Direito Processual Penal

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1 Direito Processual Penal Direito Processual Penal Operação Reforço CFSd 2019

2 Inquérito Policial

3 Inquérito Policial Conceito O inquérito policial é um procedimento de persecução penal com a finalidade de produção de um conjunto probatório para oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, a partir da materialidade do crime e dos indícios da sua autoria.

4 Inquérito Policial Características: Administrativo Escrito (art. 9º CPP) Sigiloso (art. 20 CPP) Obs. Advogado Oficiosidade Indisponibilidade (art. 17 CPP) Inquisitivo * Dispensável* Oficial De autoridade

5 Inquérito Policial Competência - Infrações comum: Delegado de polícia. - Infrações militares: Oficial Militar.

6 Inquérito Policial Instauração (nos crimes de ação pública): (art. 5º) - de ofício; (Obs. Oficiosidade) - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou -a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. Notitia criminis: comunicação da ocorrência de uma infração penal. Obs.: Recurso para o chefe de polícia (art. 5º, 2º)

7 Inquérito Policial Arquivamento Somente o juiz (Obs. Indisponibilidade) Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

8 Inquérito Policial Desarquivamento - Pela autoridade policial. - Desde que haja novas provas. Art. 18: Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

9 Inquérito Policial Prazo - Investigado preso: 10 dias - Investigado solto: 30 dias Art. 10: O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

10 O inquérito Policial: a) é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido este o órgão responsável pela investigação. b) que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente proposta com base nos elementos por ele colhidos. c) gera, quando arquivado, preclusão absoluta, não sendo possível o início de ação penal, ainda que tenha por fundamento a existência de novas provas. d) é um procedimento escrito, obrigatório e preparatório da ação penal, imprescindível para embasar o oferecimento da denúncia. e) é um procedimento administrativo, e não judicial, onde não é garantido ao investigado o direito ao contraditório.

11 O inquérito Policial: a) é um procedimento que pode ser presidido tanto pelo delegado de polícia quanto pelo membro do Ministério Público, desde que, neste último caso, tenha sido este o órgão responsável pela investigação. b) que apresentar vício contaminará eventual ação penal subsequente proposta com base nos elementos por ele colhidos. c) gera, quando arquivado, preclusão absoluta, não sendo possível o início de ação penal, ainda que tenha por fundamento a existência de novas provas. d) é um procedimento escrito, obrigatório e preparatório da ação penal, imprescindível para embasar o oferecimento da denúncia. e) é um procedimento administrativo, e não judicial, onde não é garantido ao investigado o direito ao contraditório.

12 Sobre o Inquérito Policial, assinale a alternativa correta: a) Uma das características do inquérito policial é a publicidade, razão pela qual é vedada a instauração de inquérito sigiloso. b) O inquérito policial consiste em uma fase da ação penal que tem por objetivo apurar a autoria e a materialidade de um crime. c) O inquérito policial é instrumento utilizado pelo Estado para colher informações quanto à autoria e à materialidade da infração penal. d) Estando a autoridade polical convencida de que o fato apurado no inquérito não constitui infração penal deverá proceder o seu arquivamento. e) O inquérito deverá terminar no prazo de quinze dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de vinte dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

13 Sobre o Inquérito Policial, assinale a alternativa correta: a) Uma das características do inquérito policial é a publicidade, razão pela qual é vedada a instauração de inquérito sigiloso. b) O inquérito policial consiste em uma fase da ação penal que tem por objetivo apurar a autoria e a materialidade de um crime. c) O inquérito policial é instrumento utilizado pelo Estado para colher informações quanto à autoria e à materialidade da infração penal. d) Estando a autoridade polical convencida de que o fato apurado no inquérito não constitui infração penal deverá proceder o seu arquivamento. e) O inquérito deverá terminar no prazo de quinze dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de vinte dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

14 O inquérito policial é o conjunto de diligências realizadas pela autoridade policial para obtenção de elementos que apontem a autoria e comprovem a materialidade das infrações penais investigadas, subsidiando, assim, o Ministério Público e o ofendido no oferecimento da denúncia ou da queixa-crime. É característica do inquérito policial o (a) a) contraditório. b) oficiosidade. c) disponibilidade. d) indispensabilidade. e) arbitrariedade.

15 O inquérito policial é o conjunto de diligências realizadas pela autoridade policial para obtenção de elementos que apontem a autoria e comprovem a materialidade das infrações penais investigadas, subsidiando, assim, o Ministério Público e o ofendido no oferecimento da denúncia ou da queixa-crime. É característica do inquérito policial o (a) a) contraditório. b) oficiosidade. c) disponibilidade. d) indispensabilidade. e) arbitrariedade.

16 Inquérito Policial Procedimentos a serem realizados: Art. 6 o Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias; IV - ouvir o ofendido;

17 Inquérito Policial V - ouvir o indiciado; VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações; VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias; VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

18 Inquérito Policial IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

19 (PMSC CFSd 2015) Considerando o CPP, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: a) Deixar na posse das vítimas os objetos que tiverem relação com o fato. b) Colher o máximo de três provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstância c) Ouvir apenas as testemunhas e jamais ouvir o ofendido, visto que este não possui condições psicológicas para expressar-se corretamente no momento da ocorrência. d) Dirigir-se ao local, providenciando para que não se altere o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos.

20 (PMSC CFSd 2015) Considerando o CPP, logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: a) Deixar na posse das vítimas os objetos que tiverem relação com o fato. b) Colher o máximo de três provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstância c) Ouvir apenas as testemunhas e jamais ouvir o ofendido, visto que este não possui condições psicológicas para expressar-se corretamente no momento da ocorrência. d) Dirigir-se ao local, providenciando para que não se altere o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos.

21 O inquérito policial É o conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para a apuração de uma infração penal e de sua autoria, a fim de que o titular de uma infração penal possa ingressar em juízo (CPP, art. 4o). Trata-se de procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial (CAPEZ, Fernando, Curso de Processo Penal, 23a edição, São Paulo, Saraiva, 2016, p. 110). Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa correta. a) O Promotor de Justiça deve esperar sempre a conclusão do inquérito para oferecer a denúncia ou promover o arquivamento. b) É procedimento escrito, sigiloso, inquisitivo dotado de oficialidade, oficiosidade e autoritariedade. c) Seus laudos não têm valor probatório, mesmo que submetidos ao contraditório. d) Deve ser concluído no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, se o indiciado estiver solto. e) Tem entre seus princípios a ampla defesa e o contraditório.

22 O inquérito policial É o conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para a apuração de uma infração penal e de sua autoria, a fim de que o titular de uma infração penal possa ingressar em juízo (CPP, art. 4o). Trata-se de procedimento persecutório de caráter administrativo instaurado pela autoridade policial (CAPEZ, Fernando, Curso de Processo Penal, 23a edição, São Paulo, Saraiva, 2016, p. 110). Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa correta. a) O Promotor de Justiça deve esperar sempre a conclusão do inquérito para oferecer a denúncia ou promover o arquivamento. b) É procedimento escrito, sigiloso, inquisitivo dotado de oficialidade, oficiosidade e autoritariedade. c) Seus laudos não têm valor probatório, mesmo que submetidos ao contraditório. d) Deve ser concluído no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, se o indiciado estiver solto. e) Tem entre seus princípios a ampla defesa e o contraditório.

23 Indiciado em determinado inquérito policial, Pedro requereu, por meio de seu advogado, acesso aos autos da investigação. O requerimento foi negado pelo delegado de polícia. Nessa situação hipotética, a decisão da autoridade policial está: a) correta, pois, sendo procedimento inquisitório, não há de se falar em assistência de advogado no curso do inquérito policial. b) incorreta, pois o exercício do direito de defesa e contraditório são plenamente aplicáveis ao inquérito policial. c) incorreta, pois afronta o princípio da publicidade, igualmente aplicável às ações penais em curso e aos inquéritos policiais. d) correta, pois o inquérito policial, sendo procedimento inquisitório, deve ser mantido em sigilo até o ajuizamento da ação penal. e) incorreta, pois o acesso do indiciado, por meio de seu advogado, aos autos do procedimento investigatório é garantia de seu direito de defesa.

24 Indiciado em determinado inquérito policial, Pedro requereu, por meio de seu advogado, acesso aos autos da investigação. O requerimento foi negado pelo delegado de polícia. Nessa situação hipotética, a decisão da autoridade policial está: a) correta, pois, sendo procedimento inquisitório, não há de se falar em assistência de advogado no curso do inquérito policial. b) incorreta, pois o exercício do direito de defesa e contraditório são plenamente aplicáveis ao inquérito policial. c) incorreta, pois afronta o princípio da publicidade, igualmente aplicável às ações penais em curso e aos inquéritos policiais. d) correta, pois o inquérito policial, sendo procedimento inquisitório, deve ser mantido em sigilo até o ajuizamento da ação penal. e) incorreta, pois o acesso do indiciado, por meio de seu advogado, aos autos do procedimento investigatório é garantia de seu direito de defesa.

25 Ação Penal

26 Ação Penal Ação Penal: - Pública: - Incondicionada - Condicionada a: - Representação - Requisição - Privada Obs.: Juiz não pode dar início ao processo sem ser provocado.

27 Ação Penal Ação Penal Pública Competência: Ministério Público Através de Denúncia. Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público [...]

28 Ação Penal Ação Penal Pública Incondicionada O MP age sem ser provocado. Não precisa de autorização para propor a ação penal. É a regra geral

29 Ação Penal Ação Penal Pública Condicionada a requisição do Ministro da Justiça. a representação do ofendido. A lei deve prever: depende de representação Ex. Art.225 CP. A representação é irretratável, após o oferecimento da denúncia. Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

30 A representação, nas ações penais públicas condicionadas, é irretratável depois do(a): a) oferecimento da denúncia. b) recebimento da denúncia. c) primeira manifestação da defesa. d) proferimento da sentença. e) saneamento do processo.

31 A representação, nas ações penais públicas condicionadas, é irretratável depois do(a): a) oferecimento da denúncia. b) recebimento da denúncia. c) primeira manifestação da defesa. d) proferimento da sentença. e) saneamento do processo.

32 Ação Penal Ação Penal Pública Condicionada - Exemplos: Representação: Ameaça Art Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. Requisição do MJ: Crimes contra a honra do Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro Art. 145 [...] Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código

33 Ação Penal Ação Penal Pública Condicionada Abertura de Inquérito Policial Art. 5º [...] 4 o O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

34 Ação Penal Ação Penal Privada Competência: ofendido, seu representante (caso de incapaz) ou seus sucessores (caso de morte) Através de Queixa Crime. Querelante / Querelado A lei deve prever Ex.: Art. 145 CP. Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

35 Ação Penal Ação Penal Privada Espécies Propriamente dita Personalíssima Subsidiária da pública

36 Ação Penal Ação Penal Privada Espécies Propriamente dita: pode ser proposta pelo ofendido ou por seus sucessores. Personalíssima: somente pode ser proposta pelo ofendido. Obs.: um único crime: Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento Art Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

37 Ação Penal Ação Penal Privada morte do ofendido Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração constante do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o querelante desista da instância ou a abandone.

38 No caso de morte do ofendido, a ordem preferencial para se exercer o direito de queixa, segundo o que dispõe o Código de Processo Penal, é a) ascendente, descendente e cônjuge. b) cônjuge, ascendente, descendente e irmão. c) descendente, ascendente e irmão. d) ascendente, descendente e representante legal. e) cônjuge, descendente, ascendente e tutor ou curador.

39 No caso de morte do ofendido, a ordem preferencial para se exercer o direito de queixa, segundo o que dispõe o Código de Processo Penal, é a) ascendente, descendente e cônjuge. b) cônjuge, ascendente, descendente e irmão. c) descendente, ascendente e irmão. d) ascendente, descendente e representante legal. e) cônjuge, descendente, ascendente e tutor ou curador.

40 Ação Penal Ação Penal Privada Abertura de Inquérito Policial Art. 5º [...] 5 o Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

41 Ação Penal Ação Penal Privada subsidiária da pública No caso de ação penal pública em que o MP não a propõe no prazo legal. Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

42 Ação Penal Ação Penal Privada subsidiária da pública O MP poderá: aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

43 Ação Penal Decadência do direito de representação ou de queixa 06 meses. Contado: Do dia em que souber quem é o autor, No caso de ação privada subsidiária da pública, do dia em que se esgotar o prazo do MP.

44 Ação Penal Decadência do direito de representação ou de queixa Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29 [ação privada subsidiária da pública], do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

45 Ação Penal Decadência do direito de representação ou de queixa Obs.: apenas nos casos de ação penal privada e pública condicionada a representação. Não se aplica para as ações públicas condicionadas a requisição do MJ

46 Ação Penal Prazo para oferecimento da Denúncia Réu prazo: 05 dias Réu solto: 15 dias Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. [...]. Obs.: MP poderá oferecer a denúncia mesmo após esgotado este prazo.

47 Ação Penal PRAZOS Inquérito (art. 10) Ação Penal (art. 46) Réu Preso 10 dias 05 dias Réu solto 30 dias 15 dias

48 No sistema jurídico brasileiro, considerando-se a modalidade de ação penal e a terminologia adequada dos institutos processuais, é correto afirmar que: a) Nos crimes de ação penal privada, a queixa deve ser apresentada exclusivamente perante a Autoridade Judiciária, mediante assistência técnica de advogado. b) Nos crimes de ação penal pública, a queixa deve ser apresentada pelo ofendido perante o Delegado de Polícia, funcionando como causa de suspensão da prescrição. c) Nos crimes de ação penal privada, a denúncia deve ser apresentada pelo Ministério Público, perante o Juiz de Direito, até 6 (seis) meses após a representação do ofendido. d) Nos crimes de ação penal privada, a queixa deve ser apresentada por advogado perante o Delegado de Polícia, funcionando como causa de interrupção da prescrição.

49 No sistema jurídico brasileiro, considerando-se a modalidade de ação penal e a terminologia adequada dos institutos processuais, é correto afirmar que: a) Nos crimes de ação penal privada, a queixa deve ser apresentada exclusivamente perante a Autoridade Judiciária, mediante assistência técnica de advogado. b) Nos crimes de ação penal pública, a queixa deve ser apresentada pelo ofendido perante o Delegado de Polícia, funcionando como causa de suspensão da prescrição. c) Nos crimes de ação penal privada, a denúncia deve ser apresentada pelo Ministério Público, perante o Juiz de Direito, até 6 (seis) meses após a representação do ofendido. d) Nos crimes de ação penal privada, a queixa deve ser apresentada por advogado perante o Delegado de Polícia, funcionando como causa de interrupção da prescrição.

50 Roberto foi preso em flagrante pela suposta participação no delito de furto de uma bicicleta. Na lavratura do respectivo auto foram ouvidos os policiais responsáveis pela prisão e o indiciado. A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva em sede de audiência de custódia. Concluídas as investigações e relatado o inquérito policial, os autos foram encaminhados ao Ministério Público. Ao analisar o caso, no entanto, o Promotor de Justiça entendeu haver diligência imprescindível para o oferecimento da denúncia, consistente na oitiva da vítima proprietária da bicicleta, eis que Roberto disse ter com ela negociado a compra do referido objeto. Nesse caso, deverá o Promotor de Justiça:

51 a) determinar o arquivamento do inquérito policial. b) denunciar Roberto e solicitar o prazo de 30 dias para eventual aditamento da denúncia. c) intimar a vítima para que compareça ao Ministério Público no prazo de 60 dias, sob pena de crime de desobediência, requerendo a manutenção da custódia cautelar de Roberto. d) Intimar a vítima para ação penal privada subsidiária da pública e) requerer o retorno dos autos à Delegacia de origem para que seja realizada a oitiva da vítima e a imediata soltura do indiciado.

52 a) determinar o arquivamento do inquérito policial. b) denunciar Roberto e solicitar o prazo de 30 dias para eventual aditamento da denúncia. c) intimar a vítima para que compareça ao Ministério Público no prazo de 60 dias, sob pena de crime de desobediência, requerendo a manutenção da custódia cautelar de Roberto. d) Intimar a vítima para ação penal privada subsidiária da pública e) requerer o retorno dos autos à Delegacia de origem para que seja realizada a oitiva da vítima e a imediata soltura do indiciado.

53 Ação Penal ATENÇÃO: O IP tem por finalidade contribuir para a formação da opinião do titular da ação penal (MP): Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

54 Acerca do inquérito policial, é correto afirmar: a) Nos crimes de ação penal pública, sempre será necessária a autorização da vítima para a abertura de inquérito. b) Tendo em vista a preservação da incolumidade pública, a instauração de inquérito policial para a apuração de crime de alçada privada poderá ser requisitado pela autoridade judiciária. c) Mesmo depois de ordenado o arquivamento do inquérito pelo juiz, em razão de falta de elementos para a denúncia, a autoridade policial poderá reativar as investigações se tiver conhecimento de novas provas. d) A autoridade policial garantirá, durante o inquérito, o sigilo necessário ao esclarecimento dos fatos investigados, observando, porém, em todas as suas manifestações, o princípio do contraditório.

55 Acerca do inquérito policial, é correto afirmar: a) Nos crimes de ação penal pública, sempre será necessária a autorização da vítima para a abertura de inquérito. b) Tendo em vista a preservação da incolumidade pública, a instauração de inquérito policial para a apuração de crime de alçada privada poderá ser requisitado pela autoridade judiciária. c) Mesmo depois de ordenado o arquivamento do inquérito pelo juiz, em razão de falta de elementos para a denúncia, a autoridade policial poderá reativar as investigações se tiver conhecimento de novas provas. d) A autoridade policial garantirá, durante o inquérito, o sigilo necessário ao esclarecimento dos fatos investigados, observando, porém, em todas as suas manifestações, o princípio do contraditório.

56 Ação Penal Pedido de arquivamento do IP pelo MP MP pede o arquivamento do Inquérito Policial Juiz não pode dar início ao processo Deverá remeter os autos ao Procurador-Geral, o qual: - oferecerá a denúncia, - designará outro órgão do MP para oferecê-la, - insistirá no pedido de arquivamento. O juiz ficará obrigado a atender.

57 Ação Penal Pedido de arquivamento do IP pelo MP Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

58 Uma vez relatado o inquérito policial, a) o delegado pode determinar o arquivamento dos autos. b) o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o feito. c) o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o arquivamento ou requisitar novas diligências. d) o Juiz pode, diante do pedido de arquivamento, indicar outro promotor para oferecer denúncia. e) a vítima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar ação penal substitutiva da pública.

59 Uma vez relatado o inquérito policial, a) o delegado pode determinar o arquivamento dos autos. b) o Promotor de Justiça pode denunciar ou arquivar o feito. c) o Promotor de Justiça pode denunciar, requerer o arquivamento ou requisitar novas diligências. d) o Juiz pode, diante do pedido de arquivamento, indicar outro promotor para oferecer denúncia. e) a vítima pode, uma vez determinado o arquivamento, iniciar ação penal substitutiva da pública.

60 A ação penal pode ser de iniciativa pública ou privada, conforme a espécie delitiva e a pessoa responsável pelo seu exercício. A respeito da ação penal, assinale a alternativa INCORRETA. a) A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. b) Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. c) Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso de ação penal de iniciativa privada substitutiva da ação pública, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. d) O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. e) Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento.

61 A ação penal pode ser de iniciativa pública ou privada, conforme a espécie delitiva e a pessoa responsável pelo seu exercício. A respeito da ação penal, assinale a alternativa INCORRETA. a) A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia. (art. 25) b) Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. (art. 29) c) Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso de ação penal de iniciativa privada substitutiva da ação pública, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. (art. 38) d) O Ministério Público não poderá desistir da ação penal. (art. 42) e) Nos crimes de ação penal pública, havendo requerimento do Ministério Público pelo arquivamento do inquérito policial, o juiz deve remeter o inquérito ao Procurador-Geral do Ministério Público para que este ofereça a denúncia ou insista no pedido de arquivamento. (art. 28)

62 Nos crimes de ação pública, o Ministério Público: a) é o único legitimado a apresentar denúncia e a desistir da ação penal. b) promoverá a ação por denúncia, mas poderá depender de requisição ou representação, por exigência legal. c) atua no processo apenas como fiscal da lei, pois não é o titular do direito em litígio. d) é o titular da ação penal, mas para sua atuação é indispensável a apresentação da queixa-crime pelo ofendido. e) não poderá requerer o arquivamento do inquérito policial, sendo este ato privativo da autoridade policial.

63 Nos crimes de ação pública, o Ministério Público: a) é o único legitimado a apresentar denúncia e a desistir da ação [art.42 CPP] penal. b) promoverá a ação por denúncia, mas poderá depender de requisição ou representação, por exigência legal. c) atua no processo apenas como fiscal da lei, pois não é o titular do direito em litígio. d) é o titular da ação penal, mas para sua atuação é indispensável a apresentação da queixa-crime pelo ofendido. e) não poderá requerer o arquivamento do inquérito policial, sendo este ato privativo da autoridade policial.

64 Ação Penal Renúncia ao direito de queixa Cabe nos crimes de ação penal privada Antes oferecida a Queixa Expressa ou tácita Concedido em relação a um dos autores se estenderá aos demais Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá. Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais.

65 Ação Penal Perdão do ofendido Cabe nos crimes de ação penal privada Após iniciado o processo Expresso ou tácito Concedido em relação a um dos autores se estenderá aos demais. É uma forma de desistência da ação. - Obs. Cabe desistência na ação penal privada. Deve ser aceito. Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

66 Ação Penal Renúncia ao direito de queixa X Perdão do ofendido RENÚNICA Antes do início processo Independe de aceitação Fora do processo Cabível até o oferecimento da queixa PERDÃO Após o início do processo Necessita de aceitação Dentro (art.58) ou fora (art. 59) do processo Cabível a qualquer momento, desde que antes do final do processo (trânsito em julgado) Concedido a um, estende-se aos demais Expresso ou tácito

67 A ação Penal é o poder-dever de provocar o Poder Judiciário para decidir a conduta definida em lei como crime. Acerca da Ação Penal, assinale a opção CORRETA. a) O direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação, se esta já estiver em curso, será exclusivamente do ofendido, não podendo o seu cônjuge lhe substituir. b) Quando a Ação for privativa do ofendido, o Ministério Público não poderá aditar a queixa. c) Sempre é possível o perdão por parte da vítima durante o inquérito policial. d) O Ministério Público não poderá desistir da Ação Penal. e) Existindo três querelados identificados na ação é possível o perdão a apenas um deles, desde que seja nos autos da Ação.

68 A ação Penal é o poder-dever de provocar o Poder Judiciário para decidir a conduta definida em lei como crime. Acerca da Ação Penal, assinale a opção CORRETA. a) O direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação, se esta já estiver em curso, será exclusivamente do ofendido, não podendo o seu cônjuge lhe substituir. b) Quando a Ação for privativa do ofendido, o Ministério Público não poderá aditar a queixa. c) Sempre é possível o perdão por parte da vítima durante o inquérito policial. d) O Ministério Público não poderá desistir da Ação Penal. e) Existindo três querelados identificados na ação é possível o perdão a apenas um deles, desde que seja nos autos da Ação.

69 Ação Penal Perempção Trata-se de uma sanção processual ocasionada pela desídia na condução da ação penal privada.

70 Ação Penal Perempção Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: I. quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o II. III. IV. andamento do processo durante 30 dias seguidos; quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.

71 Sobre as diversas modalidades de ação penal, é correto afirmar: a) Em caso de morte do ofendido, o direito de intentar a ação privada propriamente dita se transmite ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão da vítima. b) O prazo decandencial para o oferecimento da requisição pelo Ministro da Justiça na ação penal condicionada é de seis meses. c) A ação penal privada subsidiária da pública fere o comando constitucional que atribui ao Ministério Público a titularidade da ação penal. d) Com a revogação do crime de adultério, deixou de existir no ordenamento jurídico brasileiro a chamada ação penal privada personalíssima. e) A perempção poderá ser reconhecida em qualquer momento do inquérito policial, bem como antes ou, ainda, após iniciada a ação penal.

72 Sobre as diversas modalidades de ação penal, é correto afirmar: a) Em caso de morte do ofendido, o direito de intentar a ação privada propriamente dita se transmite ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão da vítima. b) O prazo decandencial para o oferecimento da requisição pelo Ministro da Justiça na ação penal condicionada é de seis meses. c) A ação penal privada subsidiária da pública fere o comando constitucional que atribui ao Ministério Público a titularidade da ação penal. d) Com a revogação do crime de adultério, deixou de existir no ordenamento jurídico brasileiro a chamada ação penal privada personalíssima. e) A perempção poderá ser reconhecida em qualquer momento do inquérito policial, bem como antes ou, ainda, após iniciada a ação penal.

73 Da Competência

74 Da Competência Conceito Jurisdição: é o poder-dever de aplicar a lei no caso concreto. Competência: É a medida da jurisdição (do poder) de cada juiz ou tribunal.

75 Da Competência Art. 69. Determinará a competência jurisdicional: I - o lugar da infração: II - o domicílio ou residência do réu; III - a natureza da infração; IV - a distribuição; V - a conexão ou continência; VI - a prevenção; VII - a prerrogativa de função.

76 São causas determinantes para a fixação da competência jurisdicional das ações penais, EXCETO: a) o lugar da infração. b) a natureza da infração. c) a prerrogativa de função. d) a conexão ou continência. e) Eo domicílio ou residência do querelante.

77 São causas determinantes para a fixação da competência jurisdicional das ações penais, EXCETO: a) o lugar da infração. b) a natureza da infração. c) a prerrogativa de função. d) a conexão ou continência. e) o domicílio ou residência do querelante.

78 O que não determina a competência jurisdicional? a) O lugar da infração. b) O domicílio ou residência do réu. c) A prerrogativa de foro. d) A prerrogativa de função. e) A distribuição.

79 O que não determina a competência jurisdicional? a) O lugar da infração. b) O domicílio ou residência do réu. c) A prerrogativa de foro. d) A prerrogativa de função. e) A distribuição.

80 Da Competência Pelo lugar da infração Art. 70: A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. - Teoria do resultado.

81 Da Competência Pelo lugar pelo domicílio do réu Art. 72: Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu. 1o Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção. 2o Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato. Art. 73: Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

82 Da Competência Pela natureza da infração Art. 74: A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri. - Lei de organização judiciária local - Ex.: Vara de família, vara crime, vara cível. - Crimes dolosos contra a vida será sempre o Tribunal do Júri

83 Da Competência Por distribuição Art. 75: A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

84 Da Competência Por prevenção Art. 83: Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa.

85 Da Competência Por prerrogativa de função - Art. 84 a 87 CPP. - Determinadas autoridades são processadas em determinado tribunal: STF, STJ, TJ.

86 Da Competência Por conexão e continência - Art. 76 ao art.82 CPP - Ocorre quando dois ou mais crimes possuírem uma relação entre si sendo recomendo o seu julgamento pelo mesmo órgão - Importa na reunião de processos. - Objetivos: economia processual, celeridade e evitar decisões contraditórias.

87 Da Competência Por conexão e continência ATENÇÃO: Art. 79: A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar; II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.

88 A respeito da competência no processo penal, assinale a alternativa correta. a) Via de regra, a competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a conduta delituosa, ainda que outro seja o local do resultado, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. b) Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo juízo que primeiro praticou algum ato processual. c) A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente. d) A conexão e a continência importarão em unidade de processo e julgamento, inclusive no concurso entre a Jurisdição comum e da Infância e Juventude. e) Segundo o Código de Processo Penal, a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar que for praticado o primeiro ato de execução.

89 A respeito da competência no processo penal, assinale a alternativa correta. a) Via de regra, a competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a conduta delituosa, ainda que outro seja o local do resultado, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. b) Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo juízo que primeiro praticou algum ato processual. c) A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente. d) A conexão e a continência importarão em unidade de processo e julgamento, inclusive no concurso entre a Jurisdição comum e da Infância e Juventude. e) Segundo o Código de Processo Penal, a competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar que for praticado o primeiro ato de execução.

90 De acordo com o que dispõe o Código de Processo Penal acerca da competência, considere: I. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. II. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu. III. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção. IV. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República. V. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, ainda que haja concurso entre a jurisdição comum e a militar.

91 Está correto o que se afirma APENAS em a) II, III e IV. b) II, IV e V. c) I, III, IV e V. d) I, IV e V. e) I, II e III.

92 Está correto o que se afirma APENAS em a) II, III e IV. b) II, IV e V. c) I, III, IV e V. d) I, IV e V. e) I, II e III.

93 Sobre competência no processo penal, assinale a alternativa correta. a) Havendo crime militar conexo a crime comum, prevalece a competência da justiça castrense, a qual deverá julgar ambos os crimes. b) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro do lugar da infração, ainda quando conhecido o domicílio do réu. c) Na determinação da competência por conexão ou continência, havendo concurso de jurisdições da mesma categoria, prepondera a do lugar da infração a qual for cominada a pena mais grave. d) A competência será determinada pelo domicílio ou residência da vítima quando o lugar da infração for desconhecido. e) No caso de ação penal pública condicionada à representação, o ofendido pode preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

94 Sobre competência no processo penal, assinale a alternativa correta. a) Havendo crime militar conexo a crime comum, prevalece a competência da justiça castrense, a qual deverá julgar ambos os crimes. b) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro do lugar da infração, ainda quando conhecido o domicílio do réu. c) Na determinação da competência por conexão ou continência, havendo concurso de jurisdições da mesma categoria, prepondera a do lugar da infração a qual for cominada a pena mais grave. (art. 78) d) A competência será determinada pelo domicílio ou residência da vítima quando o lugar da infração for desconhecido. e) No caso de ação penal pública condicionada à representação, o ofendido pode preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.

95 Analise as situações a seguir: I. Zé praticou, na mesma data, um crime comum e um crime militar, sendo que a prova da primeira infração influi na prova da segunda. Apesar da conexão, haverá separação dos processos para julgamento. II. Caio praticou crime doloso contra a vida em conexão com crime de competência da vara criminal estadual comum. Diante disso, prevalecerá a competência do júri. III. Pedro e Paulo foram acusados de uma mesma infração penal, mas em ações penais diferentes. Haverá, entre as duas ações penais, relação de continência.

96 De acordo com as previsões do Código de Processo Penal sobre o tema competência, está correto o que se afirma em: a) somente I e II; b) somente I e III; c) somente II; d) somente II e III; e) I, II e III.

97 De acordo com as previsões do Código de Processo Penal sobre o tema competência, está correto o que se afirma em: a) somente I e II; b) somente I e III; c) somente II; d) somente II e III; e) I, II e III.

98 Direito Processual Penal Direito Processual Penal Operação Reforço CFSd 2019 Major Mário

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