A MULHER NO SÉCULO XXI

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1 A MULHER NO SÉCULO XXI

2 OMO OMO VEJA

3 UM POUCO DE HISTÓRIA A história do movimento feminista pode ser dividida em três momentos: as reivindicações por direitos democráticos como o direito ao voto, divórcio, educação e trabalho, nos séculos 18 e 19; a liberação sexual, impulsionada pelo aumento dos contraceptivos, no fim da década de 1960; e a luta por igualdade no trabalho, iniciada no fim dos anos Hoje, grupos feministas ainda buscam avanços no que diz respeito aos direitos reprodutivos, uma briga já ganha em alguns países, mas que enfrenta alas conservadoras em outros.

4 UM POUCO DE HISTÓRIA Nas antigas sociedades mediterrâneas, a mulher vivia uma condição legal limitada e sem direitos políticos. Foi a partir do século 18 que se começou a falar em reivindicação dos direitos da mulher (a palavra feminismo só apareceria apenas no final do século 19), com o advento do Iluminismo (e seus ideais de liberdade e igualdade) e da Revolução Francesa.

5 UM POUCO DE HISTÓRIA Datam dessa época as primeiras obras de caráter feminista, entre elas a da inglesa Mary Wollstonecraft ( ), autora do livro "Em Defesa dos Direitos das Mulheres", de 1792, sobre educação para mulheres. A obra foi traduzida pela feminista brasileira Nísia Floresta, em 1832.

6 UM POUCO DE HISTÓRIA A busca pelo direito ao voto pelas sufragistas foi uma das primeiras lutas do feminismo. O movimento sufragista, que surgiu no contexto da urbanização e na industrialização do século 19, começou em 1897, com a fundação da União Nacional pelo Sufrágio Feminino pela educadora britânica Millicent Fawcett ( ). No Reino Unido, o voto feminino só seria aprovado em 1918.

7 UM POUCO DE HISTÓRIA O primeiro país a reconhecer o direto das mulheres de votar foi a Nova Zelândia, em Entre 1914 e 1939, as mulheres adquiriram o direito ao voto em mais 28 países, entre eles os EUA, em 1920, e o Brasil. Em 1927, a professora Celina Guimarães Viana conseguiu seu registro para votar no município de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O Estado foi pioneiro na inclusão do voto feminino. Em âmbito nacional, o voto feminino só foi aprovado em 1932 e concretizado em 1933, na eleição para a Assembleia Constituinte. Em função da ditadura de Getúlio Vargas ( ), porém, as mulheres só voltaram a votar em 1946.

8 REFERÊNCIAS IMPORTANTES O DIA INTERNACIONAL DA MULHER; Foi em Nova York que dois episódios importantes para a conquista dos direitos das mulheres aconteceram: as greves de 1857 e A primeira aconteceu em 8 de março e está ligada à luta das operárias têxteis, que paralisaram suas atividades durante uma semana e foram duramente reprimidas pela polícia.

9 O DIA INTERNACIONAL DA MULHER; A primeira aconteceu em 8 de março e está ligada à luta das operárias têxteis, que paralisaram suas atividades durante uma semana e foram duramente reprimidas pela polícia.

10 Operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova York, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. A história disse que aproximadamente130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. O incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, na mesma cidade, a 25 de Março de 1911 foi um grande desastre industrial. Ficou registrado a morte de 146 costureiras que morreram no fogo ou se precipitaram do edifício.

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12 DEMANDAS NO SÉCULO XXI Embora as mulheres tenham conseguido importantes conquistas com relação ao voto, trabalho, remuneração, divórcio, proteção no caso de violência doméstica, antigas demandas continuam em aberto, como é o caso do aborto.

13 Grupos de mulheres como a Marcha das Vadias, no Brasil, e as ucranianas do Femen -- ainda reivindicam o direito da mulher de escolher abortar não apenas em caso de estupro ou riscos para a saúde.

14 MARCHA DAS VADIAS A Marcha das Vadias ou Marcha das Galdérias(em inglês: SlutWalk) é um movimento que surgiu a partir de um protesto realizado no dia 3 de abril de 2011 em Toronto, no Canadá, e desde então se internacionalizou, Protesta contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro teriam provocado a violência por seu comportamento. M archam contra o machismo, contando sobre os seus próprios casos de estupro. As mulheres durante a marcha usam não só roupas cotidianas, mas também roupas consideradas provocantes, como blusinhas transparentes, lingerie, saias, salto alto ou apenas o sutiã.

15 A primeira Marcha das Vadias no Brasil ocorreu em São Paulo, em 4 de junho de 2011, organizada pela publicitária curitibana Madô Lopez, e a escritora paraguaia Solange De-Ré. Após o anúncio do evento com a criação de uma página no Facebook, mais de 6 mil pessoas confirmaram presença. No entanto, diferentemente das versões em outros países, somente cerca de 300 pessoas compareceram, de acordo com a contagem da Polícia Militar. Neste mesmo ano, iniciou-se a manifestação em Recife, Belo Horizonte,Brasília e Itabuna.

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18 FEMEN é um grupo ucraniano feminista de protesto, fundado em 2008 por Anna Hutsol, com base na cidade de Kiev. A organização tornou-se notória por protestar em topless para contra temas como o turismo sexual, racismo,homofobia o sexismo e outros males sociais.

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20 A busca pela liberdade sexual e pelos direitos reprodutivos ganhou força a partir da década de 1960, quando surgiu o primeiro anticoncepcional oral. A pílula provocou uma revolução na vida sexual feminina, que ganhou mais liberdade, e levou a uma redução drástica da taxa de natalidade mundial. A punição da violência contra mulher é outra conquista que ainda precisa de avanços. No Brasil, a questão ganhou reforço com a Lei Maria da Penha, em 2006, aumentando a punição dos agressores, e recentemente foi classificada como crime de tortura.

21 LEI MARIA DA PENHA Aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional e assinada em 7 de agosto de 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei nº /2006 popularmente conhecida como Lei Maria da Penha tornou-se o principal instrumento legal para coibir e punir a violência doméstica praticada contra mulheres no Brasil. Em 2012, foi considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a terceira melhor lei do mundo no combate à violência doméstica, perdendo apenas para Espanha e Chile. É conhecida por mais de 94% da população brasileira, de acordo com a Pesquisa Avon/Ipsos (2011)

22 LEI MARIA DA PENHA Homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, duas vezes vítima de tentativa de assassinato pelo marido e que ganhou notoriedade ao apresentar o seu caso à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), a Lei Maria da Penha é considerada um avanço, pois reconhece como crime a violência intrafamiliar e doméstica, tipifica as situações de violência determinando a aplicação de pena de prisão ao agressor e garante o encaminhamento da vítima e seus dependentes a serviços de proteção e assistência social.

23 Em países com tradições culturais patriarcais, os direitos das mulheres ainda são um tabu. Na Índia, por exemplo, os casos de estupro têm chamado atenção em todo o mundo expondo o aumento e a impunidade de crimes praticados contra a mulher. Outros países asiáticos também são vistos como perigosos para as mulheres. No Afeganistão, até 80% das mulheres se casam contra a sua vontade, enquanto no Paquistão, sua participação na sociedade é limitada e elas chegam a ganhar até 82% menos do que os homens.

24 MAPA DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER (IPEA)

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33 Lei 9.100/95 e 9.504/97 estabelecem quotas mínimas e máximas por sexo para candidaturas nas eleições proporcionais para Vereadores e Deputados Estaduais/Federais, respectivamente. 3o Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo. Aprovação de Emendas ao Plano Plurianual ( ) e ao Orçamento da União referentes à cidadania das mulheres (97, L98 e 99)

34 MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

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40 REFERÊNCIAS DE PESQUISA adores/trabalhoerendimento/pme_mulher/su plemento_mulher_2008.pdf

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