Disciplina de Mercado 2013

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1 Disciplina de Mercado 2013 BANCO BIC PORTUGUÊS, S.A. Aviso nº 10/2007 do Banco de Portugal

2 Índice NOTA INTRODUTÓRIA... 4 I DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE... 5 II ÂMBITO DE APLICAÇÃO E POLÍTICAS DE GESTÃO DE RISCO... 6 ÂMBITO DE APLICAÇÃO... 6 CONGLOMERADO FINANCEIRO... 6 OBJETIVOS E POLÍTICAS EM MATÉRIA DE GESTÃO DE RISCOS... 6 III ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA IV RISCO DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA V A - RISCO DE CRÉDITO ASPETOS GERAIS SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA V B - RISCO DE CRÉDITO MÉTODO PADRÃO SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA V C - RISCO DE CRÉDITO MÉTODO DAS NOTAÇÕES INTERNAS VI TÉCNICAS DE REDUÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA VII OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA VIII RISCOS DE POSIÇÃO, DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE E DE LIQUIDAÇÃO DA CARTEIRA DE NEGOCIAÇÃO SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA IX RISCOS CAMBIAL E DE MERCADORIAS DAS CARTEIRAS BANCÁRIAS E DE NEGOCIAÇÃO SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA X POSIÇÕES EM RISCO SOBRE AÇÕES DA CARTEIRA BANCÁRIA SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA XI RISCO OPERACIONAL

3 SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA XII ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DOS REQUISITOS DE CAPITAL SECÇÃO A INFORMAÇÃO QUALITATIVA SECÇÃO B INFORMAÇÃO QUANTITATIVA

4 Nota Introdutória O presente documento tem como objetivo apresentar um conjunto de informação mais detalhada sobre a solvabilidade e a gestão de risco do Banco BIC Português, S.A. (adiante igualmente designado por Banco BIC Português, Banco BIC ou Banco ), em complemento da exigida no âmbito do Anexo às Demonstrações Financeiras anuais relativas ao exercício de O relatório Disciplina de Mercado segue a estrutura estipulada no Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal, de 18 de Abril de 2007, pelo que os dados reportados têm subjacente uma ótica predominantemente prudencial. Os valores apresentados, se nada estiver referido em contrário, estão em milhares de euros e refletem a posição do Banco em 31 de Dezembro de Por último, é de referir que no site institucional do Banco ( é apresentada informação adicional de interesse sobre a atividade desenvolvida, bem como um conjunto de indicadores relevantes do Banco. 4

5 I Declaração de Responsabilidade A Comissão Executiva do Banco BIC Português declara que: foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna; a qualidade de toda a informação ora divulgada, é adequada; compromete-se a divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do exercício de

6 II Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco Âmbito de Aplicação O presente documento é referente ao relatório Disciplina de Mercado do Banco BIC Português, S.A., com sede na Av. António Augusto de Aguiar, nº132 em Lisboa. A atual Instituição resultou da fusão ocorrida em 7 de Dezembro de 2012, por incorporação do Banco BIC Português S.A. no Banco Português de Negócios, S.A., assumindo a designação social do primeiro e a personalidade jurídica do segundo. Em 31 de Dezembro de 2013, o Banco BIC não detinha quaisquer participações sociais noutras entidades, sendo considerada uma entidade individual sem perímetro de consolidação. Conglomerado Financeiro A Diretiva Comunitária n.º 2002/87/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, transposta para a ordem jurídica interna pelo Decreto-Lei n.º 145/2006, de 31 de Julho, estabeleceu a aplicação de regras de supervisão prudencial, numa ótica integrada, das instituições de crédito, empresas de seguros e empresas de investimento, que verificando-se determinadas condições pertençam a conglomerados financeiros. Os conglomerados financeiros correspondem a grupos liderados por, ou que integrem uma entidade regulamentada autorizada na União Europeia com uma dimensão relevante, definida em função do seu balanço, que, cumulativamente, incluam pelo menos uma entidade do subsector dos seguros e outra do subsector bancário ou dos serviços de investimento e desde que as atividades desenvolvidas por estes dois subgrupos sejam significativas. O critério de definição de atividade significativa é cumprido desde que o peso relativo do total do balanço financeiro e dos requisitos de solvência de cada subsector no total do grupo seja superior a 10%; ou desde que o balanço do subsector de menor dimensão do grupo exceda 6 mil milhões de euros. Perante estes critérios, o Banco BIC não integra qualquer conglomerado financeiro. Objetivos e políticas em matéria de gestão de riscos A gestão do risco constitui para o Banco BIC uma atividade de elevada importância, para a qual se encontram definidos princípios orientadores, uma estrutura organizativa e sistema de avaliação e monitorização do risco. O perfil do risco do Banco é prudente, quer pelas características do modelo de governance da instituição, dimensão e antiguidade, quer pela própria exigência regulamentar da supervisão. A política de gestão de riscos do Banco procura manter uma relação adequada entre os capitais próprios e a atividade desenvolvida. Neste âmbito, o acompanhamento e controlo dos riscos assumem especial relevância. Estrutura interveniente O Conselho de Administração e a Comissão Executiva, enquanto órgãos de governo do Banco BIC, partilham uma compreensão dos riscos da atividade e do grau de tolerância ao risco que o Banco deve assumir bem como a necessidade 6

7 de estabelecer uma moldura e mecanismos de controlo robustos com vista à sua efetiva gestão agregada, atenta a natureza transversal ao negócio bancário desses mesmos riscos. Com esse objetivo, e no exercício das suas competências próprias, a Comissão Executiva implementou, sob a sua supervisão, estruturas, controlos e processos com vista a assegurar e monitorizar, numa perspetiva de gestão corrente e de gestão estratégica, o risco de atividade do Banco. A gestão e controlo dos riscos materialmente relevantes a que o Banco está exposto são assegurados pelo Conselho de Administração, a Comissão Executiva, a Direção de Análise de Risco de Crédito (DARC), o Gabinete de Risco (GR), a Direção Internacional e Financeira (DIF), o Gabinete de Compliance (GC), a Direção de Auditoria Interna (DAI), em conjunto com os seguintes Órgãos Colegiais do Banco: Conselho de Crédito e Comité de Gestão de Ativos e Passivos. Cada uma das áreas dispõe de uma estrutura organizativa própria que atende à natureza, dimensão e complexidade das atividades desenvolvidas e que desempenha as suas competências de forma objetiva e independente relativamente às restantes áreas funcionais. O Banco tem vindo a desenvolver uma estrutura de gestão e acompanhamento dos diferentes riscos, procurando dotar as estruturas orgânicas de meios técnicos e humanos que se revelem ajustados aos diferentes tipos de risco incorridos na sua atividade. Cada uma das áreas dispõe de uma estrutura organizativa própria que atende à natureza, dimensão e complexidade das atividades desenvolvidas, procurando-se que o grau de sofisticação dos sistemas de gestão dos diferentes tipos de risco seja proporcional e adequado ao respetivo nível de exposição e grau de tolerância. De seguida, apresentam-se os vários órgãos de estrutura com intervenção na gestão integrada do capital e dos riscos, e respetivas responsabilidades: Comissão Executiva: A Comissão Executiva realiza um escrutínio regular de cumprimento dos objetivos definidos de tolerância ao risco através do conjunto de mecanismos apropriados e a seguir identificados: Informação de gestão com periodicidade mensal, detalhada em sede de Comité de Gestão de Ativos e Passivos; Reuniões de Conselho de Crédito; Acompanhamento da exposição ao risco de crédito e da concentração da carteira de crédito; Avaliação semestral das Provisões Económicas constituídas, sujeitas a parecer do Revisor Oficial de Contas; Aprovação e acompanhamento do plano de atividade dos órgãos com funções no âmbito da gestão de riscos; Participação nas reuniões mensais de acompanhamento do crédito vencido; Definição e revisão do perfil de risco do Banco, incluindo a aprovação dos níveis de tolerância e métricas de risco para as várias categorias de risco; Abrangente sistema de reporte de informação, onde se inclui: o o o o o o Reportes mensais sobre risco de compliance; Reportes periódicos sobre o risco operacional; Reportes de controlo de gestão e performance; Relatórios anuais das funções de controlo interno; Relatórios de Auditoria Interna; Relatório anual de controlo interno e follow-up bimestral das medidas de controlo interno. 7

8 No âmbito especifico do processo de ICAAP (Internal Capital Adequacy Assessment Process), a Comissão Executiva é responsável pela: Aprovação da metodologia de ICAAP e metodologia de testes de esforço; Aprovação dos relatórios a enviar ao Banco de Portugal no âmbito do ICAAP e dos testes de esforço; Decisão sobre o plano de ações de gestão, acompanhamento e controlo dos riscos e do capital. Conselho de Crédito: O Conselho de Crédito, que se realiza duas vezes por semana, é constituído pelos membros da Comissão Executiva, pelo Responsável da Direção de Análise de Risco de Crédito e pelos responsáveis das Direções Coordenadoras da Rede de Empresas e da Rede de Agências, e tem como funções deliberar sobre as operações de crédito a clientes. Comité de Gestão de Ativos e Passivo: O Comité de Gestão de Ativos e Passivos (ALCO) tem prevista uma periodicidade mensal e é constituído pelos membros da Comissão Executiva, e pelos responsáveis da DIF, da DPCG (Direção de Planeamento, Contabilidade e Gestão), do GR, do GMC (Gabinete de Mercado de Capitais) e da DARC. O Comité avalia mensalmente a evolução das contas do Banco, com particular ênfase na estrutura patrimonial e na identificação de eventuais gaps de liquidez e mismatch de taxas de juro, taxas de câmbio, cabendo-lhe igualmente a definição das políticas de cobertura adequadas ao nível dos ativos e passivos. Gabinete de Risco: Ao Gabinete de Risco compete a análise dos riscos numa perspetiva integrada e o desenvolvimento de metodologias de quantificação dos riscos. Compete-lhe também a coordenação da função de gestão do risco operacional e o acompanhamento dos riscos de concentração, do risco de mercado, do risco de liquidez, do risco de taxa de juro, risco de crédito de contraparte e risco de taxa de câmbio. Compete ainda ao GR a realização de exercícios de ICAAP, a realização de testes de esforço, a coordenação do processo de avaliação do sistema de controlo interno e a realização de análises ao risco de concentração. No âmbito específico do ICAAP compete ao GR: Definição, implementação e acompanhamento da metodologia ICAAP; Realização de exercícios de teste de esforço e de ICAAP com o apoio de outras Direções do Banco; Elaboração dos relatórios de ICAAP com o apoio de outras Direções do Banco. Direção de Análise de Risco de Crédito: À Direção de Análise de Riscos de Crédito compete a identificação, a avaliação, o acompanhamento, o controlo e a gestão do risco de crédito e do risco de concentração de crédito. Direção Internacional e Financeira: A gestão do risco de mercado, risco de taxa de juro, risco de liquidez, risco de taxa de câmbio e risco de crédito de contraparte é da competência da Direção Internacional e Financeira, sendo os mesmos acompanhados pelo Gabinete de Risco, que opera como uma segunda linha de controlo, procedendo ao carregamento e controlo dos limites aprovados superiormente e à quantificação do risco de mercado. Gabinete de Compliance: A gestão do risco de compliance e do risco de reputação é da competência do Gabinete de Compliance. 8

9 Direção de Auditoria Interna: No âmbito da gestão de risco, compete-lhe a avaliação da adequação dos sistemas de gestão dos diferentes riscos a que o Banco se encontra exposto, a formulação de recomendações de melhoria para os respetivos processos de gestão de risco, assim como a revisão independente do ICAAP e dos testes de esforço. Avaliação, Acompanhamento e Controlo dos Riscos Risco de crédito O risco de crédito é a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido à incapacidade de uma contraparte cumprir os seus compromissos financeiros perante a instituição, incluindo possíveis restrições à transferência de pagamentos do exterior. O Banco adota o Método Padrão no que se refere ao cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios afetos ao risco de crédito, de acordo com o Decreto-Lei nº 104/2007 e o Aviso nº 5/2007 do Banco de Portugal. A função de gestão de risco de crédito é da responsabilidade da DARC, cuja atividade se rege pelos princípios e regras de concessão e acompanhamento dos créditos definidos no Regulamento Geral de Crédito do Banco BIC. O processo de decisão do crédito a clientes encontra-se abrange os segmentos de retalho e de empresas, existindo quatro escalões de decisão, definidos em função da natureza, do montante da operação, do prazo, da exposição do Grupo Económico e do rating da empresa (no caso do segmento empresas). Os poderes de aprovação de operações de crédito encontram-se fortemente condicionados nos Clientes com piores notações de rating. Este processo de decisão encontrase automatizado na aplicação workflow de crédito, sendo as diversas intervenções passíveis de consulta por parte de todos os intervenientes na concessão de crédito. O Banco avalia as exposições agregadas dos clientes, para efeitos de avaliação de risco de crédito, através da exposição global ao Grupo Económico. Os limites de crédito são periodicamente revistos, sendo as exposições mais significativas objeto de análise por parte do Conselho de Crédito do Banco. Verifica-se a total independência do processo de origem, análise, formalização e execução das operações de crédito. A gestão de risco de crédito no Banco BIC assenta no acompanhamento sistemático da carteira de crédito, onde se avalia continuamente, se os fatores de risco se mantêm consistentes com a estratégia definida. Para além do acompanhamento regular e diário que as áreas comerciais e jurídica fazem do crédito em situação irregular, a DARC tem implementado um sistema de monitorização, que mensalmente se inicia com a divulgação dos clientes com crédito vencido há mais de 30 dias de montante superior a euros pelas várias Direções Coordenadoras e Direção Jurídica e de Recuperação de Crédito, onde são recolhidos pontos de situação e diligências efetuadas para a regularização, culminando nas reuniões de crédito vencido, onde estão representantes das áreas intervenientes e da Comissão Executiva. 9

10 Reforçou-se ainda o acompanhamento das reestruturações de crédito, não só com a automatização da identificação bem como com a reestruturação da aplicação workflow de crédito, tendo em vista o cumprimento da Instrução n.º 18/2012 do Banco de Portugal, mitigando o risco de concessão de novos créditos. Sistema Interno de Notação de Risco O modelo interno de notação de risco é baseado em: Componente quantitativa, calculada a partir dos elementos financeiros do Cliente, sendo estes registados informaticamente em modelo próprio, calculando os rácios, e à posteriori, atribuindo um grau de rating em termos quantitativos; Componente qualitativa, de preenchimento automático, através da consulta on-line ao sistema central do Banco, que estabelece o grau de risco, o qual deverá refletir o valor em termos qualitativos da empresa. Em 2013, o Banco procedeu, com o apoio de uma conceituada entidade externa, à revisão do seu Modelo de Rating interno, introduzindo melhorias quantitativas e qualitativas, para posterior certificação por parte daquela entidade. As alterações preconizadas resultam numa melhoria da capacidade preditiva do Modelo e concorrem para uma melhoria na distribuição de Clientes pelas notações de risco e para um aumento da diferenciação da distribuição dos universos de não incumprimentos e incumprimentos. Manteve-se o cariz generalista do modelo, aplicável a ENI, Pequenas Empresas, Médias Empresas e Grandes Empresas. Todas as propostas de crédito têm sempre um rating atribuído, sendo a validação efetuada pelo próprio workflow, que não permite a elaboração de proposta sem rating. Estratégias de Redução de Risco O Banco utiliza técnicas de mitigação do risco de crédito, de modo a salvaguardar-se contra eventuais incumprimentos dos contratos estabelecidos: por um lado a obtenção de colaterais no âmbito das operações de crédito e por outro lado o sistema de vigilâncias especiais. Em relação à obtenção de garantias atendendo a que a colaterização das operações de crédito é um fator de extrema importância para a mitigação do risco de eventual incumprimento que lhe está associado, foi criada na DARC uma estrutura de controlo das garantias recebidas em caução, tendo em conta o disposto nos Avisos nº 3/95 e nº 5/2007 do Banco de Portugal, no que diz respeito às necessidades de reavaliações dos imóveis. Paralelamente, o Banco dispõe de um Sistema de Vigilâncias Especiais, que permite a toda a estrutura conhecer os clientes (ou operações) que evidenciam alertas, hierarquizados de ligeiro até ao mais gravoso. Este sistema pretende mitigar o impacto de situações de incumprimento, quer através do reforço de garantias ou da redução de responsabilidades, incorporando também as classificações decorrentes da nova legislação de proteção de devedores. Risco operacional O risco operacional é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de falhas na análise, processamento ou liquidação das operações, de fraudes internas e externas, da utilização de recursos em regime de subcontratação, de processos de decisão internos ineficazes, de recursos humanos insuficientes ou inadequados ou da inoperacionalidade das infraestruturas. 10

11 O Banco adota o Método do Indicador Básico no que se refere ao cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios afetos ao risco operacional, de acordo com o Decreto-Lei nº 104/2007 e o Aviso nº 5/2007 do Banco de Portugal. A coordenação da função de gestão do risco operacional é assegurada pelo GR. Nas atribuições do GR inclui-se a definição metodológica do Sistema de Gestão e Medição de Risco Operacional (SGMRO), a sua implementação, supervisão e o desenvolvimento e manutenção das ferramentas informáticas de suporte ao sistema. O processo de mapeamento dos riscos utilizado no Banco BIC é baseado numa estrutura de dados desagregada por produto, processo, subprocesso e risco e respetiva associação às linhas de negócio e às categorias de riscos definidas no Acordo de Basileia II. Relativamente ao registo de eventos, este módulo dispõe de um workflow que permite o carregamento, validação, aprovação e contabilização dos eventos de risco operacional, submetidos diretamente pelos diferentes órgãos da estrutura orgânica sempre que ocorram situações que originem eventos de perda. O módulo de avaliação de riscos consiste no processo de autoavaliação qualitativa de riscos e controlos-chave, efetuadas com uma periodicidade mínima bienal por um painel interno de experts. Encontram-se também previstos procedimentos de avaliação extraordinária sempre que ocorram factos que alterem de forma significativa as avaliações dos riscos e/ou dos controlos-chave. As avaliações abrangem a totalidade dos riscos da base de mapeamentos e são efetuadas com base num conjunto de parâmetros: frequência, severidade, grau de mitigação global do risco pelos controlos e controlos-chave. Os controlos-chave, por sua vez, são ainda avaliados em termos de relevância, fiabilidade, frequência e evidência. Processo de Quantificação O Banco BIC dispõe de modelos internos de quantificação do risco operacional desenvolvidos na observância dos critérios estabelecidos pela abordagem AMA (Advanced Method Approach) e suportados por uma ferramenta de modelização, desenvolvida por uma reputada empresa internacional de consultoria, que tem por base os seguintes processos: (i) tratamento dos dados de perda interna conjuntamente com os dados de perda externa e sua modelização com base na ferramenta LDA (Loss Distribution Approach); (ii) tratamento das avaliações qualitativas dos riscos identificados e sua modelização através da ferramenta Scorecard; (iii) agregação do LDA e Scorecard. Esta metodologia incorpora uma componente back-looking, recorrendo à utilização de dados internos e externos na abordagem LDA e uma componente forward-looking na abordagem Scorecard. Encontram-se também implementados Indicadores Chaves de Riscos (KRIs) que permitem controlar a evolução dos principais fatores de risco, tendo em conta o grau de tolerância definido para as diferentes tipologias de risco operacional. Para efeitos de mitigação do risco operacional, o Banco prossegue uma política de contratação de seguros, adequada ao nível de exposição e às políticas de risco do Banco. O modelo de quantificação está preparado para reconhecer o efeito de mitigação do risco através da incorporação dos seguros na estimação da distribuição de perda, nas componentes de quantificação LDA e Scorecard. 11

12 Ainda no âmbito da mitigação do risco operacional, o Banco procedeu à elaboração de um Plano de Continuidade de Negócio, tendo por base o cenário de indisponibilidade do seu edifício central em Lisboa. Risco de mercado O risco de mercado é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteira de negociação, provocados, nomeadamente, por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de ações ou preços de mercadorias. O Banco adota o Método Padrão no que se refere ao cálculo dos requisitos mínimos de fundos próprios afetos ao risco de mercado, de acordo com o Decreto-Lei nº 104/2007 e o Aviso nº 5/2007 do Banco de Portugal. No entanto, o Banco não possui carteira de negociação, sendo os ativos financeiros detidos pelo Banco com o objetivo de efetuar aplicações de excedentes de recursos. Em termos de riscos de mercado, o Banco prossegue uma política de não alavancagem da atividade através da negociação de instrumentos financeiros ou da tomada de posições de cariz especulativo. O Banco não faz investimentos em produtos estruturados complexos nem em instrumentos financeiros derivados, com exceção de eventuais operações de cobertura e de tesouraria (p.e. swaps cambiais). O Banco encontra-se sujeito a variações no preço de mercado dos instrumentos financeiros detidos em carteira própria, que em 2013 se referiam a instrumentos de dívida e fundos de unidades de participação. As variações ocorridas no mercado são alvo de análise periódica, bem como a performance destes ativos, no que se refere a oscilações no preço de mercado. O risco de mercado é gerido pela DIF, sendo a análise da performance (valorização), da perspetiva de curto e médio prazo face à evolução do mercado, e a identificação dos principais riscos associados à carteira de investimentos do Banco, apresentadas e discutidas mensalmente, em sede de Comité de Gestão de Ativos e Passivos. Risco de taxa de juro O risco de taxa de juro é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de juro de elementos da carteira bancária, por via de desfasamentos de maturidades ou de prazos de refixação das taxas de juro, da ausência de correlação perfeita entre as taxas recebidas e pagas nos diferentes instrumentos, ou da existência de opções embutidas em instrumentos financeiros do balanço ou elementos extrapatrimoniais. A gestão do risco de taxa de juro é uma competência da DIF. A um nível estrutural, a gestão do risco de taxa de juro é tratada no âmbito do Comité de Gestão de Ativos e Passivos. No âmbito do Comité o acompanhamento do risco de taxa de juro inclui a análise da evolução das taxas de juro, a análise de gaps de repricing acumulados e a análise de spreads entre outros aspetos. 12

13 O Banco monitoriza regularmente o risco estrutural de taxa de juro com base em análises de sensibilidade da margem financeira e dos fundos próprios prudenciais face a variações das curvas de taxas de juro. Esta avaliação é efetuada com base na técnica de gap analysis, segundo a qual todos os ativos e passivos sensíveis a variações na taxa de juro e não associáveis às carteiras de negociação são distribuídos de acordo com as suas maturidades ou datas de repricing residuais. Risco de liquidez O risco de liquidez é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes da incapacidade da instituição dispor de fundos líquidos para cumprir as suas obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem. A gestão da liquidez do Banco é uma competência da DIF. A um nível estrutural, a gestão da liquidez é gerida no âmbito do Comité de Gestão de Ativos e Passivos. No Comité de Gestão de Ativos e Passivos, a liquidez é analisada através de mapas de gap comercial, de gap de tesouraria, da estrutura de financiamento de capitais alheios e de prazos residuais de ativos e passivos. Ao nível das métricas internas, a evolução da liquidez do Banco é analisada mensalmente em mapas de gaps por maturidades através de uma Aplicação de ALM, o que permite a identificação atempada de eventuais desfasamentos, bem como uma gestão dinâmica das políticas de cobertura dos mesmos. Esta informação encontra-se detalhada pelas diferentes fontes de financiamento, monitorizando permanentemente eventuais níveis de concentração, bem como nos diferentes ativos constituídos. A política de gestão de liquidez do Banco baseia-se em critérios conservadores, que visam assegurar níveis adequados de liquidez para fazer face às necessidades decorrentes da atividade do Banco, ao cumprimento das reservas mínimas de caixa e a eventuais saídas não programadas de tesouraria, tais como: Níveis mínimos de liquidez disponível (aplicações de muito curto prazo em MMI); Acesso aos mecanismos de política monetária do BCE; Ativos líquidos, passíveis de serem alineados e convertidos em liquidez no curto prazo; Linhas de financiamento disponíveis em outras Instituições de Crédito. Risco de taxa de câmbio O risco de taxa de câmbio é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de câmbio de elementos da carteira bancária, provocados por alterações nas taxas de câmbio utilizadas na conversão para a moeda funcional ou pela alteração da posição competitiva da instituição devido a variações significativas das taxas de câmbio. A gestão do risco de taxa de câmbio é uma competência da DIF. A um nível estrutural, a gestão do risco de taxa de câmbio é tratada no âmbito do Comité de Gestão de Ativos e Passivos. A gestão do risco de taxa de câmbio efetuada no âmbito 13

14 do Comité de Gestão de Ativos e Passivos inclui a análise de evolução das taxas de câmbio, a análise dos ativos e passivos financeiros por moeda, entre outras. O Banco segue uma política prudente de gestão de ativos e passivos em moeda estrangeira (origens e aplicações) que minimiza fortemente o risco de taxa de câmbio associado. O objetivo do Banco BIC no que respeita ao risco de taxa de câmbio é que este seja tendencialmente zero. Neste sentido, as posições cambiais são permanentemente cobertas, e são analisadas diariamente para tomada de decisões de acordo com a variação verificada nas taxas de câmbio. Risco de Compliance e Risco de Reputação O risco de compliance é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de violações ou da não conformidade relativamente a leis, regulamentos, determinações específicas, contratos, regras de conduta e de relacionamento com clientes, práticas instituídas ou princípios éticos, que se materializem em sanções de carácter legal, na limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou na impossibilidade de exigir o cumprimento de obrigações contratuais. Por outro lado, o risco de reputação é definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, decorrentes de uma perceção negativa da imagem pública da instituição, fundamentada ou não, por parte de clientes, fornecedores, analistas financeiros, colaboradores, investidores, órgãos de imprensa ou pela opinião pública em geral. A gestão do risco de compliance e do risco de reputação no Banco compete ao Gabinete de Compliance (GC). O respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, incluindo as relativas à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, bem como das normas e usos profissionais e deontológicos, das regras internas e estatutárias, das regras de conduta e de relacionamento com clientes, das orientações dos órgãos sociais e das recomendações do Comité de Supervisão Bancária de Basileia e do Comité das Autoridades Europeias de Supervisão Bancária, de modo a proteger a reputação da instituição e a evitar que esta seja alvo de sanções, são os grandes objetivos do GC. Estes objetivos concretizam-se através das seguintes atividades: Pelo acompanhamento e a avaliação regular da adequação e da eficácia das medidas e procedimentos adotados para detetar qualquer risco de incumprimento das obrigações legais e deveres a que a instituição se encontra sujeita, bem como das medidas tomadas para corrigir eventuais deficiências no respetivo cumprimento; Pela prestação de aconselhamento aos órgãos de administração e de gestão, para efeitos do cumprimento das obrigações legais e dos deveres a que a instituição se encontra sujeita; Pelo acompanhamento e avaliação dos procedimentos de controlo interno em matéria de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, bem como pela centralização da informação e respetiva comunicação às autoridades competentes; Pela prestação imediata ao órgão de administração de informação sobre quaisquer indícios de violação de obrigações legais, de regras de conduta e de relacionamento com clientes ou de outros deveres que possam fazer incorrer a instituição ou os seus colaboradores num ilícito de natureza contraordenacional. Adicionalmente são enviados mensalmente Mapas de Não Conformidades para a Administração; 14

15 Pela manutenção de um registo dos incumprimentos e das medidas propostas e adotadas nos termos da alínea anterior; Pela elaboração e apresentação ao órgão de administração e ao órgão de fiscalização de um relatório, de periodicidade pelo menos anual, identificando os incumprimentos verificados e as medidas adotadas para corrigir eventuais deficiências; Pelo acompanhamento, avaliação e divulgação interna da legislação e normas publicadas pelas entidades regulamentares e de supervisão. Ao nível de políticas de cobertura e de redução do risco, o Banco a este nível dispõe de: Código de Conduta; Política de Know your Customer (KYC); Política de Aceitação de Clientes (PAC); Política de Transmissão e Execução de Ordens; Política de Conflitos de Interesse; e Política de Segregação de Patrimónios. 15

16 III Adequação de Capitais Secção A Informação Qualitativa Composição dos Fundos Próprios O apuramento dos Fundos Próprios do Banco é feito de acordo com as normas regulamentares aplicáveis, nomeadamente com o disposto no Aviso nº 6/2010, do Banco de Portugal. No essencial, o seu cálculo baseia-se em informação contabilística constante nas demonstrações financeiras da Instituição, complementada com alguma informação de natureza extra-contabilística. Os Fundos Próprios Totais correspondem à soma algébrica dos Fundos Próprios de Base (também designados por Tier 1) com os Fundos Próprios Complementares (designados por Tier 2), deduzida de alguns valores que, nos termos regulamentares, abatem aos Fundos Próprios. A principal parcela dos Fundos Próprios corresponde aos Fundos Próprios de Base, os quais, para além do cálculo do indicador Tier 1 permitem, ainda, o apuramento do Core Tier 1, nos termos do disposto na Instrução nº 23/2011 do Banco de Portugal. As principais componentes dos Fundos Próprios de Base do Banco BIC são: O Capital realizado; Os resultados transitados de exercícios anteriores, e as reservas legais e estatutárias; Os resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso; Prémios de emissão de ações emitidas pelo Banco; Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base: esta rúbrica contribui negativamente para o total dos fundos próprios, sendo que a maioria do montante aqui registado em 31/12/2013 (cerca de 98,3%) correspondia ao montante que o Banco teve de reservar no âmbito da Instrução nº 28/2011, devido à existência de depósitos de clientes com taxa de juro acima da taxa de referência relevante definida pelo Banco de Portugal. Por outro lado, o Banco BIC apresentava um montante apreciável de Fundos Próprios Complementares (cerca de 25% do total de Fundos Próprios em 31/12/2013), os quais embora não sejam considerados no apuramento do Core Tier 1, permitem reforçar a solvabilidade da Instituição. Em 31/12/2013, compunham-se das seguintes rúbricas: Passivos subordinados com vencimento indeterminado, correspondendo a obrigações perpétuas emitidas pela Instituição; Empréstimos subordinados, com diferentes prazos de vencimento: a partir do 5º ano antes do vencimento, os mesmos deixam de ser considerados a 100%, sendo que o Banco utiliza a regulamentação do Banco de Portugal sobre esta matéria. Existe ainda outra componente dos Fundos Próprios designada por Fundos Próprios Suplementares (ou Tier 3), composta essencialmente por lucros líquidos da carteira de negociação e por empréstimos subordinados de curto prazo. Até à data de referência deste documento, o Banco BIC não registou qualquer montante nesta componente dos Fundos Próprios. 16

17 Autoavaliação da Adequação do Capital Interno Em complemento à abordagem regulamentar de avaliação do capital e dos riscos, o Banco desenvolve o exercício de autoavaliação da adequação do capital interno ICAAP (Internal Capital Adequacy Assessment Process) no âmbito do Pilar 2 de Basileia II e de acordo com o disposto na Instrução n.º 15/2007 do Banco de Portugal. Este exercício é alvo de uma revisão independente por parte da Direção de Auditoria Interna (DAI) do Banco. Para os requisitos de capital interno o Banco quantifica todos os riscos significativos da atividade (e não apenas os riscos do Pilar 1 de Basileia II), de acordo com a abordagem regulamentar e de acordo com abordagens complementares. Estas têm como objetivo dar ao exercício uma visão interna do capital em complemento à perspetiva regulamentar de quantificação de riscos. Após quantificação de cada um dos riscos, o resultado a considerar para o capital interno decorre da agregação dos vários riscos. Paralelamente são realizados exercícios de testes de esforço para identificar eventuais necessidades adicionais de capital a acrescer aos requisitos de capital interno. Posteriormente, os requisitos de capital interno são comparados com a risk-taking capacity do Banco. Na determinação da risk-taking capacity, o objetivo é definir os capitais de que o Banco dispõe para fazer face aos riscos da atividade. Neste sentido, o Banco define quais os recursos financeiros próprios de que dispõe, a sua composição e respetiva disponibilidade, para fazer face à exposição aos riscos em que incorre, considerada a risk-taking capacity, a capacidade do Banco tomar risco. Neste contexto, são diferenciadas duas perspetivas distintas, as quais permitem classificar os recursos financeiros de acordo com diferentes níveis de segurança e de cobertura de risco: Going concern cenário de continuidade: conceito que tem como objetivo identificar a componente de recursos financeiros existente para absorver perdas permitindo a continuidade da estratégia de negócio e das atividades do Banco. Considera os recursos financeiros que podem ser consumidos sem perturbar a atividade corrente do Banco, criando uma classificação dos recursos financeiros de acordo com um nível de segurança da cobertura de risco. Esta componente de recursos financeiros pretende fazer face a riscos com pouco impacto, mas ainda assim frequentes, e garantir que poderão ser absorvidos sem causar alterações nas atividades do Banco. Liquidation scenario - cenário de liquidação: conceito que tem como objetivo identificar os recursos financeiros do Banco que estão reservados para situações de cenários extremos, para salvaguarda de reembolso da dívida sénior, e para perdas com impacto na solvabilidade do Banco. Esta componente de recursos financeiros tem como objetivo proteger os interesses dos investidores. Para o planeamento e controlo do capital e da risk-taking capacity, o Banco classifica os recursos financeiros disponíveis de acordo com quatro níveis de cobertura de liquidez e disponibilidade, cada um contendo diferentes componentes. Estes quatro níveis são classificados por ordem de liquidez/disponibilidade (do mais líquido/disponível Nível 1 para o menos líquido/disponível Nível 4): Nível 1 Provisões internas: nível que contém os recursos financeiros mais acessíveis do Banco para cobrir perdas esperadas. Se as perdas ocorridas estiverem de acordo com as expectativas poderão ser absorvidas com as provisões regulamentares. As provisões são enquadradas neste primeiro nível e apenas as provisões, por 17

18 estas serem constituídas precisamente para o efeito de cobrir perdas. Deste modo, neste nível são deduzidas às provisões regulamentares o valor das perdas esperadas calculadas internamente, se este for inferior; Nível 2 Fundos próprios facilmente acessíveis: o segundo nível de capital da perspetiva de going concern cobre as perdas que, apesar de excederem as perdas cobertas pelas provisões, não ameaçam a atividade normal do Banco. Inclui reservas facilmente acessíveis pelo Banco; Nível 3 Reservas de capital: nível de capital que inclui os recursos financeiros que fazem parte do capital core do balanço do Banco. Se estes recursos forem utilizados para cobrir perdas inesperadas, a atividade normal do Banco pode ser perturbada; Nível 4 Instrumentos de dívida: os recursos financeiros que constituem o nível 4, são geridos como buffers de risco nas situações de stress mais extremas, são os recursos financeiros existentes para cobrir perdas resultantes de um cenário extremo. Um conjunto de rubricas, que no âmbito dos fundos próprios regulamentares são deduzidos ou adicionados, não são considerados numa ótica de cálculo de risk-taking capacity, como por exemplo a dedução aos fundos próprios resultante de depósitos contratados com taxa de juro elevada (acima da taxa de referência relevante). Por fim são adicionados os resultados correntes do Banco - que numa ótica regulamentar só são considerados após certificação -, os passivos subordinados perpétuos e outros passivos subordinados elegíveis. A partir dos resultados obtidos conclui-se que o Banco apresenta uma relação confortável entre os requisitos de capital interno e a risk-taking capacity, o que reflete o perfil de risco do Banco. Anualmente, e de acordo com o disposto na Instrução n.º 15/2007, é enviado ao Banco de Portugal um relatório sobre o exercício de autoavaliação da adequação do capital interno, sendo que de dois em dois anos é enviado um relatório abrangente sobre o exercício, e no ano intercalar é enviado um relatório mais reduzido com parte da informação sobre o exercício realizado. Afetação do capital interno por segmento de atividade Após apuramento do capital interno é efetuada a sua afetação por segmento da atividade do Banco. A afetação do capital interno por área funcional é realizada da seguinte forma. Em primeiro lugar o Banco identifica os seus segmentos de atividade. Para tal, o ponto de partida é o exercício realizado pelo Banco no âmbito do Relatório Anual de Controlo Interno. Neste exercício foram indicados os seguintes segmentos de atividade: Banca de Retalho: Direção Coordenadora de Agências Norte e Direção Coordenadora de Agências Sul; Banca de Empresas: Direção Coordenadora de Empresas Norte e Direção Coordenadora de Empresas Sul; Private Banking: Direção de Private Banking; Mercados: Direção Internacional e Financeira e Gabinete de Mercado de Capitais. Em termos de distribuição do capital interno por tipologia de risco, o risco mais significativo da atividade do Banco é o risco de crédito, facto que se explica pela própria missão e objetivos estratégicos do Banco. Este representa 70,4% do capital interno do Banco. 18

19 A quantificação do risco de crédito é efetuada através do Método Padrão pelo que a afetação do seu capital interno tem em conta as classes de risco finais e respetivos ponderadores, para cada posição em risco, bem como o Órgão do Banco que é responsável primário pela sua origem/acompanhamento. A título de exemplo, no caso de clientes, a divisão foi realizada de acordo com o balcão / gabinete de empresas a que a conta está adstrita. A forma de afetação do capital interno para risco de crédito por segmento de atividade é também aplicada para a afetação do capital interno para risco de concentração de crédito, tendo em conta que a metodologia de quantificação da concentração no risco de crédito consiste na aplicação de um add-on de capital sobre os requisitos de capital para risco de crédito, resultante do cálculo de indicadores de concentração. A quantificação do risco operacional para efeitos de ICAAP é efetuada através da metodologia AMA (Advanced Method Approach) e tem por referência a agregação das avaliações qualitativas dos riscos identificados com base nas respostas dos vários Órgãos aos questionários de risco operacional (Scorecard) com os dados de perda interna conjuntamente com os dados de perda externa e os valores históricos de perdas efetivas, distribuídos de acordo com as categorias de eventos de risco operacional definidas (Loss Distribution Approach). Esta metodologia pretende replicar o cálculo do capital necessário segundo a abordagem AMA, por segmento de atividade. Relativamente aos riscos de liquidez, de taxa de juro, de mercado e de taxa de câmbio, todo o capital foi alocado à Direção Internacional e Financeira, uma vez que este órgão é responsável pela gestão dos mesmos, podendo realizar operações para mitigar esses riscos. Adequação de Fundos Próprios ao nível do Conglomerado Financeiro O Banco BIC Português não integra qualquer conglomerado financeiro, conforme já referido anteriormente. Secção B Informação Quantitativa Indicam-se no Quadro III.1 os valores correspondentes aos Fundos Próprios para o ano 2013 e 2012: 19

20 ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE 1 RUBRICAS 31/12/ /12/ Fundos próprios totais para efeitos de solvabilidade ( ) Fundos próprios de base ( ) Capital elegível ( ) Capital realizado (-) Acções próprias Prémios de emissão Outros instrumentos equiparáveis a capital Reservas e Resultados elegíveis ( ) Reservas Interesses minoritários elegíveis Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso (-) Resultados negativos do último exercício e resultados negativos provisórios do exercício em curso Resultados do último exercício e resultados provisórios do exercício em curso (-) Lucros líquidos resultantes da capitalização de receitas futuras provenientes de activos titularizados Diferenças de reavaliação elegíveis para fundos próprios de base Fundo para riscos bancários gerais Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base ( ) Impacto na transição para as NIC/NCA (impacto negativo) Outros elementos elegíveis para os fundos próprios de base (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base ( ) (-) Imobilizações incorpóreas/activos intangíveis (49) (-) Excedente em relação aos limites de elegibilidade de instrumentos incluídos nos fundos próprios de base (51) (-) Outros elementos dedutíveis aos fundos próprios de base (52) Fundos próprios complementares ( ) Fundos próprios complementares - Upper Tier 2 (65) Fundos próprios complementares - Lower Tier 2 (76) (-) Deduções aos fundos próprios complementares (79) (-) Deduções aos fundos próprios de base e complementares (1.3.a.+1.3.b.) a. Das quais: (-) Aos fundos próprios de base (82) b. Das quais: (-) Aos fundos próprios complementares (83) Deduções aos fundos próprios totais Fundos próprios suplementares totais disponíveis para cobertura de riscos de mercado Por memória: (+) Excesso / (-) Insuficiência de "provisões" nas posições ponderadas pelo risco através do método das Notações Internas Valor nominal dos empréstimos subordinados reconhecidos como elemento positivo dos fundos próprios Requisito mínimo de capital social Fundos próprios de referência para efeito dos limites relativos aos grandes riscos (104) Unidade: Milhares de Euros No Quadro III.2 constam os requisitos de fundos próprios por tipologia de risco a 31 de Dezembro de 2013 e de 2012: 20

21 ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE 2 RUBRICAS 31/12/ /12/ Requisitos de fundos próprios (Σ (2.1. a 2.6.)) Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte e transacções incompletas ( ) Método Padrão ( ) Classes de risco no Método Padrão excluindo posições de titularização (Σ ( a )) Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Organismos administrativos e empresas sem fins lucrativos Bancos multilaterais de desenvolvimento Organizações internacionais Instituições Empresas Carteira de retalho Posições garantidas por bens imóveis Elementos vencidos Elementos pertencentes a categorias regulamentares de risco elevado Obrigações hipotecárias ou obrigações sobre o sector público Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) Outros elementos Posições de titularização (-) Provisões para risco gerais de crédito Método das Notações Internas (Σ ( a )) Risco de liquidação Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias ( ) Método Padrão ( ( a )) Instrumentos de dívida Títulos de capital Riscos cambiais Risco de mercadorias Método dos Modelos Internos Requisitos de fundos próprios para risco operacional ( ) Método do Indicador Básico Método Padrão Métodos de Medição Avançada Requisitos de fundos próprios - Despesas gerais fixas Requisitos transitórios de fundos próprios ou outros requisitos de fundos próprios 0 0 Unidade: Milhares de Euros Para efeitos da Adequação de Capitais, o Banco BIC apresentava em 31 de Dezembro de 2013 um excedente de Fundos Próprios de m face aos respetivos requisitos, conforme se pode verificar no Quadro III.3. Este valor reduziu-se em cerca de 58 Milhões de Euros face a 2012, devido à conjugação de dois fatores: por um lado, verificou-se uma redução do montante de Passivos Subordinados elegíveis como Fundos Próprios para efeitos de rácio de solvabilidade; por outro lado, assistiu-se a um crescimento relevante da atividade do Banco, o que fez subir os requisitos para risco de crédito. ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS - PARTE 3 RUBRICAS 31/12/ /12/2012 Excesso (+) / Insuficiência (-) de Fundos Próprios Rácio de Solvabilidade (%) 14,0% 17,2% Unidade: Milhares de Euros 21

22 IV Risco de Crédito de Contraparte Secção A Informação Qualitativa O risco de crédito de contraparte deriva da possibilidade de default de uma contraparte, aquando da data de liquidação dos fluxos financeiros devidos. Os instrumentos derivados, as operações de recompra, contração ou concessão de empréstimos de valores mobiliários ou de mercadorias, bem como as operações de liquidação longa e operações de concessão de empréstimos com imposição de margem, são avaliadas pelo Método de Avaliação ao Preço de Mercado (mark-to-market), de acordo com o definido na Parte 3 do Anexo V do Aviso 5/2007 do Banco de Portugal. Assim, é somado ao valor de mercado quando positivo, um adicional correspondente a valorização futura, que resulta da aplicação de um fator prudencial ao montante nocional. Quando aplicável, ao valor em risco, são abatidos os montantes recebidos em garantia que decorram de acordos de colateral/netting. Secção B Informação Quantitativa Risco de Crédito de Contraparte (Método Padrão): Posição em risco original Técnicas de redução do risco de crédito com efeito de substituição na posição posição em risco original líquida (a) Valor da posição em risco totalmente ajustado Montante da posição ponderada pelo risco 31/12/ /12/ Operações de recompra, contracção/concessão de empréstimos de valores mobiliários ou de mercadorias, operações de liquidação longa e operações de empréstimo com imposição de margem Instrumentos derivados Compensação contratual multiproduto (a) efeito de substituição na posição em risco, correspondente ao líquido entre "saídas" e "entradas" Unidade: Milhares de Euros Data de referência: 31/12/2013 Modelo para efeitos do método das Notações Internas: Não se apresenta informação referente a este assunto, uma vez que o Banco adota o Método Padrão. Modelo Coberturas com Derivados de Crédito : Não se apresenta informação referente a este assunto, uma vez que o Banco não possuía Coberturas com Derivados de Crédito. Modelo Instrumentos Derivados de Crédito : Não se apresenta informação referente a este assunto, uma vez que o Banco não possuía qualquer instrumento Derivado de Crédito. 22

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