Sumário. Introdução...7. Independência: deixar de ser português e tornar-se brasileiro Uma nova nação, um novo Estado...31

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sumário. Introdução...7. Independência: deixar de ser português e tornar-se brasileiro Uma nova nação, um novo Estado...31"

Transcrição

1

2 Sumário Introdução...7 Independência: deixar de ser português e tornar-se brasileiro...13 Uma nova nação, um novo Estado...31 Os tumultuados anos da Regência...49 A invenção do Brasil: a vida cultural no Império...69 Conflitos e negociação...87 O fim da escravidão A monarquia e seus vizinhos Abaixo a monarquia, viva a república Sugestões de leitura...173

3 Introdução A independência do Brasil, proclamada em 1822, marca o início de um longo processo: o da transformação da América portuguesa em uma nação, a construção política e social do Brasil. Antes colônia, seus habitantes, ao menos os colonos livres, se identificavam como súditos da Coroa lusitana. Isso não impedia a percepção por parcela deles de que sua forma de inserção no império era desfavorável. Houve momentos em que determinados grupos conspiraram para separar-se de Portugal, como os mineiros na Inconfidência de No entanto, eram movimentos circunscritos. No caso dos mineiros, por exemplo, pretendiam a independência de Minas Gerais e não de todo o território colonial. A instalação da Corte lusitana no Rio de Janeiro em 1808 teve profundo impacto nesse quadro. A colônia se transformou em sede do império. Os

4 8 História DO BrasiL império caminhos que conduziram à independência e o processo posterior foram largamente influenciados por esse novo contexto. De outro lado, por sua condição de parte integrante do império lusitano, pelas diferenças entre as regiões, com tênues vínculos entre si, a independência não foi a luta de uma nação pela sua liberdade. A colônia não se configurava como nação. Nem mesmo a unidade da América portuguesa em um só país estava definida. Ela foi a materialização, como se verá, de uma entre as alternativas possíveis. Não estava dada, de início, pois havia a possibilidade da fragmentação em vários países. O Brasil, tal como o conhecemos hoje, foi uma construção que resultou de disputas entre projetos e interesses diversos que se deram ao longo do século XIX, após a independência. Séculos de colonização haviam resultado em regiões distintas e dispersas na América portuguesa. Atividades econômicas e costumes distanciavam uma região da outra, distância acentuada pelas dificuldades de comunicação e pela relação direta de cada uma com a metrópole. Nada mais diferente de Pernambuco e Bahia, centros da agricultura canavieira para exportação, principal atividade econômica da colônia, do que o Rio Grande do Sul, com sua economia voltada à pecuária e à indústria do charque, que abasteciam o mercado interno. Ou do que São Paulo, com sua tradicional economia de subsistência e plantio de trigo, que havia sido recentemente integrada ao mercado atlântico com uma produção açucareira que não conseguia, porém, concorrer com a do Norte (que no século XIX compreendia os atuais Nordeste e Norte). Ou ainda o Pará, cuja atividade principal era a extração das chamadas drogas do sertão, riqueza proporcionada pela floresta amazônica. Mas as diferenças não eram apenas econômicas. Elas eram também de costumes e de culturas. Regiões heterogêneas e população heterogênea, separada entre escravos, libertos e livres. Negros, pardos, indígenas e brancos. Pobres e ricos. A elite que assumiu a direção política após a independência empenhou-se na organização de um Estado nacional capaz de gerir essa heterogeneidade. O que significava exercer sua soberania sobre um território definido, organizar um governo representativo e criar uma identidade nacional. Não havia consenso no interior da elite sobre o caminho a ser adotado, divergências significativas a dividiam. Diferentes projetos de Estado e de nação se confrontaram. O desenho institucional, as formas de afirmação

5 introdução 9 do Estado, o caminho para sua consolidação e expansão foram resultado de negociações e conflitos entre os diversos setores da elite, que detinham o monopólio da direção política. Existiam, por outro lado, alguns pontos fundamentais que eram partilhados pela maioria dos seus membros. A continuidade da escravidão, a preservação da economia agrária voltada prioritariamente para a exportação, a manutenção da ordem interna, em uma sociedade profundamente hierarquizada. Compatibilizar o receituário liberal com esses objetivos foi o desafio enfrentado por esta elite. Os diversos setores da população, por sua vez, atuaram de formas distintas. Escravos e homens livres pobres rebelaram-se em diferentes ocasiões em defesa de sua liberdade e por melhoria nas suas condições de vida. Mas, no caso dos homens livres, também atuaram nas brechas que o sistema oferecia. A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade. Ruptura com a metrópole, separação do império português, que resultou em complexo processo de construção do Estado e da nação. Continuidade de algumas das características herdadas do período colonial. Continuidade relativa, pois, no decorrer do século XIX, alguns desses elementos também sofreram transformações. A América, através da colonização, se inseriu no mundo ocidental e na sua lógica política, social e econômica. A elite branca que dirigiu a organização do Estado e da nação estava imbuída do repertório de ideias europeias e norte-americanas. Ideias das quais se apropriou, adotando princípios e doutrinas, mas conferindo a elas uma interpretação condizente com a peculiaridade do contexto em que vivia. O liberalismo era então predominante. Propunha uma nova forma de organização de governo que implicava diferente relação entre Estado e sociedade. Entre as mudanças principais, estava o reconhecimento pelo Estado de que o indivíduo era portador de direitos inalienáveis, como o direito à liberdade e o direito à propriedade, que impunham limites à ação do Estado e que este tinha por obrigação defender. Ficaram conhecidos como direitos civis. Em segundo lugar, a organização do regime deveria obedecer ao princípio da representação. A tarefa de legislar caberia a uma assembleia de representantes dos cidadãos, escolhidos através de eleições.

6 10 História DO BrasiL império Dessa forma, o poder decisório deixava de ser monopólio do monarca e seu grupo. Esse tipo de regime, conhecido como governo representativo, podia assumir a forma de república ou de monarquia constitucional. Neste último caso, o rei passava a se submeter à assembleia de representantes eleitos, o Legislativo, cuja competência iniciava-se com a formulação de uma constituição que normatizaria todas as demais leis que viessem a ser promulgadas. Além disso, as funções de Estado eram divididas entre poderes que gozavam de independência suficiente para exercer suas atribuições conforme a lei e não pela imposição da vontade do rei. A ideia de cidadania trazia consigo uma nova forma de inserção social e política da população. Os indivíduos tornavam-se sujeitos portadores de direitos e participavam das decisões políticas. Em que medida a monarquia brasileira foi pautada pelos princípios do liberalismo? Como compatibilizar governo representativo com escravidão e profunda hierarquia social? Quais limites estavam dados para colocar o ideário liberal em prática em uma sociedade escravista? De que forma as fissuras sociais alimentaram e contestaram esse processo? Essas são algumas perguntas que serão enfrentadas ao longo deste livro. É preciso, porém, salientar que, no século XIX, as características dos governos representativos eram distintas das democracias contemporâneas. Não existia, por exemplo, o voto universal, nem sequer a ideia de que o direito de participação política deveria ser estendido a toda a população. Ampliava-se significativamente essa participação em relação às monarquias absolutistas, mas apenas para incluir certos setores da sociedade. Além disso, a crença de que caberia aos representantes eleitos definir o que seria o bem comum trazia consigo a ideia de que deveriam ser escolhidos indivíduos virtuosos, e isso só seria possível se os eleitores fossem também eles virtuosos. O que legitimava a imposição de uma série de restrições ao direito de voto como, por exemplo, a exigência de determinada renda ou ser alfabetizado. Por fim, o liberalismo do século XIX pautou, nos países que o adotaram, a organização de regimes nos quais à determinada elite cabia o controle político. Em uma sociedade escravista, quando a própria nação estava sendo construída, apresentava-se ainda a tarefa de definir o que era ser brasileiro, formular uma identidade nacional. Ao longo do século XIX, essa definição perpassou tanto a discussão política como a produção cultural. Criar laços

7 introdução 11 simbólicos, lealdades patrióticas, unificar em uma comunidade nacional uma população profundamente heterogênea. A mobilização de escravos e de homens livres pobres, que viviam em condições precárias, colocou em xeque tanto a escravidão como a hierarquia social. Foi um caminho de mão dupla. A organização de um regime liberal e a criação de uma identidade nacional foram instrumentos importantes para legitimar o novo Estado perante os diversos setores sociais. De modo que, no geral, a monarquia foi capaz de manter a ordem escravista. Mas teve também que enfrentar revoltas que a contestavam. Aparentemente paradoxal, foi sob o regime organizado de modo a preservar a escravidão que se deu o processo que desaguou na mais importante mudança do período, justamente o fim da escravatura. Os contextos interno e externo explicam os limites da monarquia na preservação da ordem e os diversos elementos que resultaram em alterações de grande alcance. A história do Brasil do século XIX descortina os fundamentos sobre os quais foi construído o país, suas características, o perfil do Estado, a dinâmica social, os traços que delinearam a nação. Continuidades, rupturas, mudanças parciais, outras mais profundas marcam a história da nação que começou a ser construída no início do século XIX. Conhecer esses elementos contribui para entender o país atual.

REVISÃO I Prof. Fernando.

REVISÃO I Prof. Fernando. REVISÃO I Prof. Fernando Brasil Colônia 1500: Descobrimento ou Conquista? Comunidades indígenas do Brasil Características: heterogeneidade e subsistência. Contato: a partir da colonização efetiva, ocorreu

Leia mais

PLANO DE CURSO ANO 2012

PLANO DE CURSO ANO 2012 I- IDENTIFICAÇÃO PLANO DE CURSO ANO 2012 ESCOLA ESTADUAL CONTEÚDO: TURMA: 8º ano N DE AULAS SEMANAIS: PROFESSOR (ES): II- OBJETIVOS GERAIS * Propiciar o desenvolvimento de atitudes de respeito e de compreensão

Leia mais

PRIMEIRO REINADO ( )

PRIMEIRO REINADO ( ) PRIMEIRO REINADO (1822 1831) 7 de setembro de 1822 Independência ou morte? O grito do Ipiranga. Pedro Américo. 1888. A proclamação da Independência. François- René Moreaux. 1844. Os desafios após a independência

Leia mais

Geografia Marcelo Saraiva

Geografia Marcelo Saraiva Geografia Marcelo Saraiva Questões www.concursovirtual.com.br 1 www.concursovirtual.com.br 2 1 O atual território brasileiro é fruto de um longo processo de formação. Seu passado colonial trás a necessidade

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 15 A MINERAÇÃO: ECONOMIA Fixação 1) (UFRN) No século XVIII, teve início a exploração da região mineradora no Brasil, provocando transformações importantes na economia colonial,

Leia mais

Colorir sobre o 7 de Setembro

Colorir sobre o 7 de Setembro Desenhos para Pintar e Colorir sobre o 7 de Setembro 7 de Setembro Olá amigos e amigas do SOESCOLA. Hoje trago para vocês algumas sugestões de Desenhos para Colorir com o tema da Independência do Brasil

Leia mais

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 1820-1822 COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS O 7 DE SETEMBRO: A INDEPENDÊNCIA FOI SOMENTE O GRITO DO IPIRANGA? OS SIGNIFICADOS DA INDEPENDÊNCIA Emancipação ou

Leia mais

História do Brasil. Período Colonial: escravismo e produção de riqueza Parte 11. Prof ª. Eulália Ferreira

História do Brasil. Período Colonial: escravismo e produção de riqueza Parte 11. Prof ª. Eulália Ferreira História do Brasil Período Colonial: escravismo e produção de riqueza Parte 11 Prof ª. Eulália Ferreira Revoltas Emancipacionistas 1-Inconfidência Mineira 1789 Liberdade, ainda que tardia Causas: -Exploração

Leia mais

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva

29/10/2013. Engenho: Unidade produtiva 1 Engenho: Unidade produtiva 2 3 Capitanias Hereditárias * D. João III passou a doou as terras brasileiras. Objetivos: * tomar posse do Brasil definitivamente; * povoar o território; * impedir que as terras

Leia mais

RESENHA. Resenha do livro: DOLHNIKOFF, M. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, Dandara Gabriele da Cruz

RESENHA. Resenha do livro: DOLHNIKOFF, M. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, Dandara Gabriele da Cruz RESENHA Resenha do livro: DOLHNIKOFF, M. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2017. Dandara Gabriele da Cruz Escrito por Miriam Dolhnikoff, professora do departamento de História da FFLCH-USP

Leia mais

Primeiro Reinado ( )

Primeiro Reinado ( ) Primeiro Reinado (1822-1831) PROF. CRISTIANO CAMPOS CPII - HUMAITÁ II O que a Bandeira do Império pode nos informar sobre este momento da nossa história? Ordem de Cristo - herança portuguesa O rei como

Leia mais

Ciclo do ouro Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira

Ciclo do ouro Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira Ciclo do ouro Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira Formato ABNT, para citação desta apostila em trabalhos acadêmicos: PEREIRA, L. M. A. Ciclo do ouro. Curso

Leia mais

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX. Prof. Lincoln Marques

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX. Prof. Lincoln Marques ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA NO SÉCULO XIX Prof. Lincoln Marques ORIGENS COLONIAIS INTRODUÇÃO A primeira metade do século XIX para os EUA foi marcada: pela conquista de territórios em direção ao Oceano Pacífico,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL LISTA DE EXERCÍCIOS 1 FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL 1) Observe o mapa a seguir e faça o que se pede: O Tratado de Tordesilhas, assinado pelos reis ibéricos com a intervenção papal, representa: A) o marco

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Moura Escola Básica nº 1 de Moura (EB23)

Agrupamento de Escolas de Moura Escola Básica nº 1 de Moura (EB23) Agrupamento de Escolas de Moura Escola Básica nº 1 de Moura (EB23) Ano letivo 2014/2015 Planificação Curricular de História e Geografia de Portugal 6º Ano Calendarização Atividades Competências Recursos

Leia mais

7 - INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA

7 - INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA 7 - INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA ESPANHOLA Movimentos pela independência Influenciados pela Independência dos Estados Unidos Facilitados pela ocupação da Espanha por Napoleão Afrouxou o controle do país sobre

Leia mais

4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente

4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE. histórico. Originário. revolucionário. reforma. decorrente 4. TEORIA DO PODER CONSTITUINTE I) Esquema geral Originário histórico Poder Constituinte revolucionário II) Conceito Derivado reforma decorrente Emenda (EC) Revisão (ECR) Poder constituinte é o poder de

Leia mais

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 5 o ano. 1 o bimestre

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 5 o ano. 1 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao primeiro bimestre escolar ou à Unidade 1 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê História 5 o ano Avaliação 1 o bimestre 1 Avaliação História NOME: ESCOLA:

Leia mais

HISTÓRIA. aula Período Joanino e 1º Reinado

HISTÓRIA. aula Período Joanino e 1º Reinado HISTÓRIA aula Período Joanino e 1º Reinado 1808 - Estado português no Brasil O Bloqueio Continental visa isolar a Inglaterra do contato com solo europeu continental, e Portugal não respeita o bloqueio

Leia mais

O BRASIL COLONIAL ( ) PROF. OTTO TERRA

O BRASIL COLONIAL ( ) PROF. OTTO TERRA O BRASIL COLONIAL (1530 1822) BRASIL PRÉ COLONIAL 1500-1532 - Não houve uma colonização de forma efetiva, sistemática até a década de 1530 predominância portuguesa no Oriente (Calicute e Goa); - Importância

Leia mais

A Formação Territorial do BRASIL

A Formação Territorial do BRASIL A Formação Territorial do BRASIL Descobrimento da América O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Marítimo Comercial europeia, desencadeado

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: História Série: 8ª Ensino Fundamental Professora: Letícia História Atividades para Estudos Autônomos Data: 03 / 10 / 2016 Aluno(a): Nº: Turma:

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO PRIMEIRO REINADO

BRASIL IMPÉRIO PRIMEIRO REINADO BRASIL IMPÉRIO PRIMEIRO REINADO PRIMEIRO REINADO Portugueses em várias províncias tentaram resistir à independência: Bahia Pará Cisplatina apareceram camadas populares para derrotar resistências portuguesas

Leia mais

Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real.

Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. Aula 08 Movimentos de Pré- Independência e Vinda da Família Real. O que foram os movimentos de pré-independência? Séculos XVIII e XIX grandes mudanças afetaram o Brasil... MUNDO... Hegemonia das ideias

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29.

14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29. 14. Brasil: Período Regencial PÁGINAS 18 À 29. Política e economia Regência Trina Provisória: Formada pelos senadores Nicolau Vergueiro, José Joaquim de Campos e pelo brigadeiro Francisco de Lima e Silva

Leia mais

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Turma e Ano: 2016 (Master A) Matéria / Aula: Teoria da Constituição - 01 Professor: Marcelo Leonardo Tavares Monitor: Paula Ferreira Aula 01 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO 1. Conceito de Constituição Sob um aspecto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV. Evento: Seleção para o Semestre I das Casas de Cultura Estrangeira 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV. Evento: Seleção para o Semestre I das Casas de Cultura Estrangeira 2013. Questão 42 A catequese tinha por objetivo incutir nas populações indígenas alguns dos elementos da cultura europeia, tais como a religião, hábitos morais e valores ocidentais. Entre estes, inclui-se a

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 06 O GOVERNO-GERAL Como pode cair no enem O sistema de capitanias hereditárias, criado no Brasil em 1534, refletia a transição do feudalismo para o capitalismo, na medida em

Leia mais

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII As entradas : expedições montadas por pessoas que partiam de vários locais do país e se aventuravam pelo sertão à procura de ouro e pedras preciosas.

Leia mais

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII

Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII Do litoral para o interior do país Séculos XVI e XVII As entradas : expedições montadas por pessoas que partiam de vários locais do país e se aventuravam pelo sertão à procura de ouro e pedras preciosas.

Leia mais

Disciplina: Formação Territorial do Brasil Carga horária total: 75 H

Disciplina: Formação Territorial do Brasil Carga horária total: 75 H Disciplina: Formação Territorial do Brasil Carga horária total: 75 H PLANO DE CURSO I EMENTA Formação territorial e econômica; Federalismo e fragmentação territorial; Desenvolvimento das forças produtivas

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplina: História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS - RECUPERAÇÃO Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 26 / 11 / 2018 CONTEÚDO 1 a AVALIAÇÃO O Brasil se moderniza; Era Vargas; Cidadania

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO Competências - Identificar e analisar as relações de trabalho compulsório em organizações sociais, culturais

Leia mais

Voltando ao Século XVIII

Voltando ao Século XVIII Voltando ao Século XVIII Viva o Iluminismo... Iluminismo para quem??? 111 Por meio da enciclopédia, os ideais iluministas chegaram na América Porém, esses ideais, foram utilizados pelas elites de acordo

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2017

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2017 Disciplina: HISTÓRIA Série/Ano: 8º ANO Professores: Flávio, Maurício e Silvio Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais apresentou

Leia mais

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 4 o bimestre

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 4 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao quarto bimestre escolar ou à Unidade 4 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê História 4 o ano Avaliação 4 o bimestre 1 Avaliação História NOME: ESCOLA:

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 10 AS ATIVIDADES ECONÔMICAS COMPLEMENTARES Fixação 1) (UNIFESP) Com relação à economia do açúcar e da pecuária no Nordeste durante o Período Colonial, é correto afirmar que:

Leia mais

Sumário. Prefácio, 15. A fabricação de identidades ante negros, índios e mestiços, 29. Pernambucanos guerreiros e paulistas desbravadores, 89

Sumário. Prefácio, 15. A fabricação de identidades ante negros, índios e mestiços, 29. Pernambucanos guerreiros e paulistas desbravadores, 89 Sumário Prefácio, 15 Introdução, 19 A fabricação de identidades ante negros, índios e mestiços, 29 Cronistas e genealogistas da América portuguesa, 61 Pernambucanos guerreiros e paulistas desbravadores,

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) REGIME NÃO PRESENCIAL CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS COTAÇÕES (Total 200 Estratificação social e poder político nas sociedades de Antigo Regime. Caraterizar

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2018 REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2018 REGIME NÃO PRESENCIAL CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS COTAÇÕES (Total 200 Estratificação social e poder político nas. Caraterizar a sociedade de Antigo regime.

Leia mais

ROF.º OTTO TERRA BRASIL: 1º REINADO ( )

ROF.º OTTO TERRA BRASIL: 1º REINADO ( ) ROF.º OTTO TERRA BRASIL: 1º REINADO (1822-1831) Jean Baptiste Debret O RECONHECIMENTO INTERNACIONAL DO BRASIL INDEPENDENTE Estados Unidos da América A Doutrina Monroe (A América para os americanos )

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 8 5 Unidade 8 Nome: Data: 1. Qual(is) da(s) sentença(s) a seguir apresenta(m) corretamente as motivações de Portugal para estabelecer a produção açucareira

Leia mais

A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a

A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a A África foi habitado por comerciantes, ferreiros, ourives, guerreiros, reis e rainhas; Algumas civilizações são conhecidas desde o século IV, como a primeira dinastia de Gana; Dentre os primeiros povos

Leia mais

Lutas e processo de independência. Patrícia Albano Maia

Lutas e processo de independência. Patrícia Albano Maia Lutas e processo de independência Patrícia Albano Maia Crises na Europa Crise do Antigo Regime Absolutismo Mercantilismo Sociedade Estamental Crise do antigo sistema Colonial Metalismo Monopólio Balança

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Cultivar e guardar a Criação Disciplina: História / ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano:5º - Ensino Fundamental - Data: 14 / 6 / 2017 ESTUDOS AUTÔNOMOS DE HISTÓRIA Assunto: Chegada

Leia mais

Ciclo do ouro Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira

Ciclo do ouro Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira Ciclo do ouro Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira Ciclo do ouro Formato ABNT, para citação desta apostila em trabalhos acadêmicos: PEREIRA, L. M. A. Ciclo

Leia mais

SEDF PROFESSOR DE HISTÓRIA. Professor Daniel Araujo

SEDF PROFESSOR DE HISTÓRIA. Professor Daniel Araujo SEDF PROFESSOR DE HISTÓRIA Professor Daniel Araujo SEDF 2008 CESPE Conhecendo o inimigo O português veio ao Brasil em 1500, em expedição a caminho da Índia. Nos três primeiros decênios do século XVI, o

Leia mais

A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa

A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa A EXPANSÃO TERRITORIAL, O CICLO DA MINERAÇÃO E AS REVOLTAS COLONIAIS Prof. Maurício Ghedin Corrêa 1. A EXPANSÃO TERRITORIAL E O BANDEIRISMO Durante a União Ibérica houve um momento de expansão a Oeste.

Leia mais

RELACIONE a política mercantilista com a colonização e exploração do continente americano.

RELACIONE a política mercantilista com a colonização e exploração do continente americano. DISCIPLINA: HISTÓRIA DATA: 18/12/2014 PROFESSORES: CARLOS e WILHER ETAPA: RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 1ª / E.M. TURMA: Nº: Matéria da Prova: O conteúdo

Leia mais

História e Geografia de Portugal

História e Geografia de Portugal 6.º Ano História e Geografia de Portugal Joana Simas Consequências das invasões francesas Motivos do descontentamento português: Permanência dos ingleses em Portugal. Os ingleses ocupavam cargos no exército.

Leia mais

Na estrutura do Estado Absolutista havia três diferentes Estados. O que é correto afirmar sobre estes estados?

Na estrutura do Estado Absolutista havia três diferentes Estados. O que é correto afirmar sobre estes estados? Questão 1 Na estrutura do Estado Absolutista havia três diferentes Estados. O que é correto afirmar sobre estes estados? a. O Primeiro Estado era representado pelos religiosos, o Segundo Estado era representado

Leia mais

Exercícios de Expansão Territorial, Século do Ouro e Revoltas Nativistas

Exercícios de Expansão Territorial, Século do Ouro e Revoltas Nativistas Exercícios de Expansão Territorial, Século do Ouro e Revoltas Nativistas 1. (Unicamp) Observando o mapa a seguir, explique: a) Dois fatores que contribuíram para a configuração territorial alcançada pelo

Leia mais

Origami de Chapéu e espada de Soldado

Origami de Chapéu e espada de Soldado Origami de Chapéu e espada de Soldado Aqui você irá aprender a fazer um origami de chapéu de soldado. É muito fácil, ótimo para iniciantes na arte de dobrar papel e não leva muito tempo pra ficar pronto.

Leia mais

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL

AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL AMÉRICA PORTUGUESA: BRASIL Brasil : Ilha de Vera Cruz e depois Terra de Santa Cruz. Desprezo por três décadas em função dos lucros com as especiarias orientais. Países europeus: contestação ao Tratado

Leia mais

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA

CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA CIDADANIA E POLÍTICA CIDADANIA A palavra vem do latim civitas significa cidade, no sentido de entidade política. Refere-se ao que é próprio da condição daqueles que convivem em uma cidade. Esta relacionado

Leia mais

Movimentos nativistas e emancipacionistas

Movimentos nativistas e emancipacionistas Movimentos nativistas e emancipacionistas Crise do sistema colonial A Revolta de Beckman (1684) Conflito entre os proprietários de terras, a Companhia de Comércio e a missão jesuítica na região. Atividades

Leia mais

As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira

As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira INGRID DESIHIÊ ANTONIORI (21004712) JOÃO LUCAS PIRES (21071112) NATÁLIA BORRASCA PEREIRA (21003412) As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira Trabalho apresentado à Universidade Federal

Leia mais

AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL AS VÉSPERAS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL CRISE DO SISTEMA COLONIAL Portugal perde colônias no Oriente e o monopólio da Produção de açúcar na América. Pressão da Metrópole x Enriquecimento de da elite Brasileira

Leia mais

A colonização da América Espanhola

A colonização da América Espanhola A colonização da América Espanhola O que os Espanhóis encontraram aqui na América... Três grandes impérios, além de dezenas de outros povos, que encontravam-se subjugados aos grandes centros populacionais,

Leia mais

BETHENCOURT, Francisco; CURTO, Diogo Ramada (dir.). A expansão marítima portuguesa, Lisboa: Edições 70, p. 8.

BETHENCOURT, Francisco; CURTO, Diogo Ramada (dir.). A expansão marítima portuguesa, Lisboa: Edições 70, p. 8. Revisão Específicas 1. (UFRGS) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 1750 a.c.), foi escrita uma relação de sentenças legais que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código de Hamurábi. O

Leia mais

Independência ou Revolução Americana??

Independência ou Revolução Americana?? Independência ou Revolução Americana?? As Treze Colônias _ As colônias do Norte (Nova Inglaterra): Representou uma região colonial atípica, apresentando características que não se enquadravam nos princípios

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016 7º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula Programada (As Monarquias Absolutistas) Páginas Tarefa 1 A Formação do Estado Moderno 10 e 11 Mapa Mental 3 Teorias em defesa

Leia mais

1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho.

1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho. 1- Leia com atenção e, sobre o escravismo colonial, responda ao que se pede: I- Os escravos eram as mãos e pés dos senhores de engenho. II- Estive numa casa, onde um jovem escravo negro era, todos os dias

Leia mais

Capítulo 06. Economia e sociedade no período da cana-de-açúcar no Brasil

Capítulo 06. Economia e sociedade no período da cana-de-açúcar no Brasil Capítulo 06 Economia e sociedade no período da cana-de-açúcar no Brasil O CICLO DO AÇÚCAR Séc. XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE). Litoral. Solo e clima favoráveis. Experiência de cultivo (Açores, Cabo

Leia mais

Cipriano Barata,Pe. Agostinho Gomes, Luís Gonzaga das Virgens,João de Deus Lucas Dantas

Cipriano Barata,Pe. Agostinho Gomes, Luís Gonzaga das Virgens,João de Deus Lucas Dantas Inconfidência Mineira Minas Gerais, área principal da mineração aurífera 1789. Elitista Predomínio de mineradores, comerciantes, profissionais liberais, intelectuais e a alta burocracia; (maçonaria) Cláudio

Leia mais

Ano Letivo 2018/2019 _2_ºCiclo _6_ºAno

Ano Letivo 2018/2019 _2_ºCiclo _6_ºAno ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. VIEIRA DE CARVALHO Planificação História e Geografia de Ano Letivo 2018/2019 _2_ºCiclo _6_ºAno Tema / Unidade Didáctica Conteúdos Competências Específicas Avaliação C.2 O

Leia mais

PRIMEIRO REINADO NO BRASIL ( ) Professora : Daianne Luz.

PRIMEIRO REINADO NO BRASIL ( ) Professora : Daianne Luz. PRIMEIRO REINADO NO BRASIL (1822 1831) Professora : Daianne Luz. PRIMEIROS MOMENTOS Algumas províncias (antigas Capitanias Hereditárias), que eram favoráveis às Cortes (Parlamento) de Lisboa, recusaram-se

Leia mais

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 13 - Independência das 13 colônias inglesas

Preparatório EsPCEx História Geral. Aula 13 - Independência das 13 colônias inglesas Preparatório EsPCEx História Geral Aula 13 - Independência das 13 colônias inglesas A formação dos EUA (I) Inglaterra nos séculos XV e XVI Fortalecimento Absolutismo Implantação política mercantilista

Leia mais

Colonização espanhola na América

Colonização espanhola na América Colonização espanhola na América Conquista espanhola O processo de conquista foi extremamente violento, contribuindo para a dizimação das populações nativas. O uso da violência deveu-se à ânsia da descoberta

Leia mais

PRIMEIRO GRANDE ATO DAS COLÔNIAS CONTRA SUAS METRÓPOLES INFLUÊNCIA DAS IDEIAS LIBERAIS

PRIMEIRO GRANDE ATO DAS COLÔNIAS CONTRA SUAS METRÓPOLES INFLUÊNCIA DAS IDEIAS LIBERAIS A importância da independência das colônias inglesas na América é incontestável, pois foi o primeiro grande ato de colônias contra suas metrópole. Elas se colocaram contra a submissão econômica e política

Leia mais

História Campo de possibilidades

História Campo de possibilidades ENEM 2016 HISTÓRIA Fernand Braudel A História nada mais é do que uma constante indagação dos tempos passados em nome dos problemas e curiosidades - ou mesmo das inquietações e das angústias - do tempo

Leia mais

DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO:

DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO: DISCIPLINA: História PROFESSORES: Leonardo, Renata e Paula. DATA: /12/2014 ETAPA: Anual VALOR: 20,0 pts. NOTA: ASSUNTO: Trabalho de Recuperação Final SÉRIE: 7º ANO/E.F. TURMA: NOME COMPLETO: Nº: Caro Aluno

Leia mais

SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares

SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares MARIA YEDDA LINHARES (Organizadora) ORO FLAMARION SANTANA CARDOSO FRANCISCO CARLOS TEIXEIRA DA SILVA HAMILTON DE MATTOS MONTEIRO JOÀO LUÍS FRAGOSO SÔNIA REGINA DE MENDONÇA HISTÓRIA GERAL DO SUMÁRIO INTRODUÇÃO

Leia mais

HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO

HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO HISTÓRIA REVISÃO 1 REVISÃO 2 REVISÃO 3 Revolução Industrial Inicia-se na Inglaterra em 1700. País torna-se fornecedor de produtos para Impérios Coloniais. Forte migração do campo para as cidades mão de

Leia mais

Revoltas Coloniais / Nativistas. História do Brasil

Revoltas Coloniais / Nativistas. História do Brasil Revoltas Coloniais / Nativistas História do Brasil Principais Revoltas Coloniais Fim da União Ibérica INSATISFAÇÃO COM A ADMINISTRAÇÃO As revoltas Coloniais Revelavam a insatisfação dos colonos; Dificuldade

Leia mais

REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso

REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso DISCIPLINA: HISTÓRIA SÉRIE/ TURMA: 1º ANO MÉDIO ABC BIMESTRE: 4º NÚMERO 1. Módulo 16 - Política e economia no Antigo Introdução do módulo, com aula em slides

Leia mais

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 5º ano Ensino Fundamental

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 5º ano Ensino Fundamental PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 5º ano Ensino Fundamental Unidade 1 Capítulo 1 O tempo e a história A História o tempo e você O calendário As décadas A importância do tempo e o trabalho do historiador

Leia mais

Está correto o que se afirma somente em a) II e III. b) I. c) I e II. Página 1 de 5

Está correto o que se afirma somente em a) II e III. b) I. c) I e II. Página 1 de 5 1. (Uece 2014) O período historicamente conhecido como Período Regencial foi caracterizado a) por rebeliões populares cujas ações exigiam o retorno da antiga realidade social com a volta de Pedro I ao

Leia mais

O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I

O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I O IMPÉRIO ULTRAMARINO PORTUGUÊS PROF. FELIPE KLOVAN COLÉGIO JOÃO PAULO I AS CONQUISTAS PORTUGUESAS Prof. Felipe Klovan Maior império colonial europeu entre 1415 1557 Várias formas de relação colonial Relações

Leia mais

01- Após a leitura da imagem e pensando sobre nossas leituras, conversas e trabalhos acerca deste assunto, responda:

01- Após a leitura da imagem e pensando sobre nossas leituras, conversas e trabalhos acerca deste assunto, responda: PROFESSOR: EQUIPE DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - HISTÓRIA E GEOGRAFIA - 4 ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ====================================================================== TEXTO 1 01- Após a

Leia mais

Política. Como o poder se realiza? Força (violência) Legitimação (consentimento) - carisma, tradição e racionalização.

Política. Como o poder se realiza? Força (violência) Legitimação (consentimento) - carisma, tradição e racionalização. Política Ciência política: Objeto de estudo: o poder político. Principal instituição moderna do poder político: o Estado-nação. Outras instituições políticas modernas: o executivo, o legislativo, os partidos

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Constitucionalismo moderno: limitação jurídica do poder do Estado em favor da liberdade individual. É uma

Leia mais

Expansão do território brasileiro

Expansão do território brasileiro Expansão do território brasileiro O território brasileiro é resultado de diferentes movimentos expansionistas que ocorreram no Período Colonial, Imperial e Republicano. Esse processo ocorreu através de

Leia mais

CAPÍTULO 6 O TERRITÓRIO BRASILEIRO EM CONSTRUÇÃO. Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira

CAPÍTULO 6 O TERRITÓRIO BRASILEIRO EM CONSTRUÇÃO. Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira CAPÍTULO 6 O TERRITÓRIO BRASILEIRO EM CONSTRUÇÃO Disciplina - Geografia 3 a Série Ensino Médio Professor: Gelson Alves Pereira 1- O país dos contrastes Imensas riquezas naturais, culturais e econômicas.

Leia mais

Revoltas Nativistas e Anticoloniais. Alan

Revoltas Nativistas e Anticoloniais. Alan Revoltas Nativistas e Anticoloniais Alan Fatores iniciais para as revoltas Descontentamentos com o governo metropolitano Choque entre os interesses dos colonos e da Coroa Pressão do Pacto Colonial sobre

Leia mais

A colonização da América

A colonização da América A colonização da América As capitulações eram contratos em que a Coroa concedia permissão para explorar, conquistar e povoar terras, fixando direitos e deveres recíprocos Os adelantados eram colonizadores

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 1ª PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 2º Turma: Data: 26/03/2011 Nota: Professora: Élida Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

Brasil: Nasce a República

Brasil: Nasce a República Brasil: Nasce a República Apostila 1 Capitulo 1 1 Um novo país? Depois de 67 anos, Monarquia no Brasil foi substituída pela República. O país já havia ficado livre da escravidão um ano antes (1888). (Pintura

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Ano: 3 o Ensino Médio Professora: Erika Vilas Boas Atividades para Estudos Autônomos Data: 4 / 9 / 2017 INTRODUÇÃO Este estudo de revisão tem

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

Constituição Brasileira Completa 30 Anos

Constituição Brasileira Completa 30 Anos 30 anos da constituição Federal Constituição Brasileira Completa 30 Anos A Constituição é o conjunto de leis do país. É considerada a Lei máxima e determina o papel do Estado. Nela estão as regras que

Leia mais

DISCIPLINA DE HISTÓRIA OBJETIVOS: 1º Ano

DISCIPLINA DE HISTÓRIA OBJETIVOS: 1º Ano DISCIPLINA DE HISTÓRIA OBJETIVOS: 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano Conduzir a criança a uma reflexão histórica de sua própria vida, para que ela se perceba inserida num contexto familiar, escolar e comunitário,

Leia mais

Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas. Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4:

Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas. Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4: Atividade de Revisão Prova 1 cap. 01 Questões Objetivas Utilize o mapa a seguir para auxiliar na resolução das questões de 1 a 4: Fonte: Adaptado de http://image.slidesharecdn.com/profdemetriomelo-brasilregionalizao

Leia mais

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL

A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO BRASIL A Formação do Território Brasileiro O surgimento do que denominamos de Brasil foi produto de um processo mais amplo, denominado de Expansão Mercantil europeia, desencadeado

Leia mais

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA 5ºAno 1.5 HISTÓRIA 3º período 25 de setembro de 2015 Cuide da organização da sua avaliação. Escreva de forma legível. Fique atento à ortografia e elabore respostas claras. Tudo isso será considerado na

Leia mais

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42

Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 Instituições de Direito Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 42 DIREITO CONSTITUCIONAL O Direito Constitucional é o ramo do Direito Público que estabelece as normas que estruturam o Estado e sua organização

Leia mais

Unidade 2: Cultura e história das populações indígenas no Brasil

Unidade 2: Cultura e história das populações indígenas no Brasil Unidade 2: Cultura e história das populações indígenas no Brasil Darcy Ribeiro e sua teoria sobre os índios no Brasil e o processo civilizatório. O projeto pombalino no século XVIII, a imposição da língua

Leia mais

Movimentos Sociais no Brasil ( ) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

Movimentos Sociais no Brasil ( ) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Movimentos Sociais no Brasil (1550 1822) Formação Sócio Histórica do Brasil Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli No período colonial: Em diversos momentos: Segmentos sociais insatisfeitos promoveram rebeliões,

Leia mais

Colorir sobre o 7 de Setembro

Colorir sobre o 7 de Setembro Desenhos para Pintar e Colorir sobre o 7 de Setembro 7 de Setembro Olá amigos e amigas do SOESCOLA. Hoje trago para vocês algumas sugestões de Desenhos para Colorir com o tema da Independência do Brasil

Leia mais