CAMA DE CAMPANHA ESPECIFICAÇÃO
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- Miguel Neiva Gomes
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1 1 INSTRUÇÃO NORMATIVA / DIRETORIA DE ABASTECIMENTO CAMA DE CAMPANHA ESPECIFICAÇÃO SUMÁRIO PÁGINA 1. OBJETIVO 1 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 1 3. DEFINIÇÕES 4 4. CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO 5 5. CARACTERÍSTICAS GERAIS 5 6. CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 7 7. MANUAL DE MONTAGEM 9 8 MONTAGEM DE UM BELICHE 9 9 FIGURAS CONTROLE DE QUALIDADE INSPEÇÃO MÉTODOS DE ENSAIOS E PROCEDIMENTOS IDENTIFICAÇÃO EMBALAGEM OBJETIVO A presente norma tem por objetivo padronizar a Cama de Campanha, especificar as matérias-primas usadas em sua confecção e fixar as condições exigíveis para o seu recebimento. 2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES A relação de normas abaixo será utilizada na confecção e inspeção da Cama de Campanha. Esta norma substitui a Proposta DMI 003/98 Cama de Campanha. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO LOGÍSTICO DIRETORIA DE ABASTECIMENTO Palavras-chave: cama, lastro, estrutura Aprovação: IN / D Abst/Cl II n 005 / 2010 Cama de Campanha
2 2.1 Normas Técnicas do Exército Brasileiro NEB/T M-245 Materiais Têxteis Tintos - Verificação de Metamerismo. DMI-001 Pc Condicionamento de Materiais Têxteis para Ensaios. DMI-002 Pc Amostragem de Materiais Têxteis Confeccionados. DMI-003 Pc Indicação da Armação de Tecidos Planos. DMI-004 Pc Designação de Fios Têxteis. DMI-005 Pc Designação da Direção de Torção em Fios e Produtos Correlatos. DMI-006 Pc Emprego do Sistema TEX para Expressar Títulos Têxteis. 2/15 DMI-007 Pc Preparação, Marcação e Mensuração de Corpos de Prova para a Determinação das Variações Dimensionais de Tecidos. DMI-008 Pc Identificação do Sentido de Urdume e de Trama em Tecidos Planos. DMI-009 Pc Avaliação da Transferência de Cor - Emprego da Escala de Cinzas. DMI 010 Pc Avaliação da Alteração da Cor através do Emprego da Escala Cinza. DMI 011 Pc Análise Visual de Artigos Confeccionados. DMI 012 Pc Identificação de Metamerismo em Materiais Têxteis Tintos. DMI 001 Me Materiais Têxteis - Análise Qualitativa. DM I 002 Me Materiais Têxteis - Análise Quantitativa. DMI 003 Me Tecidos Planos - Determinação do Número de Fios por Unidade de Comprimento. DMI 002 Me Materiais Têxteis - Análise Quantitativa. DMI 003 Me Tecidos Planos - Determinação do Número de Fios por Unidade de Comprimento. DMI 004 Me Fios e Filamentos Têxteis - Determinação do Título a Curto Termo. DMI 005 Me Tecidos Planos - Determinação da Gramatura. DMI 006 Me Tecidos - Determinação da Espessura. DMI 007 Me Tecidos Planos - Determinação da Resistência à Tração e Alongamento. DMI 008 Me Tecidos - Determinação das Variações Dimensionais. DMI 009 Me Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Luz. DMI 010 Me Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Fricção. DMI 011 Me Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Lavagem. DMI 012 Me Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor ao Calor: Ferro Quente. DMI 013 Me Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor ao Suor. DMI 016 Me Tecidos Planos - Determinação da Resistência ao Rasgo.
3 3/15 IN D Abst/Cl II n 005 / 2010 Cama de Campanha DMI 019 Me Fios e Filamentos Têxteis - Determinação da Torção pelo Método da Destorção-Retorção. DMI 020 Me Fios e Filamentos Têxteis - Determinação da Resistência e Alongamento pelo Método Individual. DMI 021 Me Materiais Têxteis Determinação da Resistência à fricção. DMI 026 Me "Pilling" de Tecidos. DMI 027 Me Diferença de Cor 2.2 Normas Brasileiras NBR 1059 Determinação do Título a Curto Termo (Fios e Filamentos Têxteis). NBR 3512 Determinação de Pilling em Tecidos NBR 5425 Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e Certificação de Qualidade Procedimento. NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos. NBR 8427 Emprego do Sistema TEX para Expressar Títulos Têxteis. NBR 8428 Condicionamento de Materiais Têxteis para Ensaios. NBR 8431 Determinação da Solidez da Cor ao Suor. NBR 8432 Determinação da Solidez da Cor à Fricção. NBR Determinação da Solidez da Cor ao Cloro. NBR Regras Gerais para Efetuar Ensaios de Solidez da cor em Materiais Têxteis. NBR Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Ação do Ferro de Passar a Quente. NBR Materiais Têxteis Determinação das Alterações Dimensionais de Tecidos Planos e Malhas Lavagem em Máquina Doméstica Automática. NBR Materiais Têxteis - Determinação do Número de Fios de Tecidos Planos. NBR Materiais Têxteis - Determinação da Largura de Tecidos. NBR Materiais Têxteis - Determinação da Gramatura de Tecidos. NBR Determinação da Solidez da Cor à Lavagem. NBR Materiais Têxteis Determinação da Resistência à Tração e Alongamento de Tecidos Planos (tira). NBR Materiais Têxteis Designação de Fios Têxteis.. NBR12546 Materiais Têxteis Ligamentos Fundamentais de Tecidos Planos Terminologia. NBR Materiais Têxteis Determinação da Armação de Tecidos Planos. 2.3 Outras Normas
4 Light. IN D Abst/Cl II n 005 / 2010 Cama de Campanha AATCC 6 "Colorfastness to Acids and Alkalis". AATCC 8 Colorfastness to Crocking: Crockmeter Method. AATCC 15 Colorfastness to Perspiration. AATCC 16 Colorfastness to Light: General Method. 4/15 AATCC 16E Colorfastness to Light: Xenon-Arc Lamp, Water-cooled, Continuous AATCC 20 Fiber Analysis: Qualitative. AATCC 20A Analysis of Textiles: Quantitative. AATCC 128 Wrinkle Recovery of Fabrics : Appearance Method. AATCC 135 Dimensional Changes in Automatic Home Laundering Of Woven or Knit Fabrics. AATCC 153 ASTM 1422 ASTM 1423 Color Measurement of Textiles: Instrumental. Twist in Single Spun Yarns by the Untwist - Retwist Method. Twist in Yarns by the Direct Counting Method. ASTM D 1059 Yarn number based in Short-length Specimens. ASTM D 1777 Measure Thickness of Textile Materials. ASTM D 2256 Tensile Properties of Yarns by the Single Sprand Method. ASTM D A Tearing Strength of Fabrics by the Tongue (Single Rip). ASTM D 3512 Pilling Test. ASTM D 3886 Standard Test Method for Abrasion Resistance of Textile Fabrics (Inflated Diaphragm Method). ISO 105 B02 Colorfastness to Light. ISO 139 Textiles Standard Atmospheres for Conditioning and Testing. ISO 5081 Textiles Determination of Strength and Elongation (Strip Method). 3. DEFINIÇÕES 3.1 Lote Conjunto de unidades do produto grupadas segundo um determinado critério. 3.2 Lote de fabricação Conjunto de unidades do produto oriundas de uma produção, grupadas segundo critérios de homogeneidade. 3.3 Lote de inspeção Conjunto de unidades do produto, oriundo do lote de fabricação, apresentado de uma só vez ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, para fins de inspeção.
5 4 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO 4.1 Responsabilidade pela fabricação 5/15 O fabricante é o responsável pela produção do artigo, de acordo com as características estabelecidas na presente Norma. A presença do fiscal militar ou agente técnico credenciado nas instalações de fabricação não exime o fabricante da responsabilidade pela produção do artigo. 4.2 Processos de fabricação Os processos de fabricação, embora sejam da escolha do fabricante e condicionados pela natureza dos equipamentos disponíveis e pelas imposições dos desenhos do produto, devem assegurar ao artigo a conformidade com os requisitos desta Norma. 4.3 Garantia da qualidade O fabricante deve garantir a qualidade do artigo, mediante o controle da qualidade das matérias-primas e do produto acabado, em todo o processo de fabricação, segundo um plano de controle sistemático, que deve ser dado ao conhecimento do fiscal militar ou agente técnico credenciado. 4.4 Testes e classificação A Cama de Campanha e, assim, todos seus componentes deverão ser testados e classificados de acordo com as especificações estabelecidas nesta norma. 5 CARACTERÍSTICAS GERAIS A Cama de Campanha é dobrável e constituída de um lastro de tecido de poliamida e de uma estrutura metálica e tem como acessório uma bolsa de transporte. 5.1 Lastro O lastro é confeccionado com uma peça de tecido sem emendas, de formato retangular, apresentando comprimento acabado de mm e largura de 710 mm, antes de aplicado na estrutura. Apresenta recortes arredondados e debruados nos cantos das cabeceiras e na linha central transversal das laterais, para permitir a montagem na estrutura As laterais e as cabeceiras são providas de bainhas abertas de 110 mm a 130 mm de largura, duas em cada lateral e uma em cada cabeceira, fechadas com costuras duplas, bainhas essas em que são introduzidas as longarinas laterais e as travessas que compõem as cabeceiras Todas as costuras do lastro devem ser realizadas com linha de poliamida nº 40,
6 com três cabos, cor verde oliva. 5.2 Estrutura 6/15 A estrutura é confeccionada em tubo metálico de perfil quadrado, com 30 mm de lado, com cantos arredondados, sendo composta de: quatro seções laterais ou longarinas; duas seções transversais ou travessas que compõem as cabeceiras; três tesouras (peças em formato de X ) articuladas, que formam as pernas da cama Cada travessa possui furações para a aplicação das buchas plásticas de acoplamento às espigas das longarinas. Possui também orifícios para permitir a aplicação de uma armação de mosquiteiro, não fornecida Cada tesoura possui uma peça tubular inteiriça que se articula com outra peça bipartida, cujas partes são emendadas por dupla chapa de aço em forma de S, por meio de rebites tipo pop, cego Para que as longarinas possam se articular com as tesouras (pernas da cama), as extremidades superiores das tesouras externas são acabadas com chapa de aço dupla em forma de L, e as extremidades superiores da tesoura central com chapas de aço duplas em forma de T. Essas chapas são fixadas aos tubos das pernas por meio de rebites de alumínio, tipo pop, cego. As longarinas se articulam às tesouras, por meio de orifícios nas suas extremidades e nas peças em L e em T, com uso de parafusos de aço, dotados de arruelas lisas e de porcas autotravantes A extremidade externa de cada longarina possui um acabamento em poliamida injetada, apresentando: a parte introduzida no tubo com a profundidade mínima de 30 mm, paredes de 2 mm de espessura e uma passagem de 7 mm de diâmetro com o centro a 15 mm da borda do tubo; uma superfície de arremate sobre a extremidade do tubo, com 5 mm de espessura, cujo centro será provido de uma espiga de formato semi-esférico, com 10 mm de altura e 14 mm de diâmetro na base, destinada ao acoplamento às travessas das cabeceiras Todas as peças tubulares possuem, em suas extremidades, arremates e acabamentos em poliamida, adequados a cada finalidade. 5.3 Bolsa de transporte A bolsa de transporte é confeccionada em tecido de poliéster plastificado na face interna, com as dimensões compatíveis com a cama na situação de dobrada. Tem a forma de um saco cilíndrico com aproximadamente 970 mm de comprimento e 230 mm de diâmetro, com abertura em uma das extremidades, fechada por cordel aplicado na bainha da abertura. Possui reforço em laminado plástico de PVC reforçado na parte interna da
7 7/15 IN D Abst/Cl II n 005 / 2010 Cama de Campanha extremidade fechada. Deve possuir duas alças para facilitar o transporte, confeccionadas em correia de poliamida com 25 mm de largura, contornando o perímetro do corpo no sentido transversal. 5.4 Características dimensionais maior. aproximadas: As dimensões da cama montada e pronta para uso são: Comprimento: mm no mínimo, admitida a variação de até 20 mm para Largura útil: 640 mm no mínimo, admitida a variação de até 10 mm para maior. Altura: 450 mm ± 10 mm, medidos da parte superior da longarina ao chão. Quando dobrada para estocagem ou transporte, terá as seguintes dimensões Comprimento: 980 mm. Largura: 180 mm. Altura: 120 mm. 5.5 Apresentação A cama de campanha é fornecida com o lastro montado na estrutura, dobrada e embalada na bolsa de transporte, tendo apenas as travessas das cabeceiras soltas, a serem aplicadas quando da montagem da cama, sendo o produto acompanhado de manual de montagem. 6 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS 6.1 Tecido do lastro O tecido será de poliamida 6.6, de média tenacidade, acabado na cor verde- oliva Matéria-prima O fio usado no tecido será de 100% poliamida 6.6, multifilamento, de média tenacidade, fio 440 texturizado a ar Título do fio 560 Dtex / 140, no urdume e na trama Armação Tela, 1x Densidade Urdume: 20 fios, no mínimo. Trama: 14 fios, no mínimo Espessura 0,38 mm no mínimo.
8 6.1.6 Gramatura 193 g/m², no mínimo, sem acabamento Resistência à tração Urdume 285 kgf / 50 mm no mínimo. Trama 168 kgf / 50 mm no mínimo Alongamento Urdume 24% Trama 26 % 8/ Resistência ao rasgo Urdume 14 kgf, no mínimo. Trama 12 kgf, no mínimo Resistência à abrasão ciclos (ASTM D 3886). 6.2 Tubo metálico Matéria-prima Alumínio liga 6063 T6, tubo estrudado, perfil quadrado com 30 mm de lado, com tolerância de até 0,10 mm para maior, com cantos arredondados (raio interno de 2,5 mm e externo de 4,5 mm), e parede de 2 mm, com tolerância de até 0,10 mm para maior. O fornecedor deverá apresentar certificado de análise da matéria-prima, quanto às características dimensionais e composição química da liga. 6.3 Chapa de aço A chapa, para a confecção das peças em forma de S, T e L, será de aço SAE 1010/1020, bitola 14, galvanizado. 6.4 Peças plásticas As peças plásticas buchas, arremates e acabamentos serão confeccionadas em resina de poliamida e moldadas por injeção. 6.5 Parafusos e complementos Os parafusos, arruelas e as porcas autotravantes serão confeccionados em aço SAE 1010/ Rebites Os rebites serão de alumínio, tipo pop, cego, com diâmetro de 6 mm e comprimento de 14 mm, dimensões mínimas.
9 7 MANUAL DE MONTAGEM CAMA DE CAMPANHA DOBRÁVEL 9/15 1º Passo: Retirar a cama da bolsa; desdobrar as tesouras e abrir a cama totalmente. 2º Passo: Localizar as duas travessas soltas; introduzir cada travessa em uma das bainhas abertas no lastro, nos locais correspondentes às cabeceiras. 3º Passo: Encaixar as buchas plásticas das travessas nas espigas existentes nas extremidades externas das longarinas. Isto fará com que a estrutura se torne rígida e segura, e manterá o lastro de tecido esticado. A cama está, então, em condições de uso. 8 MONTAGEM DE UM BELICHE O projeto da Cama de Campanha permite a opção de se montar um beliche a partir de duas camas já montadas, sem necessidade de ferramentas, com o acréscimo de um conjunto de seis colunas de aço a que são fixadas às pernas das camas por meio de parafusos, arruelas e porcas tipo borboleta. As colunas são construídas em tubo de aço SAE 1010/1020, perfil quadrado com lado de 30 mm, extremidades com arremates de poliamida e guarnecidas de chapas duplas em forma de L ; as chapas em L são fixadas às extremidades do tubo por meio de rebites tipo pop, cego, e possui orifícios nas asas, destinadas à ligação com as pernas das camas. Os rebites, arremates, chapas, arruelas, porcas e parafusos usam as mesmas matérias-primas listadas às seções 6.3 a 6.6. Observação: o conjunto de montagem do beliche, constituído por 6 colunas, 12 parafusos, 24 arruela lisas e 12 porcas tipo borboleta constitui um item separado da Cama de Campanha. Para a sua obtenção, deve ser definido como um item separado, no documento convocatório da obtenção. Se o documento convocatório for omisso, a obtenção se referirá somente à Cama de Campanha.
10 8.1 Instruções para se montar um beliche 10/15-6 (SEIS) COLUNAS DE MONTAGEM COLUNA DE MONTAGEM CAMA BELICHE DE CAMPANHA COMPONENTE DE MONTAGEM - 1º PASSO: Montar as duas camas de campanha separadamente. - 2º PASSO: Reservar para a montagem todo o material da estrutura de montagem do beliche fornecido: as 6 (seis) colunas de montagem; os 12 (doze) parafusos com porca tipo borboleta; e as 24 (vinte e quatro) arruelas chatas. Cada parafuso utiliza duas arruelas e uma porca tipo borboleta. - 3º PASSO: Fixar cada coluna a uma das pernas da cama inferior, na posição vertical, com o parafuso atravessando os orifícios livres da extremidade da coluna e os furos existentes em cada perna. - 4º PASSO: Suspender a segunda cama sobre a primeira, até a altura em que os pés da segunda cama atinjam as extremidades superiores das seis colunas. - 5º PASSO: Fixar cada perna da cama superior à parte superior da coluna de montagem correspondente, com o parafuso atravessando os orifícios livres da extremidade da coluna e os furos existentes em cada perna. O beliche estará pronto para o uso.
11 9 FIGURAS IN D Abst/Cl II n 005 / 2010 Cama de Campanha 11/15 Figura 1 Estrutura da Cama de Campanha montada, vista por uma das cabeceiras Figura 2 Estrutura da Cama de Campanha montada, vista por uma lateral Figura 3 Estrutura da Cama de Campanha, vista panorâmica 10 CONTROLE DE QUALIDADE 10.1 Fiscalização O Exército se reserva o direito de, sempre que julgar necessário, verificar por meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrições da presente norma são cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal militar ou agente
12 12/15 IN D Abst/Cl II n 005 / 2010 Cama de Campanha técnico credenciado, livre acesso às dependências pertinentes da fábrica, bem como, apresentar toda a documentação relativa à aceitação da matéria-prima utilizada na fabricação do produto. Por ocasião da inspeção, o fabricante deve fornecer, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, um certificado onde conste que o produto está sendo ou foi fabricado e controlado de acordo com as prescrições desta norma, e que a matéria-prima utilizada na sua fabricação e embalagem foi aceita em obediência às normas específicas. O fabricante deve colocar à disposição do fiscal militar ou agente técnico o seguinte: os aparelhos de controle, os instrumentos e os auxiliares necessários à inspeção. 11 INSPEÇÃO 11.1 Inspeção Visual e Metrológica A inspeção visual deve observar a Norma NBR 5426 nas condições constantes da Tabela 1. Tabela 1 - Plano de Amostragem para Inspeção Visual (NQA 2,5%) LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO De fabricação Simples REGIME Normal NÍVEL I Para os valores dimensionais estabelecidos na presente proposta, desde que já não estejam estabelecidas na seção 6, admite-se as tolerâncias (incertezas) constantes da Tabela 2. Tabela 2 Tolerâncias de Medidas INTERVALOS DE MEDIDAS (em mm) DE A TOLERÂNCIAS (em mm) 0,1 0,4 ± 0,05 0,5 1 ± 0,1 1,1 1,5 ± 0,2 1,6 2,5 ± 0,3 2,6 5 ± 0,5 5,1 7 ± 1 7,1 25 ± 2 25,1 70 ± 3 70,1 150 ± 4
13 INTERVALOS DE MEDIDAS (em mm) DE A TOLERÂNCIAS (em mm) 150,1 250 ± 5 Acima de 250,1 ± 6 13/ Ensaios Destrutivos O fabricante deve fornecer ao Responsável pelo Recebimento da Amostras, toda matéria-prima e aviamentos utilizados na fabricação do artigo, na forma original, na quantidade mínima especificada na tabela 3. Tabela 3 Quantidade de Matéria-prima para Ensaios Destrutivos MATÉRIA-PRIMA Tubo de alumínio, amostra de 400 mm de comprimento Tecido do lastro Debrum Linha de poliamida nº 40, três pernas QUANTIDADE 2 amostras 3,0 m lineares 2,0 m lineares 10,0 m Peças plásticas, coleção usada em uma cama 1 Coleção de parafusos, arruelas e porcas da montagem da cama Tubo de aço da coluna de montagem do beliche, quando for o caso, amostra de 400 mm de comprimento Coleção de parafusos, arruelas e porcas de montagem do beliche, quando for o caso 1 2 amostras 1 Os corpos-de-prova das matérias-primas, relacionados na Tabela 3, que compõem o produto acabado, devem ser retirados, preferencialmente, da matéria-prima fornecida pelo fabricante. A amostragem para ensaios destrutivos deve observar a Norma NBR 5426 nas condições constantes da Tabela 4. Tabela 4 Plano de Amostragem para Ensaios Destrutivos (NQA 2,5%) LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM INSPEÇÃO ESPECIAL De fabricação Simples REGIME NÍVEL Reduzido S-2 12 MÉTODOS DE ENSAIOS E PROCEDIMENTOS 12.1 Composição Submeter a amostra ao ensaio descritos nas Normas AATCC 20 e AATCC 20 A e
14 comparar com a especificação. 14/ Armação Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR e comparar com a especificação Gramatura Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR e comparar com a especificação Espessura Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma ASTM D 1777, utilizando um apalpador de 30 mm de diâmetro, e comparar com a especificação Variação dimensional Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10320, para ciclo de lavagem normal, temperatura de lavagem ambiente e secagem em corrente de ar, e comparar com a especificação Resistência à tração e ao alongamento Submeter a amostra ao ensaio descrito nas Normas DMI 007-Me e ISO 5081 e comparar com a especificação Metamerismo Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma AATCC Solidez da cor à lavagem Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR (Método B1) e comparar com a especificação Solidez da cor à fricção Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma AATCC 8 e comparar com a especificação Solidez da cor à luz solar Submeter a amostra ao ensaio descrito no Método 1 da ISO 105 Parte BO2, por 24 horas, e comparar com a especificação Solidez da cor ao suor ácido e alcalino Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 8431 e comparar com a especificação.
15 13 IDENTIFICAÇÃO 15/15 Etiqueta A etiqueta de identificação deve ser afixada em caráter permanente e indelével na parte inferior do lastro. Os caracteres tipográficos dos indicativos, na cor preta, devem ser uniformes, devendo informar a razão social, CGC, NEE, composição e semestre/ano de fabricação, além de outras informações legais. Será, também, usada uma etiqueta de rádio frequência, cuja aplicação deverá ser objeto de entendimento com a D Abst. Razão Social CNPJ Composição Tamanho Semestre/Ano de Fabricação NEE O NEE será emitido após a aprovação deste texto. 14 EMBALAGEM Cada cama será embalada individualmente em sua bolsa de transporte e esta em uma embalagem plástica. A embalagem grupal deverá ser de papelão ondulado de paredes duplas, devendo conter de quatro a seis unidades por caixa. A estrutura de montagem de beliche, quando for o caso, deve atender a mesma orientação. IN D Abst / Cl II nº 005/2010 Cama de Campanha Brasília, 12 de agosto de Ato de aprovação Aprovo o presente texto, que entra em vigor nesta data. Brasília, 12 de agosto de ALBERTO LUCIO DE ANDRADE RAMOS Cel R1 Ch SGLCCE Gen Bda GISLEI MORAIS DE OLIVEIRA Diretor de Abastecimento
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