O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO COMO DESAFIO PARA O DIREITO (24 E 25 DE JANEIRO DE 2018) ANÁLISE DO CONTRATO E DISPOSIÇÃO DA IMAGEM
|
|
- Pietra Chaves
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO COMO DESAFIO PARA O DIREITO (24 E 25 DE JANEIRO DE 2018) ANÁLISE DO CONTRATO E DISPOSIÇÃO DA IMAGEM Gabriele Bortolan Toazza 1 Resumo: O trabalho demonstra a importância da elaboração de um contrato para a disposição da imagem, como forma de resguardar o direito à imagem do titular. Para isso, primeiramente, foi explicado o conceito e as peculiaridades do direito à imagem, como direito de personalidade. Em seguida, apresentamos as questões relacionadas ao conteúdo patrimonial deste direito e como a imagem foi sendo cada vez mais aproveitada economicamente, em razão do desenvolvimento dos meios de comunicação. Após, analisamos as peculiaridades do contrato para a disposição da imagem e as situações envolvendo o consentimento. Por fim, abordamos as limitações do direito à imagem, que são as situações em que não será necessária a autorização do titular da imagem para sua publicação. Palavras-Chave: direitos da personalidade; direito à imagem; contrato de imagem. INTRODUÇÃO 1 Mestra em Ciências Jurídicas especialidade em Direito Civil pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa FDUL. Especialista em Direito das Famílias e Sucessões pela Academia Brasileira de Direito Constitucional ABDConst. Especialista em Direito Contratual da Empresa pelo Centro Universitário Curitiba UNICURI- TIBA. Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná EMAP. Advogada. Ano 4 (2018), nº 6,
2 _738 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 Opresente trabalho pretende demonstrar como funciona o contrato para disposição da imagem e sua importância para a proteção do direito à imagem, a partir da perspectiva dos direitos de personalidade. Por meio dos direitos da personalidade é protegida a essência da pessoa e suas principais características. São direitos próprios do ser humano, decorrem da personalidade, assim visam proteger o que é próprio da pessoa, como o direito à vida, o direito à integridade física e psíquica, direito à imagem, entre outros. Portanto, busca-se demonstrar a importância da instituição de um contrato para definir os limites para a disposição da imagem, como forma para garantir os direitos de personalidade, em especial o direito à imagem da pessoa retratada. 1 DIREITO À IMAGEM A imagem é importante para o desenvolvimento da identidade do indivíduo, uma vez que as pessoas são intrínseca e extrinsecamente únicas. Além disso, a aparência exterior permite a identificação do homem. 2 A representação física, através de fotos, filmes, pinturas, de meios que reproduzam o rosto, partes do corpo ou sinais físicos que identifiquem a pessoa corresponde à imagem 3. Portanto, o vínculo que une a pessoa à sua expressão externa, em conjunto ou de partes significativas que lhe individualizem, é o direito à imagem 4. E, esse direito busca impedir que terceiros registrem 2 FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial do Direito à Imagem: Contributo para um Estudo do seu Aproveitamento Consentido e Inter Vivos. Coimbra: Coimbra, p BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Direitos de Personalidade e Autonomia Privada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, p BITTAR, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade. 6.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 94.
3 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 739_ ou reproduzam a imagem, quando não autorizados pelo titular 5. Em algumas circunstâncias, pelo interesse financeiro e comercial de alguns dos direitos da personalidade, é admitida a sua disponibilidade. É o que ocorre com o direito à imagem, em que seu titular pode tirar proveito econômico do uso do seu retrato. 6 O direito à imagem tem duplo conteúdo, é composto por um elemento moral e outro material (patrimonial). O conteúdo moral pela proteção do interesse da pessoa que quer impedir a divulgação da sua imagem. E o conteúdo material possibilita a exploração econômica da própria imagem. 7 Quando o titular permite a utilização da sua imagem, ele está disponibilizando para exploração econômica o conteúdo material. Mas, a pessoa continua tendo protegido o seu direito à imagem, como será explicado. 8 O direito à imagem protege tanto valores pessoais como patrimoniais. Dos valores pessoais, o mais significativo é a autodeterminação da pessoa sobre a sua imagem, cabe ao titular decidir quando e as condições que aceita para a divulgação do seu retrato 9. Desta forma, sem autorização do retratado não é possível a obtenção, reprodução ou publicação da imagem 10. A divulgação ou reprodução de uma imagem pode gerar significativo valor econômico, assim o direito à imagem também precisa proteger valores patrimoniais. Portanto, os rendimentos decorrentes do aproveitamento econômico da imagem devem 5 BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Direitos de Personalidade e Autonomia Privada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, p BITTAR, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade. 6.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p AFFORNALLI, Maria Cecília Naréssi Munhoz. Direito à Própria Imagem. Curitiba: Juruá, p AFFORNALLI, Maria Cecília Naréssi Munhoz. Direito à Própria Imagem... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p BLASCO GASCÓ, Francisco de P. Blasco. Patrimonialidad y personalidad de la imagen. Barcelona: Bosch, p. 67.
4 _740 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 ser revertidos para a pessoa retratada. 11 Importante salientar que a possibilidade de aproveitamento econômico não transforma a imagem em um bem patrimonial, pois não é possível a transferência da sua titularidade, por ser um direito de caráter pessoal. Assim, mesmo ocorrendo a exploração comercial da imagem, o direito à imagem continua sendo um direito de caráter pessoal O CONTEÚDO PATRIMONIAL DO DIREITO À IMAGEM Cada direito da personalidade tem um conteúdo, âmbito de proteção, regime e natureza, devendo ser considerados em uma perspectiva global para distingui-los 13. Desta forma, o direito à imagem não pode ser classificado dentro de algum outro direito da personalidade, como o direito à intimidade ou o direito à honra, pois é um direito com regras próprias, distintas do demais 14. As ordens jurídicas da Civil Law, como o Brasil, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, não reconhecem um direito ao aproveitamento econômico da imagem autônomo do direito de personalidade à imagem, ou seja, protege-se os valores da personalidade, sejam pessoais ou patrimoniais dentro do mesmo direito 15. Já o regime norte-americano possui um modelo dualista de tutela dos valores da personalidade: o right of privacy, que permite proteger os valores pessoais da personalidade, e o right of publicity, que protege os valores patrimoniais, a tutela de cada valor ocorre de forma separada 16. No sistema da Civil Law, o precedente que reconheceu o 11 FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p TRABUCO, Cláudia. Dos Contratos Relativos ao Direito à Imagem. Separata da Revista O Direito, ano 133, n. II, p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p. 66, ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional da Própria Imagem. 2.ed. Belo Horizonte: Verbatim, p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p
5 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 741_ conteúdo patrimonial ao direito à imagem foi o caso alemão Paul Dahlke em 1956, em que uma fotografia para divulgação pessoal do ator sentado em uma motorizada foi vendida pelo fotógrafo ao fabricante do veículo para finalidades publicitárias. Na sentença foi aceito o conteúdo patrimonial do direito à imagem, qualificando-o como direito de exclusivo com valor patrimonial, pois considerou-se que em certas situações de violação do direito à imagem é possível exigir o pagamento da quantia que se teria cobrado em um contrato de licença. Foi utilizada a fundamentação do enriquecimento sem causa, para a defesa do conteúdo patrimonial de direitos da personalidade, como a imagem. 17 Durante o século XX, o direito à imagem passou a ser considerado como um direito autônomo, distinto de qualquer outro, e reconheceram ser um direito que pode ter um conteúdo patrimonial. 2.1 O APROVEITAMENTO ECONÔMICO DA IMAGEM Com o desenvolvimento dos meios de comunicação, as informações passaram a ser transmitidas por imagens, em razão da rápida difusão do conteúdo 18. Além disso, imagens chamam mais atenção e curiosidade do que palavras, o que atualmente percebemos, além do campo das notícias e propagandas, por meio de diversas redes sociais. Com o progresso dos equipamentos para captura, tratamento, armazenamento, divulgação e publicação, o uso de imagens em todos os âmbitos só cresceu. Além disso, com os celulares com câmeras, a captação de imagens se tornou acessível para todos, podendo qualquer um ser um potencial paparazzi FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p SOUZA, Carlos Affonso Pereira de. Contornos atuais do direito à imagem. Revista Trimestral de Direito Civil, Rio de Janeiro, v.13, p , jan./mar p TEIXEIRA, Daniele Chaves. Breves considerações sobre a privacidade da pessoa
6 _742 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 Tudo isso fez com que, cada vez mais, fossem utilizadas pessoas, principalmente pessoas notórias 20, em comerciais de televisão e a divulgação de fotos pela internet, passando o direito a ter o dever de proteger o aspecto existencial contido na imagem da pessoa. 21 O direito à imagem protege o valor pessoal do titular ter a autodeterminação sobre a sua imagem, desta forma somente ele pode decidir se quer e como seu retrato pode ser reproduzido. A autodeterminação também protege o conteúdo patrimonial, podendo o titular exclusivamente decidir os termos para o aproveitamento econômico da sua imagem. 22 O conteúdo patrimonial possui duas dimensões, a negativa de exclusão consiste em poder impedir que terceiros utilizem o seu retrato e obtenham proveitos econômicos, e a positiva de aproveitamento, compreende o poder do retratado de aproveitar economicamente a sua imagem 23. Ou seja, o titular pode aproveitar sua imagem para obter proveitos econômicos, e pode impedir que outros se utilizem dela com esse mesmo propósito, em razão, principalmente, do princípio da proibição do enriquecimento injustificado, devendo apenas aquele que trabalha para valorizar sua imagem colher os resultados dos seus esforços 24. A exploração econômica da imagem por seu titular é permitida, porém não é possível a extinção do direito, seja pela renúncia ou disposição da capacidade de gozo em favor de um terceiro. Portanto, os ordenamentos jurídicos autorizam limitações notória no espaço público. In: TEPEDINO, Gustavo; FACHIN, Luiz Edson (Org.). Diálogos Sobre Direito Civil. Rio de Janeiro: Renovar, p A pessoa notória é aquela conhecida de forma ampla, ou seja, conhecida por pessoas estranhas, com as quais ela não tem contato direito, pode-se dizer que a pessoa notória é conhecida sem conhecer. Podemos considerar como pessoas notórias os atores, músicos, as pessoas chamadas celebridades, os políticos, e todos aqueles que exercem cargo público de relevante interesse para a sociedade. Cf. TEIXEIRA, Daniele Chaves. Breves considerações... p SOUZA, Carlos Affonso Pereira de. Contornos atuais... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p
7 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 743_ lícitas ao exercício do direito à imagem, que são aquelas que não afetam o direito, apenas incidem sobre suas expressões. 25 As pessoas podem explorar comercialmente a sua imagem, porém a proteção dos valores econômicos, patrimoniais e comerciais da imagem afetam bens jurídicos distintos daqueles que são próprios dos direitos da personalidade, mas mesmo assim são valores que devem ser protegidos. 26 Desta forma, o direito à imagem continua sendo um direito da personalidade, mas em relação aos valores patrimoniais ele segue um regime jurídico próprio, os contratos, por exemplo, seguem os critérios da interpretação dos contratos. Essa distinção deve ocorrer sem negar sua natureza de direito da personalidade. 27 Todas as pessoas têm direito à imagem, não importando se são cidadãos comuns, anônimos ou cidadãos notórios, que são os conhecidos de forma ampla, como as celebridades e as pessoas que possuem cargos públicos. 28 As pessoas podem ter uma imagem privada e outra pública. A privada é relacionada com a vida íntima, portanto a exposição só pode ocorrer se houver autorização do titular, por dizer respeito apenas à vida particular do indivíduo. A imagem pública está relacionada com a notoriedade da pessoa, com a fama pessoal ou cargo público exercido, e estes podem ter seu direito à imagem limitado. 29 Desta forma, situações diárias da vida pessoal das pessoas notórias, quando tiverem interesse público, podem ser divulgadas, pois a sociedade tem direito ao conhecimento geral. Mas, aspectos relacionados exclusivamente com a vida íntima e que não têm relação com a função pública devem ser 25 TRABUCO, Cláudia. Dos Contratos Relativos... p BLASCO GASCÓ, Francisco de P.. Patrimonialidad y Personalidad... p BLASCO GASCÓ, Francisco de P.. Patrimonialidad y Personalidad... p BITTAR, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade... p OLIVEIRA JÚNIOR, Artur Martinho de. Danos Morais e à Imagem. São Paulo: Lex, p. 61.
8 _744 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 resguardados e protegidos pelo direito à imagem, portanto a pessoa retratada precisa consentir para que ocorra a exposição da sua imagem nessas situações. 30 Mesmo que uma pessoa publique em redes sociais sua intimidade, o controle das informações e da sua própria imagem é realizada pelo titular, então é uma prerrogativa do indivíduo. 31 Assim, quando um contrato para a utilização da imagem for realizado, deve-se distinguir e individualizar o seu objeto, se é a exploração comercial ou outra a finalidade. Além disso, a cessão contratual da imagem se regulará pelo contrato e pela lei. Portanto, a mudança unilateral de uma imagem para outra não consentida gera o descumprimento do contrato, pois quando a atividade objeto do contrato é a imagem como elemento central, ela que é o elemento de relevância contratual CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTRATO PARA DISPO- SIÇÃO DA IMAGEM A autonomia privada para o exercício dos direitos de personalidade consiste na iniciativa para a defesa da personalidade, mas também na autovinculação à sua limitação, ou seja, poder contratar com terceiros a concessão de autorizações para o uso da sua imagem. 33 O titular do direito à imagem através do seu direito de autodeterminação sobre a sua imagem pode consentir que captem, exponham, reproduzam ou divulguem seu retrato, sendo o consentimento prestado uma excludente da lesão ao direito. 34 Como a imagem é um direito de personalidade, a 30 OLIVEIRA JÚNIOR, Artur Martinho de. Danos Morais... p COELHO, Ivana Pedreira. Direito de sátira: conflitos e parâmetros de ponderação. In: SCHREIBER, Anderson (Org.). Direito e Mídia. São Paulo: Atlas, p BLASCO GASCÓ, Francisco de P.. Patrimonialidad y Personalidad... p VASCONCELOS, Pedro Pais de. Direito de Personalidade. Coimbra: Almedina, p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p. 295.
9 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 745_ princípio, somente seu titular pode autorizar sua divulgação, pois só ele pode decidir a forma e os limites que aceita ver exposto seu próprio retrato 35. Assim, não sendo permanente, nem geral, é possível a limitação voluntária dos direitos de personalidade 36. Em relação ao consentimento, o usual é ele ocorrer previamente à divulgação da imagem. Mas, é possível a realização do consentimento posteriormente à divulgação quando as circunstâncias ainda permitirem. 37 O direito à imagem tem como características a irrenunciabilidade e a intransmissibilidade, ou seja, é um direito vinculado à pessoa do seu titular 38, assim, a regra é que os direitos de personalidade não são passíveis de limitação, transmissibilidade e de renúncia, pela sua natureza 39. Essas características permanecem intactas, mesmo quando o titular autoriza um terceiro aproveitar economicamente da sua imagem, pois o retratado quando consente com a reprodução da sua imagem renuncia a considerar ilegal a intromissão sobre o seu direito 40. Além disso, o terceiro que é autorizado a aproveitar economicamente da imagem alheia, não se torna, por força do negócio, titular do direito à imagem, por ser 35 OLIVEIRA JÚNIOR, Artur Martinho de. Danos Morais... p Enunciado 4 - Art. 11. O exercício dos direitos da personalidade pode sofrer limitação voluntária, desde que não seja permanente nem geral. Cf. CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL. Jornadas de Direito Civil I, III, IV e V: Enunciados Aprovados. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 14/12/ SOUZA, Carlos Affonso Pereira de. Contornos atuais... p PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 30.ed. Rio de Janeiro: Forense, v.1. p FACHIN, Luiz Edson. Fundamentos, limites e transmissibilidade: anotações para uma leitura crítica, construtiva e de índole constitucional da disciplina dos direitos da personalidade no Código Civil brasileiro. In: CORRÊA, Elídia Aparecida de Andrade; GIACOIA, Gilberto; CONRADO, Marcelo (Coord.). Biodireito e Dignidade da Pessoa Humana: Diálogo entre a Ciência e o Direito. Curitiba: Juruá, p BLASCO GASCÓ, Francisco de P.. Patrimonialidad y Personalidad... p. 129.
10 _746 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 um direito que não se transmite 41. Desta forma, o direito à imagem tem como objeto um elemento intrínseco ao ser humano, porém admite a limitação voluntária, quando essa limitação ao exercício do direito à imagem for lícita, não afetando o direito, apenas incidindo sobre expressões dele. Assim, é admissível uma disponibilidade parcial, concreta, que não exclua a titularidade desse direito no futuro, ou seja, o direito à exploração comercial pode ser cedido, o que não pode é o direito à própria imagem. 42 A lei não estabelece uma forma para que o consentimento seja prestado, basta que ele ocorra de forma expressa, o que quer dizer que o consentimento não pode ser presumido, precisa ser claro e inequívoco. 43 No momento em que é manifestado o consentimento deve-se especificar o ato determinado que permite, ou seja, a captação, reprodução, publicação; o meio em que será captado, se por fotografia, vídeo; a finalidade; o tempo em que poderá ser utilizado e a quantidade de vezes; é importante especificar que o consentimento não legitima a cessão do contrato, que deve ser regida por normas próprias. A falta de um desses elementos não significa a nulidade do contrato, pois se possível ele será determinado pelos critérios de interpretação e integração dos contratos. 44 O consentimento, seja gratuito ou oneroso, deve ser disposto da forma habitual de um contrato. Porém, ele pode ser manifestado de forma tácita, se pelos usos habituais se deduz do comportamento do titular 45. Assim, será considerado consentimento para veicular, qualquer manifestação inequívoca de 41 FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p GALANTE, Fátima. Da tutela da personalidade, do nome e da correspondência confidencial. Lisboa: Quid Judis, p BLASCO GASCÓ, Francisco de P.. Patrimonialidad y Personalidad... p BLASCO GASCÓ, Francisco de P.. Patrimonialidad y Personalidad... p BLASCO GASCÓ, Francisco de P.. Patrimonialidad y Personalidad... p. 135.
11 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 747_ permissão para fotografar e para utilização da captação 46. A interpretação da autorização para o uso da imagem, seja escrita ou tácita, é restritiva, só podendo ser veiculado o retrato na publicação relacionada ao momento da captação, não podendo a imagem ser utilizada fora de contexto. 47 O poder do titular de limitar o exercício do seu direito à imagem não é irrestrito, uma vez que não é possível que o consentimento seja geral ou de conteúdo indeterminável 48, assim como não são admitidas limitações contrárias à ordem púbica e aos bons costumes 49. Desta forma, é nulo o contrato de cessão do próprio direito à imagem, por ser contrário à ordem pública, porém é lícita a cessão da exploração comercial. Ou seja, não pode ser cedido o direito à própria imagem, porém é possível o direito à sua exploração econômica. 50 Assim, para o aproveitamento econômico da imagem é necessário que sejam realizados acordos que equilibrem o aproveitamento dos valores patrimoniais do direito à imagem sem violação dos valores pessoais protegidos por este direito. 51 Devem ser estabelecidos, no momento em que é dado o consentimento, o objeto e o conteúdo da autorização, o termo inicial e final ou uma condição, também deve ser determinado o território de abrangência, os atos que poderão ser praticados, os meios que serão usados, os retratos concretos que podem ser divulgados, se a autorização tem caráter exclusivo ou não, além da finalidade da utilização 52. A autorização deve conter o maior número de informações possível, pois assim será melhor 46 ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional... p GALVÃO, Helder. Direito de imagem e fotojornalismo. In: SCHREIBER, Anderson (Org.). Direito e Mídia. São Paulo: Atlas, p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p VASCONCELOS, Pedro Pais de. Direito de Personalidade... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p. 290; VASCONCELOS, Pedro Pais de. Direito de Personalidade... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p
12 _748 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 resguardado o titular da imagem 53. Os negócios jurídicos relacionados aos direitos da personalidade aplicam o regime jurídico geral dos atos e negócios jurídicos, porém terão uma característica específica que será o regime de revogabilidade. 54 O princípio da irrevogabilidade unilateral dos negócios jurídicos garante segurança jurídica e tutela terceiros, porém os negócios relacionados com os direitos de personalidade podem ser revogados unilateralmente, em razão da proteção dos valores pessoais da personalidade do titular, deve-se garantir a ele, a todo tempo, uma margem de autodeterminação. 55 A pessoa quando aceita limitar o exercício do seu direito à imagem, ou seja, no momento em que autoriza um terceiro a utilizar seu retrato, não pode perder totalmente seu controle, por isso pode unilateralmente revogar o consentimento. Porém, não deve ocorrer abuso de direito pelo poder de revogação, assim caso ela aconteça devem ser indenizados os danos de confiança causados LIMITES DO DIREITO À IMAGEM Como anteriormente exposto, existe uma proteção ampla do direito à imagem, pois a regra geral é que somente o titular da imagem é quem pode decidir se quer ou não a divulgação do seu retrato ou parte do seu corpo que lhe identifique, mas deve ficar claro que esse direito não é ilimitado 57. Existem algumas situações em que não será necessária a autorização da pessoa titular da imagem para a publicação, e não haverá ilicitude 58. São casos em que prevalece o interesse geral sobre o 53 AFFORNALLI, Maria Cecília Naréssi Munhoz. Direito à Própria Imagem... p VASCONCELOS, Pedro Pais de. Direito de Personalidade... p FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial... p VASCONCELOS, Pedro Pais de. Direito de Personalidade... p OLIVEIRA JÚNIOR, Artur Martinho de. Danos Morais... p SOUZA, Carlos Affonso Pereira de. Contornos atuais... p. 63.
13 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 749_ interesse particular da pessoa que não quer a exposição da sua imagem. Mas o interesse público que permite que seja afastado o direito à imagem é amplo, pois abrange o direito à informação, a notoriedade do titular da imagem, o interesse cultural, o interesse da Justiça e da ordem pública, além de fotos de uma coletividade de pessoas ou em locais públicos. 59 Quando a publicação da imagem da pessoa for necessária para garantir a segurança nacional, prevalecerá o interesse público sobre o interesse particular do retratado, apresentamos como exemplo o caso em que é necessária a divulgação da imagem de um criminoso. 60 O interesse coletivo também prevalecerá nos casos envolvendo saúde pública, como na situação em que uma pessoa é portadora de uma doença infecciosa, de fácil transmissão, e terá seu direito à imagem limitado, pois será possível a divulgação do seu retrato, para preservar a saúde pública e alertar a população. 61 Poderá ocorrer a limitação ao direito de imagem pelo interesse histórico, pois pessoas vivas ou mortas de importância histórica não podem proibir a publicação de suas imagens. 62 Todas as pessoas têm o direito de proibir a circulação indesejada da sua imagem, mesmo as pessoas notórias, mas esse direito pode ser afastado no caso concreto quando outros interesses, como a liberdade de informação ou de expressão, tenham uma proteção mais intensa que o direito à imagem. 63 Ressaltamos que as pessoas notórias podem ter seu direito à imagem mitigado, porém se ela estiver realizando alguma atividade particular, sem qualquer relação com a sua vida 59 AFFORNALLI, Maria Cecília Naréssi Munhoz. Direito à Própria Imagem... p DONNINI, Oduvaldo; DONNINI, Rogério Ferraz. Imprensa Livre, Dano Moral, Dano à Imagem e sua Quantificação à Luz do Novo Código Civil. São Paulo: Método, p DONNINI, Oduvaldo; DONNINI, Rogério Ferraz. Imprensa Livre... p DONNINI, Oduvaldo; DONNINI, Rogério Ferraz. Imprensa Livre... p SCHREIBER, Anderson. Direitos da Personalidade. São Paulo: Atlas, p. 108.
14 _750 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 pública, será necessária sua autorização para que ocorra a divulgação dessas imagens 64. A pessoa pública, não poderá impedir a livre divulgação da sua imagem, quando estiver exercendo suas funções 65. Quem passeia no parque, vai à praia tem que ter seu direito à imagem tutelado, porém quando está participando da vida em comunidade a pessoa se sujeita a ser retratada como integrante da realidade coletiva, assim pode aparecer em uma imagem como mero componente. 66 Os retratos tirados em multidão, onde estejam muitas pessoas, podem licitamente ser utilizados sem a autorização de cada uma das pessoas que compõem a imagem, mas para isso não pode haver destaque de um ou alguns dos retratados. 67 Nas situações em que a imagem está registrando lugares públicos, uma cena pública, se as pessoas que aparecem não estiverem em destaque, elas não poderão se opor à publicação. 68 Em relação ao lugar público deve-se fazer uma ressalva, pois o caráter público do lugar não pode ser a desculpa para a captação de imagens. O contexto em que a imagem é realizada, a expectativa das pessoas envolvidas e o grau de individualização da imagem devem ser sempre examinados. 69 Quando a imagem tiver como fim registrar um acontecimento, informar a população, sem finalidade comercial, o direito à imagem pode ser limitado pelo direito à informação 70. Nos casos de conflito entre o direito à informação e o direito à imagem, sempre que possível, deve-se tentar compatibilizar a liberdade de informação com o direito à imagem, escolhendo formas 64 AFFORNALLI, Maria Cecília Naréssi Munhoz. Direito à Própria Imagem... p DUARTE, Fernanda, et al (coords). Os Direitos à Honra e à Imagem pelo Supremo Tribunal Federal: Laboratório de Análise Jurisprudencial. Rio de Janeiro: Renovar, p SCHREIBER, Anderson. Direitos da Personalidade... p BITTAR, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade... p BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Direitos de Personalidade... p SCHREIBER, Anderson. Direitos da Personalidade... p DONNINI, Oduvaldo; DONNINI, Rogério Ferraz. Imprensa Livre... p. 92.
15 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 751_ menos drásticas para resolver a situação, como, por exemplo, a restrição ao conteúdo da notícia e ocultar detalhes que permitam a identificação da pessoa retratada 71. CONCLUSÃO O objetivo desse trabalho foi demonstrar a importância da elaboração de um contrato para a disposição da imagem, que deve ser feito com muito cuidado e especificar os detalhes acordados entre as partes para uma maior segurança jurídica entre elas. Quanto mais informações contiver a autorização melhor será para os contratantes, pois diminuirão as chances de dúvidas, brechas e problemas durante a execução do acordo. Não existe um modelo padrão para a autorização da disposição da imagem, pois cada situação será única, assim como os objetivos do terceiro que quer utilizar a imagem e a intenção do titular do retrato. Portanto, no momento da elaboração e análise o profissional do direito deve observar todos esses pontos e pensar nas situações que podem ocorrer no desenvolvimento do contrato, para então especificar todos esses pontos no contrato que será assinado pelas partes. REFERÊNCIAS AFFORNALLI, Maria Cecília Naréssi Munhoz. Direito à Própria Imagem. Curitiba: Juruá, ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional da Própria Imagem. 2.ed. Belo Horizonte: Verbatim, BITTAR, Carlos Alberto. Os Direitos da Personalidade. 6.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, SCHREIBER, Anderson. Direitos da Personalidade... p. 112.
16 _752 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 BLASCO GASCÓ, Francisco de P. Blasco. Patrimonialidad y personalidad de la imagen. Barcelona: Bosch, BORGES, Roxana Cardoso Brasileiro. Direitos de Personalidade e Autonomia Privada. 2.ed. São Paulo: Saraiva, COELHO, Ivana Pedreira. Direito de sátira: conflitos e parâmetros de ponderação. In: SCHREIBER, Anderson (Org.). Direito e Mídia. São Paulo: Atlas, CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL. Jornadas de Direito Civil I, III, IV e V: Enunciados Aprovados. Brasília, Disponível em: < Coedi/jornadas-cej/enunciados-aprovados-da-i-iii-iv-ev-jornada-de-direito-civil/compilacaoenunciadosaprovados1-3-4jornadadircivilnum.pdf>. Acesso em: 14/12/2017. DONNINI, Oduvaldo; DONNINI, Rogério Ferraz. Imprensa Livre, Dano Moral, Dano à Imagem e sua Quantificação à Luz do Novo Código Civil. São Paulo: Método, DUARTE, Fernanda, et al (coords). Os Direitos à Honra e à Imagem pelo Supremo Tribunal Federal: Laboratório de Análise Jurisprudencial. Rio de Janeiro: Renovar, FACHIN, Luiz Edson. Fundamentos, limites e transmissibilidade: anotações para uma leitura crítica, construtiva e de índole constitucional da disciplina dos direitos da personalidade no Código Civil brasileiro. In: CORRÊA, Elídia Aparecida de Andrade; GIACOIA, Gilberto; CON- RADO, Marcelo (Coord.). Biodireito e Dignidade da Pessoa Humana: Diálogo entre a Ciência e o Direito. Curitiba: Juruá, FESTAS, David de Oliveira. Do Conteúdo Patrimonial do Direito à Imagem: Contributo para um Estudo do seu Aproveitamento Consentido e Inter Vivos. Coimbra: Coimbra, GALANTE, Fátima. Da tutela da personalidade, do nome e da
17 RJLB, Ano 4 (2018), nº 6 753_ correspondência confidencial. Lisboa: Quid Judis, GALVÃO, Helder. Direito de imagem e fotojornalismo. In: SCHREIBER, Anderson (Org.). Direito e Mídia. São Paulo: Atlas, OLIVEIRA JÚNIOR, Artur Martinho de. Danos Morais e à Imagem. São Paulo: Lex, PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 30.ed. Rio de Janeiro: Forense, v.1. SCHREIBER, Anderson. Direitos da Personalidade. São Paulo: Atlas, SOUZA, Carlos Affonso Pereira de. Contornos atuais do direito à imagem. Revista Trimestral de Direito Civil, Rio de Janeiro, v.13, p , jan./mar TEIXEIRA, Daniele Chaves. Breves considerações sobre a privacidade da pessoa notória no espaço público. In: TE- PEDINO, Gustavo; FACHIN, Luiz Edson (Org.). Diálogos Sobre Direito Civil. Rio de Janeiro: Renovar, TRABUCO, Cláudia. Dos Contratos Relativos ao Direito à Imagem. Separata da Revista O Direito, ano 133, n. II, VASCONCELOS, Pedro Pais de. Direito de Personalidade. Coimbra: Almedina, 2006.
O contrato para disposição da imagem na perspectiva dos direitos da personalidade
Frederico Glitz, Gabriele Bortolan Toazza O contrato para disposição da imagem na perspectiva dos direitos da personalidade Frederico Glitz * Gabriele Bortolan Toazza ** Resumo O presente trabalho demonstra
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, X, CF/88: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DO CIDP (17 A 19 DE JANEIRO DE 2018) CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIREITO À IMAGEM DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DO CIDP (17 A 19 DE JANEIRO DE 2018) CONSIDERAÇÕES SOBRE O DIREITO À IMAGEM DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Gabriele Bortolan Toazza 1 Resumo: O presente artigo pretende demonstrar
Direito Civil. Direitos da Personalidade. Professor Fidel Ribeiro.
Direito Civil Direitos da Personalidade Professor Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Civil DIREITOS DE PERSONALIDADE: Cláusula geral constitucional que embasa os direitos de personalidade:
Aula 05. Parte Geral. I Pessoas (continuação)
Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Civil Objetivo 05 Professor: Rafael da Mota Monitor: Paula Ferreira Aula 05 Parte Geral I Pessoas (continuação) 1. Pessoa Natural 1.3. Direitos da Personalidade
DISCIPLINA: Introdução ao Estudo do Direito Privado I. CH total: 72h
DISCIPLINA: Introdução ao Estudo do Direito Privado I CH total: 72h PROFESSORES: Aurisvaldo Sampaio e Gustavo Prazeres SEMESTRE DE ESTUDO: 2º Semestre TURNO: Matutino / Noturno CÓDIGO: DIR011 1. EMENTA:
O Dano extrapatrimonial e a sua história. Posição constitucional e contribuição jurisprudencial.
DIREITO CIVIL ESTÁCIO-CERS O Dano extrapatrimonial e a sua história. Posição constitucional e contribuição jurisprudencial. Prof. Daniel Eduardo Branco Carnacchioni Tema: O Dano extrapatrimonial e a sua
BuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Os direitos da personalidade em seus aspectos gerais Thiago Baldani Gomes De Filippo* A inserção dos direitos da personalidade na Carta Constitucional de 1988 consagra a evolução
Direitos da Personalidade. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Direitos da Personalidade Direitos da Personalidade São direitos subjetivos da pessoa de defender o que lhe é próprio, ou seja, a vida, a integridade, a liberdade, a sociabilidade, a reputação ou honra,
DIREITO AO PRÓPRIO CORPO
Adriano Marteleto Godinho DIREITO AO PRÓPRIO CORPO DIREITOS DA PERSONALIDADE EOS ATOS DE LIMITAÇÃO VOLUNTÁRIA Curitiba Juruá Editora 2014 Visite nossos sites na Internet www.jur/la.com. br e WIVIV.editorialjur/la.
BIOGRAFIAS NÃO-AUTORIZADAS: BUSCANDO O EQUILÍBRIO POSSÍVEL ENTRE OS DIREITOS EM DISPUTA
BIOGRAFIAS NÃO-AUTORIZADAS: BUSCANDO O EQUILÍBRIO POSSÍVEL ENTRE OS DIREITOS EM DISPUTA Aldemario Araujo Castro Mestre em Direito Procurador da Fazenda Nacional Professor da Universidade Católica de Brasília
Conteúdo: Direitos da Personalidade: Introdução; Formas de Tutela; Características. - DIREITOS DA PERSONALIDADE -
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 06 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Direitos da Personalidade: Introdução; Formas de Tutela; Características. - DIREITOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES PLANO DE CURSO. PRÉ-REQUISITO(S) DIR (Introdução ao Estudo do Direito I)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES PLANO DE CURSO DEPARTAMENTO: Direito DISCIPLINA: TEORIA DO DIREITO CIVIL CÓDIGO: DIR 03781 CARGA HORÁRIA: 60 HS PRÉ-REQUISITO(S) DIR 00298 (Introdução ao Estudo
A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade
A possibilidade de admissão de prova ilícita nos casos de alienação parental, considerando o Princípio da Dignidade Humana e o da Proporcionalidade Cimara Santos da Silva RESUMO: O presente projeto tem
O DIREITO À IMAGEM NA PERSPECTIVA DA PESSOA NO DIREITO CIVIL CONTEMPORÂNEO
O DIREITO À IMAGEM NA PERSPECTIVA DA PESSOA NO DIREITO CIVIL CONTEMPORÂNEO Gabriele Bortolan Toazza 1 Thaís G. Pascoaloto Venturi 2 Resumo: O presente trabalho pretende demonstrar como ocorre a tutela
Na medida em que tal seja permitido por lei, a EDP Distribuição e todos os seus representantes legais, diretores, empregados ou outros que por
Os presentes Termos e Condições de Utilização e a Política de Privacidade regem a utilização da Aplicação EDP Distribuição, propriedade da EDP Distribuição, Energia S.A. Caso pretenda entrar em contacto
Convocatória Nova Fotografia 2018
Convocatória Nova Fotografia 2018 O projeto anual Nova Fotografia tem por objetivo criar um espaço permanente para exposição de projetos fotográficos de artistas promissores e ainda pouco conhecidos que
3 Objeto do Direito: bens; divisão e espécie de bens. 4 Fatos jurídicos. 5 Negócios jurídicos. 6 Validade e defeitos. 7 Nulidade. 8 Atos jurídicos.
3 Objeto do Direito: bens; divisão e espécie de bens. 4 Fatos jurídicos. 5 Negócios jurídicos. 6 Validade e defeitos. 7 Nulidade. 8 Atos jurídicos. 9 Atos ilícitos, exclusão da ilicitude, abuso do direito.
Qual o principal objetivo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido?
Compartilhe conhecimento! 49 Shares Para que serve e quando aplicar o Termo de Consentimento na prática médica? As principais dúvidas sobre o TCLE são respondidas. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
DIREITO PROCESSUAL CIVIL Parte 6 Prof(a). Bethania Senra Prova ilícita negocial: A prova ilícita é aquela que contraria norma jurídica e, tal norma, pode ser um negócio jurídico. É possível que as partes
1. Aprecie a validade do casamento de António e Branca (2 valores).
I 1. Aprecie a validade do casamento de António e Branca (2 valores). O casamento de António é válido, ainda que se mantenham limitações à capacidade de exercício deste em matéria de administração dos
Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social
Código de Processo Penal Disposições relevantes em matéria de Comunicação Social Artigo 86. o Publicidade do processo e segredo de justiça 1. O processo penal é, sob pena de nulidade, público a partir
DIREITOS DA PERSONALIDADE: PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS
PLANO DE ENSINO DIREITOS DA PERSONALIDADE: PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS Professor Doutor Leonardo Roscoe Bessa Colaboradora: Professora Mestre Ana Luisa Tarter EMENTA: O significado atual da
LIBERDADE DE EXPRESSÃO E FAIR USE. Alexandre Sankievicz
LIBERDADE DE EXPRESSÃO E FAIR USE Alexandre Sankievicz Alexandre.sankievicz@gmail.com O direito autoral deixou de ser algo específico. Do ponto de vista econômico, o que é um bem púbico? Bens não-rivais
PLANO DE CURSO. Procurar estabelecer as relações entre Direitos Humanos, Direitos Fundamentais e a Organização
COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Componente Curricular: DIREITO ADMINSTRATIVO II Código: DIR-369-b CH Total: 60h Pré-requisito: DIREITO ADMINSTRATIVO I Período Letivo: 2016.1 Turma: 5ºsemestre Professor:
Contratos de Direitos de Autor e Direitos Conexos (enquadramento geral e limites àdisposição)
Contratos de Direitos de Autor e Direitos (enquadramento geral e limites àdisposição) Miguel Lourenço Carretas ADVOGADO DIRECTOR GERAL da AUDIOGEST CDL da OA 15 de Maio de 2013 MLC para CDL da OA O Papel
ÍNDICE SISTEMÁTICO. Capítulo IV A modernização do direito de autor na sociedade da informação...
ÍNDICE SISTEMÁTICO Capítulo I Os direitos intelectuais... 1 1. Os direitos privados na classificação tradicional... 1 2. A inserção dos direitos da personalidade e dos direitos intelectuais... 1 3. A textura
DIREITOS DA PERSONALIDADE
DIREITOS DA PERSONALIDADE CONCEITO São direitos essenciais ao desenvolvimento da pessoa humana em suas dimensões física, psicológica e espiritual, tais como: direito à vida, à privacidade, à honra, a liberdade,
NEGÓCIO FUNDACIONAL Criação de fundações privadas
Daniel Pires Novais Dias NEGÓCIO FUNDACIONAL Criação de fundações privadas 14 &*** ~ ED,ITORA \8='-... SÃO PAULO METODO A EDITORA MÉTODO se responsabiliza pelos vícios do produto no que concerne à sua
PRINCÍPIOS ÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA DO ESTOMATERAPEUTA: USO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS E REDES SOCIAIS. Enf. ET [TiSOBEST] Dr.
PRINCÍPIOS ÉTICOS NA PRÁTICA CLÍNICA DO ESTOMATERAPEUTA: USO DE COMUNICAÇÃO DE DADOS E REDES SOCIAIS Enf. ET [TiSOBEST] Dr. Juliano T Moraes * Declaro inexistência de conflito de interesses para esta apresentação.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE E DE TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS
POLÍTICA DE PRIVACIDADE E DE TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS ÍNDICE Proteção de dados...3 Definições relevantes...3 Entidade responsável pelo tratamento de dados.5 Encarregado de proteção de dados 5 Categorias
Termos e condições de uso do site de NOVA ESCOLA
Insititucional Termos e condições de uso do site de NOVA ESCOLA NOVA ESCOLA Ao enviar qualquer conteúdo ou informação para o site de NOVA ESCOLA, você declara autorizar, de forma gratuita e não exclusiva,
A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 60/360
1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 60/360 ADMINISTRATIVO INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material
TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO P/ EXAME DE ORDEM - OAB PROF. DIEGO CERQUEIRA DIEGO CERQUEIRA
DIEGO CERQUEIRA Auditor Fiscal da Receita Federal. Pós Graduado em Direito Tributário pelo IBET diegocerqueira@estrategiaconcursos.com.br @profdiegocerqueira DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO P/ EXAME DE ORDEM
PROCESSO SELETIVO TRANSFERÊNCIA 2014/1
TRANSFERÊNCIA 2014/1 DIREITO 3º PERÍODO O texto a seguir tem caráter unicamente motivador e servirá de base para responder as questões da prova. No intuito de chamar a atenção da atriz Carolina Dieckman,
Transmissão das obrigações
Transmissão das obrigações Obrigação admite alteração nos elementos essenciais objetivo ou subjetivo Roma: pessoalidade da obrigação não admitia transferência de sujeitos, salvo por sucessão causa mortis
I A LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL (LICC)
SUMÁRIO Agradecimentos... 19 Nota do autor... 21 Prefácio... 23 Capítulo I A LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL (LICC) 1. Introdução ao estudo do Direito... 25 2. Características, conteúdo e funções da
Conteúdo: Direitos da Personalidade - Direito ao Nome. Pessoa Jurídica.
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Civil (Parte Geral) / Aula 08 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Direitos da Personalidade - Direito ao Nome. Pessoa Jurídica. 4. Espécies de Direitos
BIOGRAFIAS NÃO AUTORIZADAS
Painel 6 BIOGRAFIAS NÃO AUTORIZADAS Palestrante: Sonia Maria D Elboux O que está em discussão: 1) A legislação brasileira proíbe as biografias não autorizadas? 2) Em caso positivo, devemos alterá-la? Há
Sumário. Capítulo I A Lei de Introdução
Sumário Nota do autor à segunda edição... 21 Nota do autor à primeira edição... 23 Prefácio à segunda edição... 25 Prefácio à primeira edição... 31 Capítulo I A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
SECÇÃO VII: A COMPLEXIDADE INTRA-OBRIGACIONAL E OS DEVERES ACESSÓRIOS DE CONDUTA 117
INTRODUÇÃO SECÇÃO I: O DIREITO DAS OBRIGAÇÕES E A DEFINIÇÃO LEGAL DE OBRIGAÇÃO 11 1. A definição de obrigação 11 2. Objecto e características do Direito das Obrigações 13 SECÇÃO II: PRINCÍPIOS GERAIS DO
São Paulo, 17 de novembro de 2015.
Francisco Rezek Os advogados Dr. Antonio Fernando Barros e Silva de Souza e Dr. Marcelo Nobre pedem-me uma exposição objetiva e tão didática quanto possível sobre o instituto jurídico estrangeiro conhecido
A tributação do atleta profissional
A tributação do atleta profissional Rafael Pandolfo Doutor em Direito Tributário pela PUC/SP Sócio de Rafael Pandolfo Advogados Associados Presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/RS Membro
Termos do Regulamento do Festival de Vídeos PP É MAIS LEGAL
Termos do Regulamento do Festival de Vídeos PP É MAIS LEGAL Considerando que: I - O Festival de Vídeos PP É MAIS LEGAL é um festival de vídeos de até 60 (sessenta) segundos, cuja a intenção é disseminar
DOS CONTRATOS NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO DE 2002: PRINCÍPIOS BASILARES
18 DOS CONTRATOS NO DIREITO CIVIL BRASILEIRO DE 2002: PRINCÍPIOS BASILARES RESUMO SILVEIRA, Susani Trovo¹ GRAUPPE, Stefanie Alessandra² LUCATELLI, Isabella³ O objetivo principal do trabalho é, de forma
TERMOS E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO
TERMOS E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO 1. INFORMAÇÕES GERAIS Os presentes Termos e Condições de Utilização e a Política de Privacidade regem a utilização do website http://geracaoedp.edp.pt/universitychallenge/#/home,
A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 137/360
1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 137/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material
Lei Geral de Proteção de Dados. The impact of the Data Protection Law on the Healthcare System in Brazi. Rochael Ribeiro Filho
Lei Geral de Proteção de Dados The impact of the Data Protection Law on the Healthcare System in Brazi Rochael Ribeiro Filho CONTEXTO VAZAMENTO DE DADOS (EX. FACEBOOK/ 2 BILHÕES DE USUÁRIOS) USO DE DADOS
PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CIVIL
P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CIVIL 1. Sobre a chamada constitucionalização do Direito Civil, assinale a alternativa correta: A) A constitucionalização do Direito Civil preconiza,
A Propriedade Intelectual
Lisboa, 28 de setembro de 2016 A Propriedade Intelectual Lídia Neves Advogada Agente Oficial de Propriedade Industrial O que é a Propriedade Intelectual? Designa-se por Propriedade Intelectual o conjunto
Convocatória Nova Fotografia 2019
Convocatória Nova Fotografia 2019 O projeto anual Nova Fotografia tem por objetivo criar um espaço permanente para exposição de projetos fotográficos de artistas promissores e ainda pouco conhecidos que
DIREITO ADMINISTRATIVO 2013
DIREITO ADMINISTRATIVO 2013 31. Dentre as características passíveis de serem atribuídas aos contratos de concessão de serviço público regidos pela Lei no 8.987/95, pode-se afirmar corretamente que há (a)
1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana
DIREITOS DOS DOENTES 1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana É um direito humano fundamental, que adquire particular importância em situação de doença. Deve ser respeitado
Belzuz Abogados S.L.P. Belzuz Abogados S.L.P.
O departamento de Tecnologias da Informação e Comunicação da Belzuz Abogados S.L.P., em Espanha e em Portugal, presta aconselhamento multidisciplinar centrado nas tecnologias e nas comunicações telemáticas
BuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos. A interrupção da prestação dos serviços essenciais e suas conseqüências Marcelo Azevedo Chamone* I) Serviços públicos sob incidência
Breves anotações sobre as regras de indenização previstas no Código Civil para os casos de ofensas aos direitos da personalidade
Breves anotações sobre as regras de indenização previstas no Código Civil para os casos de ofensas aos direitos da personalidade Eneas Matos Professor Doutor da Faculdade de Direito da USP. Advogado. Mestre
DIREITOS DA PERSONALIDADE II
5/2/2017 DIREITOS DA PERSONALIDADE II Aula 7 DIREITO À INTEGRIDADE FÍSICA O direito à integridade física assegura a proteção do ser biológico e das suas diversas funções, nos casos em que não esteja em
11º FESTIVAL DE CINEMA DA LAPA REGULAMENTO OFICIAL
11º FESTIVAL DE CINEMA DA LAPA REGULAMENTO OFICIAL - 2018 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 1 2. CATEGORIAS... 1 3. CONDIÇÕES PARA INSCRIÇÃO... 2 4. INSCRIÇÃO... 3 5. JÚRIS... 3 6. PREMIAÇÃO... 3 7. ÉTICA...
PERGUNTAS DE ORAIS TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I E II
PERGUNTAS DE ORAIS TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I E II 1-o que é um direito potestativo? Dê um exemplo 2-diferença entre erro na declaração de erro obstáculo 3-o que é um erro? 4-a simulação é um erro?
Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes
Carta dos direitos e deveres dos doentes O direito à proteção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a
TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo
Registro: 2014.0000633000 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Agravo de Instrumento nº 2153598-52.2014.8.26.0000, da Comarca de, em que é agravante PAULO ROBERTO BARBOSA DE OLIVEIRA,
Direito Civil. Dos Contratos I. Prof. Marcio Pereira
Direito Civil Dos Contratos I Prof. Marcio Pereira Conceito É o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes,
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br
BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Divulgação não autorizada de obra protegida na internet Paulo Gustavo Sampaio Andrade* É muito comum entre os estudiosos da propriedade intelectual o entendimento de que a divulgação
Gustavo Filipe Barbosa Garcia CPC. e Processo do Trabalho. Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST
Gustavo Filipe Barbosa Garcia Novo CPC e Processo do Trabalho Atualizado com as Instruções Normativas 39 e 40 de 2016 do TST 2ª edição Revista, ampliada e atualizada 2017 Garcia-Novo CPC e Processo do
1. DO INÍCIO E TÉRMINO DO CONCURSO CULTURAL
Regulamento Concurso Cultural João Batista Rocha As presentes disposições visam regular o CONCURSO CULTURAL JOÃO BATISTA ROCHA ( Concurso Cultural ou simplesmente Concurso ) promovido pelo PORTO DO AÇU
Convocatória Nova Fotografia 2017
Convocatória Nova Fotografia 2017 O projeto anual Nova Fotografia tem por objetivo criar um espaço permanente para exposição de projetos fotográficos de artistas promissores e ainda pouco conhecidos que
A PROTEÇÃO DOS DADOS INDIVIDUAIS NOS MEIOS ELETRÔNICOS E O DIREITO FUNDAMENTAL À PRIVACIDADE
A PROTEÇÃO DOS DADOS INDIVIDUAIS NOS MEIOS ELETRÔNICOS E O DIREITO FUNDAMENTAL À PRIVACIDADE LUIZ GUSTAVO DE OLIVEIRA SALES 1 SABRINA GERALDO ROCHA 2 LAURICIO ALVES CARVALHO PEDROSA 3 UNIVERSIDADE ESTADUAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 02
DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos e deveres individuais e coletivos PARTE 02 2 Olá pessoal, hoje daremos prosseguimento Dos direitos e garantias fundamentais (direitos e deveres individuais e coletivos).
Capítulo 1 Histórico e Objetos do Direito Civil... 1 Capítulo 2 Introdução ao Direito Civil... 15
Sumário Capítulo 1 Histórico e Objetos do Direito Civil... 1 1. Aspectos históricos... 1 2. A formação do Direito Civil... 6 3. Novos paradigmas do Código Civil brasileiro...11 3.1. Sistema aberto...12
Edição ou última data de revisão:
Março de 2018 Pág. 1 de 7 I. OBJETIVO Nesta política global de proteção de dados ("Política"), a Modine Manufacturing Company e suas subsidiárias, quer totalmente controladas ou de participação majoritária,
Direito Autoral. UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA - Consultoria Jurídica:
Direito Autoral UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA - Consultoria Jurídica: juridico@uemmg.org.br Avenida Olegário Maciel, 1627 - Lourdes - Belo Horizonte - MG - (31) 3330-6200 O que é: Os direitos autorais (dos criadores
Ética e sigilo na divulgação de. médicas. Jorge R. Ribas Timi
Ética e sigilo na divulgação de informações médicas Jorge R. Ribas Timi Por que se faz divulgação de assuntos médicos? 1. Informação 2. publicidade Exercer a Medicina é respeitar o Código de Ética Médica
LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA
LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA Rescisão com justa causa, sem justa causa e indireta Profa. Silvia Bertani CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO término do vínculo do emprego com a extinção das obrigações para
UNIVERSIDADE DE ARARAQUARA COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA Rua Voluntários da Pátria, 1309 Centro Araraquara - SP CEP Telefone: (16) 3301.
RESOLUÇÃO CNS Nº 510/16 A ética em pesquisa implica o respeito pela dignidade humana e a proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres humanos. O Termo de Consentimento e
PROPRIEDADE INTELECTUAL
PROPRIEDADE INTELECTUAL Renato Dolabella Melo Mestre em Direito Econômico pela UFMG. Mestre em Propriedade Intelectual e Inovação pelo INPI. Pós-graduado em Direito de Empresa pelo CAD/Universidade Gama
Tassia Teixeira de Freitas CONTRATOS PARTE GERAL
Tassia Teixeira de Freitas CONTRATOS PARTE GERAL TÓPICOS AULA 01 INTRODUÇÃO CONCEITO FUNÇÃO SOCIAL E BOA-FÉ CONDIÇÕES DE VALIDADE CONTRATO DE ADESÃO CONTRATO: É a mais importante e mais comum FONTE DE
A nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
A nova Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Principais repercussões para a atividade empresarial Parte I Ana Frazão Advogada. Professora de Direito Civil e Comercial da UnB. Ex-Conselheira do CADE.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE E TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS
POLÍTICA DE PRIVACIDADE E TRATAMENTO DE DADOS PESSOAIS DEVER DE INFORMAÇÃO PROTEÇÃO DE DADOS A fim de dar cumprimento ao regime jurídico especial do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, a MIL MOTOR,
CEP Grupo Santa Joana Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: aspectos indispensáveis à avaliação ética e situações específicas
CEP Grupo Santa Joana Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: aspectos indispensáveis à avaliação ética e situações específicas II.23 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE - documento
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
Gustavo Tempedino Milena Donato Oliva (Coordenadores) TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL QUESTÕES CONTROVERTIDAS Prefácio Gustavo Tepedino Área específica DIREITO CIVIL A Teoria Geral do Direito Civil encontra-se
O desenvolvimento da personalidade na França do século XIX a partir da idéia de propriedade
Universidade de Brasília UnB - Faculdade de Direito Disciplina: Teoria Geral do Direito Privado Professora: Ana Frazão TEMA 6 A PERSONALIDADE E OS DIREITOS DE PERSONALIDADE O desenvolvimento da personalidade
DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES
DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES 1º MOMENTO DO NOSSO ESTUDO: CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO DIREITO DO TRABALHO: DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO; DIREITO COLETIVO DO TRABALHO CONCEITO SEGUNDO
Programa Analítico de Disciplina DIR314 Direito Contratual
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Direito - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 3 1 Períodos
MONITORIA 2017 DIREITO CIVIL
MONITORIA 2017 DIREITO CIVIL DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO I 1. Introdução ao direito internacional privado: objeto, denominação e método; 2. Fontes do DIPRI; 3. História do DIPRI; 4. Regras de conexão;
Termos de Uso. Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES)
Termos de Uso Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) Brasília Setembro de 2016 1 Introdução... 3 2 O registro de informações de direitos autorais no ARES... 3 3 Usos permitidos... 3 4 Usos que
ANEXO VII ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE
ANEXO VII TELEFONICA BRASIL S.A, com sede à Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 1.376, na cidade de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob nº. 02.558.157/0001-62, neste ato representada através de seu Estatuto Social,
DIREITO DO TRABALHO. Fontes e princípios do Direito do Trabalho. Prof. Hermes Cramacon
DIREITO DO TRABALHO Fontes e princípios do Direito do Trabalho Prof. Hermes Cramacon 1. Fontes materiais - norma ainda não positivada. Momento pré-jurídico. Correntes de pensamento econômico, jurídico,
Conteúdo: Retroatividade Mínima; Parte Geral: Pessoa Natural (Personalidade)
Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Civil (Parte Geral) / Aula 03 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: Retroatividade Mínima; Parte Geral: Pessoa Natural (Personalidade) 4. Direito
Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação
Lei Nº12.527/2011 Acesso à Informação Pública Principais pontos da lei brasileira e desafios para sua implementação Diretoria de Prevenção da Corrupção Controladoria-Geral da União Lei 12.527/2011 Abrangência:
DOS PROCESSOS ESPECIAIS: A TUTELA DA PERSONALIDADE
DOS PROCESSOS ESPECIAIS: A TUTELA DA PERSONALIDADE O processo especial de tutela da personalidade consagrado nos artigos 878º a 880º do Código de Processo Civil (doravante CPC) constitui o meio adequado
Título: Os limites dos poderes do empregador perante seus empregados face às novas tecnologias
RESUMO Área: Direito do Trabalho Título: Os limites dos poderes do empregador perante seus empregados face às novas tecnologias Autor: Adriano Roque Pires Orientadora: Profª. Eliana dos Santos Alves Nogueira
Deliberação ERC/2017/38 (CONTPROG-TV)
Deliberação ERC/2017/38 (CONTPROG-TV) Queixa de André Bernardo contra SIC, propriedade de SIC Sociedade Independente de Comunicação, S.A., com fundamento em emissão de imagem de consentimento no programa
Carta dos Direitos e Deveres do Doente
Carta dos Direitos e Deveres do Doente O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a
POLÍTICA DE PRIVACIDADE PARA CLIENTES
POLÍTICA DE PRIVACIDADE PARA CLIENTES Política de Privacidade para Clientes 1 ÍNDICE 1. Âmbito e Objetivo... 3 2. Princípios da Proteção de Dados... 3 3. Que tipo de informação é guardada sobre o cliente...
Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação.
Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e / ou da Coordenação. PLANO DE CURSO - 2010/01 DISCIPLINA: DIREITO III PROFESSOR: ALEXANDRE DALLA BERNARDINA TURMA: 4EN UNIDADES CONTEÚDOS