pode reconhecer união estável, diante da circunstância de o falecido ter permanecido casado, vivendo com a esposa, até a morte; e que a união estável apenas ampara aqueles conviventes que se encontram livres de qualquer impedimento que torne inviável possível casamento. O Min. Marco Aurélio, relator, deu provimento ao recurso por 6 Considera-se união estável, perante a legislação previdenciária, aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem.

17 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Perda da qualidade de dependente A perda da qualidade de dependente ocorre: entender que, embora não haja imposição da monogamia para ter-se configurada a união estável no caso, essa não tem a proteção da ordem jurídica constitucional, haja vista que o art. 226 da CF tem como objetivo maior a proteção do casamento. Ressaltou que, apesar de o Código Civil versar a união estável como núcleo familiar, excepciona a proteção do Estado quando existente impedimento para o casamento relativamente aos integrantes da união, sendo que, se um deles é casado, esse estado civil apenas deixa de ser óbice quando verificada a separação de fato. Conclui, dessa forma, estarse diante de concubinato (CC, art ) e não de união estável. Após, o julgamento foi suspenso com o pedido de vista do Min. Carlos Brito. RE /BA, rel. Min. Marco Aurélio, 4/10/2005. (RE ). STF 11/10/ I para o cônjuge, pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; II para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, enquanto não lhe for garantida a prestação de alimentos; III para o filho e o irmão, de qualquer condição, ao completarem 21 anos de idade ou pela emancipação, salvo se inválidos; IV para os dependentes em geral: a) pela cessação da invalidez; b) pelo falecimento. Inscrição de dependente perante o INSS Considera-se inscrição de dependente, para os efeitos da Previdência Social, o ato pelo qual o segurado o qualifica perante ela e decorre da apresentação de: I para os dependentes preferenciais: a) cônjuge e filhos certidões de casamento e de nascimento; b) companheira ou companheiro documento de identidade e certidão de casamento com averbação da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso; c) equiparado a filho certidão judicial de tutela e, mediante declaração do segurado, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente; II pais certidão de nascimento do segurado e documentos de identidade dos mesmos; III irmão certidão de nascimento. Ocorrendo o falecimento do segurado, sem que tenha sido feita a inscrição do dependente, cabe a este promovê-la mediante apresentação de documentos que comprovem a dependência previdenciária. Pós-Graduação a Distância 15

18 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Capítulo 2 Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado O sistema previdenciário é contributivo, por opção constitucional, visando ao equilíbrio financeiro-atuarial, logo, para se ter acesso às prestações previdenciárias é necessário o pagamento de contribuições. O art. 15, da Lei n /91, prevê o denominado período de graça em que o segurado mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuição. O período de graça é uma criação que permite a extensão da proteção previdenciária em casos taxativamente determinados pela legislação previdenciária. A verificação do período de graça é fundamental para que não haja perda da qualidade de segurado, que importa em caducidade dos direitos inerentes a essa condição. Para preservação dos direitos previdenciários, deve o segurado, se não tiver conseguido retornar ao mercado de trabalho em alguma atividade que o enquadre como segurado obrigatório, contribuir como segurado facultativo. Mantém a qualidade de segurado independentemente de contribuições: a) sem limite de prazo, quem está em gozo do benefício; b) até doze meses após a cessação do benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; c) até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; d) até doze meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; e) até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; f) até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. O prazo da letra b será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o segurado (de qualquer espécie) já tiver pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. Legislação Previdenciária Benefícios O prazo da letra b será acrescido de doze meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação por registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego, estando inscrito no Serviço Nacional de Empregos do Ministério do Trabalho e Emprego SINE. O segurado não perde a qualidade de segurado se deixou de contribuir em virtude de desemprego decorrente de incapacidade física. Essa situação equipara-se à do inc. I do art. 15 de lei de benefícios. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia dezesseis do segundo mês seguinte ao término dos prazos fixados no art. 15 da Lei n o 8.213/91 (art.30, inc. II da Lei n o 8.213/91). O reconhecimento da perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do vencimento da contribuição do contribuinte individual relativa ao mês imediatamente posterior ao término daqueles prazos (art. 14 do Decreto n o 3.048/99 com redação dada pelo Decreto n o 4.032, de ). Para fins do disposto no artigo anterior, se o dia quinze recair no sábado, domingo ou feriado, inclusive o municipal, o pagamento das contribuições deverá ser efetuado no dia útil imediatamente posterior. 16

19 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I A título de exemplo: o segurado inscrito em janeiro de 1997 que contribuiu até novembro 2001 terá sua qualidade mantida até novembro de Para manter a qualidade sem interrupção, deverá contribuir em relação à competência em dezembro de O prazo para pagamento da contribuição estende-se até 15 de janeiro de No dia 16 de janeiro de 2003, caso o pagamento não tenha sido efetuado, ocorrerá a perda da qualidade de segurado. O lapso temporal do período de graça, não será contado para outros fins, em relação à concessão de outras prestações previdenciárias. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois de o segurado contar, a partir da nova filiação à previdência social, com no mínimo 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido (art. 24, parágrafo único da Lei n o 8.213/91). A Lei n o /2003 revoga parcialmente (derroga) o único do art. 24 da Lei n o 8.213/91 ao estabelecer no art. 3º que a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial e, na hipótese de aposentadoria por idade, a perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão do benefício, desde que o segurado conte com, no mínimo, o tempo de contribuição correspondente com o exigido para efeito de carência na data do requerimento do benefício. Destaque-se que a carência a ser utilizada variará de acordo com a data de ingresso no sistema previdenciário. Se a filiação do requerente se deu antes da vigência da Lei n o 8.213/91, de 24 de julho de 1991, aplicar-se-á a regra de transição de carência prevista no art. 142 e não a regra de carência geral do art. 25. Na exposição de motivos do referido diploma legal, o Ministério da Previdência afirma que a não consideração da perda da qualidade de segurado para a concessão das aposentadorias por tempo de serviço e especial é uma medida que irá reparar uma injustiça praticada contra o segurado da Previdência Social, principalmente o de baixa renda que, na maioria das vezes, ao perder seu emprego, não tem condições de contribuir como facultativo e acaba perdendo a qualidade de segurado. A extensão da medida para aposentadoria por idade deve estar atrelada a um período maior de contribuição, de forma a, de um lado, obter-se um maior equilíbrio entre benefício e contribuição e, do outro lado, a minimizar os efeitos da cessação da contribuição do segurado após cumprida a carência. Nesse sentido, propõe-se não ser considerada a perda da qualidade de segurado para a aposentadoria por idade, na hipótese de o segurado ter vertido ao sistema contribuições durante vinte anos, pelo menos, independentemente da época em que foram realizadas as contribuições. A perda da qualidade de segurado ocasiona inevitavelmente também a perda da qualidade de dependente. Pós-Graduação a Distância 17

20 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Capítulo 3 Período de Carência Para ter direito aos benefícios, o segurado precisa ter contribuído durante um número mínimo de meses, de acordo com a espécie do benefício. É isso que se denomina período (ou prazo) de carência, isto é, período durante o qual o segurado ainda carece do direito aos benefícios. Em outras palavras, para que o segurado tenha direito a certos benefícios previdenciários faz-se necessário que tenha pago um determinado número de contribuições mensais, a que se denomina período de carência 1. As contribuições que integrarão a carência não precisam ser consecutivas, ou seja, contam-se para efeito de carência todas as contribuições pagas, ainda que entre elas haja um intervalo temporal. Data de Contagem do Período de Carência Para os segurados empregado e trabalhador avulso, o período de carência é contado da data da filiação 2 ao regime da Previdência Social. Já para os segurados empregado doméstico, contribuinte individual (empresário, autônomo, equiparado a autônomo), especial e facultativo, o período de carência é contado da data do efetivo recolhimento (pagamento) da primeira contribuição sem atraso. Não são consideradas as contribuições recolhidas com atraso relativas a competências anteriores, conforme assinala a legislação previdenciária. Portanto, o período de carência é contado da seguinte forma: I para os segurados empregado e trabalhador avulso, da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social-RGPS; II para os segurados empregado doméstico, contribuinte individual, especial, e facultativo, da data do efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores. Períodos de Carência para as Diferentes Espécies de Benefícios Legislação Previdenciária Benefícios 18 Os períodos de carência variam em função da espécie de benefício. Desse modo, estão sujeitas aos períodos de carência( art. 29 do RPS): 1 Nos termos do art. 24 da Lei n o 8.213/9, verbis: Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências. Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.. 2 A filiação, no caso do empregado e do avulso, à Previdência Social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada. Assim, quem exerce a atividade de empregado está filiado à Previdência Social independente de recolher contribuição previdenciária ou de ter sido nela regularmente inscrito; o simples fato de ser empregado cria um vínculo jurídico com a previdência, do qual decorre direitos (receber benefícios) e obrigações ( contribuir por meio do recolhimento feito pelo empregador). Nos termos da legislação previdenciária vigente, a filiação à Previdência Social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios (empregado, trabalhador autônomo, equiparado a autônomo, avulso, empresário e especial) e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo.

21 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I I de 12 contribuições mensais: a aposentadoria por invalidez; o auxílio-doença. (MP 242) II de 180 contribuições mensais (quinze anos): a aposentadoria por idade; a aposentadoria por tempo de serviço; a aposentadoria especial. III de 10 contribuições mensais: salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V(contribuinte individual) e VII (segurada especial). Obs.: 1: para a segurada especial é necessário a comprovação do exercício de atividade rural ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do benefício; obs.: 2: em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado). Deve ser destacado que o período de carência para as aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial, que era de 60 contribuições mensais pela legislação previdenciária anterior à Constituição Federal de 1988, passou a ser de 180 meses com o advento da atual Lei de Benefícios (Lei n o 8.213/91). Foi estabelecido um período de transição, levando em conta o ano da entrada do requerimento da aposentadoria entre o antigo regime de 60 meses e o novo regime de 180 meses, nos termos do art. 142 da Lei n o 8.213/91. Exemplificando, quem entrou com requerimento de aposentadoria na virada do século (em 1999) não teve que contribuir por 180 meses, bastando a contribuição por 108 meses. Benefícios e Serviços que Independem de Carência Independe de carência a concessão das seguintes prestações(art. 30 do RPS): Benefícios: Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família, auxílio-acidente de qualquer natureza; II salário-maternidade, para as seguradas empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa; (Redação dada pelo Decreto n o 3.265, de 29/11/99) III auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência e Assistência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado; IV aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão ou pensão por morte aos segurados especiais, desde que comprovem o exercício de atividade rural no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, ainda que de forma descontínua, igual ao número de meses correspondente à carência do benefício requerido. Pós-Graduação a Distância 19

22 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Serviços: I serviço social (retirado do regulamento); II reabilitação profissional. Contagem de Carência Caso Haja Perda da Qualidade de Segurado Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data somente serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 do número de contribuições exigidas para a carência definida para o benefício requerido, desde que essas contribuições, somadas às anteriores, completem a carência exigida na data da entrada do requerimento, ou seja, que o segurado já tenha contribuído com os outros 2/3. Exemplo: 1) Benefício requerido: Auxilio-Doença carência 12 meses Data de Entrada do Requerimento pedindo o benefício: 25/10/91 Períodos de Atividades não contínuas com a perda da qualidade de segurado: a) atividades anteriores à perda da qualidade de segurado 30/01/88 a 01/6/88 = 6 contribuições 25/12/89 a 02/01/90 = 2 contribuições b) atividade contínua à época da entrada do requerimento 12/07/91 a 06/10/91= 4 contribuições (1/3 da carência) CONCLUSÃO: Como contribuiu com 12 contribuições, sendo 1/3 (4 contribuições) contínuas, com o requerimento TEM DIREITO AO GOZO DO BENEFÍCIO, POIS A CARÊNCIA FOI CUMPRIDA. Total:12 contribuições (cumprida a carência exigida). Legislação Previdenciária Benefícios 20

23 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Capítulo 4 Salário-de-Benefício O VALOR DO BENEFÍCIO A SER PAGO inicialmente (RENDA MENSAL inicial RMI) CORRESPONDE AO SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO (SB) multiplicado pelo percentual do benefício pleiteado. Esquematicamente: RMI = SB x Percentual Quando se quiser procurar o valor mensal de um benefício de prestação continuada, isto é, sua mensalidade, antes de mais nada, deve-se saber qual é o salário-de-benefício. Sem que ele seja apurado previamente, não se poderá efetuar o cálculo da renda mensal. Assim, esclarece-se imediatamente que o salário-de-benefício não se confunde com o valor do benefício. Salário-de-Benefício Conceito O salário-de-benefício, de forma simplificada, corresponde a média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário PARA ALGUNS BENEFÍCIOS. Assim, o benefício de pagamento continuado é calculado com base no salário-de-benefício, ou seja, na média dos 80% maiores salários-de-contribuiçãocorrigidos multiplicada pelo fator previdenciário. Nos termos da legislação previdenciária vigente:, art. 29 da Lei n o 8.213/91(com a modificação introduzida pela Lei n o 9.876, de 26 de novembro de 1999), verbis: Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei n o 9.876, de 26/11/99) I para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18(APOSENTADORIA POR IDADE e APOSENTADORIA POR TEMPO), na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário (Inciso acrescentado pela Lei n o 9.876, de 26/11/99); II para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18 (APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, APOSENTADORIA ESPECIAL, AUXÍLIO-ACIDENTE), na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo (Inciso acrescentado pela Lei n o 9.876, de 26/11/99); 2 o O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício. [...] 7 o O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei. (Parágrafo acrescentado pela Lei n o 9.876, de 26/11/99); Pós-Graduação a Distância 21

24 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Adendo Cálculo do fator previdenciário 8 o Para efeito do disposto no 7 o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos. (Parágrafo acrescentado pela Lei n o 9.876, de 26/11/99). F = (Tc x 0,31) [ 1 + Id + (Tc x 0,31) ] X Es 100 Onde: F = fator previdenciário; Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria; Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria; Id = idade no momento da aposentadoria; a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31. Perguntas e respostas sobre o fator previdenciário. 1. O que é o fator previdenciário? É um número, em cada caso, menor ou maior do que um. Por exemplo: 0,4569 (homem com 30 anos de contribuição e 43 anos de idade) ou 2,9258 (homem com 55 anos de contribuição e 70 anos de idade). 2. Por que foi adotado esse título? Porque ele será multiplicado pela média dos salários-de-contribuição contidos no período básico de cálculo, resultando no salário-de-benefício. 3. Qual o objetivo do fator? Fundamentalmente, tentar estabelecer correspectividade entre a contribuição e o benefício. Visa evitar distorções do modelo anterior e aproximar-se do regime financeiro da capitalização. 4. O que ele expressa? Um conjunto de dados do segurado, ligados à sua vida pessoal, profissional e previdenciária, deduzido numa fórmula matemática. Legislação Previdenciária Benefícios 5. Quantas variáveis têm? São três variáveis: a) Id idade; b) Tc tempo de contribuição; c) Es expectativa de sobrevida. 6. O que se entende por idade do segurado? A idade, quando da aposentação. 7. E tempo de contribuição? Período durante o qual verteu contribuições para a Previdência Social. 22

25 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I 8. De qual local o INSS obtém as informações sobre as remunerações dos segurados? O INSS utilizará as informações sobre as remunerações dos segurados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) (art. 29-A da Lei n o 8213/91 acrescentado pela Lei n o 10403/2002). Limites Máximo e Mínimo da Renda Mensal (Art. 33 da Lei n o 8.213/91) Ressalte-se que o valor da renda mensal não será inferior ao de um salário-mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício. Exceções aos Limites Máximo e Mínimo da Renda Mensal (Art. 35 da Lei n o 8.213/91) Há exceções no caso da licença maternidade, do salário-família e da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência permanente de outra pessoas (art. 45 da Lei n o 8.213/91 CC art. 33). O que não pode ser inferior ao mínimo é a RM do benefício que venha a substituir a renda do trabalhador, como aposentadoria, pensão, auxílio-doença. No entanto, há benefícios que apenas complementam sua renda, tais como o salário-família e auxílio-acidente. Esses sim, podem ser inferiores ao salário-família. Outra pergunta que poderia ser feita é se há renda mensal superior ao limite máximo do salário de contribuição. O art. 45 do RPS fala em 25% a mais do valor da aposentadoria por invalidez que necessitar de auxílio permanente de outra pessoa. Assim, a aposentadoria por invalidez, nesse caso, com a alíquota de 125%, pode ser superior ao limite máximo do salário-de-contribuição. Além desse caso, a renda mensal do salário-maternidade também pode ser superior, limitando-se no caso ao previsto no art. 248 da CF (devem observar os limites estabelecidos no art. 37, inciso XI da CF). Pós-Graduação a Distância 23

26 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Capítulo 5 Cálculo da Renda Mensal dos Benefícios Previdenciários O valor pago ao beneficiário isto é, a renda mensal dos benefícios de pagamento continuado corresponde a uma percentagem do salário-de-benefício. Nos capítulos seguintes, ao descrever os principais benefícios, será indicada a percentagem referente a cada um deles. Observe-se que para alguns benefícios há uma percentagem de cálculo que corresponde à percentagem base mais a percentagem de acréscimo. Assim, a RM = SB x alíquota (%). A tabela abaixo elenca estes percentuais: BENEFÍCIO Aposentadoria por invalidez Aposentadoria especial Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria por idade ALÍQUOTA 100% 70% + 1% para cada grupo de 12 meses Auxílio-doença 91% Auxílio-acidente 50% A RM é o valor que o beneficiário (segurado ou dependente) recebe do INSS. Para se chegar a esse valor, em alguns casos, utiliza-se o salário-de-benefício (SB), em outros casos não. Esquematicamente, temos: COM salário-de-benefício SEM salário-de-benefício Aposentadorias Auxílio-doença Auxílio-acidente Salário-família Salário-maternidade Pensão por morte Auxílio-reclusão Legislação Previdenciária Benefícios DICA (arts. 34, I e 35 da Lei n o 8.213/91) Ao segurado empregado e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor dos seus salários-de-contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo essa renda ser recalculada, quando da apresentação de prova dos salários-de-contribuição, mesmo que a empresa não tenha recolhido as contribuições devidas (Art. 34, I da Lei n o 8.213/91). 24

27 Teoria Geral dos Benefícios e Serviços da Previdência Social Unidade I Capítulo 6 Prescrição, Decadência e Acumulação dos Benefícios Previdenciários Prescrição e Decadência Legislação Art É de dez anos o prazo de decadência de todo e qualquer direito ou ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão de benefício, a contar do dia primeiro do mês seguinte ao do recebimento da primeira prestação ou, quando for o caso, do dia em que tomar conhecimento da decisão indeferitória definitiva no âmbito administrativo. Parágrafo único. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas ou quaisquer restituições ou diferenças devidas pela Previdência Social, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Código Civil. Art.103-A. O direito da Previdência Social de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os seus beneficiários decai em dez anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 1º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 2º Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. Observe que a legislação esclarece quais são as acumulações indevidas: Art.124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da Previdência Social: I aposentadoria e auxílio-doença; II mais de uma aposentadoria; III aposentadoria e abono de permanência em serviço; IV salário-maternidade e auxílio-doença; V mais de um auxílio-acidente; VI mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais vantajosa. Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente. Pós-Graduação a Distância 25

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