Demonstrações Financeiras das Atividades Reguladas de 2018 Em conformidade com as regras estabelecidas no Regulamento Tarifário

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1 Demonstrações Financeiras das Atividades Reguladas de 2018 Em conformidade com as regras estabelecidas no Regulamento Tarifário 24 de maio de 2019

2 Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

3 ÍNDICE 1. Introdução... 3 a) Objeto social e detentores de capital... 3 b) Atividades no setor elétrico em Portugal... 4 c) Reorganização da atividade comercial... 5 d) Regime de preços de venda da energia elétrica... 5 e) Regime de preços de compra da energia elétrica Políticas contabilísticas Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras Repartições por atividades reguladas Pessoal afeto às atividades Ativos em exploração e ativos em curso Dívidas em mora ao Estado Dívida de Clientes Outros devedores e credores Dívida financeira Movimento dos capitais próprios Saldos iniciais Resultados das Atividades Reguladas Prestações de serviços relacionados com cortes e leituras extraordinárias Vendas de eletricidade Custos de Aquisição de eletricidade de maio de /35

4 17. Imparidades para dívidas de clientes de cobrança duvidosa Fornecimentos e serviços externos e custos com pessoal Regras de repartição mais relevantes de maio de /35

5 1. Introdução O presente documento destina-se a apresentar as demonstrações financeiras das atividades reguladas da EDP Serviço Universal, S.A., dando cumprimento ao estipulado no regulamento n.º 619/2017, de 18 de dezembro (Regulamento Tarifário do Setor Elétrico RT), bem como nas Normas complementares do setor elétrico para fins de reporte de informação regulatória, nos termos da Instrução nº 4/2019, aprovada pelo Conselho de Administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) a 9 de maio de O aprofundamento da informação financeira da empresa pode ser efetuado através da consulta ao e Contas relativo ao período de 2018, emitido em 26 de fevereiro de 2019, que se envia em anexo. O ano de 2018 foi marcado pela publicação de diversa legislação e regulamentação, com impacto direto na atividade exercida pela EDP Serviço Universal, a qual se encontra elencada no e Contas acima referido. Os quadros correspondentes às Normas Complementares, com as demonstrações financeiras das atividades reguladas exercidas pela Empresa, encontram-se no anexo ao presente documento. a) Objeto social e detentores de capital A EDP Serviço Universal, S.A. (adiante designada EDP Serviço Universal), pessoa coletiva n.º , com sede na Rua Camilo Castelo Branco, n.º 43, em Lisboa, registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, foi constituída em 19 de dezembro de 2006, em conformidade com o disposto nos artigos 46º a 49º e 73º do Decreto-Lei n.º 29/2006, de 15/02, e nos artigos 52º a 55º do Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23/08. No âmbito das leis de base do setor elétrico, foi atribuída à EDP Distribuição a obrigação de criar uma entidade autónoma para desempenhar a atividade de Comercializador de Último Recurso. Nestes termos, o Conselho de Administração da EDP Distribuição deliberou constituir, no dia 15 de dezembro de 2006, a sociedade anónima denominada EDP Serviço Universal, S.A.. Desde o dia 1 de janeiro de 2007, a EDP Serviço Universal assegura a continuidade do fornecimento de energia elétrica aos consumidores no regime de tarifa regulada. 24 de maio de /35

6 A EDP Serviço Universal tem por objeto social a compra e venda de energia sob a forma de eletricidade e outras, em conformidade com as licenças de que foi titular, e o exercício de atividades e prestações de serviços afins e complementares daquela. A fim de dar cumprimento às disposições legais já referidas, foi destacada da EDP Distribuição e integrada na EDP Serviço Universal, com referência a 1 de janeiro de 2007, uma massa patrimonial associada às atividades de fornecimento e de aquisição de eletricidade. Na sequência, em 12 de novembro de 2007, o capital social da EDP Serviço Universal foi aumentado de Euros, capital social a 31 de dezembro de 2006, para , representado por ações com o valor nominal de 1 Euro. No dia 27 de agosto de 2018, foi aprovado o aumento de capital da EDP Serviço Universal em Euros, mediante a emissão de novas ações, no valor nominal de 1 Euro cada uma, todas atribuídas à EDP Distribuição Energia S.A., no âmbito e por força da operação de cisão-fusão da EDP Soluções Comerciais (EDP SC), por forma a assegurar a correspondência entre o Capital Social e o património da sociedade. O Capital Social, de Euros, encontra-se integramente subscrito e realizado. As demonstrações financeiras da empresa são consolidadas pela EDP Energias de Portugal, S.A., com sede na Avenida 24 de Julho, n.º 12, em Lisboa, empresa mãe do Grupo EDP. b) Atividades no setor elétrico em Portugal Atualmente, a EDP Serviço Universal desempenha as seguintes funções essenciais ao setor elétrico, em Portugal Continental: Compra de toda a Produção de energia em Regime Especial (PRE), incluindo a produção distribuída (Microprodução, Miniprodução, UPAC Unidades de Produção para Autoconsumo e UPP Unidades de Pequena Produção) e venda da referida energia em mercado; Compra de energia elétrica em mercado, necessária à satisfação da procura dos clientes elegíveis; Comercialização de energia elétrica a todos os clientes elegíveis, com base em tarifas transitórias publicadas pela ERSE. 24 de maio de /35

7 A atividade de comercialização de último recurso (CUR), que inclui obrigações de serviço público universal, está sujeita a atribuição de licença, tem como finalidade servir de garante do fornecimento de eletricidade aos consumidores, nomeadamente os economicamente vulneráveis, em condições de qualidade e continuidade do serviço, é assegurada pela EDP Serviço Universal. O comercializador de último recurso aplica as tarifas transitórias de venda a clientes finais definidas pela ERSE. c) Reorganização da atividade comercial No exercício de 2018 ocorreu uma alteração organizativa na empresa, com a internalização da operação comercial da venda a clientes finais anteriormente a cargo da EDP Soluções Comerciais, facto que contribui para uma gestão mais integrada das atividades de venda a clientes finais. A reorganização ocorreu em julho de 2018, caracterizou-se essencialmente pela transferência para a EDP Serviço Universal das operações comerciais, tais como contratação, faturação, cobrança e gestão da dívida, atividades anteriormente subcontratadas à EDP Soluções Comerciais. d) Regime de preços de venda da energia elétrica No mercado regulado, as tarifas transitórias e preços praticados pela EDP Serviço Universal são os definidos pela ERSE no tarifário de venda a clientes finais. A ERSE estabelece também as tarifas sociais de venda a clientes finais a aplicar pelos comercializadores de último recurso aos clientes finais economicamente vulneráveis, nos termos do Decreto-Lei n.º 138-A/2010, de 28 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 172/2014, de 14 de novembro e pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março os procedimentos, modelo e as condições necessárias à aplicação desta tarifa social foram estabelecidos pela Portaria n.º 178-B/2016, de 1 de julho. O Decreto-Lei n.º 104/2010, de 29 de setembro (alterado pelos Decretos-Lei n.º 78/2011 de 20 de junho, 75/2012 de 26 de março, 256/2012 de 29 de novembro e 13/2014 de 22 de janeiro) estabeleceu a extinção das tarifas de venda a clientes finais para a muito alta, alta, média e baixa tensão, a partir de 1 de janeiro de O Decreto-Lei n.º 13/2014 veio estabelecer que os comercializadores de último recurso deveriam, até data a definir por Portaria, e mediante a 24 de maio de /35

8 aplicação de tarifas transitórias, continuar a fornecer eletricidade aos clientes que não tivessem contratado o seu fornecimento no mercado livre. Entretanto, com o intuito de adiar a extinção do período das normas transitórias para fornecimentos de gás natural e eletricidade aos clientes finais com consumos anuais inferiores ou iguais a m3 e em baixa tensão normal, foi publicado o Decreto-Lei n.º 15/2015, de 30 de janeiro, que veio prever que a data de extinção das tarifas transitórias para o nível de baixa tensão normal passaria a ser fixada mediante Portaria. Na sequência da Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro, que veio determinar que, durante o ano de 2017, o Governo procederia ao prolongamento do prazo para a extinção destas tarifas para 31 de dezembro de 2020, foram publicadas as Portarias n.º 39/2017, de 26 de janeiro, e n.º 364-A/2017, de 4 de dezembro, que efetivam o referido prolongamento para os clientes em Alta Tensão (AT), Média Tensão (MT), Baixa Tensão Especial (BTE) e Baixa Tensão Normal (BTN). Por fim, a Lei n.º 105/2017, de 30 de agosto, veio determinar que os consumidores domésticos de eletricidade poderão optar por um regime equiparado ao das tarifas reguladas, alterando o Decreto-Lei n.º 75/2012, e determinando que será aprovada Portaria para definir este regime, tendo eliminado a possibilidade de incluir fatores de agravamento para a tarifa em BTN. A Portaria n.º 348/2017, de 14 de novembro de 2017, estabeleceu, por sua vez, um regime equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas, no mercado livre, bem como as condições em que um cliente em mercado livre pode solicitar o regresso ao mercado regulado. Neste contexto, em 3 de janeiro de 2018 foi publicada a Diretiva n.º 1/2018 da ERSE, que procede à operacionalização do regime equiparado ao das tarifas transitórias. Os preços de venda de energia elétrica (tarifas) para 2018, assim como os acessos, foram fixados pela Diretiva n.º 2/2018 da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), publicada no Diário da República n.º 3/2018 (2ª série), de 4 de janeiro de e) Regime de preços de compra da energia elétrica Nos termos da lei, a EDP Serviço Universal é responsável pela compra de eletricidade produzida pelos Produtores em Regime Especial, incluindo a produção distribuída (Microprodutores, 24 de maio de /35

9 Miniprodutores, UPAC Unidades de Produção para Autoconsumo e UPP Unidades de Pequena Produção). Na qualidade de comercializador de último recurso, a EDP Serviço Universal deve assegurar a compra de energia elétrica que permita satisfazer os consumos dos seus clientes. Neste contexto, a EDP Serviço Universal pode adquirir a energia elétrica através dos seguintes meios: mecanismos regulados previstos nos normativos que regulam esta atividade; mecanismos de mercado de contratação a prazo nos termos previstos em legislação específica; contratos bilaterais. Produtores em regime especial A figura de produtor em regime especial foi consagrada no ordenamento jurídico português em 1988, através do Decreto-Lei nº 189/88, de 27 de maio. Portugal tem acompanhado a política europeia na utilização das fontes endógenas de energia. Assim, foi promovida a produção em regime especial no país, tendo sido definidas as condições técnicas de ligação à rede, além de ter sido garantida a compra de energia emitida para a rede de acordo com processos remuneratórios definidos em vários diplomas legais. De referir o Decreto-Lei n.º 225/2007, de 31 de maio, que republicou no anexo II o já mencionado Decreto-Lei n.º 189/88. Posteriormente, foi publicado o Decreto-Lei n.º 35/2013, em cujo anexo se republicou o processo de remuneração, tendo o referido Decreto-Lei sido complementado pela Portaria n.º 119/2013. No que respeita às centrais eólicas foi publicado o Decreto-Lei n.º 94/2014, complementado pela Portaria n.º 102/2015, onde foi estabelecida a remuneração da energia adicional e do sobrequipamento. Relativamente à cogeração, a legislação mais recente consta do Decreto-Lei n.º 23/2010, de 25 de março, o qual foi regulamentado através da Portaria n.º 140/2012, de 14 de maio, e da Portaria n.º 325-A/2012, de 16 de outubro. Mais recentemente, foi publicado o Decreto-Lei n.º 68-A/ de maio de /35

10 A atividade de compra de energia a Produtores em Regime Especial é exercida pela EDP Serviço Universal, em regime de exclusividade e obrigatoriedade. Microprodutores O Decreto-Lei n.º 25/2013, de 19 de fevereiro, veio iniciar o processo de revisão do regime jurídico da microprodução, tendo sido adotadas soluções que permitam superar dificuldades práticas e operacionais. No Anexo I do referido diploma foi republicado o Decreto-Lei n.º 363/2007, de 2 de novembro, o qual já tinha sido atualizado pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.º 118-A/2010, de 25 de outubro. Existem dois regimes de remuneração: o regime geral e o bonificado. No regime geral a fórmula de remuneração consta do artigo 10º do Anexo I do Decreto-Lei n.º 25/2013. No regime bonificado, o produtor é remunerado com base na tarifa de referência em vigor à data da emissão do certificado de exploração. Miniprodutores O Decreto-Lei n.º 25/2013, de 19 de fevereiro, veio rever a legislação no âmbito da miniprodução. No Anexo II do referido diploma foi republicado o Decreto-Lei n.º 34/2011, de 8 de março. Foram criados dois regimes de remuneração: o regime geral e o bonificado. No regime geral a fórmula de remuneração consta do artigo 10º do Anexo II do Decreto-Lei n.º 25/2013. No regime bonificado, há a considerar três escalões: no escalão I integram-se as unidades cuja potência de ligação seja inferior a 20kW; no escalão II integram-se aquelas cuja potência de ligação seja superior a 20kW e igual ou inferior a 100kW; no escalão III integram-se as unidades cuja potência de ligação seja superior a 100kW e igual ou inferior a 250 kw. Unidades de Produção para Autoconsumo - UPAC Com a publicação do Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de outubro, foi criado o novo conceito de UPAC Unidade de Produção para Autoconsumo. Esta atividade de produção destina-se à satisfação de necessidades próprias de abastecimento de energia elétrica do produtor, sem prejuízo do excedente de energia produzida ser injetado na Rede Elétrica de Serviço Público 24 de maio de /35

11 (RESP). No que respeita às UPAC cuja potência instalada seja igual ou inferior a 200 W, há isenção de controlo prévio. Qualquer UPAC cuja potência instalada seja superior a 200 W e igual ou inferior a 1,5 kw, ou cuja instalação elétrica de utilização não se encontre ligada à RESP, está sujeita a mera comunicação prévia de exploração. Se a UPAC tiver uma potência instalada superior a 1 MW, a sua instalação e a entrada em exploração carecem de licença de produção e licença de exploração. Sempre que a energia proveniente de uma UPAC tenha origem em fonte de energia renovável, a capacidade instalada nesta unidade não seja superior a 1 MW e a instalação de utilização se encontre ligada à RESP, o produtor pode celebrar com o CUR o contrato de venda da eletricidade produzida e não consumida. Unidades de Pequena Produção - UPP Com a publicação do Decreto-Lei n.º 153/2014, de 20 de outubro, foi criado o novo conceito de UPP Unidade de Pequena Produção. A produção de eletricidade neste âmbito tem de ser efetuada a partir de energias renováveis, baseada em uma só tecnologia de produção, cuja potência de ligação à rede seja igual ou inferior a 250 kw, destinada à venda total de energia à rede. O acesso ao regime remuneratório está dependente da opção por uma das três categorias seguintes: Categoria I na qual se insere o produtor que pretende proceder apenas à instalação de uma UPP; Categoria II na qual se insere o produtor que, para além da instalação de uma UPP, pretende instalar no local de consumo associado à UPP tomada elétrica para o carregamento de veículos elétricos, ou seja proprietário ou locatário de um veículo elétrico; Categoria III na qual se insere o produtor que, para além da instalação de uma UPP, pretende instalar no local de consumo, associado à UPP, coletores solares térmicos com um mínimo de 2m 2 de área útil de coletor ou caldeira a biomassa com a produção anual de energia térmica equivalente. A energia elétrica ativa produzida pela UPP e entregue à Rede Elétrica de Serviço Público é remunerada pela tarifa atribuída com base num modelo de licitação, no qual os concorrentes oferecem descontos à tarifa de referência. 24 de maio de /35

12 Mercados organizados Mercado diário A partir de 1 de julho de 2007, com a extinção dos Contratos de Aquisição de Energia (CAE), a EDP Serviço Universal passou a adquirir no mercado diário (spot) grande parte da energia necessária para satisfazer o consumo dos seus clientes. O mercado diário é gerido pelo OMIE, Operador del Mercado Ibérico de Energia Polo Espanhol, e a concretização da compra e venda de energia resulta do encontro entre as ofertas de compra e venda, efetuadas pelos diversos agentes para uma determinada hora. As quantidades compradas no mercado diário são passíveis de ajuste nas sessões do mercado intradiário. Mercado a prazo No OMIP, Operador do Mercado Ibérico de Energia Pólo Português, funciona o mercado a prazo (mercado de futuros), que assegura a transação de energia e a fixação de preços para entrega futura, ou seja, a transação é efetivada mas apenas se concretiza fisicamente num futuro predefinido. A partir de 2012 a EDP Serviço Universal passou a vender parte da energia da produção em regime especial no mercado a prazo. A energia vendida no mercado a prazo, através de contratos de futuros, é entregue diariamente durante o período acordado e considerada na faturação diária do OMIE. Associada a esta compra existe ainda um processo de apuramento do resultado, que consiste na compensação diária de perdas e ganhos resultantes da diferença entre os preços acordados no OMIP e os verificados diariamente no OMIE. Estes movimentos diários são contabilizados de acordo com a metodologia definida e controlados diariamente. 24 de maio de /35

13 A participação neste mercado implica também o pagamento de comissões mensais de trading e de clearing, referentes, respetivamente, às despesas de intermediação pela negociação em leilão (trading fee) e às despesas de intermediação pela compensação bancária (clearing fee). Acerto de contas A REN fatura mensalmente à EDP Serviço Universal os desvios de energia que resultam da diferença entre o valor adquirido/vendido em mercado e o valor real dos consumos e produções, através da função "Acerto de contas". A fórmula de cálculo dos desvios considera a valorização horária da energia no momento em que ocorre o desvio, bem como a imputação do sobrecusto da regulação horária imputável aos mecanismos de gestão da relação geração-consumo. São também faturados mensalmente os serviços do sistema. A troca de informação entre os Agentes de Mercado e o Acerto de Contas (ex: comunicação de contratos bilaterais, informação de programas, notas de liquidação) é efetuada através do SIAC Sistema de Informação do Acerto de Contas, desenvolvido pela REN. 2. Políticas contabilísticas As demonstrações financeiras da EDP Serviço Universal, apresentadas em anexo, refletem os resultados das suas operações e a posição financeira, para os períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da EDP Serviço Universal no dia 26 de fevereiro de 2019, sendo posteriormente sujeitas a aprovação em Assembleia Geral, e são expressas em milhares de Euros, arredondado ao milhar mais próximo. No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de julho de 2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto Lei 24 de maio de /35

14 n.º 35/2005, de 17 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 158/2009, de 13 de julho e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, as demonstrações financeiras da EDP Serviço Universal são preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) conforme endossadas pela União Europeia (U.E.). As IFRS incluem as normas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) e pelos respetivos órgãos antecessores. As demonstrações financeiras da EDP Serviço Universal, para os períodos findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, foram preparadas em conformidade com as IFRS tal como adotadas pela UE até 31 de dezembro de A EDP Serviço Universal adotou na preparação das demonstrações financeiras, referentes a 31 de dezembro de 2018, as normas emitidas pelo IASB e as interpretações do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de janeiro de As políticas contabilísticas utilizadas pela empresa na preparação das demonstrações financeiras foram adaptadas em conformidade. A adoção da IFRS 9 Instrumentos financeiros e da IFRS 15 Rédito de contratos com clientes (e correspondentes alterações à IFRS 7 Instrumentos financeiros divulgações) tem subjacente um conjunto de alterações às políticas contabilísticas da empresa, das quais derivam igualmente alterações em determinados modelos e procedimentos de contabilização, bem como na forma de apresentação de determinadas realidades. As referidas demonstrações foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e de acordo com o princípio do custo histórico, modificado pela aplicação do justo valor para os instrumentos financeiros derivados, ativos e passivos financeiros e ativos financeiros disponíveis para venda, exceto aqueles para os quais o justo valor não está disponível. As políticas contabilísticas apresentadas foram aplicadas de forma consistente em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras, exceto quanto à adoção da IFRS 9 e IFRS 15. Com referência a 1 de janeiro de 2018, conforme previsto nestas normas, a empresa procedeu à respetiva adoção através do modelo retrospetivo modificado, sem reexpressão da informação financeira. 24 de maio de /35

15 Na medida em que as demonstrações financeiras da EDP Serviço Universal são preparadas de forma integrada, houve necessidade de identificar, por cada uma das atividades reguladas previstas no Regulamento Tarifário (artigo 11.º), as quantias consideradas adequadas no que respeita a custos e proveitos. A IFRS 9 introduziu um modelo de classificação de ativos financeiros com base no modelo de negócio utilizado na sua gestão ( business model test ) e nas caraterísticas dos fluxos de caixa contratuais ( Solely Payments of Principal and Interest test ), tendo sido substituídos os requisitos anteriormente existentes, que determinavam o enquadramento nas categorias de ativos financeiros da IAS 39. Após 1 de janeiro de 2018, a empresa classifica os seus outros ativos financeiros, no momento do reconhecimento inicial, de acordo com os requisitos introduzidos pela IFRS 9. As políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras da EDP Serviço Universal encontram-se divulgadas na nota 2 do anexo às demonstrações financeiras, incluídas no e Contas do período. 3. Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As IFRS requerem que sejam efetuados julgamentos e estimativas no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impacto nos valores reportados no total do ativo, passivo, capital próprio, custos e proveitos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efetuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos custos e proveitos reais. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela EDP Serviço Universal são discutidos na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras, incluídas no e Contas do período, com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados pela Empresa e a sua divulgação. Considerando que, em muitas situações, existem alternativas ao tratamento contabilístico adotado pela EDP Serviço Universal, os resultados reportados pela Empresa poderiam ser 24 de maio de /35

16 diferentes caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. O Conselho de Administração considera que as escolhas efetuadas são apropriadas e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira da Empresa e o resultado das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. 4. Repartições por atividades reguladas Com o objetivo de preparar as demonstrações financeiras das atividades reguladas (contas reguladas), em conformidade com o Regulamento Tarifário, foi seguida a seguinte metodologia: todos os registos contabilísticos societários escriturados, cujos valores são passíveis de atribuição direta às atividades previstas nas contas reguladas, são imputados diretamente a cada atividade; os registos contabilísticos societários escriturados, cujos valores não são passíveis de atribuição direta às atividades previstas nas contas reguladas, são imputados através de regras de repartição, que têm em devida conta a respetiva realidade económica e financeira, e que se encontram descritas no capitulo 18 deste relatório. 5. Pessoal afeto às atividades Em 31 de dezembro de 2018, o número de colaboradores da EDP Serviço Universal afeto às atividades reguladas era de 83 (a 31 dezembro de colaboradores), como resultado da reorganização da operação comercial (operação de cisão-fusão da EDP SC) que teve efeitos a partir de 1 de julho de A mudança que ocorreu em 2018, essencialmente na área comercial da empresa, teve um elevado impacto na organização, na liderança e gestão das equipas e pessoas. Verificou-se a transferência de atividades e competências até então subdelegadas na EDP Soluções Comerciais Operações Comerciais e Produção Distribuída, Gestão de Dados e Informação, reforço ao nível do Apoio ao Negócio, designadamente dos Sistemas de Informação 24 de maio de /35

17 e dos Processos, bem como a criação de novas atividades, a Comunicação e Sustentabilidade e os Recursos Humanos e Organização. A afetação dos colaboradores pelas atividades de Comercialização, de Compra e Venda de Energia Elétrica para Fornecimento dos Clientes (CVEE FC) e de Compra e Venda de Energia Elétrica da PRE (CVEE PRE), teve em consideração a sua participação em cada uma das atividades. Desta forma, no quadro N5-39 é apresentado o número médio de FTE (Full Time Equivalent), representando o grau de envolvimento de cada colaborador. 6. Ativos em exploração e ativos em curso Os ativos em exploração incluem os ativos fixos tangíveis e intangíveis (mobiliário de escritório e sistemas informáticos, direitos de utilização do SAP para as áreas de recursos humanos, contabilidade, gestão da frota e ferramentas Business Intelligence ), no montante de milhares de Euros. Na sequência da reorganização da atividade comercial, transitaram para a EDP Serviço Universal ativos em exploração da EDP Soluções Comerciais, de cerca de 800 milhares de Euros, que foram afetos à atividade de CVEE-FC. Os ativos em curso ascendem a milhares de Euros, sendo que o projeto de substituição do sistema comercial (ISU) pelo Sistema Integrado do CUR (SICUR) representa cerca de milhares de Euros. Na sequência da reorganização da atividade comercial, transitaram da EDP Soluções Comerciais para a EDP Serviço Universal cerca de 500 milhares de Euros de ativos em curso. 7. Dívidas em mora ao Estado A Empresa não tem dívidas em mora ao Estado e outros Entes Públicos, incluindo à Segurança Social. 24 de maio de /35

18 8. Dívida de Clientes A 31 de dezembro de 2018, a dívida de clientes finais (excluindo a dívida associada à venda de energia no OMIE e outras transações com o operador de rede de distribuição, no valor de 67 milhões de Euros) ascendia a 97 milhões de Euros. As Imparidades para dívidas de cobrança duvidosa acumuladas no final de 2018 assumiram o valor de 53 milhões de Euros e foi registado como incobrável cerca de 20 milhões de Euros da dívida de cobrança duvidosa. milhões de Euros Dívida de Clientes (31 de dezembro) 2018 Dívida de Clientes finais 97,3 Imparidades para dívidas de cobrança duvidosa -53,0 No final de 2018, cerca de 21% dos clientes de Baixa Tensão Normal, excluindo Iluminação Pública, encontravam-se no sistema da Conta Certa, mecanismo através do qual os clientes pagam um valor fixo mensalmente, sendo a fatura emitida no final de um período de 12 meses, momento em que é feito o correspondente acerto final, tendo em conta os valores que foram pagos mensalmente pelos referidos clientes. A diferença entre os adiantamentos feitos mensalmente e a energia em contador destes clientes (energia consumida por faturar), no valor de 2 milhões de Euros, encontra-se registada em credores e outros passivos, como eletricidade conta certa (nota 26 do anexo às demonstrações financeiras), uma vez que os adiantamentos se revelaram superiores aos consumos à data de 31 de dezembro de Outros devedores e credores Ajustamento tarifário (desvio tarifário) A rubrica Ajustamento tarifário regista a diferença entre os proveitos permitidos e a margem ocorrida, a qual é recuperada/devolvida pelas tarifas futuras, consoante o ajustamento verificado seja ou não favorável à Empresa. Este montante encontra-se registado nas rubricas de Devedores 24 de maio de /35

19 e outros ativos de atividades comerciais e Credores e outros passivos de atividades comerciais, no montante total de 139 milhões de Euros, sendo composto, no final de 2018, por: uma parcela a recuperar (ativo) no valor de milhares de Euros, detalhada no quadro que se segue, à qual acresce uma componente de juros no montante de milhares de Euros: Ativos regulatórios a recuperar Unidade: milhares de Euros Comercialização Compra e venda de energia elétrica - FC Compra e venda de energia elétrica - PRE Total Ativos Regulatórios 2018 Ajustamento tarifário Alisamento quinquenal do sobrecusto Ajustamento tarifário Alisamento quinquenal do sobrecusto Ajustamento tarifário Alisamento quinquenal do sobrecusto Alisamento quinquenal do sobrecusto Total do ativo regulatório uma parcela a devolver (passivo), no montante de milhares de Euros, detalhada no quadro abaixo, à qual acresce uma componente de juros no montante de 145 milhares de Euros: Passivos Regulatórios Passivos regulatórios a devolver Comercialização Compra e venda de energia elétrica - FC Compra e venda de energia elétrica - PRE Unidade: milhares de Euros Total 2018 Ajustamento tarifário Ajustamento tarifário Ajustamento tarifário Total do passivo regulatório de maio de /35

20 A informação mais desagregada poderá ser consultada no Quadro N5-8 em Anexo. Devedores e outros ativos A rubrica Devedores e outros ativos inclui um valor de milhares de Euros, que corresponde aos consumos ainda por faturar aos clientes da EDP Serviço Universal. Credores e outros passivos A rubrica Fornecedores, no montante de milhares de Euros, diz respeito essencialmente a dívidas à EDP Distribuição e aos Produtores em Regime Especial, pelos acessos e pela compra de energia elétrica, respetivamente. Destaca-se também nesta rubrica as cauções pagas pelos clientes, no montante de milhares de Euros. A rubrica credores e outros passivos inclui ainda a especialização de custos com acessos a pagar à EDP Distribuição ( milhares de Euros) e com aquisição de energia aos Produtores em Regime Especial ( milhares de Euros) no mês de dezembro de 2018, cujas faturas só foram registadas em A rubrica outros passivos contratuais inclui milhares de Euros transferidos do Fundo de Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético, referentes às tarifas de 2019, que correspondem a valores da CESE (Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético) destinados a reduzir a dívida tarifária do Setor Elétrico. 10. Dívida financeira No final do ano 2018, a dívida financeira líquida (dívida financeira deduzida do excedente de tesouraria) da EDP Serviço Universal diminuiu 569 milhões de Euros face a dezembro de 2017, tendo sido atingido um excedente de tesouraria de 305 milhões de Euros, incluído na rubrica devedores e outros ativos. 24 de maio de /35

21 Dívida Líquida da EDP Serviço Universal em 2018 milhares de Euros Dívida Líquida Saldo inicial Saldo final Médio e Longo Prazo Curto Prazo Total A evolução da situação financeira da Empresa em 2018 é fundamentalmente explicada pelo facto da soma das vendas dos alisamentos quinquenais, no montante de milhões de Euros (inclui mais/menos valias líquidas de despesas com transações), ter sido superior à soma do alisamento quinquenal do sobrecusto da PRE (894 milhões de Euros), com as regularizações de alisamentos e ajustamentos tarifários pagos através das tarifas (34 milhões de Euros), num total de 928 milhões de Euros. Por outro lado, o recebimento, em dezembro de 2018, de 156 milhões de Euros transferidos do Fundo de Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético, também favoreceu a situação financeira da EDP Serviço Universal. 11. Movimento dos capitais próprios O Capital da EDP Serviço Universal encontra-se integralmente subscrito e realizado pela EDP Distribuição Energia, S.A.. Na sequência da cisão-fusão ocorrida em 2007, o capital social da EDP Serviço Universal foi aumentado dos iniciais 100 mil Euros para milhares de Euros, repartido por ações com valor nominal de 1 Euro cada. Durante o exercício de 2008 o valor dos capitais próprios da EDP Serviço Universal foi aumentado através da constituição de prestações suplementares, concedidas pela EDP Distribuição, no valor de milhares de Euros. 24 de maio de /35

22 Em 20 de julho de 2017, a Assembleia Geral da EDP Serviço Universal deliberou a concessão pela sua acionista única, EDP Distribuição, de prestações acessórias de capital, pecuniárias e não remuneradas, sujeitas ao regime das prestações suplementares, no montante de 40 milhões de Euros. No dia 27 de agosto de 2018, foi aprovado o aumento de capital da EDP Serviço Universal em Euros, mediante a emissão de novas ações no valor nominal de 1 Euro cada uma, todas atribuídas à EDP Distribuição Energia S.A., no âmbito e por força da operação de cisão-fusão, por forma a assegurar a correspondência entre o Capital Social e o património da sociedade. 12. Saldos iniciais Os saldos iniciais da EDP SU, divulgados no presente relatório, encontram-se de acordo com a Demonstração da posição financeira com referência a 31 de dezembro de 2017, preparada de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, adotadas pela EDP Serviço Universal e conforme reportados à ERSE nas Demonstrações Financeiras das Atividades Reguladas do período de Resultados das Atividades Reguladas A evolução dos custos e proveitos regulados, entre 2017 e 2018, encontra-se sintetizada na Demonstração dos Resultados apresentada no quadro seguinte, permitindo concluir que os Proveitos Operacionais excederam os Custos Operacionais, facto que conduziu a resultados operacionais positivos nos dois anos. 24 de maio de /35

23 Resultados das Atividades Reguladas milhares de euros Variação Margem Bruta de Eletricidade (excluindo atualizações dos ajustamentos) Atualização dos ajustamentos anos anteriores Margem Bruta de Eletricidade Prestações de Serviços Fornecimentos e Serviços Externos Custos com Pessoal + Benefícios aos empregados Ajustamentos de dívidas a receber (liq. de reversões) Outros proveitos - Outros custos Provisões + Amortizações EBIT 1 (contabilizado) O EBIT representa o resultado líquido do exercício expurgado dos impostos sobre os lucros e dos resultados financeiros. A margem bruta do ano 2018 decresce ligeiramente face a 2017, excluindo os efeitos das atualizações referentes aos ajustamentos tarifários do ano anterior. O decréscimo observado nos proveitos permitidos na atividade de comercialização, de cerca de 4 milhões de Euros, resultou essencialmente da publicação dos parâmetros para o novo período de regulação ( ) a par da redução do número de clientes, bem como à supressão da margem de comercialização. Margem Bruta de Eletricidade (milhões Euros) Os valores contabilizados incluem também as atualizações dos ajustamentos de anos anteriores a margem em 2018 está afetada pelo aumento de 75 mil Euros relativos ao ajustamento de 2017, refletindo o impacto na contabilidade da revisão da estimativa para este ajustamento 24 de maio de /35

24 tarifário, de acordo com os valores dos ajustamentos publicados pela ERSE, em dezembro de 2018, devido à supressão da margem de Comercialização no montante de 1,5 milhões de Euros, e por outro lado, o aumento associado à atualização dos custos de funcionamento da atividade de Compra e Venda de Energia (1,6 milhões de Euros). Em 2018, os proveitos permitidos da atividade de Compra e Venda de Energia Elétrica correspondem aos valores considerados pela ERSE nas tarifas. Resultados Operacionais por Atividade Regulada milhares de Euros Rubricas C CVEE-FC CVEE-PRE CVATD Total Regulado Receitas de vendas de energia Custos com vendas de energia Margem Bruta de Eletricidade Atual. ajustamentos anos anteriores Margem Bruta de Eletricidade (excluindo atualizações dos ajustamentos) Base de Custos EBIT 1 contabilizado por atividade EBIT 1 contabilizado por atividade (excluindo atualizações dos ajustamentos) O EBIT representa o resultado líquido do exercício excluindo o efeito dos impostos sobre os lucros e dos resultados financeiros. Considerando a margem bruta de eletricidade por cada uma das atividades, excluindo a atualização do ajustamento tarifário de 2017, obtém-se um resultado operacional de 3,9 milhões de Euros, conforme apresentado no quadro abaixo, repartido entre 2,5 milhões de Euros para a atividade de Comercialização e de 1,4 milhões de Euros para a atividade de Compra e Venda de Energia Elétrica. No entanto, considerando a margem bruta da atividade de Compra e Venda de Energia Elétrica igual à remuneração do ativo, o resultado operacional gerado no ano de 2018 foi de 2,6 milhões de Euros. 14. Prestações de serviços relacionados com cortes e leituras extraordinárias Na rubrica de prestação de serviços (cortes, religações e leituras extraordinárias) verifica-se que os valores a pagar à EDP Distribuição são superiores aos montantes faturados aos clientes, 24 de maio de /35

25 representando, em 2018, um prejuízo para a empresa de 187 milhares de Euros os clientes que não pedem religação não pagam o custo de corte, enquanto que a EDP Serviço Universal paga à EDP Distribuição todos os cortes efetuados. Com efeito, tem-se vindo a constatar que existe um número significativo de cortes para os quais não foram pedidas religações pelos clientes, correspondendo eventualmente a situações de falência ou mudança de nome do titular do contrato. Em 2017 esta diferença tinha sido inferior (116 milhares de Euros). Considerando o período apresentado no gráfico que se segue ( ), a empresa sofreu uma perda acumulada de cerca de 2,3 milhões de Euros, nestas atividades. Proveitos e custos relacionados com cortes, religações e leituras extraordinárias 15. Vendas de eletricidade O volume de venda de energia elétrica no mercado regulado, em unidades físicas, foi inferior ao verificado no ano anterior em 7%. Esta quebra deve-se essencialmente à migração de alguns clientes para o mercado livre. No final do ano existiam apenas dois clientes de Muito Alta Tensão, sendo os mesmos faturados pela tarifa de Alta Tensão, por indicação da ERSE, cujo consumo aumentou de 15 GWh para 28 GWh. Estes clientes entraram na empresa em de maio de /35

26 Na Média Tensão (MT) registou-se uma quebra do consumo de 29% face a 2017, refletindo a migração de clientes para o mercado livre. Ao nível da Baixa Tensão Especial (BTE) a continuação da saída de clientes para o mercado livre implicou uma quebra no consumo de 17%. A Baixa Tensão Normal (BTN) apresentou também uma quebra no consumo de eletricidade, de cerca de 4% face a 2017, associada a uma redução líquida de cerca de 92 mil clientes. A Iluminação Pública (IP) regista uma quebra de 14% no consumo de eletricidade, face a Volume de venda de energia elétrica GWh Nível de tensão Variação Total ,0% Muito Alta Tensão/Alta Tensão (MAT+AT) ,8% Média Tensão (MT) ,3% Baixa Tensão Especial (BTE) ,3% Baixa Tensão Normal (BTN) ,4% Iluminação Pública (IP) ,9% A variação verificada no preço médio de venda a clientes finais em Baixa Tensão é da mesma ordem de grandeza da definida nas tarifas transitórias de venda a clientes finais (-0,2%). Contudo, o aumento do peso relativo do consumo neste nível de tensão, em que o preço de venda é superior ao da média tensão, conduziu a um preço médio global de venda de energia elétrica pela EDP Serviço Universal de 19,3 cêntimos por kwh em 2018, valor coincidente com o do ano anterior. 24 de maio de /35

27 Preços médios de venda a clientes finais A figura que se segue ilustra a estrutura dos proveitos da venda de eletricidade a clientes finais em Do total dos proveitos, destacam-se os relativos à venda de eletricidade em Baixa Tensão Normal, com um peso de 84% no total. Estrutura dos proveitos da venda de eletricidade a clientes finais IP 9,9% MAT+AT 0,6% MT 2,3% BTE 3,0% BTN 84,2% Em 2018, o valor das vendas de energia elétrica aos clientes da EDP Serviço Universal atingiu o montante de 582,4 milhões de Euros, representando um decréscimo de 44 milhões de Euros (-7%) relativamente ao ano anterior. 24 de maio de /35

28 Vendas de energia elétrica por nível de tensão Milhões de Euros Nível de tensão Variação Total 626,4 582,4-7,0% Muito Alta Tensão/Alta Tensão (MAT+AT) 2,1 3,4 64,7% Média Tensão (MT) 19,2 13,5-29,4% Baixa Tensão Especial (BTE) 21,0 17,7-15,6% Baixa Tensão Normal (BTN) 518,5 490,1-5,5% Iluminação Pública (IP) 65,6 57,6-12,3% Ajustamentos tarifários Os proveitos de venda a clientes finais incluem, para além dos valores de venda de eletricidade, os ajustamentos tarifários associados ao diferencial entre os proveitos permitidos determinados pela ERSE e a margem efetivamente verificada. Nos termos da legislação em vigor, e de acordo com o enquadramento contabilístico aplicável, os ajustamentos são reconhecidos como proveito do período, sendo recuperados/devolvidos nas tarifas dos períodos subsequentes. O quadro que se segue sintetiza os movimentos refletidos nos proveitos de 2018, relativamente aos ajustamentos tarifários por atividade. O quadro inclui ainda os movimentos associados aos alisamentos quinquenais do sobrecusto da PRE. 24 de maio de /35

29 Ajustamentos tarifários e alisamentos quinquenais milhares de Euros Comercialização Compra e venda de energia elétrica - FC Compra e venda de energia elétrica - PRE Total Ajustamento tarifáriodo ano de Alisamento quinquenal do sobrecusto Ajustamento tarifário de Reversão de ajustamentos tarifários de anos anteriores: Ajustamento tarifárioregistado em Ajustamento tarifárioregistado em Regularização de alisamentos quinquenais: Alisamento quinquenal de Alisamento quinquenal de Alisamento quinquenal de Alisamento quinquenal de Juros alisamento quinquenal de Acerto ao juro do alisamento quinquenal de 2018* Total *Inclui o acerto aos juros, associado à venda do alisamento quinquenal de 2018 O ajustamento tarifário gerado em 2018 foi de 82 milhões de Euros, a devolver às tarifas, sendo que, deste total, a atividade relacionada com a PRE gerou 88,7 milhões de Euros, a devolver às tarifas; a compra e venda para fornecimento a clientes finais gerou 5,4 milhões de Euros, a receber dos clientes, enquanto a comercialização conduziu a cerca de 1 milhão de Euros, também a receber dos clientes. Relativamente aos anos anteriores, a empresa devolveu 228 milhões de Euros de ajustamentos de 2016 e 2017, tendo, contudo, recuperado 160 milhões de Euros de alisamentos quinquenais do sobrecusto da PRE desde Custos de Aquisição de eletricidade Compra para satisfação da procura no mercado regulado No ano 2018, a compra em mercado de energia elétrica destinada à satisfação da procura dos clientes do mercado regulado (FC fornecimento aos clientes) atingiu GWh, menos 8,5% que o reportado no ano anterior (3 654 GWh), devido à redução do número de clientes, essencialmente associada à passagem para o mercado livre. 24 de maio de /35

30 Compra de eletricidade no mercado Rubrica GWh mil Compras de Energia - Fornecimento a Clientes Energia OMIE Compra energia OMIE Venda energia OMIE Acerto de Contas Gertor Oferta RNT Especialização Unidade de Compra (2018) Serviços Sistema Retribuição OMIE + Comissões (Comercializadores) 113 O mercado diário é gerido pelo OMIE, Operador de Mercado Ibérico de Energia Pólo Espanhol, e a concretização da compra e venda de energia resulta do encontro entre as ofertas de compra e de venda efetuadas pelos diversos agentes, para uma determinada hora. Em 2018, a compra no mercado diário, líquida da venda, totalizou GWh, a que correspondeu um valor de 185 milhões de Euros. Com efeito, as quantidades compradas e vendidas no mercado diário são passíveis de ajuste nas sessões do mercado intradiário, que é um mercado organizado no qual se ajusta (em D-1) a energia negociada no mercado diário (em D-2). Este ajuste decorre da atualização da previsão de compra e venda para o dia D, podendo ser efetuado ao longo das sessões do mercado intradiário existentes. Na sua função Acerto de Contas, a Rede Elétrica Nacional (REN) fatura mensalmente à EDP Serviço Universal os desvios de energia que resultam da diferença entre o valor transacionado em mercado e o valor real dos consumos e produções. São também faturados mensalmente serviços de sistema. Os encargos totais com a compra de energia em mercado totalizam 198 milhões de Euros ao montante da compra no OMIE (Operador do Mercado Ibérico de Energia, Pólo Espanhol), no valor de 185,4 milhões de Euros, acresce cerca de 3,8 milhões de Euros relativo à compra de energia associada a desvios de previsão do próprio ano e a especialização de 7,0 milhões de Euros associada a desvios de previsão de 2018, que apenas serão regularizados em A compra do 24 de maio de /35

31 ano, líquida da venda no mercado intradiário, corresponde a 196,2 milhões de Euros. Por outro lado há que deduzir 1,5 milhões de Euros relativos aos acertos de contas com a REN do ano Tem-se, ainda, os encargos com serviços de sistema, no montante de 2,8 milhões de Euros. Finalmente, a compra inclui também a retribuição do OMIE e comissões, num total de 113 milhares de Euros. Compra à Produção em Regime Especial A atividade de compra de energia a Produtores em Regime Especial é exercida, em regime de exclusividade e obrigatoriedade, pela EDP Serviço Universal. A compra de energia elétrica a Produtores em Regime Especial (PRE), incluindo a produção distribuída, atingiu GWh em 2018, o que implica um acréscimo global de 4%, relativamente ao ano anterior. Com efeito, registou-se um acréscimo de cerca de 430 GWh na aquisição de energia a aproveitamentos mini-hídricos, como consequência do ano ter sido bastante mais húmido. Para além deste efeito, há que destacar a energia eólica, que representou cerca de 57% da energia comprada a estes produtores, com um acréscimo de 3% face ao ano anterior (336 GWh). Acresce ainda uma subida de 5% na biomassa, justificada pela entrada de uma nova instalação, e uma subida de 2% na compra de cogeração não renovável, que representa 19% do total da PRE. Por outro lado, a produção de energia de cogeração renovável, com um peso de 9% no total da energia comprada aos produtores, apresenta uma variação praticamente nula face ao verificado no ano anterior. O preço médio de compra de energia elétrica aos Produtores em Regime Especial, em 2018, foi de 103,8 Euros por MWh, representando um aumento de cerca de 1,2 Euros por MWh face ao ano anterior (102,6 Euros por MWh). É de salientar o aumento registado no preço médio de aquisição para a generalidade das tecnologias, com exceção da fotovoltaica (291,4 /MWh vs 291,5 /MWh no ano anterior) e da mini e microprodução (229,5 /MWh vs 245,6 /MWh). Os maiores aumentos verificaram-se no preço médio de compra da cogeração não renovável (101,4 /MWh vs 93,1 /MWh) e no das UPAC e UPP (88,7 /MWh vs 83,5 /MWh). 24 de maio de /35

32 O quadro abaixo apresenta os valores da compra de eletricidade aos Produtores em Regime Especial e aos mini e microprodutores, UPAC e UPP, durante o ano de 2018, por tipo de tecnologia, com o respetivo preço médio, assim como o preço médio de venda da PRE em mercado. Compra e Venda de energia elétrica PRE GWh mil DL 90/2006 (1) ,93-177,11 Eólicas ,98 0,00 Hídricas ,29 122,03 Biogás ,24 0,00 Biomassa ,41-385,35 Fotovoltaica ,43 86,21 Resíduos Sólidos Urbanos ,01 0,00 Fora DL 90/2006 (2) ,75 34,80 Cogeração Tipo de Tecnologia Cogeração não renovável ,41 32,91 Cogeração renovável ,94-8,16 Mini e Microprodução ,54 10,05 UPAC e UPP ,73 0,00 Compras de Energia - PRE ,74-142,30 Comissões e retribuição OMIE referentes à venda em mercado - PRE 576 Compra PRE Total ,77 Venda PRE ,71 Sobrecusto verificado PRE (1) A repercutir nas tarifas em função do número de clientes por nível de tensão (2) A repercutir nas tarifas em função do consumo Compra Preço médio total /MWh Valores de anos anteriores líquidos de especializações (mil ) A compra à PRE em 2018, incluindo a produção distribuída, bem como as comissões e retribuição OMIE referentes à venda da PRE em mercado, atingiu milhões de Euros, correspondendo a um acréscimo de 5% face a 2017, enquanto a venda da PRE em mercado totalizou milhões de Euros o sobrecusto real, obtido pela valorização da quantidade de energia com base no diferencial entre os preços de compra e de venda da produção em regime especial, foi de milhões de Euros. No ano 2018, o facto do diferencial entre compra e venda da PRE, no montante de 1 089,2 milhões de Euros, ter sido inferior ao valor estimado pela ERSE nas tarifas para 2017 (1 163,1 milhões de Euros), implica um valor de 73,9 milhões de Euros a devolver às tarifas pela EDP Serviço Universal. Este valor resulta do efeito conjunto de menores quantidades adquiridas aos Produtores em Regime Especial, face aos valores definidos nas tarifas (21,5 TWh face a 21,6 TWh), e do maior preço de venda em mercado, face ao definido pela ERSE nas referidas tarifas (52,7 /MWh face a 24 de maio de /35

33 48,1 /MWh), diferença apenas parcialmente compensada pelo aumento ocorrido no preço de aquisição (103,8 /MWh vs 101,9 /MWh). No mesmo sentido, o recebimento das medidas mitigadoras foi superior ao previsto nas tarifas em 84,2 milhões de Euros, valor parcialmente compensado pelo menor recebimento do equilíbrio concorrencial, que foi inferior ao previsto em 69,7 milhões de Euros, originando um total de 14,8 milhões de Euros a devolver às tarifas. Neste contexto, o montante total do desvio do sobrecusto da PRE para 2018 foi de 88,7 milhões de Euros, a devolver às tarifas; o detalhe apresenta-se no quadro seguinte. Desvio do sobrecusto da PRE Rubricas Real (1) milhares de Euros Estimado Desvio ERSE (2) (1)-(2) Compra - Venda da PRE* Outros Pagamento do Uso das Redes referente aos PRE Medidas mitigadoras - Proveitos permitidos PRO - Equilíbrio concorrencial Prémio de emissão défice tarifário Desvio do sobrecusto Total * Inclui comissões e retribuição OMIE da venda da PRE em mercado 17. Imparidades para dívidas de clientes de cobrança duvidosa No exercício de 2018, as imparidades para dívidas de clientes de cobrança duvidosa ascenderam a cerca de 3 milhões de Euros, o que corresponde a 0,5% da faturação. Este valor reflete a nova metodologia de cálculo implementada (IFRS 9), baseada num modelo de reconhecimento de perdas esperadas, substituindo o modelo antigo de cálculo da IAS 39, que se baseava no reconhecimento de perdas incorridas. 18. Fornecimentos e serviços externos e custos com pessoal A reorganização da atividade comercial, ocorrida em 2018, conduziu a uma redução de custos referentes a fornecimentos e serviços de empresas do grupo (-6,3 milhões de Euros), em 24 de maio de /35

34 contrapartida de um aumento de fornecimentos e serviços de terceiros (+3,4 milhões de Euros) e custos com pessoal (+2,1 milhões de Euros). O conjunto de custos com pessoal e com FSE apresentou, entre 2017 e 2018, uma redução de 868 milhares de Euros, essencialmente devido à quebra de atividade da empresa, com a passagem de clientes para o mercado livre. Com efeito, foi a atividade relacionada com a venda de eletricidade a clientes finais (Comercialização + Compra e Venda de Energia Elétrica para clientes finais) que apresentou o maior decréscimo (0,7 milhões de Euros). Fornecimento e Serviços Externos + Custos com Pessoal Total da EDP Serviço Universal 31,4-6,3-0,9 3,4 2,1 30,5 FSE Grupo 27,9 21,6 FSE Terceiros C. pessoal 1,1 2, FSE Grupo FSE Terceiros C. pessoal 4,5 4, A reorganização da atividade comercial teve maior impacto na atividade relacionada com a venda de eletricidade a clientes finais, uma vez que a transferência das operações comerciais (contratação, faturação, cobrança, gestão da dívida, Contact Center e Printing & Finishing) se 24 de maio de /35

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