Sumário. Prefácio, 15. A fabricação de identidades ante negros, índios e mestiços, 29. Pernambucanos guerreiros e paulistas desbravadores, 89

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1 Sumário Prefácio, 15 Introdução, 19 A fabricação de identidades ante negros, índios e mestiços, 29 Cronistas e genealogistas da América portuguesa, 61 Pernambucanos guerreiros e paulistas desbravadores, 89 Instabilidades conceituais e o jogo das cores no século XVIII, 121 Considerações finais, 165 Referências, 173

2

3 Prefácio Por muito tempo, a História procurou reconstruir o passado da nação forjado nas lutas contra os franceses, holandeses e, por fim, contra os portugueses. A consciência nacional originou-se igualmente da era das revoluções que promoveu contestação da ordem nas múltiplas bordas do Atlântico. Os homens pegaram em armas na independência das colônias britânicas, derrubaram a Bastilha e o colonialismo francês em São Domingos. Na América portuguesa, levantaram-se os mineiros contra o fisco; os alfaiates e demais estratos populares se rebelaram contra a carestia na Bahia. Nesta sequência, a opressão lusitana, desde o marquês de Pombal, conduziu os brasileiros à Independência, como na Nova Espanha e no Peru. Nos últimos tempos, depois de 200 anos desses eventos, a História mudou de casaca e procurou comprovar que a independência das Américas não negava a mãe pátria, tampouco intentava romper os vínculos culturais ibéricos. A ruptura política era ditada por fatores externos, como a invasão napoleônica. Assim, a identidade nacional brasileira, construída nas lutas contra os estrangeiros invasores, não era a promotora da Independência. Comprovou-se que ela mal existia à época. Nesta vertente, o livro de Bruno Silva procura demonstrar que as identidades forjadas por ilustrados pernambucanos e paulistas não rivalizavam com a portuguesa e cristã. Aliás, a lealdade ao soberano português se fazia presente na guerra e na paz. A aliança entre a Coroa e os súditos dos Brasis originou as melhores famílias e heróis de Pernambuco e São Paulo. Em Genealogias mazombas, o pesquisador lança luzes sobre o passado colonial, como também sobre os projetos de nação costurados por portugueses e brasileiros desde a vinda da família real ao Rio de Janeiro. Na segunda metade do século XVIII, a necessidade de se criar uma pátria portuguesa no Brasil se tornou cada vez mais premente. De

4 16 Prefácio um lado, os moradores do ultramar almejavam reportar seus feitos e ver reconhecida a sua nobreza, como fizeram os genealogistas. Escreviam a sua história para comprovar a lealdade e os valores que os moveram a ampliar a monarquia. Da administração portuguesa no ultramar, nasceu o temor de levantes, motivado pela multiplicação de homens brancos, pretos e mestiços nas Minas, Bahia e Rio de Janeiro. A crescente população escrava e a proliferação dos mestiços em terras americanas despertaram o medo de vice-reis e demais autoridades portuguesas. Os rumores do levante no Haiti, por certo, estavam na mente do secretário de Estado D. Rodrigo de Souza Coutinho quando defendeu o emprego dos mesmos usos e costumes, no reino e no ultramar, como estratégia para manter a coesão entre as partes do império. Anos depois, com a Corte no exílio, o médico Francisco Soares Franco retomou o tema inaugurado por Souza Coutinho e pregou a unidade como solução para reconstruir o reino lusitano. Partia, portanto, do princípio de que as reformas deveriam atentar não somente para a unidade do comércio entre Brasil e Portugal, mas também para forjar a nação. Em princípio, o médico propunha reduzir particularmente a quantidade de negros na antiga colônia. Dessa forma, não investia apenas contra o tráfico e a escravidão, mas também planejava reduzir a diversidade de castas existentes no Brasil. Aos poucos, caso seus planos obtivessem sucesso, a população branca seria majoritária nos domínios portugueses da América. Cogitava promover o casamento entre brancos e índios e incentivar a imigração europeia. A defesa da unidade racial era a grande novidade da obra de Soares Franco. Mas os planos para expandir os usos e costumes lusos e criar uma grande nação não se originaram somente da pena do médico da Real Câmara, Francisco Soares Franco. Muitos luso-brasileiros, como José da Silva Lisboa, José Bonifácio Andrada e Silva e Hipólito da Costa, escreveram sobre a unidade lusa e se concebiam como portugueses castiços. Para o Brasil, não raro defendiam o aumento da casta de brancos e a redução da casta de negros, pois a escravidão contrariava os mais simples planos de incentivo à liberdade de produzir e vender. De fato, a difusão do tráfico de escravos levava as populações ao atraso, pois, sem a benéfica liberdade, o comércio tornar-se-ia fracassado. A escravidão também incentivava a mistura entre brancos,

5 17 índios e negros, promotora de orgulho exclusivo e um decidido aborrecimento entre as diversas raças como asseverava Soares Franco. Emanavam das misturas raciais a desconfiança mútua, roubos, assassinatos e todo gênero de crimes. A prosperidade de um Estado dependia, enfim, da harmonia de seu povo, dos mesmos usos e costumes, pois Um povo composto de diversos povos não é rigorosamente uma nação, assim considerava o reinol Soares Franco. O estudo de Bruno Silva ilumina os planos de integração do Brasil a Portugal, pois os genealogistas pretendiam criar um passado nobre para as elites pernambucana e paulista. Os principais da terra não se viam somente como súditos dos reis de Portugal, mas também como descendentes de nobres, de vassalos que com os soberanos ajudaram a construir o Reino português. Nessa integração aos costumes lusitanos, os povos indígenas não estavam excluídos. Quando misturados, e somente se mesclados e cristianizados, com os valorosos portugueses, originavam estirpes nobres, capazes de integrar as qualidades dos naturais da terra aos bons genes provenientes do além-mar. A exclusão se fazia, porém, em relação aos negros. A nação portuguesa não comportava os descendentes de escravos, que não originavam bons vassalos. Em tempo de crescimento do tráfico de escravos, expansão da economia escravista e da ideia de raça, tal mescla não gerava cidadãos, mas escravos. Mas paremos por aqui. O leitor entenderá melhor tais representações sociais ao ler o belo livro de Bruno Silva. Bruno Silva Ronald Raminelli Niterói, 8 de março de 2014.

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