COMIDA, VIGILÂNCIA SANITÁRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL: CONFLITOS E CONTRADIÇÕES ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS
|
|
- Oswaldo Álvaro Lage
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 COMIDA, VIGILÂNCIA SANITÁRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL: CONFLITOS E CONTRADIÇÕES ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS Rosângela Pezza Cintrão 1 Doutoranda pelo CPDA/ UFRRJ bibicintrao@uol.com.br GT05- Políticas Públicas, Alimentos Tradicionais e Manifestações Culturais Resumo Este artigo tem como objetivo apontar as contradições entre as políticas de vigilância sanitária e as recentes políticas culturais de reconhecimento e salvaguarda de bens imateriais realizada pelo Iphan, que envolvem a comida como uma das referências culturais importantes. A contradição entre estas duas políticas é exemplificada a partir da comparação entre as exigências sanitárias e as tradições de produção, consumo e circulação dos alimentos processados artesanalmente, tomando como exemplo o caso dos queijos e da farinha de mandioca. Conclui apontando que, para além dos interesses econômicos envolvidos, a dicotomia entre os produtos artesanais e industriais remete a universos culturais distintos, o leva às dificuldades encontradas para a salvaguarda das comidas tradicionais processadas artesanalmente.. Palavras-chave: Comida e Cultura - Patrimônio Imaterial - Legislação Sanitária - Queijo Artesanal Mandioca Introdução Neste artigo, abordamos as contradições existentes entre as políticas de registro de bens culturais imateriais realizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional - Iphan e as políticas de vigilância sanitária que regulam os alimentos processados artesanalmente. Nos dois primeiros itens apresentamos brevemente as duas políticas. apresentamos as políticas voltadas para a salvaguarda do patrimônio imaterial, com base numa revisão bibliográfica de documentos e materiais elaborados pelo Iphan e destacamos a presença da comida como uma das referências culturais importantes em vários dos bens culturais registrados. No segundo item, apresentamos um brevíssimo histórico da vigilância sanitária no Brasil e introduzimos algumas questões que apontam para as contradições entre seus princípios, baseados na produção industrial e os alimentos processados artesanalmente. 1 Agradeço a Denise Gonçalves a contribuição na revisão e no resumo deste artigo, bem como comentários e contribuições à argumentação do texto. 1
2 No terceiro item, apresentamos as contradições entre as duas políticas, tomando como exemplo o caso dos queijos e da farinha de mandioca. Com base em revisão bibliográfica e utilização de material secundário, apontamos algumas das normas da legislação sanitária para o processamento e comercialização de alimentos industrializados e as tradições de produção, circulação e consumo dos alimentos processados artesanalmente. Nas considerações finais são sintetizados alguns pontos principais, apontando que um dos panos de fundo das contradições e conflitos entre as duas políticas é a existência de diferentes universos culturais envolvendo os produtos artesanais e industriais, o que leva a dificuldades para a salvaguarda das comidas tradicionais processadas artesanalmente. A comida como parte da política de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial Infelizmente é assim, sim. Civilização brasileira consiste em empecilhar as tradições vivas que possuímos de mais nossas (Andrade, 1982, citado por Iphan, 2010: 11) Esta frase, inscrita nos diários de viagem de Mário de Andrade, entre 1927 e 1943, embora se referisse à necessidade dos Bumba-meu-bois pagarem por uma licença para dançarem na rua, muito se aplica às relações atuais entre a vigilância sanitária e as comidas tradicionais e referêcias culturais a elas associadas. No Brasil, embora desde os debates que levaram à criação do Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, em 1939, estivessem presentes preocupações com a preservação dos chamados bens culturais de natureza imaterial, apenas após a Constituição Federal de 1988 foi atribuída ao poder público a tarefa de promoção e proteção deste patrimônio. Passaram então a ser construídos instrumentos legais e medidas administrativas para o reconhecimento e preservação destes bens. Estes instrumentos se consolidaram em 2000, com o decreto que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial, sob responsabilidade do Iphan: Resguardadas as especificidades, o registro equivale ao tombamento: tombam-se edificações, sítios e objetos; registram-se saberes e fazeres, celebrações, formas de expressão e lugares (Iphan, 2010:22). Após o registro, a legislação prevê a elaboração de Planos e Ações de Salvaguarda, que reconhecem o caráter processual e dinâmico destes bens, cuja continuidade depende das 2
3 manifestações que eles envolvem serem reiteradas, transformadas e atualizadas pelas comunidades que as mantêm e transmitem no tempo (Iphan, 2010). A noção de referência cultural foi base fundamental para a construção de instrumentos de salvaguarda: Falar em referências culturais significa dirigir o olhar para representações que configuram uma identidade da região para seus habitantes, e que remetem à paisagem, às edificações e objetos, aos fazeres e saberes, às crenças e hábitos. (Iphan, 2010: pp.18-19). Alves (2011) observa a presença da comida como uma das referências culturais em pelo menos nove de um total de vinte e dois bens culturais registrados pelo IPHAN até No Livro das Celebrações, criado para inscrição de rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social, todos os bens registrados envolvem a dimensão da comida como elemento constitutivo de suas redes de sentido, como no caso do almoço do Círio de Nazaré em Belém; nos festejos, jantares, almoços, cafés, farofadas da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis; nos jantares e feiras da Festa de Sant'Ana de Caicó, no Seridó do Rio Grande do Norte. Também no Ritual Yaokwa (do povo indígena Enawene Nawe), a colheita da mandioca marca o início de um ciclo de rituais que é seguido dos banquetes festivos realizados às noites, após pescas coletivas, ao longo de alguns meses. O processamento da mandioca faz parte dos rituais e dos banquetes (Alves, 2011). No Livro dos Saberes, concebido para a inscrição de conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades, as referências culturais relacionadas com a comida estão presentes como foco principal em dois registros: do Modo artesanal de fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro e das serras da Canastra e do Salitre, que faz uso do tradicional pingo, e do Ofício das Baianas de Acarajé, este último descrito como a prática tradicional de produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas de baiana amplamente disseminada na cidade de Salvador, Bahia. E a comida está diretamente associada ao Ofício das Paneleiras de Goiabeiras no uso das panelas de barro pelos capixabas para pratos tradicionais feitos com peixes e frutos do mar (Alves, 2011). Registrado também no Livro dos Saberes, o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro tem como elemento central e estruturante a mandioca, representada por dezenas de variedades acompanhadas, nas roças, por mais de uma centena de plantas cultivadas. Associado a esse cultivo diversificado, o sistema alimentar desenvolvido na região apresenta uma alta 3
4 diversidade de preparações tendo como principal ingrediente a mandioca. Este registro inovou ao abranger o patrimônio biológico, as formas e significados dos cultivos e o processamento, até chegar à culinária, abrindo novas perspectivas para o reconhecimento de saberes como patrimônio. (Alves, 2011; Fonseca, 2012). No Livro dos Lugares, destinado à inscrição de mercados, feiras, praças e santuários, onde se concentram e reproduzem práticas culturais coletivas, as comidas aparecem entre as referências culturais importantes, como na venda de gomas e farinhas de mandioca na Feira de Caruaru, em Pernambuco. Outras feiras e mercados estão em processo de inventário, como o Mercado Ver-o-Peso (Belém do Pará), o Mercado Central de Belo Horizonte (Minas Gerais), a Feira de São Joaquim (Salvador-BA) e a Feira de São Cristóvão (no Rio de Janeiro- RJ), todos locais onde a venda de comida certamente faz parte das referências culturais. No inventário de referências culturais da mandioca feito pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, Pinto (2005) observa a grande variedade de farinhas de mandioca vendidas no mercado do Ver-o-Peso, cada uma voltada para um diferente gosto e uso, que se associa com um conjunto de hábitos e costumes, como por exemplo o de pegar um pouquinho de farinha e jogar na boca antes de comprar, para experimentar o seu sabor e textura. A comida, considerada sob a ótica do patrimônio, envolve critérios como tradições, sociabilidade, simbologias, diversidade, meio-ambiente, formando um sistema complexo de inter-relações culturais e é sob essa ótica que se estabelecem as políticas para sua salvaguarda. As políticas de vigilância sanitária e sua relação com os alimentos tradicionais Embora reconhecidos como patrimônio imaterial, a maioria dos sistemas alimentares tradicionais, quer estejam registrados pelo IPHAN ou não, vem sendo ameaçada por uma outra política pública que segue uma lógica diversa: a política de Vigilância Sanitária, cuja responsabilidade no Brasil está dividida, no âmbito do governo federal, entre o Ministério da Saúde (através da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (através da Secretaria de Defesa Agropecuária), este último encarregado dos produtos de origem animal. 4
5 Apesar de seu reconhecido valor e importância econômica, social, cultural e histórica, atualmente a comercialização dos alimentos artesanais tradicionais no Brasil é realizada, em grande medida, à margem dos canais formais. Tendo seus processos de produção considerados inadequados pela legislação sanitária vigente, os atores sociais nela envolvidos são frequentemente tratados como ilegais e vivem sob ameaça de constrangimentos, com riscos de apreensões e multas, em especial no que se refere aos produtos de origem animal, como no caso dos queijos (Cruz, 2009; Sgarbi et al, 2012). Até 1950, não existia no Brasil legislação que regulamentasse a produção e comercialização de produtos alimentares e era possível comer e produzir alimentos feitos de diferentes formas, sem que este ato fosse caracterizado como uma ilegalidade (Wilkinson e Mior, 1999; Sgarbi et al, 2012) A partir desta data, com a implantação de legislação pertinente à produção de alimentos em escala industrial, muitos dos produtores tradicionais passam a ser enquadrados na situação de infratores. As atividades de Vigilância Sanitária de alimentos no Brasil existem desde o século XVI, mas somente em 1950, com aprovação do RIISPOA - Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, sob responsabilidade do Ministério da Agricultura, são estabelecidas atribuições e competências relacionadas a estes produtos e abarcam os produtos animais processados artesanalmente. Esta regulamentação tinha em vista atender às exigências dos países importadores sobretudo dos Estados Unidos e tornar a carne brasileira mais competitiva no mercado internacional. A partir de 1961, o Ministério da Saúde passa a assumir atribuições e atividades que englobam desde as condições de higiene dos alimentos até a propaganda. A Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde foi criada em 1976 e transformada na ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no governo Fernando Henrique Cardoso (Spisso, s/d). Luchesi (2001) observa que o nascimento da vigilância sanitária no mundo ocidental se dá a partir do século XIV, quando começaram a ser concebidas ações mais efetivas e sistemáticas para prevenir e tratar as grandes epidemias. Nos séculos XVII e XVIII, novos conhecimentos começaram a constituir o que se conhece hoje como ciência moderna e permitiram um aperfeiçoamento destas ações saneadoras. Nas primeiras décadas do século XIX, começam a ser criadas leis tendo em vista regulamentar assuntos atualmente no âmbito da vigilância sanitária, como higiene da habitação, do ambiente, do vestuário, dos alimentos e das bebidas. 5
6 Nos Estados nacionais, tais ações foram estruturando sistemas de regulamentação e controle de agravos à saúde, conformando o campo de atividades que hoje costumamos designar por saúde pública, saúde coletiva ou medicina social. Foucault observa que o surgimento da medicina social se dá concomitantemente ao desenvolvimento de uma atitude de medos e de angústia diante da cidade, que ele chama de medo urbano que, entre outros, inclui o medo das epidemias urbanas. Nesse contexto, ocorre a socialização da medicina e a sua inserção no funcionamento geral do discurso e do saber científico, com a ciência se estabelecendo como verdade, ligada a sistemas de poder que ela induz e que a apóiam (Foucault, 1979). Talvez seja possível situar a constituição das normas e percepções a respeito da vigilância sanitária como um dos componentes do processo civilizador, analisado por Elias, no curso do qual mudam de forma acelerada os padrões de comportamento humano, rumo a uma civilização gradual. Este processo altera os padrões do que a sociedade exige e proíbe, paralelamente às mudanças de patamar do desagrado e do medo, socialmente instilados. Este autor aponta os medos sociogênicos como um dos problemas fundamentais do processo civilizador (Elias, 1990). Na origem e estruturação da Vigilância Sanitária, estão novos campos de estudo, como a epidemiologia, inicialmente ancorada nas descobertas bacteriológicas do século XIX e na busca de elucidar formas de intervenção. Somente na sociedade moderna, após alguns casos de graves prejuízos à saúde coletiva, em especial alguns casos originados pelo uso de produtos químicos industrializados, como o Elixir de Sulfanilamida (em 1937) e a talidomida (no final dos anos 50), é que se passa a estabelecer a regulamentação e controle sanitários de produtos e serviços, correspondendo ao que atualmente chamamos de vigilância sanitária. Este autor observa que embora a regulamentação sanitária tenha origens remotas, pode-se afirmar que a vigilância sanitária é filha da revolução industrial e pode ser vista como exigência do processo civilizatório contemporâneo (Luchesi, 2001). Cruz (2009 e 2010) observa que as exigências da legislação sanitária que regulam a produção e comercialização de alimentos no Brasil seguem um padrão internacional, em que sobressaem ferramentas como as Boas Práticas de Fabricação e a Análise de Perigos e pontos críticos de controle, adotadas pelo FDA - Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos. Todas estas ferramentas se constroem concomitantemente ao crescimento do 6
7 sistema de industrialização dos alimentos. Se há alguns séculos, o processamento de alimentos dava-se principalmente no ambiente doméstico e fazia parte da vida dos agricultores e agricultoras elementos que permanecem na produção artesanal de alimentos, no modelo produtivo das indústrias alimentares, a escala e durabilidade dos produtos foi se tornando maior, a produção passou a ser cada vez mais centralizada e a distribuição realizada através de cadeias longas. Neste contexto, passa-se a adotar sistemas e ferramentas de controle, padronização e rastreabilidade e há uma crescente associação entre qualidade e inocuidade. A normatização passa a seguir um entendimento de que, para assegurar a qualidade sanitária, as estruturas, equipamentos, utensílios e formas de processamento devem ser, cada vez mais, automatizados e voltados prioritariamente para permitir uma fácil higienização e dificultar ou impedir contaminações em processamentos de grande escala, tendo como objetivo reduzir os riscos e garantir a segurança dos consumidores. As regras da vigilância sanitária vêm progressiva e lentamente se impondo à produção artesanal de alimentos através da força, materializada nas fiscalizações e apreensões de comidas e objetos e no fechamento de estabelecimentos comerciais. Mas também vêm se legitimando através do fortalecimento da perspectiva sanitarista nas instituições de regulação e pesquisa, assim como na formação dos profissionais que atuam com esses produtos (veterinários, cientistas de alimentos, nutricionistas), associados à construção, no discurso científico, de um conjunto de medos e perigos associados às comidas. Esta imposição das regras da legislação sanitária não se dá de imediato e nem de maneira uniforme nos diferentes estados e regiões do Brasil, bem como não está isenta de resistências múltiplas. Conflitos entre a vigilância sanitária e as comidas processadas artesanalmente os casos dos queijos e da farinha de mandioca Os conflitos entre as exigências da vigilância sanitária e os modos de fazer e as referências culturais que envolvem as comidas tradicionais poderiam ser apontados em diversos dos bens registrados. Neste artigo, apresentaremos alguns exemplos envolvendo a farinha de mandioca (presente em vários dos bens registrados) e os queijos artesanais. As tensões da legislação sanitária as políticas de salvaguarda do patrimônio, se evidenciam de maneira bastante simbólica (e poética), no cartaz do filme O mineiro e o queijo 1 no qual 7
8 aparecem desenhadas algumas mãos levantadas para o céu, se destacando de uma cidade e tentando alcançar, numa noite azul escura, um queijo minas, que faz lembrar uma lua amarela, brilhante e inalcançável. Este queijo (sem embalagem nem rótulo) está estampado com um carimbo vermelho de Patrimônio Proibido. A figura é acompanhada da frase: Patrimônio cultural do Brasil, o queijo minas artesanal é proibido de circular fora de Minas. Este documentário é analisado por Sgarbi et al (2012) e é pleno de exemplos dos conflitos entre os valores que orientam a vigilância sanitária e os queijos artesanais no Brasil. Uma das questões centrais do documentário é a exigência, pela legislação sanitária nacional, de que o leite seja pasteurizado ou então que o queijo submetido a uma cura superior a 60 dias. Todos os queijos artesanais brasileiros (e também os internacionais) são feitos tradicionalmente com leite cru (não pasteurizado) e tanto uma quanto a outra opção, baseadas em regras sanitárias internacionais, descaracterizam o queijo e entram em choque com os saberes tradicionais e um conjunto de referências culturais a eles associados. A pasteurização, porque destrói a flora bacteriológica que confere aos queijos suas características organolépticas específicas. E o tempo de maturação, por entrar em choque com as preferências dos consumidores, que no caso dos mineiros estão habituados a comer o queijo mais fresco, com 7 a 30 dias de cura, dependendo da região, das condições climáticas e das preferências do consumidor. Também o queijo serrano é normalmente consumido ainda amarelinho, o que ocorre aproximadamente após quinze dias de maturação (Cruz e Menasche, 2011; Sgarbi et al, 2012). No Oeste de Santa Catarina, alguns produtores artesanais de queijos coloniais que optaram por se adequar à legislação sanitária e pasteurizar o leite (para permanecerem no mercado sem serem perseguidos pela fiscalização sanitária), perderam seus consumidores tradicionais, que deixaram de identificar o seu queijo como sendo colonial e passaram a considerá-lo como industrial (Dorigon, 2010). No Estado de Minas Gerais, após o reconhecimento dos queijos como patrimônio cultural, um conjunto de disputas pela legalização dos queijos artesanais registrados levou à elaboração de leis estaduais específicas, que autorizam a elaboração do queijo a partir de leite cru, adotando 21 dias de maturação como prazo a ser cumprido antes da comercialização do produto, o que representou um reconhecimento legal das tradições daquele estado (Resende, 2010; Cruz, 2010). Esta norma permitiu aos queijos de leite cru circular legalmente dentro do estado de Minas Gerais, mas por incompatibilidade com a legislação federal, não permite sua circulação formal fora do estado, daí a referência a patrimônio proibido no cartaz do filme 8
9 O mineiro e o queijo, que na sua chamada lança a pergunta: o que é bom para os mineiros não é bom para o Brasil? Enquanto a política sanitária e a ciência que a respalda vêem, nos queijos artesanais de leite cru elevados riscos e uma ameaça à saúde do consumidor, as populações locais, que os consomem muitas vezes há séculos, se baseiam em diferentes referências culturais, conforme apresentado com humor no filme O Mineiro e o queijo, no depoimento de um produtor de queijo, citado por Sgarbi et al (2012): O tanto de queijo que o povo come, se isso fizesse mal, nós teríamos uma epidemia de queijo! Castiel et al. (2010) mencionam que afirmações como estas problematizam os discursos científicos dominantes de prevenção e promoção da saúde, que terminam por criar uma atmosfera de medo e de aversão obsessiva aos riscos. Observam que o conceito de risco, no qual a epidemiologia enquanto ciência se ancora em grande medida, é uma entidade probabilística e que há diferentes medidas de risco (risco absoluto, relativo, atribuível) assim como um conjunto de controvérsias e questões envolvidas na construção dos indicadores de risco. Observa que a exacerbação dos riscos, nas sociedades modernas, está associada a uma indústria de determinação e avaliação de riscos, vinculada à produção científica (economia, engenharia, toxicologia, epidemiologia, biomedicina), que repercute publicamente através da difusão pública, por meio da mídia e envolve um conjunto de interesses econômicos subjacentes. Estes autores observam que, sob a ótica das ciências sociais, o risco é construído socialmente, envolvendo fatores subjetivos, éticos, morais e culturais que interferem nas opções dos indivíduos. E como nas probabilidades e avaliações de risco estão sempre presentes imponderabilidades incontroláveis, não são sem sentido os discursos populares de resistência à ideologia do risco, que recusam os pressupostos da probabilidade, recorrendo a exemplos da vida pessoal que contradizem os estudos (Castiel et al, 2010). Estas falas são muito comuns nas referências aos produtos alimentares artesanais tradicionais, pois seu consumo está ancorado em tradições bastante antigas, que recusam as inferências científicas aos riscos a eles associados. As contradições entre as políticas sanitárias e as referências culturais associadas às comidas ultrapassam, em muito, a exigência de pasteurização e cura dos queijos artesanais, e abrangem o conjunto de produtos processados artesanalmente. As normas e regulamentos da vigilância sanitária dispõem, com enorme quantidade de detalhes, sobre todas as etapas da produção e 9
10 comercialização, desde as formas de fazer (que envolvem os estabelecimentos, utensílios, processos produtivos), até as embalagens, a forma de armazenamento e comercialização, norteando-se unicamente por parâmetros higiênico-sanitários, em geral elaborados internacionalmente para atender à realidade e à escala de produção de indústrias de grande porte. Estas normas e regulamentações sanitárias entram em choque, em diversos aspectos, com um conjunto de referências culturais associadas às comidas brasileiras identificadas nos registros feitos pelo Iphan, anteriormente citados. Por exemplo, alguns regulamentos gerais da normatização sanitária têm fortes implicações sobre as práticas e saberes tradicionais, como a exigência de que os utensílios e as superfícies onde são processados, manipulados e servidos os alimentos devem ser lisos e não porosos, tendo em vista facilitar a sua higienização. Esta norma, que abrange tanto o processamento artesanal quanto o setor de serviços associado à comida (como restaurantes), abre brechas para a interdição, pela fiscalização sanitária, de um vasto conjunto de equipamentos e utensílios associados às comidas tradicionais e construídos localmente, com materiais disponíveis nas suas regiões. Envolve a possibilidade de interdição, por exemplo, de todos os utensílios de madeira, muito presentes no processamento de produtos artesanais. Uma exceção é a permissão, pela legislação, do uso de prateleiras de madeira para cura. No caso dos queijos, esta norma implica na interdição do uso das tradicionais mesas e bancadas de madeira, de formas de queijo e colheres de pau, o que em alguns casos interfere nas qualidades organolépticas do produto. Esta norma também entra em choque importantes referências culturais envolvidas nos sistemas culinários da mandioca, descritas por Pinto (2005) como abrangendo o conjunto de objetos artesanais usados na fabricação da farinha (tipitis, peneiras, paneiros, etc., confeccionados com fibras da flora local, considerados como parte da totalidade articulada de práticas e saberes. Também aos olhos das normas legislação sanitária as edificações e construções tradicionais onde são processados os alimentos artesanais revelam-se inadequadas e é exigido um conjunto de alterações para a sua legalização, muitas vezes com custos inacessíveis aos produtores, e que terminam por descaracterizá-las. A legislação exige que todas as edificações sejam de alvenaria, com pés-direito específicos, revestidas com azulejos ou tintas especiais, forros sintéticos ou pintados, bancadas e pias de aço inox, pisos cimentados com características específicas, além, em vários casos, da obrigatoriedade de separação em 10
11 ambientes distintos das fases de pré-preparo, preparo e armazenamento, bem como em alguns casos a exigência de construção de banheiros. No caso do queijo em Minas Gerais, a mesma legislação sanitária estadual que reconhece a utilização do leite cru para a elaboração dos queijos, coloca, para a legalização dos produtores, um conjunto de exigências de mudanças na estrutura física das casas de queijo, que vem levando a que, dez anos depois da criação desta lei, uma percentagem mínima dos produtores tenham se adequado aos critérios legais, permanecendo na informalidade, conforme observam Sgarbi et al (2012). Para estas autoras, para além das limitações financeiras normalmente apontadas como causas (e que sem dúvida são significativas), esta não adequação pode refletir também uma resistência dos produtores às intervenções externas que não reconhecem sua forma tradicional de produzir e à preferência por seguir vivendo e trabalhando como sempre fizeram (Sgarbi et al, 2012). A incompatibilidade entre as tradições culturais e as exigências da legislação sanitária para as edificações é ainda maior nas tradicionais casas de farinha de mandioca, conforme descritas por Pinto (2005) no caso do Pará, mas que são muito semelhantes nas diferentes regiões do Brasil: São pequenas construções de forma retangular, cobertas com telhado de palha trançada sustentado por estacas de madeira, abertas de todos os lados [sem paredes] e com chão de terra batida. Esta mesma autora observa, no caso do Pará, o contraste entre a simplicidade das edificações e dos equipamentos e a a sofisticação das farinhas no que diz respeito à variedade de tipos, à diversidade de sabores e aos saberes e habilidades exigidos para uma produção de qualidade.(pinto, 2005). A adequação das casas de farinha às normas sanitárias das edificações e equipamentos implicaria na sua completa desconfiguração. Praticamente a totalidade das casas de farinha tradicionais é informal, embora sofra menos perseguições e esteja menos ameaçada, dado que a própria legislação sanitária reconhece a farinha de mandioca como um produto praticamente inócuo, para o qual não é necessário registro. Mas as casas de farinha precisariam ser registradas para que as farinhas tradicionais de mandioca pudessem ser vendidas formalmente. As normas sanitárias para embalagem, rotulagem e armazenamento são outro elemento de conflito com as tradições culturais envolvendo as comidas tradicionais, conforme ilustra a notícia referente a uma grande apreensão de queijos tradicionais mineiros numa ação 11
12 fiscalizatória da Vigilância Sanitária ocorrida no Mercado Municipal de Uberaba, em fevereiro de 2011: Todos os queijos que eram comercializados em bancas e ficavam fora de ambientes refrigerados foram recolhidos (...). Os comerciantes ficaram revoltados: (...) Todo o registro foi feito, com o IMA e Emater, tudo identificado com as informações dos produtos. Na verdade eles alegam que o queijo deve estar refrigerado. Mas já fizemos os testes, o queijo mineiro, se ele for para a geladeira, muda o sabor, e os consumidores não gostam. Não adianta, a teoria não condiz com a prática 2 A farinha mandioca também tem seu universo de referências culturais ameaçado pelos critérios que embasam as regras de comercialização da legislação sanitária. Ao apontar as diferenças entre os hábitos culturais para a compra de farinha nas feiras das diferentes regiões do país, Pinto (2005) traz elementos que a nosso ver podem indicar estágios diferentes de domínio dos parâmetros e da política de vigilância sanitária sobre as referências culturais locais. Por exemplo, com relação ao hábito de provar as farinhas antes de comprar, que é considerado pela tradição local como um privilégio do consumidor paraense, um professor daquela mesma região observa que, para o povo do Pará: certos alimentos parecem imunes à poeira e a qualquer tipo de contaminação. (...) a farinha, você vai ver os sacos na feira, colocados ali, e as pessoas metem a mão e provam, para testar o gosto. (...) parece que são imunes a qualquer coisa Esta autora registra que nos mercados da Bahia, a farinha ainda era vendida exposta em sacos abertos, mas alguns vendedores, por orientação da Embrapa (cujos técnicos são portadores das normas sanitárias no âmbito da formação e capacitação ), já estavam cobrindo os sacos de farinha com plástico transparente e servindo a farinha na mão dos fregueses com uma vasilha própria (Pinto, 2005). Já nos mercados do Paraná e Santa Catarina, a farinha é vendida empacotada em sacos plásticos, com marcas e rótulos, não oferecendo ao consumidor a oportunidade de sentir o sabor e escolher a que mais lhe agradar. Acreditamos que os fatores que levam a estas mudanças nos hábitos e a forma como elas vêm se dando precisariam ser melhor estudados, mas nossa hipótese é de que, nos estados do Sul e Sudeste do país, considerados mais desenvolvidos e, portanto, mais civilizados, já tenham se imposto de forma mais forte as normas e critérios da vigilância sanitária. E nas regiões nordeste e norte, cujo estágio civilizatório, do ponto de vista higiênico-sanitário, permanece menos avançado, as tradições que possuímos de mais nossas ainda permanecem vivas. 12
13 Este conjunto de exemplos, entre dezenas de outros que poderiam ser citados, sinalizam para contradições profundas que opõem as políticas de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial e políticas de vigilância sanitária com relação às comidas artesanais. No entanto, as próprias políticas sanitárias não se constroem sem conflitos e contradições. Wilkinson e Mior (1999), observam que as políticas de regulação sanitária dos mercados se constituem num terreno de disputas de interesse entre distintos atores. Wilkinson (2002), com base na teoria das convenções, observa que as tensões mais importantes na regulamentação das cadeias agroalimentares, que têm na legislação sanitária um de seus principais focos, decorrem dos conflitos entre os princípios dos mundos industrial e artesanal. Citando os conflitos internacionais em torno dos queijos de leite cru, observa que para o mundo industrial, economias de escala na logística e na produção são favorecidas pela pasteurização do leite, enquanto no mundo artesanal a qualidade do produto final é identificada com o uso do leite vivo. Face à irredutibilidade dos valores de cada mundo, as negociações deslocamse para um terrreno de valores comuns, considerados superiores, que seriam a saúde pública e o bem-estar do consumidor. No entanto, mesmo estes valores comuns, como ele mesmo aponta, nem sempre são unânimes. Luchesi (2001) observa, analisando o caso do Brasil, que a conformação das políticas de vigilância sanitária enquanto espaço institucional, bem como a construção do seu saber, sofreram forte influência dos interesses políticos e econômicos do setor produtivo e que nem sempre o objetivo de contribuir na proteção à saúde da população predomina. Dorigon (2010) observa que no mundo produção artesanal os valores remetem às relações familiares e de vizinhança, à tradição, costumes, à hierarquia e a sucessão de gerações, a relações de confiança e fidelidade, entre outras. E no mundo da produção industrial os valores são à eficácia, eficiência e excelência técnica; ao predomínio de objetos técnicos e os métodos científicos; aos especialistas e profissionais capacitados. Considerações finais Este artigo apontou as profundas contradições que opõem as políticas de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial e políticas de vigilância sanitária com relação aos produtos alimentares tradicionais, tomando como exemplos principalmente as tradições dos queijos artesanais e das farinhas de mandioca, como parte de um conjunto de outros produtos alimentares artesanais que constituem parte das referências culturais que embasaram o 13
14 registro de bens culturais imateriais pelo Iphan, nos diferentes livros de Saberes, Celebrações e Lugares. A presença de poderosos interesses econômicos na regulamentação das cadeias agroalimentares levam as políticas de vigilância sanitária a sofrerem forte influência dos interesses políticos e econômicos do setor produtivo e empresarial, que nem sempre têm como objetivo contribuir para a proteção à saúde da população. As diversas exigências da legislação sanitária colocam na informalidade e impedem a circulação e comercialização legal de um conjunto de produtos processados artesanalmente, que são assim excluídos dos grandes mercados e muitas vezes perseguidos e apreendidos. Na origem dos conflitos entre as políticas públicas (e mesmo dos conflitos existentes internamente nas políticas sanitárias) estão valores diretamente relacionados à formação da sociedade industrial. A visão higienista é inseparável da industrialização e faz parte da concepção de mundo racionalista que caracteriza sua gênese desde o século XVIII, que tem na ciência moderna a base a construção da modernidade e da civilização, apesar das polêmicas e críticas ao modo industrial que atravessam os séculos XIX e XX. A comida e seus modos tradicionais não escapam a esse processo. O problema da higiene e da conservação dos alimentos é central, e a partir dele cria-se um imaginário civilizado de caráter sanitarista: a ciência e a indústria são consideradas garantia de segurança alimentar estabelecendo-se uma dicotomia entre os produtos artesanais e industriais, que remetem a universos culturais distintos. Poderíamos dizer que, no caso das políticas enfocadas neste artigo, a perspectiva do Iphan se aproxima das referências e valores do munto artesanal, enquanto nas políticas sanitárias predominam os valores do mundo industrial, porém com relações de força bastante desiguais, que levam às dificuldades encontradas para a salvaguarda das comidas tradicionais processadas artesanalmente. Referências Bibliográficas ALVES, A.C.L. A comida como patrimônio cultural. Rev. de Economia Agrícola, São Paulo, v. 58, n. 1, p , jan./jun p. ANDRADE, M. O turista aprendiz. São Paulo: Ed. Duas Cidades, 2ª Edição, CASTIEL, L.D.; GUILAM, M.C.; FERREIRA, M.S. Correndo o Risco: uma introdução aos riscos em saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2010, 134 pp. (Coleção Temas em Saúde) 14
15 CRUZ, F.T.; SCHNEIDER, S. Qualidade dos alimentos, escalas de produção e valorização de produtos tradicionais. Revista Brasileira de Agroecologia. Rev. Bras. de Agroecologia. 5(2): (2010) CRUZ, F.T. Qualidade dos alimentos e escalas de produção: em defesa de critérios e normas para legitimação dos produtos artesanais/tradicionais. 47º Congresso da SOBER. Porto Alegre, jul/2009. Disponível em < Consulta em jul/2011. DORIGON, C. O mercado informal dos produtos coloniais da região Oeste de Santa Catarina. Trabalho apresentado no V ENEC. Rio de Janeiro, ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, FONSECA, M.C.L. Sistemas agrícolas locais como patrimônio cultural. Rio de Janeiro: [s.n.], Disponível em: < Acesso em abr/2012 FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, (biblioteca de filosofia e história das ciências, v.n.7) 7ª Edição. IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico Nacional. Os sambas, as rodas, os bumbas e os meus bois: Princípios, ações e resultados da política de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial no Brasil Brasília: MINC/IPHAN, 2ª Edição, dez/2010. LUCHESI, G. Globalização e Regulação Sanitária: os rumos da Vigilância Sanitária no Brasil Tese (Doutorado em Saúde Pública) - ENSP/Fiocruz, Rio de Janeiro, O MINEIRO e o queijo. Direção e roteiro de Helvécio Ratton. Produção de Simone Magalhães Matos. Fotografia de Gilberto Otero. Montagem de Chico de Paula. Música de Tavinho Moura. Belo Horizonte: Quimera, PINTO, M.D.N. Sabores e saberes da casa de Mani: a mandioca nos sistemas culinários. In: CUNHA, Manuela Carneiro (org.) Patrimônio imaterial e biodiversidade. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nº 32.Brasília: Iphan/ Minc, pp SGARBI, J.S., CRUZ, Fabiana Thomé, MENASCHE, Renata. O mineiro, o queijo e os conflitos (nada poéticos) em torno dos alimentos tradicionais produzidos artesanalmente no Brasil. Trabalho aprovado para o 5º Encontro da Rede de Estudos Rurais. Jun/2012. SPISSO, B.F.; NÓBREGA, A.W.; MARQUES, M.A.S. Resíduos e contaminantes químicos em alimentos de origem animal no Brasil: histórico, legislação e atuação da vigilância sanitária e demais sistemas regulatórios. Ciência e Saúde Coletiva, s/d. Disponível em: < >, consulta em abr/2012. WILKINSON, J. e MIOR, L.C.. Setor Informal, produção familiar e pequena agroindústria: interfaces. Estudos Sociedade e Agricultura. Out/1999: Este documentário, exibido nos cinemas do país em 2011, se auto-classifica como político e poético e aborda os conflitos estabelecidos em torno da produção e comercialização dos queijos mineiros da Canastra, Serro e Alto Parnaíba. O desenho do cartaz figura como fundo da página do filme na internet e pode ser visto em: 2 Jornal da Manhã On Line,Uberaba, 23/02/2011: Fiscalização apreende queijos artesanais no Mercado Municipal. Consulta em jul/
Juliana Santilli Congresso Internacional de Valorização de. Produtos Tradicionais Ponte de Lima-Portugal
Juliana Santilli Congresso Internacional de Valorização de Produtos Tradicionais Ponte de Lima-Portugal 1 Grande avanço no conceito jurídico de patrimônio cultural O Decreto-Lei 25/37 ( Lei do Tombamento
Leia maisData: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados
Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional
Leia maisResumos do V CBA - Palestras. A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil
A experiência da REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA no sul do Brasil SANTOS, Luiz Carlos Rebelatto dos. Coordenador do projeto: Certificação Participativa em Rede Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura
Leia maisSegurança e Saúde dos Trabalhadores
Segurança e Saúde dos Trabalhadores [1]CONVENÇÃO N. 155 I Aprovada na 67ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1981), entrou em vigor no plano internacional em 11.8.83. II Dados referentes
Leia maisSIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE
SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes
Leia maisRecomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de
Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui
Leia maisgestão da qualidade no agronegócio do leite Prof. Dr. Luís Fernando Soares Zuin
gestão da qualidade no agronegócio do leite Prof. Dr. Luís Fernando Soares Zuin hoje e futuro o produto que possui qualidade está no mercado, se não possui, não está no mercado! introdução padrões de qualidade
Leia maisPrograma de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020
Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento
Leia maisRUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis
RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,
Leia maisA Propaganda de Medicamentos no Brasil
A Propaganda de Medicamentos no Brasil As principais propagandas de medicamentos no Brasil tiveram início ainda na década de 80 do século XIX. Desde então, o que se constatou foi um crescimento contínuo
Leia maisCapítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação
Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,
Leia maisQUALIDADE DA CONSERVAÇÃO, MANIPULAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DOS PEIXES COMERCIALIZADOS NOS BOXES DO MERCADO PÚBLICO DE SÃO JOSÉ EM RECIFE-PE.
QUALIDADE DA CONSERVAÇÃO, MANIPULAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DOS PEIXES COMERCIALIZADOS NOS BOXES DO MERCADO PÚBLICO DE SÃO JOSÉ EM RECIFE-PE. Aldicélia Prazeres, Ângela Gondim, Érica Souza, Maria Eduarda Andrade,
Leia maisJUQUERIQUERÊ. Palavras-chave Rios, recursos hídricos, meio-ambiente, poluição, questão indígena.
JUQUERIQUERÊ Resumo Neste breve documentário, um índio faz uma retrospectiva de como ele vivia na região do Rio Juqueriquerê, localizada no litoral norte do Estado de São Paulo. Em seu relato, compara
Leia maisO homem transforma o ambiente
Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas
Leia maisResolução RDC nº 91, de 11 de maio de 2001(*)
SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE EM ALIMENTOS E BEBIDAS Resolução RDC nº 91, de 11 de maio de 2001(*) Republicada no D.O.U. de 13/6/2001 A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Leia maisANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV
ANÁLISE MERCADOLÓGICA DE EMBRIÕES ZEBUÍNOS PRODUZIDOS A PARTIR DA TÉCNICA DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO - FIV Autor: Jorge Dias da Silva (SILVA, J. D.) E-mail: jorge@simaoedias.com Tel: 34 9202 1195 1 - INTRODUÇÃO
Leia mais1. O Contexto do SBTVD
CT 020/06 Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 2006 Excelentíssimo Senhor Ministro Hélio Costa MD Ministro de Estado das Comunicações Referência: Considerações sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital
Leia maisA NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE
A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia
Leia maisA GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA
A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA Que dimensões sociológicas existem numa passeio ao supermercado? A variedade de produtos importados que costumamos ver nos supermercados depende de laços econômicos
Leia maisA origem dos filósofos e suas filosofias
A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão
Leia maisComo IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE
Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE A abertura de empresas tem uma grande importância na sociedade em que vivemos, pois gera diversos benefícios, como empregos e riquezas para o país.
Leia maisA USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS
Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA
Leia maisProposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental
Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental Considerando a Diretriz 2 do Plano Nacional de Segurança Alimentar: Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas descentralizados,
Leia maisRIO GRANDE DO NORTE LEI Nº 8.672, DE 8 DE JULHO DE 2005
RIO GRANDE DO NORTE LEI Nº 8.672, DE 8 DE JULHO DE 2005 Dispõe sobre o controle da produção, comércio, uso, armazenamento, transporte interno e o destino final de embalagens e resíduos de agrotóxicos,
Leia mais5 Considerações Finais 5.1 Conclusão
5 Considerações Finais 5.1 Conclusão Nos dias atuais, nota-se que a marca exerce papel relevante para criar a diferenciação da empresa e de seus produtos tanto no mercado interno como nos mercados internacionais.
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato)
PROJETO DE LEI Nº, DE 2015. (Do Sr. Fausto Pinato) Dispõe sobre a recuperação e conservação de mananciais por empresas nacionais ou estrangeiras especializadas em recursos hídricos ou que oferecem serviços
Leia maisipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*
GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem
Leia maisGuia passo a passo. Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC
Guia passo a passo Como se tornar um pequeno produtor certificado FSC INTRODUÇÃO AO FSC O que é o FSC? O FSC é uma organização independente, não governamental e sem fins lucrativos criada para promover
Leia maisCONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida
Leia maisIndicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.
Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em
Leia maisÉtica no exercício da Profissão
Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora
Leia maisJornal Oficial da União Europeia
6.2.2003 L 31/3 REGULAMENTO (CE) N. o 223/2003 DA COMISSÃO de 5 de Fevereiro de 2003 que diz respeito aos requisitos em matéria de rotulagem relacionados com o modo de produção biológico aplicáveis aos
Leia maisDECRETO N.º 1.255, de 29 de setembro de 1994
ALONÇO, A. dos S. 1 DECRETO N.º 1.255, de 29 de setembro de 1994 Promulga a Convenção n.º 119, da Organização Internacional do Trabalho, sobre Proteção das Máquinas, concluída em Genebra, em 25 de junho
Leia maisA Ética no discurso da Comunicação Pública
A Ética no discurso da Comunicação Pública Carla Cristiane Leite Ribeiro 1 Resumo Este artigo trata do conceito de comunicação pública, que atualmente esta em construção, das áreas em que a Comunicação
Leia maisArt. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:
Portaria SES-RS nº 767 DE 13/08/2015 Norma Estadual - Rio Grande do Sul Publicado no DOE em 26 ago 2015 Aprova os critérios e procedimentos para o recolhimento de alimentos, inclusive in natura, bebidas
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016 Institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da Caatinga. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui a Política de Desenvolvimento Sustentável da
Leia maisPLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA
PLANO ESTADUAL DE CULTURA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLANO SETORIAL DO LIVRO E LEITURA Introdução O Plano Setorial da Superintendência da Leitura e do Conhecimento do Estado do Rio de Janeiro é fruto
Leia maisSer humano e saúde / vida e ambiente. Voltadas para procedimentos e atitudes. Voltadas para os conteúdos
Atividade de Aprendizagem 10 Dengue: aqui não! Eixo(s) temático(s) Ser humano e saúde / vida e ambiente Tema Água e vida / reprodução e ocupação de novos ambientes / saúde individual e coletiva Conteúdos
Leia maisPARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil
PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul
Leia maisEducação Acessível para Todos
Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos
Leia maisSÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA
SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de
Leia maisSITUAÇÃO ANTERIOR E IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS.
Experiência: CASA FAMILIAR RURAL Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul/SC Responsável: Professor João José Stüpp Endereço: Estrada do Redentor, 5665 Bairro: Canta Galo Rio do Sul/SC CEP: 89160-000 E
Leia maisESTADO DA PARAÍBA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALAGOA GRANDE GABINETE DO PREFEITO
LEI N.º 1274/2015 ESTADO DA PARAÍBA DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL - SIM, EM ALAGOA GRANDE, ESTADO DA PARAIBA, ESTABELECER NORMAS E PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO SANITARIA EM ESTABELECIMENTO
Leia maisASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)
ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos
Leia maisPROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA
1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna
Leia maisProfessor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data:
Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data: REVISÃO FINAL PARA O SIMULADO 1ª Avaliação: Imperialismo na Ásia e na África 01. Podemos sempre
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2011
PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Penna) Determina a impressão de advertência em rótulos e embalagens de alimentos, medicamentos e cosméticos que contenham os corantes sintéticos, acerca de seus respectivos
Leia maisCurso: Diagnóstico Comunitário Participativo.
Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa
Leia maisSituação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais
PARTE 3 Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais Os países em desenvolvimento precisam fortalecer as capacidades institucional e técnica. É necessário melhorar a formação profissional
Leia maisAtendimento Virtual Ampla
21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Atendimento Virtual Ampla Carlos Felipe de Moura Moysés Ampla Energia e Serviços S.A cmoyses@ampla.com André Theobald Ampla Energia e Serviços S.A theobald@ampla.com
Leia maisTecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)
Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias
Leia maisConstrução, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia
Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com
Leia mais6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS
6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS Somos os guardiões das origens, somos os conhecedores das tradições
Leia maisPAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens
PAC 11 Página 1 de 8 PAC 11 Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens PAC 11 Página 2 de 8 1. Objetivo----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03
Leia maisPOLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Com a edição da Lei nº 6.938/81 o país passou a ter formalmente uma Política Nacional do Meio Ambiente, uma espécie de marco legal para todas as políticas públicas de
Leia maisMATERIAL DESTINADO ÀS CATERINGS DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS RIO 2016. Foto: Marcos Melo
MATERIAL DESTINADO ÀS CATERINGS DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARALÍMPICOS RIO 2016 Foto: Marcos Melo APRESENTAÇÃO ESTE MATERIAL FOI PREPARADO ESPECIALMENTE PARA OS PROFISSIONAIS E AS CATERINGS COM A NOBRE MISSÃO
Leia maisO COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR
Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador
Leia mais5 Instrução e integração
SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é
Leia maisO Papel da Educação Patrimonial Carlos Henrique Rangel
O Papel da Educação Patrimonial Carlos Henrique Rangel O Patrimônio Cultural pode ser entendido como um conjunto de coisas de seres humanos. Coisas de gente, criadas para facilitar a vivência em grupo
Leia maisDISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA
MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE)
Leia mais1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema
1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.
Leia maisInstrumentos Econômicos de Gestão Ambiental. Subsídio Ambiental
Instrumentos Econômicos de Gestão Ambiental Subsídio Ambiental Acabamos de perceber que um tributo sobre emissões funciona como se estivéssemos estabelecendo um preço pelo uso do patrimônio ambiental que
Leia maisCOMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 417, DE 2014
COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 417, DE 2014 Altera as Leis nºs 8.213, de 24 de julho de 1991, 7.998, de 11 de janeiro de 1990, e
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. Promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Leia maisRESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 345, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2005 Dispõe sobre produtos que contenham substâncias inalantes.
título: Resolução RDC nº 345, de 15 de dezembro de 2005 ementa: Dispõe sobre produtos que contenham substâncias inalantes. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 19 de dezembro
Leia maisSoftwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania.
Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania. Robson Paulo dos Santos 1. Resumo: O software livre (SL) possui dentre as suas diversas características a de poder ser usado, copiado, estudado,
Leia maisDITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA
DITADURA, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA: REFLEXÕES SOBRE O LIVRO DIDÁTICO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA Rafael Nóbrega Araújo, graduando em História (UEPB) e-mail: rafaelnobreg@hotmail.com Patrícia Cristina Aragão,
Leia maisA política e os programas privados de desenvolvimento comunitário
A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção
Leia maisPresidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação
Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE IRRIGAÇÃO
Leia maisLEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.
LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)
Leia maisDisciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3
3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.
Leia maisNome: 5º ano (4ª série): AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO CONTEÚDO DO GRUPO V 2º BIMESTRE PERÍODO DA TARDE
Vila Velha, de de 01. Nome: 5º ano (4ª série): AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES DO CONTEÚDO DO GRUPO V º BIMESTRE PERÍODO DA TARDE Eixo temático: Sabor de tradição regional Total de pontos Média Pontos obtidos
Leia maisPlanejamento e Gestão Estratégica
Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada
Leia maisPROPOSTA DE LEI SANITÁRIA PARA MUNICÍPIOS A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DO SUASA
PROPOSTA DE LEI SANITÁRIA PARA MUNICÍPIOS A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DO SUASA Sugestão elaborada pela equipe do Programa de Agroindústria do MDA: José Adelmar Batista Leomar Luiz Prezotto João Batista da
Leia maisProfMat 2014 TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA
TAREFAS PARA A SALA DE AULA DE MATEMÁTICA Maria Helena Marques Loth Professora da rede municipal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. maria.loth@terra.com.br Amarildo Melchiades da Silva Professor da
Leia maisAlgodão colorido. Atividade de Aprendizagem 20. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia
Atividade de Aprendizagem 20 Algodão colorido Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia Tema Água e vida / uso dos recursos naturais / desequilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2012 Altera a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para prever o crime de tráfico e consumo de drogas ilícitas, e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Leia maisGeografia. Textos complementares
Geografia Ficha 2 Geografia 2 os anos Silvia ago/09 Nome: Nº: Turma: Queridos alunos, bom retorno. Segue um conjunto de atividades que têm por objetivo encaminhar as discussões iniciadas em nossas aulas
Leia maisPolítica de investimento cultural 3M
Política de investimento cultural 3M 1. Objetivo A presente política tem por finalidade estabelecer os critérios para investimento em projetos e programas culturais e que sejam passíveis de usufruírem
Leia maisCinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos
Série de ebooks sobre desenvolvimento em paralelo ágil: Capítulo 2 Cinco restrições de desenvolvimento/teste que afetam a velocidade, o custo e a qualidade dos seus aplicativos Novas pressões, mais restrições
Leia maisO Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os
O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de
Leia maisEducação Patrimonial Centro de Memória
Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão
Leia maisProposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau
Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado
Leia maisINTEGRAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DO IFPA (CAMPUS CASTANHAL/PA) Ana Maria Raiol da Costa UFPA Agência Financiadora: SEDUC/PA
INTEGRAÇÃO DO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO: PERCEPÇÕES DE ALUNOS DO IFPA (CAMPUS CASTANHAL/PA) Ana Maria Raiol da Costa UFPA Agência Financiadora: SEDUC/PA A aprovação do Decreto Nº 5.154/2004 autoriza a oferta
Leia maisEscolha Certa! As profissões do século 21
Produção Multimídia Esse profissional é responsável por garantir a qualidade de som e imagem das mídias eletrônica e digital; produzir material para rádio, cinema, TV e mídia digital; editar imagens e
Leia maisO Planejamento Participativo
O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo
Leia maisConsumidor e produtor devem estar
A produção científica tem um produtor e um consumidor e, evidentemente, todo produtor é também um consumidor: quanto melhor consumidor ele for, melhor será como produtor. Há pesquisas em psicologia que
Leia maisMÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos
Leia maisREGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO
REGULAMENTO DE PESCA DESPORTIVA NA ALBUFEIRA DE VASCOVEIRO Julho 2013 PREÂMBULO A Barragem de Vascoveiro foi construída com o objetivo de fornecer água à cidade de Pinhel e a algumas freguesias do Concelho.
Leia maisDESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA
DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se
Leia mais3 Qualidade de Software
3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo
Leia maisMÓDULO 5 O SENSO COMUM
MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,
Leia maisPromessa: Controlar a Inflação
Promessa: Controlar a Inflação Entendimento O Conselho Monetário Nacional define uma meta de inflação anual e uma banda em torno da meta, equivalente a mais ou menos 02 pontos de percentagem. Atualmente
Leia maisMINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 42, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2008 O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
Leia mais. a d iza r to u a ia p ó C II
II Sugestões de avaliação Geografia 7 o ano Unidade 5 5 Unidade 5 Nome: Data: 1. Complete o quadro com as características dos tipos de clima da região Nordeste. Tipo de clima Área de ocorrência Características
Leia maisAnálise de Conjuntura
Análise de Conjuntura Boletim periódico da Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados Os textos são da exclusiva responsabilidade de seus autores. O boletim destina-se a promover discussões sobre
Leia maisPROJETO DE LEI N O, DE 2004
PROJETO DE LEI N O, DE 2004 (Do Sr. Wladimir Costa) Dispõe sobre o atendimento educacional especializado em classes hospitalares e por meio de atendimento pedagógico domiciliar. O Congresso Nacional decreta:
Leia maisPolítica de Responsabilidade Corporativa
Política de Responsabilidade Corporativa Índice 1. Introdução...04 2. Área de aplicação...04 3. Compromissos e princípios de atuação...04 3.1. Excelência no serviço...05 3.2. Compromisso com os resultados...05
Leia mais