Guiné-Bissau e Cabo Verde: Os caminhos trilhados para as Independências,

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1 Guiné-Bissau e Cabo Verde: Os caminhos trilhados para as Independências, Vanusa Ribeiro da Graça 1 Paulino de Jesus Francisco Cardoso 2 Resumo O presente artigo é uma pequena reflexão sobre pesquisa de conclusão do curso de História da Universidade do Estado de Santa Catarina, a ser realizada sob a orientação do Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso. Esta pesquisa pretende compreender o projecto de unidade e luta entre Guiné-Bissau e Cabo Verde durante a luta de Libertação contra o colonialismo Português e no processo da construção nacional dos dois estados no período pósindependente. Com este estudo propomo-nos identificar os principais motivos que levaram a unidade das duas colónias em um só Partido Político, o Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), na luta pela Independência. Palavras chave: Cabo Verde, Guiné-Bissau, Unidade e Luta, Independência. Introdução O Presente artigo trata-se de uma reflexão sobre o projecto de Unidade e Luta entre Guiné-Bissau e Cabo Verde na luta de libertação contra o domínio colonial Português. Os referidos países uniram-se em um único Partido Político, o Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, o PAIGC, cujos objectivos principais foram a luta de libertação dos dois países e a unidade nacional na pós-independência. O artigo está divido em três partes, na primeira discutimos o regime político vigente em Portugal no período colonial identificando os reflexos do regime no sistema administrativo em suas colonias. Na segunda parte do artigo discutimos os primeiros movimentos anticoloniais que surgiram em Portugal, fundados pelos estudantes das colónias que iam estudar em Portugal e os seus reflexos nos movimentos de libertação das colónias portuguesas em África. Finalmente, na terceira parte 1 Aluna da 8ª fase do curso de História da Universidade do Estado de Santa Catarina -UDESC 2 Professor do Departamento de História da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

2 discutimos a fundação do PAIGC, e as suas acções visando uma negociação com Portugal para, de forma pacífica, conceder a independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. O Regime do Estado Novo em Portugal Na segunda metade do séc. XX consolidaram os primeiros movimentos políticos nas colónias africanas pertencentes a Portugal convictos que não queriam mais os portugueses nas suas terras e que deviam desencadear a luta pela independência nacional. Neste período Portugal, ainda, estava sob o regime do Estado Novo, comandado por Oliveira Salazar, oriundo do Golpe Militar de Segundo a autora Sónia Borges, após a Segunda Guerra Mundial, apenas Portugal e Espanha sobreviveram aos regimes fascistas. (2008, pág. 45). Na perspectiva do autor João Serra, o Estado Novo criou a União Nacional, o único Partido permitido pelo regime e que lhe prestava apoio. (1997, pág. 37) Os dois autores afirmaram a necessidade do regime de Salazar se consolidar e permanecer, para isso, teria de criar estratégias visando a sobrevivência do regime. Para Sónia Borges, A defesa do regime estava assente em dois instrumentos, a censura e a Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado (PVDE), rebaptizada, em 1945, como Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE). A censura funcionou enquanto aparelho repressivo que legitimava a acção do governo, controlando a imprensa, o teatro, a rádio, o cinema, mais tarde a televisão, visava assuntos dos mais variados níveis, desde políticos a morais. A PIDE, através de uma extensa rede de informadores presentes em todo o país e em todos os sectores sociais, fez vigorar no país um império de medo. (2008, pág. 46). Tanto a censura quanto a Polícia de Vigilância e de Defesa do Estado (PVDE), mais tarde a Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE) tiveram um papel importante para a estabilidade e a durabilidade do regime do Estado Novo, sem os quais não seria possível. As características acimas discutidas sobre o regime do Estado Novo de Salazar tiveram seus reflexos nas colónias portuguesas em África, na altura formada por Angola, Cabo Verde, Moçambique, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, sem falar que o regime trouxe novas políticas administrativas para as suas colónias. Antero Fernandes destaca que, Com Salazar, inaugurou-se uma nova época colonial o colonialismo do Estado Novo, que só veio a terminar com as independências das colónias portuguesas. O primeiro passo nesse sentido foi a promulgação do chamado Acto Colonial (em 18 de Junho, Lei nº18570) que constituiu uma ruptura com a política colonial Republicana. (2007, pág. 17) Para entender melhor a afirmação do autor precisa-se ter em mente que, em Portugal, o regime anterior ao Estado Novo foi a República, surgida em Tanto para Antero Fernandes, quanto para Leila Hernandez (2005, pág. 511), uma das características marcantes

3 da República foi a sua política administrativa colonial descentralizadora, visando dar mais autonomia às suas colónias. Nas palavras do autor: A nova constituição aprovada em 1911 pretendia conceder mais autonomia às colónias e simultaneamente fortalecer a autoridade dos governos coloniais. Reza o artigo 67 que predominará na administração das províncias ultramarinas, o sistema de descentralização com leis especiais adequados ao estado de civilização de cada uma delas. Esta política de autonomia colonial chegou ao seu termo com o advento da Ditadura. (2007, pág. 16) Com a advinda do Estado Novo, Salazar rompeu com esta política administrativa descentralizadora das colónias criando novas leis nacionalistas e centralistas que, na visão da autora Sónia Borges, promovia uma política imperial que subordinava os interesses dos territórios colonizados aos da metrópole. (2008, pág. 49) Como havia dito Antero Fernandes, a primeira iniciativa tomada por Salazar para a implementação de uma nova política colonial em África foi a promulgação do Acto Colonial em Na perspectiva da Leila Hernandez, ao analisar o sistema colonial português nas suas colónias em África, afirma que o Acto Colonial não só reafirmava oficialmente a vocação colonizadora do país, como, tratava, sobretudo, do regime de trabalho e introduzia alguns elementos próprios do ultracolonialismo português, institucionalizando-os em alguns artigos, por exemplo, o 2º, o 20º e o 22. (2005, pág. 513) A partir destes três artigos do Acto Colonial, citados pela autora, pode-se perceber como se desenrolou o sistema colonial português nas suas colónias africanas. Primeiramente no que se refere ao artigo nº 2, definia que os territórios ultramarinos pertenciam à essência orgânica da Nação Portuguesa contendo, portanto, a idéia de que era sua missão histórica possuir e colonizar as populações indígenas (HERNANDEZ, 2005, pág. 514) que neles se encontravam. Esta lei demonstra claramente a classificação dos indivíduos das colónias como indígenas, não civilizados e que precisavam ser educados e civilizados pelos seus colonizadores para alcançarem a dita civilização. Aristides Pereira, um camarada ativo na luta pela Independência de duas Colónias Portuguesas, nomeadamente Guiné-Bissau e Cabo Verde, definiu o indígena como, Aquele que não apresentava um nível de desenvolvimento cultural que lhe permitisse usufruir dos direitos do cidadão. Entrava-se num ciclo vicioso. Era indígena por não ter cultura, nem instrução, e por ser indígena não tinha acesso nem ao sistema público de ensino, nem aos hospitais, nem aos tribunais, nem à propriedade, nem mesmo constava do registo civil. (2003, pág. 30) A partir desta citação percebe-se que o fato de ser indígena não lhe tirava apenas direitos culturais, mas, também, direitos sociais e jurídicos em que o autor ainda acrescenta

4 que, no sistema português do indigenato negava-se, em absoluto, ao africano não só a sua cultura como a própria condição de sujeito de relações jurídicas. (PEREIRA, 2003, pág. 29) Esta política colonial, na perspectiva, tanto da Leila Hernandez, quanto do Aristides Pereira e da Sónia Borges, era baseado num modelo assimilacionista uniformizada (PEREIRA, 2003, pág. 30), definido por Elikia M bokolo como antiga, com poucos adeptos neste período do séc. XX, cujo principal objectivo era Integrar os povos colonizados no povo colonizador numa espécie de consumação do princípio da administração directa. (2007, pág. 395) Seguindo este raciocínio, o regime do Estado Novo de Oliveira Salazar, centralizara a administração colonial, implementando o modelo administrativo da metrópole nas colónias, objectivando construir um grande império a partir de princípios nacionalistas. Além disso, pretendia criar um novo homem africano a partir do modelo civilizatório europeu, sendo que, para obter o estatuto de cidadão Português o indígena deveria passar por um processo assimilação e aculturação. Este processo implica em os nativos das colónias, deixarem de lado a sua cultura, os seus hábitos, e seu modo de viver e ver o mundo para entrarem em um novo sistema de organização social, cultural, político e jurídico, este, a do colonizador Português. A autora Sónia Borges, ainda acrescenta que para obter este estatuto de cidadão português, os nativos teriam que se encaixar no perfil pré-definido pelo regime. Um dos requisitos consistia na condição do candidato exercer uma profissão, arte ou ofício que garantisse um rendimento necessário para o sustento próprio e das pessoas de família a seu cargo, ou possuir bens suficientes para o mesmo fim. (2008, pág. 52) Outro requisito, para obter a cidadania, estava pautado na educação dos indígenas. Segundo Lourenço Ca, para desenvolver esse espírito do sistema educacional, o regime colonial Português havia-se associado à Igreja Católica no seu dever colonizador para dar a educação às populações coloniais dentro dos moldes particulares da cultura portuguesa. (2000, pág. 5) Para que estes indígenas deixassem de o ser teriam que saber ler e escrever em língua portuguesa, portanto teriam de passar por um processo de escolarização. Este processo de escolarização era assegurado pela Igreja Católica, a principal aliada neste processo de dominação e inferiorização do africano, além de que foi ela, a principal difusora da ideologia colonial portuguesa.

5 O autor, ainda chama atenção ao fato que, esta escolarização defendida por Portugal, na prática, não tinha a intuição de formar e educar todos os ditos indígenas nas colónias, mas sim, Extrair do seu seio uma minoria de homens letrados, indispensáveis para o funcionamento do sistema colonial de espoliação e reduzi-los a uma assimilação que devia retirar-lhes qualquer possibilidades de desvendar o processo de docilização, despersonalização a que estavam submetidos. (2000, pág. 5) Como se percebe, a principal intenção dos portugueses na escolarização dos indígenas das suas colónias era a de formar uma pequena minoria de indígenas, torna-los letrados, portadores e defensores do nacionalismo português nas colónias de forma que esta mesma elite letrada dê continuidade ao colonialismo Português nas suas colonias. Outra caraterística da política colonial portuguesa era o regime do trabalho dos indígenas que foram tratados em vários Códigos, Estatutos, Regulamentos, ao longo da colonização. Também, encontrava-se no artigo 20 do Ato Colonial que, segundo a autora Leila Hernandez, Estabelecia que o Estado tinha o papel de obrigar os indígenas a trabalhar em obras públicas de interesse geral para a comunidade, em ocupações cujos resultados lhes pertencessem. Também definia que era função do Estado executar decisões judiciárias, penais ou o cumprimento de obrigações fiscais. (2005, pág. 514) Entende-se que, esta lei obrigando o indígena em trabalhar gratuitamente para o governo colonial, servia como um pretexto que este encontrou para substituir o trabalho escravo que fora abolido no século anterior, alegando ser para o desenvolvimento das próprias colónias, de promover o sustento e de melhorar a condição social do indígena, a obrigatoriedade de trabalho era aplicada através do recrutamento forçado de trabalhadores. Esta política não passa de uma política de consolidação e exploração económica sobre as colónias, sendo que além da obrigatoriedade do trabalho, as populações das colónias eram obrigadas a pagarem impostos, o que gerou vários conflitos de resistência. Estes impostos poderiam ser pagos em dinheiro, em produto de exportação, imposto braçal de exploração dos produtos naturais, capitação, etc. (FRANCO, 2009, pág ) Todas estas leis, Estatutos e Actos estavam inseridos em uma única missão, a de civilizar os indígenas das colónias portuguesas em África. No entanto, para que estes indígenas alcançassem à civilização, terem acesso à cidadania portuguesa e gozassem dos mesmos direitos que qualquer outro português, o Estado tinha a obrigação de, através do trabalho e escolarização, civiliza-los. Mas, a autora Sónia Borges ressalta que,

6 A civilização defendida pelo Governo português centrava-se dentro de certos limites, ou seja estes «novos homens civilizados» teriam sempre uma função subordinada, cabendo ao branco o papel de dirigente ou técnico e ao negro o obrigação do trabalho braçal, a impor pela força se necessário. (2008, pág. 50) Portanto, por mais que estes assimilados deixassem de ser considerados indígenas, mesmo assim, continuarão a ser tratados como seres inferiores em relação aos portugueses, pelo simples fato de carregarem nas costas um passado indígena. Esta concepção do assimilado, ou este percurso que os indígenas das colónias portuguesas deveriam percorrer para serem considerados cidadãos ou assimilados não levava em conta as diversidades étnicas e culturais existentes em suas colónias africanas. Vale lembrar aqui que, quanto ao estatuto de indigenato, a única colónia pertencente à Portugal em que não foi aplicado este estatuto foi Cabo Verde, pelo fato de que os seus habitantes já tinham recebido o estatuto de cidadãos. (HERNANDEZ, 2005, pág. 514) Pode-se afirmar então que esta política colonial portuguesa ainda está pautada em princípios ideológicos de um forte preconceito racial e etnocêntrico, herdada do início da expansão colonial europeia sobre o continente africano. Na perspectiva de Elikia M Bokolo, a corrida imperialista européia para a África apoiou-se na ciência para justificar a exploração da África e fornecer materiais necessários que comprovasse a existência da desigualdade racial (2007, págs ). O autor ainda afira que, baseando na ideologia da existência de diferentes raças humanas, a superior e a inferior, a superior era a branca europeia tida como civilizada, enquanto a inferior era negra africana tida como não civilizada incapacitados de governar os seus territórios, careciam de ajuda dos europeus civilizados para alcançarem a civilização. Justificando, assim, a missão civilizadora e o dever das raças superiores para com as raças inferiores. (M BOKOLO, 2007, págs ) Como havia anteriormente discutido, Portugal não pretendia tornar todos os indígenas das suas colónias assimilados, ou civilizados. Pretendiam extrair o menor número possível de indígenas, dotá-los de uma consciência nacionalista portuguesa, a partir da política educativa, que o ajudasse na manutenção e no desenvolvimento do sistema colonial. Mas, segundo os ditados populares, o feitiço virou contra o feiticeiro, uma vez que, foi dentro desta pequena elite assimilada, exposta directamente à cultura portuguesa, que surgiu a consciência nacionalista nas colónias contra a dominação colonial portuguesa. Na perspectiva de Antero Fernandes, foram estes assimilados que se organizaram em movimentos sociais, partidos políticos, na luta para as independências das colónias. Esta nova

7 elite letrada, os assimilados, que surgiu durante a colonização, geralmente saíam das colónias para estudarem no império, e se nas colónias eram privilegiados por fazerem parte da elite letrada colonizadas, na metrópole perdiam estes privilégios por serem vistos como gente da colónia, inferiores. (2007, pág. 19) Os primeiros movimentos anticoloniais das Colónias Portuguesas O período pós II Guerra Mundial inaugurou-se a época anticolonial com o aparecimento de várias organizações internacionais que defendia o direito a autodeterminação dos povos colonizados. Na perspectiva da autora Sónia Borges, A partir de 1945, desenvolveu-se entre os povos colonizados um forte sentimento anti-colonialista, de recusa da dominação europeia, que os sujeitava à exploração económica, desvalorizava e destruía a sua cultura negando toda a sua personalidade enquanto homens. Pretendiam reconquistar a sua dignidade de seres humanos livres e responsáveis pelo seu futuro. (2008, pág. 104) Podemos perceber pela citação que os povos colonizados da África reinvicavam o seu direito de liberdade, a prática das suas culturas e hábitos, além do fim da exploração económica dos europeus em seus territórios. O autor Antero Fernandes afirma que, baseado no princípio da autodeterminação, a luta pela independência dos povos coloniais entendida como o direito de um grupo humano o direito de escolher, livremente, o seu próprio destino, através da designação do seu estatuto politico. (2007. Pág.. 13) Em Portugal, os primeiros movimentos anticolonialistas começaram a surgir com a criação da Casa dos Estaudantes do Império (CEI), prolongando-se até às independências em Segundo Jane Tutukian, a CEI foi fundada por Salazar cujo objectivo era acolher os estudantes das colónias pertencentes a Portugal que pretendiam prosseguir seus estudos em Portugal. (2006, pág. 40). Este grupo de jovens de diferentes colónias trocavam experiências coloniais, de submissão e exclusão sofridos nas colónias. Com a nova política internacional anticolonialista, começaram a criticar a situação colonial a que estavam submetidos e a organizarem uma consciência libertadora. Segundo a autora Sónia Borges neste contexto, clandestinamente, foram surgindo as organizações políticas anticoloniais fundadas por estes estudantes. A primeira foi o Centro de Estudos Africanos (CEA) que, Praticamente clandestino, formado às margens da CEI na casa da família Espírito Santo em Lisboa. Funcionou entre , constituído por um grupo de estudantes que já frequentavam a CEI, do qual faziam parte Mário Pinto de Andrade,

8 Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Alda Espírito Santo, Humberto Machado, Noémia de Sousa e Francisco José Tenreiro, entre outros. O CEA aparece com dois objectivos muito específicos: primeiro, estudar e conhecer África nas mais diferentes áreas; segundo, redescobrirem-se a si próprios enquanto negros-africanos inseridos num contexto colonial. (VAZ, 2008, pág. 60) Podemos perceber que temendo a repressão do regime colonialista de Salazar estes movimentos, centros de estudos, e organizações políticas fundadas pelos estudantes das colónias portuguesas em Portugal eram todas na clandestinidade. Conforme a autora Jane Tutikian, o Centro de Estudos Africanos funcionou por apenas dois anos, após a sua extinção, em 1957, os jovens da Casa dos Estudantes do Império fundaram o Movimento Anti-colonial (MAC) que, também, foi extinto pouco tempo depois. (2006, pág. 38). Na perspectiva da autora Sónia Borges, Resultante do clima anti-colonial que começou a ser desenvolvido na CEI e no CEA, foi criado, em 1957, o Movimento Anti-colonial (MAC). O MAC foi uma organização política, clandestina, composta por representantes de todos os territórios africanos colonizados por Portugal, cuja estrutura esteve na base de formação dos principais movimentos de libertação. (2008, pág. 108) Portanto, podemos afirmar que, estas organizações políticas nascidas clandestinamente em Portugal foram as primeiras formas de resistência anticolonial em que nelas foram formados os principais líderes que encabeçaram os movimentos de libertação nas colónias portuguesas. Em 1961 o MAC passou a designar-se Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas (CONCP) e era composta pelos principais partidos políticos que lideravam a luta anticolonial nas colónias portuguesas. As actividades realizadas no âmbito da CONCP passaram pela denúncia do colonialismo e a organização de uma plataforma de luta comum, dentro do contexto dos territórios colonizados por Portugal, integrado no contexto africano. (VAZ, 2008, pág. 110). Foi neste contexto político que começaram a surgir nas próprias colónias Portuguesas os primeiros movimentos nacionalistas em forma de partidos políticos: o Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAICG), O Movimento Popular de Libertação da Angola (MPLA), a União dos Povos de Angola (UPA), a União Democrática Nacional de Moçambique (UDENAMO), a Frente de Libertação de Moçambique (FR.ELIMO), e o Comité de Libertação de S. Tomé e Príncipe (CLSTP).Entre eles temos a fundação do PAICG que é o foco da nossa pesquisa. Segundo Amílcar Cabral a luta do PAIGC integra-se na tradição de resistência patriótica dos povos da Guiné e Cabo Verde, ele afirma que:

9 Desde o dia em que passou pela cabeça dos tugas dominar-nos, explorar-nos, a nossa resistência começou na Guiné. Desde o dia em que a situação social em Cabo Verde mostrou-se claro que, dependente dos colonialistas portugueses, o nosso povo em Cabo verde era explorado, humilhado, explorados como animais a morrer de fome, a resistência começou em Cabo verde. ( 1974, pag. 136) Podemos perceber nesta afirmação de Cabral que estes movimentos estavam cientes da situação de dominação e exploração que as suas colónias estavam submetidas à Portugal e que, também estavam convictos que não queriam mais portugueses nas suas terras. Da fundação do PAIGC à luta armada pelas Independências Para falar sobre as independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde implica em falar do PAIGC. Tanto a luta de libertação das duas colónias pertencente à Portugal quanto a construção dos dois estados pós-independentes estão directamente ligadas às acções de um único Partido que liderava o movimento anticolonial nos referidos países. O PAIGC foi o único Partido anticolonialista com o objectivo de unir os dois povos, Guineenses e Cabo-verdianos, na luta de libertação contra o colonialismo Português e, posterior a isso, a unidade das duas colónias independentes em um único Estado. No dia 19 de Setembro de 1956, em Bissau, reuniram-se, Amílcar Cabral, Aristides Pereira, Luís Cabral, Júlio Almeida, Elisée Turpin e Abílio Duarte, este ausente mas não deixara de ser anunciado pelos colegas presentes, em um encontro que, segundo Aristides Pereira, marcou o início de uma nova era na vida dos nossos povos (2003, pág. 86). A reunião culminou na fundação do PAI, Partido Africano da Independência e União dos Povos da Guiné e Cabo Verde, mais tarde rebaptizada de PAIGC, cuja divisa fora Unidade e Luta. A proposta da fundação do partido foi do principal idealizador do projecto de Unidade e Luta entre Guiné e Cabo Verde, Amílcar Cabral. Segundo Aristides Pereira, o objectivo de Cabral era a formação do partido, com um programa bem definido em que cada militante teria o compromisso da realização integral do programa do Partido (2003, pág. 86). Prevendo o que poderia acontecer, sendo que as duas colónias pertenciam a Portugal, se Cabo Verde desencadeasse uma luta anticolonial, Portugal poderia empregar os Guineenses para lutarem contra os Cabo-verdianos, e vice-versa. Para evitar que tal acontecesse, Cabral propôs uma unidade entre os dois povos na luta contra o domínio colonial português. Na sua proposta da fundação do partido ressaltou: ( ) Para além dessa origem comum que nos empurrava para a unidade, tínhamos o facto de continuarmos submetidos à dominação da mesma potência colonialista, tanto na Guiné como em Cabo Verde. Ou seríamos, pois, capazes de unir os nossos dois povos, ou os colonialistas acabariam por levar Guineenses para se baterem

10 contra os Cabo-Verdianos em Cabo Verde, e Cabo-Verdianos para se baterem contra os guineenses, na Guiné. Se é real e inevitável, mesmo em relação às outras colónias portuguesas, se a luta não fosse desencadeada em todas elas, esta política de divisão e de utilização de uns contra outros seria, para o Governo português muito mais viável entre Guiné e Cabo Verde, apenas separadas por dois dias de viagem de barco. (PEREIRA, 2003, p. 86). Cabral chamou atenção não só à Guiné e Cabo Verde, mas, também, às outras colónias portuguesas que deveriam começar a luta contra o domínio colonial português naquele mesmo período evitando assim, que os Portugueses usassem uma colónia para lutar a seu favor contra a outra que lutara pela independência. A inquietação maior de Cabral era em relação a Guiné- Bissau e Cabo Verde, sendo que, Portugal poderia aproveitar o fato de as duas colónias serem separadas por pouco tempo de viagem e colocar uma contra a outra na luta anticolonial. Na perspectiva da autora Sónia Borges, no período da fundação do PAIGC Portugal encontrava-se sob o regime do Estado Novo em que a repressão legitimava o regime e a acção do governo. Qualquer manifestação seja contra o regime em vigor, ou contra o domínio colonial Português sofria repressão por parte da Polícia Internacional da Defesa do Estado (PIDE) (2008, pág. 46). Este facto fez com que tanto a fundação do Partido quanto as suas acções fossem clandestinas até que, segundo o autor Antero Fernandes, em 1959 um acontecimento histórico levou o PAIGC a destacar publicamente o seu perfil anticolonialista contra Portugal (2007, pág. 23). O massacre de Pindjiguiti, em que a repressão colonial assassinou dezenas de trabalhadores africanos, consequente da greve nas docas do cais de Pindjiguiti onde os trabalhadores reivindicavam melhores condições de trabalhos e salarial. Segundo o Estatuto do Partido, o P.A.I./G.C. era um Partido político autónomo criado em Bissau pelas classes trabalhadoras da Guiné e Cabo Verde. Pretendia incentivar organizações dos emigrantes cabo-verdianos e guineenses que viviam em outros países africanos para a criação de movimentos de libertação que funcionasse como secções do Partido no exterior (1956, pág. 1). A exemplo disso podem ver o esforço de Amílcar Cabral na criação do Movimento de Libertação da Guiné e Cabo Verde na República da Guiné Conakry, a primeiro de Novembro de 1960, em que ele pretendia unir as diversas formações políticas que surgiram em Conakry numa frente única dirigida pelo P.A.I./G.C. (PEREIRA, 2003, pág. 646). No ponto quatro do Estatuto do P.A.I./G.C. encontramos os três principais objectivos do Partido: a conquista imediata da independência nacional da Guiné dita Portuguesa e de Cabo Verde; a democratização e a emancipação das populações guineenses e caboverdianos

11 secularmente exploradas pelo colonialismo português; e a realização de um rápido progresso económico e de uma verdadeira promoção social dos povos da Guiné dita portuguesa e de Cabo Verde. (1956, pág. 1). Seguido da fundação do Partido, visando a negociação com o Governo português para, de forma pacífica, conceder as independências das colónias, no dia primeiro de dezembro de 1960 os membros do Partido enviaram o Memorandium ao Governo de Portugal assinado pelo Gabinete Político do PAIGC. O Memorandum informava aos portugueses os objectivos do Partido, da sua luta, a percepção da situação das colónias e da resistência de Portugal em relação à libertação dos povos da Guiné e Cabo Verde. Segundo o documento, o Partido informa à Portugal que está ciente das medidas tomadas pelo Governo Português visando manter o seu domínio colonial sobre Guiné e Cabo Verde. No memorandium, os membros do Partido salientaram a necessidade de Portugal averiguar a situação das colónias e de reconhecerem os seus direitos à autodeterminação consagrada pela Carta das Nações Unidas que estava sendo aceite pela maioria das potências coloniais. Sobre esta questão podemos acrescentar a discussão do Fernandes quando afirma que, A luta pela independência dos povos coloniais, entre os quais se incluem os povos da Guiné e de Cabo Verde, teve como base o princípio da autodeterminação, entendida como o direito de um grupo humano (definido por características próprias, de escolher, livremente, o seu próprio destino, através da designação do seu estatuto politico). (2007, pág. 13). Pela afirmação do autor e, também, dos membros do Partido, percebemos que, neste período, as colónias que estavam sobre a dominação colonial Portuguesa a reivindicar o direito à autodeterminação ou independência não estavam isoladas. Estavam inseridas num contexto internacional do Pós II Guerra Mundial e do fim do colonialismo europeu sobre o continente africano. A resistência de Portugal em aceitar o direito à autodeterminação das suas colónias dificultava cada vez mais as tentativas de diálogo o que levou a um atraso nas independências das colónias portuguesas em relação às colónias francófonas e anglófonas. Seguida destas declarações, o Memorandium traz a proposta dos membros do Partido ao Governo Português visando de forma pacífica, o fim do colonialismo em Guiné e Cabo Verde. Entre as propostas do Partido a Portugal destacamos: o reconhecimento solene e imediato do direito dos povos guineense e cabo-verdiano a autodeterminação; a Constituição

12 de uma Câmara de Representantes do povo da Guiné e outra do Povo de Cabo Verde eleita por sufrágio universal, directo e secreto, em eleições gerais e livres, controladas por uma comissão especial da ONU; realização de uma reunião conjunta das duas Câmaras de representantes para estudar e decidir das possibilidades de realizar, no quadro da Unidade Africana, a união orgânica dos povos da Guiné e Cabo Verde, com fundamentos nos laços de sangue e nos laços históricos que ligam esses povos. O PAIGC sempre deixou claro as suas reivindicações ao Governo de Portugal e tentou, inicialmente, por vias pacíficas, negociar com Portugal as independências das duas colónias, mas o tal não aconteceu. Vendo-se impossibilitado da realização do seu objectivo, os membros do Partido resolveram partir para luta armada, facto que veio a verificar-se a 23 de Janeiro de 1963, na Guiné-Bissau, visto que as condições politicas, as bases logísticas e também os factores externos eram mais favoráveis neste país do que em Cabo-Verde. (FERNANDES, PÁG. 24)

13 Referências Fonte Estatuto do PAIGC, Bissau, Bibliografia CA, Lourenço Ocuni. A educação durante a colonização portuguesa na Guiné-Bissau ( ). Ver. Online Bibl. Prof. Joel Martins, Campinas, SP, v.2, n.1, out. 2000, pág. 5 Cabral, Amílcar, A arma da teoria. Unidade e Luta, Lisboa: Seara Nova, 1978 Cabral, Amílcar, PAIGC, Unidade e Luta. Lisboa: Nova Aurora 1974 FERNANDADES, Antero da Conceição Monteiro. Guiné-Bissau e Cabo Verde: da Unidade à separação. Dissertação de Mestrado da Faculdade de letras da Universidade do Porto. Porto, FRANCO, Paulo Fernando Campbell. Amílcar Cabral: A palavra falada e a palavra vivida. Dissertação de Mestrado da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009, págs HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na Sala de Aula: Visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, Lisboa, Editorial Noticias, 2003 M BOKOLO, Elikia. África Negra: História e Civilizações. Tomo II - Do séc. XIX aos nossos dias. Tradução Manuel Resende. Edições Colibri, Lisboa, Pereira, Aristides, Guiné-Bissau e Cabo Verde: Uma Luta, Um Partido, dois Países, Lisboa, Editorial Noticias, 2003 SERRA, João. Portugal : da República ao Estado Novo, in Portugal Moderno, , coord. Paulo Henriques, Catálogo Exposição Portugal-Frankfurt, VAZ, Sónia. Amílcar Cabral: Estratégias políticas e culturais para a independência da Guiné e Cabo Verde. Dissertação de Mestrado da Universidade de Lisboa. Lisboa, 2008

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