Sondagem de Inovação

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1 Sondagem de Inovação Estudos e Pesquisas para Subsidiar a Elaboração de Políticas e Projetos relacionados ao Desenvolvimento Produtivo e à Inovação Industrial no Brasil, assim como para o Desenvolvimento de Ações de Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico e Regional Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI 4º TRIMESTRE 2017 OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO

2 Sondagem de Inovação 1. Apresentação A Sondagem de Inovação é uma pesquisa trimestral produzida pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, visando ao monitoramento sistemático da inovação tecnológica pelas empresas industriais brasileiras, contribuindo com informações relevantes para uso no âmbito privado, em ambiente acadêmico e para a formulação de propostas de políticas públicas. Entre 2010 e 2016 (edição do 2º trimestre), a Sondagem de Inovação foi realizada pela ABDI em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD) e o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (CEDEPLAR), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A partir da edição do 4º trimestre de 2016, a pesquisa passou a ser realizada pela FGV 1, em parceria com a ABDI. Este documento descreve os principais aspectos metodológicos e os resultados da pesquisa referente ao 4º trimestre de Na segunda seção, a seguir, são descritos os aspectos metodológicos. Na terceira, são apresentados os resultados da pesquisa contínua. Na quarta, são apresentados os resultados do quesito especial sobre o conhecimento do empresário em relação ao financiamento de pesquisa e inovação na indústria brasileira. 1 Não houve coleta de dados para a edição do 3º trimestre de

3 2. Aspectos Metodológicos 2.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PESQUISA A Sondagem de Inovação é uma pesquisa trimestral que tem por finalidade gerar indicadores conjunturais a respeito de temas relacionados aos esforços tecnológicos das indústrias brasileiras, tais como: inovação em produtos e/ou processos, expectativas de investimentos em inovação, motivação para a realização de inovação, fatores que estão limitando o investimento em inovação etc. A pesquisa segue padrões internacionais de coleta e tratamento de dados sobre Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), consolidados no Manual Frascati 2, e no que diz respeito à inovação segue as diretrizes disponíveis no Manual de Oslo 3. Neste entendimento, há conformidade metodológica com a Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e com pesquisas internacionais como a Community Inovation Survey, realizada nos países integrantes da União Europeia. O questionário foi composto por 10 perguntas regulares, sendo 8 de natureza quantitativa e duas de natureza qualitativa 4. A cada edição, a Sondagem inclui também uma seção de quesitos sobre temas relevantes da fronteira tecnológica que tenham impacto no progresso industrial brasileiro. Na pesquisa referente ao 4º trimestre de 2017, o tema escolhido foi financiamento de pesquisa em inovação. Os horizontes temporais dos quesitos da pesquisa são classificados nas seguintes modalidades: Avaliações sobre o trimestre de referência da pesquisa (trimestre anterior ao da coleta de dados); e Previsões para o trimestre corrente (trimestre subsequente ao de referência da pesquisa). As respostas aos quesitos da pesquisa representam o conjunto formado pela matriz brasileira e suas filiais, quando houver, da empresa participante da pesquisa. As informações básicas das empresas são obtidas, majoritariamente, por meio de cadastros empresariais de largo alcance e credibilidade. Alguns destes dados, como a classificação de atividade 2 Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Frascati Manual: proposed standard practice for surveys on research and experimental development. Paris: OCDE, Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3ed. Paris: OCDE, O questionário é apresentado no Apêndice 1 deste documento. As seções I, II, III, IV e V, são regulares e a Seção VI é móvel. 3

4 econômica, por exemplo, são confirmados pela equipe de pesquisa de campo da FGV durante os primeiros contatos com as empresas. Outros, como as informações sobre o pessoal ocupado da empresa, são confirmados por meio de cadastros externos e pelo questionário enviado aos respondentes da pesquisa. 2.2 DESCRIÇÃO DOS TEMAS As perguntas do questionário regular da Sondagem de Inovação apresentam opções de resposta de natureza majoritariamente quantitativa. O respondente da pesquisa informa, por exemplo, o número de produtos e/ou processos inovadores, o total de pessoal ocupado dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D) e sua qualificação, o percentual de gastos com inovação em relação ao faturamento etc. Para a exclusão dos outliers da amostra utilizou-se o seguinte critério: i) Para exclusão de valores extremamente pequenos, no caso específico da pesquisa de valores iguais a zero, o limite inferior da amostra é determinado como sendo o valor limite do primeiro quartil subtraído do valor do intervalo interquartílico multiplicado por 1,5; LI = Q1 - (1,5 x IQ); Onde: LI é o limite inferior; Q1 é o primeiro quartil (Q1) da série de dados e seu limite é n+1; e IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1); ii) Para exclusão de valores extremamente grandes, o limite superior da amostra é determinado como sendo o valor limite do terceiro quartil adicionado do valor do intervalo interquartílico multiplicado por 1,5. LS = Q3 + (1,5 x IQ) Onde: LS é o limite superior; Q3 é terceiro quartil da série de dados, e o seu limite é 3n+1; e IQ é o intervalo interquartílico dado por (Q3-Q1). Os chamados outliers são os valores fora do intervalo [LI, LS]. 4

5 Em alguns quesitos da pesquisa, as opções de resposta são do tipo qualitativo. Desta forma, os resultados apurados são frequências relativas, expressas em termos percentuais, de respondentes que optaram por cada uma das opções apresentadas no questionário. Para alguns quesitos foram criados indicadores-síntese de resultados. Depois de obtidas as frequências relativas de cada opção de resposta, calculou-se a diferença, em pontos percentuais, entre as frequências de respostas consideradas favoráveis e desfavoráveis. A seguir, foram somados 100 pontos, de forma que o indicador oscile entre o mínimo de 0 (zero) ponto e o máximo de 200 pontos. O Quadro 1, a seguir, sintetiza os quesitos abordados na pesquisa regular quanto ao tema, período de referência e tipo de opções de resposta. Quadro 1 Descrição dos Quesitos Regulares Quesito Período de referência Opções de Resposta Produtos novos, mas já existentes no mercado Produtos novos, não existentes no mercado Processos novos, mas já existentes no mercado Processos novos, não existentes no mercado Gastos com inovação Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência/ Trimestre posterior Trimestre de referência Quantitativa Quantitativa Quantitativa Quantitativa Aumentou / Manteve / Diminuiu / Não fez Situação Atual dos Negócios Trimestre de referência Boa / Normal / Ruim Fonte: ABDI Elaboração: FGV. O questionário referente ao 4º trimestre de 2017 é apresentado no Apêndice 1 deste documento. As seções I, II, III, IV e V, são regulares e a seção VI é móvel. 2.3 ABRANGÊNCIA SETORIAL E AMOSTRA A cobertura setorial da pesquisa foi determinada seguindo a estrutura da Pesquisa Anual da Indústria (PIA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que inclui a Indústria de Transformação e 5

6 Extrativa, abrangendo as 25 divisões 5 definidas pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas, na versão 2.0 (CNAE 2.0). Outra forma de investigação dos resultados é a divisão das empresas por grupo de atividades, onde cada divisão CNAE é classificada de acordo com um Sistema Produtivo, conforme descrito abaixo: Transformação da estrutura produtiva: formado por empresas cujos sistemas de produção possuem capacidade de transformação da estrutura produtiva. Fazem parte deste grupo as divisões CNAE 21 (Fabricação de produtos químicos e farmacêuticos), 26 (Fabricação de produtos de informática, produtos eletrônicos e ópticos), 27 (Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos), 28 (Fabricação de máquinas e equipamentos, 29 (Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias), 30 (Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores) e 33 (Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos); Intensivos em escala: constituído por empresas cujos sistemas produtivos são intensivos em escala e são representados pelas divisões CNAE 05 (Extração de carvão mineral), 06 (Extração de petróleo e gás natural), 07 (Extração de minerais metálicos), 08 (Extração de minerais nãometálicos), 09 (Atividades de apoio à extração de minerais), 17 (Fabricação de celulose, papel e produtos de metal), 19 (Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis), 20 (Fabricação de produtos químicos), 22 (Fabricação de produtos de borracha e de material plástico), 24 (Metalurgia) e 25 (Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos); Intensivos em trabalho: formado por empresas cujos sistemas de produção são intensivos em trabalho. São empresas pertencentes às divisões CNAE 13 (Fabricação de produtos têxteis), 14 (Confecção de artigos do vestuário e acessórios), 15 (Fabricação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados), 16 (Fabricação de produtos de madeira), 18 (Impressão e reprodução de gravações), 23 (Fabricação de produtos de minerais nãometálicos), 31 (Fabricação de móveis) e 32 (Fabricação de produtos diversos); e Agronegócios: constituído por empresas efetivamente pertencentes aos sistemas de agronegócios e representadas pelas CNAE 10 (Fabricação de produtos alimentícios), 11 (Fabricação de bebidas) e 12 (Fabricação de produtos de fumo). O desenho amostral da pesquisa abrange 350 empresas industriais com 250 ou mais pessoas ocupadas e atuantes em território nacional. 5 Conforme Anexo 1 deste documento. 6

7 2.4 PERIODICIDADE E COLETA DE DADOS A coleta de dados é orientada pela Coordenação de Pesquisa da FGV. Os pesquisadores, bem como os supervisores, foram avaliados, selecionados e treinados especificamente para a realização desta pesquisa. O responsável pelo preenchimento dos questionários é identificado pela empresa de acordo com especificações fornecidas pela FGV, sendo geralmente um colaborador em nível de diretoria ou gerência e, necessariamente, alguém com visão integrada dos diversos negócios da empresa. As respostas aos questionários são fornecidas predominantemente de duas formas: Via Internet: o respondente acessa o site a seguir, criado especialmente para este propósito pela FGV e, mediante identificação por código e senha, responde o questionário; Via Telefone: o respondente é contatado por um pesquisador da FGV e responde o questionário. O período de coleta da Sondagem de Inovação é trimestral e ocorre nos dois primeiros meses subsequentes ao trimestre de referência da pesquisa. Para a edição do 4º trimestre de 2017, foram aplicados 353 questionários entre 08 de janeiro e 08 de março de 2018, obtendo a seguinte distribuição amostral: 7

8 Tabela 1 Distribuição das Empresas na Sondagem do 4º Trimestre de 2017 segundo a divisão CNAE 2.0 Divisão CNAE 2.0 Segmentos Distribuições dos Respondentes B (05 A 09) Extrativa 8 10 Alimentos Bebidas Fumo 2 13 Têxtil Vestuário e Acessórios Couros e Calçados Madeira Celulose e Papel Impressão e Reprodução 0 19 Derivados de Petróleo e Biocombustíveis 7 20 Fabricação de Produtos Químicos Farmacêutica 7 22 Borracha e Material Plástico Minerais Não-Metálicos Metalurgia Básica Produtos de Metal Informática e Eletrônicos Máquinas e Materiais Elétricos Máquinas e Equipamentos Veículos Automotores Outros Equipamentos de Transporte 8 31 Mobiliário 6 32 Produtos Diversos 6 33 Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos. 1 Total 353 Fonte: FGV. 8

9 A distribuição amostral por Região e Sistemas Produtivos é apresentada nos Gráficos 1 e 2 abaixo: Gráfico 1 Distribuição das Empresas por Região, no 4º Trimestre de ,6% (27) 30,9% (109) 11,6% (41) 49,9% (176) Centro-oeste / Norte Nordeste Sudeste Sul Fonte: FGV. Gráfico 2 Distribuição das Empresas por Sistemas Produtivos, no 4º Trimestre de % (81) 26.6% (94) 25.5% (90) 24.9% (88) Transformação da estrutura produtiva Intensivos em escala Intensivos em trabalho Agronegócio Fonte: FGV. 9

10 2.5 REGRA DE DESIDENTIFICAÇÃO DOS RESPONDENTES Com o intuito de assegurar o sigilo das informações prestadas durante a realização deste tipo de pesquisa, a FGV adota na divulgação de resultados regras de não identificação de empresas, de modo a evitar a individualização do respondente. Quando existirem, no nível de divulgação de quaisquer resultados, com menos de 20 respondentes, ou a fatia de mercado relativa a determinado respondente for considerada muito elevada, os indicadores nesse nível de detalhe não serão divulgados. 10

11 Variação interanual (%) 3. Resultados do 4º Trimestre de CONTEXTO CONJUNTURAL A economia brasileira fechou o 4º trimestre de 2017, período de referência dessa edição da Sondagem de Inovação, com aceleração da atividade econômica, confirmando a recuperação econômica no ano. Depois de crescer 0,4% em julho de 2017, a taxa mensal interanual do PIB da Indústria atingiu 2,7% em dezembro, superando o PIB agregado que registrou alta de 2,1%, na mesma comparação, conforme observado no Gráfico 3 6. O resultado mais favorável do PIB é explicado em grande medida pela recuperação do consumo das famílias e dos investimentos, embora ainda estejamos longe de recuperar toda a perda sofrida durante o período de recessão. Com um cenário externo também promissor, uma política monetária ainda expansionista nos países desenvolvidos e enfraquecimento do dólar, as perspectivas são favoráveis para o crescimento do PIB em 2018, mas esse cenário depende da não existência de choques políticos e econômicos nos próximos meses. Gráfico 3 PIB Indústria e PIB agregado (dados mensais, variação % interanual) PIB - Indústria PIB Fonte: IBGE Elaboração: FGV. A produção da Indústria cresceu 1,9% no 4º trimestre de 2017, em relação ao trimestre anterior, fechando o ano com uma alta de 2,5%. O resultado superou as expectativas do mercado, e o destaque positivo deveu-se em parte a indústria extrativa e ao segmento de máquinas e equipamentos que foi 6 Dados do Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV): 11

12 Indicador de Gastos, diferença em desvio padrão em relação à média beneficiado pelo crescimento da produção e da retomada das importações de bens de capital, o que corrobora a retomada de investimentos no setor juntamente com o avanço da confiança dos empresários. Os indicadores de confiança da FGV IBRE voltaram a avançar no quarto trimestre. Esse fato foi motivado pelas expectativas empresariais que alcançaram a região de otimismo pela primeira vez desde novembro de A indústria é o setor mais otimista, com boas perspectivas de contratações, estoques equilibrados e projeções favoráveis para evolução da demanda interna e externa. Resultados da Sondagem de Inovação do 4º Trimestre de 2017 Os resultados da Sondagem de Inovação referentes ao 4º trimestre de 2017 mostram uma recuperação pelo segundo trimestre consecutivo em linha com o observado no cenário econômico do setor. O setor industrial continua apresentando sinais consistentes de recuperação e inicia um movimento de investimentos em inovação, mesmo que ainda muito aquém dos anos anteriores. O Gráfico 4, que ilustra a relação entre a realização de inovação em produtos ou processos e o Indicador de Gastos em Inovação do setor industrial, mostra que desde o início de 2016, o indicador se mantém no quadrante de baixo nível de inovação e gastos com inovação. As perspectivas são positivas considerando o prognóstico positivo para investimentos no 1º trimestre de 2018 e da melhora da situação atual dos negócios das indústrias brasileiras. Gráfico 4 - Inovação no Brasil Indicador de Gastos acima da média e Inovação em produto ou processo abaixo da média Indicador de Gastos e Inovação em produto ou processo acima da média T T T T14 2T15 4T17 1T17 1T T16 2T T15 3T15 1T16 Indicador de Gastos e -2.0 Indicador de Gastos abaixo da Inovação em produto ou média e Inovação em produto ou processo abaixo da média processo acima da média -2.5 Inovação em produto ou processo, diferença em desvio padrão em relação à média Fonte: ABDI (1º Trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) FGV (a partir do 4º trimestre de 2016). 12

13 Como esperado, uma recuperação da situação dos negócios das indústrias é fator preponderante para um aumento nos gastos com inovação, fato que se observa na análise dos microdados das empresas sobre Gastos com Inovação e Situação Atual dos Negócios (Tabela 2). A parcela de empresas que informaram ter aumentado os gastos com inovação no 4º trimestre de 2017 é aquela que possui o maior Indicador da Situação Atual dos Negócios (135,2 pontos), medido pela diferença entre a proporção de empresas que dizem que a situação está boa e a das que afirmam estar ruim, somado a 100. O nível do indicador decresce para as empresas que dizem ter mantido os gastos em relação ao trimestre anterior ou que diminuíram. Tabela 2 Gastos com Inovação e Situação Atual dos Negócios Gastos com Inovação 4º Trimestre de 2017 (proporção de empresas) Situação dos Negócios (proporção de empresas) Boa Normal Ruim Indicador (em pontos) Aumentou 47,0 41,2 11,8 135,2 Manteve 27,5 60,6 11,9 115,6 Diminuiu 9,5 38,1 52,4 57,1 Não fez 28,6 42,8 28,6 100,0 Fonte: FGV. O ambiente econômico mais favorável no curto prazo, com uma política monetária expansionista, inflação baixa, e patamar bem-comportado do câmbio se beneficiando de um cenário externo promissor, contribuiu para que a confiança das indústrias superasse a marca dos 100 pontos (Gráfico 5), mesmo que sujeita a incertezas no curto prazo devido às influências políticas e eleitorais. Talvez por isso, a melhora do ritmo de inovações, em processos ou produtos, das indústrias brasileiras, no 4º trimestre de 2017 (44,1%), ainda se apresente tímida com aumento de 0,4 ponto percentual na comparação com o 3º trimestre de 2017 (43,7%). 13

14 Gráfico 5 Percentual de Empresas que Inovaram e Índice de Confiança da Indústria Empresas que inovaram em produto ou processo Em % ,6 109,6 54,4 102,3 54,4 55,7 52,4 105,8 54,7 46,9 54,1 49,8 75,8 44,9 37,6 88,7 44,1 41,5 92,3 44, , Índice de Confiança da Indústria Em pontos Empresas que inovaram em produto ou processo Índice de Confiança da Indústria Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). Dentre as empresas pesquisadas no 4º trimestre de 2017, 57,2% possuem departamento de P&D e 42,8% não possuem. Nota-se que as regiões Sudeste (62,5%) e Sul (62,4%) são as que possuem maior número de empresas que dedicam esforços internos para ter uma equipe dedicada a desenvolver inovação. Já nas regiões Centro-Oeste/Norte e Nordeste esses percentuais são de 37,0% e de 34,1%, respectivamente. Em relação aos grupos de atividades, em todos os setores produtivos a maior parte das empresas possuem departamentos voltados à inovação, exceto nos sistemas produtivos relacionados ao agronegócio, onde 54,3% das empresas não possuem departamento dedicado à inovação. Um exercício econométrico utilizando microdados dos últimos três trimestres da pesquisa mostra que as empresas que possuem departamento dedicado à pesquisa e desenvolvimento têm probabilidade 35,1% maior em inovar do que as empresas que não possuem departamento de P&D. Os resultados do 4º trimestre de 2017 corroboram essa afirmação: 51,2% das empresas que possuem P&D inovaram em processos ou produtos no período, enquanto entre as que não possuem departamento de P&D, apenas 15,9% inovaram no período. A seguir, os resultados por cada quesito são apresentados e as tabelas com as séries históricas podem ser consultadas nos Apêndices deste documento. 14

15 3.2 INOVAÇÕES REALIZADAS DE PRODUTOS E PROCESSOS No 4º trimestre de 2017, apesar do recuo em alguns quesitos relacionados à quantificação da atividade inovadora, houve ligeiro aumento na proporção de empresas que inovaram em produtos e/ou processos. Tal circunstância se deve a maior diversificação das empresas que inovaram no período, ou seja, empresas que não inovaram no período anterior e passaram a inovar em produtos ou processos. Há uma sinalização de recuo na inovação de produtos novos para a empresa, mas já existentes no mercado nacional reduzindo de 34,6% no 3º trimestre de 2017 para 33,2% no 4º trimestre de 2017, com queda de 1,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (Tabela 3). Este resultado foi influenciado negativamente pela queda na inovação de empresas da região Sul, cuja proporção de empresas inovadoras de produtos novos para a empresa caiu de 40,9%, no 3º trimestre de 2017, para 35,8%, no 4º trimestre de 2017 (diferença de 5,1 pontos percentuais). (Tabela 11, Apêndice 4). Com relação a produtos novos não existentes no mercado, a inovação se manteve estável entre o 3º trimestre e 4º trimestre de 2017, ao passar de 12,0% para 11,9% a proporção de empresas que inovaram em produtos novos para o mercado nesse período. Este movimento também ocorreu em relação à inovação em processos novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional. Houve uma redução de 25,7% no 3º trimestre de 2017 para 23,3% no 4º trimestre de 2017, uma queda de 2,4 pontos percentuais. Essa queda foi influenciada principalmente pelas empresas das regiões Nordeste e Sudeste, cuja proporção caiu de 18,4% (3º trimestre de 2017) para 14,6% (4º trimestre de 2017) e de 29,4% (3º trimestre de 2017) para 23,5% (4º trimestre de 2017), respectivamente (Tabela 15, Apêndice 4). Já a inovação de processos novos para o mercado cresceu 1,4 ponto percentual em relação ao 3º trimestre de 2017, atingindo 9,1%, o melhor resultado desde o 4º trimestre de 2014 (9,4%). Esse aumento se deve pela alta nas regiões Nordeste, que registrou avanço de 2,0 p.p, ao passar de 5,3% no 3º trimestre de 2017 para 7,3% no 4º trimestre de 2017, e Sudeste, que aumentou de 7,6% para 10,3% no mesmo período (Tabela 16, Apêndice 4). 15

16 Percentual de empresas: Tabela 3 Proporção de Empresas Inovadoras de Produto ou Processo (em %) 1º tri º tri º tri º tri 2015 Inovadoras de produto ou processo 47,5 49,8 48,1 44,9 37,6 43,5 49,5 44,1 41,5 43,7 44,1 De produto 36,9 38,8 38,2 34,1 28,1 34,1 40,9 35,9 36,6 35,7 36,2 Produto novo para a empresa 32,1 35,0 34,9 32,3 24,4 32,0 35,9 32,5 34,4 34,6 33,2 Produto novo para o mercado nacional 12,8 12,7 12,8 11,8 9,4 11,4 14,9 12,4 13,7 12,0 11,9 De processo 32,9 32,0 31,5 29,0 24,1 27,2 30,9 27,1 23,6 26,8 26,2 Processo novo para a empresa 30,0 27,7 27,6 25,7 20,9 25,3 28,5 25,7 22,9 25,7 23,3 Processo novo para o mercado nacional 9,1 9,1 8,5 8,8 6,8 6,2 8,6 7,4 6,6 7,7 9,1 Fonte: ABDI (1º trimestre de 2015 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). 1º tri º tri º tri º tri º tri º tri º tri 2017 Na Tabela 4 observa-se que há uma redução na proporção de empresas que inovaram em produtos e processos internos conjuntamente de 17,9% no 3º trimestre de 2017 para 15,9% no 4º trimestre de 2017, uma queda de 2,0 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e 1,2 p.p. em relação ao 4º trimestre de Já em relação à inovação para produtos e processos novos ainda não existentes no mercado nacional, a proporção de empresas que inovaram subiu de 5,7% no 3º trimestre de 2017 para 6,2% no 4º trimestre de 2017, 1,8 p.p acima do resultado do 4º trimestre de Tabela 4 Percentual de Empresas que Inovaram em Produto e Processo no 4º trimestre de 2017 (em %) 4º Tri º Tri º Tri º Tri º Tri 2017 Empresas que inovaram em: Processo Processo Processo Processo Processo Para Para Para Para Para Para Para Para Para Para empresa mercado empresa mercado empresa mercado empresa mercado empresa mercado Produto Para empresa Para mercado 17,1 5,2 16,9 6,2 18,4 6,3 17,9 6,3 15,9 6,8 8,3 4,4 7,1 4,5 8,0 5,2 8,0 5,7 6,8 6,2 Fonte: FGV. No Gráfico 6, observa-se que no 4º trimestre de 2017, dentre as empresas inovadoras de produtos novos, mas já existentes no mercado nacional, 19,9% inovaram em até três produtos e 13,3% investiram em quatro ou mais produtos, uma ligeira piora em relação ao trimestre anterior quando os percentuais eram 22,3% e 12,3%, respectivamente (Tabela 4, Apêndice 2). 16

17 Em relação à proporção de empresas que inovaram em produtos novos no mercado (Tabela 5, Apêndice 2), o resultado desfavorável foi mais influenciado pela piora das empresas que investiram em 4 ou mais produtos no 4º trimestre de 2017, uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao 3º trimestre de 2017, enquanto a proporção de empresas que investiram em até 3 produtos, subiu de 9,1% para 9,7% na mesma base de comparação. Gráfico 6 Inovação em produto (em %) 4º Trimestre de 2017 Inovação em produto, mas já existente no mercado 6.8% 6.5% Inovação em produto, ainda não existente no mercado 1.1% 1.1% 9.7% 19.9% 66.8% 88.1% Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos Não introduziu nenhum produto Até 3 produtos novos De 4 a 6 7 ou mais De 4 a 6 7 ou mais Fonte: FGV. O aumento da proporção de empresas envolvidas em inovação de processos ocorreu no grupo de empresas que inovaram em processos ainda não existentes no mercado nacional, tanto em até 3 processos (de 7,4% no 3º trimestre de 2017 para 8,5% no 4º trimestre de 2017) quanto em 4 ou mais processos (de 0,3% para 0,6%, na mesma base de comparação) (Gráfico 7). Já na inovação em processos, mas já existentes no mercado, a queda ocorreu nas que inovaram em até 3 processos, ao passar de 22,3% no 3º trimestre de 2017 para 21,0% no 4º trimestre de 2017, e nas que inovaram em 4 ou mais, que passou de 3,4% para 2,3%, considerando o mesmo período de comparação (Tabelas 6 e 7, Apêndice 2). 17

18 Gráfico 7 Inovação em processo (em %) 4º Trimestre de 2017 Inovação em processo, mas já existente no mercado Inovação em processo, ainda não existente no mercado 21,0% 2,0% 0,3% 8,5% 0,6% 76,7% 90,9% Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos Não introduziu nenhum processo Até 3 processos novos De 4 a 6 7 ou mais De 4 a 6 7 ou mais Fonte: FGV. Quando comparamos as empresas segundo a intensidade tecnológica 7 observamos que a inovação de produtos e/ou processos avançou de 49,5% no 3º trimestre de 2017 para 55,6% no 4º trimestre de 2017 entre as empresas que possuem alta intensidade tecnológica (Tabela 10, Apêndice 3). Entre as empresas de baixa intensidade tecnológica, a proporção de empresas caiu de 41,8% para 39,6% no mesmo período de comparação (Tabela 9, Apêndice 3). As perspectivas das indústrias sobre inovação para o próximo trimestre tendem a ser sistematicamente mais otimistas do que as realizadas no trimestre de referência, isso é observado em todos os resultados da pesquisa, exceto no 4º trimestre de Com a melhora do cenário econômico, o resultado é mais promissor. Mais da metade das empresas pesquisadas são otimistas em relação às perspectivas de inovação em produtos ou processos no 1º trimestre de Dentre as empresas pesquisadas, 50,6% planejam inovar, um avanço de 0,9 ponto em relação ao trimestre anterior e o melhor resultado desde o 4º trimestre de 2015 (51,8%) (Gráfico 8). 7 A exploração e análise dos resultados também pode ser classificada por setores de atividade industrial de acordo com seu padrão tecnológico. Entre as duas classificações tecnológicas mais amplamente empregadas por formuladores de políticas e estudiosos da área de economia de inovação, - a classificação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a taxonomia proposta por Pavitt (1984) -, será adotada como parâmetro a primeira da OCDE, que agrupa os setores da indústria de transformação de acordo com sua intensidade tecnológica (alta, média-alta, média-baixa, alta), adaptada para esta pesquisa em apenas dois níveis: Alta (para os segmentos considerados pela OCDE como alta ou média-alta) e Baixa (para os segmentos considerados pela OCDE como baixa ou média-baixa), conforme tabela no Anexo 2. 18

19 Gráfico 8 Expectativas de Inovação em Produto ou Processo no Próximo Trimestre e Inovação em Produto ou Processo Realizada ,0 60,3 61,2 59,8 54,8 57,6 59,3 61,0 58,1 54,8 57,4 56,5 56, ,7 52,4 51,8 54,7 46,9 47,9 50,2 54,1 52,9 48,0 47,8 47,5 50,9 51,8 50,5 49,8 48,1 44,9 48,1 43,5 49,5 47,5 49,7 50,6 48,3 47,3 44,1 41,5 43,7 44,1 37,6 30 Empresas que inovaram em produto ou processo Expectativas de inovação em produto ou processo Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). Analisando os microdados da pesquisa, comparamos as expectativas mencionadas no 3º trimestre de 2017 sobre a intenção de inovar em produtos e processos no 4º trimestre de 2017, tanto para empresa quanto para o mercado, com a quantidade efetiva de produtos lançados no 4º trimestre de Observa-se na Tabela 5 que os erros de previsão são maiores quando considerados produtos internos. A diferença entre as previsões para o 4º trimestre com o realizado mostra que 16,6% das empresas lançaram menos produtos para empresa no 4º trimestre de 2017, enquanto que 17,4% lançaram mais produtos do que haviam previsto. Apenas para a inovação de produtos internamente, o erro foi positivo, ou seja, o percentual de empresas que lançou mais que o previsto foi maior do que o percentual das empresas que lançaram menos que o previsto. Para as inovações de produtos para o mercado ou processos, a proporção de empresas que lançaram menos que do que o previsto foi superior das que erraram inovando mais do que o planejado. Tabela 5 Diferenças entre Expectativas (4º trimestre de 2017) e Realizado (4º trimestre de 2017) (em %) Situação Produto para empresa Produto para mercado Processo para empresa Processo para mercado Lançou menos que o previsto 16,6 10,9 18,7 6,5 Lançou o mesmo que o previsto 66,0 84,1 70,4 88,2 Lançou mais que o previsto 17,4 5,0 10,9 5,3 Fonte: FGV. 19

20 3.3 GASTOS COM INOVAÇÃO No 4º trimestre de 2017, pelo segundo trimestre consecutivo, as empresas voltaram a reduzir seus gastos com P&D (Gráfico 9). O Indicador de Gastos com Inovação medido pela diferença entre a proporção de respostas favoráveis (aumento de gastos com inovação) e respostas desfavoráveis (diminuição de gastos e não realização de gastos com inovação) mais 100 caiu de 96,9 pontos no 3º trimestre de 2017 para 92,8 pontos no 4º trimestre de O indicador, que oscila entre 0 e 200, se mantêm abaixo dos 100 pontos, ou seja, existem um maior número de empresas dizendo que irão diminuir ou não realizar gastos em inovação em relação às que planejam aumentar. A parcela de empresas que aumentaram os gastos com inovação caiu de 19,6% para 11,0%, o menor percentual da série iniciada em 2010, enquanto as que diminuíram seus dispêndios subiram de 10,6% para 13,6%, no mesmo período. Destaca-se que 70,8% das empresas mantiveram seus gastos com inovação no 4º trimestre de 2017, a maior proporção da série, contra 57,7% do trimestre anterior. Vale ressaltar que entre os sistemas produtivos, o agronegócio é o único cujo indicador que mede os dispêndios com inovação cresce pelo terceiro trimestre consecutivo. O indicador atingiu 108,0 pontos no 4º trimestre de 2017, um avanço de 5,5 pontos em relação ao trimestre anterior (102,5 pontos). A proporção de empresas que projetam gastar mais em inovação diminuiu de 28,2% no 3º trimestre de 2017 para 16,0% no 4º trimestre de 2017, contudo a proporção de empresas que não pretendem realizar gastos caiu de 15,4% para 0%, no mesmo período. 20

21 Gráfico 9 Indicador de Gastos com Inovação e Parcelas Gastos em inovação - Parcelas de respostas em % Indicador de Gastos com Inovação - Em pontos Aumentou Manteve Diminuiu Não fez Indicador de Gastos com Inovação Fonte: ABDI (1º trimestre de 2010 a 2º trimestre de 2016) - FGV (a partir do 4º trimestre/2016). 21

22 4. Quesito Especial: Financiamento de pesquisas de inovação Para que as empresas promovam iniciativas inovadoras, e para que o processo de inovação no país seja sistemático e sustentável é necessário o conhecimento das fontes de fomento e financiamento à inovação. O Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) é o órgão responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Ciência e Tecnologia do Brasil e junto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) financiam a inovação e a pesquisa científica e tecnológica, desenvolvimento de projetos de investimentos, formação de recursos humanos para a pesquisa, entre outros. Cerca de 18 estados possuem uma agência de fomento à pesquisa científica e tecnológica do Brasil. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Além de diversas incubadoras com o propósito de acompanhar indicadores, estimular intercambio de conhecimentos, apoiar o desenvolvimento e taxa de sucesso (SAPI, REDETEC, RAITEC, etc.). Para melhor avaliar o conhecimento das indústrias brasileiras sobre as linhas e fontes de financiamentos foram incluídas no questionário do 4º trimestre de 2017 perguntas sobre o financiamento de pesquisas de inovação. Os quesitos abordados foram: i) Conhecimento das linhas de financiamento; ii) Quais as fontes de financiamento foram utilizadas nos últimos 5 anos; iii) Qual a modalidade da fonte de financiamento utilizada; iv) No caso da empresa ter utilizado o financiamento público direto, qual a fonte pública específica; e v) Utilização dos programas de apoio do governo para atividades inovativas. Das 353 empresas pesquisadas, 346 responderam os quesitos sobre o financiamento de pesquisas de inovação. Dessas, 66,8% (231 empresas) afirmam ter conhecimento de todas as linhas de financiamento e recursos públicos destinados à inovação (Gráfico 10). 22

23 Gráfico 10 Conhecimento de todas as linhas de financiamento e recursos públicos destinados à inovação 70% 60% 66,8% 50% 40% 30% 33,2% 20% 10% 0% Sim Não Fonte: FGV. Com relação às fontes de financiamento, as empresas poderiam assinalar uma ou mais fontes utilizadas nos últimos 5 anos para inovação. A maior parte das empresas fizeram investimentos utilizando recursos próprios (70,0%). Entre as que afirmam ter utilizado algum tipo de financiamento, 37,1% utilizaram bancos públicos ou financiamento público direto, 16,1% bancos privados, 4,8% recursos procedentes do exterior, 4,5% bancos privados na forma de repasse de recursos públicos enquanto 21,8% das empresas consultadas não utilizaram fonte de financiamento (Gráfico 11). 23

24 Gráfico 11 Fontes de financiamento nos últimos 5 anos Recursos Próprios 70.0% (247) Bancos públicos ou financiamento público direto Bancos Privados Recursos procedentes do exterior Bancos Privados na forma de repasses de recursos públicos Outros Nenhuma 4.8% (17) 4.5% (16) 3.7% (13) 16.1% (57) 21.8% (77) 37.1% (131) 0% 20% 40% 60% 80% Fonte: FGV. Separando as respostas das empresas que afirmaram ter conhecimento de todas as linhas de financiamento e recursos públicos das empresas que não tem conhecimento, é possível observar que a não utilização de nenhuma fonte de financiamento é maior nas que desconhecem as possibilidades de financiamento (33,0% contra 16,9%), como mostra a Tabela 6. As demais fontes de financiamento aparecem com proporções parecidas para os dois grupos, apenas em menor magnitude no grupo das empresas que não tem conhecimento sobre todas as linhas de financiamento e recursos públicos. Tabela 6 Fontes de financiamento (em %) Empresas que conhecem todas as linhas de financiamento Empresas que não conhecem todas as linhas de financiamento Recursos Próprios Bancos Privados Bancos Privados na forma de repasses de recursos públicos Bancos públicos ou Financiamento público direto Recursos procedentes do exterior Outros Nenhuma 74,5 18,2 5,2 41,6 5,2 3,5 16,9 61,7 12,2 1,7 27,8 3,5 4,3 33,0 Fonte: FGV. 24

25 Entre as 353 empresas que utilizaram algum tipo de fonte para financiamento de pesquisa à inovação, apenas 162 empresas responderam a modalidade principal dos financiamentos, 71,6% utilizaram a modalidade reembolsável, 20,4% não reembolsável para empresa e 8% não reembolsável para ICTs e projetos cooperativos (Tabela 7). Tabela 7 Modalidade de financiamentos utilizados Em % Não reembolsável para empresa 20,4 Não reembolsável para ICTs e projetos cooperativos ICTs-empresas 8,0 Reembolsável 71,6 Fonte: FGV. Em caso de financiamento público direto, as empresas indicaram um ou mais tipos de fontes utilizadas. Entre as empresas que utilizaram algum financiamento público direto (130 empresas), BNDES e FINEP foram as principais fontes citadas por 60,8% e 43,1% das empresas, respectivamente. (Gráfico 12). Gráfico 12 Fontes de financiamento em caso de financiamento público direto BNDES 60.8% (79) FINEP 43.1% (56) Outros Banco do Brasil EMPRABII 10.0% (13) 16.9% (22) 15.4% (20) SEBRAE 0.8% (1) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Fonte: FGV. Por fim, as empresas foram consultadas sobre a utilização de programas de apoio do governo. Das 317 empresas que responderam ao quesito, o programa mais utilizado foi incentivos fiscais à P&D por 1/3 das empresas. Os outros dois programas mais citados foram financiamento exclusivo para compra de 25

26 máquinas e equipamentos utilizados para inovar (20,6%) e financiamentos em parceria com universidade e institutos de pesquisa (18,1%). Já os menos apontados são aporte de capital de giro e compras públicas. (Tabela 8). Tabela 8 Utilização de programas de apoio do governo (em %) Programas de apoio do governo Utilizou Não utilizou Incentivos fiscais à P&D e inovação tecnológica 33,4 66,6 Financiamento exclusivo para compra de máquinas e equipamentos utilizados para inovar 20,6 79,4 Financiamento a projetos de P&D e inovação tecnológica: em parceria com universidades e institutos de pesquisa 18,1 81,9 Financiamento a projetos de P&D e inovação tecnológica: sem parceria com universidades e institutos de pesquisa 16,1 83,9 Incentivo fiscal Lei de Informática 9,4 90,6 Subvenção econômica à P&D e à inserção de pesquisadores 7,5 92,5 Outros 6,2 93,8 Bolsas oferecidas pelas fundações de amparo à pesquisa e RHAE/CNPq para pesquisadores em empresas 4,3 95,7 Aporte de capital de risco 2,6 97,4 Compras públicas 1,3 98,7 26

27 APÊNDICE 1 QUESTIONÁRIO DA SONDAGEM DE INOVAÇÃO SONDAGEMDEINOVACAO.IBRE@FGV.BR - TEL.: (21) / FAX: (21) Trimestre de referência: 4º TRIMESTRE DE 2017 (Out-Nov-Dez/2017) SEÇÃO I CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA DADOS CADASTRAIS: IDENTIFICAÇÃO E ENDEREÇO DO RESPONDENTE Nome completo do respondente: Cargo na empresa: Endereço comercial: Município: Telefone (s) comercial (s) com DDD: ( ) Estado: CEP: EMPRESA Razão Social: CNPJ (14 dígitos) (1) : Endereço: Município: Estado: Telefone com DDD: ( ) Fax com DDD: ( ) Nº da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 : Descrição da Classe (4 dígitos) na CNAE 2.0 : Em 31/12/2016, quantos funcionários a empresa possuía? (2) A sua empresa possui departamento de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)? ( ) Sim ( ) Não (1) Por favor informar o CNPJ com 14 dígitos da matriz, mas ressalvamos que as respostas aos quesitos deste questionário devem representar ao conjunto formado pela matriz brasileira e filiais, se houver, de sua empresa, que é representada pelo CNPJ com 8 dígitos. (2) Por favor informar o total de funcionários do conjunto formado pela matriz brasileira e filiais, se houver, de sua empresa. 27

28 SEÇÃO II INOVAÇÃO DE PRODUTO Perguntas 1 e 3 - INOVAÇÃO DE PRODUTO INTRODUZIDO Inovação de produto: introdução na produção da firma de novos tipos de produtos; melhoria significativa da qualidade dos produtos já fabricados; alterações relevantes nos padrões dimensionais dos produtos já fabricados, como largura, espessura, comprimento e bitola; introdução de novos materiais nos produtos correntes, de forma a melhorar desempenho e reduzir custos. Produto tecnologicamente novo é um produto cujas características fundamentais (especificações técnicas, matérias-primas, componentes, software incorporado, facilidades para os usuários, funções ou usos pretendidos) diferem significativamente de todos os produtos previamente produzidos pela empresa ou pelo mercado. Produto com substancial aperfeiçoamento tecnológico refere-se a um produto previamente existente, cujo desempenho foi substancialmente incrementado ou aperfeiçoado, por meio de mudanças nas matérias-primas, componentes ou em outras características que melhoram sua performance. Um produto simples pode ser aperfeiçoado (no sentido de obter um melhor desempenho ou um menor custo) por meio da utilização de matérias-primas ou componentes de maior rendimento. Um produto complexo, com vários componentes ou subsistemas integrados, pode ser aperfeiçoado via mudanças parciais em um dos componentes ou subsistemas. Perguntas 2 e 4 - INTENÇÃO DE INOVAÇÃO DE PRODUTO (BENS E/OU SERVIÇOS) Intenção de inovação de produto: não é diferente da definição de inovação de produto. O que se pretende captar aqui são as expectativas que as empresas têm relativas à introdução de um produto novo nos próximos três meses. Ou seja, são projetos já amadurecidos, que já passaram por processo como a criação de mockups, protótipos e/ou pré-séries e em condições de serem introduzidos no mercado como uma inovação tecnológica de produto. A intenção de inovar é o que importa, mesmo que a inovação não se concretize por diversas razões. 1. Indique a quantidade de produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2017 (Outubro, Novembro e Dezembro). Obs: Se não introduziu nenhum produto, responder zero (0). 2. E no 1º trimestre de 2018 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir? Obs: Se não pretende introduzir nenhum produto, responder zero (0). 3. Indique a quantidade de produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2017 (Outubro, Novembro e Dezembro). Obs: Se não introduziu nenhum produto, responder zero (0). 4. E no 1º trimestre de 2018 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos produtos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir? Obs: Se não pretende introduzir nenhum produto, responder zero (0). 28

29 SEÇÃO III INOVAÇÃO DE PROCESSO Perguntas 5 e 7 - INOVAÇÃO DE PROCESSO INTRODUZIDO Inovação tecnológica de processo: refere-se à implementação de um novo ou substancialmente aperfeiçoado método de produção ou de entrega de produtos. Pode se dar pela introdução no processo de produção de novo equipamento que acarrete alterações relevantes do fluxo produtivo; aumento considerável da produtividade em equipamentos já instalados; melhoria da eficiência energética e ambiental. Uma inovação tecnológica de processo pode ter por objetivo produzir ou entregar produtos novos ou substancialmente melhorados, os quais não podem ser produzidos ou distribuídos por meio de métodos convencionais já utilizados pela empresa, ou pode visar ao aumento da eficiência produtiva ou da entrega de produtos existentes. Seu resultado, portanto, deve ser significativo em termos da elevação do nível de produção, do aumento da qualidade dos bens ou da diminuição dos custos unitários de produção e entrega. Métodos de entrega novos ou significativamente aperfeiçoados dizem respeito às mudanças na forma de preservar e acondicionar produtos, como também às mudanças na logística da empresa, que englobam equipamentos, software e técnicas de suprimento de insumos, estocagem e venda de bens ou serviços. Métodos de produção novos ou substancialmente aperfeiçoados, na indústria, envolvem mudanças nas máquinas, equipamentos, software ou nos procedimentos de organização do processo de produção (desde que acompanhados de mudanças no processo técnico de transformação do produto). Perguntas 6 e 8 - INTENÇÕES DE INOVAÇÃO DE PROCESSO Intenção de Inovação tecnológica de processo: não é diferente da definição de inovação de processo. O que se pretende captar aqui são as expectativas que as empresas têm, relativas à introdução de um processo novo nos próximos três meses. Ou seja, são projetos já amadurecidos, aprovados pela equipe interna (P&D, manutenção, engenharia etc.), ou em estágio de testes piloto, estando em condições de serem introduzidos na produção como uma inovação tecnológica de processo. A intenção de inovar é o que importa, mesmo que a inovação não se concretize por diversas razões. 5. Indique a quantidade de processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2017 (Outubro, Novembro e Dezembro), inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente). Obs: Se não introduziu nenhum processo, responder zero (0). 6. E no 1º trimestre de 2018 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa, mas já existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir, inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente)? Obs: Se não pretende introduzir nenhum processo, responder zero (0). 7. Indique a quantidade de processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados e ainda não existentes no mercado nacional, introduzidos pela empresa no 4º trimestre de 2017 (Outubro, Novembro e Dezembro), inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente). Obs: Se não introduziu nenhum processo, responder zero (0). 8. E no 1º trimestre de 2018 (Janeiro, Fevereiro e Março), quantos processos tecnologicamente novos ou substancialmente aperfeiçoados para a empresa e ainda não existentes no mercado nacional, a empresa pretende introduzir, inclusive para os processos despoluidores (de proteção ao meio ambiente)? Obs: Se não pretende introduzir nenhum processo, responder zero (0). 29

30 SEÇÃO IV INVESTIMENTO PARA INOVAÇÃO 9. No 4º trimestre de 2017 (Outubro, Novembro e Dezembro), em comparação ao trimestre imediatamente anterior (Julho, Agosto e Setembro), como a empresa avalia a evolução do total de dispêndios para inovação? ( ) Aumentou ( ) Manteve ( ) Diminuiu ( ) Não Fez SEÇÃO V SITUAÇÃO DOS NEGÓCIOS 10. Como estava a situação dos negócios da sua empresa no 4º trimestre de 2017 (Outubro, Novembro e Dezembro)? ( ) Boa ( ) Normal ( ) Ruim SEÇÃO VI FINANCIAMENTO DE PESQUISA E INOVAÇÃO 11. Sua empresa tem conhecimento de todas as linhas de financiamento e recursos públicos destinados à inovação nos últimos 5 anos? ( ) Sim ( ) Não 12. Quais fontes de financiamento foram utilizadas por sua empresa para atividades de inovação nos últimos 5 anos? ( ) Recursos próprios ( ) Bancos privados ( ) Bancos privados na forma de repasses de recursos públicos ( ) Bancos públicos ou financiamento público direto ( ) Recursos procedentes do exterior ( ) Outras. Quais? ( ) Nenhuma 13. Caso tenha utilizado alguma fonte de financiamento, em qual modalidade ela se encaixa? ( ) Não reembolsável para empresa (subvenção econômica, equalização e investimento) ( ) Não reembolsável para ICTs e projetos cooperativos ICTs-empresas ( ) Reembolsável (empréstimo) 30

31 14. Em caso de financiamento público direto, quais as fontes de financiamento utilizadas nos últimos 5 anos? ( ) FINEP ( ) BNDES ( ) SEBRAE ( ) Banco do Brasil ( ) EMPRABII ( ) Outros. Quais? 15. Dentre os programas de apoio do governo para atividades inovativas, quais sua empresa já utilizou? Sim Não A) Incentivos fiscais à P&D e inovação tecnológica (Lei nº e Cap. III da Lei nº ) ( ) ( ) B) Incentivo fiscal Lei de Informática (Lei nº , Lei nº ) ( ) ( ) B.2) Subvenção econômica à P&D e à inserção de pesquisadores (Lei nº e Art. 21 da Lei nº ) ( ) ( ) C) Financiamento a projetos de P&D e inovação tecnológica: sem parceria com universidades e institutos de pesquisa ( ) ( ) C.2) Financiamento a projetos de P&D e inovação tecnológica: em parceria com universidades e institutos de pesquisa ( ) ( ) D) Financiamento exclusivo para compra de máquinas e equipamentos utilizados para inovar ( ) ( ) E) Bolsas oferecidas pelas fundações de amparo à pesquisa e RHAE/CNPq para pesquisadores em empresas ( ) ( ) F) Aporte de capital de risco ( ) ( ) F.2) Compras públicas (contrato de aquisição, junto a empresas, de bens ou serviços inovadores, por parte do Setor Público, incluindo Órgãos da Administração Direta, Fundações, Autarquias, Sistema S e ( ) ( ) Empresas Estatais; e excluindo ONG s G) Outros ( ) ( ) A FGV agradece a sua participação! 31

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