EXCELENTÍSSIMA SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA, DA COLENDA PRIMEIRA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

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1 EXCELENTÍSSIMA SENHORA MINISTRA CÁRMEN LÚCIA, DA COLENDA PRIMEIRA TURMA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Processo: Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental n 101 O INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, por sua Procuradoria Federal Especializada, na qualidade de instituição interessada na solução da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental n 101, proposta pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, e, nos termos do art. 6, 2, da Lei n 9.868/99, requer sua admissão no processo, na qualidade de amicus curiae, conforme as seguintes razões.

2 BREVE SÍNTESE Trata-se de Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental proposta pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República, que tem por objeto o reconhecimento do descumprimento dos preceitos fundamentais por atos concretos do Poder Público representados por decisões judiciais que seguem interpretação judicial segundo a qual deve ser permitida no Brasil, de forma ampla e ilimitada, a importação de pneus usados por determinadas sociedades empresárias. O parâmetro de controle invocado são os preceitos fundamentais consubstanciados no direito à saúde (art. 196 da Constituição Federal) e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado (art. 225 da Constituição Federal). DA PARTICIPAÇÃO DO AMICUS CURIAE NA ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Quanto à possibilidade da participação de terceiros no processo da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental, dispõe o art. 6 da Lei n 9.882/99: Art. 6 Apreciado o pedido de liminar, o relator solicitará as informações às autoridades responsáveis pela prática do ato questionado, no prazo de dez dias. 1 Se entender necessário, poderá o relator ouvir as partes nos processos que ensejaram a argüição, requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou ainda, fixar data para declarações, em

3 audiência pública, de pessoas com experiência e autoridade na matéria. 2 Poderão ser autorizadas, a critério do relator, sustentação oral e juntada de memoriais, por requerimento dos interessados no processo. (sem grifos no original) Tal dispositivo merece ser interpretado sistematicamente à luz do disposto no art. 7 0 da Lei n 9.868/99, que embora afaste a intervenção de terceiros no controle abstrato da constitucionalidade, permite que entidades e instituições representativas possam manifestar-se no processo como amici curiae, nos seguintes termos: Art. 7 0 Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade. 1 (VETADO) 2 O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades. No julgamento da ADI n /SC, o relator, Ministro Celso de Mello, teceu diversas considerações sobre a figura do amicus curiae no processo de controle concentrado de constitucionalidade, dentre as quais pede-se vênia para transcrever as seguintes: Como se sabe, o pedido de intervenção assistencial, ordinariamente, não tem cabimento em sede de ação direta de inconstitucionalidade, eis que terceiros não dispõem, em nosso sistema de direito positivo, de legitimidade para intervir no processo de controle nonnativo abstrato. (...) Não obstante todas essas considerações, cabe ter presente a regra inovadora constante

4 do art. 7, 2, da Lei n 9.868/99, que, em caráter excepcional, abrandou o sentido absoluto da vedação pertinente à intervenção assistencial, passando agora a permitir o ingresso de entidade dotada de representatividade adequada no processo de controle abstrato de constitucionalidade. (...) A regra inscrita no art. 7, 2, da Lei n 9.868/99 - que contém a base normativa legitimadora da intervenção processual do amicus curiae - tem por objetivo pluralizar o debate constitucional, permitindo que o Supremo Tribunal Federal venha a dispor de todos os elementos informativos possíveis e necessários à solução da controvérsia. (...) Na verdade (...), a admissão do terceiro na condição de amicus curiae, no processo objetivo de controle normativo abstrato, qualifica-se como fator de legitimação social das decisões do Tribunal Constitucional, viabilizando, em obséquio ao postulado democrático, a abertura do processo de fiscalização concentrada de constitucionalidade, em ordem a permitir que nele se realize a possibilidade de participação de entidades e de instituições que efetivamente representem os interesses gerais da coletividade ou que expressem os valores essenciais e relevantes de grupos, classes ou estratos sociais. (sem grifo no original) Tais premissas são perfeitamente aplicáveis, mutatis mutandis, à participação do amicus curiae no procedimento da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental, pois assegura não apenas a maior efetividade e legitimidade às decisões proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, mas, sobretudo, valoriza, sob uma perspectiva eminentemente pluralística, o sentido essencialmente democrático dessa participação processual, enriquecida pelos elementos de informação e pelo acervo de experiências que o amicus poderá transmitir à Corte Constitucional, notadamente em um processo - como a presente arguição - cujas implicações

5 políticas, sociais, econômicas, jurídicas e ambientais são de irrecusável importância e de inquestionável significação. O objetivo da norma permissiva da manifestação de interessados é ampliar o debate, em atenção àquilo que Peter Hãberle denomina "sociedade aberta dos intérpretes da Constituição", conferindo aos mais diversos segmentos sociais a possibilidade de participação na definição dos significados da Lei Maior. Em tributo a esse entendimento é que as Leis n 9.882/99 e 9.868/ 99 permitem a manifestação de entidade e instituições representativas de interesses de toda a coletividade como amicus curiae. DA REPRESENTATIVIDADE DO IBAMA EM RELAÇÃO À MATÉRIA DISCUTIDA NA PRESENTE ARGUIÇÃO Extrai-se da leitura da petição inicial que o principal preceito fundamental utilizado como parâmetro de controle na presente argüição diz respeito ao direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, previsto no art. 225 da Constituição Federal, abaixo transcrito: Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. O art. 2 da Lei n 7.735/89, que dispõe acerca da criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -

6 IBAMA, recentemente alterado pela Lei n /07 em virtude da criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, assim dispõe: Art. 2 É criado o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, autarquia federal dotada de personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de: I - exercer o poder de polícia ambiental; II - executar ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade ambiental, à autorização de uso dos recursos naturais e à fiscalização, monitoramento e controle ambiental, observadas as diretrizes emanadas do Ministério do Meio Ambiente; e III - executar as ações supletivas de competência da União, de conformidade com a legislação ambiental vigente. (sem grifo no original) A Lei atribui ao IBAMA a competência pelo controle e fiscalização da qualidade ambiental, bem como executar as ações supletivas de competência da União, conforme a legislação ambiental vigente. Decorre dessa competência a conclusão de que o IBAMA é entidade pública que representa um interesse geral da coletividade, qual seja a de controlar e fiscalizar a qualidade ambiental de modo a assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Não bastasse tal constatação, verifica-se, ainda, que o IBAMA participa ativamente do procedimento de controle das importações e do cumprimento das normas que obrigam as empresas fabricantes e importadoras

7 de pneus, novos ou usados, a darem destinação adequada às carcaças de pneus inservíveis. Eis o que dispõe o art. 6 da Resolução CONAMA n 25 8/99: Art. 6 As empresas importadoras deverão, a partir de 1 de janeiro de 2002, comprovar junto ao IBAMA, previamente aos embarques no exterior, a destinação final, de forma ambientalmente adequada, das quantidades de pneus inservíveis estabelecidas no art. 3 desta Resolução, correspondentes às quantidades a serem importadas, para efeitos de liberação de importação junto ao Departamento de Operações de Comércio Exterior-DECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A comprovação de destinação de pneumáticos inservíveis assim como a solicitação de análise de Licença de Importação de pneumáticos novos, recauchutados e usados é realizada pela empresa importadora mediante o preenchimento do relatório do Cadastro Técnico Federal - CTF, disponível no sítio do IBAMA, previamente ao embarque da mercadoria no exterior, informando o quantitativo importado, o quantitativo destinado e o CNPJ da empresa que realizou a destinação de cada Licença de Importação. A área técnica responsável por tal anuência à Licença de Importação de pneumáticos usados emite diariamente um relatório das licenças de importação informadas nos relatórios das empresas, ocasião em que é feita a análise das respectivas licenças para que estas possam ser deferidas no SISCOMEX - Sistema de Comércio Exterior. Portanto, a liberação das Licenças de Importação de pneus, novos ou usados, está condicionada ao cumprimento das normas ambientais por parte das empresas importadoras de pneus usados, atividade esta que conta com a participação efetiva desta autarquia ambiental.

8 Ademais, o contínuo exercício da atividade de fiscalização do cumprimento das normas que obrigam as empresas importadoras de pneus usados a darem destinação adequada às carcaças de pneus inservíveis gerou um grande acervo de dados técnicos e estatísticos que podem contribuir para o julgamento da presente argüição. Há, por exemplo, diversos dados que indicam que a Resolução CONAMA n 258/99, alterada pela Resolução CONAMA n 301/03, vem sendo sistematicamente descumprida pelos importadores de pneus usados. De agosto de 2003 a agosto de 2006, a meta estabelecida para os importadores de pneus usados, em função do total importado, foi de ,75 toneladas de pneus inservíveis a receberem destinação ambientalmente adequada, nos termos da aludida Resolução. Entretanto estas empresas somente comprovaram ao IBAMA a destinação de ,87 toneladas de pneus. Ou seja, apenas cumpriram com 9,85% da meta estabelecida pelas Resoluções CONAMA n 258/99 e 301/03. Sabe-se, também, que algumas empresas utilizam decisões liminares que autorizam a importação para uso dos pneus usados importados como matéria prima no processo de reforma de forma desvirtuada, realizando a comercialização direta de pneus usados importados para uso como pneus " meia vida". Essa conduta tem gerado a autuação e a respectiva imposição de multas a tais empresas. Há ainda diversos dados acerca do número de pneus importados com base em decisões judiciais, das decisões, atualmente vigentes, das autuações e multas decorrentes do descumprimento da legislação ambiental, dentre outros. Portanto, justifica-se o ingresso do IBAMA na qualidade de amicus curiae na presente argüição tanto como fator de legitimação social e

9 de pluralização do debate constitucional acerca do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado quanto pelo apoio técnico e especializado que esta autarquia tem condições de prestar a essa Egrégia Corte no julgamento de seu mérito. DOS DANOS À SAÚDE E AO MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA IMPORTAÇÃO DE PNEUS USADOS Com o crescimento da demanda por bens de consumo e, conseqüentemente, com o crescimento na quantidade de resíduos gerados por esse consumo exacerbado, a destinação pós-consumo destes bens tornou-se uma das principais preocupações do ponto de vista ambiental. Neste contexto, o tratamento e a destinação final de pneus inservíveis são os processos de gerenciamento de resíduos mais preocupantes do ponto de vista ambiental. Isso se deve ao grande quantitativo gerado anualmente, ao tempo estimado para sua decomposição, considerado indeterminado, e aos processos de destinação ambiental que tem que ser avaliados tendo em vista os impactos gerados ao meio ambiente e a saúde humana. Neste sentido, a reforma dos pneus usados coletados em território nacional é uma opção bastante interessante, pois além de prolongar sua vida útil, o que reduz a quantidade de resíduos gerados, reduz sensivelmente a demanda de matéria-prima para a produção de novos bens e produtos. Considerado o fato de que os pneus - usados possuem uma vida útil menor que os pneus novos importados ou fabricados no país, conclui-se que a entrada de pneus usados no país passa a gerar resíduos numa velocidade maior, pois pneus usados ou reformados que já "gastaram" uma vida útil ingressam em território nacional somente para rodar o seu período final e

10 terem que ser dispostos e tratados aqui, sem nenhuma responsabilidade de seu fabricante, conforme a legislação brasileira requer. Portanto, a contribuição direta da proibição de importações reside na redução da quantidade de resíduos que se acumulam no Brasil, e assim reduz os custos e danos ambientais derivados da acumulação, como do transporte e da destinação final dos pneus inservíveis. Acrescente-se a isso que, conforme premissas da Convenção de Basiléia, do qual o Brasil é signatário, os resíduos devem ser destinados e tratados o mais próximo possível do local de geração. A reciclagem, método menos arriscado de tratamento dos resíduos do ponto de vista ambiental e de saúde, não é capaz de absorver todo o volume existente de resíduos de pneus. A reciclagem de material aqui se refere ao uso da borracha para outros fins como na engenharia civil, no asfalto borracha, na fabricação de artefatos de borrachas entre outros propósitos e, nestes termos "não se trata de reciclagem em sentido próprio porque o material não é reutilizado em pneus novos."' Apesar desse fato, a reciclagem de material é preferível ao armazenamento em pilhas e à incineração porque é geralmente mais segura e extrai o maior beneficio ambiental dos resíduos de pneus. No entanto, usos de reciclagem de material não são sempre econômica e tecnicamente viáveis, e podem absorver apenas uma fração da geração anual de resíduos de pneus. A Comunidade Européia afirma que apenas uma quarta parte dos pneus inservíveis é destinada à reciclagem e outros países, como Canadá e Estados Unidos, enfrentam problemas semelhantes quanto à limitada aplicação de pneus inservíveis reciclados. Os resíduos de pneus 'Parte das informações ora apresentadas foi extraída da Segunda Petição do Brasil perante a OMC. 11 de agosto de 2006, cuja elaboração contou também com a participação do IBAMA (petição disponível no sítio: h ttp:// content&task=view&id=1409).

11 remanescentes precisam, portanto, ser armazenados em pilhas ou incinerados. No entanto, tanto o armazenamento quanto a incineração apresentam riscos significativos à saúde. A CE está removendo suas pilhas de pneus existentes, ao invés de criar novas pilhas, e sua própria Agência de Meio Ambiente aconselha que a incineração é apropriada apenas "se nenhuma outra saída for possível." Assim os métodos de destinação final de resíduos de pneus disponíveis exigem que volumes substanciais de resíduos de pneus sejam incinerados em fornos de cimento. Todavia, a incineração de pneus em fornos de cimento é perigosa para a saúde humana e o meio ambiente, pois pode levar à emissão de dioxinas, furanos e outros poluentes orgânicos persistentes. Limites de emissão não são capazes de eliminar os riscos da incineração por duas razões. Primeiro, dioxinas e outras substâncias são emitidas por fomos de cimento e estas podem ser prejudiciais mesmo em níveis muito baixos. A Agência de Proteção Ambiental dos EUA concluiu que dioxinas são prejudiciais independentemente da quantidade. Segundo, a incineração tende a ser mais segura no papel do que na prática: testes de queima utilizados para fins de permissão freqüentemente criam uma imagem melhor do que as verdadeiras operações no dia-a-dia. Condições muito específicas de combustão são exigidas para limitar o dano provocado pela incineração de pneus. Se a temperatura na câmara de combustão não for suficientemente alta, a combustão incompleta ocorrerá, produzindo altos níveis de dioxinas tóxicas, furanos, bifenilas policloradas e hidrocarbonetos aromáticos polinucleares. Além disso, fornos de cimento freqüentemente apresentam defeitos de combustão e outros problemas, que aumentam a probabilidade de maiores níveis de emissões tóxicas.

12 Estudo comissionado pela indústria cimenteira descreve testes que foram conduzidos em 16 fornos alemães desde 1989 e conclui que " quando comparado à queima apenas de carvão, o uso de combustíveis alternativos resultou num crescimento das emissões de dioxinas, de uma base muito baixa de ng I-TEQ/M3 a ng I-TEQ/ M3 no caso de pneus usados." Isso representa um crescimento entre 1.233% e 3.900% nas emissões de dioxinas. Reconhece ainda que a queima de combustíveis alternativos, tais como pneus, resíduos de óleo e plásticos poderiam resultar em emissões de metais pesados. Conforme Declaração da Associação Européia de Reciclagem de Pneus: A Diretiva sobre incineração de Resíduos, que será plenamente implementada até 2008, poderia limitar o uso de pneus pós consumo em fomos de cimento mais antigos. Novos fornos de cimento, que devem reduzir emissões até 2005, foram ou estão atualmente sendo adaptados com os equipamentos de redução necessários. No entanto, a utilização de pneus nos fomos em que é utilizado o processo úmido poderia ser interrompida até 2008, uma vez que o equipamento de redução necessário para baixar as emissões não está no momento disponível. Estima-se que quase 20% ou pouco mais de toneladas de pneus pós-consumo seriam afetados. Os países incineram resíduos de pneus porque métodos de destinação final menos prejudiciais não são capazes de lidar com os volumes existentes de resíduos. Não porque se trata de uma prática segura, mas porque os métodos menos arriscados não são capazes, de absorver os volumes existentes, ainda que sejam utilizados de forma combinada. A incineração não é mais que uma solução de curto prazo até que métodos de destinação final mais seguros e eficazes sejam desenvolvidos. A Agência Européia do Meio Ambiente reconhece que "resíduos de pneus usados devem ser primeiramente

13 evitados através de sua reforma, em segundo lugar através da reciclagem, e se nenhuma outra saída for possível o pneu deve ser utilizado para a recuperação energética." No Canadá, a província de Ontário proibia a incineração até que sofreu um devastador incêndio de pneus na pilha de Hagersville em Naquela que se tornou uma das maiores crises ambientais do Canadá, em torno de 14 milhões de pneus foram queimados no meio ambiente, produzindo fumaça tóxica e óleo pirolítico. O governo da província decidiu, com efeito, que enquanto a incineração era perigosa, o armazenamento em pilhas era ainda mais perigoso. O armazenamento em pilhas, não é sequer um método de destinação final porque não elimina os resíduos de pneus. Pilhas de pneus são perigosas porque (1) fornecem criadouros para mosquitos e roedores transmissores de doenças, (2) levam à lixiviação (dissolução dos componentes solúveis) de compostos químicos perigosos no meio ambiente, e (3) liberam emissões perigosas durante incêndios. Incêndios nas pilhas de pneus da CE continuam a causar danos substanciais à saúde e ao meio ambiente. Conforme a Agência Britânica, o principal risco dos entulhos de pneus relaciona-se as toxinas liberadas com a queima de pneus, a causa de mais da metade dos incêndios registrados no Reino Unido. Pesquisadores do Instituto de Pesquisa sobre Desenvolvimento, por exemplo, relataram que na França metropolitana, os mosquitos Aedes albopictus (transmissores de diversos vírus, dentre os quais o da dengue) foram identificados em muitos depósitos de pneus usados entre 1999 e 2004.

14 Programas de gestão de resíduos de pneus em vários países, desencorajam o armazenamento de pneus em pilhas. A questão das pilhas históricas de pneus está entre os desafios da UE em relação à gestão de resíduos de pneus: [A] UE tem milhões de pneus usados que foram ilegalmente descartados ou empilhados. Essas pilhas históricas podem, em alguns casos, apresentar uma potencial ameaça à saúde humana ( risco de incêndios, abrigo para roedores ou outras pestes tais como mosquitos...). A estimativa atual relativa a essas pilhas históricas espalhadas na UE alargada é de 5,5 milhões de toneladas (1,73 vez a geração anual de 2004). A acumulação de resíduos de pneus cria um risco significativo de incêndios de pneus, que liberam muitas substâncias prejudiciais no meio ambiente, incluindo dioxinas, furanos e metais pesados. Pneus armazenados em pilhas e descartados ilegalmente também levam à lixiviação de substâncias químicas tóxicas. O empilhamento e o descarte ilegal também alimentam epidemias de doenças transmitidas por mosquitos no Brasil, por meio do fornecimento de criadouros ideais para os mosquitos. É bem reconhecido que a redução dos volumes de resíduos de pneus reduz a incidência de dengue, febre amarela e outras doenças perigosas no Brasil. Um estudo de 1997 que examinou a colonização do mosquito Aedes aegypti na região de São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo, durante o período de 1985 a 1991, concluiu que larvas de Aedes aegypti e Aedes albopictus ocorrem mais freqüentemente em pneus: "Das 455 coletas em recipientes, 25% foram positivas para o vetor, sendo a maior parte em pneus (72%)." Um estudo de 2005 que examinou a proliferação de larvas de Redes aegypti no município de Santos, Estado de São Paulo, relatou

15 resultados semelhantes: "A positividade média dos tipos de recipientes apresentou diferenças significativas, sendo os maiores valores para pneu (11,9% )." Um estudo sobre os mosquitos vetores da febre amarela em duas ilhas fluviais no Estado do Paraná também relatou uma maior incidência de larvas de mosquitos em pneus do que em outros criadouros. Outro estudo sobre espécimes de mosquitos em Londrina, Estado do Paraná, conclui que os mosquitos preferem pneus a outros criadouros: "Nos pneus foram coletados 88.7% do total de larvas analisadas e das 81 repetições, um único pneu não esteve colonizado por [mosquitos] durante todo o experimento". Um estudo no Norte do Estado do Paraná relatou resultados semelhantes: "O pneu caracterizou-se como o recipiente mais aceito pelos culicídeos, com 76,3% dos espécimens coletados". No Estado do Espírito Santos, pesquisadores encontraram da mesma forma altos níveis de mosquitos em depósitos de pneus. Governos e pesquisadores de outros países também reconheceram a preferência dos mosquitos por pneus. Outro risco da acumulação de resíduos de pneus é a disseminação de doenças através do transporte interestadual de resíduos de pneus para operações de destinação final. Um estudo japonês de 2002 apontou que pneus transportados para operações de destinação final (no caso, fomos de cimento) poderiam estar infestados com mosquitos. Um estudo do Centro para a Prevenção e Controle de Doenças dos EUA relatou, quanto ao mosquito Aedis albopictus, relatou: "muitos dos 28 locais infestados por mosquitos que não estavam localizados no sistema interestadual eram grandes empresas reformadoras de pneus, outros negócios que lidam com grandes números de pneus usados ou inservíveis, ou entulhos ilegais de pneus." O Comitê de Saúde Ambiental do Quebec, no Canadá, notou da mesma forma que até o presente, o transporte inter-regional de pneus usados foi identificado como o principal fator por trás da propagação do Aedes albopictus nos

16 Estados Unidos: "Sua distribuição, no momento, permanece limitada a depósitos de pneus." A campanha do Brasil contra a dengue, que designou a redução de resíduos de pneus como um alvo central, tem sido a principal razão para o declínio da incidência da dengue em anos recentes. Uma pesquisa do Ministério da Saúde em mais de mil municípios revelou que resíduos de pneus foram os criadouros mais importantes em um quarto deles, e o segundo ou terceiro mais importante nos demais municípios. A Organização Mundial de Saúde, por exemplo, aconselha a ter em mira os resíduos de pneus, como " recipientes principais", no combate à dengue. Conclui-se, portanto, que a proibição de importação de pneus usados é necessária, pois reduz a geração de resíduos de pneus que serão empilhados ou ilegalmente descartados, reduzindo os criadouros de mosquitos e os danos provocados pela destinação de pneus em fornos de cimento ou outros métodos. Sabe-se que mesmo a Comunidade Européia ainda enfrenta dificultadas na implantação de um processo de gestão de resíduos de pneus, notadamente após a Diretiva sobre Aterros a qual proíbe aos países membros a disposição em aterros pneus inteiros a partir de 2003 e pneus cortados a partir de Entretanto, mesmo com a Diretiva em vigor, em torno de 20% ( vinte por cento) dos resíduos de pneus da CE ainda estão sendo dispostos em aterros. Em conseqüência disso, a CE começou a enxergar as exportações de pneus usados como uma forma de reduzir parte de seu passivo de resíduos de pneus, conforme podemos verificar na seguinte declaração da indústria de reciclagem de pneus da CE: Na medida em que aumentaram as pressões para reduzir a utilização do aterro de pneus, particularmente na UE e em partes da

17 América do Norte, um número maior de países ocidentais estão exportando seus pneus usados para regiões em desenvolvimento. Os mesmos padrões podem ser vistos no âmbito inter-regional entre países mais desenvolvidos e menos desenvolvidos. Ou seja, a importação de pneus usados implica na transferência do problema da destinação dos resíduos dos países mais desenvolvidos para os menos desenvolvidos. Isto é, de um lado estão os países que encontram uma alternativa de destinação para seus resíduos, e de outro os países que terão que pagar os custos econômicos, ambientais e sociais dessa destinação, transformando-se no "lixão de pneus da Europa". EXISTÊNCIA DE CARCAÇAS NACIONAIS PARA SERVIR AOS REFORMADORES DE PNEUS Em relação a reformabilidades das carcaças nacionais, conforme dados apresentados pela Mazola e Logística, empresa que seleciona pneus aptos à reforma para a principal revendedora do Brasil, em torno de 30% das carcaças brasileiras são reformáveis. Esse nível de reformabilidade é bastante alto se comparado às estimativas disponíveis para países como o Reino Unido, a França, a Austrália e os Estados Unidos. Ademais, as informações fornecidas pelos reformadores brasileiros claramente demonstram que carcaças nacionais estão de fato sendo reformadas. E porque então os reformadores buscam importar pneus usados por meio de liminares? A explicação é que as carcaças importadas são substancialmente mais baratas que as carcaças nacionais. Em 2005, o preço médio FOB de uma carcaça importada foi de apenas US$ No entanto, o preço de uma carcaça nacional, de acordo com reformadores brasileiros é de

18 R$ 15 a R$ 20 o que equivale aproximadamente a US$ 7 a US$ 9 dólares. Os mesmos reformadores relatam que uma carcaça importada custa pouco mais de US$ 3, o que, valor embora maior que o preço FOB, ainda permanece substancialmente menor que o preço de uma carcaça nacional. No entanto, a preferência dos reformadores por carcaças importadas baratas dificilmente indica que não há carcaças brasileiras reformáveis disponíveis. Na medida em que possa haver uma aparente escassez de oferta de carcaças domésticas reformáveis, essa escassez certamente não está ligada às baixas taxas de reformabilidade dessas carcaças. Entre 2001 e 2005, mais de 84 milhões de pneus foram reformados no Brasil, mas apenas 27 milhões de pneus usados foram importados, ou seja, em torno de 57 milhões (dois terços) foram reformados a partir de carcaças domésticas. A questão é que nem todos os pneus usados importados são reformáveis e nem todos são importados com a intenção de serem reformados e sim de serem comercializados. As liminares judiciais em sua maioria são dadas às empresas para realizar importação de pneus usados como matéria prima para uso próprio em processo de reforma. O que vemos, conforme dados apresentados pela empresa Bs Colway Ltda à Procuradoria da República no Estado do Paraná, é que do total de pneus usados importados, por esta empresa, entre os anos de 2003 a 2005, cerca de 32% ( unidades) está sendo comercializado (Carcaças de Qualidade II, vendidas para Recapagem) e cerca de 15% ( unidades) não se presta para o processo de reforma ( quebra industrial e carcaças com DOT vencido). Ou seja, 47% dos pneus usados importados não estão sendo utilizados como matéria-prima para uso próprio em processo de reforma, contrariando a determinação judicial que autorizou a importação.

19 Nas ações fiscalizatórias realizadas pelo IBAMA, verifica-se que parte dos pneus usados importados estão sendo comercializados como pneus " meia-vida", atividade está altamente lucrativa, considerando os valores acima expostos. Trata-se de conduta vedada pelo ordenamento e passível de multa no valor de R$ 400,00 por pneu apreendido, nos termos do art. 47-A do Decreto n 3.179/99. Assim, já foram autuadas mais de 15 empresas localizadas nos estados do PR, SC, SP, RJ e DF, algumas das quais possuem liminar para importação de pneus usados para uso próprio em processos de reforma e não para comercialização de pneus meia-vida. ALCANCE DA RESOLUÇÃO CONAMA N 258/99 De acordo com a Resolução CONAMA n 258/99, as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos são obrigadas a realizarem a coleta e destinação final ambientalmente adequada de pneumáticos inservíveis em território nacional a partir de 1 de janeiro de Em seu artigo 3 0 estão definidas as obrigações anuais de coleta e destinação dos fabricantes e importadores de pneus. A importação de pneumáticos usados é proibida pelas normativas do comércio exterior e pelas Resoluções CONAMA n 23/96 e 235/98, só ocorrendo mediante decisão judicial. A obrigatoriedade das empresas importadoras de pneus usados cumprirem com o disposto na Resolução 258/99, sobre a destinação de pneus inservíveis, foi incluído pelo artigo 12-A da Resolução CONAMA 301/03, publicada no DOU em 28/08/2003, o qual dispõe que a importação de pneus usados autorizada por meio de liminares é passível do mesmo tratamento previsto para a importação de pneumáticos novos, nas mesmas proporções descritas para estes últimos. Isto porque era

20 crescente, à época, o número de pneus usados importados com base em decisões judiciais, implicando no aumento do passivo ambiental no País. Cabe ressaltar que, conforme o parágrafo único do Art. 1 da Resolução, ficam dispensados de cumprir o disposto naquela norma "as empresas que realizam processos de reforma ou de destinação final ambientalmente adequada de pneumáticos (...) exclusivamente no que se refere à utilização dos quantitativos de pneumáticos coletados no território nacional". DO PEDIDO Pelo exposto, o INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA requer a sua admissão no feito, como amicus curiae, bem como ajuntada aos autos das razões aduzidas, para o fim de subsidiar a decisão a ser proferida por esta Egrégia Corte, que se espera seja no sentido da procedência da presente Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental.

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