A INFLUÊNCIA DA CULTURA, DA ARTE E DO ARTESANATO BRASILEIROS NO DESIGN NACIONAL CONTEMPORÂNEO: UM ESTUDO DA OBRA DOS IRMÃOS CAMPANA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A INFLUÊNCIA DA CULTURA, DA ARTE E DO ARTESANATO BRASILEIROS NO DESIGN NACIONAL CONTEMPORÂNEO: UM ESTUDO DA OBRA DOS IRMÃOS CAMPANA"

Transcrição

1 A INFLUÊNCIA DA CULTURA, DA ARTE E DO ARTESANATO BRASILEIROS NO DESIGN NACIONAL CONTEMPORÂNEO: UM ESTUDO DA OBRA DOS IRMÃOS CAMPANA ADRIANA NELY DORNAS MOURA Belo Horizonte 2011

2 ADRIANA NELY DORNAS MOURA A INFLUÊNCIA DA CULTURA, DA ARTE E DO ARTESANATO BRASILEIROS NO DESIGN NACIONAL CONTEMPORÂNEO: UM ESTUDO DA OBRA DOS IRMÃOS CAMPANA Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Design da Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG como requisito parcial para obtenção do título de mestre em Design. Linha de pesquisa: Design, Cultura e Sociedade Orientador(a): Professora Dra. Marcelina das Graças de Almeida (Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG). Coorientador(a): Professora Dra. Maria Regina Álvares Correia Dias (Universidade do Estado de Minas Gerais UEMG). Belo Horizonte 2011

3 M939i Moura, Adriana Nely Dornas A influência da cultura, da arte e do artesanato brasileiros no design contemporâneo : um estudo da obra dos Irmãos Campana / Adriana Nely Dornas Moura. - - Belo Horizonte, xiv, 116 f. (enc.) : il. color. fots. ; 31 cm. Orientadora: Marcelina das Graças de Almeida Coorientadora: Maria Regina Álvares Correia Dias Dissertação ( Mestrado) Universidade do Estado de Minas Gerais / Escola de Design / Mestrado em Design. 1. Designers Brasil Teses. 2- Artesanato Brasil. 3. Mobiliário Brasil Séc. XX Séc. XXI. 4. Campana, Fernando Crítica e Interpretação. 5. Campana, Humberto Crítica e interpretação. I. Almeida, Marcelina das Graças. II. Dias, Maria Regina Alvares Correia. III. Universidade do Estado de Minas Gerais. IV. Título. CDU:

4

5 Dedico este trabalho às minhas meninas: vovó Luiza (in Memorian), mamãe Nely, Tia Olivia, Andréa, Lara, Yasmin, e a amiga Eliana, que me trouxe de volta a Belo Horizonte. Sem elas eu não teria chegado até aqui.

6 AGRADECIMENTOS Muitos foram os que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização desse trabalho para os quais deixo meus agradecimentos: - À Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), à coordenação desse Mestrado e a todos os professores; - Ao Rodrigo Stenner, funcionário da UEMG, pelo empenho em solucionar os problemas burocráticos que, em algumas horas, insistiram em aparecer no caminho; - À FAPEMIG pelo apoio financeiro; - Aos amigos da turma do mestrado de 2009, pelos conhecimentos compartilhados; - Exalto a confiança, apoio e sabedoria da orientadora Professora Doutora Marcelina das Graças de Almeida, que apostou na realização desse projeto de forma muito atenciosa e única; - À Professora Doutora Maria Regina Álvares Correia Dias pela coorientação desta pesquisa; - Ao Professor Edir Tenório (em memória), que com seu vasto conhecimento e sua doçura em ensinar, esteve presente no início dessa jornada; - A todos os meus amigos, em especial ao André Borges e José Nunes pela leitura crítica e sugestões dadas a esse projeto; - Aos profissionais que responderam a entrevista dessa pesquisa, em especial: Adélia Borges, Eduardo Barroso Neto e Maria Helena Estrada; - Ao Tadeu Chiarelli pelo envio do Catálogo da exposição de Fernando e Humberto Campana no MAM no ano de 2000; - A equipe dos Campana, principalmente a Júnia Tereno; Por fim, dedico àqueles que acompanharam minha jornada e acreditaram que eu venceria. Meu muito obrigada.

7 Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos viveu por séculos sem consciência de si... Assim foi até se definir como uma nova identidade étniconacional, a de brasileiros.... Darcy Ribeiro

8 RESUMO Essa dissertação buscou investigar as influências do design nacional contemporâneo por meio de seu dinamismo criativo. Para alcançar os objetivos, foram feitas pesquisas bibliográficas e de campo, com o estudo de caso. A leitura de autores fundamentais dedicados ao tema possibilitou o entendimento de que no Brasil, a arte e o artesanato são fortes influenciadores da estética do design nacional. Foi possível entender que os aspectos culturais que correspondem ao comportamento humano, tais como, os semióticos, os subjetivos e outros, precisam ser incorporados ao conceito tradicional de design defendido por International Council of Societies of Industrial Design (ICSID), em Afinal, a cultura de uma sociedade é rica em símbolos e pode ser cumulativa no processo estético e funcional de um produto. Dessa forma o Brasil, que é possuidor de uma pluralidade de origens sociais e étnicas, fornece aos profissionais da arte, artesanato e design um repertório de insights que, por vez apropriados, originam produtos esteticamente diferenciados. O estudo de caso de dois designers brasileiros veio como reforço para a pesquisa exploratória de onde foi possível perceber que o caminho iniciado por eles na década de 1980 se moldou pela arte acima da funcionalidade. O uso inovador dos materiais e das novas formas produtivas deu aos seus produtos o significado de objetos-arte com um cunho autoral específico. De todo modo, esse significado não os tiraram da esfera conceitual do design nacional da época em que muitos se atinham ao formato estético internacional. Ao contrário, suas criações certificaram um momento muito próprio para o design: um novo design nacional com aspectos culturais brasileiros em destaque. O resultado da pesquisa confirmou que a pluralidade brasileira favoreceu o surgimento deste Novo Design, permeado por elementos da arte, do artesanato, ricos em originalidade. A obra dos dois designers estudados reflete essa confirmação; todavia, o repertório criativo de seus produtos não se atém somente a isso, configurando-os por muitos estudiosos como designers autorais. Por fim, concluiu-se que o conceito estético do design nacional contemporâneo é vasto e que a denominação Novo Design descrita por alguns autores é muito propícia ao cenário plural do país que também sofre modificações inerentes à globalização. Palavras-chave: Dinamismo criativo. Arte. Artesanato. Design nacional contemporâneo. Novo Design.

9 ABSTRACT This dissertation aims to understand the influences that give the national contemporary design a creative dynamism of its own. To achieve the objectives were made literature and field searches throughout the case study. The reading of the most expressive authors dedicated to the issue enabled the understanding that in Brazil, art and crafts are strong influencers of aesthetic of project of national design. It could be understood that the cultural aspects that correspond to human behavior such as semiotic, subjective and others, are incorporated into the traditional concept of design advocated by International Council of Societies of Industrial Design (ICSID). The culture of a society is rich in symbols and can be cumulative in the aesthetic and functional process of a product. Thus Brazil, which is owner of a plurality of ethnic and social backgrounds, provides to professionals of art, craft and design a repertoire of appropriate insights that originates products aesthetically differentiated. The case study of two Brazilian designers came as reinforcement for exploratory research where was revealed that the path they started in the 1980s was shaped by art conceptual beyond the functionality. The innovative use of materials and new forms of production gave of its products the meaning of art-objects with a specific copyright stamp. Anyway, this meaning does not have removed them from the conceptual pool of national design which was adhered to the international aesthetic format. Rather, his creations have certified a very suitable for the design: a new national design with Brazilian cultural aspects highlighted. The survey results confirmed that the Brazilian plurality favored the emergence of this New Design permeated by elements of art, craft rich in originality. The work of two designers studied reflects this acknowledgment, however, the creative repertoire of its products do not only stick to it, configuring them for many designers, scholars as copyrightdesigners. Finally, it was concluded that the aesthetic concept of the national contemporary design is vast and that the denomination New Design' described by some author is very appropriate to pluralistic scenario of the country also suffers modifications inherent in globalization. Keywords: Influence creative. Art. Craft. National contemporary design. New Design.

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Série Bicho (Lígia Clark) Figura 2 Parangolé (Hélio Oiticica) Figura 3 Noivinhas de cerâmica do Vale do Jequitinhonha, MG/Brasil Figura 4 Linha cronológica dos conceitos de design Figura 5 Linha cronológica do design Figura 6 Utensílio criado por designers/artistas e artesãos. Projeto Jalapa/SEBRAE-TO Figura 7 Utensílio criado por designers/artistas e artesãos. Projeto Jalapa/SEBRAE-TO Figura 8 Jóias conceituais inspiradas nas raízes da cultura brasileira Figura 9 Jóias conceituais inspiradas nas raízes da cultura brasileira Figura 10 Luminária Esperança da empresa Venini. Design de Fernando e Humberto Campana Figura 11 Vasos de murano da empresa Venini. Design de Fernando e Humberto Campana Figura 12 Estilos e movimentos do design e seus materiais característicos Figura 13 Cadeira Multidão, Figura 14 Coleção As Desconfortáveis : Cadeira Positivo e Cadeira Negativo, Figura 15 Cadeira Etruscan, Figura 16 Cadeira Vermelha, Figura 17 Etapa produtiva da Cadeira Vermelha, Figura 18 Cadeira Verde, Figura 19 Cadeira Azul, Figura 20 Luminária Estela Figura 21 Imagens da exposição No Tech, MUBE, São Paulo, jul Figura 22 Cadeira Discos, Figura 23 Cadeira Favela, Figura 24 Cadeira Plástico Bolha, Figura 25 Mesa Tatoo em alumínio e PVC, Figura 26 Cadeira Anêmona, Figura 27 Cadeira Cone,

11 Figura 28 Cadeira Favela, a e b Figura 29 Três modelos de jóias da coleção Campanas para H. Stern, Figura 30 Peças exclusivas da Coleção Campanas para H. Stern, Figura 31 Coleção Campanas para Melissa, 2005, 2006, 2008 e Figura 32 Coleção Campanas + Lacoste, Figura 33 Coleção Campanas + Lacoste, Figura 34 Coleção Campanas + Lacoste, Figura 35 Coleção Campanas + Lacoste, Figura 36 Fotos do Interior da Loja Camper de Nova York, Figura 37 Processo produtivo da Cadeira Café que faz parte da coleção Transplásticos,

12 LISTA DE QUADRO Quadro 1 Análise comparativa das teorias da arte... 28

13 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ADI Associazione per il Desegno Industriale CMA Conselho Mundial do Artesanato ECAL École Cantonnale D'arts Lausanne ESDI Escola Superior de Desenho Industrial FAAP Fundação Armando Álvares Penteado FUMA Fundação Mineira de Arte Aleijadinho ICSID International Council of Societies of Industrial Design MAM Museu de Arte Moderna MoMA Museu de Arte Moderna Nova Iorque MUBE Museu Brasileiro da Escultura PAB Programa do Artesanato Brasileiro PNDA Programa Nacional do Artesanato SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivo geral Objetivos específicos Estrutura do documento REVISÃO DE LITERATURA Cultura e identidade Cultura e identidade brasileiras e o design nacional Arte, artesanato e suas influências no design nacional contemporâneo Algumas considerações sobre arte Breves considerações da arte no Brasil Breves considerações do artesanato no Brasil Design Breve cronologia conceitual e histórica do design no Brasil e no mundo Principais norteadores do design nacional contemporâneo Arte e artesanato brasileiros Materiais: significado e importância para o design METODOLOGIA DA PESQUISA Procedimentos metodológicos ESTUDO DE CASO A marca Campana Análise da influência da cultura, arte e artesanato brasileiros nas criações dos Irmãos Campana A originalidade no uso dos materiais, da forma e da manufatura aplicados na obra dos Irmãos Campana O No Tech como resultado da originalidade criativa dos Irmãos Campana Breve retrospectiva do reconhecimento da obra dos Irmãos Campana no Brasil e no mundo Exposição no Museu de Arte Moderna (SP), Coleção Campana para H. Stern Coleção Campanas para Melissa... 78

15 4.4.4 Coleção Campanas para Lacoste Projeto de ambientes para Lojas Camper Considerações finais sobre o estudo de caso CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A Relatório de Entrevistas ANEXO A Irmãos Campana

16 14 1 INTRODUÇÃO Ao se analisar o percurso da sociedade contemporânea na busca de produtos industrializados, observa-se uma tendência na busca de soluções estético-técnicofuncionais, em geral, evidenciadas pela história e cultura de seus projetistas. Obviamente, tais requisitos não são os únicos, especialmente em países como o Brasil, cujo contexto social, cultural e econômico associa-se à influência da industrialização internacional. A leitura histórica dessa influência retrata a performance das multinacionais no território brasileiro. O design produzido na chamada Era Militar (décadas de 1960 e 1970) se constituía de referências tipicamente internacionais, bem distante das locais. Esse cenário é relatado por Moraes (2006) que ressalta sua concomitância com a baixa estima do design brasileiro da época. Todavia, na década de 1980, já designada como Pós-Militar, os projetistas prenunciavam erguer a bandeira contra a indiferença das multinacionais com suas estratégias de lucro fácil e falta de apreço pela causa do design local (MORAES, 2006, p. 5), numa tentativa de submergir à influência internacional, apontando em suas criações subsídios culturais, sociais, históricos, econômicos e políticos próprios do Brasil. De todo modo, a industrialização das multinacionais, via de regra, já havia sido contrariada muito antes de sua proliferação. Designers-arquitetos como Zanini Caldas ( ), Joaquim Tenreiro ( ) e Sérgio Rodrigues já trabalhavam conceitos modernistas em móveis brasileiros, esboçando em seus projetos criações próprias e originais (ROIZENBRUCH, 2009). Mas foi entre o final dos anos de 1980 e 1990 que o design brasileiro se inseriu na pós-modernidade envolvido pela globalização. Vê-se claramente a absorção do domínio cultural e das questões identitárias no dinamismo criativo dos projetistas, reforçando a produção e originalidade dos designers locais. A transferência de valores culturais nos processos criativos, segundo Cidreira (2005), é uma forma de reconhecer a arte como um conjunto, contextualizando ideias, a partir de matérias cedidas pela natureza e pela história. Para Laraia (2001), cultura é um processo cumulativo e o homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Por isso, ele se torna herdeiro desse processo que é proveniente de

17 15 experiências adquiridas ao longo de muitas gerações que o antecederam, desenvolvendo a partir daí valores próprios. O resultado criativo advindo desse contexto culmina, sob a ótica de Lahire (2006), em sua maioria, na formação de produtos com influências culturais sintetizadas, subjetivas e sutis. O autor acredita que a fraca ou forte legitimidade que um campo cultural proporciona possa ser delimitada pelo aprofundamento ou não que o projetista faz, mas, em geral, isso não acontece na íntegra, porque, conceitualmente, cultura é algo construído, somado e variante, o que por si só já impossibilita a imposição de formas. Neste contexto, pode se afirmar que a pluralidade cultural brasileira é um campo vasto para a dinâmica criativa do design nacional. Entretanto, essa afirmação requer, ainda, um recorte mais preciso: as produções artísticas e artesanais brasileiras, somatório dessa pluralidade, podem ser influenciadoras do design nacional. Acredita-se que tais questões se dão devido ao fato de que o design, até então com a função de concretizar uma ideia em forma de projetos ou modelos (LÖBACH, 2006, p. 16), hoje é requisitado por uma história ou cultura, assumindo formas múltiplas e mutáveis, fruto de uma sociedade pós-moderna que associa o local ao global (ROIZENBRUCH, 2009, p. 33), caraterizando-se por multiidentitárias ou multiculturais. Nesse sentido, a presente pesquisa propôs compreender as influências criativas que dão ao design nacional contemporâneo o título de Novo Design com características muito próprias típicas de um país culturalmente rico Objetivo geral Esta pesquisa tem como objetivo geral investigar as influências criativas do design nacional contemporâneo, surgidas no contexto multicultural 1 A expressão Novo Design será utilizada como conceituação para compreensão do design contemporâneo. Não se trata de uma visão dicotômica, pela qual se rejeita o passado em função do presente, mas de uma perspectiva de visualizar as mudanças que estão sendo propostas por transformações sociais, culturais, econômicas e políticas sob as quais o design se constitui. Este conceito foi elaborado pelos seguintes autores: BRANZI, 2006, p. 16; MANZINI; MERONI, 2009, p e SCHNEIDER, 2010, p

18 brasileiro, a partir das interlocuções existentes entre a arte e o artesanato, contextualizadas na obra dos Irmãos Campana Objetivos específicos a) Descrever, por meio da revisão de literatura, os principais elementos influenciadores do design nacional contemporâneo; b) Entender as interações da arte e do artesanato brasileiros na formação do repertório criativo do design nacional contemporâneo; c) Verificar, pela análise da obra dos Irmãos Campana, a influência da cultura, da arte e do artesanato brasileiros no design nacional contemporâneo. 1.3 Estrutura do documento O texto desta dissertação está exposto em cinco capítulos divididos entre a introdução, contextualização teórica do tema, metodologia, estudo de caso, e por último, são demonstradas as conclusões. Ainda constam as referências bibliográficas, apêndice e anexos, lista de figuras, quadros e siglas. A seguir, é apresentada uma breve descrição das divisões desse documento. A primeira parte do trabalho traz a introdução do tema a partir de sua relevância, expondo, de forma abrangente, o comportamento da sociedade moderna frente às novas demandas de produtos industriais; ressalta-se o posicionamento influente da cultura e história local na criação de produtos industriais com design original e de vanguarda. Ainda aborda a atualização do tema no tocante ao status em que se encontra o processo de criação dos projetistas brasileiros, chamando atenção para a permissibilidade que o design adquire quando são entregues a esses profissionais, requisitos sociais e culturais múltiplos como os presentes no Brasil. Esse status criativo é tratado como algo que vai além das funções técnicas ou de funcionalidade, sendo capaz de imprimir características próprias e singulares nos produtos pilar escolhido para análise através do estudo de caso. O segundo capítulo traz a fundamentação teórica da pesquisa, analisando autores de estudos e livros relacionados à cultura e identidade, especialmente no Brasil, descrevendo suas interfaces com o design local. Posteriormente são

19 17 apresentados os principais conceitos de arte, artesanato e design, objetivando conhecer suas principais influências no design nacional contemporâneo. Ainda nesse capítulo é demonstrado o uso dos materiais e sua importância na formação de produtos com características próprias de um contexto cultural plural. O capítulo três traz a metodologia empregada na definição da pesquisa de campo estudo de caso e da escolha dos dois designers brasileiros estudados, além de se referir às várias formas de manuseio das informações pesquisadas. O capítulo quatro detalha o estudo de caso. Primeiramente é apresentada a trajetória artístico-profissional dos Irmãos Campana, seus trabalhos e suas experiências criativas, bem como, um breve relato sobre a projeção de suas carreiras no mercado brasileiro e mundial. Posteriormente complementa-se com a descrição do estudo de caso propriamente dito. Por fim, é identificada a influência do contexto multicultural brasileiro nos projetos da dupla, cuja característica principal é a originalidade das formas, muitas vezes resultantes do uso despojado dos materiais e das formas de fabricação. Este capítulo é permeado pelos autores estudados e pela análise descritiva das entrevistas concedidas à autora. O capitulo cinco corresponde à conclusão, onde são feitas as considerações finais, trazendo as principais constatações e descobertas da pesquisa e recomendações e sugestões para trabalhos futuros. Por fim, aparecem os apêndices e o anexo.

20 18 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Cultura e identidade O termo cultura foi sintetizado pela primeira vez pelo antropólogo britânico Edward Tylor ( ), em 1871, como Kultur e Civilization (de origem francesa) um todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes, ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade (LARAIA, 2001, p. 25). Segundo Kessing (1974), cultura se divide em duas correntes: 1) aquela que considera cultura como um sistema adaptativo, ou seja, padrões de comportamento sociais transmitidos e adaptados em comunidades humanas de acordo com os estilos de vida; 2) uma teoria idealista divididas em: - cultura como sistema cognitivo, ou seja, um sistema de conhecimento; - cultura como sistemas estruturais onde se define cultura como um sistema simbólico que é a criação acumulada da mente humana e cultura como sistema simbólico onde cultura é um sistema de símbolos e significados compartilhados pelos membros de uma sociedade. Já, do ponto de vista da simbologia, Arantes (1981) afirma que os elementos culturais não significam nada se tratados individualmente, ou seja, só se tornam legítimos quando se conceituam participantes de um grupo. As variadas compreensões destes elementos inseridos nestes grupos são chamadas de eventos culturais. A partir daí, a cultura torna-se atividade concreta, passando por um jogo político divergente de segmentos sociais, adequando-se ao contexto de cultura como produto. Neste sentido, cabe destacar que a cultura está diretamente relacionada aos eventos dos grupos sociais, o que lhe dá características transformadoras e capazes de gerar identidades diversas. Tais identidades, chamadas de culturais não são naturais e nem inerentes aos indivíduos. De acordo com Pacheco (2007), a identidade cultural não é estática e permanente, mas fluída e móvel, capaz de ser construída e manipulada. Assim, Hall (2000, p. 11) entende que uma identidade é formada na interação entre o eu e a sociedade. O sujeito ainda tem um núcleo ou essência interior que é o eu real, mas este é formado e

21 modificado num diálogo contínuo com os mundos culturais exteriores e as identidades que os mundos oferecem. 19 Deste modo, o conceito de identidade transita entre o interior do indivíduo e o exterior que o influencia. O indivíduo, com sua identidade própria, é composto não de uma única, mas de várias identidades. À medida que os sistemas formadores de identidade cultural se multiplicam, os indivíduos se esforçam para se identificar de forma única dentro de uma identidade possível (HALL, 2000, p ). Por outro lado, Berger (1998, p. 112) afirma que [...] as identidades são atribuídas pela sociedade. Neste caso, é preciso que a sociedade as sustente com regularidade. Um indivíduo não pode ser humano sozinho e, aparentemente, não pode apegar-se a qualquer identidade sem o amparo da sociedade. Pinto (2004) confirma Berger (1998) ao afirmar que a identidade equivale a uma nação, mostrando que esta se constrói a partir da interação entre o 'eu' e a sociedade. Ambas as concepções estabilizam os sujeitos e os mundos culturais. Santos (2005) ressalta que a identidade de um povo não é rígida ou imutável; ela se constrói e se modifica na sequência de um constante processo de transformação. No Brasil, essa modificação é em parte ocasionada pela pluralidade de origens sociais e étnicas que são características de sua formação histórica. Esse contexto dá ao país um conceito de multicultural. A diversidade cultural aparece em cenários onde a pluralidade de origens sociais e étnicas caracterizam a formação de um ambiente e da dinâmica sociocultural de uma sociedade (ROIZENBRUCH, 2009). Num ambiente como esse, as interferências entre culturas são entendidas como parte de um processo natural do seu amadurecimento. No entanto, a coexistência de culturas não deve ser vista como busca do predomínio ou da sobreposição de umas em relação às outras. A inter-relação da diversidade é a fusão entre diferentes tradições culturais e pode ser vista como uma forma natural de evolução das sociedades, promovendo a criatividade, produzindo novas formas de cultura e até mesmo contestando as identidades do passado (HALL, 2000). Burity (1999) aponta alguns problemas relacionados à multicultura: um deles é a associação entre identidade e território, cuja definição o autor atribui de

22 localismo. O outro problema é a contradição entre a afirmação de uma identidade e o avanço da globalização. Para o autor, tais problemas são divergentes, afinal, enquanto o ponto central de um é a ênfase na localização da cultura (como referência), o outro é a desterritorialização imposta pelos fluxos globais. Essa ambiguidade ressaltada por Burity (1999) pode ser representada pela emergência de demandas identitárias, num cenário contemporâneo bastante globalizado. Ao questionar se esse contexto representa oportunidades ou ameaças às experiências locais, o autor relata que a globalização se reinscreve num cenário cujas referências não se definem pelo isolamento nem pela territorialidade, mas estas são fundamentais para o registro das culturas. Já Krucken (2009) afirma que a identidade e diferença cultural são fatores determinantes de um território. Este entendimento se dá quando se promove a visibilidade de recursos locais convertendo-os em benefícios reais e duráveis para as comunidades, valorizando a cultura de um determinado espaço. Na realidade, a identidade não é consequência direta da diferença cultural, mas das interações dos grupos sociais e dos procedimentos que estes utilizam para apresentar tais diferenciações. O território local passa então a representar os limites físicos de uma determinada identidade cultural, cujas fronteiras são construídas socialmente (FLORES, 2002). O próprio conceito de território se refere a uma identidade cultural coletiva. Segundo Teófilo (2002, p. 47), território: [...] tende a ser uma microrregião com claros sinais de identidade coletiva compreendendo um número de municípios que mantenha uma ampla convergência em termos de expectativas de desenvolvimento, articulado com novos mercados, e que promova uma forte integração econômica, e social, ao nível local. 20 Semprini (1999) destaca que o território multicultural é, antes de tudo, um espaço de sentido onde circundam símbolos de uma sociedade. Um país pode ser considerado território multicultural quando formado por diversos povos e culturas que convivem e trocam informações. Barbosa (1998) caracteriza esse cenário de multicultura ativa. Mas Burke (2003, p. 17) traduz multicultura ativa como [...] uma necessidade de trocas culturais intra e interterritoriais. Para ele, são os encontros culturais que encorajam a criatividade, enfatizando as oportunidades que a globalização oferece

23 21 para a formação de conceitos estéticos. O resultado disso são produções com forte apelo cultural oriundos das comunidades que os produzem em seus respectivos territórios. Todavia, é importante ressaltar que tais favorecimentos criativos precisam ser trabalhados com cautela; afinal, é necessário se ater à originalidade e riqueza de significados dessas culturas. Para Krucken (2009), esse é um caminho muitas vezes seguido por diversas áreas. O design, por exemplo, tende a unir técnica e conhecimento em projetos repletos de elementos culturais e simbólicos Cultura e identidade brasileiras e o design nacional O aspecto cultural de uma dada sociedade é rico em símbolos oriundos das gerações passadas e que podem ser retrabalhados para as gerações atuais e futuras. Essa mutação é vantajosa, uma vez que a manipulação adequada e criativa desse conjunto cultural permite novas invenções e inovações (LARAIA, 2001). Segundo Canclini (1999), os objetos são símbolos de uma cultura e que, ao serem projetados, produzidos e utilizados, passam a fazer parte da cultura material de um grupo social, trazendo o conceito do design para uma discussão antropológica. Desta forma, ao criar um produto, o projetista entrega a ele, por meio da funcionalidade e da estética, uma carga de valores e símbolos já vivenciados. Lahire (2006) entende que essa transferência gera características muito próprias e sutis nos produtos projetados. Poynor (2010, p. 23) acredita que um cenário multicultural é muito propício para o rompimento estético das criações típicas da pós-modernidade. O autor identifica como apropriação a característica de criar em uma época em que [...] a inovação estilística já não é possível, tudo que resta é imitar estilos. Isso significa, segundo ele, que as criações contemporâneas ou pós-modernas irão sempre ter um resultado diferente, sem características direcionadas a uma única fonte de criação, ou seja, basicamente híbridas. Diante disso, e se considerando Michaelis (s.d.), a palavra híbrido é [...] 2. derivado de fontes dessemelhantes; 3. que está composto de elementos diferentes ou incôngruos. [...], pode-se afirmar que um produto que representa essa diversidade cultural denomina-se híbrido.

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade

Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Resumo Aula-tema 01: A literatura infantil: abertura para a formação de uma nova mentalidade Pensar na realidade é pensar em transformações sociais. Atualmente, temos observado os avanços com relação à

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Bacharelado em Humanidades

Bacharelado em Humanidades UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado em Humanidades 1. Perfil do Egresso Em consonância

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR

A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR 7º Seminário de Pesquisa em Artes da Faculdade de Artes do Paraná Anais Eletrônicos A PRODUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA EM ARTES VISUAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE VIDA E ARTE DO AUTOR Letícia Tadra do Carmo 105 Universidade

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Roteiro de Aplicação da Economia Criativa e Inovação como critérios na FETEPS

Roteiro de Aplicação da Economia Criativa e Inovação como critérios na FETEPS Roteiro de Aplicação da Economia Criativa e Inovação como critérios na FETEPS Com objetivo de auxiliar na elaboração dos trabalhos, apresentamos critérios relacionados a Economia Criativa e Inovação, conceitos

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio

Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio 1º ANO - ENSINO MÉDIO Objetivos Conteúdos Expectativas - Conhecer a área de abrangência profissional da arte e suas características; - Reconhecer e valorizar

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

PESSOAS ORGANIZACIONAL

PESSOAS ORGANIZACIONAL #7 #8 CULTURA GESTÃO DE PESSOAS ORGANIZACIONAL ÍNDICE 1. Apresentação 2. Definição de cultura 3. A cultura organizacional 4. Níveis da cultura organizacional 5. Elementos da cultura organizacional 6. Dicas

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO

FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,

Leia mais

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA O que é o Projeto de Intervenção Pedagógica? O significado de projeto encontrado comumente nos dicionários da Língua Portuguesa está associado a plano de realizar,

Leia mais

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook

Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Design de superfície e arte: processo de criação em estamparia têxtil como lugar de encontro. Miriam Levinbook Resumo: Este artigo propõe conexões a respeito do design de superfície em estamparia têxtil

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM

NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 NA POSTURA DO PROFESSOR, O SUCESSO DA APRENDIZAGEM Marina Muniz Nunes: É inegável que determinadas ações e posturas do professor, tal como

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO)

Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Análise e Desenvolvimento de Sistemas ADS Programação Orientada a Obejeto POO 3º Semestre AULA 03 - INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETO (POO) Parte: 1 Prof. Cristóvão Cunha Objetivos de aprendizagem

Leia mais

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS

INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS INOVAÇÃO NA ADVOCACIA A ESTRATÉGIA DO OCEANO AZUL NOS ESCRITÓRIOS JURÍDICOS Ari Lima Um empreendimento comercial tem duas e só duas funções básicas: marketing e inovação. O resto são custos. Peter Drucker

Leia mais

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 94 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na análise da fatura, consideramos fundamental ter em conta os vários aspectos que circundam e compõem uma obra. Atentar a fatores como escolha do material, poética, linguagem

Leia mais

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia 1. Componentes curriculares O currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia engloba as seguintes dimensões. 1.1. Conteúdos de natureza teórica Estes conteúdos

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

O ENSINO DA MATEMÁTICA E O ALUNO SURDO - UM CIDADÃO BILÍNGUE

O ENSINO DA MATEMÁTICA E O ALUNO SURDO - UM CIDADÃO BILÍNGUE O ENSINO DA MATEMÁTICA E O ALUNO SURDO - UM CIDADÃO BILÍNGUE Maria Cristina Polito de Castro Universidade dos Bandeirantes UNIBAN cristinapolito@hotmail.com Resumo: O relato desta experiência aborda a

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa

ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Profa. Me. Michele Costa ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Profa. Me. Michele Costa CONVERSAREMOS SOBRE Formação de Professores Continuação do diálogo sobre o professor de educação infantil.

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações

O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações O papel educativo do gestor de comunicação no ambiente das organizações Mariane Frascareli Lelis Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Bauru/SP e-mail: mariane_lelis@yahoo.com.br;

Leia mais

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA?

AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? AFINAL, O QUE É ESSA TAL OUVIDORIA? Hélio José Ferreira e Hilma Araújo dos Santos * O título provocativo dessa matéria reflete uma situação peculiar pela qual vem passando as ouvidorias no Brasil, que

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem. ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí / / "Quanto mais Deus lhe dá, mais responsável ele espera que seja." (Rick Warren) LÍDER:

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL

A IMPRENSA E A QUESTÃO INDÍGENA NO BRASIL FACULDADE SETE DE SETEMBRO INICIAÇÃO CIENTÍFICA CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL COM HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA ALUNA: NATÁLIA DE ARAGÃO PINTO ORIENTADOR: PROF. DR. TIAGO SEIXAS THEMUDO A IMPRENSA

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO.

V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014. Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. V Seminário de Metodologia de Ensino de Educação Física da FEUSP- 2014 Relato de Experiência INSERINDO A EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO COPA DO MUNDO. RESUMO Adriana Vieira de Lima Colégio Marista Arquidiocesano

Leia mais

Sustentabilidade x Desperdício

Sustentabilidade x Desperdício Sustentabilidade x Desperdício Alunos: Antônio Fernandes Margarida Késsia Daniele de Brito Nilmara Oliveira Introdução O tema consciência ambiental tem estado em alta no Brasil. A falta d água em vários

Leia mais

CONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA

PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA PROJETO MEIO AMBIENTE NA SALA DE AULA Conceito: PROJETO: -Proposta -Plano; Intento -Empreendimento -Plano Geral de Construção -Redação provisória de lei; Estatuto Referência:Minidicionário - Soares Amora

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E S C O L A D E A R T E S, C I Ê N C I A S E H U M A N I D A D E Trabalho proposto pela disciplina de Orientado por Professor Dr. Fernando Coelho Mário Januário Filho 5365372

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

O Indivíduo em Sociedade

O Indivíduo em Sociedade O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

A ARTE NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: EM BUSCA DE UMA PRAXE TRANSFORMADORA

A ARTE NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: EM BUSCA DE UMA PRAXE TRANSFORMADORA A ARTE NA FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: EM BUSCA DE UMA PRAXE TRANSFORMADORA Sumaya Mattar Moraes Mestranda na Área de Linguagem e Educação da FEUSP Esta pesquisa coloca em pauta

Leia mais

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO

A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO A DOCÊNCIA: APONTAMENTOS DE ALGUNS AUTORES QUE DISCUTEM O ENSINO NA PÓS-GRADUAÇÃO Franciele Ribeiro Lima 1 1. Mestranda em Educação do PPGEdu da UFGD, bolsista CAPES. RESUMO: A docência discutida no âmbito

Leia mais

Etnomatemática se ensina? 1 Ubiratan D Ambrosio 2

Etnomatemática se ensina? 1 Ubiratan D Ambrosio 2 Etnomatemática se ensina? 1 Ubiratan D Ambrosio 2 Bolema Boletim de Educação Matemática / eissn 1980-4415 Volume 03, Número 04, Rio Claro,1988 Márcia Ascher e Robert Ascher são conhecidos na América Latina

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 FILIETAZ, Marta R. Proença, martafilietaz@hotmail.com Face à emergência da obrigatoriedade legal da presença do intérprete

Leia mais

Gestão do Conhecimento e Arquivologia:

Gestão do Conhecimento e Arquivologia: Gestão do Conhecimento e Arquivologia: entrelaçamentos e possibilidades na formação do profissional arquivista. Profa. Dra. Maria do Rocio F. Teixeira DCI/FABICO/UFRGS Arquivologia Salvador, 2013. Apresentação

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

A disciplina de Gestão do Conhecimento no currículo do Curso de Biblioteconomia: a experiência da UFRGS/BRASIL.

A disciplina de Gestão do Conhecimento no currículo do Curso de Biblioteconomia: a experiência da UFRGS/BRASIL. A disciplina de Gestão do Conhecimento no currículo do Curso de Biblioteconomia: a experiência da UFRGS/BRASIL. Profa. Maria do Rocio F. Teixeira DCI/FABICO/UFRGS IX Encuentro de Directores y VIII de Docentes

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais