CAROLINA DOLABELA LEAL

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1 CAROLINA DOLABELA LEAL DESEMPENHO CLÍNICO DE UM SISTEMA DE RESINA COMPOSTA E ADESIVO À BASE DE SILORANO EM RESTAURAÇÕES CLASSE I: ESTUDO CONTROLADO E RANDOMIZADO Faculdade de Odontologia Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2014

2 Carolina Dolabela Leal DESEMPENHO CLÍNICO DE UM SISTEMA DE RESINA COMPOSTA E ADESIVO À BASE DE SILORANO EM RESTAURAÇÕES CLASSE I: ESTUDO CONTROLADO E RANDOMIZADO Tese apresentada ao Colegiado do Programa de Pós- Graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Odontologia área de concentração em Clínica Odontológica. Orientadora: Profª. Drª. Cláudia Silami de Magalhães Co-orientador: Prof. Dr. Allyson Nogueira Moreira Faculdade de Odontologia UFMG Belo Horizonte 2014

3 FICHA CATALOGRÁFICA L435d 2014 T Leal, Carolina Dolabela Desempenho clínico de um sistema de resina composta e adesivo à base de silorano em restaurações classe I / Carolina Dolabela Leal f. : il. Orientador: Cláudia Silami de Magalhães Coorientador: Allyson Nogueira Moreira Tese (Doutorado) Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Odontologia. 1. Ensaio clínico. 2. Resinas de silorano. I. Magalhães Cláudia Silami de. II. Moreira, Allyson Nogueira. III. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Odontologia. IV. Título. BLACK D047 Biblioteca da Faculdade de Odontologia - UFMG

4 AGRADECIMENTOS Grande é a minha lista de agradecimentos, o que me torna uma pessoa de sorte! A professora Cláudia Silami de Magalhães não tenho palavras para expressar a minha gratidão, obrigada por me orientar e incentivar durante todos esses anos. Ao professor Allyson Nogueira Moreira pela competência e apoio. A amiga e colega Amanda Dadah Aniceto de Freitas por ser realmente um exemplo na minha vida. Por estar sempre ao meu lado me encorajando e me permitindo aproveitar todo o seu conhecimento. A minha amiga Fabiana Santos Gonçalves por realizar esta caminhada junto comigo, sendo inclusive uma de minhas pacientes. A minha colega Audrey Cristina Bueno por tão solicitamente ter me ajudado com a estatística. Aos pacientes, pois sem eles esse trabalho não seria possível. As minhas amigas pela paciência, carinho, apoio e incentivo. A todos os meus colegas do curso de mestrado e doutorado. A todos os meus colegas da FEAD com quem tenho aprendido tanto. Ao meus pais Lucy e Ronaldo por sempre acreditarem em mim. Vocês são a minha fonte de inspiração. Sem vocês nada disso seria possível. Aos meus irmãos Rafael e Luciana e a minha cunhada Mônica pela alegria que trazem a minha vida. Ao meu afilhado LINDO Lucas por renovar as minhas energias, me fazer uma pessoa mais alegre, mais desprendida, despertando o que tenho de melhor.

5 À Fundação de Amparo à pesquisa de Minas Gerais (Edital 01/2009 DEMANDA UNIVERSAL) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Edital MCT/CNPQ14/2009), pelo apoio financeiro. Ao Colegiado de pós graduação nas pessoas do coordenador e secretárias da FOUFMG que desempenham seu papel de maneira exemplar. À 3M ESPE, pela doação dos sistemas restauradores. Senhor, obrigada pelo fim de mais essa etapa!!!!

6 RESUMO O objetivo deste ensaio clínico foi comparar o desempenho de uma resina composta e sistema adesivo à base de silorano com um sistema à base de metacrilato, em restaurações classe I. Em modelo de boca dividida, 51 pacientes receberam pelo menos um par de restaurações, que foram alocados aleatoriamente em grupos teste (Filtek P90 e sistema adesivo silorano, 3MESPE) e controle (Filtek P60 e sistema adesivo Adper SE Plus, 3MESPE). Um único operador realizou as restaurações, seguindo os protocolos estabelecidos. Depois de uma semana, as restaurações foram polidas e avaliadas de forma cega e independente por dois examinadores, treinados e calibrados (kw 0,7), utilizando os critérios United States Public Heath Service (USPHS) modificados. Após um, dois e quatro anos, as restaurações foram reavaliadas pelos mesmos examinadores. O teste de Wilcoxon comparou as freqüências de Alfa, Bravo e Charlie nos grupos teste e controle em cada um dos períodos de avaliação: baseline, 12, 24 e 48 meses. E o teste de Friedman, seguido da correção de Bonferroni (p<0,0125), comparou os grupos separadamente, em todos os períodos de avaliação. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos nos períodos avaliados (p>0,05). Não foram encontradas diferenças significativas, comparando-se grupo teste e grupo controle (p> 0,05), após quatro anos. Conclusão: O desempenho clínico da resina à base de silorano foi semelhante ao da resina à base de metacrilato. A resina composta com base de silorano poderia ser uma alternativa promissora para restaurações Classe I, com base no desempenho clínico semelhante a um material à base de metacrilato. Palavras-chave: Estudo clínico, resina composta, silorano, boca dividida.

7 CLINICAL PERFORMANCE OF A SILORANE-BASED COMPOSITE-RESIN IN CLASS I RESTORATION: RANDOMIZED CLINICAL STUDY. ABSTRACT The aim of this split-mouth clinical study was to compare the performance of a siloranebased resin composite and adhesive system with a methacrylate-based system in class I restorations. Fifty-one individuals received at least one pair of restorations, which were randomly allocated to the test (Filtek P90 / Silorane Adhesive System, 3MESP) or control (Filtek P60 / Adper SE Plus, 3MESPE) groups. A single operator performed all restorations, following the protocols. After one week, they were finished, polished and independently assessed by two trained, blinded examiners (kw 0.7), using the modified USPHS criteria. The Wilcoxon test compared the frequencies of Alpha, Bravo and Charlie in the test and control groups in each of the evaluation periods: baseline, 12, 24 and 48 months. And the Friedman test, followed by Bonferroni correction (p <0.0125), compared the groups separately, in all evaluation periods. Results: No statistically significant differences between groups were found in the evaluation periods (p> 0.05). No significant differences were found comparing test and control group (p> 0.05) after four years. Conclusion: The clinical performance-based resin silorane was similar to the methacrylate-based resin. The composite resin-based silorane could be a promising alternative for Class I restorations, based on a material like methacrylate-based clinical performance. Keywords: Clinical trial, Composite resin, silorano, Split-mouth.

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Materiais a serem avaliados Quadro 2 - Critérios modificados United States Public Heath Service Quadro 3 - Critérios utilizados para o exame visual da presença ou ausência de cárie

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Grupo de dentes restaurados (molar ou pré-molar) nos grupos teste e controle. Tabela 2 - Resultados da avaliação clínica de acordo com os critérios United States Public Heath Service modificados no baseline, 6, 12, 24 e 48 meses.

10 NMR Ressonância magnética nuclear LISTA DE ABREVIATURAS USPHS United States Public HeaLth Service

11 SUMÁRIO Página 1 INTRODUÇÃO 12 2 REVISÃO DE LITERATURA Propriedades dos compósitos Avaliação clínica de compósitos 36 3 OBJETIVOS Objetivo geral Objetivo específico 46 4 METODOLOGIA Desenho do estudo População Procedimentos operatórios Protocolo de preparo das cavidades Protocolo de restauração das cavidades Protocolo de acabamento e polimento das restaurações Treinamento de calibração Critérios de avaliação clínica Análise estatística Aspectos éticos 52 5 RESULTADOS 53 6 DISCUSSÃO 56 7 CONCLUSÃO 61 8 REFERÊNCIAS 62 Anexo I Ficha clínica Anexo II Termo de consentimento livre e esclarecido Anexo III Termo de aprovação COEP/UFMG

12 12 1 INTRODUÇÃO Os compósitos de uso odontológico são uma mistura complexa de resinas polimerizáveis, partículas de carga e um agente de união, o silano. Outros componentes são adicionados à formulação para promover a polimerização, ajustar a viscosidade, cor, translucidez e opacidade. Os compósitos são considerados os materiais mais estéticos para restaurações diretas por aproximarem-se de características naturais dos dentes, como: cor, textura, brilho, fluorescência e translucidez. Podem ser usados para modificar a forma dos dentes, restaurar dentes fraturados ou com cavidades provocadas pela cárie e minimizar imperfeições do esmalte. Inicialmente, as resinas compostas eram indicadas apenas para a restauração de dentes anteriores, mas o aperfeiçoamento de suas propriedades aliado ao desenvolvimento de sistemas adesivos permitiu seu uso em dentes posteriores. A era das resinas compostas modernas iniciou-se em 1962, quando Bowen desenvolveu um novo de tipo de resina, cuja composição consistiu de matriz orgânica à base de Bisfenol-A-Glicidil Metacrilato (Bis-GMA), partículas de quartzo e silano. A molécula de Bis-GMA apresenta alta viscosidade, o que dificulta sua mistura e manipulação. Por esta razão, tornou-se necessário misturar monômeros de baixa viscosidade, como o Trietilenoglicol Dimetacrilato (TEGDMA), para permitir a inclusão de maior quantidade de partículas de carga e produzir materiais com propriedades reológicas adequadas para o uso clínico (BOWEN, 1958; BOWEN, 1963; FURUSE et al., 2008; RODRIGUEZ; PEREIRA, 2008; FERRACANE, 2011). Atualmente, monômeros menos viscosos como o Bisfenol-A-Polietilenoglicol Dieter Dimetacrilato (Bis-EMA) tem sido incorporados em algumas resinas, às custas de uma redução de TEGDMA, conferindo uma matriz mais estável, mais hidrófoba e com menor contração de polimerização. Outro monômero amplamente utilizado, acompanhado ou não de Bis-GMA, é o Dimetacrilato de Uretano (UDMA), que possui menor viscosidade e maior flexibilidade, melhorando a resitência da resina (RODRIGUEZ; PEREIRA, 2008). Partículas de carga inorgânica são utilizadas como reforço da matriz resinosa. Muitas propriedades das resinas compostas são melhoradas pelo aumento da quantidade de carga, resultando em aumento da dureza, da resistência à tração, à compressão e à abrasão, aumentando o módulo de elasticidade. Além

13 13 disso, conferem estabilidade térmica, redução do desgaste, da contração de polimerização, da sorpção de água, do amolecimento e do manchamento, e aumento da radiopacidade e facilidade de diagnóstico (KUSY; LEINFELDER, 1977; O BRIEN; YEE, 1980; RODRIGUEZ; PEREIRA, 2008). As partículas de carga mais utilizadas são as de quartzo e as de vidro de Bário, de diferentes tamanhos, e obtidas por diferentes processos de fabricação. Também são utilizadas micropartículas de sílica, obtidas por processos de queima ou de sinterização. A tendência atual é a utilização de partículas de menor tamanho, com uma distribuição em torno de 0,05 micrômetros (RODRIGUEZ; PEREIRA, 2008). Assim, as resinas mais modernas apresentam um maior percentual volumétrico de carga inorgânica de tamanho diminuido, reduzindo o desgaste oclusal, a capacidade de simulação cromática do esmalte e da dentina natural e o polimento superficial (RODRIGUEZ; PEREIRA, 2008). Apesar da evolução, que conferiu aos compósitos modernos maior resistência mecânica e ao desgaste, estabilidade na cavidade bucal, além de uma ótima estética, duas características ainda requerem aprimoramento: a contração e as tensões geradas pela polimerização. Ambas influenciam a integridade marginal da restauração e a ocorrência de sensibilidade pós-operatória. Margens imperfeitas resultam em descoloração marginal e em lesões secundárias de cárie, que constituem a mais importante causa de substituição das restaurações. A contração de polimerização também pode acarretar deflexão das cúspides e até mesmo trincas na estrutura de dentes saudáveis (CADENARO, 2008; RODRIGUEZ; PEREIRA, 2008; FERRACANE, 2011). As principais estratégias usadas para controlar a contração de polimerização são: a redução na contração volumétrica, alterando a química e/ou a composição do sistema de resina; e desenvolvimento de técnicas clínicas, tais como: inserção incremental e controle da velocidade de polimerização, para minimizar os seus efeitos (WEINMANN et al., 2005; CHEN et al., 2006; BURKE et al., 2011; FERRACANE, 2011). Até o momento, a principal estratégia para redução da contração volumétrica havia se concentrado em aumentar o conteúdo de partículas de carga. No entanto, a contração intrínseca do compósito permanece um desafio. Mudar o monômero parece ser o caminho mais promissor para resolver o problema da contração (EICK et al., 2007).

14 14 Vários monômeros têm sido propostos com a finalidade de reduzir a contração de polimerização. Entre eles encontram-se: novos metacrilatos como o derivado do estireno-alcool-alifático (MSAA) que reduziu em 30% o estresse de polimerização em um compósito experimental (CONDON; FERRACANE, 2000); os chamados monômeros com capacidade de expansão, como os espiroortocarbonatos (SOC); SOC junto a um núcleo de dimetacrilato; SOC unido a um núcleo de oxirano; SOC associado a um sistema epóxico-poliol (FURUSE et al., 2008). Entretanto, a formulação ideal ainda não foi encontrada para promover baixa contração de polimerização e grau de conversão satisfatório, enquanto se mantêm adequadas as propriedades mecânicas e de sorpção de água (FURUSE et al., 2008). Um sistema disponibilizado no mercado utiliza uma resina de natureza hidrófoba, o silorano, que deriva da combinação dos componentes básicos dos grupos epóxicos siloxanos e oxiranos. Siloxanos são conhecidos por sua hidrofobia, enquanto os oxiranos são conhecidos por sua baixa contração (menor que 1% / vol) e estabilidade diante das influências físicas e químico-físicas (EICK et al., 2002; KOSTORYZ et al., 2007; RODRIGUEZ; PEREIRA, 2008). Enquanto resinas convencionais à base de dimetacrilato (Bis-GMA) polimerizam por uma reação de adição iniciada por radicais livres, o processo de polimerização do silorano ocorre através da reação catiônica de abertura de um anel aromático que resulta em menor contração de polimerização. Seu sistema iniciador é composto de canforoquinona, sais de iodo e doadores de elétrons (WEINMANN et al., 2005). Estudos in vitro demonstram que quando comparado às resinas à base de metacrilato, o silorano apresenta boa biocompatibilidade, estabilidade hidrolítica (PALIN et al., 2005a; EICK et al., 2006), menor grau de conversão, deflexão de cúspide e microinfiltração (PALIN et al., 2005b; BOUILLAGUET et al., 2006; BAGIS et al., 2009; PAPADOGIANNIS et al., 2009), menor potencial de adesão à estreptococos orais e adesão similar à Candida albicans (BUERGERS et al., 2009; BÜRGERS et al., 2008; HAHNEL et al., 2009). O silorano apresenta menor resistência à compressão e microdureza, além de maior resistência flexural e tenacidade à fratura que as resinas à base de metacrilato (ILIE; HICKEL, 2009). Adicionalmente, o silorano apresenta resistência de união similar às resinas à base de metacrilato (TERGEZVIL-MUTLUAY et al., 2008; VAN ENDE et al., 2010).

15 15 A adesão à dentina com o Sistema Adesivo Silorano (SAS), produz uma camada híbrida de espessura similar ao adesivo à base de metacrilato. O mecanismo de adesão envolve uma forma de nanointeração que pode ser atribuída ao ph=2,7 do SAS, considerado ultrassuave. A análise da tensão na interface adesiva demonstrou que a configuração da cavidade afeta a resistência à microtração do SAS indicando que a técnica de inserção incremental é um procedimento operatório necessário para restaurações com o silorano (SANTINI; MILETIC, 2008; SAURO et al., 2008; VAN ENDE et al., 2010; MINE et al., 2010). Essa resina tem demonstrado, em estudos in vitro, propriedades físicas comparáveis às das resinas de metacrilato e biocompatibilidade em testes toxicológicos (WEINMANN et al., 2005; EICK et al., 2007; CONDON; FERRACANE, 2000; SOH et al., 2007). Entretanto, testes de laboratório tem baixa capacidade de predizer o desempenho clínico dos materiais a curto e longo prazo, pois, no meio bucal, uma série de eventos multifatoriais ocorrem simultaneamente. Tensões mecânicas são geradas durante a intercuspidação, a mastigação e a deglutição. Mudanças de temperatura, de condições de umidade e de atividade bacteriana e enzimática ocorrem de maneira cíclica, influenciando a longevidade das restaurações (LEINFELDER et al., 1980; HENDRIKS, 1985; SARRET, 2005; BAYNE, 2007; PALANIAPPAN et al., 2009). Conhecer o comportamento clínico dos materiais restauradores é importante para o cirurgião dentista, o paciente e para o provedor da atenção odontológica. Os desenhos de estudos em humanos que permitem esta avaliação clínica incluem estudos observacionais transversais, retrospectivos ou prospectivos, controlados ou não, e diversos tipos de ensaios clínicos. Ensaios clínicos controlados são considerados o padrão-ouro da pesquisa clínica, sendo comum o seu desenvolvimento em clínicas de escolas, como uma faculdade de odontologia. O desenho de estudo pareado usado em odontologia, tipo split-mouth, subdivide a boca em unidades experimentais às quais são aplicados os materiais teste e controle. Assim, as comparações são feitas dentro de um mesmo indivíduo, no qual as variáveis de confundimento são padronizadas (CHADWICK et al., 2001). Este estudo clínico controlado e randomizado testou a hipótese de que uma resina composta à base de silorano apresenta desempenho similar a uma resina à base de metacrilato, em restaurações de classe I, quanto a: integridade marginal,

16 16 descoloração marginal, sensibilidade pós-operatória, cárie secundária, forma anatômica e textura de superfície. 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Propriedades dos Compósitos Durante os anos 50 e início dos 60, Bowen (1958) modificou a molécula do Bisfenol-A, associando-a a radicais metacrilatos, e assim sintetizou o Bisfenol-A Glicidil Metacrilato (Bis-GMA). Esta resina mostrou menor contração de polimerização e maior estabilidade térmica, com menor tempo de cura, apresentando propriedades favoráveis ao uso como material restaurador. No desenvolvimento desse produto, Bowen (1963) incorporou pó de quartzo ao Bis-GMA, prática que vinha sendo empregada em resinas acrílicas para restaurações. Passou também a tratar a superfície dessas partículas com um silano para promover a união química entre as partículas de carga e a matriz resinosa, aumentando sua resistência. Para estudar o problema do desgaste oclusal nas resinas de Bis-GMA, em 1977, Kusy e Leinfelder observaram em MEV que a perda de material poderia estar associada à fadiga termo-mecânica, gerada nas trincas produzidas por esforços mastigatórios e pelas tensões entre a matriz orgânica e as partículas de carga, com diferentes coeficientes de expansão térmica. A partir de 1980 outros estudos avaliaram com mais precisão o problema do desgaste das resinas compostas. O Brien e Yee (1980) examinaram restaurações classe II de resina composta em MEV e verificaram que as causas mais comuns do desgaste superficial eram o desgaste da matriz orgânica, a perda de partículas de carga devido à falha de união com a matriz orgânica, a perda de partículas por cisalhamento e exposição de bolhas de ar incorporadas durante a inserção do material na cavidade. Yap et al. (1998) avaliaram o efeito do tempo para acabamento e polimento sobre as características de superfície de compósitos. O estudo comparou o efeito do acabamento e polimento imediato (imediatamente após o término da fotopolimerização) ou tardio (após uma semana) sobre a rugosidade de superfície e

17 17 a dureza de uma resina composta de micropartículas, uma resina composta modificada por poliácidos e um ionômero de vidro modificado por resina. Os procedimentos de acabamento e polimento foram executados com os seguintes sistemas: Enhance, pedras brancas com vaselina e discos abrasivos. O efeito do acabamento e polimento tardio é dependente do material e da técnica utilizada. O polimento tardio resultou em superfície mais lisa para a resina composta modificada por poliácidos e para o ionômero de vidro modificado por resina. O acabamento e o polimento tardio, independentemente da técnica, resultaram em superfícies com dureza similar ou superior às obtidas com o acabamento e polimento imediato para todos os materiais. Os compósitos odontológicos sofrem uma reação de polimerização acompanhada por contração. A tensão gerada pela contração de polimerização pode exceder-se ao redor da interface adesiva, levando à ocorrência de falhas, à formação de gaps marginais, sensibilidade pós-operatória e cárie recorrente. Condon e Ferracane (2000) mensuraram a magnitude da tensão gerada pela contração de polimerização de vários compósitos odontológicos e o efeito do monômero metacrilato derivado do estireno-álcool-alifático (MSSA) na redução da tensão de polimerização. A introdução do MSSA reduziu em 30% a tensão de polimerização em um compósito experimental. Modificações na composição química tradicional dos compósitos podem resultar em materiais capazes de produzir menos tensão de polimerização. A fotopolimerização de um protótipo de um sistema contendo oxiranos/poliol (Cyracure RUV-6105/ pthf-250) mostrou-se útil para o desenvolvimento de compósitos dentais. Este sistema, em combinação com outros oxiranos, foi usado na formulação de compósitos contendo 72,9-74,9% de partículas de quartzo. Algumas propriedades físicas e a biocompatibilidade destes compósitos foram avaliadas por Eick et al. (2002). Os compósitos 4016E e 4016G mostraram resistência à compressão similar a de uma resina de Bis-GMA (Z100). A resistência à tração diametral foi similar entre os compósitos experimentais, os quais foram significativamente inferiores a Z-100, provavelmente devido a diferenças relacionadas às partículas de carga e ao silano. Discos de compósitos 4016E, contendo Epon 825 oxirano (E), e o compósito 4016G contendo Araldite GY281 oxirano (G) não foram citotóxicos, enquanto o compósito 4016 GB, contendo G e Ebacryl 1830 (B), foi ligeiramente mais citotóxico para células L929 em ensaio de

18 18 difusão em ágar. Após sete dias, extratos de compósitos 4016 GB foram citotóxicos, enquanto extratos de 4016E e 4016G foram menos citotóxicos para as células L929 nos ensaios em metil tetrazolina (MTT). Nenhum dos extratos de compósitos foram mutagênicos para linhagens Ames TA100, TA98, TA97a e TA Todos os resultados com compósitos 4016B sugeriram que os componentes lixiviáveis eram citotóxicos mas não mutagênicos. Com exceção dos componentes do oxirano G e E, o oxirano Cyracure RUV-6105 e os outros componentes não são mutagênicos. O fotoiniciador Sarcat CD1012 foi o componente mais citotóxico (TC 50 = 14µM). Os Componentes G (TC 50 = 17µM), E (TC 50 = 50µM) e B(TC 50 = 151µM) foram mais citotóxicos que Cyracure RUV-6105 (1488µM) e o poliol pthf-250 (TC 50 = 6072 µm). Os resultados favoráveis obtidos com compósitos 4016G e 4016E indicam que a fórmula oxirano/poliol pode ser utilizada para o desenvolvimento de compósitos dentais com propriedades mecânicas e biocompatibilidade aceitáveis. Entretanto, a análise de extratos obtidos a partir de períodos de incubação mais longos são necessários para estabelecer conclusões finais sobre os componentes lixiviáveis do oxirano. Weinmann et al. (2005) compararam os perfis técnicos de um compósito à base de silorano e de materiais à base de metacrilato (Filtek Z250, Filtek P60, Tetric Ceram e Spectrum TPH, Quixfil, Solitair 2, Aelite LS) quanto à resistência à compressão, resistência à flexão, módulo de elasticidade e estabilidade à luz ambiente, determinados de acordo com a ISO A contração foi determinada pelo método de Arquimedes e pelo método do disco aderido. A reatividade do silorano e da Tetric Ceram foi obtida a partir da normalização das curvas de contração de polimerização e do módulo de elasticidade ao longo do tempo. O compósito à base de silorano revelou a menor contração de polimerização entre todos os compósitos testados, com uma contração volumétrica de 0,94% (método do disco aderido) e 0,99% vol (método de Arquimedes). Sua reatividade foi comparável ao da Tetric Ceram. No entanto, a estabilidade à luz ambiente dos materiais à base de silorano foi maior (10 min) que dos outros compósitos à base de metacrilato (55-90 s). A química de anéis abertos do silorano permite valores de contração volumétrica menores que 1% e parâmetros mecânicos, assim como módulo de elasticidade e resistência á flexão, comparáveis às dos clinicamente bem aceitos compósitos à base de metacrilato.

19 19 As diferenças nas propriedades físicas e mecânicas exibidas pelas resinas compostas de baixa contração comparadas às convencionais com metacrilato podem contribuir para o sucesso clínico do material. Palin et al. (2005a) investigaram o efeito da absorção de água e solubilidade em água nas propriedades mecânicas de dois metacrilatos (Filtek Z250 e Z100), um oxirano experimental (OXI) e um silorano (SIL), em curto e médio prazo de imersão. A absorção de água, a solubilidade em água e a associação dos coeficientes de difusão de cada material (n=5) foram medidos usando análise gravimétrica em curto (0,1, 0,5, 1, 4, 24 e 48 h) e médio (1, 4, 12 e 26 semanas) tempos de imersão. A resistência à flexão bi-axial, o módulo de Weibull e a análise da fratura em MEV também foram investigados para períodos semelhantes de imersão. Após 0,5 h e em todos os períodos subsequentes, em curto e médio prazo de imersão, a sorpção de água de Filtek Z250 e Z100 foi significativamente menor em comparação ao OXI e maior em relação ao SIL. Os compósitos com silorano exibiram sorpção de água, solubilidade e coeficiente de difusão significativamente menores, em cada período de imersão. O aumento na absorção e difusão de água, e o coeficiente de solubilidade associado OXI se manifestou como uma significativa diminuição da resistência à flexão bi-axial, provavelmente, atribuída à diminuição da sinergia entre as partículas e a matriz. A diminuição da absorção de água e da solubilidade em água na resina experimental SIL pode melhorar a estabilidade hidrolítica das resinas compostas. Isso foi evidenciado pela redução não significativa na resitência à flexão bi-axial, após tempos médios de imersão. Palin et al. (2005b) afirmaram que o desenvolvimento de compósitos de baixa contração pode oferecer uma redução na tensão de polimerização gerada na interface dente restauração, em comparação com as resinas de metacrilato. Foram avaliadas, in vitro, a deflexão das cúspides e a microinfiltração em cavidades restauradas com resinas experimentais de oxirano (EXL596) e silorano (H1), e resinas de metacrilato (Filtek Z250 e Z100). Cavidades padronizadas foram preparadas em pré-molares (n=10) e restauradas com cada material. A flexão das cúspides vestibulares e palatinas foi registrada 0,1 h após a fotoativação, usando um eletrodo. Os dentes restaurados foram submetidos a um regime de termociclagem e teste de microinfiltração. O grau de conversão de cada material foi avaliado após 0,1, 0,5, 1, 4, 24 e 48 h de ativação, por espectroscopia de luz infravermelha. EXL596 mostrou um total de deflexão de cúspide de 2,5 ±0,9 mm e H1

20 20 mostrou 6,0±1,8 mm, comparados com 20,0±4,7 mm de Z100 e 16,5±3,3 mm de Filtek Z250, após 0,1 h. As cavidades restauradas com EXL596 exibiram microinfiltração significativamente maior do que qualquer outro compósito e H1 exibiu diminuição da microinfiltração comparada com a Filtek Z250 e Z100. Os graus de conversão da EXL596 e H1 foram significativamente menores em comparação com Filtek Z250 e Z100, após 0,1, 0,5 e 1 h. O selamento marginal inadequado apresentado por cavidades restauradas com EXL596 pode impedir a sua utilização como um material restaurador. A menor deformação das cúspides e microinfiltração apresentadas por cavidades restauradas com H1, podem ser características vantajosas em termos de integridade marginal, em comparação com a Filtek Z250. No entanto, como a diferença na microinfiltração entre a H1 e Z100 não foi significativa, podem representar redução apenas modesta nos efeitos deletérios do estresse gerado pela polimerização. Moszner et al. (2005) apresentam uma visão geral sobre os componentes e os aspectos químicos de polímeros usados atualmente e adesivos autocondicionantes de esmalte e dentina. Além disso, é discutida a contribuição de novos monômeros adesivos e suas ligações cruzadas que irão aumentar a estabilidade hidrolítica dos metacrilatos e melhorar o desempenho dos adesivos de um único frasco. Informações de trabalhos científicos originais, opiniões sobre os adesivos de esmalte-dentina, patentes relacionadas com adesivos dentais e informações dos fabricantes de adesivos autocondicionantes foram incluídos nesta revisão. Os adesivos de esmalte-dentina autocondicionantes mais eficientes são baseados em monômeros adesivos fortemente ácidos, contendo dihidrogenofosfato, ácidos fosfonicos ou os grupos de ácido carboxílico. Problemas graves dos adesivos autocondicionantes fortes à base de água de um único frasco, são tanto a instabilidade hidrolítica dos monômeros à base de metacrilato utilizados quanto a reação lateral dos componentes do iniciador aplicado. A estabilidade dos adesivos de esmalte-dentina autocondicionantes pode ser melhorada pela utilização de novos ácidos fosfonicos, éter acrílico ou acrilamidas mono ou di funcionais, enquanto que os componentes mais estáveis e compatíveis devem ser desenvolvidos no futuro. Chen et al. (2006) desenvolveram um material restaurador nanoparticulado de baixa contração, sem prejuízo às demais propriedades das resinas convencionais. Este nanocompósito foi desenvolvido pelo uso de uma matriz de

21 21 resina epóxica 3,4-epxycyclohexylmethyl (3,4-epxy)cyclohexane carboxylate (ERL 4221) com volume de 55% em peso e nm de partículas de nanosílica, através da polimerização por abertura de um anel GPS (ɤ-glycidoxypropyl trimethoxysilane), usado para modificar a superfície das nanopartículas de sílica. O nanocompósito apresentou: 25% de diminuição na tensão da contração de polimerização comparado aos metacrilatos convencionais e diminuição do coeficiente de expansão térmica para 49,8µm/m o C; forte interação entre a matriz e as nanopartículas demonstrada pela alta resistência e estabilidade térmica; microdureza de 62KHN e resistência à tração de 47Mpa; alto grau de conversão após menos que 60s de irradiação. A microscopia eletrônica de transmissão demonstrou ausência de agregação de partículas. O desenvolvimento da resina epóxica à base de nanocompósitos demonstrou baixa contração e alta resistência, indicando seu uso como material restaurador. Siloranos foram investigados como matriz resinosa para novos compósitos de baixa tensão/contração. O grupo oxirano é conhecido por sua reatividade em água, o que poderia gerar instabilidade ao compósito. Eick et al. (2006) testaram a estabilidade do silorano pela mensuração das mudanças da estrutura química do grupo oxirano em ambiente aquoso. Os seguintes compósitos foram avaliados: dois siloranos experimentais (PH-SIL e TET-SIL) e suas misturas - SIL-MIX (PH-SIL / TET-SIL - 1/1) em comparação ao dioxirano convencional 3,4- epoxycyclohexylmethyll-3,4-epoxycyclohexane carboxylate (ECHM-ECHC) e ao composto bisfenol A diglycidyl ether (BADGE). Os espécimes foram imersos em solução aquosa com e sem 1% de tetrahydrofuran, contendo esterase livre ou epoxidehydrolase em ph=7,4 ou HCl diluído em ph=1,4. A estabilidade do dioxirano convencional ECHM-ECHC e do composto BADGE foi monitorada, sob condições similares. A espectroscopia por Ressonância Magnética Nuclear (NMR) foi usada para estimar a extensão da reação e identificar os produtos da reação. Siloranos permaneceram estáveis por 24h de imersão em todos os ambientes aquosos testados. ECHM-ECHC apresentou reação em ph=1,4 com hidrólise do grupo éster em presença de estearase livre. BADGE apresentou hidrólise entre 0 e 34%, dependendo do ambiente aquoso. A estabilidade e a insolubilidade do silorano em fluidos biológicos simulados sugerem que este material é mais indicado para uso em ambiente oral que monômeros convencionais com grupo funcional oxirano.

22 22 Em estudo realizado por Bouillaguet et al. (2006) foi utilizada interferometria eletrônica para medida da deformação do dente em resposta à polimerização de cinco resinas compostas com baixa contração. A hipótese formulada era a de que compósitos com alta contração de polimerização devem causar maior deslocamento de cúspides, mensurado por ESPI (Interferometria Eletrônica dos Padrões de Speckle). Cavidades padronizadas (n = 10) foram preparadas e os dentes colocados no aparelho ESPI antes do preenchimento com os compósitos Tetric Flow (Ivoclar Vivadent), Tetric Ceram (Ivoclar Vivadent), Premise (KerrHawe SA), Quixfil (Detray Dentsply) e Hermes (3M ESPE). As alterações térmicas durante todo o processo de polimerização também foram medidas por meio de um eletrodo. A resina tipo flow não provocou deformação significativamente maior que uma resina convencional híbrida. Um material experimental à base de silorano induziu o dente à menor deformação, devido, provavelmente, a uma polimerização mais lenta, que permite que haja escoamento do material e relaxamento da tensão. A interferometria eletrônica é um método viável para avaliar o deslocamento das cúspides induzidas pela contração de polimerização dos compósitos. Dados de contração de polimerização podem superestimar a deformação induzida pela contração. A taxa de contração de polimerização em função do tempo parece ser mais importante para a predição do desenvolvimento da deflecção de cúspide que a contração de polimerização total. Soh et al. (2007) determinaram o módulo de elasticidade, a dureza e a contração de polimerização de um compósito nanoparticulado chamado silsesquioxane (SSQ) para aplicação odontológica. Avaliaram quatro formulações contendo 5, 10, 20 e 50% de SSQ em peso em comparação à mistura 1:1 bisfenol A glicerolato / Bis-GMA/TEGDMA. Todas as amostras investigadas foram polimerizadas por 40 segundos, usando unidade de luz halógena com potência de 500mW/cm-². Os dados foram analisados usando os testes ANOVA e Scheffe (α=0,05). Sessenta minutos após a fotoativação, a contração pós-gel associada ao grupo controle foi significativamente maior que para SSQ. Foi observada diminuição da dureza e do módulo de elasticidade com o aumento da quantidade de monômeros de SSQ. A incorporação desses monômeros, geralmente, ajuda a reduzir a contração de polimerização e a rigidez, representando melhor potencial para uso como compósito de baixa contração.

23 23 Eick et al. (2007) compararam as propriedades de uma resina à base de silorano (Sil-Mix, 3M-ESPE), uma mistura de SIL-Mix com um monômero redutor do estresse (TOSU), tendo como controles uma resina de Bis-GMA / TEGDMA e o compósito Filtek Z250 (3M ESPE). Foram medidas as mudanças de volume durante a polimerização e o estresse de polimerização nas amostras. Foram determinados também o módulo de elasticidade, a resistência à fratura e a resiliência (ADA 27; ISO 4049) dos materiais. Quatro grupos de resinas e compósitos foram testados: SIL-Mix, resinas de metacrilato como padrão, e Sil-Mix com dois níveis de adição de TOSU. Os valores de estresse de polimerização para resinas contendo TOSU foram significativamente menores do que os valores dos outros materiais. Os valores de contração de polimerização para as formulações de SIL-Mix não diferiram entre si e foram significativamente menores que os padrões de metacrilato. Formulações contendo TOSU, apresentaram, em geral, algumas propriedades mecânicas inferiores às formulações de SIL-Mix ou aos metacrilatos. Os valores de estresse de polimerização para compósitos à base de SIL-Mix foram significativamente menores em comparação com a Z250. O compósito com TOSU (1% p/p) apresentou o menor estresse de polimerização. Nenhuma diferença entre os grupos de compósitos foi notada para tenacidade à fratura ou fratura ao trabalho. Por último, os compósitos com TOSU (5% p/p) diferiram significativamente da Z250. Todas as formulações de SIL-Mix apresentaram módulos de elasticidade significativamente menores que Z250. A capacidade do TOSU para reduzir o estresse de polimerização sem uma proporcional redução das propriedades mecânicas, fornece uma base para a melhoria dos compósitos à base de silorano. O potencial reativo e as propriedades estruturais dos oxiranos (epóxidos) são vantagens a serem consideradas quando se idealiza um polímero. No entanto, compostos epoxídicos são amplamente conhecidos por terem propriedades genotóxicas. Kostoryz et al. (2007) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar a citotoxicidade e a genotoxicidade (danos ao DNA) induzidos por oxiranos e siloranos. Os siloranos (Ph-Sil, Tet-Sil, Sil-Mix) e os oxiranes (CyracureTM RUV e 1,3-bis [2-(2-oxiranilmetil)fenoxi] pentano, OMP-5), foram dissolvidos em solventes orgânicos e as diluições foram utilizados em ensaios biológicos. A concentração que reduziu a viabilidade de 50% (TC50) de células L929 foi medida utilizando o ensaio MTT e orientou a seleção de doses subtóxicas para avaliação de danos no DNA. Ph-Sil foi mais citotóxica do que OMP-5, CyracureTM RUV-6105

24 24 e Sil-Mix. No entanto, o valor TC50 do Tet-Sil não pôde ser determinado devido à sua fraca solubilidade. Os danos no DNA foram avaliados em ensaios sister chromatid exchange (SCE) com células CHO e em alkaline comet assay com células L929. Em contraste com os siloranos, o oxiranos produziram aumento significativo nas freqüências SCE e na migração de DNA, em relação aos solventes controles. Os achados reforçam relatos anteriores nos quais os siloranos têm um baixo potencial genotóxico e podem ser componentes adequados para o desenvolvimento de biomateriais. A sorpção de água diminui as propriedades mecânicas e a adesão entre resina, adesivo e dentina. Defeitos na interface resina-dentina podem representar um caminho para a degradação hidrolítica e enzimática da adesão. A micropermeabilidade de alguns adesivos autocondicionantes e de adesivos convencionais foi avaliada por Sauro et al. (2008). OptiBond FL, Silorano, Scotchbond XT, G-Bond, e DC-Bond foram colados sob pressão pulpar simulada. A interface dentina-adesivo foi analisada em microscopia confocal. A micropermeabilidade foi detectada por meio de fotomicrografias da interface resina/dentina, após impregnação com rodamina-b e nitrato de prata. DC-Bond, G- Bond, e Scotchbond XT mostraram vazios ao longo da interface resina-dentina. Silorano e OptiBond FL mostraram uma camada adesiva livre de água e micropermeabilidade. Cada classe de adesivo apresentou uma distribuição diferente de micropermeabilidade. Quanto maior a micropermeabilidade, maior será o risco de defeitos na interface resina-dentina, o que pode representar o caminho para a degradação hidrolítica e enzimática do adesivo que liga resina-dentina ao longo do tempo. Furuse et al. (2008) compararam a estabilidade de cor e a manutenção do brilho em resinas de Silorano e em compósitos de dimetacrilato, expostos à luz do dia, com a finalidade de acelerar seu envelhecimento. Cinco corpos de prova de resinas fotopolimerizadas em forma de disco, foram preparados e polidos manualmente para cada material (Filtek Silorane, Herculite XRV, Tetric e Evoceram e QuiXfil). Cor e brilho foram avaliadas antes e após diferentes períodos de exposição à luz xenon (ISO 7491:2000). A medição das cores foi realizada com um colorímetro no baseline e após 24, 72, 120 e 192 horas. A mudança de cor foi calculada para cada período de tempo. O brilho superficial foi medido utilizando um medidor de brilho padronizado. Correlações entre cor e brilho ao longo do tempo

25 25 foram avaliadas pelo coeficiente de Pearson. A resina com Silorano ofereceu o melhor desempenho global na estabilidade de cor e brilho ao longo do tempo, comparado a um conjunto representativo de compósitos de dimetacrilato. Cadenaro et al. (2008) avaliaram o desenvolvimento do estresse de contração de polimerização de três resinas compostas durante a fotopolimerização: um compósito micro-híbrido (Filtek Z250, 3M ESPE, St. Paul, MN, E.U.A.); um compósito de nanopartículas (Filtek Supreme, 3M ESPE, St. Paul, MN, E.U.A.), e um compósito de baixa contração (Ælite LS, Bisco Inc., Schaumburg, IL, E.U.A.). O compósito de baixa contração mostrou menor estresse de contração do que os compósitos microhíbridos e de nanopartículas. Idealmente, resinas sem contração representariam a solução definitiva para superar os problemas relacionados ao estresse da contração de polimerização. Tezvergil-Mutluay et al. (2008) estudaram o problema da união entre as camadas incrementais dos compósitos. Foi avaliada a resistência adesiva entre as camadas do compósito de silorano com polimerização catiônica (Filtek Silorano - cor A3) comparada ao controle (Filtek Z250 - cor A3,5). Como substrato foi utilizada a resina à base de silorano nos grupos de 1 a 6, e a resina de dimetacrilato no grupo 7. Estes corpos de prova foram colocadas em um cilindro de aço inoxidável e polimerizados por 40s. Doze exemplares para cada grupo foram armazenados em água destilada a 37 ºC durante 24 h. Foi realizado teste de resistência ao cisalhamento em máquina de ensaios universal e os resultados expressos em MPa. As superfícies de fratura foram examinadas visualmente e em microscópio de luz. Os dados de cisalhamento e os valores de resistência adesiva para todos os grupos foram analisados, com análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey. As diferenças e modos de falha foram analisados usando χ 2. Houve uma diferença significativa entre os grupos (p <0,001). A combinação de resina composta dimetacrilato-dimetacrilato (Grupo 7), apresentou os maiores valores médios de resistência (33,0 MPa). A união silorano-silorano mostrou uma média ligeiramente inferior (26,7 MPa). O grupo silorano dimetacrilato mostrou os mais baixos valores de união (4,0 MPa) de todos os grupos, aumentando significativamente com o uso de camada intermediária de resina à base de fosfato-metacrilato. O teste χ 2 mostrou diferenças significativas entre os grupos (P<0,001). Os grupos dimetacrilato-dimetacrilato não mostraram falhas adesivas, enquanto silorano-

26 26 silorano mostrou 25% de fracasso da união. O silorano demonstrou propriedades de adesão ligeiramente inferiores aos compósitos de metacrilato. Santini e Miletic (2008), avaliaram a extensão da camada híbrida do novo Sistema Adesivo Silorano (SSA 3M ESPE) comparado a sistemas adesivos autocondicionantes de passo único e técnica de condicionamento ácido usando espectroscopia confocal Micro-Raman e MEV. Um total de 20 terceiros molares humanos, foram embebidos em resina acrílica até a junção amelo-cementária, o terço oclusal foi removido e foi feita a produção de smear-layer com discos abrasivos de carbeto de silício. Os sistemas adesivos foram aplicados à dentina e polimerizados. As amostras foram seccionadas perpendicularmente à interface adesiva para análise. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística por meio dos testes ANOVA one-way e Tukey com intervalo de confiança de 95%. O SSA formou uma camada híbrida comparável aos metacrilatos. A MEV sugeriu que a camada híbrida do SSA é mais fina que a do adesivo AdheSE One (Ivoclar Vivadent). Ocorreu formação de uma zona intermediária entre o primer e o adesivo do SSA de aproximadamente 1µm. Observou-se uma diminuição gradual da penetração adesiva em todos os sistemas em função da distribuição da desmineralização e da penetração heterogênea do monômero na dentina. Concluíram que a espectroscopia confocal Micro-Raman fornece uma indicação mais precisa sobre a desmineralização da dentina e a infiltração de monômeros, além de permitir a visualização da zona de transição entre o primer e o adesivo do SAS,não visualizada em MEV. Buergers et al. (2008) compararam uma resina à base de silorano e quatro compósitos convencionais de metacrilato amplamente utilizados, quanto a susceptibilidade à adesão de estreptococos bucais, relacionando-a às diferenças de rugosidade superficial, hidrofobicidade e tipo de matriz. Uma menor quantidade de estreptococos aderidos foi encontrada sobre a resina à base silorano, o que pode ser o resultado de sua maior hidrofobicidade. A análise de regressão não apontou correlações entre a rugosidade de superfície e hidrofobicidade e a intensidade de fluorescência relativa das bactérias usadas nessa investigação. O baixo potencial de aderência de estreptococos bucais aos compósitos à base de silorano pode significar maior longevidade das restaurações e redução de lesões recorrentes de cárie dentária.

27 27 A introdução das resinas compostas tem sido uma das contribuições mais significativas para a odontologia nos últimos vinte anos. As vantagens das restaurações aderidas à estrutura dental, incluem conservação da estrutura dental sadia, redução da microinfiltração, prevenção da sensibilidade pós operatória, reforço da estrutura dental e transmissão e distribuição das forças mastigatórias através da interface dente/adesivo. Apesar de suas vantagens as resinas compostas apresentam deficiências significativas quanto ao seu desempenho, sobretudo relacionadas com a contração e o estresse de polimerização na interface dente/restauração. Atualmente, a melhora nas formulações, o desenvolvimento de novas técnicas de inserção e a otimização das propriedades físicas e mecânicas, tem tornado mais confiável o procedimento restaurador com resina composta. Neste estudo de revisão, Rodrigues e Pereira (2008) analisaram os avanços nas resinas compostas, destacando os seguintes aspectos: composição, classificação, propriedades físicas e mecânicas, aspectos da manipulação e as tendências atuais deste material. A aderência de Candida albicans aos materiais restauradores dentais na cavidade bucal humana pode promover a ocorrência de candidose bucal. Bürgers et al. (2009) compararam a suscetibilidade de 14 compósitos (dois compômeros, um ormocer, uma resina a base de silorano, dez resinas convencionais híbridas) à adesão de Candida albicans. Os dois compômeros e o ormocer mostraram menor intensidade de luminescência indicando uma menor adesão de fungos, comparados a todos os compósitos testados. Nenhuma correlação conclusiva foi encontrada entre rugosidade superficial, hidrofobicidade e a quantidade de Cândida Albicans aderida. Papadogiannis et al. (2009) compararam as características de presa e polimerização de uma resina composta de baixa contração e de compósitos à base de metacrilato, examinando uma possível interação entre a eficiência de cura e adaptação marginal, em cavidades dentinárias. As resinas compostas testadas foram Ceram X Mono (Dentsply De Trey), Premise (Kerr), Clearfil Majesty (Kuraray) e Filtek Silorane (3M ESPE). A tensão gerada pela contração de polimerização, a taxa de tensão e o tempo na taxa de deformação máxima foram mensurados pelo método do disco aderido. A eficiência de cura dos compósitos foi mensurada no topo e na base da superfície dos espécimes por espectroscopia de Reflectância Total Atenuada (ATR) e espectroscopia no Infravermelho por

28 28 Transformada de Fourier (FTIR). A adaptação marginal foi mensurada por microtomografia computadorizada em cavidades cilíndricas de dentina divididas em 10 grupos (n=4). A metade dos grupos não recebeu tratamento adesivo, enquanto os grupos remanescentes receberam o tratamento adesivo recomendado pelos fabricantes. O comprimento percentual de gaps ao longo das margens da cavidade foi calculado por meio de microscopia óptica. Os resultados foram submetidos aos testes estatísticos ANOVA one-way e two-way, teste Bonferroni e coeficiente de Correlação de Pearson (α=0,05). A taxa de tensão e o tempo na taxa de deformação máxima são mais representativos que a tensão gerada pela contração de polimerização na determinação das características de presa dos materiais e são mais fortemente correlacionados com a adaptação marginal. O silorano demonstrou melhor comportamento que as resinas convencionais quanto às características de presa e adaptação marginal. Os sistemas adesivos utilizados, independentemente da sua capacidade de adesão, demonstraram efeito positivo sobre a adaptação marginal. Ilie e Hickel (2009) realizaram estudo para analisar o comportamento da resina de silorano e de seis metacrilatos em nano, micro e macroescala, após envelhecimento e armazenamento em diferentes soluções. Em escala macroscópica foram mensurados a resistência flexural e o módulo de elasticidade. Para isso, espécimes em forma de barra foram submetidos à termociclagem e armazenamento em água destilada, saliva artificial ou mistura álcool-água, antes do teste realizado em máquina de ensaio universal. Em escala microscópica, foram mensurados a microdureza Vickers, o módulo de elasticidade e o creep com espécimes preparados de forma similar aos testes macromecânicos. Para o teste em nanoescala, foi feito um escaneamento de área nos espécimes usados nos testes macromecânicos para permitir a distinção entre as fases dos compósitos (zona de partículas de carga, interface das partículas, interface da matriz e zona da matriz). Os dados foram analisados por testes ANOVA one e multiple-way, Tukey e Coeficiente de Correlação de Pearson (α=0.05). A análise multivariada demonstrou significativa diminuição em todas as propriedades mecânicas após armazenamento, por 4 semanas, em água, saliva ou álcool. Os piores resultados foram observados para o armazenamento em álcool. A resina à base de silorano demonstrou propriedades mecânicas comparáveis à dos metacrilatos e permaneceu estável em

29 29 todos os solventes aplicados. Os resultados do estudo estimulam o uso clínico deste novo compósito. Bagis et al. (2009) compararam o efeito de diferentes técnicas incrementais (oblíqua e vertical) e diferentes monômeros sobre a microinfiltração de cavidades Classe II amplas. Um total de 32 molares humanos (n=8) armazenados em solução salina por duas semanas e limpos com pedra-pomes, receberam preparo cavitário tipo MOD amplo, padronizado com auxílio de um calibrador digital. Os dentes preparados foram posicionados adjacentes aos dentes de estoque embebidos em RAAQ e posicionados em matriz de silicone. Após posicionamento de matriz metálica e cunha de madeira, os dentes foram restaurados com resina à base de metacrilato (Grandio Voco) e de silorano (Filtek Silorane 3M ESPE). Os dentes foram removidos da matriz de silicone, submetidos à termociclagem, selados com esmalte de unha (exceto 1mm ao redor da interface) e imersos em solução de fuccina básica 0,5% a 23 o C por 24 horas, lavados e seccionados no plano mésiodistal. A avaliação da microinfiltração foi feita por meio de estereomicroscópio e os escores obtidos analisados por meio dos testes estatísticos Kruskal-Wallis e Mann- Whitney U test, com intervalo de confiança de 95%. Os resultados demonstraram ausência de microinfiltração para a resina de silorano. Houve diferença significativa para Ceram X somente com margem em esmalte e para ambas as técnicas de inserção (p<0,05), sendo os melhores resultados obtidos com a técnica de inserção vertical. Concluíram que o silorano parece ser o melhor substituto para compósitos à base de metacrilatos, a fim de reduzir problemas de microinfiltração. Hahnel et al. (2009) investigaram as propriedades de superfície e adesão de Streptococcus mutans a adesivos autocondiconantes de dois passos (Clearfil Protect Bond, Silorane System Adhesive e Adper Scothbond SE). Construíram amostras a partir da base de próteses totais com acréscimo de hidroxiapatita antes do tratamento com os sistemas adesivos conforme instrução dos fabricantes. Para cada adesivo, foram obtidas 14 amostras imersas em solução de mucina por 2 horas e suspensão de Streptococcus mutans por 4 horas. A energia de superfície livre foi determinada antes e após a imersão em solução de mucina. A adesão bacteriana foi quantificada usando corante fluorescente (Resazurin Alamar Blue) para quantificação de células viáveis. Observaram diferença na energia de superfície livre antes da imersão. Após imersão não foi observada diferença significativa. SSA demonstrou menor adesão de microorganismos.

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