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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA MODELAGEM MACROECONÔMICA Por: Bruno Soares Sanchez Varella Orientador Prof. Ana Claudia Morrissy DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Rio de Janeiro 2015

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA MODELAGEM MACROECONÔMICA Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em finanças e gestão corporativa. Por: Ana Claudia Morrissy

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus que me transmite força, todos os dias, para enfrentar os problemas e tem sido muito bom, permitindo o alcance dos meus objetivos traçados. Agradeço à minha família que, como sempre é o meu pilar, meu exemplo e por ela que lutamos sempre.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos professores que são responsáveis por nossa formação didática. Dedico este trabalho também aos meus pais que sempre nos dão força com palavras positivas e de conforto.

5 5 RESUMO Este trabalho visa demonstrar, como as políticas fiscal e monetária interferem diretamente em toda a estrutura econômica nacional e suas consequências. A política monetária interfere no mercado monetário, visto que é função do Banco Central do Brasil ofertar moeda e dos agentes econômicos (governo, família, empresas, etc) demandar moeda. Dependendo da conjuntura do país, será mais indicada ou uma política monetária expansiva ou uma contracionista. Esse intercâmbio determina a taxa de juros e renda nacional, interferindo consequentemente na inflação, emprego e demanda agregada. A política fiscal interfere na economia, no mercado de bens e serviços, visto que é função do setor produtivo (as empresas) ofertar produtos e os agentes econômicos (governo, família, empresas, etc) demandar esses produtos. Dependendo também da realidade, será mais indicada ou uma política fiscal expansiva ou uma contracionista. Esse intercâmbio determina o nível de produto e de preços, interferindo consequentemente também na inflação, no emprego e demanda agregada, mas também no déficit público e externo, na dívida pública e nos encargos dos juros da dívida.

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 07 CAPÍTULO I - Mercado Monetário 08 CAPÍTULO II - Curva LM 13 CAPÍTULO III Mercado de Bens e Serviços 19 CAPÍTULO IV Curva IS 21 CAPÍTULO V Modelo IS-LM 29 CONCLUSÃO 43 BIBLIOGRAFIA 44

7 7 INTRODUÇÃO Este trabalho tem a finalidade de apresentar um instrumento para compreender as decisões do governo e suas consequências na interação dos mercados monetário e o de bens e serviços: a curva IS LM. O modelo IS LM é uma representação da teoria keynesiana, ponderando o nível de preços como sendo exógeno (tem origem externa) e mostra o que determina a renda nacional (produto agregado), representando grande utilidade para os economistas, além de identificar as consequências na renda global da economia quando o governo intervém através tanto da política fiscal quanto da política monetária. O mercado monetário pela demanda e oferta por moeda e seu equilíbrio. A curva LM, com definição, gráficos, deslocamentos e inclinações pelo tipo de política monetária adotada. Analisar, já na política fiscal, o mercado de bens e serviços pelo nível de poupança e investimento do governo. A curva IS, com definição, gráficos, deslocamentos e inclinações pelo tipo de política fiscal adotada.

8 8 CAPÍTULO I MERCADO MONETÁRIO O mercado monetário é composto pela oferta de moeda, feita pelo Banco Central do Brasil e pela demanda por moeda, feita pelas famílias, governo, empresas, etc., que a retêm para suas transações, por prevenção ou para especulação. Essa relação determina, além da quantidade de moeda em circulação, o preço da moeda (juros). Proposta esta, formulada por John Maynard Keynes, responsável pelo modelo Keynesiano da economia e revolucionando o modelo clássico, que defendia a demanda por moeda apenas para transação e prevenção. 1.1 Demanda por moeda Como dito acima, a demanda por moeda é feita pelos agentes econômicos (famílias, governo e empresas) por causa de três motivos: para efetuarem suas transações, para se prevenirem ou para especularem. Demanda por moeda para transação: Relacionada às despesas com transporte, contas de luz, água, gastos com alimentação, aluguéis. Em resumo, gastos rotineiros, planejados sem grandes problemas. Esta demanda é diretamente proporcional à renda, pois quanto mais dinheiro o indivíduo possui, mais transações efetuará. Demanda por moeda por prevenção: Relacionada a gastos eventuais, não planejados, mas que podem ocorrer como multas, gastos com remédios para uma doença repentina. Esta demanda também é diretamente proporcional à renda, pois quanto mais dinheiro possuir, mais guardarão.

9 9 Demanda por moeda para especulação: Relacionada à vontade das pessoas em especularem com incerteza acerca da taxa de juros do mercado. Juro é o preço do dinheiro e quando este está barato, taxa de juros baixa, a demanda especulativa é alta e vice-versa. Esta demanda, ao contrário das demais, é inversamente proporcional à renda, pois quanto maior a taxa de juros, mais caro estará para manter o dinheiro. Em resumo, a demanda por moeda é diretamente proporcional à renda. Quanto maior a renda, maior será demanda por moeda tanto para transação quanto para prevenção, por possuir mais dinheiro. Por outro lado, a demanda por moeda é inversamente proporcional à taxa de juros, que diz respeito ao custo da manutenção monetária. Haverá menor pretensão em manter dinheiro, pois uma taxa de juros alta encarece este. Quando Renda Aumenta Renda Diminui Taxa de Juros Aumenta Taxa de Juros Diminui Demanda por Moeda Aumenta Diminui Diminui Aumenta 1.2 Oferta por moeda O Banco Central do Brasil é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda e é o único responsável pelo controle de oferta de moeda, zelando pelo valor da moeda nacional, além de regularizar e fiscalizar o sistema financeiro nacional. Só ele tem o poder de emitir ou retirar moeda de mercado, exercendo assim a política monetária do país. Essa política pode ser exercida de duas formas: Ampliação de liquidez na economia (política expansionista) ou redução de liquidez na economia (política contracionista). Expansão Monetária Contração Monetária Compra de Títulos no Open Market Venda de Títulos no Open Market Aumento do Redesconto Redução do Redesconto Diminuição da Taxa dos Depósitos Aumento da Taxa dos Depósitos Compulsórios Compulsórios

10 10 Open Market (mercado aberto): Consiste em operações de compra ou venda de títulos públicos, de acordo com a necessidade de expandir ou contrair a circulação de moeda no mercado. Estas operações permitem equilibrar as taxa de juros com a oferta de moeda no curto prazo. Por isso é considerada uma das ferramentas de política monetária mais eficaz. Se a política adotada for expansionista, o Banco Central entra no mercado comprando títulos públicos em circulação, diminuindo a taxa de juros e aumentando a circulação de dinheiro. Isso tem efeito positivo para o crescimento econômico, já que os vendedores encomendarão mais com seus fornecedores, empresários contratarão mais. Com mais dinheiro em mãos, a população gasta mais, investe mais, mantendo a economia aquecida. Do contrário, se for adotada uma política contracionista, o Banco Central entra no mercado vendendo títulos públicos em circulação, aumentando a taxa de juros e diminuindo a circulação de dinheiro. Retira o dinheiro das pessoas, que gastarão menos, reduzindo a atividade econômica. Os títulos públicos, por serem ativos de renda fixa, são uma boa opção de investimento para a sociedade. Além disso, eles captam recursos para o financiamento da dívida pública, assim como financiam atividades do Governo. Taxa de Redesconto: A política de Redesconto tem um impacto sobre a base monetária e na oferta da moeda, porque afeta o volume de empréstimos que o Banco Central concede aos bancos. A taxa de redesconto é a taxa de juros que o Banco Central cobra aos empréstimos dos bancos comerciais. Quando esses bancos, por falta de liquidez no período, não consegue arcar com alguns compromissos, eles recorrem a empréstimos de curto prazo junto ao BACEN. Para impedir que o empréstimo concedido por meio de redesconto seja utilizado de forma inadequada o BACEN toma algumas medidas. Uma delas é aumentar a taxa de redesconto. Com isso a taxa de juros fica mais alta que a

11 11 de mercado. Assim os bancos tendem a reduzir os pedidos desses empréstimos. Quando o intuito do Banco Central é injetar dinheiro no mercado, ou seja expandir a base monetária, ele abaixa a taxa de redesconto. Os bancos comerciais se sentirão mais estimulados a pegar empréstimos com o Banco Central e com isso, irão reservar uma parte maior de seus recursos para empréstimos e reservarão uma menor parte para as necessidades de curto prazo. Como consequência, o crédito disponível aumenta, a base monetária também, e a economia é aquecida. Quando o Banco Central aumenta a taxa de redesconto, os bancos comerciais irão reservar uma maior parte de seus recursos para o cumprimento de suas necessidades de curto prazo e diminuirão o montante reservado aos empréstimos. Com isso, a base monetária se contrai e a economia desacelera. Depósitos compulsórios: Mecanismo que representa o recolhimento de parte dos recursos capitados pelos bancos para o BACEN, diminuindo o poder de multiplicação da moeda bancária. Com uma taxa percentual fixada pelo Banco Central, as instituições financeiras não emprestam todos os recursos captados. Apenas uma parcela deles. Assim, antes que o banco faça outro empréstimo deve recolher o valor compulsório ao BACEN e, só em seguida, pode repassar o valor restante para o mercado. Quando o Banco Central diminui a taxa do compulsório, o montante que os bancos comerciais devem enviar para o Banco Central diminui. Com isso, eles conseguem reter um montante maior para emprestar. Ou seja, a quantidade de crédito disponível à população aumenta. Com isso, mais dinheiro fica disponível para a população e a base monetária se expande, e a partir daí, os gastos aumentam e a economia cresce como um todo. Quando o Banco Central aumenta a taxa do compulsório, ocorre a situação inversa. Os bancos comerciais vão dispor de menos recursos para emprestar. O crédito disponível para a população diminui e a base monetária se contrai, desacelerando a economia.

12 Equilíbrio no Mercado Monetário A relação entre oferta e demanda por moeda motiva a taxa de juros e a quantidade de moeda ao mesmo tempo em que sua intercessão determina a taxa de juros de equilíbrio. Sendo assim, se a demanda por moeda aumenta a taxa de juros de equilíbrio também aumenta, já que muitas pessoas querem comprar moeda, causa um aumento da taxa de juros. Com a demanda por moeda diminuindo, a taxa de juros de equilíbrio diminui também, pois haverá pouca busca por moeda, reduzindo seu preço (juros). No caso da oferta por moeda aumentando, a taxa de juros de equilíbrio diminui, por existir grande quantidade de moeda diminuindo seu preço. Com a oferta de moeda reduzida, a taxa de juros de equilíbrio aumenta, justamente por sua escassez. Aqui, temos um caso claro da Lei de Oferta e Procura. Demanda por Moeda Aumenta Demanda por Moeda Diminui Oferta por Moeda Aumenta Oferta por Moeda Diminui Taxa de Juros de Equilíbrio Aumenta Taxa de Juros de Equilíbrio Diminui Taxa de Juros de Equilíbrio Diminui Taxa de Juros de Equilíbrio Aumenta

13 13 CAPÍTULO II A CURVA LM A curva LM é assim denominada por representar o conjunto de combinações entre taxas de juros e níveis de renda para que a demanda por moeda (representada por L, por estar associada à procura de liquidez) iguale a oferta por moeda (representada por M). 2.1 Gráfico da Curva LM O gráfico da curva LM é representado no diagrama renda (no eixo horizontal) x juros (no eixo vertical). A curva LM é positivamente inclinada ou crescente e identifica justamente onde todos os pontos de combinações juros e renda em que a demanda por moeda é igual à oferta por moeda, conforme demonstrado no gráfico em seguida: 2.2 Deslocamentos da Curva LM (Política Monetária) A curva LM pode se deslocar tanto para a esquerda quanto para a direita, em decorrência da política monetária adotada pelo Banco Central através de seus instrumentos para tal. O movimento para a esquerda e para

14 14 cima indica que o BACEN adotou uma política monetária contracionista ou restritiva. O movimento para a direita e para baixo indica que o BACEN adotou uma política monetária expansionista ou expansiva. Esses deslocamentos estão representados no gráfico abaixo: Deslocamento da Curva LM para a Direita e para Baixo Deslocamentos da curva LM para a direita e para baixo indicam que o Banco Central adotou uma política monetária expansiva através da compra de títulos públicos no open Market, injetando dinheiro na economia, aumentando o redesconto bancário e diminuindo a taxa dos depósitos compulsórios. Isso acelera o nível da atividade econômica, pois o indivíduo tem mais dinheiro para suas transações, conforme demonstra o gráfico:

15 Deslocamento da Curva LM para a Esquerda e para Cima Deslocamentos da curva LM para a esquerda e para cima indicam que o Banco Central adotou uma política monetária restritiva através da redução do redesconto bancário, aumentando a taxa dos depósitos compulsórios e vendendo títulos públicos no open Market, retirando dinheiro na economia. Os agentes tendo menos dinheiro para suas transações, o nível da atividade econômica desacelera, conforme demonstra o gráfico:

16 16 Resumindo: Política Restritiva Expansiva Deslocamento Para Esquerda e para Cima Para Direita e para Baixo 2.3 A Inclinação da Curva LM A inclinação da curva LM indica a sensibilidade da demanda por moeda entre as duas variáveis estudadas: a taxa de juros e a renda Curva LM muito inclinada No caso acima, percebe-se grande inclinação da curva LM, indicando que é inelástica, por ser paralela ao eixo vertical, à taxa de juros (r) e elástica, por ser perpendicular ao eixo horizontal, quanto à renda (y).

17 Curva LM pouco inclinada Como visto, nota-se a curva LM deitada, pouco inclinada, indicando elasticidade, por ser paralela ao eixo horizontal, à taxa de juros (r) e inelástica, por ser perpendicular ao eixo vertical, quanto à renda (Y). Sendo assim, quanto mais inclinada estiver a curva LM, mais a demanda por moeda é insensível ou inelástica à taxa de juros e sensível ou elástica à renda. Da mesma forma, quanto menos inclinada estiver a curva LM, mais a demanda por moeda é elástica ou sensível à taxa de juros e insensível ou inelástica à renda. Inclinação da curva LM Muito inclinada Muito deitada Característica da procura por moeda Inelástica aos juros e elástica à renda Elástica aos juros e inelástica à renda 2.4 Posições de oferta e demanda no mercado monetário Como já citado, a curva LM é o conjunto de combinações entre taxas de juros e níveis de renda para que a demanda por moeda, iguale a oferta por moeda, representando o equilíbrio no mercado financeiro. Porém, em determinados momentos, pode ocorrer excesso de oferta ou de demanda por

18 18 moeda. Conforme demonstrado a seguir, pontos acima da curva LM, indicam excesso de oferta no mercado ao mesmo tempo em que ocorre escassez de demanda. Por outro lado, também pode ocorrer excesso de demanda ao mesmo tempo em que ocorre escassez de oferta. Este momento, representado por pontos abaixo da curva LM. Ponto A > M>L Excesso de Oferta e Escassez de Demanda no Mercado Monetário Ponto B -> M<L Excesso de Demanda e Escassez de Oferta no Mercado Monetário Ponto C -> L=M Equilíbrio no Mercado Monetário

19 19 CAPÍTULO 3 MERCADO DE BENS E SERVIÇOS O mercado de bens e serviços é composto pela demanda e oferta de produtos. Essa oferta, realizada pelas empresas e a demanda pelas pessoas, outras empresas, governo, etc. Neste mercado estuda-se como o comportamento do nível de atividades através da análise de todos os bens produzidos pela economia durante um determinado período de tempo e determina-se o chamado produto nacional. O preço desses produtos, que representa uma média de todos os preços produzidos, é o chamado nível geral de preços. Quando a oferta e a demanda de bens e serviços se igualam, o mercado de bens e serviços encontra-se em equilíbrio. Porém, este equilíbrio só é alcançado quando as funções investimento e poupança são idênticas. 3.1 Investimento Representada pela letra I, a função investimento é inversamente proporcional à taxa de juros no mercado. Quanto maior o preço do dinheiro (maior taxa de juros), menos atrativo estará para as empresas, pegá-lo e efetuar investimentos como comprar máquinas novas, reformar a empresa, realizar novas contratações, etc. Quanto mais as taxas de juros, menor o nível de investimentos. Do contrário, quanto menor as taxas de juros, maior serão os investimentos, pois estará mais barato pegar dinheiro emprestado, incentivando o empresário a investir. 3.2 Poupança Representada pela letra S, a função poupança é diretamente proporcional à função renda ( y ), já que quanto mais dinheiro a pessoa tiver, mais ela poupará. E quanto menos renda, menos dinheiro terá para poupar.

20 20 Resumindo: Quanto maior for a renda ( y ), maior será o nível de poupança ( S ), e quanto maior forem as taxas de juros ( r ), menores serão os investimentos ( I ). Quando a Renda Aumenta Quando a Renda Diminui Quando a Taxa de Juros Aumenta Quando a Taxa de Juros Diminui A Poupança Aumenta A Poupança Diminui O Investimento Diminui O Investimento Aumenta 3.3 Equilíbrio no Mercado de Bens e Serviços Conforme já citado, o equilíbrio no mercado de bens e serviços é atingido quando a demanda e oferta forem iguais, assim como a função poupança e investimento. Se o nível de poupança for maior que o nível de investimentos, ocorrerá desequilíbrio entre essas funções, causando formação de estoques devido ao excesso de oferta de produtos no mercado. Por outro lado, se o nível de investimentos for maior que o nível de poupança, ocorrerá desequilíbrio dessas funções, causando excesso de demanda devido a alta procura de bens. Poupança ( S ) = Investimentos ( I ) -> Equilíbrio no mercado de bens e serviços Poupança ( S ) > Investimentos ( I ) -> Excesso de oferta no mercado de bens e serviços Poupança ( S ) < Investimentos ( I ) -> Excesso de demanda no mercado de bens e serviços

21 21 CAPÍTULO 4 CURVA IS A curva IS é assim chamada por determinar a relação entre as taxas de juros e o nível de renda no mercado de produtos (ou de bens e serviços), apontando equilíbrio neste mercado quando o nível de poupança ( S ) igual ao nível dos investimentos ( I ). 4.1 Gráfico da Curva IS A curva IS representa todos os pontos combinados entre juros e renda quando os investimentos são iguais à poupança, mostrando equilíbrio no mercado do produto. Cabe destacar que o gráfico da curva IS, assim como o gráfico da curva LM, fica representado no diagrama renda x juros, uma vez que, a poupança é função direta da renda e o investimento, função inversa da taxa de juros. Porém, a curva IS é uma curva negativamente inclinada ou decrescente, provando o investimento inversamente proporcional à taxa de juros e a poupança diretamente proporcional à renda. Sendo assim, se a taxa de juros diminuir, teremos um aumento dos investimentos, pois estará mais barato pegar dinheiro e caso aumentar a renda, aumentaremos também a quantidade poupada, conforme o gráfico abaixo.

22 Deslocamentos da curva IS (Política Fiscal) Na política fiscal, descola-se a curva IS. Se esta for para direita e para cima, indica que fora adotada uma política fiscal expansionista ou expansiva. Se for deslocada para esquerda e para baixo, indica a adoção de uma política fiscal contracionista ou restritiva. Essa política é realizada através de três instrumentos: os níveis de gastos públicos, as tributações e as transferências governamentais. Agora, serão detalhados os três instrumentos de política fiscal que deslocam a curva IS: Gastos públicos ( G ) são exatamente os gastos do governo, como aumento de salários dos funcionários públicos ou quando aumenta suas compras. Esse aumento amplia a demanda global, forçando as empresas a comprarem mais equipamentos, matéria-prima e mão de obra para atender a esse crescimento. Sendo assim, um aumento dos gastos públicos, por aumentar a renda, desloca a curva IS para direita e para cima. De forma

23 23 inversa, uma redução dos gastos governamentais, reduz a produção das empresas, assim como a renda global, deslocando a curva IS para esquerda e para baixo. O segundo instrumento de política fiscal é a tributação autônoma ( T ), os impostos. Quando o governo aumenta o nível dos impostos, diminui a renda disponível, diminui o nível de atividade das empresas, desacelerando a economia e deslocando a curva IS para esquerda e para baixo. De forma contrária, o governo pode reduzir as tributações. As empresas aumentarão seus níveis de produção, contratarão mais mão de obra, comprarão mais máquinas e matéria-prima, acelerando a economia e deslocando a curva IS para a direita e para cima. O terceiro e último instrumento de política fiscal, as transferências governamentais ( R ) são as pensões e aposentadorias. O aumento dessas transferências aumenta o nível de renda das pessoas. Como consequências, as pessoas gastarão mais com produtos e serviços, ao mesmo tempo em que as empresas aumentarão suas produções para atender o aumento da demanda, aquecendo a economia e deslocando a curva IS para a direita e para cima. Do contrário, quando o governo reduz suas transferências, menos renda terá a população para gastar, reduzindo os gastos e o nível de atividade econômica, deslocando a curva IS para a esquerda e para baixo. Resumindo: Política fiscal expansiva ou expansionista: o governo aumenta seus gastos, diminui as tributações autônomas e aumenta as transferências governamentais, deslocando a curva IS para cima e para direita, aumentando a atividade econômica e a renda. Política fiscal restritiva ou contracionista: o governo reduz seus gastos, aumenta as tributações autônomas e diminui as transferências governamentais, deslocando a curva IS para baixo e para esquerda, retraindo a atividade econômica e a renda.

24 Deslocamento da curva IS para a direita e para cima Deslocamentos da curva IS para direita e para cima indica que o governo adotou uma política fiscal expansiva ou expansionista através de aumento dos gastos governamentais, da redução dos tributos e do aumento das transferências governamentais, conforme gráfico abaixo Deslocamentos da curva IS para a esquerda e para baixo Deslocamentos da curva IS para esquerda e para baixo indica que o governo adotou uma política fiscal restritiva ou contracionista através da redução dos gastos governamentais, do aumento dos tributos e da redução das transferências governamentais, conforme gráfico abaixo.

25 25 Sendo assim: Instrumento Adotado Aumentos dos Gastos Governamentais Diminuição dos Tributos Aumento das Transferências Redução dos Gastos Governamentais Aumento dos Tributos Redução das Transferências Deslocamento da Curva IS Curva IS para Direita e para Cima Curva IS para Esquerda e para Baixo 4.3 A inclinação da curva IS A inclinação da curva IS indica a sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros e da poupança em relação à renda.

26 Curva IS muito inclinada Aqui, percebe-se a curva IS muito inclinada, indicando o investimento insensível, por estar paralela ao eixo vertical, à taxa de juros (r), enquanto a poupança é sensível, por estar perpendicular ao eixo horizontal, à renda (Y) Curva IS pouco inclinada Neste caso, nota-se a curva IS deitada, pouco inclinada, indicando elasticidade do investimento, por ser paralela ao eixo horizontal, à taxa de juros

27 27 (r), enquanto a poupança é inelástica, por ser perpendicular ao eixo vertical, quanto à renda (Y). Assim, quanto mais inclinada por a curva IS, mais o investimento é insensível à taxa de juros e a poupança sensível à renda. De forma equivalente, quanto menos inclinação a curva IS tiver mais o investimento é elástico à taxa de juros e a poupança inelástica à renda. Inclinação da Curva IS Investimento Poupança Curva IS Muito Inclinada Inelástico aos Juros Sensível à renda Curva IS Pouco Inclinada Elástico aos Juros Insensível à renda 4.4 Posições de oferta e demanda no mercado do produto A curva IS é o conjunto de combinações entre taxas de juros e níveis de renda para que os investimentos igualem a poupança, expressando equilíbrio no mercado de bens e serviços. Porém, em determinados momentos, pode ocorrer excesso de oferta ou de demanda neste mercado. Perceberemos a seguir que os pontos acima da curva IS, indicam excesso de oferta no mercado ao mesmo tempo em que ocorre escassez de demanda. Por outro lado, também pode ocorrer excesso de demanda ao mesmo tempo em que ocorre escassez de oferta. Este momento, representado por pontos abaixo da curva IS.

28 28 Ponto A > S>I Excesso de Oferta e Escassez de Demanda no Mercado de Produtos Ponto B -> S<I Excesso de Demanda e Escassez de Oferta no Mercado de Produtos Ponto C -> S=I Equilíbrio no Mercado de Produtos

29 29 CAPÍTULO 5 MODELO IS-LM Desenvolvido em 1937 por John Hicks e ampliada por Alvin Hansen, baseando-se na teoria de John Maynard Keynes, o Modelo IS-LM avalia os impactos das políticas fiscal e monetária sobre a demanda e explica duas variáveis: taxa de juros e nível de renda (por isso as curvas sempre no plano juros x renda). Política monetária realizada pelo Banco Central do Brasil por meio de oferta monetária, enquanto a política fiscal realizada pelo governo através de seus gastos, transferências e tributações. A curva LM mostra o equilíbrio no mercado monetário e a curva IS, no mercado do produto e ambas equilibradas significa que, em toda economia, há equilíbrio entre todos os mercados. Quando estas curvas são plotadas juntas no diagrama juros x renda, percebe-se um ponto de encontro entre elas. Esse ponto de interseção entre elas representa os níveis de taxa de juros e renda de equilíbrio, conforme vemos abaixo.

30 30 A partir de agora, estudaremos quatro casos do modelo IS-LM: o modelo Keynesiano generalizado, o modelo Keynesiano simplificado, o modelo clássico e a armadilha de liquidez. 5.1 O Modelo Keynesiano Generalizado O modelo Keynesiano generalizado é o caso geral e caracteriza-se pela inclinação negativa da curva IS e a inclinação positiva da curva LM Política Monetária Expansionista no Modelo Keynesiano Generalizado Quando BACEN adota uma política monetária expansionista desloca a curva LM para direita e para baixo, mantendo a curva IS inalterada. Nessa política, emite-se moeda no mercado, diminui a taxa de recolhimento compulsório, aumenta o redesconto bancário e compra títulos, injetando dinheiro na economia. O ponto 1 representa o equilíbrio inicial. Após a adoção dessa política monetária, há o deslocamento da curva LM para LM² e o novo ponto de equilíbrio é visto no ponto 2. Ela gera o aumento dos empregos, do PIB, é uma

31 31 política antirrecessão, aumenta a demanda, a procura global por bens e serviços e diminui as taxas de juros. Porém causa um aumento da inflação também Política Monetária Contracionista no Modelo Keynesiano Generalizado Quando BACEN adota uma política monetária contracionista desloca a curva LM para esquerda e para cima, e a curva IS segue inalterada. Nessa política, o BACEN contrai moeda no mercado, aumenta a taxa de recolhimento compulsório, diminui o redesconto bancário e vende títulos, retirando dinheiro da economia. Aqui, o ponto 1 também representa o equilíbrio inicial. Após a adoção da política monetária restritiva, há o deslocamento da curva LM para LM² e o novo ponto de equilíbrio é identificado no ponto 2. Ela gera uma diminuição dos empregos, do PIB, é uma política recessiva, reduz a demanda global por bens e serviços e aumenta as taxas de juros. Em contrapartida, reduz a inflação.

32 Política Fiscal Expansionista no Modelo Keynesiano Generalizado O responsável pela política fiscal é o governo. Quando este adota uma política fiscal expansiva, desloca a curva IS para a direita e para cima, mantendo a curva LM imóvel. Ele aumenta seus gastos, diminui os impostos e aumenta as transferências governamentais. O ponto 1, novamente, representa o equilíbrio inicial. Após a adoção da política fiscal expansiva, há o deslocamento da curva IS para IS² e o novo ponto de equilíbrio é representado no ponto 2. Essa política gera, em consequência, aumento dos empregos, do PIB, da procura e é antirrecessiva. Pelo contrário, aumenta também as taxas de juros, a inflação, a dívida pública e os déficits público e externo Política Fiscal Contracionista no Modelo Keynesiano Generalizado Neste caso, o governo, quando adota uma política fiscal restritiva ou contracionista, desloca a curva IS para a esquerda e para baixo, mantendo a

33 33 curva LM estável. Ele diminui seus gastos, aumenta os impostos e diminui as transferências governamentais. Aqui o ponto 1 segue representando o equilíbrio inicial. Depois da adoção da política fiscal restritiva, há o deslocamento da curva IS para IS² e o novo ponto de equilíbrio é representado no ponto 2. Essa política gera redução dos empregos, do PIB, da demanda geral e tem cunhos recessivos. Em contrapartida, reduz as taxas de juros, a inflação, a dívida pública e os déficits público e externo. Vale destacar ainda, quanto à questão eficiência dessas políticas monetária e fiscal no modelo Keynesiano generalizado. Quando se trata do assunto eficiência deve-se observar se a adoção dessas políticas altera ou não a renda (y). Uma política, seja ela fiscal ou monetária, que afete a renda é chamada de eficiente. Como pudemos observar, no modelo Keynesiano generalizado, ambas as políticas quando adotadas são eficientes, pois alteram a renda. Quando a renda não se altera, a política é dita inócua. Veremos casos de inocuidade nos próximos modelos de IS-LM, que são casos particulares.

34 O Modelo Keynesiano Simplificado O modelo Keynesiano simplificado será o primeiro caso particular que veremos e caracteriza-se pela verticalização da curva IS e a inclinação positiva da curva LM. A curva LM no modelo Keynesiano simplificado tem comportamento idêntico ao modelo Keynesiano generalizado. No modelo Keynesiano simplificado, como vemos no gráfico acima, a curva IS é vertical, indicando que os investimentos são inelásticos, totalmente independente à taxa de juros e a política fiscal possui eficiência máxima, afetando a renda. Já a política monetária, neste caso, é inócua, não afeta a renda A política monetária no modelo Keynesiano simplificado Quando se adota uma política monetária, desloca-se a curva LM. Conforme veremos abaixo, ao deslocar a curva LM¹ para LM², nota-se que ela atinge a curva IS em outro ponto, porém na mesma direção em relação à renda (y), comprovando a inocuidade da política monetária no modelo Keynesiano simplificado.

35 35 No gráfico, temos o equilíbrio no ponto 1 e o BACEN adota uma política monetária expansiva. Posto o plano em prática, a curva LM é deslocada para direita e para baixo gerando outro ponto de equilíbrio (ponto 2), onde a taxa de juros (r) é reduzida de r1 para r2 e a renda (y) estática A política fiscal no modelo Keynesiano simplificado Quando se adota uma política fiscal, desloca-se a curva IS. De acordo com o que veremos abaixo, ao deslocar a curva IS¹ para IS², é perceptível sua eficiência máxima, pois ela atinge a curva LM em outro ponto, aumentando tanto a taxa de juros quanto à renda.

36 36 Neste gráfico, temos o equilíbrio no ponto 1 e o governo insere uma política fiscal expansiva. Com os efeitos desta política, a curva IS é deslocada para direita gerando o ponto de equilíbrio 2, onde a taxa de juros (r) é aumentada de r1 para r2 e a renda de y1 para y2, comprovando a eficiência máxima da política fiscal no modelo keynesiano simplificado. 5.3 O Modelo Clássico No modelo clássico, o equilíbrio da economia ocorre numa extrema escassez de liquidez. Estamos diante do segundo caso particular. Este se caracteriza pela verticalização da curva LM e a inclinação negativa da curva IS. Neste modelo a curva IS tem comportamento idêntico ao modelo Keynesiano generalizado.

37 37 No modelo clássico, como demonstrando no gráfico anterior, a curva LM é vertical, indicando que a demanda por moeda é insensível, totalmente independente à taxa de juros e a política monetária neste modelo possui eficiência máxima, afetando ao máximo a renda. Já a política fiscal aqui, é inócua e não afeta a renda Política monetária no modelo clássico Como já abordado, ao se adotar uma política monetária, desloca-se a curva LM. Conforme veremos no gráfico a seguir, ao deslocar a curva LM¹ para LM², ela atinge a curva IS em um segundo ponto, mostrando redução da taxa de juros (r) e aumento máximo da renda (y), comprovando a eficácia máxima da política monetária no modelo clássico.

38 38 Nesta imagem, o equilíbrio está no ponto 1 e o BACEN adota uma política monetária expansiva. Com o plano surtindo efeitos, a curva LM é deslocada para direita gerando o ponto de equilíbrio 2, onde a taxa de juros (r) é reduzida de r1 para r2 e a renda aumentada de y1 para y Política fiscal no modelo clássico Quando o governo impõe uma política fiscal, desloca-se a curva IS. De acordo com o que veremos a seguir, ao deslocar a curva IS¹ para IS², é perceptível sua inocuidade, pois ela atinge a curva LM em outro ponto, aumentando a taxa de juros, mas mantém a renda estável.

39 39 Neste exemplo, temos o equilíbrio no ponto 1 e o governo insere uma política fiscal expansiva. Com os efeitos desta política, a curva IS é deslocada para direita e para cima gerando o ponto de equilíbrio 2, onde a taxa de juros (r) é aumentada de r1 para r2 e a renda não é afetada, se mantém estática, demonstrando a inocuidade da política fiscal no modelo clássico. 5.4 Armadilha de Liquidez A armadilha de liquidez é o terceiro e último caso particular. Neste caso, a economia apresenta baixíssimas taxas de juros, com especulação infinita e se caracteriza pela horizontalização da curva LM e a inclinação negativa da curva IS. Neste modelo a curva IS tem comportamento idêntico ao modelo Keynesiano generalizado e ao modelo clássico.

40 40 Na armadilha de liquidez, conforme demonstrado acima, a curva LM é horizontal, comprovando a inocuidade da política monetária por não afetar a renda e a máxima eficiência da política fiscal, pois deslocamento da curva IS afeta ao máximo a renda Política monetária na armadilha de liquidez Quando o Banco Central estabelece sua política monetária, a curva LM é modificada. Porém, na armadilha de liquidez, como a curva LM é horizontal, não há deslocamento algum mantendo o ponto de equilíbrio no mesmo ponto e taxa de juros e renda estáveis.

41 41 Conforme demonstrado, a política monetária é inócua na armadilha de liquidez pela curva LM ser horizontal. Em consequência, se o BACEN inserir alguma política, não surtirá efeitos nem sobre a renda, nem sobre a taxa de juros, exatamente por não haver movimentação da curva LM Política fiscal na armadilha de liquidez Quando o governo estabelece uma política fiscal, a curva IS é modificada. Na armadilha de liquidez, a curva IS tem posição negativamente inclinada e seu deslocamento, mostrará o atingimento em outro ponto da curva LM, porém na mesma direção da taxa de juros, aumentando ou diminuindo a renda.

42 42 Neste caso, o governo adotou uma política fiscal expansiva, deslocando a curva IS para a direita e para cima e gerou como consequências o máximo aumento da renda e as taxas de juros inalteradas. Isso prova a máxima eficiência da política fiscal na armadilha de liquidez.

43 43 CONCLUSÃO Este estudo mostra exatamente a consequência de cada decisão, através das políticas, tomada pelo governo do país em conjunto com o Banco Central. A estrutura desta monografia é composta por cinco capítulos. O primeiro capítulo define-se o que é mercado monetário de responsabilidade do Banco Central ofertar moeda e os agentes econômicos demandando esta. Verificou-se que as pessoas, no modelo keynesiano, demandam moeda para suas transações rotineiras como gastos com transportes, contas de água, luz, aluguéis, etc, para se prevenirem contras gastos não planejados e também para especularem. Definiu-se também cada instrumento de política monetária: O Open Market, a taxa de redesconto e os depósitos compulsórios. No segundo capítulo consta a definição e gráficos da curva LM que representa o que fora explicado no capítulo um. Após a adoção da política monetária, o Banco Central utiliza-se dos instrumentos e com isso, o gráfico tem seu comportamento: Para direita e para baixo no caso da política expansiva e esquerda e para cima no caso da política restritiva. No terceiro capítulo consta a definição de outro mercado existente. O de bens e serviços. Além da definição de investimento e poupança que são seus componentes No quarto, a definição da curva IS, que simula o fato explicitado no capítulo três. Nesse, o governo, através de seus instrumentos, interfere na política fiscal e verifica-se o comportamento desta curva: Para direita e para cima se política fiscal expansiva e esquerda e para baixo, no caso da política fiscal restritiva. Por fim, no quinto e último capítulo, entende-se a representação das políticas anteriormente citadas, de forma conjunta em todos os modelos (keynesiano generalizado, keynesiano simplificado, clássico e na armadilha de liquidez).

44 44 BIBLIOGRAFIA ABREU, Edgar Gomes. CPA 10 - Certificação Profissional Anbima Série 10, 2013 BACEN, acesso à informação do BCB. Acessado em GÓES, Geraldo Sandoval e GADELHA, Sérgio Ricardo de Brito. Macroeconomia para concursos e Exame da Anpec Vol.II, MEDINA, Denis. Economia e Mercados, Acessado em OFERTA DE MOEDA, Funções do Banco Central, Acessado em PORTO: Porto Editora, Acessado em SILVA, Fabio. Instrumentos de Política Monetária, Acessado em

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