IV Encontro Anual da ANDHEP. A Responsabilidade de Proteger e o reordenamento das intervenções humanitárias. (1ª versão)

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1 IV Encontro Anual da ANDHEP A Responsabilidade de Proteger e o reordenamento das intervenções humanitárias. (1ª versão) Trabalho para Apresentação no Grupo de Trabalho: Práticas Políticas e Instrumentos de Proteção e Defesa dos Direitos Humanos Autor: Guilherme Moreira Dias diasgm@gmail.com Instituição: UNILASALLE-RJ 08 a 10 de outubro de 2008 Vitória (ES)

2 Introdução Este artigo tem por objetivo analisar a contribuição do relatório Responsabilidade de Proteger na adaptação das intervenções humanitárias a uma lógica de menor seletividade e maior vinculação com a efetiva proteção dos Direitos Humanos no âmbito das Relações Internacionais. Para tanto, os autores propõem uma vinculação entre o direito à soberania estatal e o respeito às normas internacionais de Direitos Humanos. A questão que se coloca está na falta de elementos coercitivos capazes de garantir a efetiva realização da relação anteriormente proposta. Quem poderá garantir que um Estado violador dos Direitos Humanos não terá acesso aos benefícios da soberania? Se a resposta desta pergunta for ninguém, nós voltaremos a lógica do interesse nacional se colocando a frente dos direitos fundamentais dos seres humanos. Começamos nossa abordagem buscando em dois contextos históricos distintos (durante e após a Guerra Fria), elementos que nos mostrem a relação entre ação em nome dos Direitos Humanos e a busca do Estado pela realização de seus interesses em termos de poder e segurança, refletiva na forma seletiva como são definidos os locais e formas de atuação. A partir de então apresentamos a iniciativa da Responsabilidade de Proteger como elemento inovador, aparentemente capaz de condicionar a ação dos Estados a uma postura de enfrentamento das violações de Direitos Humanos. Por fim, concluímos nossa análise com a utilização dos modelos e teorias de Direitos Humanos e, em paralelo, com elementos do realismo clássico e do neorealismo das Relações Internacionais mostrando que o problema das intervenções humanitárias tende muito menos a ser o vínculo e muito mais a estrutura do sistema internacional, que impede a efetivação de políticas capazes de resguardar os direitos dos indivíduos.

3 As intervenções humanitárias durante a Guerra Fria Os primeiros anos que seguiram a I Conferência Mundial de Direitos Humanos, realizada na cidade de Teerã entre os dias 22 de abril e 13 de maio de 1968, marcaram a ocorrência de intervenções que, contestadas na época, hoje também constituem importante marco nesta discussão. (CANÇADO TRINDADE, 1995) Por conta disso, Nicholas Wheller dividiu as intervenções humanitárias em duas fases: durante e após a Guerra Fria. Efetivamente nos parece o método mais adequado para a análise deste fenômeno, por notarmos como foram diferentes as formas de reação da Comunidade Internacional nestes dois períodos e como está presente a figura do interesse nacional dos interventores em sua ação. Como elemento importante a ser considerado, as três intervenções executadas durante a Guerra Fria foram feitas à margem do sistema de segurança coletiva, ou seja, sem a anuência do Conselho de Segurança ou mesmo de organizações regionais. A primeira ocorrência se deu com a intervenção da Índia no então Paquistão oriental, hoje Bangladesh, ocorrida em Os indianos intervieram de modo a extirpar violações dos Direitos Humanos do povo bengali e garantir a posterior a independência do então Paquistão Oriental, hoje Bangladesh. (WHEELER, 2002) Tão logo se iniciou a intervenção, o governo paquistanês encaminhou a situação ao Conselho de Segurança, que entendeu a ação indiana como uma violação flagrante da Carta e demandou o cessar-fogo imediato e a retirada das tropas invasoras 1. Para evitar retaliações, o governo indiano alegou que fora atacado anteriormente pelo exército do Paquistão e apenas exercera seu direito assegurado pelo Artigo 51 da Carta. (WHEELER, 2002) 1 Ver Resolução 307 de 21 de dezembro de 1971.

4 A não utilização, para fins de justificativa perante a comunidade internacional, da violação dos Diretos Humanos dos bengalis, mostra que durante este período, apesar do crescente número de acordos nesta área, a soberania estava acima de quaisquer outras alegações. Os acontecimentos em Uganda e no Camboja em 1979, quando outras intervenções foram feitas partindo do mesmo princípio utilizado pela Índia e terminando com justificativas igualmente colocadas, confirmam que a realidade da defesa dos Direitos Humanos na Guerra Fria estava intimamente relacionada com a ordem do sistema internacional e não com a percepção de justiça. Apesar de comprovadas as violações de Direitos Humanos cometidas em todos os casos, nenhum dos interventores reforçou o caráter humanitário da ação quando criticado no plano internacional. Este é o grande diferencial se compararmos com as intervenções ocorridas no pós Guerra Fria, quando o aspecto humanitário passou a prevalecer sobre a idéia da não-intervenção em assuntos internos. Contudo, cabe ressaltar que as alegações de ação em nome dos Direitos Humanos também acabam se confundindo com os interesses que os Estados interventores possuíam nas questões anteriormente colocadas. Fosse por conta da intenção de desestabilizar um inimigo, fosse pela necessidade de eliminar a ameaça de uma movimentação maciça de refugiados, Índia, Vietnã e Tanzânia são exemplos de ações que, numa observação otimista, conciliam a moral universal que serve de base para os Direitos Humanos com o interesse nacional em termos de poder e segurança (DONNELLY, 1998). As intervenções humanitárias no pós Guerra Fria Se durante a Guerra Fria a prevalência da soberania e da ordem bipolar foi responsável por limitar drasticamente a utilização das intervenções humanitárias e até mesmo frear a intenção dos Estados de se utilizarem desta alegação para tentar legitimar suas ações, especialmente quando da busca da anuência das Nações Unidas, a realidade que emerge com a Nova Ordem Mundial e com a uni-multipolaridade é outra.

5 Boutros Boutros Ghali, o Secretário-Geral das Nações Unidas nesta fase final de transição na política internacional prega a correlação entre segurança internacional e os Direitos Humanos como elemento garantidor da estabilidade no âmbito planetário. Para Ghali: (...) por sua natureza, os Direitos Humanos invalidam a distinção tradicional entre ordem interna e ordem internacional e criam uma permeabilidade jurídica nova. Não há que consideralos, pois, desde o ângulo da soberania absoluta bem desde o ângulo da ingerência política (...) o Estado deveria ser o melhor gerente dos Direitos Humanos (...). Porém, quando os Estados se revelam indignos desta missão, quando infringem os princípios fundamentais da Carta (...) deve pleitear-se a questão da ação internacional (...). Pergunto nos perguntamos se o Estado que empunha a idéia de soberania, fazendo abertamente dela um uso que a consciência universal e o Direito reprovam, tem direito a esperar o respeito absoluto da Comunidade Internacional? (RODRIGUES, 2000, p. 112 apud GHALI, 1992). Apesar de tamanha contundência, a nova fase vivida no plano internacional significou um novo problema, especialmente nas crises ocorridas em regiões que foram área de influência soviética ao longo da Guerra Fria. O Conselho de Segurança, operante em questões como a invasão iraquiana no Kuwait, se viu bloqueado, por exemplo, quando as situações se referiam aos Bálcãs. Ao mesmo tempo, o desinteresse da comunidade internacional, em especial dos membros permanentes do Conselho de Segurança, mormente com relação aos problemas na África, fez com que situações que já possuíam um grau elevado de complexidade se agravassem a níveis inimagináveis até então, consumando genocídios e outros desastres humanitários. A primeira referência humanitária no pós Guerra Fria se refere a seqüência da Operação Tempestade no Deserto, aprovada pelas Nações Unidas no final de 1990, iniciada no ano seguinte e liderada pelos Estados Unidos, cujo objetivo principal era retirar as tropas iraquianas do território do Kuwait. Os flagelos sofridos pela população curda no norte do Iraque fizeram

6 com que os membros permanentes interpretassem uma resolução do Conselho de Segurança de modo a estabelecer zonas de segurança, para o envio de auxílio humanitário a estas populações, no que ficou conhecido como Operação Provide Comfort (RODRIGUES, 2000, p. 121). O destaque dado à interpretação da resolução é importante na medida em não há nenhuma referência em documentos do Conselho à criação dessas áreas denominadas corredores humanitários, utilizadas para garantir aos curdos o acesso às provisões. Mesmo os representantes chineses e russos não se manifestaram com relação a questão, comprovando que sua efetividade na defesa dos princípios de soberania e não-intervenção somente se aplicaria ao desenrolar da fragmentação iugoslava. Este primeiro caso retrata um dos poucos consensos que as ações humanitárias obtiveram nos últimos tempos. A partir de então, nós passamos ao caso somali, um Estado que se viu dividido entre centenas de clãs que lutavam pelo poder, levando o país a uma guerra civil. Tal situação fragilizou ainda mais uma população que já convivia com uma realidade de fome e miséria, fazendo com que boa parte dos somalis se refugiasse em outros Estados, o que levou os países vizinhos a pedir a intervenção do Conselho de Segurança. Apesar do estabelecimento de uma missão de paz 2 para estabilizar a situação, as contribuições de todos os membros das Nações Unidas foram insuficientes para que a missão pudesse operar conforme planejado. No decorrer dos trabalhos, diante de muitas dificuldades enfrentadas pelos operadores das Nações Unidas, os Estados Unidos se ofereceram para colaborar com a entrega da ajuda humanitária. Atendendo a uma requisição do governo norte-americano, as Nações Unidas estabeleceram uma nova missão de paz, desta vez com autorização para utilizar a força com o objetivo de cumprir seu mandato. Apesar disso, os 2 A UNOSOM I foi estabelecida em abril de 1992.

7 constantes ataques sofridos pelos integrantes da missão, bem como as críticas internas com relação à participação de determinados países nas forças de paz, fizeram com que o governo americano se retirasse, juntamente com França e Bélgica. Assim, a missão viu seu trabalho se enfraquecer cada vez mais até que o Conselho de Segurança não mais renovou seu mandato e deixou a situação na Somália sem solução, suscitando críticas a falta de efetividade da intervenção (ALLARD, 2002). Enquanto a crise no chifre da África se alastrava, os Bálcãs assistiam ao início de uma sangrenta guerra. Os movimentos separatistas explodiram na Iugoslávia em 1991 com a declaração de independência da Eslovênia. Logo a seguir a Croácia anunciou que não mais fazia parte da Federação Iugoslava, o que levou o governo de Belgrado a enviar tropas para a região. Em fevereiro de 1992 as Nações Unidas criaram uma Força de Proteção para tentar controlar a situação na região. A guerra na Croácia, no entanto, dura pouco tempo. Logo a seguir a Bósnia-Hezergovina também se declara independente e o conflito se desloca para Sarajevo e as demais cidades importantes do território separatista. Uma característica muito própria deste conflito era a separação étnica da população. No caso da Bósnia, parcelas significativas dos cidadãos eram ortodoxos (sérvios) ou cristãos (croatas), além da maioria muçulmana (bósnia). Com isso se configurou uma disputa tríplice na medida em que os ortodoxos queriam se manter vinculados a Sérvia, os cristãos tentavam anexar parte do território bósnio a Croácia, enquanto os muçulmanos lutavam por sua independência. Os governos sérvio e croata financiavam suas etnias residentes na Bósnia. (FERON, 1999) O esforço diplomático foi exaustivo, mas não logrou grande êxito. Vários corredores humanitários foram criados por resoluções do Conselho de Segurança, mas os ataques a estes eram constantes. A prática de limpeza étnica foi utilizada pelos três lados da disputa, com ênfase para os sérvios, responsáveis pelo massacre de Srebrenica.

8 Somente com a participação da OTAN em apoio à Força de Proteção da ONU, três anos depois do início do conflito, as partes beligerantes cessaram as hostilidades. Os Acordos de Dayton marcaram o fim da guerra, mas não o encerramento das tensões na região. O papel das Nações Unidas mais uma vez foi objeto de crítica por parte da comunidade internacional pelas falhas na atuação da força de paz, especialmente as dificuldades para aprovar resoluções sobre o tema. Neste caso, grande parte dos entraves deveu-se a posição russa de resguardar a Sérvia, um aliado histórico. Em 1994 ocorreu o maior genocídio desde a Segunda Guerra Mundial. A guerra civil ruandesa entre tutsis e hutus matou cerca de 800 mil pessoas. Neste caso, a hesitação dos Membros Permanentes do Conselho de Segurança em agir foi fator fundamental. No auge da crise, a missão de assistência das Nações Unidas teve seu contingente reduzido em mais de 80%. Mesmo a França, único país que se envolveu de maneira mais efetiva na questão, também teve sua atuação no conflito centrada em interesses que contribuíram para a carnificina (RODRIGUES, 2000, p. 134). O genocídio ocorrido em Ruanda é um marco para a prática das intervenções humanitárias no pós Guerra Fria. A incapacidade dos Estados de agir a partir das Nações Unidas fez com que o sistema de segurança coletiva e de garantia dos Direitos Humanos fosse questionado como nunca fora desde a queda do bloco soviético. Outro marco na compreensão do rechaço por grande parte dos Estados quando se fala de intervenção humanitária é a crise ocorrida na província do Kosovo. Este conflito guarda muitas semelhanças com o caso bósnio, mas também traz uma diferença fundamental, a falta de consenso entre os membros do Conselho de Segurança. A iminência da independência do Kosovo em 1999 levou o presidente sérvio Milosevic a intervir militarmente na região, perseguindo a população de origem albanesa e violando seus mais básicos Direitos Humanos. O Conselho

9 de Segurança foi chamado a buscar uma solução para a questão, mas desta vez a ameaça de veto por parte da Rússia impediu qualquer ação mais efetiva contra os sérvios. Diante da indisposição de Milosevic em cooperar com os apelos da União Européia e dos Estados Unidos, a OTAN interveio militarmente na região sem a autorização do Conselho de Segurança. O que inicialmente contava com a aprovação de boa parte da opinião pública internacional foi rapidamente modificado. O uso exagerado da força militar resultou na morte de milhares de civis, o que fez com que a intervenção passasse a ser alvo de severas críticas, especialmente de chineses e russos, que bloquearam a ação no Conselho (CHOMSKY, 1999). O resultado dúbio da ação da OTAN no Kosovo trouxe uma nova questão. Como a comunidade internacional deve agir quando o órgão responsável pela manutenção da paz e da segurança internacionais estiver impedido de atuar por conta de divisões políticas? Além disso, a seletividade nas ações que carregam a alegação humanitária em seu escopo fica clara na medida em que os Estados centrais 3 tendem a direcionar seus esforços para regiões em que sua influência (política, econômica, militar, etc.) ainda não esteja consolida. Ou seja, as dificuldades, nos Bálcãs são desafiadoras e levam tais Estados a uma ação enérgica, na África são impedimentos que sentenciam a morte milhões de pessoas. Uma vez mais estamos diante da lógica do interesse nacional, que é visto pelos Estados como o objetivo fundamental em sua ação no âmbito internacional e que se reflete em termos de maximização de poder e de garantia da sobrevivência do Estado. No pós Guerra Fria, a percepção do interesse nacional restringe o papel do Direito Internacional, seja para os Direitos Humanos, seja para a soberania, seja para o papel das Nações Unidas na garantia da segurança coletiva. 3 Destacamos os Estados Unidos e os membros da União Européia.

10 A Responsabilidade de Proteger No final do ano 2000, o governo canadense reuniu um grupo de acadêmicos, políticos e diplomatas em uma comissão independente, a Comissão Internacional sobre Intervenção e Soberania Estatal, com o objetivo de elaborar respostas para o desafio apresentado pelo então Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan. O ponto central levantado por Annan era o estabelecimento de um consenso na maneira de enfrentar as violações aos Direitos Humanos e a legislação humanitária. (ANNAN, 1999, p. 4) De fato sua meta era estabelecer mecanismos capazes de conciliar dois pontos que são apontados por muitos como inconciliáveis, a soberania e a intervenção. Trata-se de uma conjunção deveras controversa na medida em que o elemento chave da soberania a partir de Westphalia é exatamente a nãointervenção em assuntos internos de outros Estados. Assim, enquanto o sistema internacional tem por base uma construção oriunda de 1648, os Direitos Humanos somente se consolidam no âmbito internacional a partir do final da 2ª Guerra Mundial com a criação das Nações Unidas. Apesar das dificuldades, a proposta apresentada pela comissão foi a de considerar a adesão à Carta das Nações como a assunção de responsabilidades perante a Comunidade Internacional, dentre as quais se destacam garantir o respeito aos Direitos Humanos, especialmente no que concerne a segurança humana. Este tipo de vinculação, como apontado anteriormente, já havia sido considerada como plausível por alguns autores que tentaram justificar a prática da intervenção humanitária desde os anos 70. Grande parte dos Estados membros, contudo, manifestou-se diversas vezes de maneira contrária ao entendimento apontado por pensadores como Nicholas Onuf, mesmo depois

11 de conflitos sangrentos como os ocorridos nos Bálcãs e em Ruanda (LYONS & MASTANDUNO, 1995). Nunca, no entanto, houve uma mobilização deste porte partindo de uma organização constituída por Estados. A disposição do governo canadense em dar o primeiro passo é representativa, especialmente quando consideramos a participação de outros Estados neste esforço de conciliar a soberania com o fiel cumprimento das normas de Direitos Humanos. A seguir apresentaremos os pontos que fundamentam a Responsabilidade de Proteger, com os elementos a ela adicionados em conferências posteriores, para por fim podermos tecer uma análise acerca de sua viabilidade e o significado desta iniciativa sob a luz da fase transitória que a figura do Estado e seus elementos basilares, destacando especialmente a soberania, vivem neste momento. Os dilemas da segurança internacional Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 atraíram para a questão do terrorismo grande parte das atenções que se dividiam entre uma série de questões, dentre as quais destacamos o dilema da intervenção humanitária sem a anuência da comunidade internacional. No entanto, este tema não foi nem resolvido, tampouco desapareceu da agenda. A questão que ainda se coloca é: quando, se é que alguma vez, é adequado que os países, individual ou coletivamente, exerçam ação coercitiva, e em particular ação militar, contra outro país, não com o fim de legítima defesa, nem para evitar uma ameaça maior à paz e à segurança internacional, como é tradicionalmente entendida, mas com o objetivo de proteger pessoas em risco dentro desse país? A questão foi objeto de inúmeros debates durante os anos 90. Os casos principais, tenha havido ou não intervenção, são até hoje objeto de análises e reflexões. O motivo é nenhum deles ter sido conduzido adequadamente nem

12 com segurança: a desastrosa a intervenção internacional na Somália em 1993; a resposta tíbia ao genocídio em Ruanda no ano de 1994; o fracasso da presença das Nações Unidas para evitar a abominável limpeza étnica em Srebrenica na Bósnia-Herzegovina em 1995; e, por fim, a intervenção da OTAN, sem a aprovação do Conselho de Segurança, no Kosovo em Cada um destes grandes casos gerou enorme controvérsia internacional. No entanto, trataram-se de repercussões tardias para conduzir a alguma alteração de rumos, e nunca o suficiente para resolver definitivamente as questões de princípio, incluindo o papel e a responsabilidade das Nações Unidas e a natureza e limites da soberania dos países. Os adeptos da intervenção por razões humanitárias ou da defesa dos direitos do homem e os defensores ansiosos da soberania do Estado cada vez mais se colocaram em campos opostos dos quais ainda não saíram para estabelecer um dialogo maduro. O novo século começou com a existência de forte desacordo quanto à definição de se há um direito de intervenção, como e quando deve ser exercido e sob a autoridade de quem. Além disso, é apenas uma questão de tempo até que surjam de novo relatos de outras partes do mundo dando conta da ocorrência ou suspeita de massacres ou fome generalizada, de violações ou de limpeza étnica. E então emerge novamente a pergunta, seja no Conselho de Segurança, nas representações diplomáticas e mesmo na opinião pública: o que pode ser feito? Novos termos no debate político Foi com o objetivo de encontrar respostas que o governo canadense criou em setembro de 2000 a Comissão Internacional sobre Intervenção e Soberania Estatal (ICISS, 2001). A Comissão reconheceu desde o início de seus trabalhos que para o seu parecer ser útil tinha que ser não apenas intelectualmente satisfatório, mas também com bom nível de praticidade e politicamente compreensível, capaz de mobilizar o apoio tanto dos países

13 centrais como dos países periféricos, indicando que ação tomar daqui por diante. Os desafios iam além, pois para transpor a diferença significativa nas atitudes dos países era preciso que se tratasse de algo inovador, e não apenas mais uma reafirmação da retórica acadêmica de que por vezes é preciso fazer opções difíceis entre o que é legal e o que é legítimo. O caminho escolhido foi o de retornar ao debate e dar a ele um novo caráter normativo, não como uma discussão sobre o direito de intervir, mas identificando-o como a responsabilidade de proteger. Para Evans, pôr a questão desta maneira gera uma série de vantagens. Ver as questões na perspectiva dos que procuram ou precisam de apoio, em vez da ótica dos que pensam em intervir é uma delas. A questão retorna ao ponto crucial, seja no dever de proteger as comunidades das execuções, as mulheres das violações sistemáticas e as crianças da fome e da miséria. Isto implica que a responsabilidade primária concerne ao país em questão e que apenas se este país for incapaz ou não quiser assumir a responsabilidade de proteger ou se for ele o autor destes atos é que a responsabilidade de atuar em seu lugar passa a ser da comunidade internacional. De fato, a responsabilidade de proteger representa mais atribuições se compararmos com a necessidade de intervir, na medida em que abrange não apenas a reação em si, mas também a disposição de evitar a crise humanitária e de trabalhar pela reconstrução da sociedade afeta. Para Evans e Sahnoun, estas duas últimas dimensões têm sido sistematicamente esquecidas no debate sobre a intervenção humanitária. A indicação de trazê-las de volta ao cerne da questão, para terem a mesma prioridade da ação militar, torna a própria ação mais aceitável. Acima de tudo, essa nova proposição normativa clarifica o debate político uma vez que os atores acabam tendo de alterar seu texto e repensar

14 sobre quais são os reais problemas. A linguagem da intervenção humanitária, que por si só segmentou vários setores da comunidade internacional, especialmente os que não aceitam atrelar questões militares e humanitárias, deixa de ser a linguagem da discussão, o que torna mais fácil a busca pelo consenso. Para justificar esta mudança conceitual a Comissão parte do próprio conceito de soberania estatal. Os membros consideram que a sua essência agora deve ser vista como responsabilidade e não mais como controle. Este é um pensamento defendido por uma série de autores que não tomaram parte na elaboração deste relatório, condicionando os atributos da soberania ao cumprimento das normas estabelecidas pelas Nações Unidas. (LYONS & MASTANDUNO, 1995) Uma diferença tem se desenvolvido entre a melhor prática sistematizada do comportamento internacional conforme definida na Carta da ONU, cuja linguagem explícita realça o respeito devido à soberania do Estado no sentido tradicional westphaliano, e a verdadeira prática do Estado, como tem evoluído durante os mais de sessenta anos passados desde a assinatura da Carta. Este novo foco nos direitos do homem e, mais recentemente, na segurança humana, que surge com o fim da era bipolar, realça os novos limites que demanda a soberania. A Comissão, ao pesquisar esta questão, percebeu a que ponto era reconhecida esta diferença. A defesa da soberania do Estado, mesmo a feita por seus adeptos mais ferrenhos, não traz qualquer reivindicação de poder absoluto de um Estado fazer o que quer ao seu próprio povo, ou seja, não há mais espaço para a idéia de soberania ilimitada nem mesmo dentro da concepção dos que advogam em favor da fortificação das estruturas estatais.

15 O papel dos vínculos na realização dos Direitos Humanos Uma forma de relativizar a soberania estatal é a partir da construção de normas dentro do Direito Internacional. Esse aparato jurídico, para ter validade, deve representar a expressão da vontade das partes, ou seja, um Estado não pode forçar outro a assinar determinado acordo sob pena de que o documento seja considerado inválido. O instrumento utilizado para viabilizar essa vinculação a partir do Direito Internacional é o tratado. A elaboração e adesão a tratados internacionais de Direitos Humanos fariam com que os Estados agissem de acordo com o pactuado, restringindo as possibilidades de violação dos direitos das populações. (DONNELLY, 1998) Contudo, este vínculo tem se mostrado insuficiente para impelir os Estados a adotar uma postura de respeito aos direitos fundamentais dos indivíduos na medida em que tal atuação em vários momentos acaba se chocando com a realização do interesse nacional por parte dos Estados. Na medida em que o ordenamento do sistema internacional é anárquico, ou seja, não há uma definição de hierarquia capaz de obrigar os Estados a cumprir as determinações do Direito Internacional, normas como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e os Pactos Internacionais de Direitos Humanos acabam dependendo de similaridades com o interesse nacional dos Estados para serem passíveis de implementação, o que leva os Estados a adotarem posturas seletivas na hora de atuar em nome dos Direitos Humanos. Diante do exposto, iniciativas que primem apenas pela definição de novos vínculos, sem que se altere a essência do sistema internacional, tenderão a enfrentar os mesmos problemas, não sendo capazes de solucionar, de maneira sistêmica, a crítica feita em termos inaplicabilidade das normas de Direitos Humanos.

16 Direitos Humanos e os Realismos Para a teoria realista, a relação entre a atuação dos Estados e as questões morais, fundamentais para entendermos a realização dos Direitos Humanos, é dotada de um alto grau de complexidade. Uma das premissas do realismo clássico é que princípios morais universais não podem ser aplicados às ações dos Estados (MORGENTHAU, 1973, p. 9). A lógica da desconfiança permeia o sistema internacional de acordo com o pensamento realista. De fato, apesar de algumas alegações em contrário, a cooperação até constitui uma forma de atuação (difícil de obter) que pode ser utilizada, mas para tanto ela deve estar diretamente atrelada a uma lógica de interesse. Além dos problemas com aspectos morais universais, os realistas vão deixar claro que o sistema internacional anárquico, pautado pela necessidade de maximizar poder e garantir a segurança do Estado, será outro elemento fundamental para inviabilizar posturas morais por parte dos atores estatais. Sem um regime internacional capaz de deter e punir as violações, não há possibilidade de comportamento moral (DONNELLY, 1998, apud WALTZ, 1983, p. 6). A necessidade de mudança do sistema internacional é rechaçada a partir da correlação entre a ação dos indivíduos e dos Estados. Assim como os indivíduos podem se comportar moralmente sem que haja um governo que force a adoção de leis morais, o mesmo comportamento moral é possível nas Relações Internacionais (DONNELLY, 1998, p. 31, tradução nossa). No entanto, o próprio autor reconhece que os custos para uma ação moral são muito maiores para os Estados e que tal atuação não garante a realização dos objetivos buscados pelas estruturas estatais. Mais do que isso, Donnelly acaba referendando que a lógica atual do sistema internacional está de fato vinculada a perseguição do interesse nacional.

17 Na medida em que os Estados só podem contar com seus recursos para sua defesa e para tentar maximizar seu nível de poder, como imaginar que os Estados condicionaram sua atuação a iniciativas fundamentais para os indivíduos como a postura moral de garantir os Direitos Humanos das populações independente de custos e interesses contrariados? Fica claro então que o problema dos Direitos Humanos no âmbito internacional está na estrutura do sistema internacional. Os modelos de Direitos Humanos: uma alternativa? Três são os modelos de Direitos Humanos Internacionais que utilizamos para versar sobre a relação entre soberania e Direitos Humanos: Estatal, Cosmopolita e Internacionalista. A diferença fundamental entre os três está no papel do Estado e na forma com que este se relaciona com outros atores, reconhecendo ou não a possibilidade de atuação internacional dos mesmos. (DONNELLY, 1998) O modelo estatal remonta a Westphalia na medida em que vincula de forma estrita os cidadãos ao Estado, não cabendo qualquer possibilidade de ingerência externa uma vez que a estrutura estatal é dotada de soberania. Assim sendo, o Estado tem plenos poderes para agir em nome do indivíduo, mesmo que isso signifique violar seus direitos fundamentais. Já o modelo internacionalista foca na relação entre os diversos atores, com Estado como protagonista, constituindo a Comunidade Internacional. Neste cenário, a ação internacional em nome dos Direitos Humanos é permitida, desde que esteja de acordo com as normas da sociedade de Estados. Temos aqui alguns avanços, seja na admissão da relevância de outros atores, seja na possibilidade (ainda que remota) de ação a partir das regras de Direitos Humanos. O modelo cosmopolita reconhece o Estado como um problema e foca no surgimento de uma comunidade política global que reduza ou elimine a necessidade da existência dos Estados. A partir de então, a ação internacional

18 com o objetivo de resguardar os Direitos Humanos teoricamente 4 facilitada. seria De fato, estamos distantes de qualquer perspectiva de implementação deste modelo, especialmente quando pensamos que as ações de combate as violações de Direitos Humanos são conduzidas, mesmo que com algum interesse por trás, pelos Estados (seja no âmbito diplomático, seja com o uso da força). Certamente a aplicação do modelo cosmopolita poderia significar uma mudança paradigmática em termos de atuação dos indivíduos e na realização plena dos Direitos Humanos. No entanto, ainda é difícil prever quando tal forma de interação entre os seres humanos estará em vigor e, mais ainda, como ela se organizaria de modo a garantir suas premissas. Considerações Finais Ao longo deste artigo tencionamos apresentar a questão das intervenções humanitárias, sua correlação com elementos como a soberania e o objetivo fundamental desta ação por parte dos Estados: buscar seu interesse nacional. Além disso, a busca por conciliar interesse e moral, vinculando os Estados a um maior compromisso com os Direitos Humanos. Para tanto, partimos das avaliações das intervenções humanitárias feitas por Nicholas Wheeler e J.L. Holzgrefe, identificando que as mudanças nesse tipo de atuação quando comparados os períodos durante e após a Guerra Fria, não alteraram o foco dos Estados. A seguir, caminhamos para uma nova possibilidade: a Responsabilidade de Proteger. Trata-se de um novo vínculo que os Estados assumiriam, ou seja, a partir de então as prerrogativas da soberania estariam condicionadas ao 4 A questão que se coloca é quem agiria e como se daria esta ação na ausência dos Estados.

19 pleno cumprimento das normas definidas pelas Nações Unidas, com destaque para os Direitos Humanos. Mostramos que os vínculos, por si só, são incapazes de gerar mudança na atitude dos Estados, uma vez que o caráter anárquico do sistema internacional faz com que estes atores direcionem seus esforços e recursos para a consumação do interesse nacional. No caso das intervenções humanitárias a criticada postura de seletividade adotada pelos Estados. Por fim, apresentamos algumas percepções dos Direitos Humanos de modo a reagir à postura dos Estados, reconhecendo a necessidade, ainda que de forma bastante introdutória, de reformular o ordenamento internacional para, então, atingir a efetiva garantia do pleno respeito aos Direitos Humanos no âmbito internacional. Referência Bibliográfica ALLARD, Kenneth. Somalia Operations: Lessons Learned. Washington, D.C: National Defense University Press, ANNAN, Kofi: The Legitimacy to Intervene: International action to uphold human rights requires a new understanding of state and international sovereignty. Financial Times, Londres, 31 de dezembro de CANÇADO TRINDADE, Antônio Augusto. Memória da Conferência Mundial de Direitos Humanos. In Revista Brasileira de Estudos Políticos, nº 80, Universidade Federal de Minas Gerais, CHOMSKY, Noam. The New Military Humanism: Lessons Form Kosovo. Monroe: Common Courage Press, DONNELLY, Jack. International Human Rights. Boulder: Westview Press, FERON, Bernard. Iugoslávia: A guerra do final do milênio. Porto Alegre: L&PM, 1999.

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