AJUSTES DE MODELOS NÃO LINEARES PARA ALTURA DE CLONES DE EUCALYPTUS ADJUSTMENTS OF NON-LINEAR MODELS FOR HEIGHT OF EUCALYPTUS CLONES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AJUSTES DE MODELOS NÃO LINEARES PARA ALTURA DE CLONES DE EUCALYPTUS ADJUSTMENTS OF NON-LINEAR MODELS FOR HEIGHT OF EUCALYPTUS CLONES"

Transcrição

1 AJUSTES DE MODELOS NÃO LINEARES PARA ALTURA DE CLONES DE EUCALYPTUS ADJUSTMENTS OF NON-LINEAR MODELS FOR HEIGHT OF EUCALYPTUS CLONES Apresentação: Pôster David Venancio da Cruz 1 ; Moacyr Cunha Filho 2 DOI: Introdução Os fenômenos de natureza biológica são caracterizados por uma rápida fase de crescimento, que o decorre do tempo se atenuam até a idade adulta. Para representar esses fenômenos é conveniente descrevê-los transversalmente por modelos não lineares, pelo fato de obter-se um melhor ajustamento à fase de crescimento, em organismos vivos. Uma das alternativas encontradas para o reflorestamento é as espécies do gênero Eucalyptus, com uma diversidade de setecentos e quarenta e cinco espécies, algumas adaptáveis ao clima tropical e subtropical predominante em quase todo o território brasileiro. Esses climas permitem um crescimento ininterrupto e, conseqüentemente, um rápido acúmulo de biomassa. Logo, ao utilizá-la no consumo industrial evita-se o desmatamento da mata nativa, pois oferece mais recursos em um menor espaço de tempo. Observa-se assim, a importância do Eucalyptus por ser uma espécie de uso múltiplo com possibilidade de atender as condições do triple sustentável (SILVA, 2011). A descoberta do Brasil trouxe consigo a extração ilegal e desordenada da mata nativa, isto é, do pau-brasil. Esse foi utilizado como fonte energética e como matéria prima para a produção industrial, com processo de urbanização e crescimento populacional os recursos começaram a se tornarem escassos, gerando o risco de extinção de várias espécies nativas. 1 Estatística Aplicada e Biometria, Universidade Federal Rural de Pernambuco, davidvenacio@hotmail.com 2 Doutor em Agronomia (Ciências do Solo), Universidade Federal Rural de Pernambuco, moacyr2006@gmail.com

2 Logo surgiu à necessidade de se buscar alternativas de extração e reflorestamento permitindo o equilíbrio entre o meio ambiente e a produção industrial. Assim, o objetivo deste trabalho consiste em estimar a altura em função do tempo dos Eucalyptus por meio dos modelos não lineares. Fundamentação Teórica A base de dados é proveniente de povoamento clonais de Eucalyptus, localizada no Município de Araripina, no Semi-árido de Pernambuco. Implantado no ano de 2002 à área abrange 2,352 ha, compreendendo 15 clones de espécies do gênero Eucalyptus plantadas com espaçamento entre si, de 3 2 m, com 4 repetições. A precipitação média anual é aproximadamente 650 mm, o clima e do tipo Bshw, semiárido, quente, com a temperatura média de 24ºC (BARROS, 2010). Metodologia O modelo não linear, a sua forma clássica é expressa por: y i = f i (β, x) + ε i, i = 1,2,3, n. em que os erros tem uma distribuição normal, com média zero e variância constante σ 2, isto é, ε N(0, Iσ 2 ), onde f i (β, x) é um função diferençável, β = (β 1,, β p ) T possui parâmetros desconhecidos a serem estimados, x = (x 1,, x q ) T representa os valores das q variáveis exploratórias. O principal atributo do modelo não linear é a função diferençável, geralmente deriva de um processo determinístico inferido a partir de suposições teóricas, sendo os parâmetros conseqüentes interpretáveis e a parte aleatória é de militado de erros homogêneos (CORDEIRO, 2009). Neste trabalho foram ajustados os seguintes modelos: Logístico Gompertz Modelo proposto 1 Modelo proposto 2 Michaelis-Menten α {1 + EXP(β γx)} + ε i αexp{ EXP(β γx)} + ε i α βexp( γx i ) + ε i α. x β i + ε i αx (γ + x) + ε i Nos seguintes modelos apresentados, Logístico, Gompertz, Proposto 1, α é considerado a assíntota superior, γ é a taxa média de crescimento e β está relacionado com intercepto. O modelo Proposto 2, α é o comprimento inicial, β está relacionado com a velocidade de crescimento, ε i é o erro aleatório, esse modelo foi proposto no artigo de (CORDEIRO, 2009). O modelo de Michaelis-Menten, α é a velocidade da reação e γ é a constante de Michaelis.

3 Os critérios de informação de Akaike e Bayesiano foram utilizados para a seleção do modelo mais parcimonioso, esses critérios penalizam a verossimilhança, isto é, um modelo com mínimo de parâmetros possíveis e expliquem melhor a variável resposta (THIERSCH, 2010). Resultados e Discussões Na tabela 1, são apresentadas as estimativas dos parâmetros dos modelos testados e seus respectivos valores de AIC e BIC, avaliadores da qualidade do ajuste dos modelos. Tabela 1: Valores estimados dos avaliadores da qualidade do ajuste dos modelos Logístico, Gompertz, Proposto1, Proposto 2, Michaelis-Menten. Parâmetros Modelo α β γ AIC BIC (erro padrão) (erro padrão) (erro padrão) 18, 738 9,422 20,804 Logístico 40,77 43,3 (0, 9281) (2, 5445) (3, 9373) Gompertz 19,173 (1, 0427) 1,0195 (0, 0760) 0,9634 (0, 0071) 38,12 40,6 Proposto1 19,982 (1, 2821) 13,561 (1, 0749) 0,02616 (0, 0059) 34,60 37,1 Proposto2 5,0436 0,2973 (0, 2232) (0, 01165) -- 19,55 21,4 Michaelis-Menten 18,979 8, (0, 8481) (1, 7773) 49,12 51,0 *Em que AIC: Critério de informação de Akaike; BIC: Critério de informação Bayesiano. De acordo com os resultados descritos na Tabela 1, mostram que todos os modelos apresentaram parâmetros significativos, de acordo com a estatística t de Student, porém o que melhor se ajustou aos dados de altura e tempo dos Eucalytus foi o modelo proposto 2. Pois, apresentou os menores valores para os critérios de AIC e BIC. Tabela 2: Estimativas dos parâmetros do modelo Proposto 2, ajustado aos dados de altura e tempo referentes a Eucalyptus. Parâmetros Estimativa Erro Padrão t P-valor α 5, , ,59 3,35e-11 β 0, , ,51 8,00e-12

4 Residuals A estatística t e p-valor revelaram que os parâmetros estimados pelo modelo Proposto 2, foram significativos para explicar o modelo. Para verificação das pressuposições do modelo foi realizado a análise de resíduos. Residuals vs Fitted Normal Q-Q Fitted values Theoretical Quantiles Scale-Location Residuals vs Leverage Cook's distance Fitted values Leverage Figura 1: Análise de resíduos gráficos para o modelo Proposto 2. No primeiro quadro temos os resíduos contra os valores ajustados, observa-se que não existem pontos discrepantes, pois os pontos estão dentro dos limites de confiança, além disso, os resíduos apresentam-se de forma aleatória. No segundo, o QQPlot dos resíduos padronizados revela distribuição aproximadamente normal, apenas a observação se distância da normalidade. No terceiro gráfico nos dá uma idéia de quão discrepantes (ou não) são os dados. No último, o resíduo contra o Leverage, apenas a observação aparece como ponto influente e alavanca, porém a retirar dessa observação não traz alterações significativas ao modelo. A equação é dada por 0,29729 y i = 5, x i em que o valor encontrado para a estimativa do parâmetro α corresponde a 5,04356, x i representa o tempo em meses e β é o coeficiente equivalente a 0, Esses dados se

5 apresentaram adequados para descrever a altura em função do tempo do Eucalyptus, obtendose uma aceleração no período inicial e após um determinado tempo uma redução na altura do Eucalyptus. Conclusões O modelo não linear proposto 2 mostrou-se eficaz na modelagem do ajuste das alturas de Eucalyptus, pois os parâmetros foram significativos e na análise de resíduos nenhuma pressuposição do modelo foi violada, além do modelo não apresenta anomalias. O uso de modelo não lineares para o inventário florestal pode contribuir para a diminuição dos custos do inventário, ou até mesmo a melhoria da precisão dos inventários, e assim evitar prejuízos, tanto para o produtor como para trabalhador rural. Além disso, os resultados obtidos poderão propiciar o desenvolvimento florestal da região trazendo benefícios sociais, econômicos e ambientais. Referências BARROS, BRUNO COELHO DE. et al. Volume e sobrevivência de espécies nativas e exóticas no pólo gesseiro do Araripe, PE. Revista Ciência Florestal, Santa Maria, v. 20, n. 4, p , out.-dez, CORDEIRO, G. M.; PRUDENTE, A. A.; DEMÉTRIO, C. G. B. A review of normal non linear models. Revista Brasileira de Biometria, São Paulo, v.27, n.3, p , FILHO, L. M. A. L. Modelos simétricos transformados não-lineares com diferentes distribuições dos erros: aplicações em ciências florestais. Dissertação de Mestrado, PPGBEA, UFRPE, FLORIANO, E. P. et al. Fitting and selecting traditional models for tree s heighet time series data. Revista Ciência Florestal, Santa Maria, v. 16, n. 2, p , SILVA, Antônio Aleixo da. Florestas energéticas Cercine. UFRPE. Falando de Ciência. Entrevista concedida a José Mário Austregésilo. Recife, PE. THIERSCH, MONICA FABIANA BENTO MOREIRA. Abordagem bayesiana dos modelos de regressão hipsómetricos não lineares utilizados em biometria florestal p. Tese de Doutorado, PPGCCMC, Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

Aplicação de modelos simétricos transformados a estimação volumétrica do Eucalyptus no Pólo Gesseiro do Araripe-PE

Aplicação de modelos simétricos transformados a estimação volumétrica do Eucalyptus no Pólo Gesseiro do Araripe-PE Aplicação de modelos simétricos transformados a estimação volumétrica do Eucalyptus no Pólo Gesseiro do Araripe-PE Joseilme Fernandes Gouveia 12 David Venancio da Cruz 3 Mácio Augusto de Albuquerque 13

Leia mais

MODELAGEM HIPSOMÉTRICA DE CLONES DE EUCALYPTUS spp. NA CHAPADA DO ARARIPE PE

MODELAGEM HIPSOMÉTRICA DE CLONES DE EUCALYPTUS spp. NA CHAPADA DO ARARIPE PE MODELAGEM HIPSOMÉTRICA DE CLONES DE EUCALYPTUS spp. NA CHAPADA DO ARARIPE PE Raíssa Santos Ferreira (1); Marcella Gomes de Barros Monteiro (1); Géssyca Fernanda de Sena Oliveira (2); Mayara Fernandes Costa

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ESTATÍSTICA. Jayme Gomes dos Santos Junior Luciana Helena Kowalski

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ESTATÍSTICA. Jayme Gomes dos Santos Junior Luciana Helena Kowalski UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO DE ESTATÍSTICA Jayme Gomes dos Santos Junior Luciana Helena Kowalski MODELAGEM DA EXPECTATIVA DE VIDA NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ A PARTIR DE COVARIÁVEIS DO CENSO 2010

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA BRUNO GERONYMO - GRR20159232 HERMANN MOGIZ DELGADO - GRR20159211 MARIA HELENA OLIVEIRA - GRR20159213 VINICIUS CESAR PEDROSO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA CALEB SOUZA GRR DENNIS LEÃO GRR LUAN FIORENTIN GRR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA CALEB SOUZA GRR DENNIS LEÃO GRR LUAN FIORENTIN GRR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA CALEB SOUZA GRR -20149072 DENNIS LEÃO GRR - 20160239 LUAN FIORENTIN GRR - 20160219 MODELAGEM DA QUANTIDADE DE MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR NO ESTADO DO

Leia mais

Aplicação de modelos lineares generalizados na captura de atum da espécie Thunnus albacares.

Aplicação de modelos lineares generalizados na captura de atum da espécie Thunnus albacares. Reunião Anual da Região Brasileira Internacional de Biometria -22 a 26 de julho de 2013 - Campina Grande/PB Aplicação de modelos lineares generalizados na captura de atum da espécie Thunnus albacares.

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO PARA A CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA A PARTIR DE PARCELAS TEMPORÁRIAS

SELEÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO PARA A CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA A PARTIR DE PARCELAS TEMPORÁRIAS SELEÇÃO DE MODELO MATEMÁTICO PARA A CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA A PARTIR DE PARCELAS TEMPORÁRIAS Débora Jéssica Xavier Gouvea (1) ; Marcos Vinícius Santana Leite (2) ; Adriana Leandra Assis (3)

Leia mais

Ajustes de modelos matemáticos para a estimativa de nitrogênio em Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul, Floresta-PE

Ajustes de modelos matemáticos para a estimativa de nitrogênio em Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul, Floresta-PE http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.21-522-1 Ajustes de modelos matemáticos para a estimativa de nitrogênio em Anadenanthera colubrina var. cebil (Griseb.) Altschul, Floresta-PE Michelle

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

TESTE DE IDENTIDADE EM MODELO HIPSOMÉTRICO PARA Eucalyptus urograndis COM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS EM PRESIDENTE PRUDENTE SP.

TESTE DE IDENTIDADE EM MODELO HIPSOMÉTRICO PARA Eucalyptus urograndis COM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS EM PRESIDENTE PRUDENTE SP. TESTE DE IDENTIDADE EM MODELO HIPSOMÉTRICO PARA Eucalyptus urograndis COM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS EM PRESIDENTE PRUDENTE SP. Plínio Carielo 1, Renato de Araújo Ferreira 2, João Luiz DalPonte Filho 2 1

Leia mais

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012 1 AULA 09 Regressão Ernesto F. L. Amaral 17 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à

Leia mais

Crescimento em altura em um povoamento clonal de Tectona grandis L.f. em sistema silvipastoril, Alta Floresta-MT

Crescimento em altura em um povoamento clonal de Tectona grandis L.f. em sistema silvipastoril, Alta Floresta-MT http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.15-525-1 Crescimento em altura em um povoamento clonal de Tectona grandis L.f. em sistema silvipastoril, Alta Floresta-MT Marcos L. Garcia 1, Fabrícia

Leia mais

Inferência em Recursos Florestais e Ecologia: A Abordagem da Verossimilhança 1

Inferência em Recursos Florestais e Ecologia: A Abordagem da Verossimilhança 1 Inferência em Recursos Florestais e Ecologia: A Abordagem da Verossimilhança 1 JOÃO LUÍS F. BATISTA 2 16 de outubro de 2008 Resumo Além dos dois paradigmas mais populares na Estatística, o Freqüentista

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

Continualizações das Distribuições Geométrica e Poisson

Continualizações das Distribuições Geométrica e Poisson Continualizações das Distribuições Geométrica e Poisson Cícero Carlos Ramos de Brito 1 Wilson Rosa de Oliveira Jr. 2 Kleber Napoleão Nunes de Oliveira Barros 3 Kleber Régis Santoro 2 1 Introdução Consta

Leia mais

MEDIÇÃO DA QUALIDADE DO VINHO BRANCO NORTE PORTUGUÊS

MEDIÇÃO DA QUALIDADE DO VINHO BRANCO NORTE PORTUGUÊS Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística MEDIÇÃO DA QUALIDADE DO VINHO BRANCO NORTE PORTUGUÊS CE225 - Modelos Lineares Generalizados Francielle Przibiciem de Mattos GRR20124686 Guilherme

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS 1 1) Seja X uma variável aleatória com função de densidade dada por: Pede-se: f (x) = e 2 1 (, )(x) 1.1) Qual a distribuição da variável aleatória Y = X? 1.2) Encontre o valor esperado da variável Y. 2

Leia mais

Modelo de Regressão Múltipla

Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Múltipla Modelo de Regressão Linear Simples Última aula: Y = α + βx + i i ε i Y é a variável resposta; X é a variável independente; ε representa o erro. 2 Modelo Clássico de Regressão

Leia mais

AJUSTES DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA O CLONE AGRESTE DE PERNAMBUCO

AJUSTES DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA O CLONE AGRESTE DE PERNAMBUCO AJUSTES DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA O CLONE Eucalyptus grandis x E. urophylla CULTIVADOS NO AGRESTE DE PERNAMBUCO Francisco das Chagas Vieira Sales 1*, José Antonio Aleixo da Silva 2, Rinaldo Luiz Caraciolo

Leia mais

Precificação de apartamentos para o bairro Água Verde em Curitiba

Precificação de apartamentos para o bairro Água Verde em Curitiba Precificação de apartamentos para o bairro Água Verde em Curitiba Chuck Norris Arnold Schwarzenegger 18 de julho de 2013 O preço de imóveis depende principalmente do seu tamanho e localização. A infraestrutura

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo

Modelos de regressão para dados correlacionados. Cibele Russo Modelos de regressão para dados correlacionados Cibele Russo cibele@icmc.usp.br ICMC USP Mini-curso oferecido no Workshop on Probabilistic and Statistical Methods 28 a 30 de janeiro de 2013 Cibele Russo

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

Aplicação dos modelos lineares generalizados na análise do

Aplicação dos modelos lineares generalizados na análise do Aplicação dos modelos lineares generalizados na análise do número de ácaros Ana Paula Coelho Madeira Silva 12 Fabrício Oliveira Fernandes 12 Marcos Antonio Matiello Fadini 12 1 Introdução O estudo das

Leia mais

ESTIMATIVA DA BIOMASSA DE CINCO ESPÉCIES EM ÁREA DA CAATINGA, FLORESTA PE

ESTIMATIVA DA BIOMASSA DE CINCO ESPÉCIES EM ÁREA DA CAATINGA, FLORESTA PE ESTIMATIVA DA BIOMASSA DE CINCO ESPÉCIES EM ÁREA DA CAATINGA, FLORESTA PE Marcella Gomes de Barros Monteiro (1); Géssyca Fernanda de Sena Oliveira (1); Mayara Fernandes Costa Pedrosa (2); Raissa Santos

Leia mais

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO

REGRESSÃO E CORRELAÇÃO REGRESSÃO E CORRELAÇÃO A interpretação moderna da regressão A análise de regressão diz respeito ao estudo da dependência de uma variável, a variável dependente, em relação a uma ou mais variáveis explanatórias,

Leia mais

Análise de Regressão Prof. MSc. Danilo Scorzoni Ré FMU Estatística Aplicada

Análise de Regressão Prof. MSc. Danilo Scorzoni Ré FMU Estatística Aplicada Aula 2 Regressão Linear Simples Análise de Regressão Prof. MSc. Danilo Scorzoni Ré FMU Estatística Aplicada Conceitos Gerais A análise de regressão é utilizada para explicar ou modelar a relação entre

Leia mais

Exercícios Selecionados de Econometria para Concursos Públicos

Exercícios Selecionados de Econometria para Concursos Públicos 1 Exercícios Selecionados de Econometria para Concursos Públicos 1. Regressão Linear Simples... 2 2. Séries Temporais... 17 GABARITO... 20 2 1. Regressão Linear Simples 01 - (ESAF/Auditor Fiscal da Previdência

Leia mais

MODELOS VOLUMÉTRICOS MISTOS EM CLONES DE EUCALYPTUS NO POLO GESSEIRO DO ARARIPE, PERNAMBUCO

MODELOS VOLUMÉTRICOS MISTOS EM CLONES DE EUCALYPTUS NO POLO GESSEIRO DO ARARIPE, PERNAMBUCO MODELOS VOLUMÉTRICOS MISTOS EM CLONES DE EUCALYPTUS NO POLO GESSEIRO DO ARARIPE, PERNAMBUCO Joseilme Fernandes Gouveia 1*, José Antônio Aleixo da Silva 2, Rinaldo Luiz Caraciolo Ferreira 2, Fernando Henrique

Leia mais

Análise de dados em Geociências

Análise de dados em Geociências Análise de dados em Geociências Regressão Susana Barbosa Mestrado em Ciências Geofísicas 2014-2015 Resumo Introdução Regressão linear dados independentes séries temporais Regressão de quantis Regressão

Leia mais

Curvas de crescimento de bovinos com coeficientes aleatórios para peso à maturidade

Curvas de crescimento de bovinos com coeficientes aleatórios para peso à maturidade Curvas de crescimento de bovinos com coeficientes aleatórios para peso à maturidade Naara Negrão Pereira 4 Antonio Policarpo Souza Carneiro 4 Elisabeth Regina de Toledo 4 Paulo César Emiliano 4 Fabano

Leia mais

Regressão linear simples

Regressão linear simples Regressão linear simples Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Introdução Foi visto na aula anterior que o coeficiente de correlação de Pearson é utilizado para mensurar o grau de associação

Leia mais

INVENTÁRIO FLORESTAL

INVENTÁRIO FLORESTAL FLORESTAL CONSULTORIA LTDA CNPJ 08.158.763/0001-77 Rodovia BR 290-Distrito Industrial-Butiá-RS Fone: 51 9783 5086-9189 2103 elias@florestalconsultoria.com www.florestalconsultoria.com INVENTÁRIO FLORESTAL

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos 1 Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2016 2 3 O modelo de regressão linear é dado por 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ), Cinthia Zamin Cavassola(GRR ) e Luiza Hoffelder da Costa(GRR )

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ), Cinthia Zamin Cavassola(GRR ) e Luiza Hoffelder da Costa(GRR ) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Adriane Machado (GRR20149152), Cinthia Zamin Cavassola(GRR20149075) e Luiza Hoffelder da Costa(GRR20149107) AJUSTE DE MODELO DE REGRESSÃO LOGÍSTICA REFERENTE À PRESENÇA DE

Leia mais

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Análise da Regressão Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 O que é Análise da Regressão? Análise da regressão é uma metodologia estatística que utiliza a relação entre duas ou mais variáveis quantitativas

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 1 de Setembro de 2014 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β 0 + β 1 x i + ɛ i onde ɛ i iid N(0,σ 2 ). O erro

Leia mais

4 Modelos Lineares Generalizados

4 Modelos Lineares Generalizados 4 Modelos Lineares Generalizados Neste capítulo, serão apresentados arcabouços teóricos dos modelos lineares generalizados (MLGs) e como casos particulares desses modelos são aplicáveis ao problema da

Leia mais

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza Inferência 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média Renata Souza Aspectos Gerais A estatística descritiva tem por objetivo resumir ou descrever características importantes

Leia mais

Ajuste da função logística a dados de crescimento

Ajuste da função logística a dados de crescimento Ajuste da função logística a dados de crescimento Glauber Márcio Silveira Pereira 1 Lídia Raquel de Carvalho 1 Martha Maria Mishan 1 1 Introdução As curvas de crescimento têm diversas aplicações de suma

Leia mais

Transformações e Ponderação para corrigir violações do modelo

Transformações e Ponderação para corrigir violações do modelo Transformações e Ponderação para corrigir violações do modelo Diagnóstico na análise de regressão Relembrando suposições Os erros do modelo tem média zero e variância constante. Os erros do modelo tem

Leia mais

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais

Anais do II Seminário de Atualização Florestal e XI Semana de Estudos Florestais AJUSTE DE EQUAÇÕES DE VOLUME PARA PLANTIO DE Pinus taeda EM CASCAVEL, ESTADO DO PARANÁ. Mailson Roik*, Prof. Dr. Afonso Figueiredo Filho, Gerson dos Santos Lisboa. *Mestrando em Ciências Florestais Universidade

Leia mais

Guia do inventário de florestas plantadas

Guia do inventário de florestas plantadas Parte I Índice Guia do inventário de florestas plantadas Cálculos do Inventário Florestal e suas Interpretações Índice 03...... Sobre a autora 04...... Introdução 06...... Cálculos 08...... Variância 10......

Leia mais

AULA 07 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 05 de outubro de 2013

AULA 07 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 05 de outubro de 2013 1 AULA 07 Regressão Ernesto F. L. Amaral 05 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas

Leia mais

Análise de modelos lineares mistos com dois fatores longitudinais: um fator quantitativo e um qualitativo ordinal.

Análise de modelos lineares mistos com dois fatores longitudinais: um fator quantitativo e um qualitativo ordinal. Anais do XII Encontro Mineiro de Estatística - MGEST 013. Uberlândia - 0 e 06 de setembro de 013. Revista Matemática e Estatística em Foco - ISSN:318-0 Análise de modelos lineares mistos com dois fatores

Leia mais

Uso da linguagem R para análise de dados em ecologia

Uso da linguagem R para análise de dados em ecologia Uso da linguagem R para análise de dados em ecologia Objetivo da aula Apresentar os princípios básicos de modelagem numérica em Biologia. Modelagem numérica em Biologia O que é um modelo? Uma representação,

Leia mais

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN

Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Uso de séries temporais na análise da temperatura média mensal da cidade de Mossoró, RN Ben Dêivide de Oliveira Batista 1 2 Tales Jesus Fernandes 2 Thelma Sáfadi 2 Wesley de Oliveira Santos 3 1 Introdução

Leia mais

MODELAGEM NÃO LINEAR DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA E DO CRESCIMENTO DAS ÁRVORES DOMINANTES E CODOMINANTES DE

MODELAGEM NÃO LINEAR DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA E DO CRESCIMENTO DAS ÁRVORES DOMINANTES E CODOMINANTES DE Ciência Florestal, Santa Maria, v. 27, n. 4, p. 325-338, out.-dez., 207 ISSN 980-5098 MODELAGEM NÃO LINEAR DA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA E DO CRESCIMENTO DAS ÁRVORES DOMINANTES E CODOMINANTES DE Eucalyptus sp.

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE POVOAMENTOS DE EUCALIPTO A PARTIR DE PARCELAS TEMPORÁRIAS

CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE POVOAMENTOS DE EUCALIPTO A PARTIR DE PARCELAS TEMPORÁRIAS CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE POVOAMENTOS DE EUCALIPTO A PARTIR DE PARCELAS TEMPORÁRIAS Débora Jéssica Xavier Gouvea (1) ; Marcos Vinícius Santana Leite (2) ; Adriana Leandra Assis (3) ; Christian

Leia mais

ESTIMATIVA DO DAP EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO DO TOCO PARA PLANTIOS DE Eucalyptus urograndis IMPLANTADOS EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS

ESTIMATIVA DO DAP EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO DO TOCO PARA PLANTIOS DE Eucalyptus urograndis IMPLANTADOS EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS 100 ESTIMATIVA DO DAP EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO DO TOCO PARA PLANTIOS DE Eucalyptus urograndis IMPLANTADOS EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS Plínio Carielo, Renato de Araújo Ferreira, João Luiz DalPonte Filho, Gabrielle

Leia mais

Fator de forma para Mimosa ophthalmocentra e Poincianella bracteosa em uma área de Caatinga

Fator de forma para Mimosa ophthalmocentra e Poincianella bracteosa em uma área de Caatinga http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.140-596-1 Fator de forma para Mimosa ophthalmocentra e Poincianella bracteosa em uma área de Caatinga Tamires L. de Lima 1, Mayara D. Lana 1, Cybelle

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte III

Modelos de Regressão Linear Simples - parte III 1 Modelos de Regressão Linear Simples - parte III Erica Castilho Rodrigues 20 de Setembro de 2016 2 3 4 A variável X é um bom preditor da resposta Y? Quanto da variação da variável resposta é explicada

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados para Dados de Contagem Ananda Bordignon, Brendha Lima, Giovanna Lazzarin 28 de novembro de 2018

Modelos Lineares Generalizados para Dados de Contagem Ananda Bordignon, Brendha Lima, Giovanna Lazzarin 28 de novembro de 2018 Modelos Lineares Generalizados para Dados de Contagem Ananda Bordignon, Brendha Lima, Giovanna Lazzarin 28 de novembro de 2018 1. Introdução O objetivo deste trabalho é apresentar uma análise estatística,

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais CORRELAÇÃO LINEAR Coeficiente de correlação linear r Mede o grau de relacionamento linear entre valores

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA DENNIS LEÃO GRR LUAN FIORENTIN GRR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA DENNIS LEÃO GRR LUAN FIORENTIN GRR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CURSO ESTATÍSTICA DENNIS LEÃO GRR - 20160239 LUAN FIORENTIN GRR - 20160219 MODELAGEM DE DADOS DE ÓBITOS POR AGRESSÕES NO ESTADO DE SÃO PAULO NO ANO DE 2016 CURITIBA Novembro

Leia mais

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13)

Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) Esse material foi extraído de Barbetta (2007 cap 13) - Predizer valores de uma variável dependente (Y) em função de uma variável independente (X). - Conhecer o quanto variações de X podem afetar Y. Exemplos

Leia mais

Introdução aos Modelos Lineares em Ecologia

Introdução aos Modelos Lineares em Ecologia Introdução aos Modelos Lineares em Ecologia Prof. Adriano Sanches Melo - Dep. Ecologia UFG asm.adrimelo no gmail.com Página do curso: www.ecologia.ufrgs.br/~adrimelo/lm/ Livro-texto: Crawley, M.J. 2005.

Leia mais

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO

TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress REGRESSÃO X CORRELAÇÃO Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida

Leia mais

A Metodologia de Box & Jenkins

A Metodologia de Box & Jenkins A Metodologia de Box & Jenins Aula 03 Bueno, 0, Capítulo 3 Enders, 009, Capítulo Morettin e Toloi, 006, Capítulos 6 a 8 A Metodologia Box & Jenins Uma abordagem bastante utilizada para a construção de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ) Cinthia Zamin Cavassola (GRR ) Luiza Hoffelder da Costa (GRR )

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ) Cinthia Zamin Cavassola (GRR ) Luiza Hoffelder da Costa (GRR ) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Adriane Machado (GRR20149152) Cinthia Zamin Cavassola (GRR20149075) Luiza Hoffelder da Costa (GRR20149107) INFLUÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS À ESCOLA, DEMOGRÁFICAS

Leia mais

Princípios em Planejamento e Análise de Dados Ecológicos. Regressão linear. Camila de Toledo Castanho

Princípios em Planejamento e Análise de Dados Ecológicos. Regressão linear. Camila de Toledo Castanho Princípios em Planejamento e Análise de Dados Ecológicos Regressão linear Camila de Toledo Castanho 217 Conteúdo da aula 1. Regressão linear simples: quando usar 2. A reta de regressão linear 3. Teste

Leia mais

EFICIÊNCIA DE UM TRATAMENTO APLICADO A PACIENTES COM LEUCEMIA

EFICIÊNCIA DE UM TRATAMENTO APLICADO A PACIENTES COM LEUCEMIA Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística EFICIÊNCIA DE UM TRATAMENTO APLICADO A PACIENTES COM LEUCEMIA CE225 - Modelos Lineares Generalizados Jhenifer Caetano Veloso - GRR20137558 Rogério

Leia mais

Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante

Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante Aplicação da metodologia Box & Jenkins para previsão de vendas de emulsificante Eduardo Campana Barbosa1 Carlos Henrique Osório Silva2 Resumo: Utilizou-se a metodologia Box & Jenkins para previsão da demanda

Leia mais

Ralph S. Silva

Ralph S. Silva ANÁLISE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA Ralph S Silva http://wwwimufrjbr/ralph/multivariadahtml Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário Revisão:

Leia mais

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL LCF1581-2015 Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas BIOMETRIA e INVENTÁRIO FLORESTAL INVENTÁRIO FLORESTAL Objetivo: Quantificar o volume ou biomassa de madeira existente em uma determinada ÁREA

Leia mais

Modelagem da disponibilidade mecânica do harvester no corte de povoamento florestal

Modelagem da disponibilidade mecânica do harvester no corte de povoamento florestal Modelagem da disponibilidade mecânica do harvester no corte de povoamento florestal Carlos Cézar C. Diniz 1, Eduardo da Silva Lopes 2 1 UFPR Universidade Federal Do Paraná. E-mail: carloscezardiniz@gmail.com

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa REGRESSÃO LINEAR Parte I Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Julho de 2015 Onde Estamos Para onde vamos Inferência Esta5s6ca se resumindo a uma equação

Leia mais

Ajuste e seleção de modelos de biomassa arbórea multiespecífico através da validação cruzada

Ajuste e seleção de modelos de biomassa arbórea multiespecífico através da validação cruzada Ajuste e seleção de modelos de biomassa arbórea multiespecífico através da validação cruzada Edriano Alexandre Barboza de Souza 1 Marco Antônio Dias Machado 2 Edgar de Souza Vismara 3 1 Introdução Em uma

Leia mais

CURVAS DE ÍNDICE DE SÍTIO PARA POVOAMENTOS DE

CURVAS DE ÍNDICE DE SÍTIO PARA POVOAMENTOS DE CURVAS DE ÍNDICE DE SÍTIO PARA POVOAMENTOS DE Eucalyptus dunnii NA REGIÃO CENTRAL DO PARANÁ João Luiz Felde, Fabiane Aparecida de Souza Retslaff, Afonso Figueiredo Filho, Andrea Nogueira Dias Departamento

Leia mais

Variável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito

Variável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito Unidade IV - Regressão Regressões Lineares Modelo de Regressão Linear Simples Terminologia Variável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito Regressão correlação Diferença

Leia mais

i j i i Y X X X i j i i i

i j i i Y X X X i j i i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos

Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos Métodos Numéricos e Estatísticos Parte II-Métodos Estatísticos Lic. Eng. Biomédica e Bioengenharia-2009/2010 Modelos de regressão É usual estarmos interessados em estabelecer uma relação entre uma variável

Leia mais

Análise de Sobrevivência

Análise de Sobrevivência Análise de Sobrevivência Modelagem paramétrica Valeska Andreozzi 1 valeska.andreozzi@fc.ul.pt & Marilia Sá Carvalho 2 cavalho@fiocruz.br 1 Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa,

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE EXPECTATIVA DE VIDA E CARACTERÍSTICAS DOS ESTADOS NORTE-AMERICANOS ENTRE OS ANOS DE 1969 E 1970

RELAÇÃO ENTRE EXPECTATIVA DE VIDA E CARACTERÍSTICAS DOS ESTADOS NORTE-AMERICANOS ENTRE OS ANOS DE 1969 E 1970 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Estatística RELAÇÃO ENTRE EXPECTATIVA DE VIDA E CARACTERÍSTICAS DOS ESTADOS NORTE-AMERICANOS ENTRE OS ANOS DE 1969 E 1970 CE225 -

Leia mais

Econometria. Econometria ( ) O modelo de regressão linear múltipla. O modelo de regressão linear múltipla. Aula 2-26/8/2010

Econometria. Econometria ( ) O modelo de regressão linear múltipla. O modelo de regressão linear múltipla. Aula 2-26/8/2010 Aula - 6/8/010 Econometria Econometria 1. Hipóteses do Modelo de RLM O modelo de regressão linear múltipla Estudar a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Forma genérica:

Leia mais

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO Regressão simples: desvantagem de apenas uma variável independente explicando y mantendo ceteris paribus as demais (ou

Leia mais

VOLUMETRIA DE CAATINGA ARBÓREA NA FLORESTA NACIONAL DE CONTENDAS DO SINCORÁ, BAHIA

VOLUMETRIA DE CAATINGA ARBÓREA NA FLORESTA NACIONAL DE CONTENDAS DO SINCORÁ, BAHIA VOLUMETRIA DE CAATINGA ARBÓREA NA FLORESTA NACIONAL DE CONTENDAS DO SINCORÁ, BAHIA Flávia Ferreira de Carvalho (1) ; Patrícia Anjos Bittencourt Barreto (2) ; Mariana de Aquino Aragão (1) ; Aline Pereira

Leia mais

Modelos lineares mistos para análise de dados longitudinais provenientes de ensaios agronômicos

Modelos lineares mistos para análise de dados longitudinais provenientes de ensaios agronômicos Modelos lineares mistos para análise de dados longitudinais provenientes de ensaios agronômicos Ezequiel Abraham López Bautista FAUSAC, LCE-ESALQ-USP 1, Edilan de Sant Ana Quaresma ICED/UFOPA, LCE-ESALQ-USP

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UnB FUB/03 fa 5 4 3 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 60 As distribuições B e C possuem os mesmos valores para os quartis Q e Q, e o quartil superior em B corresponde ao quartil central (Q ) da distribuição

Leia mais

Tópicos de Estatística Espacial Geoestatística

Tópicos de Estatística Espacial Geoestatística Tópicos de Estatística Espacial Geoestatística Anderson Castro Soares de Oliveira Geoestatística A geoestatística é uma análise espacial que considera que a variável em estudo se distribui continuamente

Leia mais

Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1

Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1 Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1 2, Paulo Eduardo Telles dos Santos 3 4 Resumo Embrapa Agropecuária Oeste (CPAO), em janeiro de 2010. O delineamento experimental

Leia mais

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ O que é Econometria? Aplicação de métodos estatísticos e matemáticos para analisar os dados econômicos, com o

Leia mais

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Rogério Antonio de Oliveira 1 Chang Chiann 2 1 Introdução Atualmente, para obter o registro

Leia mais

Regressão. PRE-01 Probabilidade e Estatística Prof. Marcelo P. Corrêa IRN/Unifei

Regressão. PRE-01 Probabilidade e Estatística Prof. Marcelo P. Corrêa IRN/Unifei Regressão PRE-01 Probabilidade e Estatística Prof. Marcelo P. Corrêa IRN/Unifei Regressão Introdução Analisar a relação entre duas variáveis (x,y) através da equação (equação de regressão) e do gráfico

Leia mais

Regressão Linear - Parte I

Regressão Linear - Parte I UFPE - Universidade Federal de Pernambuco Curso: Economia Disciplina: ET-406 Estatística Econômica Professor: Waldemar Araújo de S. Cruz Oliveira Júnior Regressão Linear - Parte I 1 Introdução Podemos

Leia mais

Modelos não-lineares aplicados aos dados de crescimento de frutos de mangueira Palmer

Modelos não-lineares aplicados aos dados de crescimento de frutos de mangueira Palmer Modelos não-lineares aplicados aos dados de crescimento de frutos de mangueira Palmer Adriana Dias 1 2 Joel Augusto Muniz 3 Fabyano Fonseca e Silva 4 Taciana Villela Savian 5 1 Introdução O Brasil é o

Leia mais

Renda x Vulnerabilidade Ambiental

Renda x Vulnerabilidade Ambiental Renda x Vulnerabilidade Ambiental ANEXO D ANÁLISE EXPLORATÓRIA E PREPARAÇÃO DOS DADOS Identificamos tendência linear positiva. A correlação entre as variáveis é significativa, apresentando 99% de confiança.

Leia mais

Regressão para Dados Binários - Estudo de Dengue

Regressão para Dados Binários - Estudo de Dengue Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Regressão para Dados Binários - Estudo de Dengue CE225 - Modelos Lineares Generalizados Francielle Przibiciem de Mattos GRR20124686 Guilherme

Leia mais

Sobrevivência e Crescimento Inicial de Jurema-Preta (Mimosa tenuiflora) em Plantios Homogêneos

Sobrevivência e Crescimento Inicial de Jurema-Preta (Mimosa tenuiflora) em Plantios Homogêneos Sobrevivência e Crescimento Inicial de Jurema-Preta (Mimosa tenuiflora) em Plantios Homogêneos Halissa Mayara Anjos Oliveira (1) ; Juliana Lorensi do Canto (2) ; José Augusto da Silva Santana (3) ; Hortência

Leia mais

β 1 x β j 1 x j 1 + β j (x j +k) β j 1 x j 1 +

β 1 x β j 1 x j 1 + β j (x j +k) β j 1 x j 1 + INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA ESTATÍSTICA E DELINEAMENTO 5 de Janeiro, 2016 SEGUNDO TESTE 2015-16 Uma resolução possível I 1. Em qualquer modelo linear, os graus de liberdade residuais são dados pela

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 X 39,0 39,5 39,5 39,0 39,5 41,5 42,0 42,0 Y 46,5 65,5 86,0 100,0 121,0 150,5 174,0 203,0 A tabela acima mostra as quantidades, em milhões

Leia mais

Regressão Linear Simples

Regressão Linear Simples Regressão Linear Simples Capítulo 16, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 10a AULA 18/05/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues 10a aula (18/05/2015) MAE229 1 / 38 Introdução

Leia mais

Estimativa da riqueza de Angiospermas em função das famílias mais expressivas na flora brasileira

Estimativa da riqueza de Angiospermas em função das famílias mais expressivas na flora brasileira http://dx.doi.org/1.17/viii.simposfloresta.1.-619 Estimativa da riqueza de Angiospermas em função das famílias mais expressivas na flora brasileira Pedro G. C. Lima 1, Josinaldo A. da Silva 1, Ana L. P.

Leia mais

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil Horle, Daniel Carlos; Ribeiro de Mendonça, Adriano; de Pádua Chaves e Carvalho, Samuel; Calegario, Natalino Modelagem não linear

Leia mais

Análise de Dados Categóricos

Análise de Dados Categóricos 1/43 Análise de Dados Categóricos Modelo de Regressão de Poisson Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais 2/43 Revisão:

Leia mais

1 z 1 1 z 2. Z =. 1 z n

1 z 1 1 z 2. Z =. 1 z n Gabarito Lista 3. Tópicos de Regressão. 2016-2. 1. Temos que y i ind N (µ, φi ), com log φ i = α + γz i, para i = 1,..., n, portanto (i) para o γ = (α, γ) a matriz modelo ca Z = 1 z 1 1 z 2.. 1 z n (ii)

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO Introdução Quando consideramos

Leia mais