CONTAMINAÇÃO POR PARASITOS ZOONÓTICOS EM HORTALIÇAS COMERCIALISADAS EM ALGUNS MERCADOS POPULARES DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ *

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1 CONTAMINAÇÃO POR PARASITOS ZOONÓTICOS EM HORTALIÇAS COMERCIALISADAS EM ALGUNS MERCADOS POPULARES DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS, RJ * CONTAMINATION OF VEGETABLES BY ZOONOTIC PARASITES SOLD IN SOME POPULAR MARKETS AT THE MUNICIPALITY OF DUQUE DE CAXIAS, RJ Frederico da Costa Gualandi 1 ; Adriana Mattos Oliveira 1 ; André Vianna Martins 2 ; Roberta Rego de Souza Garção de Magalhães 3 e Sergian Vianna Cardozo 3 ABSTRACT. Gualandi, F. da C.; Oliveira, A.M.; Martins, A.V.; Magalhães, R.R.S.G. & Cardozo, S.V. [Contamination of vegetables by zoonotic parasites sold in some popular markets at the Municipality of Duque de Caxias, RJ.] Contaminação por parasitos zoonóticos em hortaliças comercializadas em alguns mercados populares do município de Duque de Caxias, RJ. Revista Brasileira de Medicina Veterinária, 31(4): , Escola de Ciências da Saúde, Curso de Ciências Biológicas, Universidade do Grande Rio, Rua Prof. José de Souza Herdy, 1160, Duque de Caxias, RJ , Brasil. sergianvc@oi.com.br This study point out the parasitologic analyzes in vegetables usually for human consumption sold in some popular markets at the Municipality of Duque de Caxias, State of Rio de Janeiro. For a total of 120 samples consisted by traditional vegetables as lettuce (Lactuca sativa) curly variety, chicory (Cichorium sp.) and watercress (Nasturtium officinale) were colected directly from shelves in five popular markets localized at the Municipality of Duque de Caxias, RJ. These samples were analyzed by the Hoffman s spontaneous sedimentation method, and the resulting sediment was observed wonder binocular microscope. To determine the conditions of handling and storage of these vegetables was used a check-list in the visited markets. All the studied markets had parasitic contamination in at least one of the examined vegetables. However, among the vegetables analyzed, the lettuce was which showed the highest percentage of contamination as 55% (66/120). Among the most frequent parasites, 41.66% of them were from animal origin. However, the parasite contamination indicated contamination from the cultivation to the manipulation of these vegetables at the Duque de Caxias` popular markets, indicating a to public health implications. KEY WORDS: Parasitic contamination, popular market, vegetables, intestinal parasites. RESUMO. Este estudo teve como objetivo a realização de análise parasitológica de hortaliças de consumo usual comercializadas em mercados populares do Município de Duque de Caxias no Estado do Rio de Janeiro. Um total de 120 amostras de três hortaliças de cultivo tradicional: alface (Lactuca sativa) variedade crespa, chicória (Chicorium sp.) e agrião (Nasturtium officinale), foram coletados diretamente das prateleiras de exposição de cinco mercados populares localizados no Município de Duque de Caxias, RJ. Estas amostras foram analisadas pelo método de sedimentação espontânea de Hoffman, sendo o sedimento resultante, observado em microscópio binocular. Para determinação das *Aceito para publicação em 5 de maio de Curso de Ciências Biológicas, Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO), Duque de Caxias, RJ, Bolsista IC (FUNADESP). 2 Médico-veterinário, M.Sc., Centro de Ciências da Saúde, Centro Universitário Serra dos Órgãos, Teresópolis, RJ. amartins@terenet.com.br 3 Médico-veterinário, M.Sc., Escola de Ciências da Saúde, Curso de Ciências Biológicas, UNIGRANRIO, Rua Prof. José de Souza Herdy, 1160, Duque de Caxias, RJ , Brasil. sergianvc@oi.com.br, robertarsm@ig.com.br 256

2 Contaminação por parasitos zoonóticos em hortaliças comercializadas em alguns mercados populares do município de Duque de Caxias, RJ condições de origem, transporte e acondicionamento destes vegetais, foi aplicado um questionário nos profissionais responsáveis pelo setor de hortifrutas dos diferentes mercados visitados. Todos os mercados estudados tiveram contaminação parasitária em pelo menos um dos vegetais analisados. No entanto, dentre as hortaliças analisadas, o alface (Lactuca sativa) foi quem apresentou maior percentual de contaminação, com positividade de 55% (66/120). Dentre os parasitos mais encontrados destacaram-se aqueles de origem animal (41,66%). Contudo a contaminação parasitária indicou falhas desde o cultivo até a manipulação dos vegetais nos mercados de Duque de Caxias, implicando em agravos a saúde pública. PALAVRAS-CHAVE. Contaminação parasitária, mercado popular, hortaliças, parasitas intestinais. INTRODUÇÃO As doenças causadas por parasitas intestinais afetam mais de 30% da população mundial com maior prevalência em paises subdesenvolvidos, devido às precárias condições de saneamento básico, baixo nível sócio econômico, falta de orientações sanitárias e programas de educação para a saúde (Unicef, 1998). No Brasil, as parasitoses assumem papel relevante pelos elevados coeficientes de prevalência, e pelas implicações clínicas e sociais que originam, representando um problema de grande importância em Saúde Pública, uma vez que aproximadamente um terço da população brasileira vive em condições ambientais propícias à disseminação das infecções parasitárias (Nolla & Cantos, 2005) Os principais agentes parasitários causadores de doenças intestinais são os helmintos e protozoários (Costa-Cruz et al., 1995). A infecção por esses organismos, na maioria das vezes, se dá pela ingestão de ovos de helmintos ou cistos de protozoários eliminados nas fezes de um hospedeiro, sendo veiculada por alimentos, água ou fômites contaminados com fezes (Mesquita et al., 1999; Takayanagui, 2001; Melo et al., 2004; Correia, 2005). Estas infecções são mais frequentes em crianças devido ao estreito contato com as formas infectantes e também por elas terem uma imunidade ineficiente contra esses parasitas (Simoes & Tachina, 2005; Correia, 2005; Mascarini, 2006). Atualmente, o consumo de vegetais in natura constitui um importante meio de transmissão de várias doenças infecciosas. Dentre esses alimentos, as hortaliças folhosas se destacam como um dos veículos de contaminação mais significativos (Nóbrega, 2002), principalmente aquelas que apresentam folhas imbricadas e de superfície irregular, pois estas oferecem maiores condições para retenção e sobrevivência dos organismos nelas depositados (Rolim & Torres, 1992). A principal fonte de contaminação dessas hortaliças é a água de irrigação que pode apresentar uma grande quantidade de contaminantes como coliformes de origem fecal, ovos de helmintos, cistos de protozoários e outros (Pacheco et al., 2002). Especialmente quando associada a descargas de esgotos ou até mesmo a presença de animais circulando próximo a essas áreas. Este estudo teve como objetivo realizar análises parasitológicas de hortaliças de consumo usual, comercializadas em mercados populares no Município de Duque de Caxias-RJ, além de determinar, através de um questionário, as condições de origem, transporte e acondicionamento destes vegetais nos diferentes mercados visitados. MATERIAL E MÉTODOS Coleta das amostras. Neste estudo foi utilizado, um total de 120 amostras de hortaliças de cultivo tradicional, comercializadas em cinco diferentes mercados populares do Município de Duque de Caxias-RJ. Deste total, 40 amostras foram da variedade crespa de alface (Lactuca sativa), 40 de chicória (Chicorium sp.) e 40 de agrião (Nasturtium officinale). Contudo, de cada mercado visitado, foram analisadas oito amostras de cada hortaliça. Como unidade amostral para alface e chicória, foi estabelecida o pé (ou touceira), independente do peso ou tamanho que apresentaram, enquanto para agrião, considerou-se o maço. Os mercados estudados foram representados pelos algarismos romanos: I, II, III, IV e V, sendo os verdadeiros nomes dos estabelecimentos mantidos em sigilo devido ao comprometimento ético da pesquisa. Origem, transporte e manipulação das hortaliças. Foi aplicado um questionário aos profissionais responsáveis pelo setor de hortifrutas dos estabelecimentos visitados, com o intuito de identificar nãoconformidades referentes à origem, transporte e manipulação dos vegetais estudados. Análise parasitológica. Após a coleta, as amostras foram acondicionadas, individualmente, em sacos plásticos limpos e descartáveis, sendo prontamente transportado para realização das análises no Laboratório de Parasitologia da Universidade do 257

3 Frederico da Costa Gualandi et al. Grande Rio Professor José de Souza Herdy (UNIGRANRIO). O tempo transcorrido entre a coleta das amostras e o início do exame foi, aproximadamente, duas horas. As amostras foram homogeneizadas separadamente, desprezando-se talos e raízes. Em seguida, 100 g de cada hortaliça foram pesadas e mergulhadas em 200 ml de água destilada. Com a ajuda de um pincel, as folhas foram esfregadas e mantidas em repouso em água destilada, por alguns minutos. Em seguida, as folhas foram erguidas para escorrer completamente o líquido e desprezadas. O líquido obtido foi filtrado, por meio de um funil analítico com gaze, e recolhido em um frasco cônico (cálice de Hoffman). O recipiente que continha as verduras foi lavado duas vezes com 25 ml de água destilada, recolhendo-se o líquido no mesmo frasco. O filtrado ficou em repouso por 24 horas. Completada a sedimentação retiraram-se 5,0 ml do sedimento que foi centrifugado a rpm por minuto, durante dois minutos, desprezou-se o sobrenadante e ajustou-se o volume final do sedimento para 0,5 ml, adicionando água destilada, sendo assim homogeneizado. Com o auxílio de uma micropipeta graduada, retirou-se 0,05 ml do sedimento, colocado entre lamina e lamínula, cujo substrato foi corado previamente com solução de lugol e examinado ao microscópio óptico. Foram utilizadas as objetivas de 10x e 40x, a fim de serem efetuadas, respectivamente, a identificação, e a confirmação das estruturas parasitárias encontradas (Oliveira & Germano, 1992). RESULTADOS E DISCUSSÃO Questionário. As hortaliças foram cultivadas na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. Os mercados III, IV e V obtiveram os vegetais no Complexo CEASA-RJ (Centrais de Abastecimento do estado do rio de Janeiro S/A), os demais mercados, I e II, obtiveram as hortaliças diretamente do produtor. Todos os estabelecimentos visitados apresentaram não-conformidades referentes ao transporte dos vegetais estudados. As hortaliças foram transportadas até os mercados em caixotes de madeira, empilhados nos caminhões cobertos com lonas e foram armazenadas em galpões fechados até serem expostas nas prateleiras. Este padrão de transporte contraria as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que determina que a matéria-prima para ser transportada, deve ser acondicionada em recipientes laváveis, não se constituindo veículos de contaminação (Anvisa, 2002). Os caminhões cobertos com lona constituem o cumprimento das boas praticas agrícolas para transporte de hortifrutas normatizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) (Moreti, 2003). Somente o mercado I estava em conformidade com relação ao acondicionamento dos vegetais antes de serem expostos à venda. Os demais estabelecimentos não realizavam nenhum processo de lavagem destes antes de comercializá-los, contrariando assim, a Resolução RDC nº218 da Anvisa e a Portaria nº326 do Ministério da Saúde, que determina que os alimentos devam ser acondicionados em superfícies impermeáveis, livres de rugosidades e passivos de higienização, além de lavados com água potável antes de serem expostos à venda (Brasil, 1997; Anvisa, 2002). Em todos os mercados, os manipuladores das hortaliças não lavavam as mãos antes de manipular os vegetais, confrontando as normas da Anvisa que estabelecem por parte dos manipuladores, a lavagem das mãos antes de qualquer procedimento com os alimentos, na intenção de minimizar ou neutralizar esta forma de contaminação (Brasil, 1997; Anvisa, 2002). Contaminação parasitológica. Todos os mercados estudados tiveram contaminação parasitária em pelo menos um dos vegetais analisados (Tabela 1). Tabela 1. Percentual dos parasitos encontrados nos vegetais estudados de alguns mercados do Município de Duque de Caxias, RJ. Parasitos Amostras de vegetais contaminados nos mercados avaliados identificados Alface (%) Chicória (%) Agrião (%) I II III IV V I II III IV V I II III IV V Ancilostomídeos 0 12, ,5 37,5 12, ,5 0 Strongyloides spp. 0 12,5 12, ,5 12,5 12, ,5 37, Balantidium coli 12,5 12, ,5 12, Dipylidium caninum 12, Entamoeba coli 25 12, ,5 12,5 37, , ,5 0 Ascarídeos ,5 0 37,5 12,5 12,5 12, ,5 0 12,5 0 Obs.: em Ascarídeos estão incluídos ovos de Toxocara canis e T. cati, Toxascaris e as espécies do gênero Ascaris. 258

4 Contaminação por parasitos zoonóticos em hortaliças comercializadas em alguns mercados populares do município de Duque de Caxias, RJ Tabela 2. Análise quantitativa da contaminação parasitária dos vegetais procedentes de alguns mercados do Município de Duque de Caxias, RJ. Mercados Contaminação parasitária dos vegetais (n / %) Alface Chicória Agrião I 5 / 62,5 4 / 50 0 / 0 II 5 / 62,5 5 / 62,5 6 / 75 III 8 / / 62,5 4 / 50 IV 4 / 50 6 / 75 4 / 50 V 0 / 0 0 / 0 2 / 25 n= número de amostras positivas melhantes aos relatados por Silva et al. (1995) que observaram um percentual de contaminação para alface lisa entorno de 46,80% (22/47). Contrariando esses elevados índices de contaminação parasitária, Oliveira & Germano (1992) encontraram 8% (16/ 200) de positividade em alface lisa e 16,5% (33/200) para o agrião quando avaliou hortaliças em supermercados, sacolões, feiras livres e hortas. Das 120 amostras de hortaliças analisadas neste estudo, 41,66% (50/120) estavam contaminadas com enteroparasitas zoonóticos, algumas delas com mais de uma espécie e mais de uma forma parasitária (Tabela 1). A presença de cistos de Entamoeba coli em 23 amostras analisadas, embora não seja uma espécie patogênica, determina o grau de contaminação das hortaliças por fezes de origem humana, pois se trata de um protozoário comumente encontrado no intestino do homem, podendo ter sido oriundo de falhas na higienização e manipulação dos vegetais (Mesquita et al., 1999). Segundo Guilherme et al. (1999), Sendo que o índice desta contaminação nestes mercados foi bastante elevado, correspondendo a 48,33% (58/120). No entanto, Silva et al. (1995) quando estudaram o índice de contaminação parasitária em hortaliças comercializadas na Município do Rio de Janeiro, encontraram uma positividade de 23,5% (47/ 220). Dados estes semelhantes aos observados por Oliveira & Germano (1992) no Município de São Paulo onde 24,5% (49/200) das hortaliças estudadas estavam contaminadas. Esta alta positividade sugere uma deficiência no processo de higiene no plantio e irrigação (Mesquita, et al., 1999), sobretudo devido a contaminação observada nos vegetais ter sido, principalmente, de origem animal. Dentre os vegetais analisados o alface (L. sativa) variedade crespa foi o que apresentou maior percentual de contaminação parasitária com 55% (22/40), seguido da chicória (Chicorium sp.) com 50% (20/ 40) e do agrião (N. officinale) com 40% (16/40) de contaminação (Tabela 2). Estes resultados foram seo índice de contaminação por E. coli também depende da concentração da matéria orgânica de origem fecal proveniente de esgoto sanitário nas águas de irrigação, utilizada no cultivo de hortaliças. Paula et al. (2003) ao estudar a contaminação microbiológica e parasitológica em alfaces de restaurantes self-service de Niterói, RJ, verificaram a presença de E. coli em 9,9% das amostras e ovos e larvas de nematóides não identificados. Para Pereira et al. (2002), as práticas higiênicas em torno da produção, armazenamento e comercialização, desempenham um papel de grande importância para a qualidade dos alimentos. Segundo Takayanagui et al. (2001), a legislação vigente sobre o comércio de hortaliças constitui fator limitante para a atuação fiscalizadora mais rigorosa da Vigilância Sanitária, pois a evidência de contaminação, por si, não configura situação ilícita do ponto de vista legal. Somente os proprietários das hortas estão sujeitos a penalidade que incluem autos de infração, multas pecuniárias e até mesmo interdição (Takayanagui, et al., 2000). Os dados aqui obtidos corroboraram com dados observados por Santana et al. (2006) e Montanher et al. (2008) que relataram que todas as hortaliças estudadas apresentaram contaminação parasitária de importância para saúde pública e a maioria indicava contaminação fecal de origem animal. CONCLUSÃO A presença de contaminação parasitária de origem animal, nos mercados estudados, indica falhas no processo de plantio, relacionadas ao trânsito de animais na plantação, procedência inadequada dos adubos orgânicos e ou da água de irrigação. Além de irregularidades na higienização e manipulação dos vegetais, uma vez que, estes quando prontos para o consumo, já deveriam ter passado por processos de seleção e lavagem, a fim de eliminar qualquer tipo de contaminação parasitária, que representasse agravos a saúde pública. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 218, de 01 de agosto de 2002, D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 05 de agosto de BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de vigilância Sanitária, Portaria nº326 de 30 de julho de D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 01 de agosto de Correia, A.A. Estudo das parasitoses intestinais em alunos da 259

5 Frederico da Costa Gualandi et al. 5ª série do colégio da policia militar (CPM) de Feira de Santana - Bahia. Dial.Ciênc., 1: 1-6, Costa-Cruz, J.M.; Cardoso, M.L.G. & Marques, D.E. Intestinal parasites in school food handlers in the city of Uberlândia, Minas Gerais, Brazil. Rev. Inst. Med. Trop. São Paulo, 37: , Guilherme, A.L.F.; Araújo, S.M.; Falavigna, D.L.M.; Pupulim, A.R.T.; Dias, M.L.G.G.; Oliveira, H.S.; et at (completar referência). Prevalência de enteroparasitas em horticultores e hortaliças da Feira do Produtor de Maringá, Paraná. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 32: , Mascarini, L.M. & Cordeiro, M.R.D. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 39, p , Melo, M.C.B.; Klem, V.G.Q.; Mota, J.A.C. & Penna, F.J. Parasitoses Intestinais. Rev. Med. Minas Gerais, 14: 3-12, Mesquita, V.C.L.; Serra, M.B.; Bastos, O.M.P. & Uchôa, C.M.A. Contaminação por enteroparasitas em hortaliças comercializadas nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro, Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 32: , Montanher, C.C.; Coradin, D. C. & Fontoura-da-Silva, S.E. Avaliação parasitológica em alfaces (Lactuva sativa) comercializadas em restaurantes self-service por quilo, da Cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. Est. Biol., 29: 63-71, Moretti, C.L. Boas práticas agrícolas para a produção de hortaliças. Hort. Bras., 21:??-?? Nobrega, M.F.F. Perfil sócio-demográfico dos vendedores de hortaliças e prevalência de entoparasitas humanos em Lactuca sativa L. (alface) f. Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, Nolla, A.C. & Cantos, G.A. Relação entre a ocorrência de enteroparasitoses em manipuladores de alimentos e aspectos epidemiológicos em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rev. Saúde Pub., 21: , Oliveira, C.A.F. & Germano, P.M.L. Estudo da ocorrência de enteroparasitas em hortaliças comercializadas na Região Metropolitana de São Paulo, SP, Brasil. Rev. Saúde Pub., 26: , Pacheco, M.S.R; Fonseca, Y.S.K.; Dias, H.G.G.; Candido, V.L.P.; Gomes, A.H.S. & Armelin, J.M.; Bernardes, R. Condições higiênicos sanitárias de verduras e legumes comercializadas no Ceagesp de Sorocaba SP. Hig. Alim., 16: 50-51, Paula, P.; Rodrigues, P.S.S.; Tortora, J.C.O.; Uchôa, C.M.A. & Farage, S. Contaminação microbiológica e parasitológica em alfaces (Lactuca sativa) de restaurantes self-service de Niterói, RJ. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 36: , Pereira, M.G.C.; Atnill, E.R,; Barbosa, A.P.; Silva, A.S. & Garcia-Zapata, M.T.A. Intra-familial and extra-familial risk factors associated with Cryptosporidium parvum infection among children hospitalized for diarrhea in Goiânia, Goiás, Brazil. Am. J. Trop. Med. Hyg., 66: , Rolim, H.M.V. & Torres, M.C.L. Ocorrência de coliformes fecais e Escherichia coli em alface comercializada em Goiana-GO. Anais Esc. Agron. Vet. UFG, 22: 47 53, Santana, L. R. R.; Carvalho, R. D. S; Leite, C. C. & Rodrigues, B. M. Qualidade física, microbiológica e parasitológica de alfaces de diferentes sistemas de cultivo. Cienc. Tecnol. Alim., 26: , Silva, J.P.; Marzochi, M.C.A.; Camilo-Coura, L.; Messias, A.A. & Marques, S. Estudo da contaminação por enteroparasitas em hortaliças comercializadas nos supermercados da cidade do Rio de Janeiro. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 28: , Simoes, M.J.S. & Tachina, N.T. Parasitas intestinais prevalência e correlação com a idade e com os sintomas apresentados de uma população infantil de Presidente Prudente-SP. Rev. Bras. Ana. Clin., 37: 35-39, Takayanagui, O.M.; Febrônio, L.H.; Bergamini, A.M.; Okino, M.H.; Silva, A.A.; Santiago, R.; Capuano, D.M.; Oliveira, M.A. & Takayanagui, A.M. Fiscalização de hortas produtoras de verduras do município de Ribeirão Preto, SP. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 33: , Takayanagui, O.M.; Oliveira, C.D.; Bergamini, A.M.M.; Capuano, D.M.; Okino, M.H.T.; Febrônio, L.H.P.; Silva, A.A.M.C.C.; Oliveira, M.A.; Ribeiro, E.G.A. & Takayanagui, A.M.M. Fiscalização de verduras comercializadas no município de Ribeirão Preto, SP. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 34: 37-41, UNICEF. (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Situação mundial da infância, Brasília: UNICEF,