UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE COMPOSTAGEM DA MERENDA ESCOLAR MARLUCE FRANCISCA DA SILVA ORIENTADOR: JAQUELINE GUERREIRO RIO DE JANEIRO 2009

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATU SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE COMPOSTAGEM DA MERENDA ESCOLAR Monografia apresentada ao Curso de gestão Ambiental, da UCAM Universidade Cândido Mendes, do Instituto a Vez do Mestre, como parte do requisito básico para obtenção do grau de pós graduação em Gestão Ambiental, por Marluce Francisca da Silva.

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente ao Criador de todas as coisas DEUS por ter me dado a oportunidade de está aqui e poder compartilhar com todos suas maravilhas. Ao término deste trabalho mais uma etapa conquistada. Certamente não poderia deixar de agradecer a algumas pessoas que, de alguma forma, fizeram um diferencial nesse momento. Agradeço a minha mãe que, em sua humildade e situação, sabe que é preciso buscar e aprimorar conhecimentos. A inspiração em meu pai que aprendeu a contar e assinar o nome sozinho devido às necessidades da vida. A amiga Severina Rodrigues sempre incentivando o crescimento intelectual. Em especial a minha orientadora Jaqueline Guerreiro, mulher inteligente, participativa e amiga que, pra mim, foi além de orientadora com palavras de incentivos, descontração e toda paciência do mundo na orientação e elaboração deste. Ao Professor e Coordenador do Curso de Gestão Ambiental, Celso Sanchez. Aos Professores Rodrigo Andrade pelas sugestões de desafios e Joelma pelo carinho e compreensão. Especialmente a Professora e amiga Luciene Maria da Silva-PE, pelas sugestões e escolha deste tema. Agradecer também pelo contato de Joana Santos do Departamento de valorização Orgânica da LIPOR- Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, através do site horta da formiga. Aos meus amigos de empresa como Ezilaine Rodrigues, Marta Marques, Luciana Maria, Regina Tancredo, Joseane Mousinho que me apoiaram de alguma forma. Não esquecendo o amigo Eduardo Gavazza e Adriano da Motta. A amiga Alcione Delfim se inteirando das novidades e orientando na busca de desafios. A Andrea Aquino perguntando sempre se já tinha concluído este projeto. Bem como pessoas de outras áreas que me incentivaram e deram sugestões como foi o caso da Amiga Rosilene Sacani. A amiga e Dra. Áurea Gonçalves pelos conselhos e mensagens de carinho.

4 4 Agradecer mais uma vez a DEUS por ter colocado pessoas maravilhosas e solidárias em meu caminho me apoiando e ajudando de alguma forma.

5 5 DEDICATÓRIA A MINHA MÃE, SEVERINA ALEXANDRE, MULHER DE GARRA E GUERREIRA QUE NÃO FOGE A LUTA PARA ABRAÇAR E DEFENDER SEUS FILHOS DA SUA MANEIRA, SEM MEDIR FORÇAS E RELEVANDO QUALQUER ATO OU PALAVRA PARA AJUDAR, ORIENTAR E SE ORGULHAR DOS MESMOS.

6 6 UMA MENSAGEM O SENHOR É O MEU PASTOR NADA ME FALTARÁ. AINDA QUE EU ANDASSE PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE, NÃO TEMERIA MAL ALGUM, PORQUE TU ESTÁS COMIGO: A TUA VARA E O TEU CAJADO ME CONSOLAM. SALMOS 23:1 E 4

7 7 RESUMO Hoje fala-se muito em aquecimento global e as conseqüências que o mesmo deixa no meio ambiente. Apesar disso o homem continua atuando de maneira egoísta e destruidora sem pensar nas gerações futuras, se é que dará tempo de viver para ver algo saudável a sua volta. A preocupação com inovação em práticas e técnicas sustentáveis para minizar os impactos tornou-se assunto mundial levando a gestão ambiental ocupar um espaço prioritário. Apesar da tarefa crucial em educar ou conscientizar atitudes ecológicas a humanidade caminha com passos de formiga, tentando transformar com o que aprende e dissemina. Desta forma se as escolas atuassem de alguma forma, os alunos fariam sua parte como atuantes ou multiplicadores de seus conhecimentos ecológicos. A compostagem nas escolas vem como uma maneira de eliminar os desperdícios e reaproveitar os resíduos num ciclo vicioso, ou seja, no caso dos vegetais tirados do solo, esses voltam a terra como composto fertilizante natural sem poluir os lençóis freáticos e sem impactar no ambiente. Além de uma conscientização ecologicamente correta, saudável, minimizaria também o envio dos resíduos ao aterro sanitário ou lixões. É necessário entender o porque e praticar atitudes sustentáveis desde o início. Seria mais fácil se fosse presenciado nas escolas onde tem um público dependente e contribuinte de informações. Além de orientar os alunos com posturas sustentáveis, promover palestras a respeito com os pais e a comunidade.

8 8 METODOLOGIA Este trabalho baseou-se nos seguintes métodos: - Contato com a LIPOR do Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto pelo site da horta formiga. -levantamento de sites na internet - organização das fontes - sistematização de informações

9 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 CAPÍTULO I BREVE HISTÓRICO 13 CAPÍTULO II DESENVOLVIMENTO 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS 38 REFÊRENCIAS 40 ANEXOS 42 ÍNDICE 46

10 10 INTRODUÇÃO É notória a preocupação do planeta por dias melhores e em busca de solução para os problemas visíveis para pessoas inteiradas ou não no assunto, mas que presenciam claramente os acontecimentos ambientais. Diante dos fatos, vem-se descobrindo técnicas para amenizar os impactos ambientais, seja através da educação, conscientização e atuação de forma a ser mais um nessa luta do bem-estar ou do bem sustentável. A polemica gira em torna da sustentabilidade do globo terrestre e, é nesse intuito, que este trabalho enfoca a questão da compostagem de maneira a contribuir na prática escolar, como é divulgado em alguns meios de comunicação, mas que nem todas as escolas atuam na gestão dos resíduos quando se trata do desperdício da merenda, que muitas vezes segue pelo ralo, serve de lavagem ou simplesmente jogado ao lixo sem a devida seleção dos resíduos. É preocupante a quantidade de lixo que produzimos diariamente. E á aqui que entra a compostagem que segundo o site abaixo pode ser definida como a biodegradação controlada dos resíduos orgânicos domésticos. O processo resulta de transformações bioquímicas complexas por ação de microrganismos do solo em condições determinadas. No final da compostagem obtém-se uma substância orgânica, denominada composto que pode ser usado como fertilizante, valorizando os resíduos. O processo é aeróbio e controlado ao nível do tratamento e estabilização (redução da atividade biológica diminuindo a quantidade de alimentos e a competição entre espécies de agentes detritívoros) de resíduos orgânicos para a produção do composto, minorando assim problemas ambientais e sanitários, provocados pela acumulação de grandes quantidades de resíduos orgânicos domésticos.

11 11 As hortas escolares alem de agregar todos os princípios estratégicos de uma política de gestão de resíduos, constitui um processo pedagógico de incentivar desde cedo a proteção ao meio ambiente Assim, este trabalho tem o objetivo de contribuir com a prática da compostagem nas escolas, de maneira a envolver essa comunidade nas questões ambientais, informar o impacto dos resíduos no ambiente, entender a importância da compostagem, ser um multiplicador desse processo conforme orientações teóricas, práticas e técnicas e ver esse processo como uma alternativa na gestão de resíduos orgânicos e como ferramenta de aprendizagem.

12 12 CAPÍTULO BREVE HISTÓRICO DA COMPOSTAGEM O vocábulo compost, da língua inglesa, originou a palavra composto, para indicar o fertilizante orgânico preparado a partir de restos vegetais e/ou animais, através de um processo denominado compostagem. A técnica de compostagem foi desenvolvida com a finalidade de se obter mais rapidamente e em melhores condições a estabilização da matéria orgânica. ( ) Conforme informações do site abaixo a técnica vem sendo utilizada há mais de cinco mil anos pelos chineses (FREIRE, 2003) e é uma prática utilizada em propriedades rurais. ( A compostagem, como método de reciclagem do lixo doméstico para obtenção de fertilizante orgânico, é conhecida pelos agricultores desde longa data. Os registros de operações de compostagem em pilhas remontam na China, a mais de 2000 anos, e, existem várias referências bíblicas sobre as práticas de correção do solo. O agricultor cientista romano Marcus Cato também a elas se referiu. Estas práticas foram detalhadamente descritas cerca de 1000 anos atrás, para o período dos 3000 anos precedentes, num manuscrito de El Doctor Excellente Abu Zacharia Iahia de Sevilha, o qual foi, posteriormente, traduzido do árabe para o espanhol por ordem do rei Carlos V e publicado em 1802 como El Libro de Agricultura. Pela sua própria experiência, Abu Zacharia insistia que os dejetos animais não deviam ser aplicados frescos e isolados ao solo, mas sim, após misturas com 5 a 10 vezes mais de resíduos vegetais e com resíduos das camas dos animais, para aproveitar as urinas. Também Albert Howard, autor do famoso método de compostagem desenvolvido no início do século XX. ( )

13 13 A compostagem era uma forma de corrigir os nutrientes no solo e de melhorar as colheitas. Nas zonas rurais existia muitas vezes locais onde eram depositados as folhas e outros resíduos das colheitas para a formação de composto que era posteriormente utilizado para fertilizar os solos. Mesmo com o surgimento dos fertilizantes químicos, este tipo de fertilizante era preferido. Antes de todo o desenvolvimento industrial a que se assistiu nos últimos séculos, era feito um reaproveitamento de quase todos os resíduos. A quantidade que era de fato lançada para o ambiente era reduzida. Com o desenvolvimento industrial e com o surgimento de novos compostos, muitos deles não biodegradáveis, a compostagem começou a ser posta de lado. Para além disso, não era prático fazer a compostagem em locais de grande densidade populacional devido aos cheiros criados e às próprias condições de habitação que não proporcionam a existência de pilhas de compostagem. Ainda a acrescentar que este é um processo relativamente longo e como tal acabou por ser descartado. Mas uma preocupação crescente com o meio ambiente fez com que se procurassem formas eficazes e não prejudiciais ao ambiente de reduzir os resíduos sólidos produzidos quer a nível doméstico quer a nível industrial. E a compostagem voltou a surgir como uma forma biologicamente amigável de reduzir e reutilizar os compostos orgânicos. Assim começa agora a ser utilizada novamente, inclusive a nível doméstico, com a utilização do composto final na fertilização de jardins e pequenas hortas familiares, assim como a nível industrial com a diminuição da quantidade de resíduos a serem depositados em aterros e a diminuição dos riscos para a saúde que poderiam advir de um não tratamento destes resíduos. ( Até aos finais da década de 1960, a compostagem foi considerada como um processo atrativo para estabilizar a fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos. O interesse na compostagem resultava na esperança de vender o produto acabado, como corretivo orgânico do solo, com algum lucro. Todavia, na década de 1970 e 1980, a compostagem, nos países desenvolvidos, perdeu a sua popularidade como método

14 14 de gestão dos resíduos urbanos, principalmente porque a qualidade dos resíduos se tornou cada vez mais inadequada para o processo de compostagem e, também, devido à inexistência de mercado para o produto acabado. Na década de 1990 até aos nossos dias, a pressão exercida para a utilização de métodos com menor impacto ambiental conduz a um novo interesse no processo de compostagem, particularmente em relação à reciclagem dos resíduos e dos esgotos urbanos e industriais. (

15 15 CAPÍTULO O QUE É COMPOSTAGEM? A compostagem é um processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal formando um composto. A compostagem propicia um destino útil para os resíduos orgânicos, evitando sua acumulação em aterros e melhorando a estrutura dos solos. Esse processo permite dar um destino aos resíduos orgânicos agrícolas, industriais e domésticos, como restos de comidas e resíduos do jardim. Tem como resultado final um produto- o composto orgânico que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, sem ocasionar riscos ao meio ambiente. Durante o processo os componentes da matéria orgânica são utilizados como fonte de alimento para microrganismos, volatilizam-se ou são biologicamente transformados em uma substância escura, uniforme, com consistência amanteigada e aspecto de massa amorfa, rica em partículas coloidais, com propriedades físicas, químicas inteiramente diferentes da matéria-prima original. A essa substância dá-se o nome de húmus. Normalmente é realizada em pátios onde o material é disposto em montes de forma cônica, conhecidos como pilhas de compostagem, ou em montes de forma prismática com seção similar a um triângulo, denominado leiras de compostagem. ( 3677de064c36f07de4) É uma técnica que acarreta benefícios para os municípios, para a autarquia e para a qualidade de ambiente. Para os municípios, porque permite a produção de um fertilizante para as hortas e jardins a baixos custos. Para a autarquia, porque são reduzidas as quantidades de resíduos enviados para Aterro, o que provoca a diminuição dos custos da autarquia, uma vez que esta paga por cada tonelada de resíduos depositados em Aterro. Para o ambiente em geral, porque estamos a aumentar o tempo de vida útil dos Aterros Sanitários, através da sua utilização apenas para resíduos que não possam ser reciclados ou reutilizados.

16 16 Este processo também decorre sem a intervenção humana. Na natureza os restos de animais e vegetais mortos são decompostos e transformados em húmus. No entanto o Homem interfere neste processo natural para que a matéria orgânica se decomponha mais rapidamente, nas melhores condições e com os melhores resultados. 2.2-O QUE É COMPOSTO? O composto orgânico é o adubo mais antigo e mais natural do mundo, podendo ser feito e usado diretamente em cada jardim. Após a transformação da matéria orgânica como folhas, papel, restos de comida, estrume, o composto é semelhante ao solo. Corretamente cortados, misturados e arejados, os detritos orgânicos decompõemse, resultando estrume de grande qualidade. 2.3-O QUE É COMPOSTEIRA? A composteira é um reservatório que pode ter diferentes formas: barril, tonel ou algum recipiente confeccionado de tijolo, de madeira, tela de arame, etc. Este reservatório geralmente é aberto no fundo e pode ser tampado em cima para proteger o composto do excesso de chuva (umidade). As composteiras são utilizadas em caso de pouco espaço disponível ou quando a quantidade de material é insuficiente para a formação de uma leira. As composteiras podem ser de diversos tamanhos e formas, mas o importante é que permitam a circulação de ar e comportem um volume de resíduos não inferior a um metro cúbico.

17 FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPOSTAGEM A compostagem tanto depende da temperatura, como da umidade, como do ph. Esses fatores podem dar indicações relativamente precisas sobre como está a decorrer o processo. - A temperatura indica a extensão da escala a que estará a ser feita a decomposição. As temperaturas altas indicam que a decomposição está a decorrer e as temperaturas baixas indicam exatamente o contrário. Avalie a temperatura usando um termômetro de haste longa, uma barra de ferro ou colocando a mão no interior do monte. Se for possível suportar o calor da barra ou do composto, a temperatura está boa, mas se é praticamente impossível segurar a barra ou manter a mão no monte, é preciso resfriá-la - A umidade, por sua vez, convém que apresente valores relativamente altos, pois a água é essencial para que o metabolismo dos microrganismos ocorra e assim se realize a decomposição. Depois de colocar o material, recubra com uma camada de grama, palha, folhas de bananeira, de palmeira ou folhagem para protegêlo tanto do ressecamento quanto de chuvas fortes, conservando-lhe a umidade e o calor. Molhe sempre que necessário para manter a umidade, mas lembre-se que não deve ficar muito úmido - O ph, no processo de compostagem, deve variar entre 6 e 8, podendo também servir de indicador da fase em que se encontra o processo. - O Ar. Dado que o processo decorre em meio aeróbio (presença de oxigênio), deve-se revolver a pilha de composto periodicamente (1 vez por semana) com o auxílio de uma forquilha para o arejamento. (

18 COMO A COMPOSTAGEM PODE CONTRIBUIR COM A SUSTENTABILIDADE? A compostagem tem se apresentado como uma forma eficiente de se reciclar os resíduos de animais e vegetais, sendo um processo de transformação de resíduos orgânicos em adubo umificado (Vespa, 2000). O produto final da compostagem, denominado composto, é definido como sendo um adubo preparado com restos de material orgânico e sem patógenos, dependendo do processo empregado. ( Com a prática da compostagem diminui-se também a quantidade de restos orgânicos que são depositados nos rios e dos chorumes que infiltram no solo, atingindo as águas subterrâneas, o que provoca a eutrofização da água. Como conseqüência desta, os peixes e outros seres vivos podem morrer. Por outro lado, quando todo o oxigênio da água é consumido, inicia-se a reprodução de bactérias anaeróbias e, com isso, a água torna-se imprópria para o consumo humano. O resultado da compostagem é utilizado nas hortas escolares, jardins, parques serve de nutrientes para terra, aumenta a absorção de nutrientes nas plantas, e a qualidade do solo para produtividade. 2.6-VANTAGENS DA COMPOSTAGEM - A redução do lixo destinado ao aterro e a céu aberto, com a consequente diminuição dos custos de manutenção do aterro e aumento da sua vida útil; - O aproveitamento agrícola do composto orgânico formado (efeito tampão no solo, fonte de catiões, aumento de absorção de calor no solo durante o dia e a absorção de nutrientes, favorecendo a fixação de elementos metálicos e a formação de complexos húmus-argilo-minerais, retém nutrientes, melhora as condições físicas do solo e reduz os efeitos da erosão); - É um processo "amigo" do ambiente; - Tem baixos custos e controla algumas doenças e pragas;

19 19 - Pode, também, ser utilizada como meio de educação ambiental. Segundo o economista Sebatai Calderon da Universidade de São Paulo, maior especialista brasileiro em lixo e conselheiro da ONU no assunto, afirma em seu livro - Os bilhões perdidos no lixo- um dos maiores potenciais desperdiçados é o nãoaproveitamento do lixo orgânico, que geralmente vem de restos de alimentos. Ao ser submetido à ação de bactérias em alta temperatura, o lixo, é transformado também em gás metano, que é usado na geração de energia termoelétrica. A quantidade de gás metano produzido pela compostagem de todo o lixo orgânico brasileiro que não pode ser recuperado como comida seria suficiente para alimentar uma usina de megawatts (a usina nuclear de Angra I tem capacidade de 657 megawatts). Uma usina termoelétrica como essa produziria, em um ano, 3,6 bilhões de reais em energia. E jogamos quase todo esse dinheiro no lixo. Só 0,9% do lixo brasileiro é destinado a usinas de compostagem. A compostagem transforma lixo orgânico em energia elétrica e adubo. O Brasil não aproveita esse potencial. O inorgânico também poderia gerar lucros. A reciclagem de vidro, plásticos e metais é perfeitamente viável em termos econômicos. O país lucraria também ao poupar o dinheiro que é gasto para dar fim ao lixo. "Lixo é o único produto da economia com preço negativo", diz Sabetai. Em outras palavras, o processamento de lixo é o único negócio no qual a aquisição da matériaprima é remunerada paga-se para livrar-se dela. E paga-se muito. As prefeituras brasileiras costumam gastar entre 5% e 12% de seus orçamentos com lixo. Afirma ainda que o melhor aproveitamento do lixo valorizaria dois bens que não têm preço: a saúde da população e a natureza. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 76% do lixo brasileiro acaba em lixões a céu aberto. Esses lixões são uma ameaça à saúde pública porque permitem a proliferação de vetores de doenças. Além disso, a decomposição do lixo nesses locais não só gera o metano que polui o ar como também o chorume, um líquido preto e fedido que envenena as águas superficiais e subterrâneas. O outro motivo para incentivar essa indústria são os empregos que ela poderia gerar. O Brasil produz toneladas de lixo por dia. Descontando as toneladas de alimento viável que poderiam ser facilmente extraídas desse lixo e

20 20 disponibilizadas às populações carentes, ainda seria possível gerar empregos só no processamento do resto, nos cálculos de Sabetai. Pois é. Lixo não existe. O que existe é ignorância, falta de vontade e ineficiência. ( ( COMPOSTAGEM NAS ESCOLAS: 2.7-O QUE É FEITO DAS SOBRAS DA MERENDA ESCOLAR? Em residências as sobras são congeladas ou aproveitadas para próxima refeição, já nas escolas, muitas, ainda, não atuam com a compostagem da merenda escolar por falta de informação a respeito ou prática da mesma. O fato de ser sobras entende-se que devem ir para o lixo sem se dar conta do retorno que a mesma pode proporcionar não só a escola com cultivo de hortaliças, mas em parques, jardins e até mesmo em vendas das sobras desse processo. Outras já participam desse projeto com o intuito de minimizar o desperdício (servindo menos comida para as crianças e deixando-as repetirem quantas vezes for possível), mitigar a poluição ambiental, contribuir com a consciência ecológica e incentivar aos alunos na participação de trabalho em equipe e ser multiplicadores dessa idéia. Além disso, esse processo combate o desperdício como mostra o projeto Aproveitamento Integral dos Alimentos como é o caso do doce de banana e patê de talos. Essas receitas resultam em produtos saborosos, de baixo custo e altamente nutritivo. É um projeto elaborado pelas nutricionistas Regina Glória Ramos, Daniela Carvalho Salaberga e Ariane Fontes dos Santos. A idéia surgiu com a socióloga Nadja Moraes, visando resgatar perdas de autoestima e cidadania destacando o valor nutricional. (

21 A COMPOSTAGEM NAS ESCOLAS TEM COMO OBJETIVOS: -Incentivar as crianças a reciclar alguns dos resíduos produzidos no refeitório e no jardim das respectivas escolas. - Estimular e desenvolver o potencial da comunidade escolar, de forma, a que fique mais consciente dos principais problemas ambientais que se colocam no domínio da gestão de resíduos; -Reduzir o volume de resíduos orgânicos utilizados no refeitório e no jardim da escola; -Proceder à reciclagem destes resíduos, transformando-os num produto útil e que poderá ser utilizado no jardim da escola, como corretivo orgânico dos solos. O composto resultante será utilizado nos espaços verdes e hortas das próprias escolas. ( 6) A Compostagem nas Escolas tambem incentiva as crianças a reciclar alguns dos resíduos produzidos no refeitório e no jardim das respectivas escolas. De acordo com o site do seixal uma pequena pilha de compostagem é feita com os resíduos resultantes da limpeza dos espaços verdes e os restos de comida das cantinas que resultará num composto onde este será utilizado nos espaços verdes e hortas das próprias escolas. A escola é um ambiente onde todos podem participar e colaborar com a compostagem que começa na separação dos resíduos. Aqui os funcionários da cantina

22 22 e o jardineiro podem contribuir nessa etapa. Deve ser colocado um contentor fechado no refeitório para deposição dos restos alimentares, onde as pessoas que colocarão os resíduos na pilha de composto devem estar numa lista, por ser um processo rotativo entre elas. Contentor de compostagem doméstica Para fazer a compostagem escolar o recipiente mais indicado é o tipo caixa que pode ser feito com ripas de madeiras, conforme demonstração na construção do compostor. Este deve está localizado em contato com a terra de maneira a permitir a entrada da água da chuva, em contato com as minhocas e outros organismos que favorecerão a degradação dos resíduos e transformando-os num rico composto para o solo. As hortas escolares alem de agregar todos os princípios estratégicos de uma política de gestão de resíduos, constitui um processo pedagógico de incentivar desde cedo a proteção ao meio ambiente. 2.9-IMPORTÂNCIA DA COMPOSTAGEM: -Reduz a quantidade de lixo nos depósitos; -Enriquece a terra em nutrientes para as plantas; -Evita as queimadas que poluem o ar e incomodam a vizinhança; -Auxilia na agregação do solo melhorando a sua estrutura;

23 23 -Ajuda na aeração e na habilidade de reter água e nutrientes, e soltá-los lentamente para uso das plantas ao seu redor; -Melhora a drenagem nos solos argilosos e a retenção da água nos solos arenosos; -Reduz a necessidade de usar herbicidas e pesticidas. -Envolvimento dos cidadãos para ajudar a mudar o estilo de vida -Redução de contaminação e poluição atmosférica -Tem fungicidas naturais e organismos benéficos que ajudam a eliminar organismos causadores de doença, no solo e nas plantas IMPACTOS DOS RESÍDUOS: -Proliferação de ratos e insetos transmissores de doenças, como baratas e o mosquito da dengue. -Contaminação das águas e do solo -Poluição do ar devido a queima ou mesmo a decomposição, incluindo impactos que vão desde o mau cheiro até a contribuição para o efeito estufa. -Poluição visual e impactos na paisagem -Enchentes devido ao entupimento de bueiros e tubulações -Deslizamentos devido ao acúmulo de lixo em encostas -Elevadas despesas municipais apropriadas para destinação final. Além disso, a construção de aterros sanitários implica a devastação de amplas áreas e exige terreno firme, com baixa declividade e solo argiloso, distante de áreas de conservação ambiental e de centros urbanos; acesso facilitado e lençol freático profundo. As possibilidades de usos posteriores ficam bastante comprometidas.

24 24 -Destinação inadequada de resíduos perigosos, como os químicos e os provenientes de serviços de saúde, que no Brasil somam mais de toneladas/dia. ( APRENDENDO A FAZER COMPOSTAGEM Engenheiro Agrônomo do Departamento do Meio Ambiente Sergio Feuser falando sobre a Compostagem. Muitas pessoas acreditam que um bom composto é difícil de ser feito ou exige um grande espaço para ser produzido; outras acreditam que é sujo e atrai animais indesejáveis. Se for bem feito, nada disto será verdadeiro. Um composto pode ser produzido com pouco esforço e custos mínimos, trazendo grandes benefícios para o solo e as plantas. Mesmo em um pequeno quintal ou varanda, é possível preparar o composto e, desta forma, reduzir a produção de resíduos inclusive nas cidades. Por exemplo, com restos das podas de parques e jardins se produz um excelente composto para ser utilizado em hortas, na produção de mudas, ou para ser comercializado como adubo para plantas ornamentais.

25 25 Outro engano muito comum é mandar para a lata do lixo partes dos alimentos que poderiam ir para o prato: folhas de muitas hortaliças (como as da cenoura e da beterraba), talos, cascas e sementes são ricas fontes de fibra e de vitaminas e minerais fundamentais para o bom funcionamento do organismo. O que comprova que a melhoria da saúde tanto de famílias ricas ou pobres pode ser conseguida como medidas simples como o reaproveitamento integral de alimentos, e o desenvolvimento de bons hábitos de vida e nutrição. Todos os restos de alimentos, estercos animais, aparas de grama, folhas, galhos, restos de culturas agrícolas, enfim, todo o material de origem animal ou vegetal pode entrar na produção do composto. Contudo, existem alguns materiais que não devem ser usados na compostagem, que são: - Madeira tratada com pesticidas contra cupins ou envernizadas; -Vidro, metal, óleo, tinta, couro, plástico e papel, que além de não serem facilmente degradados pelos microorganismos, podem ser transformados através da reciclagem industrial ou serem reaproveitados em peças de artesanato. A fabricação do composto imita este processo natural, porém com resultado mais rápido e controlado. A seguir, serão descritos os materiais e as etapas para a elaboração das pilhas de composto numa propriedade rural MATERIAIS PARA FAZER O COMPOSTO Esterco de animais; Qualquer tipo de plantas, pastos, ervas, cascas, folhas verdes e secas; Palhas; Todas as sobras de cozinha que sejam de origem animal ou vegetal: sobras de comida,cascas de ovo, entre outros; Qualquer substância que seja parte de animais ou plantas: pêlos, lãs, couros, algas; Observação: Quanto mais variados e mais picados (fragmentados) os componentes usados, melhor será a qualidade do composto e mais rápido o término do processo de compostagem que dura em média de 3 a 4 meses.

26 MODO DE PREPARO DAS PILHAS DE COMPOSTO - Escolha do local - deve-se considerar a facilidade de acesso, a disponibilidade de água para molhar as pilhas, o solo deve possuir boa drenagem. Também é desejável montar as pilhas em locais sombreados e protegidos de ventos intensos, para evitar ressecamento. - Iniciar a construção da pilha colocando uma camada de material vegetal seco de aproximadamente 15 a 20 centímetros, com folhas, palhadas, troncos ou galhos picados, para que absorva o excesso de água e permita a circulação de ar. - Terminada a primeira camada, deve-se regá-la com água, evitando encharcamento e, a cada camada montada, deve-se umedecê-la para uma distribuição mais uniforme da água por toda a pilha. - Na segunda camada, deve-se colocar restos de verduras, grama e esterco. Se o esterco for de boi, pode-se colocar 5 centímetros e, se for de galinha, mais concentrado em nitrogênio, um pouco menos. - Novamente, deposita-se uma camada de 15 a 20 cm com material vegetal seco, seguida por outra camada de esterco e assim sucessivamente até que a pilha atinja a altura aproximada de 1,5 metros. A pilha deve Ter a parte superior quase plana para evitar a perda de calor e umidade, tomando-se o cuidado para evitar a formação de "poços de acumulação" das águas das chuvas. - A última camada a adicionar deve ser sempre de resíduos castanhos, para diminuir os problemas de odores e a proliferação de insetos e outros animais indesejáveis. As folhas e resíduos de corte de relva acumulam-se num espaço de tempo muito reduzido e em grandes quantidades. Caso tenha folhas em quantidades que não caibam no compostor: -Enterre algumas no solo; -Utilize-as como cobertura em volta do pé de plantas e árvores; -Faça uma pilha num canto do jardim; as folhas degradar-se-ão rapidamente; -Guarde-as em sacos de plástico, armazene em local seco e acessível e adicione ao compostor à medida das suas necessidades.

27 27 Para os resíduos do corte de relva: -Coloque no compostor pequenas quantidades de cada vez e adicione resíduos castanhos (os resíduos do corte de relva têm tendência para adquirir uma estrutura pastosa e criar cheiros); -Deixe estes resíduos expostos ao sol a secar; tornar-se-ão materiais ricos em carbono (resíduos castanhos), que poderão ser misturados aos mesmos resíduos ainda verdes. Vale lembrar que durante a compostagem existe toda uma sequência de microorganismos que decompõem a matéria orgânica, até surgir o produto final, o húmus maduro. Todo este processo acontece em etapas, nas quais fungos, bactérias, protozoários, minhocas, besouros, lacraias, formigas e aranhas decompõem as fibras vegetais e tornam os nutrientes presentes na matéria orgânica disponíveis para as plantas. Além disso, o processo da compostagem traz em si, outros resultados que favorecerão o posterior desenvolvimento das culturas agrícolas no campo, tais como: - Diminuição do teor de fibras do material, o que no caso do composto que será incorporado ao solo evitará o fenômeno da "fixação do nitrogênio", que provoca a falta deste nutriente para a planta; - Destruição do poder de germinação de sementes de plantas invasoras (daninhas) e de organismos causadores de doenças (patógenos); - Degradação de substâncias inibidoras do crescimento vegetal existente na palha in natura (não compostada). ( COMO FAZER A MANUNTENÇÃO? - A umidade da pilha é um fator de extrema importância, e esta deverá manter-se em valores próximos dos 60%. - No verão existe uma maior necessidade de rega do composto, enquanto que no Inverno há uma maior necessidade de revolver a matéria orgânica para evitar o encharcamento e compactação da mistura. - Um outro fator relevante em todo o processo da compostagem é a temperatura. Esta irá aumentar inicialmente e poderá atingir temperaturas próximas dos 50ºC. - O composto estará maturado e pronto a introduzir no solo a partir dos seis messes do

28 28 início da compostagem, quando a sua temperatura for igual à temperatura ambiente e este apresentar uma cor escura, um aspecto leve e desagregado COMO ACELERAR O PROCESSO Para acelerar o processo pode revirar o composto do seguinte modo: -Revirar A- Se tiver um compostor comercial, levante-o e tire-o. Coloque-o ao lado e comece a enchê-lo novamente com os materiais do compostor começando pelo topo. Se estiver muito úmido ou tiver muitos materiais verdes, adicione materiais castanhos. Se tiver muitos materiais castanhos, adicione materiais verdes. Se a pilha estiver muito seca, regue-a uniformemente. Para ajudar a entrada de ar, revire os materiais com um ancinho (instrumento agrícola, de cabo longo, com uma travessa dentada). Se tiver construído um compostor com acesso lateral, retire os materiais e tenha o cuidado de os colocar pela ordem inversa. Para corrigir o estado da mistura siga o processo anterior. B- Sempre que misturar os materiais cubra-os com materiais castanhos. C- Continue a colocar os materiais em camadas. A pilha deve ser virada de 15 em 15 dias. Poderá usar o composto ao fim de aproximadamente 4 meses. Se virar menos frequentemente, demorará mais tempo. -Repouso A - Se não tem pressa em obter o composto, pode optar por este método de compostagem passiva. Misture quando e se lhe apetecer. O composto estará pronto ao fim de um ano no fundo do compostor. B - Se compostar só resíduos de jardim, opte por uma pilha sem recipiente e disponha os materiais em camadas de verdes e castanhos. Obterá composto ao fim de um ano no fundo da pilha CARACTERÍSTICAS DO COMPOSTOR - Os compostores são bens duráveis, a sua garantia deve ser de pelo menos 10 anos.

29 29 Capacidade: - Os compostores precisam, no mínimo, de 0.5 m3 (500 L) de capacidade. é o ideal para compostar durante todo o ano. Facilidade de uso: - Facilidade de colocar, virar e remover os materiais. Compostores com grandes aberturas são ideais. Aberturas pequenas na base têm um acesso mais difícil e são mais facilmente danificadas. Este tipo de aberturas pode oferecer problemas a idosos ou pessoas com limitações físicas. Preço: - Deve considerar o preço por metro cúbico e o tempo de vida útil. Durabilidade: - Veja a espessura das paredes, se são aparafusadas ou pregadas e como é pregada a tampa. Algumas madeiras não apodrecem em 15 anos. Compostores de metal enferrujam em poucos anos. Dê preferência a compostores feitos de materiais reciclados. Instruções e montagem: - As instruções devem ser simples e o tempo de montagem inferior a 15 minutos DICAS PARA CONSTRUÇÃO DO COMPOSTOR COMO ESCOLHER O LOCAL? -Deve ser colocado num local de fácil acessibilidade, protegido do sol, preferencialmente debaixo de uma árvore caduca que permite a passagem do sol no Inverno e, no verão, protege do calor excessivo. O recipiente deve também ficar protegido do vento (podem ser plantados arbustos à volta), e ser colocado numa área que permita a infiltração das águas da chuva, por exemplo, numa área de terra (que permite ao mesmo tempo o acesso de pequenos microrganismos que podem ajudar na degradação).

30 30 COMO CONSTRUIR UM COMPOSTOR? -Um compostor simples e barato faz-se com 4 palletes do mesmo tamanho, pregue 3 das palletes pelos cantos e ponha dobradiças na última pallete de modo a fazer uma porta. Pode arranjar uma tampa de pousar. Este compostor tem grande capacidade. Materiais Necessários: - 4 palletes (ou 20 ripas madeira e 4 garrotes de madeira); - Pregos; -Dobradiças e martelo; -Luvas de trabalho. Pregos Martelo

31 31 Pallete (Para este caso pallete é um estrado de madeira) Com as luvas calçadas, pôr uma das palletes na posição vertical Juntar a segunda pallete num dos cantos da primeira

32 32 Com a ajuda de um martelo, unir cuidadosamente as duas palletes com pregos. Repetir as ações anteriores, unindo mais uma pallete mas agora no canto oposto da primeira.

33 COMO USAR O COMPOSTOR -Depois de montar e ter adicionado os primeiros materiais ao compostor, pode continuar a adicionar materiais do seguinte modo: Separar os materiais orgânicos na cozinha Com uma forquilha ou pá, abrir um buraco no material que está no compostor

34 34 Deitar os materiais da cozinha Deitar materiais castanhos, e verdes do jardim

35 35 Misturar Cobrir com materiais castanhos Regar se necessário. Retirar o composto e deixar maturar algumas semanas. Pode usar o composto nos seus vasos, horta ou jardim!

36 DIFICULDADES MAIS COMUNS NOS CASOS DE LEIRA E COMPOSTEIRA Exemplos Motivos Soluções Falta de oxigênio devido à compacta- Cão Revolver Cheiro ruim Falta de oxigênio devido ao excesso de água Se o cheiro for de amônia Adicione palha, folhas ou serragem (ricos em carbono) Cor branco-acinzentada Falta de água e presença de fungos Revolver e umedecer Falta de nitrogênio ou de Adicione podas frescas de grama, microorganismos esterco fresco ou restos de verduras O composto não aquece Pouca umidade O monte precisa ser revolvido Adicione água ao revolver Levar o material das bordas para o centro Pode estar pronto Verifique a maturidade do composto O composto está muito quente (acima de 70º) Monte muito grande Reduza o tamanho Excesso de umidade Excesso de água Evitar a incidência de água ou mate- riais muito úmidos

37 37 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme foi apresentado aqui, fazer compostagem não é uma atividade difícil, basta escolher o tipo mais adequado uma vez que existem métodos variados de se compostar, ter as devidas orientações técnicas e cuidados especiais para não se tornar uma prática indesejável. De acordo com o histórico é uma prática utilizada a muito tempo atrás como forma de corrigir o solo. Hoje se busca como forma de sustentabilidade, estilo de vida e cidadania. Apesar de ser uma forma prática, saudável, pouco custo e grandes benefícios, faz-se necessário uma prática curricular, na gestão dos resíduos, já que tudo é uma questão de educação, principalmente quando se trata de meio ambiente. Como a escola é um lugar de aprendizado, convívio social, responsabilidade e de onde se consegue resultados positivos em diferentes áreas, é de lá que pode sair multiplicadores atuantes de práticas ecologicamente corretas ou tendo uma visão sensibilizada aos problemas ambientais e possíveis soluções. Viu-se também que a prática da compostagem, além de beneficiar o ambiente de uma maneira geral, reduziria gastos públicos com manutenção de aterros sanitários, lixão, incineradores e etc. O governo brasileiro tem como promover e apoiar o desenvolvimento da industria da compostagem, através da promoção políticas públicas. ( Mas ainda é lento o entendimento no que a prática da compostagem pode gerar ao País devido a ignorância, falta de educação ambiental e boa vontade dos senhores a frente do poder. A compostagem além de vários benefícios pode tambem gerar empregos e acabar com a fome de milhões de brasileiros evitando o desperdício e reaproveitando os alimentos. Diminuiria também problemas de saúde (que são gerados pelos resíduos expostos à toa sem as devidas precauções seletivas), a contaminação dos lençóis freáticos, poluição atmosférica e etc. A situação atual mostra urgência na conscientização dos problemas ambientais e possíveis práticas sustentáveis que possam mitigar os danos ao planeta. O processo da compostagem, apesar da falta de incentivo governamental, é uma prática fácil, simples e

38 38 que não depende completamente das autoridades responsáveis, e sim de uma prática educacional e uma gestão desses resíduos. Contudo é preciso mais divulgação dessa prática.

39 39 SITES DE REFERENCIAS Acessado em Acessado em Acessado em Acessado em Acessado em Acessado em Acessado em Acessado em Acessado Acessado em f07de4. Acessado em Acessado em Ambiental Acessado em Acessado em

40 Acessado em Acessado em Acessado em comestica.htm Acessado em Acessado em Acessado em saneamento%20basico/o%20processo%20de%20compostagem.htm Acessado em Acessado em Acessado em Acessado Acessado em ( Acessado em Acessado em

41 ANEXOS 41

42 42 EXEMPLOS DE ALGUNS COMPOSTORES 1.LEIRAS: A leira é um monte em formato de pirâmide que não deve ultrapassar 1,5m de altura. Pode ter até 2m de largura na base e 5m de comprimento, não sendo menor que isso. Segundo Eigenheer, é a forma mais simples e barata de se produzir composto de boa qualidade sendo que seu processo de maturação e cura pode durar de três meses a dois anos, dependendo do material, com temperatura equivalente à do meio ambiente. No caso específico das leiras, existem algumas dicas para sua construção: À medida que se eleva, a leira deve ir diminuindo em sua largura, tomando a forma de uma tenda, em cujas paredes a água da chuva poderá escorrer; Revire a leira, de 3 em 3 dias durante 15 dias (nesse período a temperatura pode chegar a 70 C), depois de 2 em 2 semanas do 16º dia até o quarto mês e por fim, uma vez no 5º e outra no 6º mês. Dicas importantes: - Após alguns dias, observar se o núcleo da leira está aquecido, caso contrário ela pode estar muito molhada ou seca, compactada demais ou muito pequena; - Jamais revolva a leira enquanto estiver muito aquecida e ao mesmo tempo exalando cheiro ácido. 2.PILHA O material a compostar é amontoado em forma de pirâmide ou encostado a um muro. A pilha deve ter aproximadamente 2 m de diâmetro por 1 m de altura.

43 43 ( Existem algumas experiências realizadas em áreas cimentadas, mas recomenda-se certo cuidado pois pode haver produção de chorume provocando cheiro ruim e atração de insetos e roedores. Segundo Ana Branco (PUC-RIO), o importante é equilibrar a quantidade de matéria seca com a umidade dos resíduos, o que evita a produção de chorume. 3. Aterramento ou buraco na terra O aterramento consiste em abrir um buraco na terra com 60 cm de diâmetro e 25 a 40 cm de profundidade no solo sendo uma prática comum em áreas onde não há recolhimento de lixo. Nesse método, recomenda-se o recobrimento com camadas finas de terra retiradas da própria escavação para evitar a atração de moscas e outros animais. É um processo mais lento do que os anteriores e o material não precisa ser revolvido. 4.Compostor de Caixa Um recipiente tipo caixa de fruta com tampa e com as dimensões de 1 m x 1 m x 1 m em cada cuba (pode fazer com uma, duas ou três

44 44 cubas). Para facilitar o manuseamento as tábuas da frente podem ser amovíveis. Para isso basta fazer um encaixe com ranhura. Os lados também podem ser de rede. 5.Compostor de Rede Metálica Rede metálica ou plástica com 2 a 3 cm de malha. A rede é colocada em forma de cilindro com 1 m de altura e 80 cm de diâmetro. Estacas de madeira são utilizadas para manter a rede de pé. Este compostor é utilizado somente para resíduos de quintal/jardim. Existem vários métodos de compostagem, sendo que é necessário estudar qual deles se adapta melhor à produção em grande escala, como é o caso de uma usina.

45 45 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTOS 3 DEDICATÓRIA 5 UMA MENSAGEM 6 RESUMO 7 METODOLOGIA 8 SUMÁRIO 10 INTRODUÇÃO 11 CAPÍTULO I BREVE HISTÓRICO 13 CAPÍTULO II O QUE É COMPOSTAGEM QUE É COMPOSTO O QUE É COMPOSTEIRA FATORES QUE INFLUENCIAM NA COMPOSTAGEM COMO A COMPOSTAGEM CONTRIBUI COM A SUSTENTABILIDADE VANTAGENS DA COMPOSTAGEM COMPOSTAGEM NAS ESCOLAS: O QUE É FEITO DAS SOBRAS OBJETIVOS DA COMPOSTAGEM NAS ESCOLAS IMPORTÂNCIA DA COMPOSTAGEM IMPACTOS DOS RESÍDUOS APRENDENDO A FAZER COMPOSTAGEM MATERIAIS PARA FAZER O COMPOSTO MODO DE PREPARO DAS PILHAS COMO FAZER A MANUNTENÇÃO COMO ACELERAR O PROCESSO CARACTERÍSTICAS D0 COMPOSTOR DICAS PARA CONSTRUÇÃO DO COMPOSTOR COMO USAR O SEU COMPOSTOR DIFICULDADES MAIS COMUNS EM LEIRAS E COMPOSTEIRAS 36 CONSIDERAÇÕES FINAIS 37

46 46 REFERÊNCIAS 39 ANEXOS 41 ÍNDICE 45

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