Sondagem de Inovação

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1 Sondagem de Inovação Estudos e Pesquisas para Subsidiar a Elaboração de Políticas e Projetos relacionados ao Desenvolvimento Produtivo e à Inovação Industrial no Brasil, assim como para o Desenvolvimento de Ações de Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico e Regional Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI 4º TRIMESTRE 2018 OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO 15 de abril de 2019

2 Sondagem de Inovação 1. Apresentação A Sondagem de Inovação é uma pesquisa trimestral produzida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, visando ao monitoramento sistemático da inovação tecnológica pelas empresas industriais brasileiras, contribuindo com informações relevantes para uso no âmbito privado, em ambiente acadêmico e para a formulação de propostas de políticas públicas. Entre 2010 e 2016 (edição do 2º trimestre), a Sondagem de Inovação foi realizada pela ABDI em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD) e o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A partir da edição do 4º trimestre de 2016, a pesquisa passou a ser realizada pela FGV 1, em parceria com a ABDI. Este documento descreve os principais aspectos metodológicos e os resultados da pesquisa referente ao 4º trimestre de Na segunda seção, a seguir, são descritos os aspectos metodológicos. Na terceira, são apresentados os resultados da pesquisa contínua. Na quarta, são apresentados os resultados do quesito especial sobre competitividade da indústria brasileira. 1 Não houve coleta de dados para a edição do 3º trimestre de

3 2. Aspectos Metodológicos 2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PESQUISA A Sondagem de Inovação é uma pesquisa trimestral que tem por finalidade gerar indicadores conjunturais a respeito de temas relacionados aos esforços tecnológicos das indústrias brasileiras, tais como: inovação em produtos e/ou processos, expectativas de investimentos em inovação, motivação para a realização de inovação, fatores que estão limitando o investimento em inovação etc. A pesquisa segue padrões internacionais de coleta e tratamento de dados sobre Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), consolidados no Manual Frascati 2, e no que diz respeito à inovação segue as diretrizes disponíveis no Manual de Oslo 3. Neste entendimento, há conformidade metodológica com a Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e com pesquisas internacionais como a Community Inovation Survey, realizada nos países integrantes da União Europeia. O questionário é composto por 10 perguntas regulares, sendo 8 de natureza quantitativa e duas de natureza qualitativa 4. A cada edição, a Sondagem inclui também uma seção de quesitos sobre temas relevantes da fronteira tecnológica que tenham impacto no progresso industrial brasileiro. Na pesquisa referente ao 4º trimestre de 2018, o tema escolhido foi competitividade da indústria brasileira. Os horizontes temporais dos quesitos da pesquisa são classificados nas seguintes modalidades: Avaliações sobre o trimestre de referência da pesquisa (trimestre anterior ao da coleta de dados); e Previsões para o trimestre corrente (trimestre subsequente ao de referência da pesquisa). As respostas aos quesitos da pesquisa representam o conjunto formado pela matriz brasileira e suas filiais, quando houver, da empresa participante da pesquisa. As informações básicas das empresas são obtidas, majoritariamente, por meio de cadastros empresariais de largo alcance e credibilidade. Alguns destes dados, como a classificação de atividade econômica, por 2 Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Frascati Manual: proposed standard practice for surveys on research and experimental development. Paris: OCDE, Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3ed. Paris: OCDE, O questionário é apresentado no Apêndice 1 deste documento. As seções I, II, III, IV e V, são regulares e a Seção VI é móvel. 3

4 exemplo, são confirmados pela equipe de pesquisa de campo da FGV durante os primeiros contatos com as empresas. Outros, como as informações sobre o pessoal ocupado da empresa, são confirmados por meio de cadastros externos e pelo questionário enviado aos respondentes da pesquisa. 2.2 DESCRIÇÃO DOS TEMAS As perguntas do questionário regular da Sondagem de Inovação apresentam opções de resposta de natureza majoritariamente quantitativa. O respondente da pesquisa informa, por exemplo, o número de produtos e/ou processos inovadores, o total de pessoal ocupado dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D) e sua qualificação, o percentual de gastos com inovação em relação ao faturamento etc. Para a exclusão dos outliers da amostra utilizou-se o seguinte critério: i) Para exclusão de valores extremamente pequenos, no caso específico da pesquisa de valores iguais a zero, o limite inferior da amostra é determinado como sendo o valor limite do primeiro quartil subtraído do valor do intervalo interquartílico multiplicado por 1,5; LI = Q1 - (1,5 x IQ); Onde: LI é o limite inferior; Q1 é o primeiro quartil (Q1) da série de dados e seu limite é n+1; e IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1); ii) Para exclusão de valores extremamente grandes, o limite superior da amostra é determinado como sendo o valor limite do terceiro quartil adicionado do valor do intervalo interquartílico multiplicado por 1,5. LS = Q3 + (1,5 x IQ) Onde: LS é o limite superior; Q3 é terceiro quartil da série de dados, e o seu limite é 3n+1; e IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1). Os chamados outliers são os valores fora do intervalo [LI, LS]. 4

5 Em alguns quesitos da pesquisa, as opções de resposta são do tipo qualitativo. Desta forma, os resultados apurados são frequências relativas, expressas em termos percentuais, de respondentes que optaram por cada uma das opções apresentadas no questionário. Para alguns quesitos foram criados indicadores-síntese de resultados. Depois de obtidas as frequências relativas de cada opção de resposta, calculou-se a diferença, em pontos percentuais, entre as frequências de respostas consideradas favoráveis e desfavoráveis. A seguir, foram somados 100 pontos, de forma que o indicador oscile entre o mínimo de 0 (zero) ponto e o máximo de 200 pontos. O Quadro 1, a seguir, sintetiza os quesitos abordados na pesquisa regular quanto ao tema, período de referência e tipo de opções de resposta. Quadro 1 Descrição dos quesitos regulares Quesito Período de referência Opções de Resposta Produtos novos, mas já existentes no mercado Produtos novos, não existentes no mercado Processos novos, mas já existentes no mercado Processos novos, não existentes no mercado Gastos com inovação Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência Quantitativa Quantitativa Quantitativa Quantitativa Aumentou / Manteve / Diminuiu / Não fez Situação Atual dos Negócios Trimestre de referência Boa / Normal / Ruim Fonte: ABDI Elaboração: FGV. O questionário referente ao 4º trimestre de 2018 é apresentado no Apêndice 1 deste documento. As seções I, II, III, IV e V, são regulares e a seção VI é móvel. 2.3 ABRANGÊNCIA SETORIAL E AMOSTRA A cobertura setorial da pesquisa foi determinada seguindo a estrutura da Pesquisa Anual da Indústria (PIA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui a Indústria de Transformação e 5

6 Extrativa, abrangendo as 25 divisões 5 definidas pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas, na versão 2.0 (CNAE 2.0). Outra forma de investigação dos resultados é a divisão das empresas por grupo de atividades, onde cada divisão CNAE é classificada de acordo com um Sistema Produtivo, conforme descrito abaixo: Transformação da estrutura produtiva: formado por empresas cujos sistemas de produção possuem capacidade de transformação da estrutura produtiva. Fazem parte deste grupo as divisões CNAE 21 (Fabricação de produtos químicos e farmacêuticos), 26 (Fabricação de produtos de informática, produtos eletrônicos e ópticos), 27 (Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos), 28 (Fabricação de máquinas e equipamentos, 29 (Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias), 30 (Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores) e 33 (Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos); Intensivos em escala: constituído por empresas cujos sistemas produtivos são intensivos em escala e são representados pelas divisões CNAE 05 (Extração de carvão mineral), 06 (Extração de petróleo e gás natural), 07 (Extração de minerais metálicos), 08 (Extração de minerais nãometálicos), 09 (Atividades de apoio à extração de minerais), 17 (Fabricação de celulose, papel e produtos de metal), 19 (Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis), 20 (Fabricação de produtos químicos), 22 (Fabricação de produtos de borracha e de material plástico), 24 (Metalurgia) e 25 (Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos); Intensivos em trabalho: formado por empresas cujos sistemas de produção são intensivos em trabalho. São empresas pertencentes às divisões CNAE 13 (Fabricação de produtos têxteis), 14 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios), 15 (Fabricação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados), 16 (Fabricação de produtos de madeira), 18 (Impressão e reprodução de gravações), 23 (Fabricação de produtos de minerais não-metálicos), 31 (Fabricação de móveis) e 32 (Fabricação de produtos diversos); e Agronegócios: constituído por empresas efetivamente pertencentes aos sistemas de agronegócios e representadas pelas CNAE 10 (Fabricação de produtos alimentícios), 11 (Fabricação de bebidas) e 12 (Fabricação de produtos de fumo). O desenho amostral da pesquisa abrange 350 empresas industriais com 250 ou mais pessoas ocupadas e atuantes em território nacional. 5 Conforme Anexo 1 deste documento. 6

7 2.4 PERIODICIDADE E COLETA DE DADOS A coleta de dados é orientada pela Coordenação de Pesquisa da FGV. Os pesquisadores, bem como os supervisores, foram avaliados, selecionados e treinados especificamente para a realização desta pesquisa. O responsável pelo preenchimento dos questionários é identificado pela empresa de acordo com especificações fornecidas pela FGV, sendo geralmente um colaborador em nível de diretoria ou gerência e, necessariamente, alguém com visão integrada dos diversos negócios da empresa. As respostas aos questionários são fornecidas predominantemente de duas formas: Via Internet: o respondente acessa o site a seguir, criado especialmente para este propósito pela FGV e, mediante identificação por código e senha, responde o questionário; Via Telefone: o respondente é contatado por um pesquisador da FGV e responde o questionário. O período de coleta da Sondagem de Inovação é trimestral e ocorre nos dois primeiros meses subsequentes ao trimestre de referência da pesquisa. Para a edição do 4º trimestre de 2018, foram aplicados 304 questionários entre 03 de janeiro e 14 de março de 2019, obtendo a seguinte distribuição amostral: 7

8 Tabela 1 Distribuição das empresas na Sondagem do 4º trimestre de 2018 segundo a divisão CNAE 2.0 Divisão CNAE 2.0 Segmentos Distribuições dos Respondentes B (05 A 09) Extrativa 8 10 Alimentos Bebidas 8 12 Fumo 2 13 Têxtil Vestuário e Acessórios Couros e Calçados 9 16 Madeira Celulose e Papel Impressão e Reprodução 0 19 Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 7 20 Fabricação de Produtos Químicos Farmacêutica 7 22 Borracha e Material Plástico Minerais Não-Metálicos Metalurgia Básica Produtos de Metal Informática e Eletrônicos 8 27 Máquinas e Materiais Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores Outros Equipamentos de Transporte 8 31 Mobiliário 6 32 Produtos Diversos 4 33 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos. 0 Total 304 Fonte: FGV. 8

9 A distribuição amostral por região e sistemas produtivos é apresentada nos Gráficos 1 e 2 abaixo: Gráfico 1 Distribuição das empresas por região, no 4º trimestre de ,6% 21 6,9% 37 12,2% ,3% Centro-Oeste e Norte Nordeste Sudeste Sul Fonte: FGV. Gráfico 2 Distribuição das empresas por sistemas produtivos, no 4º Trimestre de ,4% 79 26,0% 80 26,3% 77 25,3% Transformação da estrutura produtiva Intensivos em escala Intensivos em trabalho Agronegócio Fonte: FGV. 9

10 2.5 REGRA DE DESIDENTIFICAÇÃO DOS RESPONDENTES Com o intuito de assegurar o sigilo das informações prestadas durante a realização deste tipo de pesquisa, a FGV adota na divulgação de resultados regras de não identificação de empresas, de modo a evitar a individualização do respondente. Quando existirem, no nível de divulgação de quaisquer resultados, com menos de 20 respondentes, ou a fatia de mercado relativa a determinado respondente for considerada muito elevada, os indicadores nesse nível de detalhe não serão divulgados. 10

11 3. Resultados do 4º Trimestre de CONTEXTO CONJUNTURAL Ao final do 4º trimestre de 2018, período de referência dessa edição da Sondagem de Inovação, o PIB brasileiro variou apenas 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, um crescimento relativamente baixo que reflete as condições externas menos favoráveis e as incertezas, sobretudo do processo eleitoral, que impactaram a atividade econômica e os mercados financeiros no período. Dentre os setores produtivos, houve crescimento de 0,2% na agropecuária e nos serviços, sendo que este mantém trajetória de alta pelo oitavo trimestre consecutivo. Já o destaque negativo ficou por parte da indústria, que recuou 0,3% em relação ao período anterior. Na comparação com o ano anterior, 2018 fechou com crescimento de apenas 1,1%. Embora seja o segundo ano de resultado positivo, a recuperação é lenta se considerado o nível de perdas decorrentes da última recessão. Entre os fatores que impediram uma evolução mais expressiva no PIB pode-se mencionar a eclosão da greve dos caminhoneiros no segundo trimestre do ano, que afetou de forma negativa o ritmo de retomada da atividade econômica. Além disso, a incerteza em relação ao desequilíbrio estrutural das contas públicas, e a existência de restrições ao investimento e ao aumento da produtividade geral da economia, impediram um crescimento mais robusto. O Gráfico 3 mostra que na análise interanual, o PIB referente a Indústria voltou a registrar taxa negativa (-0,5%) no 4º trimestre de O resultado mostra que o setor industrial ainda sofre para conseguir recuperar o ritmo de crescimento anterior a última recessão. Na mesma base de comparação o consumo das famílias evoluiu 1,5% e a Formação Bruta de Capital Fixo 3,0%, quinta taxa positiva consecutiva. 11

12 Gráfico 3 PIB indústria e PIB agregado (dados mensais, variação % interanual) Variação interanual (%) 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0-0,6-0,2-1,6-2,3-3,6-2,7-4,1-4,8-4,3-5,8-5,5-5,1-8,4-7,5-2,3-2,5-3,2-3,5-3,5-4,0 0,1 0,6 1,4-1,8-2,2-0,3 2,5 2,2 1,2 0,9 1,3 1,1 1,2 0,8 0,8-0,5 PIB - Indústria PIB Fonte: IBGE Elaboração: FGV. A produção industrial fechou o quarto trimestre em queda, interrompendo a trajetória de variações interanuais trimestrais positivas. A produção da indústria, segundo os dados da PIMPF do IBGE foi -1,3% no 4º trimestre de 2018, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (Gráfico 4). Gráfico 4 Produção industrial (Variação interanual trimestral) Fonte: IBGE Elaboração: FGV. 12

13 dez/05 jun/06 dez/06 jun/07 dez/07 jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11 dez/11 jun/12 dez/12 jun/13 dez/13 jun/14 dez/14 jun/15 dez/15 jun/16 dez/16 jun/17 dez/17 jun/18 dez/18 Os resultados menos favoráveis exibem clara perda de dinamismo no setor em Vários fatores contribuíram para isso, entre eles, a greve dos caminhoneiros, o cenário externo turbulento, e a elevada incerteza gerada pelo período eleitoral. Embora os dados recentes consolidem um cenário de leve expansão do PIB brasileiro, a taxa de desemprego no país ainda persiste em níveis de dois dígitos, com certa resistência em cair. No final de 2018, a taxa de desemprego ajustada sazonalmente especialmente para essa análise, ficou pouco acima de 12%, mostrando que a lenta desaceleração da taxa de desocupação, num contexto de persistência do desalento e da subocupação em patamares elevados, sinaliza a necessidade de uma aceleração mais forte do nível de atividade para que seja possível uma retomada mais significativa do mercado de trabalho. Os indicadores de confiança têm seguido essa linha de recuperação gradual (Gráfico 5). Passado o processo eleitoral, os agentes econômicos parecem indicar aumento da confiança na disposição e na capacidade do novo governo eleito em adotar as medidas necessárias à superação da crise e à retomada de um processo sustentado de crescimento econômico. Embora ao final do ano de 2018, os indicadores tenham apresentado altas, ainda é cedo para falar em avanços expressivos da confiança, tanto empresarial quanto do consumidor, em Até aqui, são as expectativas que ancoram a melhora da confiança de empresas e consumidores. Os cenários de crescimento lento da atividade, problemas com demanda externa (como por exemplo da Argentina no caso da indústria) e os níveis de incerteza elevados, ainda contribuem para que as projeções para esse novo ano sejam de manutenção de crescimento moderado. Gráfico 5 Índices de confiança empresarial e do consumidor (Variação trimestral) 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 Índice de Confiança Empresarial - MM3 Índice de Confiança do Consumidor - MM3 Fonte: FGV IBRE. 13

14 Indicador de Gastos, diferença em desvio padrão em relação à média Os indicadores de confiança da indústria da FGV IBRE também registraram resultados ruins ao final de Apesar da melhora pontual no início de 2019, ainda é cedo para imaginar uma aceleração do crescimento do setor e espera-se ainda que o caminho de retomada continue de forma gradual. Resultados da Sondagem de Inovação do 4º trimestre de 2018 O resultado da Sondagem de Inovação mostra uma relativa estabilidade no 4º trimestre de O setor industrial ainda se mantém em ritmo de recuperação gradual, mas empresários estão cautelosos em inovar no momento. O Gráfico 6, que ilustra a relação entre a realização de inovação em produtos ou processos e o Indicador de Gastos em Inovação do setor industrial, mostra que neste trimestre a inovação ainda continua em níveis baixos, mas que o Indicador de Gastos com Inovação voltou a avançar, se mantendo acima da sua média histórica iniciada em Considerando o, ainda persistente, ritmo lento de crescimento para o ano de 2019, as perspectivas de inovação para os próximos trimestres devem ser avaliadas com cautela. Gráfico 6 Inovação no Brasil Indicador de Gastos acima da média e Inovação em produto ou processo abaixo da média 2,5 2,0 Indicador de Gastos e Inovação em produto ou processo acima da média 1,5 1,0 4T18 0,5 2T18 0,0-2,5-2,0-1,5 3T18-1,0-0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 2T17 1T18-0,5 3T17 2T15 4T17 4T16-1,0 1T17 1T15 2T16-1,5 1T16 Indicador de Gastos e Inovação em produto ou processo abaixo da média 4T15 3T15-2,0-2,5 Indicador de Gastos abaixo da média e Inovação em produto ou processo acima da média Inovação em produto ou processo, diferença em desvio padrão em relação à média Fonte: ABDI (1º Trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) FGV (a partir do 4º trimestre de 2016). Pelo segundo trimestre consecutivo, a situação atual dos negócios (Tabela 2) melhorou na avaliação das empresas. O indicador da Situação Atual dos Negócios, medido pela diferença entre a proporção de empresas que dizem que a situação está boa e a das que afirmam estar ruim, somado a 100, subiu de 95,2 pontos para 99,4 pontos entre o 3º e 4º trimestres de 2018, maior nível desde o início da série em A proporção de empresas que avalia a situação atual como boa também registrou recorde ao subir 14

15 de 19,2%, no 3º trimestre de 2018, para 20,5%, no 4º trimestre de Enquanto a proporção de firmas que avaliam a situação como ruim caiu de 24,0% para 21,1%, no mesmo período de comparação. Opções 2º trimestre º trimestre 2017 Tabela 2 Situação atual dos negócios 4º trimestre º trimestre º trimestre de º trimestre º trimestre de 2018 Boa 16,3% 18,2% 20,2% 17,8% 13,5% 19,2% 20,5% Normal 52,4% 56,3% 57,1% 55,1% 57,2% 56,8% 58,4% Ruim 31,3% 25,5% 22,7% 27,1% 29,3% 24,0% 21,1% Indicador (em pontos) 85,0 92,7 97,5 90,7 84,2 95,2 99,4 Fonte: FGV. Como esperado, uma recuperação da situação dos negócios das indústrias é fator preponderante para um aumento nos gastos com inovação, fato que se observa na análise dos microdados das empresas sobre gastos com inovação e situação atual dos negócios (Tabela 3). A parcela de empresas que informaram ter aumentado os gastos com inovação no 4º trimestre de 2018 são as que possuem o maior Indicador da Situação Atual dos Negócios (116,1 pontos). Essa análise mostra que o nível do indicador decresce e fica abaixo dos 100 pontos para as empresas que dizem ter mantido os gastos em relação ao trimestre anterior ou que diminuíram. Tabela 3 Gastos com inovação e situação atual dos negócios 4º trimestre de 2018 (proporção de empresas) Situação dos Negócios (proporção de empresas) Indicador (em pontos) Boa Normal Ruim Aumentou 25,8 64,5 9,7 116,1 Gastos com inovação Manteve 25,3 60,4 14,3 111,0 Diminuiu 20,0 20,0 60,0 60,0 Não fez 22,2 44,4 33,3 88,9 Fonte: FGV. Depois de evoluir positivamente até o 1º trimestre de 2018, a confiança dos empresários industriais parou de subir a partir do 2º trimestre (Gráfico 7), influenciada principalmente pela paralisação dos caminhoneiros e pelo alto nível de incerteza no curto prazo, considerando o cenário político-eleitoral. Apesar da melhora pontual no início de 2019, a confiança da indústria ainda se recupera devagar e se encontra abaixo do patamar médio dos 100 pontos. A recuperação lenta do setor também reflete no ritmo 15

16 Empresas que inovaram em produto ou processo Em % de inovações, em processos ou produtos, das indústrias brasileiras, que no 4º trimestre de 2018 ficou praticamente estável em relação ao trimestre imediatamente anterior, ao passar de 43,9% para 43,8%. Gráfico 7 Percentual de empresas que inovaram e índice de confiança da indústria ,4 54,4 105,4 51,8 99,9 50,2 49,5 98,3 100,1 98,6 95,2 43,9 43,8 44,1 42, Índice de Confiança da Indústria Em pontos 35 76,5 37,6 70 Empresas que inovaram em produto ou processo Índice de Confiança da Indústria Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). Dentre as empresas pesquisadas no 4º trimestre de 2018, 59,5% possuem departamento de P&D e 40,5% não possuem. Nota-se que as regiões sudeste (66,7%) e sul (64,6%) são as que possuem maior número de empresas que empregam esforços internos para ter uma equipe dedicada a desenvolver inovação. Já nas regiões centro-oeste/norte e nordeste esses percentuais são de 33,3% e de 32,4%, respectivamente. Em relação aos sistemas produtivos, a maior parte das empresas possuem departamentos voltados à inovação, exceto nos sistemas produtivos relacionados ao agronegócio, onde 54,4% das empresas não possuem departamento dedicado à inovação. A seguir, os resultados por cada quesito são apresentados e as tabelas com as séries históricas podem ser consultadas nos Apêndices deste documento. 16

17 3.2 INOVAÇÕES REALIZADAS DE PRODUTOS E PROCESSOS No 4º trimestre de 2018, os quesitos contínuos da Sondagem de Inovação referentes à mensuração da atividade inovadora apontaram dificuldade das empresas industriais na inovação de produtos, mas uma recuperação na inovação de processos. Houve queda de 1,7 ponto percentual (p.p.) na proporção de empresas que inovaram com produtos novos para a empresa, mas já existentes no mercado nacional atingindo 31,5% das empresas pesquisadas no 4º trimestre de 2018 (Tabela 4). Este resultado foi influenciado pela piora na inovação de empresas das regiões nordeste e sul, onde as proporções de empresas inovadoras de produtos novos para a empresa caíram para 18,9% e 39,5%, respectivamente no 4º trimestre de 2018 (Tabela 11, Apêndice 4). Com relação a inovação de produtos novos mas ainda não existentes no mercado, a parcela de empresas subiu de 12,4% para 13,8% entre o 3º e 4º trimestres de 2018, depois de ter registrado queda de 4,1 pontos no trimestre anterior. Em relação a processos novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional no 4º trimestre de 2018 houve alta de 3,5 pontos em relação ao trimestre anterior. A melhora foi disseminada em todas as regiões, exceto pela região sul, onde a proporção de empresas passou de 37,3% no 3º trimestre 2018 para 29,3% no 4º trimestre de 2018 (Tabela 15, Apêndice 4). Já em relação ao quesito de processos novos para o mercado, depois de registrar o maior valor da série iniciada em 2015, o percentual de empresas caiu de 10,3% para 8,2% entre o 3º e 4º trimestres de

18 Percentual de empresas: Tabela 4 Proporção de empresas inovadoras de produto ou processo (em %) 3º tri º tri º tri º tri º tri 2016 Inovadoras de produto ou processo 48,1 44,9 37,6 43,5 49,5 44,1 41,5 43,7 44,1 45,9 42,2 43,9 43,8 De produto 38,2 34,1 28,1 34,1 40,9 35,9 36,6 35,7 36,2 36,4 37,9 36,6 35,3 Produto novo para a empresa 34,9 32,3 24,4 32,0 35,9 32,5 34,4 34,6 33,2 33,3 35,0 33,2 31,5 Produto novo para o mercado nacional 12,8 11,8 9,4 11,4 14,9 12,4 13,7 12,0 11,9 14,0 16,5 12,4 13,8 De processo 31,5 29,0 24,1 27,2 30,9 27,1 23,6 26,8 26,2 29,6 24,5 29,5 30,9 Processo novo para a empresa Processo novo para o mercado nacional 1º tri º tri º tri º tri º tri º tri º tri ,6 25,7 20,9 25,3 28,5 25,7 22,9 25,7 23,3 27,4 24,0 25,1 28,6 8,5 8,8 6,8 6,2 8,6 7,4 6,6 7,7 9,1 10,2 7,7 10,3 8,2 Fonte: ABDI (1º trimestre de 2015 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). 4º tri 2018 A Tabela 5 mostra que houve um aumento na proporção de empresas que inovaram em produtos e processos para a empresa conjuntamente. A alta de 2,6 pontos percentuais reflete o crescimento de 16,5% para 19,1% entre o 3º e 4º trimestres de Já em relação à inovação para produtos e processos novos ainda não existentes no mercado nacional, a proporção de empresas que inovaram subiu de 4,2% no 3º trimestre de 2018 para 5,3% no 4º trimestre de Empresas que inovaram em: Tabela 5 Percentual de empresas que inovaram em produto e processo (em %) 1º Tri º Tri º Tri º Tri 2018 Processo Processo Processo Processo Para Para Para Para Para Para Para empresa mercado empresa mercado empresa mercado empresa Para mercado Produto Para empresa Para mercado 16,9 7,4 19,1 6,6 16,5 6,8 19,1 5,3 7,4 6,5 9,7 6,8 6,1 4,2 7,2 5,3 Fonte: FGV. No Gráfico 8, observa-se que no 4º trimestre de 2018, dentre as empresas inovadoras de produtos novos, mas já existentes no mercado nacional, 19,4% inovaram em até três produtos e 12,1% investiram em quatro ou mais produtos, uma piora em até três produtos em relação ao trimestre anterior quando o percentual foi de 22,1% (Tabela 4, Apêndice 2). 18

19 Em relação à proporção de empresas que inovaram em produtos novos no mercado (Tabela 5, Apêndice 2), o resultado favorável ocorreu tanto no número de empresas que inovaram em até três produtos quanto nas empresas que inovaram em quatro ou mais. No primeiro grupo os percentuais no 3º e 4º trimestres de 2018 foram de 10,2% e 10,9%, respectivamente. No segundo grupo de empresas os percentuais foram de 2,2% e 2,9%, na mesma base de comparação. Gráfico 8 Inovação em produto (em %) 4º trimestre de 2018 Inovação em produto, mas já existente no mercado Inovação em produto, ainda não existente no mercado 4,9 7,2 10,9 1,3 1,6 19,4 68,5 86,2 Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos De 4 a 6 7 ou mais De 4 a 6 7 ou mais Fonte: FGV. A alta da proporção de empresas envolvidas em inovação de processos para a empresa mas já existentes no mercado ocorreu, principalmente, nas empresas que inovaram em até 3 processos (de 23,4% no 3º trimestre de 2018 para 26,6% no 4º trimestre de 2018). Já a quantidade de empresas que inovaram em 4 ou mais processos subiu de 1,7% para 2,0%, no mesmo período (Gráfico 9). Em relação à inovação em processos ainda não existentes no mercado, a queda ocorreu no grupo de empresas que inovaram em até 3 processos, passando de 9,4% no 3º trimestre de 2018 para 7,2% no 4º trimestre de 2018 (Tabelas 6 e 7, Apêndice 2). 19

20 Gráfico 9 Inovação em processo (em %) 4º trimestre de 2018 Inovação em processo, mas já existente no mercado Inovação em processo, ainda não existente no mercado 26,6 2,0 0,0 7,2 1,0 0,0 71,4 91,8 Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos De 4 a 6 7 ou mais De 4 a 6 7 ou mais Fonte: FGV. Quando comparamos as empresas segundo a intensidade tecnológica 6 observamos que a inovação de produtos e/ou processos reduziu de 41,8% no 3º trimestre de 2018 para 40,5% no 4º trimestre de 2018 entre as empresas que possuem baixa intensidade tecnológica (Tabela 9, Apêndice 3). Entre as empresas de alta intensidade tecnológica, a proporção de empresas subiu de 52,0% para 54,2%, no mesmo período de comparação (Tabela 10, Apêndice 3). As perspectivas das indústrias sobre inovação para o próximo trimestre tendem a ser sistematicamente mais otimistas do que as realizadas no trimestre de referência, isso é observado em todos os resultados da pesquisa, exceto no 4º trimestre de Com o aumento da incerteza político eleitoral e com o desapontamento em relação à velocidade de recuperação da atividade econômica, o resultado não manteve a tendência de alta e registrou o menor valor da série iniciada em 2010 (46,1%) (Gráfico 10). 6 A exploração e análise dos resultados também pode ser classificada por setores de atividade industrial de acordo com seu padrão tecnológico. Entre as duas classificações tecnológicas mais amplamente empregadas por formuladores de políticas e estudiosos da área de economia de inovação, - a classificação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a taxonomia proposta por Pavitt (1984) -, será adotada como parâmetro a primeira da OCDE, que agrupa os setores da indústria de transformação de acordo com sua intensidade tecnológica (alta, média-alta, média-baixa, alta), adaptada para esta pesquisa em apenas dois níveis: Alta (para os segmentos considerados pela OCDE como alta ou média-alta) e Baixa (para os segmentos considerados pela OCDE como baixa ou média-baixa), conforme tabela no Anexo 2. 20

21 Gráfico 10 Expectativas de inovação em produto ou processo no próximo trimestre e inovação em produto ou processo realizada ,2 59,8 51,8 54,7 54,8 46,9 61,0 59,3 57,6 58,1 50,2 47,9 54,1 52,9 54,8 57,4 56,5 56,0 49,8 48,0 47,8 47,5 48,1 50,9 51,8 50,5 44,9 48,1 43,5 49,7 50,6 49,5 48,3 47,3 47,5 44,1 41,5 54,1 48,4 52,9 46,1 45,9 44,1 43,9 43,8 42,2 37,6 30 Empresas que inovaram em produto ou processo Expectativas de inovação em produto ou processo Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). A diferença entre as previsões realizadas no 3º trimestre de 2018 sobre a inovação em produtos e processos no 4º trimestre de 2018, tanto para empresa quanto para o mercado e a quantidade efetiva de produtos lançados no 4º trimestre de 2018 subiu de 4,5 para 9,1 pontos. Os microdados da pesquisa confirmam que o descasamento entre expectativas e realizado ocorre mais na quantidade de empresas que projetam inovar e não realizam do que na quantidade de inovações. Na Tabela 6 podemos observar que os erros de previsão são maiores quando considerados produtos internos. A diferença entre as previsões para o 4º trimestre com o realizado mostra que 23,2% das empresas lançaram menos produtos para empresa do que o previsto para o 4º trimestre de 2018, enquanto 17,1% lançaram mais produtos do que haviam previsto. Em todos os casos, o erro negativo foi superior ao erro positivo, ou seja, o percentual de empresas que lançou menos que o previsto foi maior do que o percentual das empresas que lançaram mais que o previsto, exceto no caso de produtos novos ainda não existentes no mercado nacional, onde o erro positivo foi ligeiramente maior. 21

22 Tabela 6 Diferenças entre expectativas para o 4º trimestre de 2018 e o realizado no 4º trimestre de 2018 (em %) Produto para empresa Produto para mercado Processo para empresa Processo para mercado Lançou menos que o previsto 23,2 10,0 16,6 6,6 Lançou exatamente o previsto 59,7 79,6 67,8 86,7 Lançou mais que o previsto 17,1 10,4 15,6 6,6 Fonte: FGV. 3.3 GASTOS COM INOVAÇÃO A proporção de empresas que aumentaram seus gastos com inovação voltou a subir após queda no trimestre anterior. O Indicador de Gastos com Inovação medido pela diferença entre a proporção de respostas favoráveis (aumento de gastos com inovação) e respostas desfavoráveis (diminuição de gastos e não realização de gastos com inovação) mais 100 subiu 7,9 pontos ao passar de 104,6 para 112,5 pontos entre o 3º e 4º trimestres de 2018, maior valor desde o último trimestre de 2011 (Gráfico 11). A parcela de empresas que aumentaram os gastos com inovação subiu de 21,4% para 22,8%, enquanto as que diminuíram seus dispêndios caíram de 6,1% para 3,7%, no mesmo período. Destaca-se que 66,9% das empresas mantiveram seus gastos com inovação no 4º trimestre de 2018, a segunda maior proporção da série (no 4º trimestre de 2017 registrou 70,8%). O indicador, que oscila entre 0 e 200, voltou a ficar acima dos 100 pontos, ou seja, existe um número maior de empresas que afirmam que houve aumento dos gastos em relação às que reduziram ou não realizaram gastos. O resultado está sendo influenciado por todos os sistemas produtivos, exceto por intensivos em trabalho, que o indicador passou de 106,3 pontos para 103,2 pontos entre o 3º e 4º trimestres de Vale ressaltar que em todos os sistemas produtivos o indicador está acima de 100 pontos (Tabela 29, Apêndice 5). Regionalmente, somente as empresas da região sul reduziram o indicador de gastos com inovação, ao passar de 108,6 pontos no 3º trimestre de 2018 para 102,1 pontos no 4º trimestre de Todas regiões, o indicador de gastos, também se encontram acima dos 100 pontos (Tabela 19, Apêndice 4). 22

23 Gráfico 11 Indicador de gastos com inovação e parcelas Gastos em inovação - Parcelas de respostas em % Indicador de Gastos com Inovação - Em pontos Aumentou Manteve Diminuiu Não fez Indicador de Gastos com Inovação Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). 23

24 4. Quesito Especial: Competitividade No questionário do 4º trimestre de 2018, foram incluídas questões sobre o tema competitividade. Os quesitos abordados foram: i) Principais medidas para aumentar a competitividade da empresa; ii) O grau de importância que alguns fatores sugeridos têm para tornar a empresa mais competitiva; e iii) Principais ameaças da competitividade. O primeiro quesito levantou quais as principais medidas adotadas pela empresa para aumento de sua competitividade. Das 304 empresas respondentes do 4º trimestre de 2018, 298 responderam à pergunta. Como a empresa poderia marcar mais de uma opção de resposta, a soma pode ultrapassar 100%. Entre as medidas mais citadas estão Especialização em produtos e/ou segmentos de mercado (58,7% ou 175 empresas); Definição de política de preços e posicionamento de custos (54,7% ou 163 empresas); Aumento da qualidade do produto e liderança tecnológica (53,7% ou 160 empresas); e Aumento do relacionamento com o cliente (50,0% ou 149 empresas) (Gráfico 12). 24

25 Gráfico 12 Principais medidas adotadas pela empresa para aumentar a competitividade (em %) Especialização em produtos e/ou segmentos de mercado 58,7 Definição de política de preços e posicionamento de custos 54,7 Aumento da qualidade do produto e liderança tecnológica 53,7 Aumento do relacionamento com o cliente 50,0 Identificação da marca através da publicidade 22,5 Ampliação do fornecimento de produtos e serv. dos fornecedores 21,8 Alavancagem financeira e operacional 17,1 Outros 7, Fonte: FGV. As empresas também foram solicitadas a avaliar o grau de importância de cada fator listado para a competitividade da empresa, onde zero representa fator sem importância no aumento da competitividade da empresa e 5 muita importância no aumento da competitividade. A maioria das empresas atribuiu nota 5 para os fatores listados, ou seja, todos itens parecem ser de grande importância para o aumento da competitividade. Contudo, entre os fatores listados, Fornecer serviço de alta qualidade foi o que obteve maior média (4,5), seguido por Serviço de baixo custo e com qualidade (4,4). Vale ressaltar que todos os fatores obtiveram nota média acima de 4 (Gráfico 13). 25

26 Gráfico 13 Grau de importância para tornar a empresa mais competitiva 4,6 4,5 4,5 4,4 4,4 4,3 4,3 4,3 4,2 4,1 4,1 4,0 Qualidade Custo Velocidade de entrega Confiabilidade Flexibilidade Fonte: FGV. Por fim, as empresas foram consultadas sobre as principais ameaças à competitividade da empresa. As empresas podiam marcar as 3 principais ameaças, por isso o percentual das respostas ultrapassa 100%. Os três principais fatores apontados pelas empresas foram: fatores macroeconômicos (como câmbio, carga tributária, etc.) com 70,2% de empresas; rivalidade entre os concorrentes, onde 53,6% das empresas afirmaram ser uma ameaça; e novos entrantes no setor, com recursos e capacidade de ganhar participação no mercado, assinalado por 38,1% das empresas. (Tabela 7). Tabela 7 Principais ameaças à competitividade da empresa Opções Em % Fatores macroeconômicos: taxa de câmbio, carga tributária, taxa de crescimento do produto interno, oferta de crédito e taxas de juros, política salarial 70,2 Rivalidade entre os concorrentes, com competição no preço, introdução de produtos e combates publicitários 53,6 Novos entrantes no setor, com recursos substanciais e capacidade/desejo de ganhar participação no mercado 38,1 Fatores infra estruturais: disponibilidade, qualidade e custo de energia, transportes, telecomunicações, insumos básicos e serviços tecnológicos 30,1 O poder do consumidor, que são capazes de forçar a baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de cobrar maior prestação de serviços, forçando a concorrência 21,9 O poder dos fornecedores, que dispõem de condições para reduzir a rentabilidade de um setor através do aumento dos custos 21,5 Fatores internacionais: tendências do comércio mundial, fluxos internacionais de capital, de investimentos de risco e de tecnologia 19,9 Fatores legais-regulatórios: políticas de proteção à propriedade industrial, de preservação ambiental, de defesa da concorrência e proteção ao consumidor 14,9 Outras 1,7 Fonte: FGV. 26

27 APÊNDICE 1 SONDAGEM DE INOVAÇÃO SONDAGEMDEINOVACAO.IBRE@FGV.BR - TEL.: (21) / FAX: (21) Trimestre de referência: 4º TRIMESTRE DE 2018 (Out-Nov-Dez/2018) SEÇÃO I CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA DADOS CADASTRAIS: IDENTIFICAÇÃO E ENDEREÇO DO RESPONDENTE Nome completo do respondente: Cargo na empresa: Endereço comercial: Município: Telefone (s) comercial (s) com DDD: ( ) Estado: CEP: EMPRESA Razão Social: CNPJ (14 dígitos) (1) : Endereço: Município: Estado: Telefone com DDD: ( ) Fax com DDD: ( ) Nº da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 : Descrição da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 : Em 31/12/2017, quantos funcionários a empresa possuía? (2) A sua empresa possui departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)? ( ) Sim ( ) Não (1) Por favor informar o CNPJ com 14 dígitos da matriz, mas ressalvamos que as respostas aos quesitos deste questionário devem representar ao conjunto formado pela matriz brasileira e filiais, se houver, de sua empresa, que é representada pelo CNPJ com 8 dígitos. (2) Por favor informar o total de funcionários do conjunto formado pela matriz brasileira e filiais, se houver, de sua empresa. 27

28 SEÇÃO II INOVAÇÃO DE PRODUTO Perguntas 1 e 3 - INOVAÇÃO DE PRODUTO INTRODUZIDO Inovação de produto: introdução na produção da firma de novos tipos de produtos; melhoria significativa da qualidade dos produtos já fabricados; alterações relevantes nos padrões dimensionais dos produtos já fabricados, como largura, espessura, comprimento e bitola; introdução de novos materiais nos produtos correntes, de forma a melhorar desempenho e reduzir custos. Produto tecnologicamente novo é um produto cujas características fundamentais (especificações técnicas, matériasprimas, componentes, software incorporado, facilidades para os usuários, funções ou usos pretendidos) diferem significativamente de todos os produtos previamente produzidos pela empresa ou pelo mercado. Produto com substancial aperfeiçoamento tecnológico refere-se a um produto previamente existente, cujo desempenho foi substancialmente incrementado ou aperfeiçoado, por meio de mudanças nas matérias-primas, componentes ou em outras características que melhoram sua performance. Um produto simples pode ser aperfeiçoado (no sentido de obter um melhor desempenho ou um menor custo) por meio da utilização de matérias-primas ou componentes de maior rendimento. Um produto complexo, com vários componentes ou subsistemas integrados, pode ser aperfeiçoado via mudanças parciais em um dos componentes ou subsistemas. Perguntas 2 e 4 - INTENÇÃO DE INOVAÇÃO DE PRODUTO (BENS E/OU SERVIÇOS) Intenção de inovação de produto: não é diferente da definição de inovação de produto. O que se pretende captar aqui são as expectativas que as empresas têm relativas à introdução de um produto novo nos próximos três meses. Ou seja, são projetos já amadurecidos, que já passaram por processo como a criação de mockups, protótipos e/ou pré-séries e em condições de serem introduzidos no mercado como uma inovação tecnológica de produto. A intenção de inovar é o que importa, mesmo que a inovação não se concretize por diversas razões. 1. Indique a quantidade de produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2018 (Outubro, Novembro, Dezembro). Obs: Se não introduziu nenhum produto, responder zero (0). 2. E no 1º trimestre de 2019 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir? Obs: Se não pretende introduzir nenhum produto, responder zero (0). 3. Indique a quantidade de produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2018 (Outubro, Novembro, Dezembro). Obs: Se não introduziu nenhum produto, responder zero (0). 4. E no 1º trimestre de 2019 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir? Obs: Se não pretende introduzir nenhum produto, responder zero (0). 28

29 SEÇÃO III INOVAÇÃO DE PROCESSO Perguntas 5 e 7 - INOVAÇÃO DE PROCESSO INTRODUZIDO Inovação tecnológica de processo: refere-se à implementação de um novo ou substancialmente aperfeiçoado método de produção ou de entrega de produtos. Pode se dar pela introdução no processo de produção de novo equipamento que acarrete alterações relevantes do fluxo produtivo; aumento considerável da produtividade em equipamentos já instalados; melhoria da eficiência energética e ambiental. Uma inovação tecnológica de processo pode ter por objetivo produzir ou entregar produtos novos ou substancialmente melhorados, os quais não podem ser produzidos ou distribuídos por meio de métodos convencionais já utilizados pela empresa, ou pode visar ao aumento da eficiência produtiva ou da entrega de produtos existentes. Seu resultado, portanto, deve ser significativo em termos da elevação do nível de produção, do aumento da qualidade dos bens ou da diminuição dos custos unitários de produção e entrega. Métodos de entrega novos ou significativamente aperfeiçoados dizem respeito às mudanças na forma de preservar e acondicionar produtos, como também às mudanças na logística da empresa, que englobam equipamentos, software e técnicas de suprimento de insumos, estocagem e venda de bens ou serviços. Métodos de produção novos ou substancialmente aperfeiçoados, na indústria, envolvem mudanças nas máquinas, equipamentos, software ou nos procedimentos de organização do processo de produção (desde que acompanhados de mudanças no processo técnico de transformação do produto). Perguntas 6 e 8 - INTENÇÕES DE INOVAÇÃO DE PROCESSO Intenção de Inovação tecnológica de processo: não é diferente da definição de inovação de processo. O que se pretende captar aqui são as expectativas que as empresas têm, relativas à introdução de um processo novo nos próximos três meses. Ou seja, são projetos já amadurecidos, aprovados pela equipe interna (P&D, manutenção, engenharia etc.), ou em estágio de testes piloto, estando em condições de serem introduzidos na produção como uma inovação tecnológica de processo. A intenção de inovar é o que importa, mesmo que a inovação não se concretize por diversas razões. 5. Indique a quantidade de processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2018 (Outubro, Novembro, Dezembro), inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente). Obs: Se não introduziu nenhum processo, responder zero (0). 6. E no 1º trimestre de 2019 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir, inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente)? Obs: Se não pretende introduzir nenhum processo, responder zero (0). 7. Indique a quantidade de processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2018 (Outubro, Novembro, Dezembro), inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente). Obs: Se não introduziu nenhum processo, responder zero (0). 8. E no 1º trimestre de 2019 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa e ainda não existentes no mercado nacional, a 29

30 empresa pretende introduzir, inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente)? Obs: Se não pretende introduzir nenhum processo, responder zero (0). SEÇÃO IV INVESTIMENTO PARA INOVAÇÃO 9. No 4º trimestre de 2018 (Outubro, Novembro, Dezembro), em comparação ao trimestre imediatamente anterior (Julho, Agosto, Setembro), como a empresa avalia a evolução do total de dispêndios para inovação? ( ) Aumentou ( ) Manteve ( ) Diminuiu ( ) Não Fez SEÇÃO V SITUAÇÃO DOS NEGÓCIOS 10. Como estava a situação dos negócios da sua empresa no 4º trimestre de 2018 (Outubro, Novembro, Dezembro)? ( ) Boa ( ) Normal ( ) Ruim SEÇÃO VI COMPETITIVIDADE 11. Quais as principais medidas adotadas para aumentar a competitividade da empresa? (Marque quantas opções desejar)? ( ) Especialização em produtos e/ou segmentos de mercado ( ) Identificação da marca através da publicidade ( ) Aumento da qualidade do produto e liderança tecnológica ( ) Definição de política de preços e posicionamento de custos ( ) Alavancagem financeira e operacional ( ) Ampliação do fornecimento de produtos e serviços dos fornecedores ( ) Aumento do relacionamento com o cliente ( ) Outros. Quais? 30

31 12. Classifique os critérios listadas abaixo, pelo grau de importância para tornar sua empresa mais competitiva. Considere 0 (zero) sem importância e uma escala de 1 a 5, onde 1 representa pouca importância no aumento da competitividade e 5 muito importante no aumento da competitividade? Critérios Custo: serviço de baixo custo e com qualidade Qualidade: Fornecer serviço de alta qualidade Velocidade de entrega: Prontidão da empresa e de seus funcionários em prestar serviços Confiabilidade: Baixa percepção de risco, habilidade de transmitir confiança Flexibilidade: Ser capaz de mudar e adaptar a operação 0 (Sem importância) Grau de importância na competitividade 1 (Pouco importante) (Muito importante) 31

32 13. Quais as principais ameaças a competitividade da empresa? (Assinale até 3 opções). ( ) Novos entrantes no setor, com recursos substanciais e capacidade/desejo de ganhar participação no mercado ( ) Rivalidade entre os concorrentes, com competição no preço, introdução de produtos e combates publicitários ( ) O poder dos fornecedores, que dispõem de condições para reduzir a rentabilidade de um setor através do aumento dos custos ( ) O poder do consumidor, que são capazes de forçar a baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de cobrar maior prestação de serviços, forçando a concorrência ( ) Fatores macroeconômicos: taxa de câmbio, carga tributária, taxa de crescimento do produto interno, oferta de crédito e taxas de juros, política salarial ( ) Fatores legais-regulatórios: políticas de proteção à propriedade industrial, de preservação ambiental, de defesa da concorrência e proteção ao consumidor ( ) Fatores infra-estruturais: disponibilidade, qualidade e custo de energia, transportes, telecomunicações, insumos básicos e serviços tecnológicos ( ) Fatores internacionais: tendências do comércio mundial, fluxos internacionais de capital, de investimentos de risco e de tecnologia ( ) Outras. Especifique:? A FGV agradece a sua participação! 32

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