Complementar(idade) Linguística e a construção da referência

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1 Complementar(idade) Linguística e a construção da referência Clara Nunes Correia Abstract: This presentation discusses how a theoretical and formal device the so called notional linguistic complement allows for the explanation and justification of the fact that negation can be considered as a primitive and a constructed operation. It also gives some arguments in order to support the idea that negation forms (and constructions) are modality relevant. The study of forms like outro /o outro / mas and lá, for instance exemplifies how the notional linguistic complement leads to a negative value of different predications. Preâmbulo: O conceito de complementar linguístico é um dos conceitos basilares da teoria formal enunciativa. Assumindo-se que a construção das ocorrências linguísticas são manifestações de noções de natureza cognitiva, verifica-se que qualquer ocorrência linguística se manifesta nas línguas naturais a partir de uma dada noção, compreendendo-se esta como intrinsecamente constituída por si e pelo seu complementar (formalmente A/A ). Assim, e se nos centrarmos no domínio nominal, verificamos que à ocorrência de um qualquer N está intrinsecamente associado um N que o situa como um qualquer X que tem todas as propriedades definitórias de complementar de N. Esta constatação é verdadeira para qualquer classe semântica a que N pertence, manifestando-se o seu complementar nas línguas naturais com marcadores linguísticos que basicamente recorrem a operadores de negação (X é um gato /X não é um gato, X é água/x não é água). As propriedades associadas a X/X são essenciais para se compreender de que forma é possível atribuir valores referenciais a sequências nominais que integram os enunciados construídos e reconstruídos pelos falantes. Nesta apresentação tentarei mostrar algumas manifestações do complementar linguístico, formas ou /e construções, que contribuem para a definição dos valores referenciais de diferentes enunciados. Introdução: Diversas abordagens sobre o estudo da negação tendem a focalizar aspectos que incidem sobretudo na caracterização lógicoformal dos chamados operadores de negação. Centrando-se numa perspectiva semântico-enunciativa, em Campos & Correia 1999 foram consideradas algumas hipóteses de análise da negação que focalizaram o trabalho desenvolvido sobretudo nos 31

2 mecanismos de construção da referência que implicavam activação de estruturas de negação, entendidas e analisadas em sentido não estrito (construção tópico-comentário, consrução de polaridade, mecanismos de construção de estruturas de complementar linguístico). Neste trabalho foram ainda tidos como princípios de natureza teórica o entendimento de que a negação pode ser entendida quer como uma operação de natureza cognitiva (sendo, por isso aceite, como uma operação primitiva), quer como uma operação construída a partir de outras operações. Esta duplicidade de estatuto teórico assenta nas propostas que suportam o modelo da TFE. Em Culioli 1990 discute-se o estatuto (linguístico) da negação: «( ) on a d un côté une opération par laquelle on signifie qu un état de choses n est pas bon, de l autre, une opération par laquelle on signifie qu on a absence, vide ou, de façon plus large, hiatus (discontinuité). Dans le premier cas on renvoie à une valuation subjective, dans le second cas, on renvoie à un mode d existence ( )» (ibidem : 94) Se é verdade (e como o autor demonstra neste texto), que existe duplicidade conceptual entre estas duas operações, é igualmente verdade que esta duplicidade permite entender as diferentes formas linguísticas disponíveis nas diferentes línguas para construir/reconstruir esta(s) operação/ (ões) de uma forma mais lata, ultrapassando-se a análise centrada nas formas (definidas tradicionalmente como advérbios de negação). Foi tendo em conta este princípio de análise que se apresenta neste trabalho uma reflexão de alguns dos mecanismos disponíveis para se construir a negação em PE. O conceito de complementar linguístico foi o escolhido para que, de uma forma que se pretende exemplificativa, dar conta de algumas das manifestações linguísticas em que é possível descrever e explicar o funcionamento da negação enquanto operação construída e enquanto operação primitiva. 1 noções, ocorrências linguísticas e domínio nocional A representação do mundo em termos linguísticos assenta num sistema complexo de representações físicoculturais as noções definidas como inerentemente qualitativas (indiscerníveis e não fragmentáveis). A TFE propõe que existem - 32

3 conceptualmente - três diferentes tipos de noções: (a) noções lexicais (predicativas), que nas línguas se manifestam de acordo com as classes de palavras existentes nessas línguas. Actuam sobre este tipo de noções um filtro filtro lexical que permite formatar as diferentes noções; (b) noções gramaticais, como o tempo, o número, o aspecto que se manifestam, regra geral, como formas gramaticais; (c) noções complexas, que permitem a constituição de um esquema cognitivo o esquema de lexis (λ) 1. A manifestação linguística das diferentes noções faz-se a partir das ocorrências linguísticas (e/ou metalinguísticas) e das ocorrências fenomenais, assumindo-se aqui, e de forma muito geral, que cabe às ocorrências linguísticas a instanciação lexical e gramatical de qualquer enunciado; as ocorrências fenomenais validam (culturalmente) essa instanciação. Apresenta-se no esquema 1 uma representação simplificada da 1 Formalmente representado como a relação que noções lexicais (ou predicativas) estabelecem entre si (ξ 1 ξ 2 π). A instanciação do esquema de lexis, de acordo com os filtros retóricos e lexicais disponíveis numa dada língua, permite a construção dos enunciados. interacção entre noções e ocorrências nocionais: ESQUEMA 1 Uma leitura (dirigida) deste esquema permite entender que só as ocorrências deixam apreender as noções e que é a partir da construção de uma classe de ocorrências de uma dada noção que é possível designá-la. Assim, e seguindo metodologicamente estes princípios, parece tornar-se necessário que se preveja, no modelo em análise, formalizações relevantes para a construção de diferentes ocorrências linguísticas. O conceito de Domínio Nocional (doravante DN) representação topológica da formatação de diferentes noções lexicais ou complexas permite entender a emergência e a razão de ser do conceito de complementar e do processo de construção da complementaridade Linguística. O conceito topológico de organização de um DN (com espaços de Interior (1/2) / Fronteira (3) e Exterior (4) permite em sentido lato ainda perceber 33

4 de que forma as diferentes ocorrências linguísticas se relacionam com a noção abstracta que as origina. Assim, no esquema dois faz-se a representação de um qualquer domínio nocional, mostrando-se de que forma todas as ocorrências se definem por aquilo que são, mas também por tudo aquilo que não são. ESQUEMA 2 Se nos centrarmos agora nos mecanismos que suportam a construção da referência nominal, e tendo como suporte o esquema acima apresentado, verifica-se (e de forma muito sumária) que, sempre que X é topologicamente construído como discreto, poderemos encontrar quatro possibilidades: 1 ser verdadeiramente X (propriedade /ser gato/) 2 identificação com X (classe) 3 estar na fronteira entre X/X (não é bem um gato, mas tem algumas propriedades de gato) 4 não X cabendo a não X (exterioridade completa em relação a X), a validação de uma dada entidade, definida como complementar de X. Note-se que o domínio de complementaridade é sempre um domínio aberto, sem fronteira e não delimitado nocionalmente. A validação da construção da referência com nomes não discretos (densos ou compactos) processa-se de forma diferenciada. Com uma entidade densa (como água, por exemplo), o complementar (não-água) é construído a partir do suporte-espacio-temporal que formata o N; com os Ns compactos, o complementar é construído através das propriedades diferenciais atribuídas ao Sujeito de X, sobre a qual se predica a propriedade Z (A ter/ou não ter paciência; B ter /ou não ter alegria, ) Sob o ponto de vista cognitivo, a delimitação do complementar linguístico está interrelacionada com duas operações: a operação de identificação, em que é marcada a estabilidade das representações das ocorrências do N, e a operação de diferenciação, lugar privilegiado da construção da alteridade. Sublinhe-se no entanto o facto de, obrigatoriamente, existir uma 34

5 dependência necessária entre a operação de diferenciação e a operação de identificação. Dizendo de forma mais clara: só há diferenciação se existir previamente identificação. Para além da construção da referência nominal é interessante dar conta de alguns operadores (ou marcadores) de complementar(idade). Discutirei algumas hipóteses e algumas possibilidades que permitem identificar e delimitar alguns dos problemas relacionados com a construção enunciativa associada à construção dos valores de complementar linguístico. 2 - complementar: marcadores e operadores outro vs o outro Em Correia 2002, ao caracterizar-se os valores dos determinantes em PE, defende-se existir, sob o ponto de vista da construção de complementar uma diferença formal e semanticamente pertinente entre sequências linguísticas em que ocorre outro em oposição com o outro. Assim, a partir de exemplos como (i) Uns alunos foram reprovados, outros aprovados (ii) Uns alunos foram aprovados, os outros reprovados verifica-se que se em (i) o complementar é construído como um aberto (a partir da quantificação não delimitada do conjunto de alunos que foram aprovados), em (ii) verifica-se a construção de dois domínios fechados que cobrem a totalidade dos alunos sobre a qual se predica duas propriedades diferenciais, mas complementares. A diferença entre os valores de outro nos dois casos em análise centra-se, assim, sobretudo, na possibilidade (ou na impossibilidade) de se activar a operação de quantificação (qnt) sobre o domínio construído (ou em construção), tal como se exemplificou em (i). Em (ii), a existência do artigo definido obriga a que incida sobre o domínio donde se partiu (todos os alunos existentes num dado universo) a operação de identificação qualitativa (qlt), permitindo a construção de um complementar que não é mais do que um sub-domínio dentro do domínio maior. Esta particularidade de funcionamento mostra que neste segundo caso a co-ocorrência de formas linguísticas pode bloquear a construção de complementaridade, entendida enquanto formatação de domínios diferenciados. mas 35

6 A análise de predicações complexas interligadas com a conjunção mas constitui um caso paradigmático de exemplificação de marcação do complementar linguístico. Na generalidade das situações descritas pelas gramáticas do português (e analogamente com o que se passa com o Francês, cf. p.ex., Culioli 1999), mas permite a inversão do valor das predicações, construindo o complementar um valor de negação em relação à primeira predicação (ponto de partida da relação predicativa complexa). Para que tal aconteça não pode existir obrigatoriamente coreferencialidade entre o argumento externo das duas predicações (X foi ao cinema mas Y foi ao teatro). Se existir co-referencialidade existe obrigatoriedade da ocorrência de um marcador de negação que permite a construção do complementar não da predicação complexa (disjunta, mas contígua, valor esse marcado por mas), mas de duas situações em contraste (X foi ao cinema, mas (X) não gostou do filme). Note-se, no entanto, que a estabilidade de mas pode ser discutida nos casos em que esta forma é marcadora de um valor de intensificação. Nestes casos (exemplificado, p.ex., como X é inteligente, mas inteligente! /X é burro, mas burro! ), mas marca o alto grau de uma noção complexa (/ser inteligente/ ser burro), podendo propor-se, como generalização, que, enquanto marcador de alto grau mas, relaciona uma dada ocorrência nocional com o centro atractor do domínio nocional dessa ocorrência. 2 Esta relação (aparentemente inesperada) é também ela marcadora de complementaridade: o centro atractor de um dado domínio funciona aqui como o complementar absoluto de uma qualquer ocorrência nocional. Assim, à predicação diferencial construída sobre X ser burro sobrepõe-se o valor absoluto de ser verdadeiramente burro. É esta a razão por que se pode parafrasear a sequência ele é burro, mas burro por ele não é burro, é mesmo burro! A questão posta anteriormente (sobre a estabilidade de mas) e tendo em conta quer o valor de adversativa, quer o valor de intensificação, pode ser ainda discutida tendo em conta a possibilidade (ou impossibilidade) de intersubstituição com marcadores como porém, contudo ou todavia. 2 Sobre os valores de intensificação de mas, ver Pereira & Correia (no prelo) 36

7 mas vs porém vs contudo 3 De acordo com Duarte 2003 existe uma aproximação entre o valor de contraste concessivo de advérbios como contudo (designados pela autora como conectores adverbiais) e o valor da conjunção mas, que manifesta (ou pode manifestar) o mesmo valor, em contextos equivalentes: (iii) A Maria telefonou /mas /contudo/ porém não me disse se vinha jantar Note-se que o que formalmente parece ser sistemático nas três possibilidades previstas em (iii) é o facto de uma das predicações (em termos de informação relevante esperada) conter um termo negativo. Este facto pode reforçar o valor de complementar de duas predicações em que a relação da 1ª com a 2ª não é uma relação estritamente de oposição. No caso referido, o resultado (interpretação) da 2ª predicação) não dizer se vem ou não vem jantar - é uma das múltiplas hipóteses que podem satisfazer a 1ª predicação. São os marcadores de complementar que redireccionam (ou possibilitam) o redireccionamento) de 3 A forma todavia é actualmente pouco usada em PE. No entanto, e assumindo os valores que evidencia em situações em que ocorre essencialmente no texto literário, parece sobrepor-se aos contextos em que contudo ocorre. um dado estado de coisas relacionado com a primeira predicação construída. No entanto, a intersubstituição de mas por qualquer dos marcadores de complementar apresenta algumas características que importa sublinhar. (a) porém constrói um valor de complementar a partir do valor da asserção que é o termo de partida da relação predicativa complexa. Neste caso a intersubstituição entre termos (mas, porém) aparenta ser indiferenciada. Sublinhe-se, no entanto, que, porém preferencialmente constrói uma disjunção dentro do domínio, como se pode observar em (iv) adoro cinema, porém não vejo um filme há imenso tempo. O facto de, nestes casos, intervirem outros valores semânticos na construção do valor de complementar (como a relação hiponímia /hiperonímia), permite interpretar a predicação como um todo em que o segundo termo (não ver um filme há imenso tempo) funciona como um acontecimento único que não nega a primeira predicação, excluindo, ou determinando, uma mudança (qualitativa) permanente, da relação que o sujeito enunciador estabelece com a predicação adorar cinema. Por outro 37

8 lado, nos casos em que há construção de dois domínios disjuntos, (e não coreferencialidade entre os argumentos externos de cada uma das predicações) como em (v) O João foi ao cinema. A Maria, porém, foi ao teatro porém assume um valor de ruptura em relação a um pré-construído, não realizado explicitamente. Se pensarmos agora em contudo verificamos que esta forma pode igualmente desencadear dois valores de complementar diferentes: a) valor de complementar entre domínios Hoje choveu contudo fui à praia (intersubstituível por mas e por porém) b) valor de complementar disjunto dentro do mesmo domínio A Maria telefonou. Contudo não me disse se vinha jantar. Em termos de manipulação de formas contudo 4 pode, assim, ser substituído por porém, podendo igualmente ser substituído por mas se a sua posição for conjuncional (ligação entre duas predicações). É importante sublinhar 4 Costa 2008 refere que estas formas (contudo, porém ) são advérbios conectivos. O teste (básico) que o autor propõe para distinguir um advérbio de uma conjunção assenta na mobilidade frásica do primeiro, em contraponto com a não mobilidade da segunda. que, regra geral estas formas estão em distribuição complementar Para a discussão que aqui se desenvolve, julga-se que as evidências distribucionais não são, suficientemente fortes para se entender, para além das suas propriedades morfosintácticas, quais são os valores semânticos que os distinguem ou aproximam. A aproximação formal entre estes marcadores é (ou pode ser discutida) em sequências linguísticas em que a adversativa é responsável pela localização do acontecimento linguístico construído e pela validação da situação de enunciação. O caso paradigmático de enunciados como (vi) L tem chegado sempre atrasada, mas hoje chegou a horas obrigam a pensar nas diferentes propostas que permitem assumir uma equivalência de valores destas formas (tal como se depreende da proposta de Duarte 2003, acima referida). De acordo com Campos 1997, o complementar, marcado com mas, reconstrói o valor do ppc ao incluir T 0 na sua definição, sendo este complementar o responsável por satisfazer as condições que gramaticalmente caracterizam o ppc em PE: T 0 é um dos pontos da sua 38

9 definição. Aparentemente esta possibilidade não está vedada a nenhuma das formas em análise: quer contudo, quer porém parecem satisfazer as condições necessárias para que seja possível construir o complementar, localizador do acontecimento linguístico construído com o ppc. Se as diferenças não residem em termos formais nem nos valores temporais nem aspectuais das predicações complexas que resultam da conexão A mas / porém/ contudo B. poderemos dizer que a diferença é de natureza modal. Assim, caberá ao sujeito enunciador evidenciar o novo valor construído como uma oposição forte em relação ao termo de partida da relação predicativa complexa, evidenciando mas uma ruptura diferencial (saída obrigatória do domínio e construção do complementar) enquanto porém /contudo estabelecem uma possibilidade de saída do domínio, modalizada pelo ponto de vista do Sujeito Enunciador. 3 - revendo o conceito de complementar: polaridade e positividade Na análise da construção do complementar linguístico um dos casos de análise que se julga interessante é o caso de expressões com formas como cá e lá ao associarem-se a verbos cognitivos como saber podem construir valores de negação. Assim, expressões como sei lá e sei cá, utilizadas como respostas a questões como sabes onde é que estão as chaves?, por exemplo, levantam algumas questões interessantes. Parece ser consensual que, nestas expressões, lá / cá perdem o valor espacial (deíctico) para ganhar o valor [+abst] e gramatical de marcador de negação, reforçando, assim, o valor [+modal] do predicado que tem, aspectualmente, uma natureza estativa. No entanto, a validação negativa (não sei) de questões como a exemplificada acima restringe-se a um subconjuntos de verbos (querer, saber, conhecer ), preferencialmente quando o sujeito sintáctico marca um valor de identificação com o sujeito, que passa a ser enunciador na relação TU/EU: TU sabes? / EU sei lá) e quando ocorre num contexto de resposta a uma interrogativa total. É importante sublinhar que estas formas não se limitam a construir uma asserção estrita negativa em relação á pergunta formulada. Em termos parafrásticos poderemos dizer que 39

10 existe uma dupla construção: não sei e não quero saber. Esta generalização descritiva parece satisfazer ambas as formas (cá e lá), no entanto, não é totalmente satisfatória. Repare-se que, com verbos eventivos (associados a uma duração do processo), lá mantém o valor de negação; enquanto que esse valor com cá é bloqueado, precisamente por interferir com a duração (abstracta) do evento, tal como se pode observar em (vii) e (vii ): (vii) A Comeste um bolo? B Comi lá um bolo Não comi nenhum bolo (vii ) Comi cá um bolo Não comi um bolo Em termos muito gerais, poder-se-á reformular a hipótese donde se partiu. Assim, lá e cá mantém um valor de localização espacial, só que os parâmetros que intervêm na interpretação destes contextos são de natureza abstracta (topologicamente definidos como exteriores e extrínsecos ao domínio nocional definido pelo enunciador responsável pela questão formulada). A análise destas questões aqui esboçada vem reforçar a intervenção dos valores modais associados às formas (possíveis) de construir o complementar linguístico. Assim, a impossibilidade de ocorrência de cá com valor de negação com todas as predicações, em que o coenunciador refuta formalmente o acontecimento definido pelo enunciador, obriga a que se estabeleça um padrão diferencial entre cá e lá, por um lado, e entre os sujeitos possíveis de preencher ou satisfazer a validação de A vs ~A, por outro. Uma hipótese para dar conta do valor possível destas formas prende-se com o facto de lá recuperar como invariante o valor de distanciamento em relação a S 0, enquanto que cá mantém uma proximidade formal em relação ao mesmo parâmetro. A generalização desta evidência poderia pôr em causa a não possibilidade de cá ser, em qualquer situação marcador de um valor de negação. Ora, não sendo verdade esta afirmação, poder-se-á assumir que cá é marcador de um valor de complementar que incide sobre o próprio domínio, evidenciando um valor modal que reforça a não-validação feita por S 0 Existe, assim, como uma saída e entrada no domínio reconstruído pelo co-enunciador. Este facto permite entender as restrições que cá apresenta 40

11 (quando comparado com lá) quando manifesta um valor de negação. 4 - ser ou não ser: não é uma questão! (algumas notas de conclusão) O percurso deste trabalho baseou-se na apresentação de alguns casos disponíveis em PE que ilustram a construção do complementar linguístico. Para além da necessidade de um aprofundamento de alguns dos pontos aqui levantados, seria ainda importante repensar, nesta perspectiva, de que forma marcas como só e apenas, por exemplo, ou expressões fixas como não fazer farinha, sem rei nem roque, não dar uma para a caixa constroem o valor de negação, a partir do complementar. Embora não seja adequado ao objectivo deste trabalho uma exaustividade de tratamento de todas as formas (e construções) cujo valor de negação é marcado por formas não negativas, poderemos propor que essas diferentes formas e construções contribuem (e reforçam) a assunção de que a negação, quer enquanto operação primitiva, quer, sobretudo, como operação construída, é, essencialmente, marcadora de modalidade. Julga-se que a exemplificação acima proposta parece permite defender esta hipótese. Neste trabalho propuseram-se (para discussão) algumas hipóteses que deixam transparecer muitas dúvidas, mas também algumas certezas. Assim, e em forma de balanço, pode dizer-se que, de alguma forma, um trabalho sobre a negação (ou a forma como ela pode ser definida), recupera os dois lados (positivo e negativo) que caracterizam a ideia mítica (júnica) que todos temos do mundo. No entanto, ao assumir-se que há sempre um lado positivo no trabalho que desenvolvemos em linguística, poderemos pensar esse trabalho como um trabalho sem fim, tendo presente que a afirmação e a negação se completam e complementam. É, aliás, esta procura (de justificação/ explicação) que permite de alguma forma, concordar com Antoine Culioli quando afirma que La linguistique? C est cette joie qui naît d une recherche où la fascination, jamais éteinte, devant les variations singulières et si ouvert imprévues de phénomènes empiriques se prolonge dans le travail théorique. C est encore, ce difficile trajet, chemin sans fin, mais qui laisse entrevoir la belle et déroutante complexité du langage. (Culioli 2002: ) 41

12 Referências Bibliográficas Campos, Maria Henriqueta Costa (1997) Tempo, Aspecto e Modalidade. Porto, Porto Editora. Campos, Maria Henriqueta Costa (2000) La négation en linguistique: quelques configurations spécifiques, Cadernos de Filosofia 7: Campos, Maria Henriqueta Costa & Clara Nunes Correia (1999) A negação polémica num corpus de diálogo. In A.C.M. Lopes & C. Martins (eds.), Actas do XIV Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística (Aveiro, Setembro 1998), vol. I, Braga, APL: linguistique de l énonciation, Tome 1, Paris, Ophrys: Culioli, Antoine (1999) Non mais, des fois. In Pour une linguistique de l énonciation, Tome 3 Paris, Ophrys: Culioli, Antoine (2002) Variations Sur la linguistique. Entretiens avec Frédéric Fau. Paris, Klincksieck. Duarte, Inês (2003) Aspectos Linguísticos da organização textual. In Mateus, Maria Helena et al (2003) Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa, Caminho: Correia, Clara Nunes (2002) Estudos de Determinação Nominal. Lisboa, FCG/FCT. Correia, Clara Nunes & Maria Henriqueta Costa Campos (2004) Construções com dar e fazer SN em Português Europeu, Anais III Con-gresso Internacional da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN): Correia, Clara Nunes & Susana Pereira (ms) From quantity to intensity. Colloque International La Quantité et ses domaines (Stras-bourg, Outubro de 2006). Costa, João (2008) O Advérbio em Português Europeu. Lisboa, Colibri. Culioli, Antoine (1990) La négation: marqueurs et opérations Pour une 42

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