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1 SERPENTES Serpentes 1

2 INTRODUÇÃO 03 ORIGEM E EVOLUÇÃO 04 CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA 06 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 11 CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTO 13 SENTIDOS 17 ANATOMIA 20 METABOLISMO 22 DESENVOLVIMENTO 23 LOCOMOÇÃO 27 IDENTIFICAÇÃO 28 VENENO 30 LENDAS 33 SERPENTES BRASILEIRAS NÃO PEÇONHENTAS 36 PEÇONHENTAS 45 ESTRANGEIRAS 52 PREVENÇÃO OFIDISMO 59 PREVENÇÃO DE ACIDENTES 60 PRIMEIROS SOCORROS 61 BIBLIOGRAFIA GERAL 62 Serpentes 2

3 INTRODUÇÃO As serpentes são animais interessantes. Podem causar tanto fascínio quanto repulsa. Muitas são as histórias criadas sobre as serpentes, algumas através da interpretação errada de fatos observados ou de informações infundadas. A aversão por estes animais deve ser tão antiga quanto a própria história da humanidade. Devido às suas características anatômicas e comportamento biológico, várias simbologias foramlhes atribuídas, indo do símbolo do pecado até a viril sexualidade, da repugnância à adoração, do poder da morte ao poder da cura. As serpentes têm constituído para o homem comum um enigma difícil de elucidar, onde se cruzam mitos e lendas que alimentam o folclore e os contos fantásticos muitas vezes induzidos pelo medo do desconhecido. As serpentes fazem parte da natureza! Apresentálas pela verdade é nosso objetivo! Despertar o respeito por estes seres vivos é nosso propósito! Serpentes 3

4 Lagartos "Ordem Squamata, Sub-ordem Lacertília; Lepidosauromorpha" Serpentes "Ordem Squamata, Sub-ordem Serpentes = Ophidia; Lepidosauromorpha" Tartarugas ORIGEM E EVOLUÇÃO Répteis Os répteis descendem dos anfíbios, mas se diferenciaram destes por apresentar a pele seca e cornificada, sob a forma de escamas ou escudos, e pelo aparecimento do ovo adaptado para o desenvolvimento em terra, com membranas e cascas para proteger o embrião dentro de uma pequena câmara úmida. Estas duas características evolutivas, entre outras, permitiram a conquista do meio terrestre pelos répteis e seu domínio do mundo por mais de 150 milhões de anos, a Era dos Répteis (Mesozóico). Formam uma das Classes dos Vertebrados, onde encontra-se o registro fóssil dos maiores animais terrestres. Das 16 Ordens conhecidas apenas 4 sobreviveram à extinção da época dos dinossauros. Incluem atualmente os lagartos e serpentes, as tartarugas e jabutis, os crocodilos e jacarés e a tuatara da Nova Zelândia. O nome da Classe refere-se ao modo de locomoção do grupo. Réptil, do latim Reptum que significa rastejar. O estudo dos répteis é a Herpetologia, do grego Herpeton que significa réptil. Jabuti Jacarés "Ordem Testudinata; Testudomorpha" Tuatara "Ordem Crocodilia; junto com as aves Archosauromorpha" "Ordem Squamata, Sub-ordem Sphenodontia; Lepidosauromorpha" Serpentes 4

5 A Naja é um tipo de cobra que não ocorre no Brasil. É encontrada somente nos continentes africano e asiático. (Fig.1) Serpentes No período Cretáceo Inferior, entre 135 e 130 milhões de anos, quando os grandes dinossauros estavam em fase de extinção, gradualmente surgiram as primeiras serpentes como répteis bem distintos, o corpo coberto de escamas e sem membros locomotores. Segundo as hipóteses clássicas, os Sauria (Lacertília) grupo dos lagartos, deram origem às Serpentes, sendo que as mais primitivas, como por exemplo as Jibóias, ainda apresentam vestígios de membros posteriores, exteriorizados sob a forma de esporões ao lado da abertura cloacal e vestígios ósseos de cintura pélvica. No Brasil existem cerca de 260 espécies e são conhecidas como Serpente, Cobra, Ofídio e Víbora. Na prática todos estes nomes definem e identificam um grupo de animais com características próprias, que fazem parte de um grupo zoológico maior denominado Réptil. SERPENTE do latim serpens + antis - que se arrasta, rastejante. No Brasil designa qualquer tipo de Cobra. Em espanhol: Serpiente, designa as Peçonhentas. COBRA do latim colobra, coluber - em português originalmente designam serpentes que não são perigosas. Em alguns países de língua inglesa referese especificamente à Naja (Fig.1). No Brasil, o termo é genérico para todas as serpentes. Em espanhol: culebra, nomeia as não peçonhentas. OFÍDIO do grego ophidion - diminutivo de ophis que designa as serpentes. VÍBORA - do latim vipera, contração de vivipora = vivo, parere = parir. Nos países latino-americanos designa serpente peçonhenta em geral. Na Europa, de modo adequado designa as serpentes peçonhentas do gênero Vipera. Peçonhentos são todos os animais que conseguem produzir substância tóxica, veneno, e apresentam um aparato especializado para injetá-lo. Não Peçonhentos são os animais que, apesar de produzirem substância tóxica, veneno, não apresentam um aparato especializado para injetá-lo. Serpentes 5

6 CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA RÉPTEIS A Classe Reptilia se caracteriza por: - esqueleto ósseo; - respiração pulmonar; - fecundação interna; - coração com três cavidades ou quatro incompletas (nos Crocodilianos); - corpo coberto com pele seca e cornificada ou queratinizada; - temperatura do corpo variável de acordo com o meio ambiente (Pecilotérmicos); - ovo com casca dura. Esqueleto ósseo As serpentes apresentam em média 800 ossos. Só o crânio é formado por 43. Respiração Pulmonar A grande maioria das serpentes, cerca de 90%, apresentam somente um pulmão, uma das características dos grupos mais avançados. Fecundação Interna A fecundação interna é realizada através da cópula e não necessita de um ambiente aquático como nos peixes e anfíbios. (Fig.2) Cópula de Python (Fig.2) Coração O coração tem 3 cavidades, 2 átrios e 1 ventrículo formando uma única cavidade, o que proporciona uma mistura de sangue venoso, gás carbônico, sangue arterial e oxigênio. Esta mistura empobrece a taxa de oxigênio livre no sangue que, associada com o fato de serem pecilotermicos (temperatura do corpo varia com a do ambiente), acarreta uma menor atividade física. Serpentes 6

7 Escamas queratinizadas Nas serpentes, todo o corpo é revestido por escamas queratinizadas. Queratina é uma substância que também está presente em outros animais, em diferentes formas: as escamas dos peixes, as penas das aves e os pêlos dos mamíferos, por exemplo. No caso das serpentes, uma das suas funções é evitar a perda de água pela pele e diminuir o desgaste causado pelo atrito do corpo no substrato. Serpentes 7

8 SERPENTES A perda de extremidades pares e alongamento do corpo são características que apareceram em diversos grupos de vertebrados, como as enguias e moréias entre os peixes, as cobras-cegas entre os anfíbios, as cobras-de-duas-cabeças entre os anfisbenídeos e outros lagartos, além das próprias serpentes. Por este motivo, muitos animais de outros grupos são erroneamente confundidos com serpentes. A Sub-ordem Serpentes ou Ophidia é caracterizada por: - Ausência de membros locomotores; - Ausência de ouvido externo, médio e tímpano; - Olhos com pálpebra fixa; - União das duas mandíbulas inferiores na parte anterior por ligamento elástico; - Corpo revestido por escamas córneas; - Respiração pulmonar; - Esqueleto ósseo. Membros Locomotores A ausência de membros fez com que as serpentes adaptassem seus sistemas de locomoção, caça e acasalamento. Sua complexa musculatura e grande flexibilidade da coluna vertebral possibilita três movimentos básicos de locomoção: Movimento Ondulatório Horizontal ou Serpentino, Movimento Retilíneo e Movimento Sinuoso Lateral ou "Sidewinding". Jibóia Boa constrictor amarali (Fig.3) Movimento Ondulatório Horizontal ou Serpentino Movimento ondulatório horizontal ou serpentino é a locomoção serpentiforme típica com ondulações alternadas do corpo em sentido horizontal. A serpente se desloca em forma de "S". É o tipo de movimento mais comum. Serpentes 8 continua

9 Jibóia Boa constrictor constrictor (Fig.4) Movimento Retilíneo "Movimento retilíneo é quando a serpente se desloca em linha reta. A ação dos músculos sobre as placas provocam ondas sucessivas da frente para trás e elevandoas do solo. Este tipo de locomoção é utilizado principalmente pelas serpentes de corpo volumoso e pesado, como por exemplo a Jibóia (Fig.3 e 4) e a Sucuri." (Fig.5) Sucuri Eunectes murinus (Fig.5) Movimento Sinuoso Lateral ou Sidewinding Movimento sinuoso lateral ou "Sidewinding" é o tipo de locomoção que se dá através de movimentos sinuosos que impulsionam o corpo lateralmente. A serpente eleva o corpo em alças, apoiando somente dois pontos do corpo no solo. As alças são impulsionadas para frente no ar e apoiadas no solo, a força é exercida para baixo. Em terrenos arenosos, deixam marcas em forma de "J". A maioria da serpentes é capazes de se locomover desse modo, sendo que as espécies de deserto são as mais especializadas. Ouvido Uma serpente está constantemente em contato com o substrato ou enrodilhada sobre seu próprio corpo. As vibrações são captadas pela mandíbula que vibra, estimulando um pequeno osso chamado COLUMELA. Este osso une a base da mandíbula à caixa craniana. Desta forma a serpente percebe o som sem, contudo, precisar a direção. Pálpebra Fixa As serpentes não apresentam pálpebras, portanto não piscam. Sobre o olho fica aderida uma escama transparente, queratinizada, que se molda como se Serpentes 9

10 fosse uma lente de contato, que dá proteção e evita o ressecamento. Quando a serpente processa a ecdise (troca de pele) esta escama desprende-se juntamente com toda a muda. (Fig.6) Conallus hontulanus - detalhe do olho (Fig.6) Mandíbulas Inferiores Nas serpentes, as mandíbulas inferiores não são fundidas, e sim unidas pela própria pele formando um ligamento elástico, o que lhes permite ingerir presas de diâmetro igual ou maior que o seu corpo. Serpentes 10

11 Serpentes terrestres e marinhas no mundo DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA Mundo Atualmente existem no mundo aproximadamente espécies de serpentes conhecidas que estão espalhadas pelos cinco continentes, ilhas e mares, desde a linha do equador até próximo dos círculos polares, aumentando gradativamente o número de espécies nas regiões tropicais. Habitam os mais diversos tipos de ambientes, das selvas equatoriais aos desertos, não sendo encontrada nos pólos, regiões montanhosas muito altas e frias e algumas ilhas. Na América do Norte não ultrapassam o sul do Canadá. Na América do Sul não ocorrem ao sul da Patagônia e nos Andes. Na Europa, mais precisamente na Escandinávia, só uma espécie de víbora se aproxima do Círculo Ártico. A dispersão vertical se estende desde o nível do mar até locais próximos do limite inferior do gelo perpétuo nas altas montanhas, chegando no limite máximo de aproximadamente metros. Serpentes 11

12 Cobras mais comuns Centro-Oeste: Sucuri, Coral, Caiçaca, Cascavel, Urutu, Caninana, Jararaca-Pintada, Boiubu, Jibóia, Boicará, Boipeva, Parelheira, Jararacuçu, Periquitambóia, Muçurana, Surucucu, Cobra D Água e Jararaca-Verde Norte: Boicará, Jibóia, Boiubu, Caninana, Periquitambóia, Coral, Sucuri, Muçurana, Surucucu, Cobra D Água e Jararaca-Verde Sudeste: Boicará, Boipeva, Boiubu, Caninana, Jibóia, Cascavel, Jararaca, Parelheira, Jararaca-Pintada, Coral, Sucuri, Muçurana e Cobra D Água Brasil No Brasil temos aproximadamente 260 espécies, ou seja, cerca de 10% das espécies conhecidas. Estão distribuídas por todo o território, tanto na parte continental como em algumas ilhas. Podem ser encontradas nos mais diversos tipos de ambientes, tanto naturais como aqueles modificados pelo homem. Estas espécies estão agrupadas em nove famílias, sendo que apenas duas são de peçonhentas: ELAPIDAE, VIPERIDAE, Micrurus (Corais) Bothrops e Porthidium (Jararacas) Crotalus (Cascavel) Lachesis (Surucucu) As sete outras famílias, a grande maioria das nossas serpentes, correspondem às não peçonhentas: Nordeste: Boicará, Boipeva, Boiubu, Caninana, Jibóia, Cascavel, Jararaca, Parelheira, Muçurana,Coral e Cobra D Água Sul: Boicará, Boipeva, Boiubu, Caninana, Urutu, Cascavel, Jararaca, Parelheira, Jararacuçu, Muçurana, Jararaca- Pintada, Coral, Sucuri, Cobra D Água e Cobra-Cega ANOMALEPIDIDAE, LEPTOTYPHLOPIDAE e TYPHLOPIDAE (Cobras-cegas) ANILIIDAE (Coral falsa) BOIDAE (Jibóia, Sucuri, Periquitambóia) TROPIDOPHIIDAE (Jiboinha) COLUBRIDAE (Cobra cipó, Muçurana, Parelheira, Caninana, Coral falsa) Serpentes 12

13 Diurna (Fig.7) Subterrânea (Fig.11) Cobra-cega - Liotyphlops beui "A Cobra-cega é uma serpente subterrânea". Cobra-cipó - Chironius laevicolis "A Cobra-cipó é uma serpente diurna." Noturna (Fig.8) Coral falsa - Oxyrhopus guibei "A Coral falsa é uma serpente noturna". Terrícola (Fig.9) Boipeva - Waglerophis merremii "A Boipeva é uma serpente terrícola". Arborícolas (Fig.10) Periquitambóia - Corallus caninus "A Periquitambóia é uma serpente arborícola". Semi-arborícola (Fig.12) CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTO Hábitos As serpentes podem estar ativas durante o dia (Diurnas), (Fig.7) à noite (Noturnas) (Fig.8) ou nos dois períodos, onde exploram os mais diversos tipos de habitats e substratos. Sua atividade diária ocorre para caça e alimentação, acasalamento e procura de locais para postura dos ovos ou para parir suas crias. Os ambientes que buscam são os que possibilitam o controle da temperatura corpórea, com presença ou não do sol, mais ou menos quentes e ideais para repouso. As serpentes podem ser agrupadas e classificadas de acordo com suas características morfológicas e suas preferências por habitats diversos: Terrícolas (Fig.9), que exploram o chão a procura de alimento e abrigo. A morfologia do corpo é variada. Arborícolas (Fig.10), que exploram a vegetação arbustiva a procura de alimento e abrigo. O corpo é delgado, a cauda mais longa e os olhos grandes. Aquáticas (Fig.14), que exploram ambientes aquáticos a procura de alimento e abrigo dentro ou fora d'água. Os olhos e as narinas ficam mais próximo da extremidade da cabeça, facilitando a respiração e a visualização. Subterrâneas (fossórias) (Fig.11), que exploram ambientes abaixo da superfície do chão, sob o folhedo, dentro de troncos em decomposição e entre pedras. Os olhos são pequenos e a cauda curta. Semi-arborícolas (Fig.12), que exploram o ambiente terrícola e arborícola. Semi-aquáticas (Fig.13 ), que exploram o ambiente terrícola e aquático. Os limites de períodos de atividade e de hábitat não são rígidos. Uma mesma espécie pode estar ativa em locais distintos bem como em períodos e horários diferentes. Semi-aquática (Fig.13) Aquática (Fig.14) Caninana - Spilotes pullatus. "A Caninana é uma serpente semi-arborícola". Cobra d'água - Liophis miliaris "Esta Cobra d'água é uma serpente semi-aquática". Cobra d'água - Helicops modestus. "A Cobra d'água é uma serpente aquática". Serpentes 13

14 Alimentação As serpentes são essencialmente carnívoras e se alimentam de suas caças. Sua dieta pode incluir invertebrados, como lesmas, caramujos, minhocas, artrópodes (aranhas, lacraias, insetos e suas larvas) ou vertebrados, como peixes, anfíbios, répteis (lagartos, jacarés e outras serpentes), aves e mamíferos (roedores de pequeno e médio porte, morcegos, marsupiais, cervos, entre outros). Há ainda serpentes que se alimentam de ovos. Dependendo da espécie, a dieta varia ao longo do seu desenvolvimento (variação ontogenética) : na fase juvenil as preferências alimentares são diferentes da fase adulta. O modo de captura e apreensão do alimento também é variável: algumas espécies matam suas presas por constricção e asfixia, enquanto outras ingerem suas presas ainda vivas, geralmente anfíbios e pequenos lagartos; outras espécies usam o veneno de um modo muito eficiente para subjugar suas presas relativamente perigosas, geralmente roedores e outras serpentes. A grande maioria locomove-se em busca de suas presas (caça ativa). Outras aguardam que suas presas se aproximem para capturá-la (caça por espreita) e, após o encontro, inoculam veneno através do bote. Há ainda aquelas que utilizam técnicas de captura para atrair a presa e depois matá-la: é o "engodo caudal" em que a serpente movimenta a ponta da cauda - que apresenta coloração mais clara que o corpo, como se fosse a larva de um inseto - atraindo desta forma, anfíbios e lagartos. Esta técnica é utilizada por jovens de algumas espécies de Jararacas (Bothrops) e pela Cobra-cipó (Tropidodryas). Após a captura do alimento, as serpentes começam a ingerir sua caça lentamente, em geral a partir da cabeça e por inteiro. Mastigar ou tirar pedaços consumiria muita energia além de que seus dentes não são apropriados para essas funções. O crânio das serpentes permite uma grande abertura bucal, além disso, sua Serpentes 14

15 mandíbula não é soldada, mas unida por um ligamento elástico. Estas adaptações e a ausência do osso esterno tornam as costelas flutuantes, facilitando a ingestão de presas relativamente grandes, até três vezes o seu próprio diâmetro. Constricção A serpente enrola-se na presa, imobilizando-a. Cada vez que a presa expira, a serpente aperta ainda mais, diminuindo a capacidade de respiração, matandoa por asfixia e não por esmagamento. Bote A serpente lança a parte anterior do corpo sobre a presa, picando-a e injetando o veneno, voltando rapidamente à posição inicial. O bote é considerado predatório quando a serpente vai em busca de alimento, e defensivo quando se sente ameaçada. O raio de ação do bote é, em média, um terço do comprimento total da cobra. Engodo caudal (Fig.18 e 121) Cobra-cipó, Tropidodryas striaticeps, caçando de espreita, usando a cauda como engodo caudal para atrair sua presa. Alimento "Para localizar o focinho do animal, a serpente encosta a cabeça e a língua sobre a sua pele e identifica a inclinação dos pêlos, que são orientados para a cauda. A deglutição do alimento é interrompida, de tempos em tempos, para que ela possa respirar. Veneno O veneno produzido pelas serpentes é um complexo enzimático com finalidades principalmente digestivas, além de seu efeito defensivo contra predadores e outros animais que representem perigo. Serpentes 15

16 Ovíparas Os ovos são postos em locais protegidos. Não são chocados ou protegidos pela mãe. Dependendo da espécie e da temperatura, após um período médio de 60 a 90 dias ocorre a eclosão. (Fig.15) Dança-combate Dança Combate em Cascavel, Crotalus durissus Ritual pré-acasalamento entre dois machos de cascavel para disputa de uma fêmea. Nesta dança não ocorre agressão física entre eles. O macho dominante tenta derrubar o dominado até que este se retire. (Fig.16) Vivíparas Reprodução As serpentes podem ser ovíparas (Fig.15) ou vivíparas (Fig.17). As vivíparas são aquelas que parem filhotes já desenvolvidos, enquanto as ovíparas depositam seus ovos, que contêm os embriões em desenvolvimento. Nas serpentes brasileiras, não há o cuidado dos pais com a ninhada e nem mesmo com a incubação dos ovos, mas isto ocorre em algumas espécies estrangeiras. Durante a época do acasalamento as fêmeas liberam substâncias químicas, feromônios, para atrair seus pares machos. Antes da cópula pode haver dança-combate (Fig.16) entre machos, para disputa de uma mesma fêmea. A cópula é realizada através da introdução do hemipênis na cloaca da fêmea. Cada hemipênis é ornamentado com espinhos que têm a função de segurar a fêmea durante a cópula, uma vez que as serpentes não possuem membros anteriores ou posteriores. A fêmea pode guardar o esperma por anos seguidos ou fecundar os óvulos logo após a cópula. Alguns meses depois, nascem os filhotes ou ocorre a eclosão dos ovos. O número de filhotes ou ovos varia de acordo com a espécie. Na eclosão, o filhote rompe a casca do ovo com a ajuda de um pequeno dente: o dente do ovo, que logo depois é perdido. Fotos de embriões - Bothrops jararaca. Os ovos são retidos pela mãe. O desenvolvimento dos embriões se dá totalmente no interior do corpo da mãe, onde cada um está envolto por uma membrana. Quando estão prontos para eclodir, a fêmea faz a postura, dando à luz filhotes totalmente formados. (Fig.17) Hemipênis O macho possui dois órgãos copulatórios que não são visíveis externamente, permanecendo guardados dentro da cauda, invertidos. No momento da cópula as aberturas cloacais do macho e da fêmea se encostam e o hemipênis é colocado diretamente dentro da fêmea. Por possuir espinhos calcários, o hemipênis se prende à parede da cavidade, impedindo que o casal se solte. A cópula pode durar de alguns minutos até 72 horas, o que torna o casal vulnerável a seus predadores. Serpentes 16

17 SENTIDOS Visão A visão nas serpentes não é um órgão de orientação de muita precisão. As imagens são interpretadas com alguma distorção. Podemos dizer que, salvo raríssimas exceções, as serpentes são míopes. Sistema de Visão das Serpentes e Sistema de Visão do Homem A deficiência de se obter uma imagem focada é causada pelo cristalino, uma espécie de espécie de lente gelatinosa, presente nos olhos dos vertebrados. Nos mamíferos esta lente é alongada e flexível, focando a imagem com auxílio de músculos especiais. Nas serpentes o cristalino é esférico e rígido, sendo deslocado para frente e para trás, não proporcionando o foco correto. Durante a muda de pele, o espaço entre o cristalino e a pele fica preenchida por um líquido, tornando o olho opaco, reduzindo a já precária visão. Além do que, algumas serpentes como as "cobrascegas" possuem olhos vestigiais. Audição As serpentes não são dotadas de uma audição muito sensível. Elas não possuem ouvido externo, médio e nem tímpano. São praticamente surdas. Apesar disto, elas podem perceber vibrações sonoras propagadas pelo solo, que são detectadas por um ossículo em seu crânio, a columella auris. A serpente está constantemente em contato com o solo ou enrodilhada sobre seu corpo. Vibrações mecânicas fortes, como passos ou queda de objetos, são captados pela mandíbula que vibra, estimulando um pequeno osso chamado columela. Este osso une a base da mandíbula à caixa craniana. Assim, a serpente percebe o som, contudo não lhe é possível precisar a direção. Serpentes 17

18 Olfato O olfato é o principal sentido responsável pela orientação das serpentes. A percepção olfativa é realizada pela língua bífida. As serpentes captam as partículas de odor dispersas no ar com a língua e depois a retraem, levando-a ao céu da boca para que o Órgão de Jacobson possa enviar a mensagem olfativa ao cérebro. As fossas nasais também fazem parte do aparelho olfativo. Cada vez que a língua bífida é colocada para fora da boca, uma secreção pegajosa faz com que as partículas soltas no ar fiquem aderidas. Esta é a razão pela qual as serpentes vibram a língua rapidamente. Quando ela é retraída, as pontas são colocadas em duas aberturas localizadas no céu da boca, onde o Órgão de Jacobson, revestido com epitélio sensorial do tipo olfativo, analisa e remete a mensagem para o cérebro, que a interpreta. Tato O sentido do tato não é muito desenvolvido nas serpentes. Há um grande número de corpúsculos sensoriais, táteis, térmicos, vibratórios, distribuídos por todo o corpo e situados na epiderme sob a cobertura de escamas. Alguns destes corpúsculos podem estar relacionados com a corte pré-nupcial, sendo usados pelo macho para estimular a fêmea antes da cópula. Paladar O paladar nas serpentes não é desenvolvido. O sentido é substituído pelo olfato. Elas ingerem suas presas por inteiro, sem saboreá-las. A língua não cumpre a função gustativa. Serpentes 18

19 Fosseta Loreal " Direcionada para o focinho do animal, a fosseta loreal possui uma membrana rica em terminações nervosas ligadas ao cérebro, capazes de perceber variações de até 0,003oC, num raio de 5 metros. As emissões de calor dos animais são captadas pela membrana e enviadas ao cérebro através das terminações nervosas, formando-se uma imagem térmica que fornece à serpente o tamanho do animal, sua distância e deslocamento. A termorrecepção das serpentes foi aproveitada pelo Homem, mais precisamente pela indústria bélica, para equipar os mísseis que "perseguem" uma fonte de calor, como por exemplo os mísseis Sidewinder, cujo nome deriva de uma espécie de cascavel americana (Crotalus cerastes). Termorrecepção A - FOSSETA LOREAL Algumas serpentes possuem, em cada lado da cabeça, um orifício situado entre o olho e a narina, que tem função termorreceptora, denominado fosseta loreal. Este orifício é revestido por uma membrana muito fina, inervada e vascularizada. É ela que capta os raios infravermelhos, comuns nas irradiações de calor emitidas por todos os animais. Isto permite à serpente detectar variações mínimas de temperatura no ambiente próximo, orientando-a na localização de presas. As serpentes peçonhentas do Brasil, com exceção da Cobra Coral, são identificadas pela presença da fosseta loreal. B - FOSSETA LABIAL Outras serpentes, como a Periquitambóia, apresentam nos lábios superiores e inferiores uma série de orifícios entre as escamas, que desempenham a mesma função da fosseta loreal. (Fig.18 e 19) Fosseta Labial míssil Sidewinder (Fig.18) Fossetas Labiais Periquitambóia Corallus caninus (Fig.19) Serpentes 19

20 ANATOMIA Interna Os órgãos internos estão dispostos de modo a se adequarem ao formato cilíndrico e alongado do corpo das serpentes. Através da evolução, as serpentes tiveram a disposição dos órgãos reorganizada e melhor adaptada a este formato. Apesar disto, os processos de deglutição, digestão do alimento e respiração são dificultados pela falta de espaço e podem levar o animal à morte por compressão de órgãos e artérias. Com o reduzido espaço, os órgãos pares sofreram um deslocamento evolutivo, onde os órgãos do lado esquerdo ficaram menores e localizados posteriormente aos do lado direito. Pulmões: a grande maioria das serpentes possui somente o direito, localizado na parte anterior do corpo, para evitar problemas de respiração e circulação quando a serpente se alimenta. Glote: a abertura dos pulmões também teve sua posição modificada. Nos mamíferos, a glote fica no fundo da garganta e nas serpentes localiza-se mais à frente, na base da língua, facilitando a respiração enquanto se alimentam.. Estômago: a posição do estômago também é estratégica para que, quando cheio de alimento e gases (devidos à digestão), não comprima os outros órgãos. Serpentes 20

21 Externa De modo geral, a anatomia externa das serpentes apresenta em comum: - Escamas Córneas - Pálpebras Fixas - Elasticidade Bucal - Troca Periódica de Pele (Ecdise) - Ausência de Ouvido Externo - Caudas Diferenciadas - Ausência de Membros Locomotores Serpentes 21

22 METABOLISMO As serpentes são animais pecilotérmicos, isto é, sua temperatura corporal depende da temperatura do meio ambiente (além dos répteis, são também pecilotérmicos os peixes e anfíbios). Elas compensam esta condição procurando uma fonte de calor, como o sol; movimentando-se e promovendo a queima de gordura proveniente das reservas nutricionais. Estas atividades envolvem consumo de energia e este gasto precisa ser limitado. A evolução natural alterou os sistemas de alimentação e reprodução, resultando numa adaptação para resolver o problema energético. Para localizar o focinho do animal, a serpente encosta a cabeça e a língua sobre a sua pele e identifica a inclinação dos pêlos, que são orientados para a cauda. A deglutição do alimento é interrompida, de tempos em tempos, para que ela possa respirar. Alimentação As serpentes podem passar meses sem se alimentar e a freqüência de alimentação está associada à digestão que pode durar até quinze dias ou mais. É mais prático e econômico comer grandes quantidades em um só dia do que sair todos os dias e comer pouco, pois o gasto de energia com a alimentação seria muito maior. Digestão No processo digestivo o suco gástrico é muito forte.são eliminados pelas fezes somente os pêlos, dentes, unhas, fragmentos de ossos, penas e peças quitinizadas. Excreção As serpentes perdem pouca água pela urina. A manutenção de água é importante e a eliminação pela urina poderia causar rápida desidratação. A urina das serpentes é pastosa tendo pouquíssima quantidade de água e grande concentração de ácido úrico. Serpentes 22

23 Fêmea Macho DESENVOLVIMENTO Cauda de macho e fêmea mostrando dimorfismo sexual. (Fig.20) Nascimento Nas serpentes o desenvolvimento dos filhotes ocorre de duas maneiras distintas: total ou parcialmente dentro do corpo da mãe, caracterizando uma situação de oviparidade ou viviparidade. No Brasil, que é um país tropical, a maioria das serpentes é ovípara : fazem a postura de seus ovos com casca resistente e flexível, em geral com a forma oval longo. Outras são vivíparas, parindo seus filhotes já formados. Os recém-nascidos medem cerca de 20cm e podem ser idênticos aos pais ou apresentar desenhos e cores diferentes dos adultos, o que lhes dão maior proteção. Crescendo através das trocas de pele vão lentamente adquirindo o padrão dos adultos. Apesar de algumas espécies se reproduzirem durante todo o ano, o nascimento dos filhotes geralmente ocorre durante a segunda metade da época das chuvas. Dimorfismo sexual Nas serpentes os sexos são separados, mas a distinção entre macho e fêmea nem sempre é bem aparente. Na sua grande maioria, as fêmeas são maiores que os machos, condição que está relacionada à capacidade de acomodar os filhotes em desenvolvimento ou ovos. Geralmente os machos apresentam um afinamento discreto da cauda devido à presença dos hemipênis alojados no interior da base da cauda. Já as fêmeas apresentam um estrangulamento abrupto da cauda na altura da cloaca. (Fig.20) Serpentes 23

24 Ofiófagas Muçurana se alimentando de outra serpente. Muçurana (Clelia sp.) Filhotes A sobrevivência dos recém-nascidos vai depender de muita sorte, pois não há uma assistência ou um acompanhamento por parte dos pais, como ocorre com outros animais. Desta forma, podemos dizer que as serpentes são animais solitários. Cada filhote segue o seu próprio caminho e está à mercê dos muitos predadores, como gaviões, gambás, siriemas e até de outras serpentes ofiófagas. Como mecanismo de defesa, os jovens de muitas espécies apresentam desenhos e cores diferentes dos adultos, que auxiliam na sua camuflagem em seu hábitat. É o caso da Periquitambóia que, quando jovem, apresenta uma tonalidade vermelha e, quando adulta, é verde. Outro exemplo é a Muçurana que, quando jovem, tem a cor vermelha e, quando adulta, é preta. Jararaca (Bothrops Jararaca) Muçurana A Muçurana (Clelia sp.) é um exemplo de serpente ofiófaga, ou seja, que se alimenta de outras serpentes, mesmo peçonhentas. Por auxiliar no controle biológico da população de jararacas foi, por muito tempo, considerada a serpente símbolo do Instituto Butantan, representando, devido à sua ofiofagia, a luta do bem contra o mal. Um filhote de Muçurana que, ao contrário do adulto de cor preta, apresenta uma tonalidade vermelha. Muçurana filhote (vermelho). Muçurana adulta (preta). Periquitambóia Filhotes de Periquitambóia (Corallus caninus) com a coloração vermelha e troca gradual para o verde após as mudas de pele Uma Periquitambóia adulta já com a característica coloração verde. Serpentes 24

25 Cascavel em troca da pele Por debaixo da pele antiga uma nova e ligeiramente maior se forma. Quando a nova pele estiver pronta, um líquido existente entre as duas facilita a remoção da antiga. Este processo é chamado de muda de pele. A pele é removida a partir do focinho, como se estivéssemos retirando uma meia dos pés, saindo invertida. Crescimento e a troca de pele A camada externa das escamas das serpentes é rígida devido à queratina. Como o aumento das dimensões do corpo não é acompanhado por esta película, quando o animal cresce é necessário trocála. As serpentes têm uma pele bem elástica e recoberta por escamas córneas. A escamação cumpre uma função protetora do corpo, que está constantemente exposto às agruras do ambiente. Tem também uma importância extraordinária, pois é através do número, disposição e presença ou ausência de certas escamas que as serpentes são identificadas. Esta camada externa além de rígida é fina e transparente, formando uma rede chamada stratum corneum, que é trocada periodicamente. Esta muda de pele é um processo crítico relacionado com as glândulas endócrinas. A freqüência da muda varia segundo o estado fisiológico, alimentação, saúde e idade. Durante o processo de muda a serpente diminui sua atividade. O aspecto da pele se torna opaco devido a presença de um líquido leitoso entre a pele nova e a velha. Os olhos também ficam opacos em virtude do mesmo líquido. No processo de muda ou ecdise a serpente se despoja da velha pele, esfregando a ponta do focinho e o resto do corpo em superfícies ásperas. A capa epidérmica vai se desenrolando ao contrário até desprender-se totalmente. Esta capa é a cópia fiel de toda a escamação do corpo inclusive com os desenhos de forma bem tênue. Serpentes 25

26 Cobra-cega Sucuri Dimensões As serpentes são animais que nunca param de crescer. Assim, elas precisam trocar a pele periodicamente. Quanto mais velha é a serpente, menor é a taxa de crescimento e logicamente a freqüência de trocas de pele. O tamanho das serpentes varia de acordo com a família e espécie. Algumas são muito pequenas e mal chegam aos 20 cm quando adultas, caso da Cobra-cega. Outras podem alcançar 10 metros de comprimento como a Sucuri. Longevidade Não existem meios para se saber que idade uma serpente pode alcançar em ambiente natural. Existem registros no quais a idade varia entre 5 e 30 anos de acordo com a espécie. A Sucuri por exemplo pode viver uns 35 anos. Serpentes em cativeiro podem viver bem mais do que as encontradas no habitat natural devido aos cuidados que recebem e as condições sempre favoráveis de alimentação. A literatura científica tem registro de uma Naja que chegou a viver 29 anos. Serpentes 26

27 LOCOMOÇÃO As serpentes têm a capacidade de deslizar, nadar, submergir na água ou na areia e escalar planos inclinados quase verticais desde que sejam ásperos. A reptação é possível mediante três tipos de movimentos básicos, e um quarto misto. Sua progressão é facilitada pela flexibilidade da coluna vertebral. Por isto as serpentes são os únicos vertebrados que podem retroceder sobre seu próprio corpo. As costelas e escamas ventrais, conectadas por músculos, estão sincronizados para que se proceda a locomoção. Os movimentos que as serpentes realizam são: Movimento Ondulatório Horizontal ou Serpentino, Movimento Retilíneo, Movimento Sinuoso Lateral ou "Sidewinding" e Locomoção Mista, conjugação do Movimento Ondulatório Horizontal e Movimento Retilíneo. A velocidade máxima que uma serpente pode desenvolver é muito variável, em geral não ultrapassa os 7 km por hora, sendo que em determinadas situações podem desenvolver maior velocidade em distâncias curtas. Serpentes 27

28 Dentição IDENTIFICAÇÃO Áglifa (A = ausência; Glifós = canal). Presença de dentes maciços, nenhum ligado a glândula de veneno. Opistóglifa (Opistós = posterior). Além dos dentes maciços, há um par de dentes sulcados, inoculadores de veneno, na região posterior da boca. Raramente mordem com os dentes de trás, estas serpentes fazem parte das não peçonhentas. Mas, há casos de acidentes com inoculação de veneno através dos dentes posteriores. Proteróglifa (Protero = anterior). Presença de um par de dentes pequenos, bem sulcados e fixos na região anterior da boca. Solenóglifa (Soleno = móvel). Presença, na região anterior da boca, de um par de grandes (51A) dentes móveis, semelhantes a agulha de injeção, que são projetados para frente no momento do bote, inoculando veneno. A diferenciação correta entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas é o primeiro passo para começar a entender esses animais, prevenir acidentes e providenciar os primeiros socorros em caso de acidente. Características morfológicas não devem ser usadas isoladamente na identificação das serpentes, como normalmente se divulga. Tudo deve ser analisado em conjunto : forma da cabeça triangular, comprimento e tipo de cauda, tipo de escamas, padrão de colorido e de desenhos e até mesmo as marcas deixadas pelas mordidas. No Brasil, as serpentes causadoras de acidentes com potencial para desenvolver quadro clínico grave, as peçonhentas, estão divididas em quatro grupos: Botrópico (Jararacas), Laquético (Surucucus), Crotálico (Cascavéis) e Elapídico (Corais). A função venenosa é uma associação entre as glândulas produtoras de veneno e os dentes inoculadores; neste sentido as serpentes, de um modo geral, estão agrupadas de acordo com a dentição. A identificação prática entre peçonhentas e não peçonhentas é feita pela presença da fosseta loreal associada ao tipo de dentição. A única exceção são as Corais. Podemos dizer de maneira geral que toda serpente que tiver fosseta loreal ou colorido vermelho, preto, branco (ou amarelado) sob a forma de anéis no corpo, com presas situadas na parte anterior da boca são peçonhentas, com exceção das falsas corais que, apesar do colorido vermelho no corpo, não são peçonhentas. Tentar diferenciar uma serpente peçonhenta de Serpentes 28

29 Tipos de Cauda Cauda com escamas eriçadas de uma surucucu. 2. Cauda lisa típica de uma jararaca. 3. Cauda de uma cascavel com o guizo. Botrópico (Jararacas) uma não peçonhenta pela cauda curta e grossa é errado, visto que este aspecto apenas diferencia o sexo da serpente, bem como tipos de cauda variam conforme a espécie, não sendo isoladamente um critério de identificação. Corais Apesar de terem o veneno mais tóxico entre as serpentes brasileiras, as corais não possuem fosseta loreal e são identificadas pelos anéis vermelhos, pretos e brancos (ou amarelos) no corpo e pela dentição proteróglifa. Falsas Corais Apesar dos anéis coloridos no corpo, não são peçonhentas. - fosseta loreal; - ponta da cauda lisa; - nome popular: Jararaca; - Soro Antibotrópico. Elapídico (Coral) Laquético (Surucucus) - fosseta loreal; -cauda com escamas eriçadas; -nome popular: Surucucu; -Soro Antilaquético. -fosseta loreal ausente; -presença de anéis vermelhos, pretos e brancos (ou amarelos) ; - nome popular: Coral; - Soro Antielapídico. Crotálico (Cascavéis) - fosseta loreal; - cauda com guizo; - nome popular: Cascavel; - Soro Anticrotálico. Serpentes 29

30 VENENO Veneno é toda substância capaz de causar dano ou matar um organismo. Também é chamado de toxina. Os venenos animais compreendem uma mistura complexa de diversas substâncias orgânicas e inorgânicas. Não se sabe ao certo a origem dos venenos, mas acredita-se que as primeiras substâncias ativas foram provavelmente enzimas proteolíticas (substâncias capazes de decompor tecido vivo) que auxiliavam na digestão, fazendo com que a alimentação fosse um processo mais fácil e seguro. Extração O veneno é produzido por duas glândulas especiais localizadas na cabeça das serpentes, atrás e abaixo dos olhos. São na verdade nada mais que glândulas salivares modificadas, que produzem toxina, como uma espécie de saliva modificada. Estas glândulas estão conectadas a dentes especias (presas inoculadoras) através de pequenos canais ou ductos. Quando ocorre o bote, o veneno é eliminado pela contração da musculatura que envolve as glândulas. A toxina armazenada nas glândulas tem reserva para vários botes seguidos. Quando se extrai a toxina, esvaziando as glândulas totalmente, elas voltarão a estar cheias num período máximo de duas semanas. Para se obter o veneno, extração, as serpentes são introduzidas em um recipiente contendo gás do tipo dióxido de carbono (CO2), para que as mesmas Serpentes 30

31 Cavalos soroprodutores na Fazenda São Joaquim, no município de Araçariguama, interior do Estado de São Paulo, e que pertence ao Instituto Butantan. fiquem anestesiadas, diminuindo a agitação do animal e oferecendo mais segurança ao técnico manipulador. Neste processo de narcose, que acontece em pouco tempo, comprime-se manualmente as duas glândulas na parte detrás da cabeça, aplicando-se uma pressão moderada. A serpente, já com a boca aberta, tem suas presas apoiadas em um recipiente de vidro envolto em gelo para onde fluirá o veneno. As serpentes passam por esse processo de extração mensalmente, por lotes da mesma espécie. Após a coleta, o veneno é centrifugado, embalado, congelado e estocado para o uso em pesquisas e também na imunização de cavalos. Posteriormente os cavalos serão submetidos a uma sangria, para que com o sangue seja preparado o soro anti-ofídico específico. O veneno produzido pelas serpentes é um complexo enzimático com finalidades principalmente digestivas, além de seu efeito defensivo contra predadores e outros animais que representem perigo. O soro específico para cada grupo de serpentes peçonhentas brasileiras foi pesquisado e produzido pelo Dr. Vital Brazil no começo do século XX, com a utilização e processamento do próprio veneno da serpente e hoje é produzido em sua quase totalidade pelo Instituto Butantan, com excelência. Remédios A partir do veneno das serpentes é possível preparar uma série de medicamentos com várias finalidades terapêuticas. Cada vez mais pesquisas são realizadas para um melhor aproveitamento do veneno. Temos o exemplo da fabricação de anticoagulantes e hipotensores, já existentes no mercado. Estão em desenvolvimento, entre outras pesquisas, a Serpentes 31

32 investigação de uma cola biológica cicatrizante, analgésicos e o uso no tratamento de alguns tipos de câncer. Convém lembrar que para se obter estes medicamentos, usa-se frações separadas do veneno total. A produção de medicamentos somente é obtida a partir de pesquisas científicas e tecnológicas em que é possível evitar efeitos colaterais e com controle de qualidade. Portanto, o uso de remédios caseiros obtidos a partir do veneno de animais e a consulta a charlatães são extremamente perigosos. Digestão O veneno é produzido pelas serpentes como um complexo enzimático com finalidades principalmente digestivas, além de seu efeito defensivo contra predadores e outros animais que representam perigo para elas. Ação Nas serpentes peçonhentas a capacidade de veneno está associada às ações tóxicas que neutralizam e matam a presa durante a captura. Portanto, o veneno das serpentes peçonhentas é muito mais potente e perigoso para o homem do que o das serpentes não peçonhentas. O mecanismo utilizado pelas serpentes peçonhentas para injetar veneno são os dentes e a ação muscular sobre as glândulas. Serpentes 32

33 A figura de Quetzacoalt aparece aqui no centro da bandeira mexicana." LENDAS Figura de ouroboros (a serpente devorando-se em forma de um círculo). Figura do símbolo farmacêutico,de medicina e o caduceu de Mercúrio (bastão com duas serpentes entrelaçadas). Referente à Tantra Yoga, filosofia iogui hindu que preconiza o conhecimento do corpo e a correta utilização das energias que dele emanam, principalmente a energia sexual - o Kundalini. A serpente é um dos principais animais presentes no imaginário humano, carregando uma série de simbologias de acordo com a cultura local e a época, o que não elimina o caráter universal de determinados símbolos associados: monstro devorador, tentação, traição, magia, poder divino, virilidade sexual, sabedoria, circularidade do tempo. No imaginário humano o animal lunar por excelência será o dragão (mais chinês que medieval) pois integra o vôo, o caráter aquático e o aspecto noturno, como o Quetzacóati (serpente emplumada) da América Central e México. Todos os animais que aparecem e desaparecem, regulados pelo ciclo lunar e pelas estações que o camponês tanto observa: o caracol, a lebre, o cordeiro, os insetos, crustáceos, répteis, crisálidas, escaravelhos, aranhas, e principalmente a serpente serão extremamente importantes como temas lendários. Aquela que desaparece rapidamente nas entranhas da terra, da água, símbolo da sabedoria e do tempo: o ouroboros - a serpente que come sua própria cauda. Serpente que envenena e que cura com suas virtudes médicas e farmacêuticas; aquela que mata e que salva para a vida, símbolo também da perenidade ancestral. Daí ser utilizada nos símbolos médicos e farmacêuticos. O isomorfismo de sua constituição oblonga, fálica, a sugere como o símbolo do Kundalini hindu - reservatório energético que se encontra no humano em sua espinha dorsal (a serpente de nossa energia sexual). Por fim, a serpente tântrica, da qual a libido da teoria freudiana é a formulação ocidental. Serpentes 33

34 Sucuri Curiosidades Além do imaginário, muitas são as estórias criadas em torno das serpentes e poucas ou nenhuma delas possui fundamento. Mas muitas delas tiveram e ainda têm origem na interpretação superficial (muitas vezes errada) de fatos observados pelo homem do campo. Vejamos algumas perguntas comuns sobre estas estórias: 1. A Sucuri engole um boi? Por maior que seja a Sucuri ela consegue ingerir uma capivara, um veado, e no máximo um bezerro. Mas nunca um boi. 2. A cobra mama? A cobra não mama, pois é um réptil e o ato de mamar pertence somente aos mamíferos. Além do fato de que a estrutura da boca, a dentição e a língua das cobras não permitem o ato de sucção. Jequitiranabóia 3. Existe cobra voadora? Serpentes não voam. Existe um inseto, da família das cigarras, conhecido popularmente por jequitiranabóia ou "cobra voadora", que no entanto, não apresenta nenhum parentesco com as serpentes, embora às vezes confundido com elas pelo desenho de sua cabeça, a qual ele levanta quando ameaçado. Cobra-deduas-cabeças 4. Existe cobra de duas cabeças? O animal conhecido como Cobra-de-duas-cabeças é na realidade um lagarto desprovido de membros locomotores, e como defesa, apresenta a cauda muito semelhante a cabeça. Cobra-de- vidro 5. Existe cobra de vidro? O animal conhecido como Cobra-de-vidro ou Quebra-quebra é um lagarto desprovido de Serpentes 34

35 membros anteriores. Os membros posteriores são vestigiais, ou seja, os membros não são desenvolvidos. Como defesa, sua cauda se quebra quando segura por um inimigo e então o lagartinho tem condições de fugir. 6. O bafo da jibóia é venenoso? O "bafo da jibóia" é apenas o resultado da eliminação violenta do ar contido em seus pulmões, que ao passar pela glote produz um ruído forte. Tal comportamento ocorre quando a jibóia sente-se em perigo. É uma forma de defesa e pode vir acompanhada de uma mordida. A única emissão de som pela serpente é conhecido como silvo. 7. A cobra hipnotiza? O hipnotismo só pode ser praticado pelo homem. As serpentes possuem as pálpebras fixas e transparentes, portanto não piscam. Daí o resultado do olhar fixo. 8. A cobra deixa o veneno na folha antes de entrar na água? Uma vez que o veneno da serpente sai das glândulas de veneno, ela não tem como reabsorvê-lo, além do fato de que o veneno só é extraído ou injetado com uma pressão sobre as glândulas de veneno. As serpentes aquáticas brasileiras não são peçonhentas. 9. Cobra dança ao som da flauta? As serpentes são praticamente surdas. O "encantador" de serpentes que toca a flauta é que acompanha o movimento da cobra. Outro recurso utilizado pelos "encantadores" é o de umedecer a ponta da flauta com urina de rato, o que faz com que a cobra, pelo olfato, siga os movimentos da flauta. Serpentes 35

36 PRINCIPAIS SERPENTES BRASILEIRAS SERPENTES NÃO PEÇONHENTAS Família Anomalepididae Liotyphlops beui - Cobra-cega Família Leptotyphlopidae Leptotyphlopis septemstriatus - Cobra-cega Família Typhlopidae Typhlops reticulatus - Cobra-cega Família Aniliidae Anilius scytale - Cobra-coral (falsa) Família Boidae Boa constrictor amarali - Jibóia * Boa constrictor constrictor - Jibóia* Corallus caninus - Periquitambóia* Corallus hortulanus - Suaçubóia * Epicrates cenchria - Salamanta* Eunectes murinus - Sucuri Família Colubridae Chironius exoletus - Cobra-cipó Clelia clélia - Muçurana Erythrolamprus aesculapii - Cobra-coral (falsa) * Helicops modestus - Cobra d'água * Hydrodynastes gigas - Surucucu do pantanal * Liophis miliaris - Cobra d'água* Oxyrhopus guibei - Cobra-coral (falsa)* Philodryas nattereri - Cobra-cipó* Philodryas olfersii - Boiubu * Philodryas patagoniensis - Parelheira * Spilotes pullatus - Caninana* Tropidodryas striaticeps - Cobra-cipó* Waglerophis merremii - Boipeva* *Em exposição no Museu Serpentes 36

37 NÃO PEÇONHENTAS Cobra-cega, Liotyphlops beui Nome popular: Cobra-cega Nome científico: Liotyphlops beui áglifa Alimentação básica: insetos (formigas, cupins e suas larvas) ovípara 0,20 metros campos e matas noturna Serpente de hábito subterrâneo. Uma das menores serpentes brasileiras e totalmente inofensiva. Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório. Cobra-cega, Leptotyphlops septemstriatus Nome popular: Cobra-cega Nome científico: Leptotyphlops septemstriatus áglifa Alimentação básica: insetos (cupins e suas larvas) ovípara 0,25 metros matas diurna e noturna Serpente de hábito subterrâneo, mas também sobe em troncos. Uma das menores serpentes brasileiras totalmente inofensiva. Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório. Cobra-cega, Typhlops reticulatus Nome popular: Cobra-cega Nome científico: Typhlops reticulatus áglifa Alimentação básica: insetos (formigas saúvas e suas larvas) ovípara 0,50 metros matas noturna Serpente de hábito subterrâneo. Deste grupo é a que alcança maior tamanho e espessura de corpo. É totalmente inofensiva. Apesar de ser comum, não é fácil encontrá-la devido ao seu hábito fossório. Costuma aparecer na superfície quando o solo está muito encharcado e quando se revolve a terra. Serpentes 37

38 NÃO PEÇONHENTAS Cobra-coral (falsa), Anilius scytale Nome popular: Cobra-coral (falsa) Nome científico: Anilius scytale áglifa Alimentação básica: Cobra-de-duas-cabeças ovípara 1,10 metros matas, em várzeas e semi-alagados noturna Serpente de hábito subterrâneo. É totalmente inofensiva apesar da semelhança com as corais peçonhentas. É possível encontrá-la também em regiões urbanas da área de ocorrência. Jibóia, Boa constrictor amarali Nome popular: Jibóia Nome científico: Boa constrictor amarali áglifa Alimentação básica: roedores e lagartos vivípara 2,00 metros campos noturna Serpente de hábito semiarborícola. É totalmente inofensiva apesar de morder quando se sente ameaçada. Quando irritada expira o ar dos pulmões com violência, que ao passar pela glote faz um ruído característico o Bafo da Jibóia. Mata suas presas por constricção. É possível encontrá-la também em galpões e depósitos de materiais e grãos onde se beneficia com a presença de roedores. É muito usada por camelôs e artistas de variedades. Jibóia, Boa constrictor constrictor Nome popular: Jibóia Nome científico: Boa constrictor constrictor áglifa Alimentação básica: roedores, lagartos e aves vivípara 4,00 metros campos e Matas noturna Serpente de hábito semiarborícola. É totalmente inofensiva apesar de morder quando se sente ameaçada. Quando irritada expira o ar dos pulmões com violência, que ao passar pela glote faz um ruído característico o Bafo da Jibóia. Mata suas presas por constricção. É possível encontrá-la também em galpões e depósitos de materiais e grãos onde se beneficia com a presença de roedores. Esta sub-espécie é maior e apresenta coloração mais vistosa que a anterior. Serpentes 38

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CARACTERÍSTICAS GERAIS RÉPTEIS CARACTERÍSTICAS GERAIS Répteis do latim REPTARE= RASTEJAR. Têm cerca de 7 mil espécies. Surgiram há cerca de 300 milhões de anos. Vivem em ambientes terrestres (secos) ou alguns são aquáticos.

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