PROCESSO PENAL E NOVO CPC

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1 Turma e Ano: Processo Penal e o Novo CPC 2016 Matéria / Aula: Processo Penal e o Novo CPC / 03 Professor: Elisa Pittaro Monitor: Victor R. C. de Menezes Aula 01 PROCESSO PENAL E NOVO CPC Contrariamente ao que possa sugerir, muito embora o Processo Civil e o Processo Penal tenham princípios por vezes praticamente incompatíveis entre si, a verdade é que, embora de forma comedida, ambas as realidades não se mostram plenamente isoladas, havendo aqui e ali diversas situações que se mostram intercambiáveis, seja através do uso supletivo do CPC na órbita do Processo Penal, seja pela aplicação subsidiária do CPP no âmbito do Processo Civil. Com a edição da Lei de 16 de março de 2015 (NCPC) este tema sofreu certa oxigenada, motivo pelo qual seu interesse pelas bancas examinadoras é prognóstico evidente. Sem a pretensão de esgotar o tema, o presente curso objetiva esclarecer algumas questões pontuais que chamam mais atenção e que poderiam levar a erro o candidato durante as provas que se avizinham. I CONTAGEM DOS PRAZOS O NCPC em seu art. 219 inova em relação à sistemática que lhe precedia ao estabelecer regra de contagem de prazos processuais em dias úteis. No âmbito do Processo Penal, no entanto, é de se esclarecer que referida regra não se mostra aplicável, tendo em vista a existência da norma especial expressa do art. 798 do CPP, estabelecendo que todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado. Ademais, cumpre esclarecer que a regra que elege a juntada aos autos do mandado de citação como termo inicial de contagem do prazo para contestação (art. 231, II do NCPC), não se aplica à seara do Processo Civil, realidade esta que trabalha com regra distinta ao eleger como marco inicial a data do próprio ato de intimação. Diga-se, ainda, que o disposto no art. 219 do NCPC não se aplica aos procedimentos especiais do JEC e do JECRIM, conforme Nota Técnica nº/2016.

2 No que tange à suspensão dos prazos processuais, o art. 220 do NCPC afasta a respectiva contagem no período de 20de dezembro de um ano a 20 de janeiro de outro. Esta regra não se aplica ao Processo Penal, salvo previsão específica em Regimento Interno de Tribunal. II RECURSOS Mencionou-se que o NCPC teria acabado com a dupla admissibilidade dos recursos de superposição (especial e extraordinário), afirmando-se em seguida que tal regra não se aplicaria à sistemática do Processo Penal. Ocorre que mencionada previsão, antes existente na redação original do art , parágrafo único do NCPC, foi posteriormente alterada no período de vacatio legis do novo código pela Lei nº /16, a qual restabeleceu a sistemática vigente no código anterior, permanecendo o duplo juízo de admissibilidade no procedimento dos recursos de superposição. Seja como for, os apontamentos da aula ainda permaneceram válidos, sobretudo pelo resgate de informações atinentes aos recursos no Processo Penal, ocasião em que se demonstrou quais as medidas recursais cabíveis para destrancar recurso anteriormente inadmitido. Assim, contra a inadmissibilidade: a) do recurso de apelação, cabe recurso em sentido estrito (art. 518, XV do CPP); b) do recurso em sentido estrito, cabe carta testemunhável; c) do agravo em execução, cabe carta testemunhável; d) dos embargos infringentes ou de nulidade, cabe agravo regimental. No que toca aos Embargos de Declaração, porém, o art do NCPC uniformizou a regra do efeito interruptivo do prazo para interposição do recurso principal, regra esta a ser aplicada supletivamente ao âmbito do Processo Penal, tendo em vista o silêncio do art. 619 do CPP sobre a matéria. III ORDEM DE JULGAMENTO A regra do art. 12 do NCPC acerca da ordem de julgamento das causas postas em litígio, não se aplica à sistemática do Processo Penal, por conta de suas peculiaridades.

3 IV PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA OU CORRELAÇÃO De acordo com a doutrina processual civil, o princípio da congruência ou da correlação obriga o julgador a sentenciar de acordo com o que foi pedido, não podendo, pois, decidir a quem ou além da pretensão autoral, ou sobre matéria estranha a ela, sob pena de nulidade. Logo se vê que referido princípio encontra estreita relação com os limites objetivos da demanda, os quais são estabelecidos no pedido formulado na inicial. A correlação se faz obrigatória entre o pedido e a sentença, portanto. O art. 492 do NCPC enuncia o conteúdo deste princípio, enquanto o art. 491 estabelece regra que o excepciona. No Processo Penal, porém, o princípio em estudo possui conteúdo diverso, já que o pedido formulado sempre será pela condenação. Tanto é assim que o mero ajuizamento da inicial acusatória é suficiente, mesmo que a peça não contenha ao final pedido de condenação, pois tal será considerado implícito, já que não há outra possibilidade de pedido a ser formulado pela acusação. Daí o porquê de se dizer que em processo penal o princípio da correlação é observado entre o fato imputado e a sentença. Exemplos emblemáticos do que se está a dizer são os institutos da Emendatio Libelli e da Mutatio Libelli. A Emendatio Libelli nada mais é do que a correção da imputação delituosa, consistente no reenquadramento da capitulação legal originariamente realizada na inicial acusatória ao fato imputado. De acordo com as regras do CPP, tal somente poderá ocorrer no momento da sentença. Na Mutatio Libelli, por sua vez, surge dado novo ao longo da instrução criminal, o qual modifica a imputação fática, gerando nova capitulação legal, pois o crime que se constata diante das novas informações é diferente daquele relacionado na denúncia. De acordo com o CPP, caberá ao membro do MP promover o aditamento da inicial. Caso não o faça, o juiz deverá remeter os autos ao PGJ (art. 28 do CPP), o qual poderá promover o aditamento ou concordar com a recusa do MP originariamente designado para o caso. Se concordar com a recusa, o PGJ devolve os autos ao magistrado para que este promova o julgamento.

4 Questão controvertida na doutrina diz respeito a qual deverá ser a decisão do juiz em casos tais: a) para Tourinho Filho, o juiz deverá obrigatoriamente absolver o réu; b) para a jurisprudência dominante nos tribunais, porém, o juiz é livre para absolver ou condenar a depender das provas constituídas, porque há imputação válida. Isto evitaria formação de coisa julgada injusta, uma vez que a correlação se faz entre o a sentença e o fato imputado. Há, contudo, algumas situações não tão fáceis de se identificar quando haverá ou não desrespeito ao princípio da correlação no Processo Penal. Imagine-se, por exemplo, uma inicial acusatória que impute ao réu o crime de receptação, quando, durante a instrução criminal, se descobre que o crime cometido foi de furto na realidade. Questiona-se: quem se defende de receptação se defende também da imputação de furto? A resposta é negativa, devendo o MP promover o aditamento da denúncia, em homenagem ao princípio da correlação. Imagine-se agora outra situação. Oferece-se uma denúncia de homicídio culposo na modalidade imprudência e, durante a instrução evidenciam-se elementos de negligência. Questiona-se: quem se defende de homicídio culposo por imprudência também se defende do mesmo crime praticado na modalidade negligência? A resposta é mais uma vez negativa, obrigando-se ao aditamento da inicial. Mas e se, por hipótese, a denúncia imputa ao réu a prática de roubo e durante a instrução evidencia-se o furto? A defesa de um fato serve como defesa para outro fato? Neste caso a respos deve ser positiva, já que, por se tratar o roubo de um crime complexo (furto acrescido de violência ou grave ameaça), a retirada de um de seus elementos (violência ou grave ameaça), não prejudica a defesa anteriormente realizada. O juiz nestes casos deverá realizar a Emendatio Libelli 1. Por fim, imagina-se uma denúncia que impute ao réu a prática de crime consumado, vindo a se constatar na instrução que, em verdade, tratou-se de tentativa. Nestes casos, por evidente, quem se defende da prática do crime consumado também se defende da tentativa, dando-se lugar à Emendatio Libelli. 1 - O mesmo raciocínio se aplica para as denúncias com imputação de crime qualificada pelo resultado, posteriormente identificado como crime na modalidade simples pela inexistência do resultado qualificador.

5 Por tudo o que se desenvolveu até agora acerca das características do princípio da correlação no âmbito do Processo Penal, torna-se mais fácil compreender porque o juiz pode condenar o réu, ainda que o MP tenha requerido sua absolvição em alegações finais (art. 385, CPP). Observe-se que o pedido formulado pelo MP na ação penal pública é regido pelo princípio da indisponibilidade. Mas tal somente alcança o pedido lançado na inicial acusatória, o qual, como dito, somente poderá postular pela condenação do réu. No entanto, como o princípio da correlação alcança o fato imputado e a sentença, não haverá nenhuma violação a ele quando o juiz houver de julgar pela condenação ainda que contrariamente ao pelito desenvolvido em alegações finais pelo MP. Essa é a corrente majoritária na doutrina e francamente adotada pela jurisprudência. Há posição divergente, sustentada, por exemplo, por Paulo Rangel e Geraldo Prado. Para essa corrente, o art. 385 do CPP não teria sido recepcionado pela CF/88 porque, muito embora a pretensão primitiva pertença ao Estado, a pretensão acusatória pertenceria ao MP, a qual seria por ele retirada quando pleiteasse em alegações finais a absolvição do réu. V INTIMAÇÃO DE TESTEMUNHAS De acordo com o art. 455 do NCPC, as testemunhas serão intimadas por iniciativa do advogado, mediante carta com AR. Tal regra não se estende às testemunhas arroladas pelos membros do MP nem pelos da Defensoria Pública (art. 455, 4º, IV do NCPC). Referidas regras não se aplicam ao Processo Penal, tendo em vista haver normas específicas tratadas nos arts. 370/371 do CPP, nas quais se determina, como regra, a intimação por mandato. VI RECURSOS DE SUPERPOSIÇÃO (RE e REsp) A lei 8.038/90 estabelecia em seu art. 27, 2º que uma vez admitido, o recurso especial ou extraordinário seriam admitidos com efeito devolutivo sem nada mencionar acerca de eventual efeito suspensivo. Por isso, dizia-se que mencionados recursos somente possuíam efeito devolutivo. Com a superveniência do NCPC, aludido dispositivo foi revogado, inaugurando-se nova sistemática que permite ao relator conferir efeito suspensivo aos recursos excepcionais desde que preenchidos certos requisitos.

6 Antes da edição do NCPC, porém, o STJ chegou a cristalizar orientação no enunciado 267 de sua súmula no sentido de que o recurso recebido unicamente em efeito devolutivo não obstaria à expedição de mandado de prisão contra o réu recorrente. Mencionada orientação, porém, foi afastada pelo STF quando do julgamento do RE 84078/09, ocasião em que se argumentou que qualquer prisão realizada antes do trânsito em julgado de decisão judicial condenatória, deve ser adotada como medida excepcional somente admitida após análise de sua necessidade no caso concreto. Este posicionamento encontrava lastro no princípio da presunção de inocência com sede constitucional. Com o advento do NCPC, porém, o STF, no recentíssimo julgamento do HC (fevereiro de 2016), mudou sua orientação anterior ao afirmar que, restando para o trânsito em julgado apenas o julgamento de REsp e/ou RE, que se limitam respectivamente à análise de questões de legislação federal e de índole constitucional, a análise fático probatória restaria inalterável. Logo, seria possível a expedição de mandado de prisão na pendência de julgamento de tais recursos.

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