OAB 138º - 1ª Fase Módulo I - Noite Disciplina: Direito Ambiental Professora Juliana Lettiere Data: 29/04/2009

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1 TEMAS ABORDADOS EM AULA OAB 138º - 1ª Fase Módulo I - Noite Disciplina: Direito Ambiental Professora Juliana Lettiere Data: 29/04/2009 2ª Aula: Competência em Matéria Ambiental, Princípios, Política Nacional no Meio Ambiente (SISNAMA, CONAMA e IBAMA), Instrumentos do Meio Ambiente, Licenciamento Ambiental, Unidade de Conservação, Responsabilidade Civil Ambiental, Competência em Crimes Ambientais, Responsabilidade Administrativa Ambiental e Responsabilidade Penal Ambiental. 1. Competência em Matéria Ambiental A Constituição também traça a competência em matéria ambiental, que se divide em Competência Administrativa, Comum e Legislativa. a) Competência Administrativa (chamada de competência material): poder de polícia, licença ambiental, tombamento/vigilância. É comum da União, Estados, DF e Municípios; b) Competência Comum: de todos os entes Federados para a preservação do Meio Ambiente; c) Competência Legislativa: que pode ser: c.1) Concorrente (União, Estados e DF). A União expede normas jurídicas; já os Estados e DF são concorrentes, se houver lei federal, será suplementar. c.2) se não houver lei federal: podem exercer competência legislativa. * Os Municípios podem legislar em matéria ambiental em interesse local. 2. Princípios a) Desenvolvimento Sustentável: impõe uma harmonização entre o desenvolvimento social e a proteção do meio ambiente. Raiz constitucional: protege o meio ambiente. b) Poluidor-Pagador: impõe ao poluidor tanto o dever de prevenir a ocorrência de Danos Ambientais, como de reparar integralmente eventuais danos causados por sua conduta. * Repressivo: é aquele que poluir tem que reparar o dano. * Preventivo: impõe a internalização das externalidades negativas ; c) Intervenção Estatal: impõe ao Estado o dever de garantir o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado para as futuras gerações. d) Participação Coletiva ou da Cooperação de Todos: impõe à coletividade (além do Estado) o dever de garantir e participar da proteção do Meio Ambiente. O princípio cria deveres (preservar o meio ambiente) e direitos (participar de órgãos colegiados e audiência pública, por exemplo). e) Responsabilidade Objetiva e da Reparação Integral: impõe o dever de qualquer pessoa responder integralmente pelos danos que causar ao Meio Ambiente, independentemente de provas de culpa ou dano. f) Prevenção: impõe à coletividade e ao Poder Público a tomada de medidas prévias para garantir o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado para os presentes e futuras gerações. Prevenção X Precaução: os dois princípios impõem a tomada de medidas prévias para evitar ou mitigar um dano ao meio ambiente. O princípio da Prevenção incide nas situações em que se tem certeza científica para o meio ambiental. A Precaução é a incerteza científica se dada atividade causará Dano ao Meio Ambiente. g) Educação Ambiental: impõe a educação ambiental em todos os níveis de ensino, bem como, a conscientização para proteção ao meio ambiente. Art. 225, CF.

2 h) Direito Humano Fundamental: todos os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com o Meio Ambiente. i) Ubiqüidade: questões ambientais devem ser consideradas em todas as atividades humanas. De fato o Meio Ambiente esta em todos os lugares, de modo que qualquer atividade deve ser feito com respeito a sua proteção e promoção. j) Usuário-Pagador: impõe o pagamento pela utilização de certos recursos ambientais. k) Equidade Geracional: as futuras e presentes gerações tem os mesmos direitos quanto ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. l) Informação e da Transparência das Informações e Atos: todas as pessoas têm todas as informações relativas à proteção preventiva e repressiva, do Meio Ambiente. m) Função Sócio-Ambiental da Propriedade: a propriedade deve ser utilizada de modo sustentável, com vistas não só ao bem-estar do proprietário, mas também a coletividade como um todo. 3. Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) O objetivo é a preservação, a melhoria e recuperação da qualidade ambiental propiciam à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional à proteção da dignidade da vida humana (art. 2º da Lei 6938/81). 3.1 SISNAMA (Sistema Nacional de Maio Ambiente) É o conjunto articulado de órgãos e entidades dos Entes Públicos, responsáveis pela proteção do Meio Ambiente. Estrutura a) Órgão Superior: Conselho do Governo, cuja função é assessorar o Presidente da República em matéria ambiental; b) Órgão Consultivo e Deliberativo - CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) Três finalidades: 1) Assessorar o Conselho de Governo; 2) Expedir normas e padrões ambientais (faz essas normas por meio de resoluções); 3) Julga recursos de decisões do IBAMA Membros: são os representantes do Governo Federal; representantes dos Estados, DF e Municípios e representantes das Sociedades Civis Organizadas. Não recebem remuneração; c) Órgão Central: é o Ministério do Meio Ambiente que tem finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o Meio Ambiente; d) Órgão Executor: é o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis IBAMA é uma autarquia federal que tem por finalidade executar e fazer executar, a política e diretrizes governamentais fixadas para o Meio Ambiente. e) Órgãos Seccionais: são órgãos ou entidade Municipais, responsável pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas circunscrições. Estados: execução; e locais; Municípios fazem licenciamento. Ex.: Secretaria Municipal do Meio Ambiente. 4. Instrumentos do Meio Ambiente 4.1 Licenciamento Ambiental É o procedimento administrativo obrigatório para as atividades que possam causar impacto ambiental.

3 4.2 Competência A União (IBAMA) promove o licenciamento de atividades de âmbito nacional ou regimental Estados/DF: atividades de âmbito micro regional. Municípios: atividade de âmbito local. Só podem fazer licenciamento ambiental se eles tiverem estrutura para tanto. 4.3 Conselho Municipal do Meio Ambiente Quem faz maior número de licenciamentos ambientais é DF: 1º Licença Prévia: é quem aprova a localização do empreendimento e os requisitos a ser cumpridos nas próximas fases; 2º Licença de instalação: obras, implantações; 3º Licença de operação: aprova o funcionamento (prazo de 4 a 10 anos). Obs.: A licença ambiental é sempre temporária. * Em matéria de licenciamento ambiental não pode invocar direito adquirido para se eximir determinação que impõe o cumprimento de novos requisitos. 4º Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA): Estudo de impacto ambiental abrange o todo, inclusive o relatório que se faz ao final. É o estudo multidisciplinar obrigatório para atividades capazes de causar significativos impactos ambiental. A diferença é que se não tiver significativo não causa impacto ambiental (previsão: art. 225, CF) Nos dos casos (Resolução 01/86) CONAMA. O rol é exemplificativo. As demais características: indica e paga a equipe o empreendedor. Segundo a CF esse estudo: artigo 225 e o Poder Público * Exceção: justificativa fundada (sigilo individual) O EIA é prévio ao licenciamento ambiental 5. Licenciamento Ambiental É o procedimento administrativo obrigatório para as atividades que puderem causar dano ambiental. Ato unilateral do poder Público que faculte previamente ao interessado a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados capazes de causar degradação ambiental (art. 10 da Lei 6.938/81). 5.1 Fases do Licenciamento a) Licença Prévia: é o ato que aprova a localização, concepção do empreendimento e estabelece os requisitos básicos a serem atendidos nas próximas fases; trata-se de licença ligada à fase preliminar de planejamento da atividade, já que traça diretrizes relacionadas à localização e instalação do empreendimento. b) Licença de Instalação: é o ato que autoriza a implantação do empreendimento, de acordo com o projeto executivo aprovado. Depende da demonstração de possibilidade de efetivação do empreendimento, analisando o projeto executivo e eventual estudo de impacto ambiental. c) Licença de Operação: é o ato que autoriza o início da atividade e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, nos termos das licenças anteriores. Aqui o empreendimento já está pronto e pode funcionar. A licença de operação é concedida se for constado o respeito às licenças anteriores. Sua validade é de 4 a 10 anos. * Licença Ambiental é sempre temporária e não gera direito adquirido. 5.2 Estudo de Impacto Ambiental (EIA) È o estudo das prováveis conseqüências ambientais de obra ou atividade que deve ser exigido pelo poder público, quando estas forem potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente (Art º, IV, CF).

4 5.3 Relatório do Impacto Ambiental (RIMA) É o relatório de impacto ambiental depois de ter feito o estudo. Trata-se de estudo aberto, mas pode ser decretado o sigilo motivado (Ex: Segredo Industrial). 5.4 Aprovação do Licenciamento 1º EIA: Estudo de viabilização; 2º Licença Prévia: com a localização e os requisitos; 3º Implantação e Instalação: inicia-se a construção, apenas após a licença; 4º Licença de Operação: para que possa funcionar. 6. Unidades de Conservação (Lei 9.985/00) É o espaço territorial e seus ambientes, incluindo às águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com o objetivo de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, a qual se aplicam garantias adequadas de proteção (Art. 2º, I Lei 9.985//00). 6.1 Espécies a) proteção integral : só permite o uso indireto da coisa (estação ecológica, parque nacional); b) uso sustentável: admite o uso direto da coisa, mas de modo sustentável. c) instituição: pode ser através de Decreto ou Lei d) Desafetação ou Redução: somente por lei específica. Ex: Reserva Extrativista: é a unidade de domínio público e própria da ares que existem populações tradicionais, extrativistas sempre de maneira sustentável. 6.2 Criação da Unidade de Conservação Necessidades de: a) Lei; b) Decreto c) Expedição de Normas e padrões ambientais; d) Instrumentos econômicos: 6.3 Órgãos Gestores do Sistema Nacional de Unidade de Conservação a) órgãos consultivo e deliberativo: CONAMA, que acompanha a implementação do sistema; b) órgão central: Ministério do Meio Ambiente, que coordena o sistema; c) órgãos escultores: IBAMA, órgãos estaduais e municipais, que implementam o sistema. 7. Seguro Ambiental 7.1 Servidão Ambiental È a renúncia voluntária feita por um proprietário de área rural do direito de exploração de parte ou da integralidade da área. Podendo ser: a) Motivação aos Incentivos Fiscais; b) Para adquirir Créditos Econômicos c) Conservação Ambiental d) Concessão Florestal. 8. Responsabilidade Civil Ambiental A responsabilidade pode ser conceituada como o dever de responder por danos ocasionados ao meio ambiente, independente de culpa ou dolo do agente responsável pelo evento danoso. Esta responsabilidade está prevista no 3º do Art. 225 da CF, bem como no 1º Art. 14 da Lei 6938/81 e Art. 3º da Lei 9605/ Modalidades Regra: a responsabilidade civil é objetiva * Conduta, Dano e Nexo de Causal;

5 * Admitem-se excludentes de responsabilidade * Teoria do Risco-Proveito : pela qual quando alguém tem proveito com certa atividade, deve arcar com os prejuízos decorrentes do risco inerente a essa atividade. Exceção: a responsabilidade é subjetiva quando o Poder Público se omite na fiscalização (omissão do Poder de Polícia); * Poder Público responde solidariamente. Obs.: Quando o Poder Público não é o responsável pelo empreendimento, ou seja, não é o poluidor, a responsabilidade é subjetiva, ou seja, depende de comprovação de culpa ou dolo do serviço de fiscalização, para se configurar. 8.2 Reparação Integral do Dano Ambiental Deve ser específica ( in natura ou in specie ) voltar ao que era antes. Se não houver possibilidade de reparação específica, há duas alternativas: a) Indenização por Danos Materiais de Imateriais (moral): STJ entende que o dano moral cabível é o moral e não o coletivo, pois não há sofrimento coletivo e sim individual, em matéria ambiental; b) Compensação Ambiental: para esta modalidade existem algumas tecnologias jurídicas, sendo a mais famosa a servidão ambiental = é um ônus real instituído pelo próprio dono da coisa (em área rural) pelo qual esta fica total ou parcialmente impedida de utilização. (Lei /06). * A obrigação de manter os 20% de reserva legal acompanha a coisa, portanto, é uma obrigação propter rem. 8.3 Desconsideração da Personalidade Em Direito Ambiental a desconsideração da personalidade é cabível sempre que esta for obstáculo à reparação do dano, basta que a pessoa jurídica não tenha patrimônio para responder pela reparação do dano. (Lei 9.605/98, art. 3º). Adotou-se, portanto, a Teoria Menor da Desconsideração, pois, há menos requisitos para a sua ocorrência. (Código Civil adotou a Teoria Maior = art. 50; já o Código de Defesa do Consumidor adotou a Teoria Menor = art. 28, 5º). 9. Competência em Crimes Ambientais Para o julgamento de Crimes Ambientais, a competência é da Justiça Estadual. Somente será de Competência da Justiça Federal nos casos do art. 109, CF. A Justiça Estadual tem competência para julgar os crimes ambientais. A Justiça Federal no caso de União, Autarquias e empresas Públicas. 10. Responsabilidade Administrativa Ambiental Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso e gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. Art. 70 e seguintes da Lei 9605/ Responsabilidade Ambiental da Pessoa Jurídica Requisitos para responsabilizar a pessoa jurídica (cumulativos): a) infração penal (Lei 9.605/98); b) decisão de representante legal ou contratual da pessoa jurídica; c) ter interesse ou benefício da pessoa jurídica. * As sanções serão aplicadas observando: a) gravidade dos fatos; b) antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação ambiental; c) a situação econômica do infrator, no caso de multa. 11. Responsabilidade Penal Ambiental: As pessoas físicas autoras, co-autoras ou partícipes de um crime ambiental, ainda que ajam em nome das pessoas jurídicas, serão responsabilizadas criminalmente. Além disso, respondem também criminalmente o diretor, o administrador, o membro do conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente,

6 o preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixa de impedir a sua pratica, quando podia agir para evitá-la. a) Privação de Liberdade; b) Multa; c) Restritivas de direito. * As Pessoa Jurídica serão responsabilizadas nos casos em que a infração penal for cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. 1) Multa; 2) Restritivas de direito: que poderão ser: 2.1) Suspensão Parcial ou Total da atividade; 2.2) interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade. 3) proibição de contratar com o poder público ou dele receber benefícios QUESTÕES SOBRE OS TEMAS 1. (OAB/CESPE ) Considerando aspectos relativos à proteção administrativa do meio ambiente, assinale a opção correta. a) A legislação brasileira estabelece, em enumeração taxativa, todos os casos em que a administração pública deve exigir do empreendedor a elaboração de estudo prévio de impacto ambiental, o qual nunca poderá ser dispensado pelo órgão ambiental. b) O EIA/RIMA é uma das fases do procedimento de licenciamento ambiental, devendo ser elaborado por equipe técnica multidisciplinar indicada pelo órgão ambiental competente, cabendo ao empreendedor recolher à administração pública o valor correspondente aos seus custos. c) São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, entre outros, o zoneamento ambiental, a avaliação de impactos ambientais e a criação de espaços territoriais especialmente protegidos, em á- reas públicas ou particulares. d) A legislação brasileira estabelece, em rol exemplificativo, os casos em que a administração pública deve solicitar ao empreendedor estudo de impacto ambiental (EIA). A exigência, ou não, do EIA está vinculada ao custo final do empreendimento proposto, de acordo com tabela fixada pela administração pública. 2. (OAB/CESPE PR) Quanto aos meios processuais para a defesa ambiental, assinale a opção correta. a) Cabe exclusivamente ao Conselho Superior do Ministério Público e ao Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos a propositura de ação civil pública por danos causados ao meio ambiente provenientes de empresa pública, fundação, sociedade de economia mista ou associação. b) De acordo com a CF, qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao meio ambiente ou ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. c) O inquérito civil é um instrumento indispensável para o exercício da ação civil pública em defesa do meio ambiente, pois é ele que dá suporte à preparação dessa ação perante o Judiciário. d) O Ministério Público, ainda que não encontre elementos que indiquem a autoria do possível dano ambiental ou o mínimo de prova para propor a ação judicial, não pode promover o arquivamento do inquérito civil ou dos documentos em seu poder. 3. (OAB/CESPE PR) Quanto ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e sua relação com o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), assinale a opção correta. a) O EIA deve ser elaborado posteriormente à autorização da obra ou atividade potencialmente poluidora, desde que o licenciamento prévio tenha sido autorizado pelo órgão ambiental competente. b) Em respeito ao segredo industrial e comercial, a Constituição Federal de 1988 (CF) estabeleceu como uma das características centrais do EIA o sigilo, sendo, portanto, vedada a sua publicidade.

7 c) O EIA e o RIMA apresentam algumas diferenças: o primeiro compreende o levantamento da literatura científica e legal pertinente, trabalhos de campo, análises de laboratório e a própria redação do relatório. É, portanto, mais abrangente que o segundo e o engloba em si mesmo. d) O EIA divide-se em três etapas bem distintas: a análise da dinâmica dos sistemas socio-ambientais, a diagnose das interferências ecossistêmicas e a avaliação progressiva das ações antrópicas, sendo estes os elementos que darão suporte à redação do RIMA. 4. (OAB/CESPE ) Acerca do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, assinale a opção correta. a) As UCs podem ser criadas por decreto do Poder Executivo, mas somente a lei em sentido formal pode autorizar a desafetação ou a redução de seus limites. b) A reserva particular do patrimônio natural é uma UC que visa à conservação da diversidade biológica, cuja criação depende tão-somente da manifestação de vontade do proprietário perante o órgão ambiental e da subseqüente declaração de interesse social para fins de desapropriação da área. c) as unidades de conservação (UCs) de proteção integral, a visitação pública é absolutamente proibida; entretanto a administração pública pode autorizar a realização de pesquisa científica em tais unidades. d) A reserva extrativista é uma espécie de UC de uso sustentável de domínio coletivo privado, cuja titularidade cabe a populações extrativistas tradicionais, assim reconhecidas pelo poder público. 5. (OAB/CESPE ) Com relação à responsabilidade por danos ambientais, assinale a opção correta. a) A responsabilidade civil em matéria ambiental é de caráter objetivo, prescindindo-se, para sua caracterização, do elemento culpa e do nexo causal entre a conduta e o evento danoso. b) A natureza objetiva da responsabilidade civil por danos ambientais inspira-se em um postulado de eqüidade, pois aquele que obtém lucros com uma atividade deve responder por eventuais prejuízos dela resultantes, independentemente de culpa, sendo igualmente irrelevante saber se a atividade danosa é lícita ou ilícita. c) A responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente, por ser de natureza objetiva, exige a caracterização de culpa para efeito de obrigação de reparar os prejuízos causados. d) Em razão da necessidade de melhor proteção ao meio ambiente, é objetiva a natureza das responsabilidades penal e administrativa por danos causados a esse bem jurídico. 6. (OAB/CESPE ) Assinale a opção correta no que se refere à tutela ambiental penal do meio ambiente. a) Admite-se, na legislação brasileira, em caráter excepcional, a responsabilidade penal objetiva da pessoa jurídica por crime ambiental, exigindo-se, para sua caracterização, a culpabilidade social da empresa. b) Na hipótese de o diretor de uma empresa determinar a seus empregados que utilizem veículos e instrumentos a ela pertencentes, em horário normal de expediente, para extraírem e transportarem madeira de lei, sem autorização do órgão ambiental competente, destinada a construção particular daquele dirigente, fica caracterizada a responsabilidade penal da pessoa jurídica e da pessoa física. c) Em razão da prática de crime ambiental, são aplicáveis às pessoas jurídicas, de forma isolada ou cumulativa, penas de multa, suspensão total ou parcial de atividades, interdição temporária, proibição de recebimento de subvenções ou subsídios, prestação de serviços à comunidade, independentemente da obrigação de reparar os prejuízos causados. d) Nos crimes ambientais, a aplicação de pena de multa decorrente de sentença transitada em julgado impede a cominação de multa por infração administrativa relativamente ao mesmo fato, em razão do princípio do non bis in idem. Gabarito: 1. C; 2. B; 3. C; 4. A; 5. B; 6. C.

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