3. Titulo: Testes para avaliação de linhagens de soja resistentes a percevejos.

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1 . Titulo: Testes para avaliação de linhagens de soja resistentes a percevejos..1. Pesquisadop: Gabriela Lesche Tonet Colabopadopes: Iedo Santos e Egidio Sbrissa.. Objetivo: Obter linhagens de soja que apresentem resistência à percevejos, e que mantenham alto potencial de rendimento, além de boas características agronômicas... ~ktodologia Foram instalados três experimentos, representativos dos grupos de maturaçao precoce, médio e tardio, em vasos, sob as condições de casa de vegetação, utilizando-se Latossolo Vermelho Escuro Distrófico. Cada experimento constou de 1 linhagens com características de resistência aos percejevos e seis cultivares recomendadas, duas de cada grupo de maturação. A semeadura foi feita em 9 de outubro de 1985, utilizando-se 8 sementes/vaso, previamente inoculadas com rizóbio específico para soja, reduzindo-as para quatro plantas/vaso após o estabelecimento das mesmas. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. A irrigação foi realizada, colocando-se os vasos com fundo perfurado em bandejas, as quais permaneciam com agua. Em cada vaso, constituído por quatro plantas, foi liberado um adulto ou ninfa de 59 ínstar de Nezapa vipidula, a partir do estádio R. da soja, até a maturação fisiológica das plantas. Foram realizadas as seguintes avaliações: produção (g/vaso), retenção foliar (escala de 1 a 5, sendo: 1 - maturação normal; - poucas hastes verdes; - hastes e poucas folhas verdes; 4 - hastes e várias folhas verdes e 5 - colheita impossível). Após a avaliação de rendimento, foram retiradas amostras de 50 g, procedendo-se a contagem de sementes boas e obtendo-se a percentagem de sementes de boa qualidade (sem dano do percevejo) e o peso de cem sementes. 17

2 .4. ResuLtiadoe Os valores obtidos, para linhagens de ciclo precoce, encontram-se na Tabela 1, para linhagens de ciclo médio na Tabela e linhagens de ciclo tardio na Tabela. Observa-se que nao houve diferença estatística entre os tratamentos, quanto à percentagem de sementes boas e produção, havendo somente uma resposta significativa quanto ao peso de cem sementes, o que já era esperado devido à variação de tamanho dos grãos das diferentes linhagens e cultivares testadas. No experimento de linhagens de ciclo precoce, embora não significativo ao nivel de 5 %, observa-se que com exceção da Linhagem BR e da eultivar IAS 5 as demais tiveram uma porcentagem de sementes boas superior a 70 %, destacando-se a BR com 89,50 % de sementes boas, sendo superior em 15 % e 1 % das testemunhas Planalto e IAS 5, respectivamente. Para as linhagens de ciclo médio, O índice de sementes boas foi relativamente menor ao do material precoce. Destacam-se as seguintes linhagens: BR (8 %), BR (8 %), BR (79 %), BR 154 (77 %), BR (77 %) e a BR (7 %), com retenção foliar variando de 1 a. As testemunhas IAS 4 e Bragg apresentaram 69 % e 50 % de sementes boas e retenção foliar na ordem de e 4, respectivamente. Dos genótipos avaliados no ensaio de material tardio, destacam-se com índice acima de 70 % de sementes boas, apenas IAC 74-8 (91 %), Cobb (87 %), BR 8-15 (74 %) e BR (7 %), variando a retenção foliar de 1 a. Os resultados analisados, embora preliminares, permitem verificar a ocorrência de variabilidade genética na cultura da soja em relação aos danos ocasionados por percevejos. 18

3 Tabela 1. Dados médios de porcentagem de sementes boas, retenção foliar, peso de cem sementes e produção (g/vaso) de linhagens de ciclo precoce Ge no tipo s 7. semente s boas Re tençáo f oliar Peso de cem sementes (g) Produção g/vaso 1. BR BR BR BR BR BR BR Planalto 89,50 85,64 8,5 81,51 81,0 78,00 76,8 75,51 11,6 b 1 10,4 bcd 11,0 b 8,8 e 10,65 bc 9,4 de 10,57 b 15,08 a 17,86 16,7 16,17 1,05 14,41 16,67 18,66 14,68 9. BR BR BR BR IAS BR ,50 74,75 7,00 7, 68,9 65,64 4 9,4 cde 10,01 bcd 10,78 b 16,1 a 9,1 cde 1,58 16,74 18,9 1,7 16,7 1,48 c.v. 7. 1,8 NS 8,7 ** 5,0 NS 19

4 Tabela. Dados médios de porcentagem de sementes boas, retenção foliar, peso de cem sementes e produção (g/vaso) de linhagens de ciclo médio, Genótipos 7. sementes boas Retenção foliar Peso de cem semente s (g) Produção g/vaso 1. BR BR BR BR BR BR BR IAS 4 9. BR BR BR Bragg 1. BR BR C.V. 7. 8,75 10,15 bcd 1 81,75 9,11 d 79,00 77,50 11,8 b 77,5 10,56 bcd 77,00 10,70 bcd 71,75 10,69 bcd 69,00 11,06 bc 66,5 66,00 11, b 56,75 9,4 cd 50, ,6 bcd 44,50 15,11 a 4,5 14,41 a 5,10 NS 10,81 ** 1,98 1,87 11,79 14,08 1,7 11,84 11,47 1,7 10,99 9,49 10,50 11,7 11,08 9,76 4,80 NS 10

5 Tabela. Dados médios de porcentagem de sementes boas, retenção foliar, peso de cem sementes e produção (g/vaso) de linhagens de ciclo tardio, Genótipos 7- sementes Retenção Peso de cem Produção boas foliar sementes (g) g/vaso 1. IAC ,75 8,58 cde 1 16,6. Cobb 86,75 8,5 cde 1,99. BR ,00 9,16 bcde 14,4 4. BR ,50 8,1 de 14,0 5. BR ,5 8,64 cde 10,54 6. BR ,5 10,64 bc 14,89 7. BR ,75 7,47 e 11, 8. Ivai 6,5 7,05 e 10,8 9. BR ,5 9,0 bcde 11, BR ,00 1,48 a 14,7 li. BR ,75 8,10 de 1,9 1. BR ,75 10,1 bcd 1,40 1. BR ,00 4 1,49 a 1,1 14. BR ,5 4 11,6 ab 11, C.V. 7. 9,09 NS 17,44 ** 9,6 NS 11