Glossário DPJ Prof. Ana Prata

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1 Prof. Ana Prata Elaborado por: Tiago Jorge Alçada Limite do valor da ação dentro do qual um tribunal julga sem que das suas decisões caiba recurso ordinário. Álea Num contrato, é a incerteza, no momento da celebração dele, quanto à verificação de um acontecimento futuro e independente da vontade das partes, de que fica dependente a existência ou valor de uma das prestações. Aluguer Contrato de locação quando versa sobre coisa móvel. Analogia Quando, na regulação de um caso omisso ou lacuna na ordem jurídica, valham as mesmas razões que justificam determinado regime dado pela lei (ou outra norma vigente) a outro caso, diz-se que há analogia entre os dois. Assim sendo, deve aplicar-se as normas existentes ao caso omisso. Analogia legis: Recurso a uma concreta norma maxime legal, que é aplicada a um caso omisso análogo àquele para que foi enunciada; Analogia júris: supõe a elaboração de um princípio normativo, extraído de uma ou de várias normas, e sua subsequente aplicação em caso omisso. Arrendamento Diz-se contrato de arrendamento a locação de coisa imóvel, isto é, o contrato pelo qual alguém se obriga a proporcionar a outrem o gozo temporário de coisa imóvel mediante retribuição(renda). A maiori ad minus O argumento de maioria de razão significa que o intérprete deve entender que uma norma designadamente legal que permite o mais, também permite o menos. Autotutela A lei faculta, em determinadas condições, ao titular de um direito, a possibilidade de privadamente o assegurar ou realizar pela força, desde que não haja possibilidade de recurso em tempo útil aos meios coercivos ou preventivos normais e desde que o agente não sacrifique interesses manifestamente superiores aos que pretende preservar (art. 21.º da CRP). 1

2 Capacidade de exercício É a possibilidade que uma pessoa tem de praticar, pessoal e livremente, atos jurídicos, isto é, de exercer direitos e cumprir deveres. A capacidade de exercício de direitos de uma pessoa singular pode encontrar-se temporariamente excluída ou limitada. Capacidade de gozo Medida de direitos e de obrigações de que uma pessoa pode ser titular. Toda a pessoa singular tem capacidade de gozo, a que não pode renunciar, sendo esta tendencialmente ilimitada; em alguns casos, ela encontra-se limitada: assim, por exemplo, os menores não têm direito de voto como não têm direito a testar; os menores até aos dezasseis anos não têm direito a casar. A capacidade de gozo das pessoas coletivas é limitada pelo chamado princípio da especialidade, isto é, abrange apenas os direitos e as obrigações necessários ou convenientes à realização dos respetivos fins, excluindo necessariamente aqueles que lhes estejam vedados por lei ou que sejam inseparáveis da personalidade singular (art. 160.º C.C.). Comodato Comodato é contrato gratuito pelo qual uma das partes entrega à outra certa coisa, móvel ou imóvel, para que se sirva dela, com a obrigação de a restituir (art º, C.C.): o comodato é, pois, um empréstimo de coisa infungível (que não se deteriora com a sua utilização) Coima Uma sanção contraordenacional. Comoriência Morte simultânea de duas ou mais pessoas. A lei portuguesa (art. 68.º, n.º 2, C.C.) estabelece uma presunção de Comoriência para o caso de algum efeito jurídico depender da sobrevivência de uma a outra pessoa, e de haver dúvidas sobre o momento da morte de cada uma. Esta presunção legal tem especial interesse para o direito das sucessões, já que impede qualquer transmissão mortis causa entre os comorientes. Costume Norma que consiste numa prática reiterada durante muito tempo, tendo as pessoas que a praticam terem a noção de respeitarem o Direito, em sintonia com os órgãos que aplicam a justiça(animus), indo para além da sua prática comum e antiga(corpus). 2

3 Culpa Em sentido restrito, culpa ou mera culpa, por contraposição a dolo, é a conduta omissiva da diligência exigível, isto é, a negligência, leviandade, imponderação ou imprudência. Direito O termo usa-se, fundamentalmente, em duas aceções: Direito objetivo: Conjunto de regras gerais, abstratas, hipotéticas e dotadas de coercibilidade, que regem as relações intersubjetivas e sociais numa dada comunidade; nesta aceção, o direito desempenha, pois, uma função de instrumento de disciplina social fundamental, visando realizar valores como a justiça, a oportunidade, a exequibilidade, a certeza e a segurança. Direito subjetivo: Poder ou faculdade, provindos do direito objetivo, de que dispõe uma pessoa, e que se destina, normalmente, à realização de um interesse juridicamente relevante. Direito absoluto É o direito oponível erga omnes (direitos fundamentais), isto é, aquele que impõe a todos os outros sujeitos jurídicos um dever geral de respeito. A violação deste dever, quando cause danos ao titular de direito, constitui o lesante em responsabilidade civil extracontratual (art. 483.º, n.º1, C.C). Paradigmáticos de direitos absolutos são os direitos de personalidade e os direitos reais. Direito adjetivo Fala-se de direito adjetivo para significar o direito processual, isto é, o ramo do direito que disciplina a forma de resolução dos litígios surgidos em consequência do não acatamento das regras que regulam as relações entre os sujeitos de direito. O processo civil é, assim, instrumental da aplicação do direito civil e comercial, constituindo estes direitos substantivos ou materiais. Direito material Por contraposição ao direito processual ou adjetivo, diz-se substantivo ou material o direito que regula as relações entre os sujeitos, os direitos e deveres destes ou a situação das coisas. 3

4 Direito relativo É o direito subjetivo que apenas produz efeitos inter partes, isto é, que só pode ser exercido contra o respetivo sujeito passivo. Ficção Legal Designação que alguns autores dão à técnica legal que consiste em a lei estabelecer que certo facto ou situação se deva considerar como idêntica a um ou uma outra que se encontre legalmente prevista e regulada. Trata-se, pois, da assimilação de realidades diversas para o efeito de as submeter a um mesmo regime jurídico. Inimputável Não responder pelos atos ilícitos e culposos que se pratica. Falta de imputabilidade. O sujeito não tem capacidade de entendimento que lhe permite avaliar as consequências do ato que vai praticar, ou que não tem a liberdade que lhe permita decidir acerca de tal prática. Inimputabilidade Penal São inimputáveis em geral todos os sujeitos até aos 16 anos. Não podem ser penalizados pelos atos criminosos que pratiquem. Inimputabilidade Civil Não ser obrigado a indemnizar. Em princípio a responsabilidade civil pressupõe prejuízo, culpa. Presumem-se inimputáveis os menores de sete anos e os interditos por anomalia psíquica (art. 488.º, n.º 2 do C.C.) Juris et de Jure Diz-se que uma presunção legal é inilidível ou júris et de jure quando ela é absoluta, não podendo ser ilidida mediante prova em contrário, isto é, quando a lei proíbe que ela possa ser destruída por qualquer prova. Ex.: art. 243.º, n.º3 do C.C. Juris tantum Diz-se que uma presunção legal é juris tantum quando é possível destruí-la mediante prova em contrário. É este o regime-regra. Ex.: art. 350.º, n.º2 do C.C. Jus Imperium Poder de autoridade do estado e de outras pessoas coletivas públicas. Lacunas A expressão lacunas da lei ou, com mais propriedade, lacunas da ordem jurídica designa as situações que a lei ou uma norma jurídica não legal não prevê e, consequentemente, não regula, ou aquelas que, estando previstas, não têm regime jurídico. 4

5 Leis avulsas e extravagantes Normas legais que pertencem a um ramo do direito que está codificado, mas não estão nele incluídas. Locação Contrato pelo qual alguém se obriga a proporcionar a outrem o gozo temporário de uma coisa mediante retribuição (art º, C.C.) Mandato Contrato que envolve a prática de atos jurídicos Multa Uma sanção penal pecuniária. Norma abstrata Regra aplicável a um conjunto de situações de facto, concebidas como um género de situações, não como situações concretas. Norma especial A norma especial consagra um regime que, não se encontrando em oposição ao regime geral, tem, em relação a este, certas particularidades, conformes com o setor específico de relações a que se aplica. Isto é, constituindo a previsão da norma especial um subconjunto da previsão da norma geral, caracterizado como uma espécie desta última, o regime estabelecido pela norma especial tem, relativamente ao regime geral, as especificidades adequadas à espécie que contempla. Assim, por exemplo, o regime estabelecido pelo art. 934.º C.C., relativo à compra e venda a prestações, é especial relativamente ao regime geral dos artigos 781.º e 886.º do mesmo Código. O artigo 7.º, n.º 3, C.C., determina que a lei geral não revoga a lei especial, exceto se outra for a intenção inequívoca do legislador. Norma excecional Norma que regula um setor particular de situações ou relações, de forma oposta àquela que genericamente vigora para o conjunto das situações ou relações do mesmo género. As situações ou relações que têm um regime excecional, fazendo parte do conjunto daquelas que são objeto do regime-regra, têm características identificadoras tão próprias e específicas que as distinguem essencialmente do conjunto em que se inscrevem, justificando por isso um regime contrário àquele regime-regra. O art. 11.º do C.C., determina que as normas excecionais não comportam aplicação analógica, mas admitem interpretação extensiva. Norma geral Norma que constitui o regime-regra do tipo de situações ou de relações que regula. Por exemplo, no domínio da forma dos negócios jurídicos, a regra é a da liberdade (art. 219.º do C.C.) 5

6 Norma imperativa(ou injuntiva) Norma legal que contém um preceito que se impõe direta e imediatamente aos sujeitos privados, sendo insuscetível de ser afastada por vontade destes. Por exemplo, o art. 942.º, n.º 1 do C.C., contém a regra de que a doação não pode abranger bens futuros: disposição que é imperativa. Às normas imperativas ou injuntivas contrapõem-se as chamadas normas supletivas ou dispositivas. Norma permissiva É permissiva a norma que permite ou autoriza um dado comportamento. Norma precetiva É precetiva a norma jurídica que impõem uma dada conduta. Norma proibitiva É proibitiva a norma que declara proibido certo comportamento. São, tipicamente, normas proibitivas as penais. Norma remissiva É a norma que não regula diretamente certa matéria, limitando-se a remeter para outra (ou outras) norma(s), que contém a regra aplicável a essa matéria. Norma supletiva Norma legal que contém um regime que se destina a aplicarse apenas em caso de omissão das partes relativamente à disciplina de determinados aspetos dos negócios jurídicos que realizam. Por assim ser, os regimes supletivos podem ser afastados por declaração dos sujeitos. Ónus da Prova O encargo de fazer prova dos factos constitutivos (e, em caso de dúvida, os factos são considerados constitutivos) de um direito cabe àquele que invoca esse direito; quanto aos factos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito, a prova cabe àquele contra quem o direito é invocado art. 342.º do C.C. Ordenações Compilações de leis, sem qualquer sistematização. Teriam força vinculativa caso não existisse preceito legal. Personalidade Jurídica Suscetibilidade de ser titular de direitos e obrigações, reconhecida a toda a pessoa humana e também a organizações de pessoas e/ou de bens. 6

7 Ratio Legis A razão de ser da lei. A finalidade e objetivo em vista aquando da sua publicação e quais aqueles que visa nas circunstâncias concretas em que vai ser aplicada. Relação jurídica disponível Sobre o que se pode validamente dispor. Relação jurídica indisponível Relações jurídicas que não são passivas de alteração (p. exemplo relações familiares e direitos das sucessões). Sanção Compulsória Designa-se, genericamente, por sanção compulsória aquela que visa pressionar o sujeito inadimplente de um dever jurídico a adotar, embora tardiamente, o comportamento correspondente ao cumprimento daquele. Sanção Jurídica Sendo a coercibilidade uma característica essencial do direito, isso implica que a inobservância da norma jurídica acarrete, tendencialmente, a aplicabilidade de uma sanção. Sanção jurídica é, pois, uma consequência desfavorável que recai sobre aquele que infringiu a norma. Sanção Pecuniária Compulsória Sendo a obrigação de facere ou de non facere infungível incumprida, não pode o credor obter a sua execução específica, mas tem, além do direito a ser indemnizado pelos danos decorrentes da mora, a possibilidade de requerer, judicialmente, que o devedor seja condenado ao pagamento de uma quantia pecuniária por cada dia de atraso no cumprimento ou por cada infração, conforme for mais conveniente às circunstâncias do caso. Sanção punitiva Designa-se assim a sanção jurídica cuja função é, prioritariamente, a de constituir uma pena, um castigo para aquele que infringiu um comando jurídico. Essa pena tanto pode consistir na privação de um bem pessoal, como por exemplo a liberdade, como na de um bem material. Sanção reconstitutiva São reconstitutivas, satisfativas ou restitutivas as consequências jurídicas da infração do comando jurídico que se traduzem na imposição ao infrator de medidas tendentes a reconstituir, tanto quanto possível, a situação que existiria se não tivesse havido violação (p. ex. responsabilidade civil). 7

8 Tutela compulsória Utiliza-se esta expressão para designar as medidas jurídicas que visam compelir aqueles que estão adstritos a um dever jurídico ou a uma obrigação, e que não se dispõem espontaneamente ao respetivo cumprimento, a proceder a este. Para além da sanção pecuniária compulsória, são as medidas com esta natureza funcional, por exemplo, e exceção do não cumprimento ou o direito de retenção. Tutela Preventiva Fala-se de tutela preventiva para designar as medidas destinadas a tutelar a observância das normas jurídicas pela criação ex ante de uma dificuldade ou, até, da impossibilidade da sua violação. Embora a sua função privilegiada seja repressiva, as sanções estabelecidas para as condutas ilícitas desempenham, acessoriamente, uma função preventiva do ilícito, dado que a representação do seu sofrimento leva os sujeitos, muitas vezes, a absterem-se do comportamento ilícito. São, em sentido próprio, medidas de tutela preventiva as policiais ou o condicionamento de certas atividades a autorização prévia. Tutela reconstitutiva Utiliza-se esta expressão para significar as medidas juridicamente previstas para devolver as situações subsequentes à violação de um dever ou ao não cumprimento de uma obrigação ao exato estado em que deveriam estar se a observância do dever tivesse tido lugar. É, designadamente, o que acontece com a execução específica das obrigações, sendo também desta natureza a indemnização. Ubi societas ibi ius Expressão latina significativa de que onde há sociedade, isto é, vida social, há direito. Uso Práticas repetidas durante um tempo longo. Usufruto Usufruto é o direito de gozar temporária e plenamente uma coisa ou direito alheio, sem alterar a sua forma ou substância (art º C.C.) 8

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