TÍTULO: AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA EM HORTALIÇAS FOLHOSAS COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE FERNANDÓPOLIS, SP

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1 TÍTULO: AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA EM HORTALIÇAS FOLHOSAS COMERCIALIZADAS NA CIDADE DE FERNANDÓPOLIS, SP CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Biomedicina INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS - FIFE AUTOR(ES): JOSEFA RAIZA CALADO SILVA, TAMIRES GOMES DO NASCIMENTO ORIENTADOR(ES): VÂNIA LUIZA FERREIRA LUCATTI SATO

2 RESUMO Hortaliças comercializadas podem representar risco para a saúde pública por serem consumidas cruas pela população e, eventualmente, estarem contaminadas com cistos de protozoários, ovos e/ou larvas de helmintos parasitos. No presente estudo, avaliou-se a freqüência e de formas parasitárias em hortaliças, onde foram analisadas 58 amostras de verduras provenientes de barracas de feira, hortas e supermercados de Fernandópolis/SP. As amostras foram processadas pelo método de sedimentação. Os resultados obtidos mostraram uma contaminação de 82,7% para larvas de Strongyloides stercolaris. A elevada presença de larvas de Strongyloides stercolaris aponta para as péssimas condições higiênico-sanitárias na irrigação das hortaliças comercializadas, indicando a necessidade de atuação mais intensa do sistema de vigilância sanitária para melhoria da qualidade desses produtos. Palavra-chave: Verduras; Alface; Rúcula; Parasitas INTRODUÇÃO Os alimentos destinados ao consumo humano são produzidos, manipulados e consumidos em um meio ambiente contaminado com grande variedade e quantidade de microorganismos e parasitas (SIMÕES et al., 2001). A contaminação dos alimentos pode ter várias origens, do plantio ao consumidor, sendo que a sua inadequada manipulação durante o processamento e a distribuição são as principais causas de disseminação de enfermidades de origem alimentar e seu controle tem recebido cada vez maior atenção em todo mundo (SLIFKO; SMITH; ROSE, 2000). As hortaliças constituem alimentos de grande importância na dieta e normalmente são consumidas cruas, sendo a alface e a rúcula as mais selecionadas pela população. A alface, comercialmente, é classificada em crespa, mimosa, americana, lisa e romana. A crespa é a mais consumida, cerca de 60%, seguida pela americana e lisa, 19 e 18% respectivamente (EMBRAPA, 2009). É facilmente cultivada e amplamente utilizada em estabelecimentos públicos que oferecem alimentos, por exemplo, em decorações de pratos, em diversos sanduíches e em quase todas as porções de saladas.

3 Por serem alimentos amplamente consumido pela população, podem conter cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos, servindo como uma importante via de transmissão de parasitas intestinais. A principal forma de contaminação por enteroparasitas em hortaliças dá-se, principalmente, no uso de água contaminada por material fecal de origem humana, utilizada na irrigação de hortas, práticas de lavagem em tanques de água parada (EVANGELISTA, 1992); armazenamento impróprio, recipientes e equipamentos contaminados. Outras formas seriam a contaminação do solo por uso de adubo orgânico com dejetos fecais, o contato das hortaliças com animais e também a forma inadequada como as hortaliças são manuseadas e transportadas (COULTER, 2002). Dentre algumas das principais enfermidades intestinais causadas por estes pode-se citar giardíase, amebíase, ascaridíase, teníase, estrongiloidíase, ancilostomíase e esquistossomose, cada um com seu ciclo de vida. Suas principais consequências são diarréia, hemorragias, além de complicações como anemia, obstrução intestinal e desequilíbrio nutricional (GREGÓRIO et al., 2012). Apesar da elevada relevância deste problema para a saúde pública, são poucos os trabalhos desenvolvidos no Brasil e na Região Centro-Oeste Paulista que avaliam a qualidade das hortaliças folhosas "in natura consumidas pela população (SANTANA et al., 2006). OBJETIVO O presente trabalho teve como objetivo realizar uma comparação e avaliação parasitológica entre as hortaliças: a alface americana, alface crespa e a rúcula comercializadas em barracas de feiras, hortas e supermercados por cultivo convencional e hidropônico na cidade de Fernandópolis/SP. MATERIAIS E MÉTODOS Colheita das amostras Entre os meses de abril à agosto de 2018, foram adquiridas 58 amostras de hortaliças distribuídas em, 20 amostras de alface crespa (Lactuca sativa var. crispa), 18 amostras de alface americana (Lactuca sativa) e 20 amostras de rúcula (Eruca Sativa) compradas em barracas de feira, hortas e supermercados da cidade

4 de Fernandópolis/SP. As amostras adquiridas em feiras e hortas foram cultivadas pelo sistema convencional e as amostras adquiridas em supermercados foram pelo cultivo hidropônico. Para a obtenção e transporte do material ao laboratório foram utilizados sacos plásticos (devidamente fechados e etiquetados) e fichas de registro para anotações da procedência, espécie de verdura, data, entre outros. Como unidade amostral aleatória, foi estabelecido, para as alfaces, o pé (ou touceira), independentemente do peso ou tamanho que apresentaram; enquanto que, para a rúcula considerou-se o maço, constituído de folhas agrupadas e seguras por um laço. As hortaliças adquiridas nos referidos postos de comercialização foram encaminhadas para o Laboratório de Análises Clínicas, da Fundação Educacional de Fernandópolis. O tempo decorrido entre a coleta das amostras e o início do exame foi em média aproximadamente de duas horas e meia, com exceção das amostras das feiras que foram colhidas no domingo e preparadas no dia seguinte. Sendo as mesmas acondicionadas em caixas de isopor. As hortaliças foram desfolhadas em recipiente de plástico e lavadas com 500 ml de água destilada. O produto da lavagem foi filtrado em gaze para um cálice de fundo cônico e deixado em repouso por 24 horas, por meio de sedimentação espontânea. Em seguida, 10 ml do sedimento foram retirados e centrifugados a rpm, durante dois minutos, desprezando-se o sobrenadante e ajustando-se o volume final deste para 0,5 ml com água destilada. Após a homogeneização do sedimento, retirou-se 0,05 ml deste para uma lâmina de vidro, coberta com lamínula, utilizando como corante o lugol, para o exame direto em um microscópio óptico. A leitura foi realizada em triplicata, e as formas evolutivas dos parasitas foram identificadas a partir da avaliação morfológica, de acordo com (OLIVEIRA; GERMANO 1992) e (GREGÓRIO et al., 2012; VIEIRA et al., 2013). Em seguida à leitura das lâminas, foi feita a tabulação dos dados e a elaboração de tabelas e gráficos para melhor visualização e entendimento dos resultados, assim como para a comparação das informações encontradas em cada local. DESENVOLVIMENTO

5 As hortaliças, antes de chegarem aos domicílios, passam por uma cadeia produtiva que vai desde à semeadura do solo no tempo determinado, a seleção das amostras viáveis para o consumo, o transporte até os pontos de comercialização no atacado e varejo, bem como à própria exposição da mercadoria nestes locais (XAVIER et al., 2009). Por estarem expostos ao ar livre, os alimentos comercializados em feiras livres possuem maiores probabilidades de sofrer alterações biológicas, decorrentes de ações dos diferentes organismos atuando sobre eles, devido ao baixo controle bromatológico ou em consequência da manipulação inadequada, pode causar a veiculação de microorganismos patogênicos, o desenvolvimento e a sobrevivência desses patógenos. Consequentemente pode estar exposto à contaminação por microorganismos e insetos devido à poluição urbana que cresce no decorrer dos dias (XAVIER; VIEIRA; RODRIGUES; VALVERDE; PEREIRA, 2009). RESULTADOS Os resultados obtidos revelaram que, em um total de 58 amostras de hortaliças folhosas examinadas, (82,75%) continham algum tipo de patógeno, sendo que os níveis de contaminação variaram de (50%) para rúcula a (100%) na alface crespa, dependendo o local da coleta. Todos os pontos de coleta, apresentaram amostras com uma ou mais formas de enteroparasitos, com índice de contaminação de (100%) nesses materiais (Tabela 1). Tabela 1. Frequência de enteroparasitos em amostras de alface crespa, alface americana e rúcula adquiridas em feiras livres, hortas e supermercados no município de Fernandópolis, SP. Estabelecimento Variedade de Hortaliça Nº de amostras analisadas Nº de amostras positivas Feiras Livres Alface crespa 4 4 (100) Alface americana 3 3 (100) Rúcula 4 3 (75) Hortas Alface crespa (100) Alface americana 9 8 (89) Rúcula 10 9 (90) Supermercados Alface crespa 6 5 (75) Alface americana 6 3 (50) Rúcula 6 3 (50) Total (83) Embora a amostragem das hortaliças cultivadas pelo método hidropônico tenha sido menor, os dados sugerem cultivos em águas poluídas com

6 material fecal, visto que (61%) das amostras estavam contaminadas por Strongyloides stercolaris. Pesquisas mostram que a elevada frequência de protozoários e helmintos em hortaliças pode ser explicada pelo método de cultivo das hortaliças, visto que suas folhas entram em contato com o solo contaminado com material fecal humano ou de animais, ou por serem irrigadas com água de poços contaminados com resíduos fecais (ANDERSON et al., 2013). A adubação com fezes de animais presentes na propriedade também pode facilitar a contaminação dessas hortaliças (OLIVEIRA; GERMANO, 1992). Observações nas áreas de cultivo das hortaliças indicam que os agricultores usam adubos de origem animal (bovino, equino e suíno). Outro fator que poderia estar relacionado com a elevada frequência de parasitos nas hortaliças examinadas seria a irrigação com água contaminada. Os parasitos identificados nas amostras analisadas foram: Larvas de Strongyloides spp, Ovos de Ascaris sp, Ovos de Ancylostoma, Ovos de Hyminolepis nana, Cistos de Balantidium coli e Cistos de Entamoeba coli (Tabela 2). Tabela 2. Frequência de parasitos encontrados em hortaliças folhosas comercializadas em diferentes estabelecimentos comerciais no município de Fernandópolis, SP. Feiras Livres Hortas Supermercados Enteroparasitos Alface C. Alface A. Rúcula Alface C. Alface A. Rúcula Alface C. Alface A. Rúcula Larvas de Strongyloides spp 3 (75) 3* (100) 3 (75) 10* (100) 7 (77,8) 8 (80) 3 (50) 3 *(50) 3* (50) Ovos de Ascaris sp (10) (25) - Ovos de Ancilostomídeos (10) 1 (11,1) 1 (10) Ovos de Hyminolepis nana (25) Cistos de Balantidium coli - 1 (33,3) - 1 (10) Cistos de Entamoeba coli 1 (25) (25) - *Amostras com mais de um tipo de parasita

7 A Figura 1 engloba as análises realizadas em todos os estabelecimentos. Ressalta-se que (80%) das Alfaces crespas, (72%) das Alfaces americanas e (70%) das Rúculas analisadas continham larvas de Strongyloides, sendo o parasita mais prevalente % 72% 70% Alface Crespa Alface Americana Rúcula % 6% 5% 6% 5% 5% 5% 6% 17% 6% 0 Figura 1. Análise geral dos parasitas encontrados no total de hortaliças folhosas analisadas. Neste estudo as variedades de hortaliças examinadas foram a alface crespa, a alface americana e a rúcula, e observou-se que a hortaliça com predominância de parasitos foi a alface crespa, seguida da alface americana e da rúcula. Estes resultados estão de acordo com os encontrados por (BARNABÉ et al. 2010), que em 30 amostras de hortaliças de supermercados e feiras livres da região oeste da cidade de São Paulo, SP, as de alface foram as mais contaminadas com (52,5%), seguido pela rúcula com (45%) e, por último, o agrião com (42,5%), embora no nosso estudo essa variedade não foi analisada. Já Soares e Cantos (2006), que avaliaram estruturas parasitárias comercializadas no município de Florianópolis, SC, verificaram que o agrião foi a hortaliça mais parasitada (70,4%), seguido da alface (60%) e por último a rúcula (56%). Em Maringá, PR, (FALAVIGNA et al. 2005), também pesquisaram a qualidade de hortaliças consumidas cruas provenientes de locais de produção e de feiras livres, e observaram que (63%) das amostras analisadas

8 encontravam-se parasitadas por protozoários e/ou helmintos e a alface foi a hortaliça mais contaminada. No presente trabalho, acredita-se que o fato da maior contaminação ter ocorrido na alface crespa, pode estar associado à sua estrutura, ela apresenta folhas múltiplas e com grande área de contato, permitindo maior adesão de determinados enteroparasitos (SOARES et al., 2006). Importa informar que tais diferenças podem também estar associadas às condições sanitárias do ambiente onde as verduras são cultivadas (SANTOS et al., 2009). Os resultados deste trabalho mostram que a inadequada manipulação de hortaliças nos pontos comerciais pode funcionar como uma via de infecção para os consumidores. Sem dúvida, a presença de larvas de Strongyloides stercolaris (82,7%), Ovos de Ascaris (3,8%), ovos de Ancylostoma spp (5,7%), Ovos de Hyminolepis nana (1,9%), cistos de Balantidium coli (3,8%) e cistos de Entamoeba coli (7,7%) indica contaminação fecal de origem humana e/ou animal, decorrente da água utilizada para a irrigação ou do manejo impróprio no cultivo dessas hortaliças. A baixa frequência de detecção de cistos e trofozoítos de protozoários verificada neste estudo, contradizendo os relatos de literatura (SILVA et al., 2005), deve-se ao fato de a pesquisa ter sido realizada segundo a técnica de sedimentação espontânea, que é um método de sedimentação indicado na pesquisa de ovos pesados. Recomenda-se, assim, o uso de outras técnicas para a pesquisa de endoparasitos e protozoários em hortaliças (MESQUITA et al., 1999). A elevada presença de larvas de Strongyloides stercolaris (82,7%), nos dois sistemas de cultivo estudados (convencional e hidropônico) aponta para as péssimas condições higiênico-sanitárias da água utilizada na irrigação das alfaces comercializadas nos estabelecimentos da cidade de Fernandópolis/SP. Corrobora com esta hipótese o fato de que a hidropônica utiliza essencialmente nutrientes dissolvidos em água, não sendo as hortaliças plantadas em terra (ambiente natural), que é comprovadamente veículo de vários parasitos e contaminantes (SANTANA et al., 2006). Estes resultados corroboram com os estudos realizados na cidade de Recife (ROCHA; MENDES; BARBOSA, 2008), onde (88,8%) das amostras

9 provenientes de supermercados (hidropônica) e (100%) das amostras provenientes de feiras livres (convencional) estavam contaminadas com a presença de Strongyloides stercolaris, sendo este o principal parasita encontrado. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados deste estudo indicam que as amostras de alfaces e rúcula comercializadas em bancas de feiras,hortas e supermercados da cidade de Fernandópolis/SP, está em desacordo com a resolução de 12/78, da Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos, que estabelece a ausência de sujidades, parasitos e larvas nas hortaliças comercializadas em todo o território nacional (BRASIL, 1978). Não há um controle parasitário sobre as hortaliças comercializadas e o cuidado deve ser realizado pelo individuo que cultiva e comercializa o vegetal. É de fundamental importância que a sociedade seja alertada com relação à contaminação das verduras para que alguns cuidados prévios sejam tomados, na melhoria do alimento e segurança alimentar do utilizador. FONTES CONSULTADAS ANDERSON, R. M., TRUSCOTT, J. E., PULLAN, R. L., BROOKER, S. J., HOLLINGSWORTH, T. D. How effective is school-based deworming for the community-wide control of soil-transmitted helminthes? PLoS Negl Trop Dis 7: e2027, BARNABÉ, A. S. et al. Análisis comparativo de los métodos para la detección de parásitos en las hortalizas para el consumo humano. Rev. Cubana Med., La Habana, Trop., v. 62, n.1, p , BRASIL. Resolução Normativa 12:78. Aprova Normas Técnicas Especiais do Estado de São Paulo, relativa a alimentos e bebidas. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 24 de julho de Secção I (1): COULTER, J. B. S. Global importance of parasitic disease. Current Paediatrics, v. 12, n. 7, p , Disponível em: < Acesso em 03 de abr. de 2018.

10 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA - Hortaliças, 2009): Tipos de alface cultivados no Brasil - Acesso em 24 de março de EVANGELISTA, J. Contaminações de alimentos. In: Tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu, cap.6, p FALAVIGNA, L. M. et. al. Qualidade de hortaliças comercializadas no noroeste do Paraná, Brasil. Parasitol Latinoam., Santiago, v. 60, p , GREGORIO D. S., MORAIS G. F. A., NASSIF J. M., ALVES M. R. N., CARMO N. E., JARROUGE M. G., BOUÇAS R. I., SANTOS A. C. C., COUÇAS T. R. J. Estudo da contaminação por parasitas em hortaliças da região leste de São Paulo. Science in health, v.3, n.2, p , maio/ago MESQUITA, V. C. L., SERRA, C. M. B, BASTOS, O. M. P, UCHOA C. M. A. Contaminação por enteroparasitas em hortaliças comercializadas nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro, Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 32: , OLIVEIRA, C. A. F.; GERMANO, P. M. L. Estudo da ocorrência de enteroparasitas em hortaliças comercializadas na região metropolitana de São Paulo-SP, Brasil. I- Pesquisa de helmintos. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 26, n.4, p , ROCHA, A.; MENDES, R. A.; BARBOSA, C. S. Strongyloides spp e outros parasitos encontrados em alfaces (lactuca sativa). Rev. Patol. Trop. v. 37, n. 2, p , SANTANA, L. R. R., CARVALHO, R. D. S., LEITE, C. C., ALCÂNTARA, L. M., OLIVEIRA, W. S., RODRIGUES, B. M. Qualidade Física, Microbiológica e Parasitológica de Alfaces (Lactuca sativa) em Diferentes Sistemas de Cultivo. Rev. Tecnol. Alim. v.26, p , SANTOS, N. M. et.al. Avaliação parasitológica de hortaliças comercializadas em supermercados e feiras livres no município de Salvador/Ba, Rev. Cienc. Méd. Biol., Bahia, v. 8, n.2, p , SCOWDEN, E. B., SCHAFFNER, W., STONE, W. J. Overwhelming strongyloidiasis: an unappreciated opportunistic infection. Medicine 57: , 1978.

11 SILVA, J. P. et al. Estudo da contaminação por enteroparasitas em hortaliças comercializadas nos supermercados da cidade do Rio de Janeiro. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. v. 28, n. 3, p , SILVA, C. G. M., ANDRADE, S. A. C., STAMFORD, T. L. M. Ocorrência de Cryptosporidium spp. e outros parasitas em hortaliças consumidas in natura, Recife, Brasil. Rev. Ciências Saúde Coletiva, v.10, p.63-69, SIMÕES, M. et al..hygienic sanitary conditions of vegetables and irrigation water from kitchen gardens in the municipality of Campinas, SP. Braz. J. Microb., v.32, n.4, p , SLIFKO, T. R.; SMITH, H. V.; ROSE, J. B. Emerging parasintezoonoses associated with water and food. International Journal for Parasitology.30: , SOARES, B.; CANTOS, G. A. Detecção de estruturas parasitárias em hortaliças comercializadas na cidade de Florianópolis, SC, Brasil. Braz. J. Pharm. Sci., São Paulo, v.42, n.3, p , XAVIER, A. Z. P.; VIEIRA, G. D. G.; RODRIGUES, L. O. M.; VALVERDE, L. O.; PEREIRA, V. S. Condições higiênico-sanitárias das feiras-livres do município de Governador Valadares. Governador Valadares MG: UNIVALE, Trabalho de Conclusão de Curso de nutrição, Faculdade de Ciência da Saúde FACS, Universidade Vale do Rio Doce, 2009.