INFORMAÇÕES GERAIS: 16ª SEMANA - Segunda-feira Tema 1: estilo ENEM criança de rua no Brasil: um grave problema social. Leia:

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1 INFORMAÇÕES GERAIS: Leia as propostas a seguir: elas foram feitas para atender às necsidad de ENEM, UVA, UECE e demais instituiçõ, verifique qual delas se enquadra na situação da instituição que você deja cursar. Esteja atento ao mínimo e ao máximo de linhas de seu texto. 16ª SEMANA - Segunda-feira Tema 1: tilo ENEM Com base na leitura dos textos do painel e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portugua sobre o tema: criança de rua no Brasil: um grave problema social. Aprente proposta de conscientização social que rpeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coa, argumentos e fatos para defa de seu ponto de vista. Leia: "Li em algum lugar que uma entidade protetora de animais tá oferecendo cã e gatos abandonados a psoas de bom coração que queiram adotá-los. Os animais passaram por veterinário, tão ótimos de saúde, não oferecem perigo. Por que foram atirados à rua? Quem sabe porque as psoas enjoam dos bichos quando el crcem. Ou porque bicho dá trabalho. Não sei, porém, se vocês repararam os cachorros e gatos vagabundos tão diminuindo nas ruas. Era comum ant topar com dezenas de vira-latas perambulando pelas calçadas, muros e latas de lixo. Agora pouca gente usa lata para guardar lixo. O próprio lixo emagreceu, não tem mais a atração da fartura de dperdício de tempos atrás. Inflação, custo de vida, sas coisas. A captura municipal se aprimorou. A campanha de prevenção da raiva alertou os donos dos bichos. E os automóveis não perdoam cachorro e gato distraídos. Para substituir s animaizinhos dvalidos surgem novos bandos de crianças dgarradas em São Paulo. Se ant uma criança pedindo mola chamava nossa atenção, hoje nós a olhamos com naturalidade e indiferença. Dar ou recusar uma nota, uma moeda, tornou-se um gto maquinal. Suponho que o dtino ds guris teja selado: el acabarão na cadeia. Ou nos encostarão contra a parede a qualquer momento, o revólver em nosso peito. É possível que amanhã, com outro governo, o Brasil não seja um grande exportador de armas, mas passe a ser conhecido no mundo como um país de brio que deu às crianças quálidas e trist, não direi diploma de doutor, isso seria um enorme milagre inútil. Mas uma oportunidade de trabalho, ao menos isso, com um pagamento que lh permita, depois de 01

2 aprender uma profissão prática, ganhar a vida com o coração limpo e hontidade. Podemos sonhar acordados" (Lourenço Diaféria (Jornal da Tarde, )) LEVANTAMENTO Perfil de crianças e adolcent foi pquisa em 75 cidad Principais motivos para não dormir em instituiçõ Motivos para ir para a rua* EM PORCENTAGEM 59,4% 38,6% 26,9% Brigas verbais com pais e irmãos 32,2 Violência doméstica 30,8 Alcoolismo/uso de drogas 30,4 Busca da liberdade 22,8 Perda da moradia pela família 13,2 Violência e abuso sexual 8,8 Onde costumam dormir Casa da família ou de amigos 59,1% Locais de rua Instituiçõ Outros Perfil ESCOLARIDADE 1ª GRAU INCOMPLETA 23,2% 2,9% 14,8% 1ª GRAU COMPLETA 79,1% 6,7% Principais motivos para não dormir nas ruas Violência Clima Ação policial COR PARDOS MORENOS 35,7% 58,1% 52,9% BRANCOS 49,2% 23,8% 2ª GRAU INCOMPLETA 4,1% OUTROS 10,1% NEGROS 23,8% *Podem ser vários motivos 02

3 - Terça-feira Tema 2: tilo UNIFOR Elabore um texto NARRATIVO, em primeira psoa, denvolvido de forma clara e coerente, de, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30, contando a história de um dempregado na atuação situação brasileira, e as consequências enfrentadas por ele. - Quarta-feira Tema 3: tilo UVA "É preciso recontar a história do Brasil pela versão dos índios, dos negros, das mulher e dos trabalhador" (Carlos Alberto Christo). Qual sua opinião a rpeito? Redija texto dissertativo a rpeito. - Quinta-feira Tema 4: tilo ENEM Um mundo por imagens 03

4 A imaginação simbólica é sempre um fator de equilíbrio. O símbolo é concebido como uma sínte equilibradora, por meio da qual a alma dos indivíduos oferece soluçõ apaziguadoras aos problemas. Gilbert Durand. Ao invés de nos relacionarmos diretamente com a realidade, dependemos cada vez mais de uma vasta gama de informaçõ, que nos alcançam com mais poder, facilidade e rapidez. É como se ficássemos suspensos entre a realidade da vida diária e sua reprentação. Tânia Pellegrini. Adaptado. Na civilização em que se vive hoje, constroem-se imagens, as mais diversas, sobre os mais variados aspectos; constroem-se imagens, por exemplo, sobre psoas, fatos, livros, instituiçõ e situaçõ. No cotidiano, é comum substituir-se o real imediato por sas imagens. Dentre as possibilidad de construção acima, colha apenas uma, como tema de seu texto, e redija uma dissertação em prosa, lançando mão de argumentos e informaçõ que deem consistência a seu ponto de vista. - Sexta-feira Tema 5: tilo UVA Gustavo Ioschpe, discutindo sobre a posição unicamente ''classista'' dos sindicatos de profsor (Veja, 13 de abril de 2011), diz: ''A sociedade brasileira parece não reconhecer que os sindicatos de profsor pensam no bem-tar de seus membros, e não no da sociedade em geral. Incorporamos a ideia de que o que é bom para o profsor é, necsariamente, bom para o aluno. '' Baseado em sua experiência como tudante, elabore um texto sobre sa temática. - Sábado Tema 6: tilo ENEM Texto 1 04

5 Texto 2 Os anos vividos pelo Brasil sob tado de exceção entre 1964 e 1985 foram marcados por contínuas violaçõ dos direitos humanos, por parte do Estado e de seus agent públicos. Revelaçõ recent e parsas dão alguma medida do horror dos corpos torturados, dos assassinatos e dos daparecimentos. A implantação da Comissão da Verdade, no Brasil, em gto que segue o já adotado em dezenas de país que passaram por regim de exceção, poderá vir a ser o marco de uma virada histórica. Para os familiar dos daparecidos, para os que viveram a experiência da ristência e para o país em seu conjunto. Em pecial para as geraçõ que não viveram e, pero, não venham a viver o horror de serem governadas por ditador. Elas poderão construir suas interpretaçõ próprias a rpeito da história recente do país, com base em uma narrativa que retira do silêncio experiências cruciais para o entendimento a rpeito do que somos como nação. (Renata Lsa. Sobre a verdade. Ciência Hoje, junho de Adaptado.) Texto 3 O objeto da Comissão da Verdade deve, sim, tratar dos crim e dos daparecimentos perpetrados pelos agent do Estado ditatorial. É sua tarefa precípua e tatutária. Mas não pode se reduzir a t fatos. Há o risco de os juízos serem pontuais. Precisa-se analisar o contexto maior, que permite entender a lógica da violência tatal e que explica a sistemática produção de vítimas. Mais ainda, deixa claro o trauma nacional que significou viver sob suspeitas, denúncias, pionagem e medo paralisador. Nte sentido, vítimas não foram apenas os que sentiram em seus corpos e nas suas ment a truculência dos agent do Estado. Vítimas foram todos os cidadãos. Foi toda a nação brasileira. Para que a missão da Comissão da Verdade seja completa e satisfatória, caberia a ela fazer um juízo ético-político sobre todo o período do regime militar. Os que deram o golpe de Estado devem ser rponsabilizados moralmente por se crime coletivo contra o povo brasileiro. Os militar inteligent e nacionalistas de hoje deveriam dar-se conta de como foram usados por aquelas elit oligárquicas, que não buscavam realizar os inters gerais do Brasil mas, sim, alimentar sua voracidade particular de acumulação, sob a proteção do regime autoritário dos militar. A Comissão da Verdade prtaria clarecedor serviço ao país se trouxse à luz ta trama. Ela simplmente cumpriria sua missão de ser Comissão da Verdade. Não apenas da verdade de fatos individualizados, mas da verdade do fato maior da dominação de uma classe poderosa, nacional, associada à multinacional, para, sob a égide do poder discricionário dos militar, tranquilamente, realizar seus objetivos corporativos. Isso nos custou 21 anos de privação da liberdade, muitos mortos e daparecidos, muito padecimento coletivo. (Leonardo Boff. 1964: Golpe militar a serviço do golpe de classe. Adaptado.) 05

6 Texto 4 Depois de muita expectativa e com grande exposição na mídia, foi constituída comissão para rgatar a verdade histórica de um período de 42 anos da vida política nacional, objetivando, fundamentalmente, detectar os casos de tortura na luta pelo poder. A História é contada por historiador, que têm postura imparcial ao examinar os fatos que a conformaram, visto serem cientistas dedicados à análise do passado. Os que ambicionam o poder fazem a História, mas, por dela participarem, não têm a imparcialidade necsária para a reproduzir. A Comissão da Verdade não conta, em sua composição, com nenhum historiador capaz de apurar, com rigor científico, a verdade histórica da tortura no Brasil, de 1946 a O primeiro reparo, portanto, que faço à sua constituição é o de que não historiador foram encarregados de contar a História daquele período. Conheço seis dos sete membros da comissão e tenho por el grande rpeito, além de amizade com alguns. Não possuem, no entanto, a qualificação científica para o trabalho que lh foi atribuído. O segundo reparo é que tiveram envolvidos com os acontecimentos daquele período. Em debate com o ex-deputado Ayrton Soar, perguntou-me o amigo e colega que defendia a constituição de comissão para sa finalidade, enquanto eu não via necsidade de sua criação se eu participaria dela, se fosse convidado. Disse-lhe que não, pois, apar de ser membro da Academia Paulista de História, tive envolvido nos acontecimentos. O terceiro reparo é que alguns de seus membros pretendem que a verdade seja seletiva. Tortura praticada por guerrilheiro não será apurada, só a que tenha sido levada a efeito por militar e agent públicos. O que vale dizer: lança-se a imparcialidade para o paço, dando a imprsão de que guerrilheiro, quando tortura, pratica um ato sagrado; já os militar, um ato demoníaco. O quarto reparo é que muitos guerrilheiros foram treinados em Cuba, pela mais sangrenta ditadura das Américas no século 20. Um bom número de guerrilheiros não queria, pois, a democracia, mas uma ditadura à moda cubana. Radicalizaram o procso de redemocratização a tal ponto que a imprensa passou a ser permanentemente censurada. Estou convencido de que se radicalismo e os ideais da ditadura cubana que o inspiraram apenas atrasaram o procso de redemocratização e dificultaram uma solução acordada e não sangrenta. O quinto aspecto que me parece importante dtacar é que, a meu ver, a redemocratização se deveu ao trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que se tornou a voz e os pulmõ da sociedade. Por fim, num país que deveria olhar para o futuro, em vez de remoer o passado te que levou guerrilheiros, advogados e o próprio governo militar a acordarem a Lei da Anistia, colocando uma pedra sobre aquel tempos conturbados, a comissão é inoportuna. Parafraseando Vicente Rao, ta volta ao pretérito parece ser contra o sistema da natureza, pois para o tempo que já se foi, fará reviver as nossas dor, sem nos rtituir nossas peranças. (Iv Gandra Silva Martins. A Comissão da Verdade e a verdade histórica. Adaptado.) 06

7 Com base nos textos aprentados e em seus próprios conhecimentos, redija um texto dissertativo, obedecendo à norma-padrão da língua portugua, sobre o tema: Comissão da Verdade: que verdade alcançar? - Domingo Tema 7: tilo UECE Carta à pridente Cara Dilma, Seja bem-vinda mais uma vez à nossa terra e dfrute da acolhida sincera e atenciosa do povo cearense, ainda que em um momento de calamidade para nós e para todo o Nordte. Estamos diante de cenas impensáveis para os dias atuais, típicas do século XVII [...] Já não há levas de retirant a caminho das cidad, mas ainda se veem facilmente o gado morrendo pelo campo, lavouras inteiras perdidas e comunidad à mercê dos carrospipa, angustiadas com a perspectiva de dias pior no segundo semtre [...] É preciso reinventar o semiárido e garantir vida plena ao nosso povo [...] (Trechos adaptados de carta à pridente Dilma Jornal O Povo ) Comissão geral começa a debater seca nta semana O Centro de Estudos e Debat Estratégicos da Câmara encerrou na última terçafeira, 30, série de quatro reuniõ preparativas para a comissão geral que vai discutir a seca no Nordte. O evento vai reunir parlamentar e pecialistas na próxima quarta-feira. A ideia é levar para o debate propostas de açõ concretas para ajudar a população a conviver com a seca que se repete com frequência na região. A tecnologia transforma país como a Austrália, onde há grand períodos de tiagem, em produtor agrícolas economicamente viáveis. Há pquisas denvolvidas pela Embrapa para aumentar a ristência das culturas agrícolas à seca. É importante fazer (sic) plantas que sejam ristent à baixa precipitação pluviométrica. Está sendo feito um tudo pela Embrapa sobre o café, a soja, o feijão, o arroz, o trigo, o algodão e tantos outros produtos que podem trazer rentabilidade. (Jornal O Povo Texto adaptado) AQUARELA NORDESTINA ROSIL CAVALCANTI No Nordte imenso Quando o sol calcina a terra Não se vê uma folha verde Na baixa ou na serra 07

8 Juriti não suspira O lambu seu canto encerra Não se vê uma folha verde Na baixa ou na serra Acauã bem do alto Do pau-ferro canta forte Como que reclamando Sua falta de sorte Asa Branca sedenta E vai chegando na bebida Não tem água, a lagoa Já tá rsequida E o sol vai queimando Brejo, sertão, Cariri e Agrte Ai, ai Meu Deus!!! Tenha pena do Nordte Ai, ai Meu Deus!!! Ai, ai Meu Deus!!! Instrução 1 Partindo de seu próprio conhecimento sobre a seca e utilizando os subsídios oferecidos pelos textos ilustrativos, creva uma carta ao Centro de Estudos e Debat Estratégicos da Câmara dos Deputados, posicionando-se sobre o fato de, em pleno 2013, ainda se registrarem calamidad decorrent da seca, que é um fenômeno climático característico da Região. Aprente argumentos que justifiquem seu posicionamento e proponha soluçõ que possam ser viáveis para minimizar o problema. Instrução 2 Imagine uma comunidade da região Nordte que, a partir de pquisas e experiências positivas em outras localidad, vence todos os obstáculos provenient do tipo de solo e de clima e consegue sobreviver satisfatoriamente. Crie os personagens e as açõ que tornaram possível sa experiência positiva e conte sa história. 08