TÍTULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE CAPÍTULO I SEÇAO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

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1 LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº.342. DE 22 DE MAIO DE 2015 Estabelece a Política Municipal do Meio Ambiente e Institui o Código Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte - SC. TÍTULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE CAPÍTULO I SEÇAO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º: Esta lei, fundamentada no art. 225, incisos VI e VII, art. 23 da Constituição Federal de 1988, na Lei Complementar Federal Nº. 140/2011, Lei Estadual Nº /2009, Lei Estadual Nº /2014, Decreto Estadual Nº. 620/2003, Lei Municipal Nº 423/1983 Do Código de Postura, Lei Municipal Nº 1.377/1998 Do Código de Obras, e Lei Municipal Nº. 215/2012 Do Plano Diretor de Braço do Norte, ressalvadas as competências da União e do Estado, institui a Política Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte, e estabelece o Código Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte, suas sanções, fins e mecanismos de formulação e aplicação legal. Art. 2º: A Política Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte tem por objetivo, a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no município de Braço do Norte, condições para o desenvolvimento socioeconômico, concomitantemente, com a proteção da dignidade e da qualidade da vida humana. Art. 3º: Para os fins previstos na Política Municipal do Meio ambiente, entende-se por: I - Meio Ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite abrigar e reger a vida em todas as suas formas; II - Degradação da Qualidade Ambiental: alteração adversa das características do meio ambiente nas suas mais diversas formas; III - Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente, afetam o meio ambiente natural: (a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; (c) Afetem desfavoravelmente a biota; (d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 1

2 (e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; IV - Poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental, e; V - Recursos Ambientais: a atmosfera, as águas interiores superficiais e subterrâneas, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. SEÇAO II DOS PRINCÍPIOS Art. 4º: São princípios da Política Municipal do Meio Ambiente: I - A ação governamental multidisciplinar na manutenção do equilíbrio ecológico do meio ambiente, considerado patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo para as atuais e futuras gerações; II - A compatibilização do desenvolvimento econômico e social com a proteção e preservação da biodiversidade e melhoria da qualidade ambiental; III - A definição de áreas prioritárias de ação governamental em relação à qualidade ambiental e ao equilibro ecológico, especialmente quanto à conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos; IV - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; V - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; VI - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VII - recuperação de áreas degradadas; VIII - A proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas deles representativas; IX - O incentivo ao estudo e à pesquisa de tecnologias especificamente orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; X - A proteção de áreas ameaçadas de degradação; XI - A educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive aquele de cunho comunitário, objetivando capacitar a sociedade na participação ativa na defesa do meio ambiente. XII - A formação de uma consciência pública voltada para a necessidade da melhoria e proteção da qualidade ambiental; XIII - A promoção de padrões sustentáveis de produção e consumo; XIV - A participação da sociedade na gestão ambiental pública; XV - O acesso à informação ambiental; XVI - A adoção dos conceitos poluidor/pagador e usuário/pagador; XVII - A responsabilização por condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente; XVIII - A proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; XIX - O conceito conservador/recebedor, e; XX - O respeito ao sigilo industrial e profissional, sendo que a matéria sob sigilo somente poderá ser analisada por servidores devidamente autorizados. SEÇAO III DOS OBJETIVOS 2

3 Art. 5º: São objetivos da Política Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte: I Compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e a manutenção do equilíbrio ecológico, objetivando a melhoria da qualidade de vida da sociedade braçonortense, concomitantemente com a proteção do patrimônio natural, bem de uso comum, e essencial à vida da presente e futuras gerações; II - Assegurar a utilização adequada e sustentável dos recursos ambientais por parte da sociedade; III - Desenvolver a agropecuária e a indústria, bem como, suas atividades complementares de modo sustentável, principalmente no que tange à proteção dos recursos hídricos; IV - Incentivar o reflorestamento no município de Braço do Norte; V - Remediar ou recuperar áreas degradadas; VI - Gerar benefícios sociais e econômicos; VII - Incentivar a cooperação entre Municípios limítrofes e à adoção de soluções conjuntas; VIII - Proteger e recuperar processos ecológicos essenciais para a reprodução e manutenção da biodiversidade; IX - Estabelecer critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; X - Desenvolver programas de capacitação, de educação ambiental e de difusão de informações e tecnologias para o uso e manejo de recursos ambientais nas propriedades rurais e urbanas, e; XI - Impor ao infrator ambiental a obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados ao meio ambiente e ao usuário de recursos ambientais a compensação, econômica ou não, pela utilização desses recursos. SEÇAO IV DAS DIRETRIZES Art. 6º: São diretrizes da Política Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte: I - A integração das ações municipais nas áreas de saneamento, meio ambiente, saúde pública, recursos hídricos, desenvolvimento regional, defesa civil e de ação social; II - A cooperação administrativa entre os órgãos integrantes do Poder público Municipal com o Poder Judiciário e os órgãos auxiliares da Justiça; III - A cooperação entre o Poder Público Municipal com os setores produtivos e a sociedade civil em geral; IV - A cooperação institucional entre os órgãos do Poder Público Municipal de Braço do Norte com os demais órgãos do Poder Público Estadual e dos Municípios limítrofes, estimulando a busca de soluções consorciadas ou compartilhadas; V - O desenvolvimento de programas de capacitação técnica na área de meio ambiente; VI - A promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino voltada à conscientização da sociedade para a importância da preservação do meio ambiente; VII - A preferência, nas compras e aquisições promovidas pelos órgãos do Poder público Municipal, de produtos compatíveis com os princípios e diretrizes desta Lei; VIII - A limitação pelo poder público municipal das atividades poluidoras e/ou degradadoras, visando à recuperação das áreas impactadas e/ou a manutenção da qualidade ambiental local; 3

4 IX - A adoção, pelas atividades econômicas de qualquer natureza, de programas, meios e sistemas de segurança contra acidentes que porventura possam acarretar risco à saúde pública ou ao meio ambiente; X - A criação de serviços permanentes de segurança e prevenção de acidentes danosos ao meio ambiente, e; XI - A instituição de programas de incentivo à recuperação da vegetação nas margens dos mananciais. Parágrafo único: Todas as atividades empresariais, sejam elas públicas ou privadas, deverão ser exercidas em consonância com as diretrizes da Política Municipal do Meio Ambiente. SEÇAO V DAS ESTRATÉGIAS Art. 7º: São estratégias da Política Municipal do Meio Ambiente: I - A promoção e a revisão participativa da legislação municipal que regule matéria ambiental, de forma a garantir: a) A facilidade de acesso e consulta às normas ambientais de âmbito local, Estadual e Federal; b) A promoção da educação ambiental enquanto instrumento de apoio às políticas públicas voltadas à qualificação ambiental; c) A promoção da política ambiental de forma articulada com as demais políticas setoriais; d) A participação do Poder Público Municipal e da população local e seus diversos setores representativos na elaboração de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) em desenvolvimento ou a serem desenvolvidos, visando compatibilizar o conteúdo destes, com os objetivos desta Política; e) A disponibilidade de recursos para a implantação da Política Municipal de Meio Ambiente; f) O licenciamento e a fiscalização ambiental; II - A proteção e a recuperação das áreas de fragilidade ambiental e impróprias à ocupação; III - A proteção das áreas de interesse ambiental e da diversidade biológica natural local; IV - A garantia da recuperação e da proteção das Áreas de Preservação Permanentes (APPs), mananciais, de remanescentes de Mata Atlântica e das Unidades de Conservação; V - A prevenção de processos de degradação das condições físicas, químicas e biológicas do solo, das águas e do ar; VI - A prevenção e o controle da poluição sonora; VII - A implementação do Sistema Municipal de Áreas Verdes Urbanas, promovendo o incremento e o manejo da vegetação urbana, de forma a atingir o índice de áreas verdes de, no mínimo, 8 m² (oito metros quadrados) por habitante e a qualificação do ambiente urbano; VIII - A garantia de pleno acesso aos serviços de saneamento básico na área urbana; IX - A promoção do controle de vetores de doenças transmissíveis. SEÇAO VI DOS INSTRUMENTOS 4

5 Art. 8º: São instrumentos da Política Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte: I - A Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte- FUNBAMA; II - O Conselho Municipal do Meio Ambiente CMMA; III - O Fundo Municipal do Meio Ambiente FMMA; IV - A reconstituição de bens lesados; V - O licenciamento ambiental; VI - A avaliação de impactos ambientais; VII - A fiscalização e a aplicação de sanções administrativas e medidas compensatórias devidas ao não cumprimento das medidas necessárias a proteção do meio ambiente e/ou a correção da degradação ambiental; VIII - A criação de espaços territoriais especialmente protegidos por parte do Poder Público Municipal; IX - O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e normas de manejo relativas ao uso dos recursos naturais; X - A criação e a implantação de projetos e programas que visem à melhoria da qualidade ambiental; XI - O estabelecimento de convênios; XII - A educação ambiental; XIII - O sistema municipal de informações sobre o meio ambiente; XIV - O zoneamento ambiental e o zoneamento ecológico-econômico; XV - As auditorias e certificações ambientais, e; XVI - Os Programas específicos da Estratégia de Qualificação Ambiental, previstos no Art. 255 da Lei Municipal Nº. 215/2012 Plano Diretor Participativo de Braço do Norte. SEÇAO VII DAS ATRIBUIÇÕES Art. 9º: Ao Poder Público Municipal, no exercício de sua competência constitucional relacionada ao meio ambiente, incumbe mobilizar e coordenar ações, recursos humanos, financeiros, materiais, técnicos e científicos, bem como incentivar a participação da população na consecução dos objetivos e interesses estabelecidos nesta Lei, de forma a manter o meio ambiente equilibrado, assegurando qualidade ambiental satisfatória aos cidadãos, devendo para tanto: I - Planejar, desenvolver estudos, ações e pesquisas, visando à promoção, proteção, conservação, preservação, recuperação, restauração, reparação, vigilância e melhoria da qualidade ambiental, podendo contar com a colaboração de representantes de entidades ecológicas, trabalhadores, empresários, entidades comunitárias, centros de pesquisa e organizações não governamentais; II - Definir e controlar a ocupação e uso dos espaços territoriais de acordo com as limitações e condicionantes do meio físico e biótico, dando prioridade à conservação e proteção, entre outros: (a) Dos recursos naturais renováveis e não renováveis; (b) Dos sistemas fluviais e dos mananciais de abastecimento de água; (c) Da flora e fauna; (d) Dos sítios ecológicos; 5

6 (e) Das unidades naturais de preservação permanente; (f) Dos monumentos que integrem o patrimônio natural, histórico, paleontológico, espeleológico, arqueológico, étnico cultural e paisagístico da sociedade local; III - Elaborar e programar planos e projetos voltados à proteção do meio ambiente; IV - Exercer o controle da poluição ambiental nas suas diferentes formas; V - Estabelecer normas de proteção ambiental para atividades que interfiram ou possam interferir na qualidade do meio ambiente; VI - Definir áreas prioritárias de ação, visando à preservação e melhoria da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, especialmente às áreas degradadas, à arborização urbana e à educação ambiental, dentre outras. VII - Identificar, criar e administrar unidades de conservação municipais e outros espaços a serem especialmente protegidos, estabelecendo normas a serem observadas nestas áreas em função de sua relevância visando à proteção: (a) Dos mananciais de abastecimento de água; (b) Dos ecossistemas de relevância natural; (c) Flora e fauna; (d) Dos recursos genéticos e outros bens naturais coletivos. VIII - Estabelecer diretrizes específicas para a proteção de recursos hídricos, através de planos de uso e ocupação de áreas de drenagem, de bacias e sub-bacias hidrográficas, em conformidade com o disposto nos Arts. 114 a 116 da Lei Municipal nº. 215/2012 Plano Diretor Participativo de Braço do Norte; IX - Promover e implementar medidas adequadas à preservação de árvores isoladas e/ou maciços vegetais significativos, em especial às espécies da flora enquadradas como raras e/ou ameaçadas de extinção indicadas na Instrução Normativa nº. 006/2008 do Ministério do Meio Ambiente MMA, e demais resoluções estaduais e municipais subsequentes que tratem do assunto, e; X - Promover e implementar medidas adequadas à preservação do habitat necessário à subsistência e proteção de espécies da fauna enquadradas como raras e/ou ameaçadas de extinção indicadas nas Instruções Normativas nº 003/2003 e nº. 005/2004 do Ministério do Meio Ambiente MMA, no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Ministério do Meio Ambiente MMA, assim como na Resolução CONSEMA nº. 002/2011 que reconhece a Lista Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado de Santa Catarina e Resoluções subsequentes que tratem do assunto. SEÇAO VIII DAS PROIBIÇÕES Art. 10: Ficam proibidas, sem o devido licenciamento ambiental, no município de Braço do Norte, quaisquer alterações das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de energia ou de substâncias sólidas, líquidas ou gasosas, ou combinação de elementos produzidos por qualquer atividade humana, doméstica, pública ou privada, em níveis capazes de, direta ou indiretamente: I - prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - criar condições adversas ao desenvolvimento sustentável; 6

7 III - ocasionar danos relevantes à flora, à fauna, aos recursos hídricos e a outros recursos naturais renováveis ou não; IV - ocasionar alterações prejudiciais e irreversíveis da paisagem natural e cultural. CAPÍTULO II DO FUNDO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE Art. 11: São objetivos do Fundo Municipal de Meio Ambiente de Braço do Norte: I - A promoção do desenvolvimento sustentável; II - A proteção e preservação do meio ambiente; III - O uso racional e sustentável dos recursos naturais; IV - A manutenção, melhoria e recuperação da qualidade ambiental; V - A promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino; VI - A reparação de danos causados ao meio ambiente no âmbito municipal; VII - A recuperação ambiental de áreas degradadas. 1º: O Fundo Municipal de Meio Ambiente- FMMA, ficará vinculado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente CMMA, instituído pela Lei Municipal nº / º: O Fundo Municipal do Meio Ambiente será administrado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente CMMA, e pelo presidente da FUNBAMA, aos quais compete: (a) Administrar os recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente FMMA. (b) Manter o controle escritural das aplicações financeiras levadas a efeito pelo Município, relacionados aos recursos destinados ao meio ambiente. (c) Definir as regras de funcionamento e gestão do Fundo Municipal do Meio Ambiente FMMA, juntamente com o Conselho Municipal do Meio Ambiente - CMMA. Art. 12: Constituem recursos financeiros do Fundo Municipal de Meio Ambiente CMMA: I - dotações orçamentárias consignadas no orçamento do Município, além dos recursos específicos recebidos pela Prefeitura Municipal de Braço do Norte; II - auxílios e subvenções da União, do Estado, do Município, ou de quaisquer entidades públicas ou privadas; III - os recursos financeiros resultantes: a) das rendas decorrentes da exploração de seus bens ou prestação de serviços; b) do produto resultante da aplicação de multas aos agressores do meio ambiente em Braço do Norte, sendo 5% destinado ao FMMA; c) das contribuições oriundas de convênios, acordos ou contratos; d) dos produtos de operações de créditos; e) de depósitos para cauções ou garantias de execução contratual de qualquer natureza que reverterem aos seus cofres, em razão de inadimplência contratual; f) do produto da venda do patrocínio de qualquer atividade do CMMA; g) das doações, heranças ou legados de pessoas naturais e jurídicas, privadas ou públicas, nacionais ou estrangeiras, bem como serviços, multas, indenizações e restituições; h) do produto da cobrança de entrada para visitação de parques, APA`s, trilhas ecológicas e outras atividades, sendo 5% para o FMMA e 95% para FUNBAMA; 7

8 i) da renda dos bens patrimoniais; j) de quaisquer outros recursos que lhe forem destinados. Parágrafo único. Os recursos financeiros, os bens e direitos da Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA, serão administrados e destinados, exclusivamente, na execução de seus objetivos. Art. 13: Poderão receber recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente FMMA, mediante convênio, Organizações Não Governamentais (ONGs) ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), devidamente reconhecidas como de Utilidade Pública e com sede no município de Braço do Norte. 1º: Os recursos mencionados no caput deverão ser destinados à execução de serviços de relevante interesse ambiental, ou empregados em projetos regionais a ser desenvolvidos com os municípios limítrofes visando especificamente à proteção, conservação e melhoria da qualidade ambiental de recursos de interesse coletivo. 2º: Deverá ser instituído o Prêmio de Mérito Ambiental para pessoal física e jurídica, visando incentivar a consciência, a pesquisa, e o apoio para os inventores e introdutores das inovações que se destacarem em atividades que tenham por objetivo o cuidado e a proteção do meio ambiente para o desenvolvimento sustentável. CAPÍTULO III DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL SEÇAO I DAS DEFINIÇOES Art. 14: Para os efeitos desta Lei entende-se por: I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente aprova e licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso; II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, seja este pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental; III - Licença Ambiental Prévia (LAP): ato administrativo que atesta a viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade pretendido. A LAP deverá ser concedida pelo órgão ambiental competente durante a fase preliminar de planejamento do empreendimento ou atividade pretendido, aprovando sua localização e concepção bem como estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases necessárias à sua implementação, 8

9 com prazo de validade de, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade sob análise e nunca superior a 05 (cinco) anos; IV - Licença Ambiental de Instalação (LAI): ato administrativo que autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos previamente analisados e aprovados pelo órgão ambiental competente, estabelecendo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes cujo atendimento, de modo obrigatório por parte do empreendedor, constitui motivo determinante para sua validade de, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade sob análise e nunca superior a 6 (seis) anos; V - Licença Ambiental de Operação (LAO): ato administrativo que autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das condicionantes constantes das licenças anteriores, estabelecendo as medidas de controle ambiental e as condicionantes necessárias ao desenvolvimento das atividades pretendidas, com prazo de validade de no máximo 10 (dez) anos, de acordo com sua complexidade e o seu potencial poluidor; VI Licença Ambiental de Operação Corretiva (LAOC): ato administrativo que autoriza a operação de atividade ou empreendimento já instalado e em operação sem o devido licenciamento ambiental. A LAOC somente será expedida após análise e aprovação da Fundação Municipal de Meio Ambiente FUNBAMA, mediante apresentação de Estudo de Conformidade Ambiental ECA competente atestando a adequação do empreendimento à legislação ambiental inerente a atividade que está sendo desenvolvida, com prazo de validade de no máximo 10(dez) anos, de acordo com sua complexidade e o seu potencial poluidor; VII - Autorização de Corte de Vegetação (AuC): ato administrativo que autoriza a supressão de florestas e demais formações vegetais e suas fitofisionomias sucessoras, estabelecendo as condicionantes para o corte de vegetação e a compensação necessária para mitigar os impactos decorrentes de tal procedimento, com prazo de validade de no máximo 2 (dois) anos; VIII - Autorização de Terraplanagem (AuT): ato administrativo que autoriza a execução de obras de terraplanagem, estabelecendo as condicionantes necessárias para mitigar os impactos decorrentes de tal procedimento, com prazo de validade de no máximo 2 (dois) anos; IX - Autorização Ambiental (AuA): ato administrativo que, integrante de procedimento de licenciamento ambiental simplificado, valida a concepção técnica e locacional de empreendimentos ou atividades cujo porte e potencial poluidor se mostre inferior ao enquadrado como pequeno pelas Resoluções do CONSEMA, estabelecendo as condicionantes necessárias à sua implantação e operação, com prazo de validade de no máximo 4 (quatro) anos, de acordo com sua complexidade e o seu potencial poluidor. Parágrafo Único- Quando esta Lei não dispuser de prazo certo e determinado, a Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte -FUNBAMA será responsável pela incubação do prazo necessário, sempre considerando o grau de complexidade e o potencial poluidor de cada caso. SEÇAO II DAS DIRETRIZES GERAIS DO LICENCIMENTO AMBIENTAL 9

10 Art. 15: A localização, construção, instalação, ampliação, modificação de obras ou serviços de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de degradação ou poluição ambiental de impacto local dependem, obrigatoriamente, de prévio licenciamento ambiental, sem prejuízos de outras licenças e/ou autorizações legalmente exigíveis em conformidade com a Lei Complementar Federal nº. 140/2011, Lei Estadual nº /2009 e Lei Estadual nº /2014 e as resoluções do CONSEMA. Art. 16: O procedimento de Licenciamento Ambiental será efetuado por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas na Lei Complementar Federal nº. 140/2011. Parágrafo Único: Caso necessário, a supressão de vegetação decorrente de licenciamentos ambientais deverá ser autorizada pelo mesmo ente federativo responsável pelo procedimento de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pretendida. Art. 17: São passíveis de licenciamento ambiental pela Fundação Municipal de Meio Ambiente FUNBAMA, no âmbito de sua competência, todos os empreendimentos ou atividades a cargo de pessoas físicas ou jurídicas e das entidades das administrações públicas Federal, Estadual e Municipal, que sejam classificadas como de impacto local pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente de Santa Catarina CONSEMA. I - São consideradas como de impacto local as atividades listadas nos Anexos I, II e III da Resolução nº. 014/2012 CONSEMA e Resoluções subsequentes, além daquelas atividades lícitas, porém não constantes da listagem das atividades potencialmente poluidoras aprovadas por Resolução do Conselho Municipal de Meio Ambiente - CMMA; II - O licenciamento ambiental das atividades de impacto local a ser procedido pela Fundação Municipal de Meio Ambiente FUNBAMA observará o nível de complexidade de habilitação junto ao CONSEMA e os estudos ambientais identificados nos Anexos I, II e III da Resolução nº. 014/2012 do Conselho Estadual de Meio Ambiente CONSEMA e suas alterações subsequentes. Art. 18: Para as atividades em operação sem a competente licença, o órgão ambiental Municipal exigirá a realização de Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) para analisar e fundamentar a emissão de Licença Ambiental de Operação Corretiva (LAOC) a ele pertinente. Parágrafo Único: O nível de abrangência das informações constituintes do Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) deve guardar relação de compatibilidade com as atividades desenvolvidas no empreendimento a ser licenciado, tendo como referência os estudos necessários para fins de licenciamento ambiental da atividade/empreendimento, considerando seu porte e potencial poluidor, no âmbito da Licença Ambiental Prévia (LAP), na medida de sua aplicabilidade ao caso concreto. Art. 19: Será exigido Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para o licenciamento ambiental dos empreendimentos ou atividades potencialmente causadores de significativo impacto ambiental, conforme indicado na Resolução CONSEMA nº 014/2012 e suas alterações. SEÇAO III DO PROCEDIMENTO DE LICENCIMENTO AMBIENTAL 10

11 Art. 20: O procedimento de licenciamento ambiental a ser adotado pela Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA obedecerá às regras estabelecidas na presente Lei. I O procedimento de licenciamento Ambiental a ser adotado pela FUNBAMA deverá obedecer, no mínimo, as seguintes etapas de tramitação: (a) Protocolização do pedido de licenciamento ambiental junto à FUNBAMA com o preenchimento do competente Formulário de Caracterização de Empreendimento FCEI; (b) Cadastramento do empreendimento pretendido junto ao Sistema de Informações Ambientais Municipais SIAM; (c) Definição, por parte da FUNBAMA, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento, bem como da Instrução Normativa a ser seguida de acordo com o tipo do empreendimento pretendido; (d) Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes; (e) Análise pelo corpo técnico da FUNBAMA, dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados; (f) Realização de vistorias técnicas na área a ser destinada ao empreendimento pretendido visando comprovar a pertinência das informações e estudos apresentados, bem como aferir a necessidade de complementação dos mesmos, caso necessário; (g) Solicitação de esclarecimentos e complementações em relação aos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados pelo empreendedor, sempre que necessário e pertinente, podendo tal pedido ser reiterado caso as informações porventura não se mostrem de todo satisfatórias; (h) Realização de Audiência Pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente, sendo tal procedimento obrigatório nos casos de licenciamento ambiental mediante a apresentação de EIA/RIMA; (i) Solicitação de esclarecimentos e complementações pela Fundação Municipal de Meio ambiente FUNBAMA, decorrentes de questionamentos surgidos quando da realização de Audiências Públicas, quando couber, podendo haver reiteração de tal pedido quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios para saná-los; (j) Emissão de Parecer Técnico Conclusivo e, quando couber, Parecer Jurídico; (k) Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, por parte do corpo técnico da FUNBAMA, dando-se a devida publicidade a tal decisão. (l) Os documentos oficiais emitidos pela Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA, somente terão legitimidade se assinados e carimbados pelo seu presidente, e quando necessário, pelos respectivos técnicos responsáveis. SEÇAO IV DOS PRAZOS Art. 21: Os prazos para o trâmite do procedimento de licenciamento ambiental serão os seguintes: I - Para a concessão da Licença Ambiental Prévia (LAP): Prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar da formalização do requerimento de licença, ressalvados os casos em que for exigida a apresentação de Estudo/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e/ou a realização de Audiência Pública, casos estes em que o prazo será de até 120 (cento e vinte) dias; 11

12 II - Para a concessão da Licença Ambiental de Instalação (LAI): Prazo máximo de 90 (noventa) dias, e; III - Para a concessão da Licença Ambiental de Operação (LAO): Prazo máximo de 60 (sessenta) dias. 1º: A FUNBAMA poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LAP, LAI e LAO) em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento ou para a formulação de exigências complementares, quando necessárias, desde que observado o seguinte: (a) A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração de estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor. (b) A suspensão prevista na alínea anterior terá início com o recebimento, pelo empreendedor, da solicitação de elaboração dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos e findará com entrega deles no protocolo da FUNBAMA. Art. 22: O procedimento interno de licenciamento ambiental por parte da FUNBAMA deverá atender aos seguintes prazos, para processos em fase de LAP e LAI: I - 05 (cinco) dias para a abertura do processo administrativo e encaminhamento ao Gerente ou Diretor de Licenciamento; II - 05 (cinco) dias para a nomeação da equipe técnica e encaminhamento da documentação; III - 50 (cinquenta) dias, para a realização de vistoria técnica, para a análise dos documentos e dos estudos ambientais apresentados e para a elaboração do parecer técnico conclusivo, sendo que nos licenciamentos sujeitos a EIA/RIMA esse prazo será de 80 (oitenta) dias; IV - 15 (quinze) dias para a realização de parecer jurídico, caso necessário; V - 10 (dez) dias para decisão sobre deferimento ou indeferimento da licença ambiental, e; VI - 05 (cinco) dias para emissão da licença ou ato de indeferimento. Parágrafo Único. Os prazos a que se refere este artigo serão controlados por meio do Sistema de Informações Ambientais Municipais SIAM. Art. 23: A ausência ou inadequação de documentos apresentados e necessários a análise do processo administrativo de licenciamento ou autorização ambiental não será razão suficiente para o seu imediato indeferimento, devendo ser notificado o empreendedor para que apresente os documentos faltantes ou substitua aqueles considerados inadequados em prazo razoável, nunca inferior a 20 (vinte) dias. Art. 24: O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações, dentro do prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar do recebimento da respectiva notificação, caso contrário, o processo de licenciamento ambiental será arquivado de forma automática e definitiva. Art. 25: Toda documentação juntada ao processo deverá receber a paginação sequencial, devidamente carimbada e rubricada. Art. 26: É obrigatória, por parte da equipe técnica da FUNBAMA, a execução de prévia vistoria in loco durante o procedimento de licenciamento ambiental, devendo, após a sua realização, ser elaborado Relatório de Vistoria a ser formalmente anexado ao processo de licenciamento. 12

13 Art. 27: O coordenador da equipe responsável ou o técnico responsável pela análise do processo de licenciamento deverá verificar, antes da elaboração do parecer técnico conclusivo, a necessidade de: I - Solicitar ao empreendedor a apresentação da outorga preventiva de recursos hídricos, como requisito para a concessão da Licença Ambiental Prévia LAP; II - Solicitar ao empreendedor a apresentação de outorga de direito de uso de recursos hídricos, no caso de atividades ou empreendimentos em que os usos ou interferências nos recursos hídricos sejam necessários para sua implantação, como condição para a concessão da Licença Ambiental de Instalação LAI; III - Solicitar ao empreendedor a apresentação de outorga de direito de uso de recursos hídricos, para a concessão da Licença Ambiental de Operação LAO e sua renovação; IV - Solicitar anuência do órgão gestor de Unidade de Conservação UC, na forma da legislação vigente, sempre que a atividade ou empreendimento submetido ao licenciamento ambiental vier a afetá-la ou sua à Zona de Amortecimento, como condição para concessão da Licença Ambiental Prévia LAP, e; V - Solicitar manifestação do órgão Federal responsável pela proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural nos casos de licenciamento ambiental com EIA/RIMA tal como definido nas Resoluções do CONSEMA. Art. 28: Nos casos em que o pedido de Autorização de Corte AuC de vegetação estiver vinculado a uma atividade licenciável, a mesma deverá ser analisada concomitantemente com a Licença Ambiental Prévia LAP e somente será expedida conjuntamente com a Licença Ambiental de Instalação LAI ou Autorização Ambiental AuA da atividade. Art. 29: É obrigatória a elaboração de Parecer Técnico conclusivo, embasador da concessão ou indeferimento das licenças e autorizações solicitadas, a ser emitido pelo técnico ou equipe técnica responsável pelo procedimento de licenciamento ambiental, cuja elaboração deverá seguir os modelos constantes no Anexo Único do Decreto Estadual nº / º: A conclusão pelo indeferimento da licença ou autorização ambiental poderá fundamentar-se na insuficiência de subsídios técnicos, inviabilidade jurídica ou ambiental. 2º: As informações e os Pareceres Técnicos devem ser cadastrados no Sistema de Informações Ambientais Municipais SIAM e juntados ao processo físico devidamente carimbados, numerados e rubricados. 3º: Após sua emissão, o Parecer Técnico conclusivo referido no caput deste artigo deverá ser encaminhado à Gerência ou Diretoria competente, que irá deferir ou indeferir o pedido de licença ou autorização ambiental requerida. Art. 30: A concessão ou negação das licenças ou autorizações ambientais deverá ser obrigatoriamente embasada por Parecer Técnico emitido pela Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA, abrangendo no mínimo as seguintes informações: (a) A caracterização da atividade/empreendimento; (b) A indicação dos principais impactos sobre o meio ambiente local; (c) A definição das medidas mitigadoras em relação aos impactos indicados; (d) Os parâmetros legais ou científicos utilizados como referência para elaboração do Parecer Técnico, e; 13

14 (e) A conclusão, opinando sobre o deferimento ou indeferimento da licença ou autorização requerida. Parágrafo Único: Da decisão que indeferir o pedido de concessão de licença ou autorização ambiental caberá recurso administrativo a Diretoria da Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA, no prazo de 20 (vinte) dias a contar da data da ciência da decisão exarada. Art. 31: A análise de estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA), Estudo Ambiental Simplificado (EAS) e Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) pelo órgão licenciador será realizada por equipe técnica multidisciplinar qualificada e habilitada pelo órgão competente. Art. 32: As diretrizes específicas para o Licenciamento Ambiental de atividades potencialmente poluidoras deverão seguir as Resoluções do Conselho Estadual de Meio Ambiente CONSEMA, Conselho Municipal do Meio Ambiente de Braço do Norte CMMA, Instruções Normativas da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FATMA) e Instruções Normativas da Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA, no que couber. Art. 33: Cabe ao Conselho Municipal de Meio Ambiente CMMA definir em caráter suplementar, sempre que necessário e pertinente, os critérios de exigibilidade, o detalhamento, e as informações necessárias ao Licenciamento Ambiental, levando em consideração as especificidades, os riscos, o porte e outras características do empreendimento ou atividade, respeitadas as Resoluções do Conselho Estadual de Meio Ambiente CONSEMA. Art. 34: O inicio dos trabalhos, obras e ações necessárias à implantação e operação de empreendimento e/ou atividade potencialmente poluidor ou degradador, assim como sua operação dependerão, obrigatoriamente, da apresentação de todas as licenças e autorizações exigíveis pelo órgão ambiental municipal para cada etapa de desenvolvimento do projeto pretendido. Art. 35: As licenças ambientais poderão ser expedidas pela Fundação Municipal de Meio Ambiente FUNBAMA, isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade, à exceção da Autorização de Corte de Vegetação (AuC) que deverá ser emitida concomitantemente com a Licença Ambiental de Instalação (LAI). 1º: A solicitação de licenciamento ambiental deverá ser formulada, de modo formal e obrigatório, por escrito junto ao Setor de Protocolo da Fundação Municipal de Meio Ambiente FUNBAMA, valendo a data de protocolização do pedido como marco inicial para a contagem dos prazos inerentes a tal procedimento administrativo. 2º: O órgão ambiental Municipal estabelecerá o tempo de validade de cada licença, especificando-o no respectivo documento, respeitados os prazos dispostos no Artigo 14 da presente Lei. 3º: Na renovação da Licença Ambiental de Operação - LAO de uma atividade ou empreendimento, o órgão ambiental municipal poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência anterior; 4º: A renovação da Licença Ambiental de Operação - LAO de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva 14

15 licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental municipal; 5º: Decorrido o prazo de validade de uma licença sem que haja solicitação de prorrogação ou renovação, e respeitados os prazos máximos a que se refere o parágrafo 4º do presente artigo, a continuidade das atividades dependerá da formulação de novo pedido de licença. Art. 36: Excepcionalmente, poderão ser aprovados procedimentos simplificados de licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos de baixo potencial de impacto ambiental pela Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA, previamente elaborados e aprovados pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente CMMA. SEÇAO V DAS LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES AMBIENTAIS Art. 37: Fundação do Meio Ambiente de Braço do Norte FUNBAMA, no exercício de sua competência, expedirá com assinatura de seu presidente, as seguintes licenças ou autorizações ambientais: I - Licença Ambiental Prévia (LAP): a ser concedida na fase preliminar do processo de licenciamento, atesta a viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade pretendido, aprovando sua concepção e localização bem como estabelecendo os requisitos básicos e as condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de licenciamento; II - Licença Ambiental de Instalação (LAI): a ser concedida de maneira prévia ao início das obras relacionadas ao objeto do procedimento de licenciamento, autoriza a instalação do empreendimento ou atividade pretendido de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos previamente apresentados e aprovados pela Fundação Municipal do Meio Ambiente, indicando as medidas de controle ambiental e demais condicionantes que constituem motivo determinante para sua validade; III - Licença Ambiental de Operação (LAO): a ser concedida somente após a conclusão das obras de implantação relacionadas ao objeto do procedimento de licenciamento ambiental e a verificação do efetivo cumprimento das medidas de controle ambiental e condicionantes constantes das licenças anteriores, autoriza o início efetivo das atividades produtivas inerentes ao empreendimento pretendido, indicando as medidas de controle e condicionantes necessárias à sua operação; IV - Licença Ambiental de Operação Corretiva (LAOC): a ser concedida somente após análise e aprovação do Estudo de Conformidade Ambiental ECA relativo ao empreendimento objeto do procedimento de licenciamento ambiental e a verificação do efetivo cumprimento das medidas de controle ambiental e condicionantes porventura estabelecidas no ato da emissão da LAC; V - Autorização de Corte de Vegetação (AuC): autoriza o procedimento de supressão de vegetação necessário à implantação do empreendimento ou atividade pretendido. Nos casos em que o pedido de Autorização de Corte (AuC) de vegetação estiver vinculado a uma atividade licenciável, a AuC deve ser analisada com a Licença Ambiental Prévia (LAP) e expedida conjuntamente com a Licença Ambiental de Instalação (LAI) ou Autorização Ambiental AuA da atividade; VI - Autorização de Terraplanagem (AuT): a ser concedida somente quando da expedição da Licença Ambiental de Instalação (LAI), autoriza o procedimento de terraplanagem necessário à 15

16 implantação do empreendimento ou atividade pretendido, mediante projeto técnico, não dispensando, entretanto, outras autorizações ou licenças previstas na legislação Municipal; VII - Autorização Ambiental (AuA): a ser concedida de maneira prévia ao início das obras relacionadas à implantação de empreendimentos ou atividades cujo porte e potencial poluidor se mostre inferior ao enquadrado como pequeno pelas Resoluções do CONSEMA, atestando sua concepção técnica e locacional concomitantemente com a indicação das condicionantes necessárias à sua implantação. SEÇAO VI DOS INSTRUMENTOS TÉCNICOS NECESSÁRIOS AO LICENCIAMENTO Art. 38: São instrumentos técnicos a ser utilizados no procedimento de licenciamento ambiental: I - Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA); II - Estudo Ambiental Simplificado (EAS); III - Relatório Ambiental Prévio (RAP); IV - Estudo de Conformidade Ambiental (ECA); V - Inventário Florestal (IF); VI - Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV); VII - Plano de Controle Ambiental (PCA); VIII - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD); IX - Estudo de Análise de Riscos, e; X - Plano de Ação Emergencial ou Plano de Contingência. SEÇAO VII DO TERMO DE REFERÊNCIA PARA ESTUDOS AMBIENTAIS Art. 39: Os instrumentos técnicos necessários ao embasamento do procedimento de licenciamento ambiental deverão ser elaborados observando no mínimo os seguintes parâmetros: I Indicação da equipe técnica, de no mínimo 5 (cinco) profissionais legalmente habilitados, responsável pela elaboração do estudo; 1º: O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) deverá contemplar, no mínimo, o seguinte escopo básico de desenvolvimento: (a) Apresentação do Estudo de Impacto Ambiental e da metodologia empregada para seu desenvolvimento. (b) Caracterização do empreendedor e justificativa do empreendimento; (c) Caracterização do empreendimento informando sua natureza, seu porte, seus objetivos, a infraestrutura operacional, as máquinas e equipamentos envolvidos na sua implantação e operação e os insumos, rejeitos ou descartes à ele relacionados; (d) Diagnóstico ambiental das áreas de influência direta e indireta do empreendimento pretendido, abrangendo todos os elementos constituintes do meio físico, do meio biótico e do meio antrópico, abordando a interação entre tais elementos; (e) Identificação dos impactos positivos e negativos passíveis de ocorrer em relação aos meios físico, biótico e antrópico, com especial atenção às populações do entorno, aos recursos 16

17 hídricos e às áreas especialmente protegidas situadas dentro das áreas de influência direta e indireta do empreendimento pretendido; (f) Indicação das medidas necessárias à mitigação dos impactos negativos decorrentes da implantação e operação do empreendimento pretendido; (g) Indicação dos benefícios e prejuízos caso o empreendimento proposto venha a ser implantado ou não; (h) Indicação do Plano de Controle Ambiental necessário à manutenção da sustentabilidade do empreendimento pretendido em relação à sua área de inserção, durante as obras necessárias a sua implantação; (i) Indicação do Plano Básico Ambiental pormenorizando os diversos Programas Ambientais que deverão ser implementados e operacionalizados visando possibilitar a operação do empreendimento pretendido de maneira sustentável em relação ao local onde o mesmo será implantado; (j) Elaboração de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), apresentando os principais elementos constitutivos do empreendimento proposto, os impactos aferidos durante o desenvolvimento do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e os benefícios e/ou prejuízos porventura decorrentes sua implantação ou não; (k) Realização de Audiência Pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) aos atores ambientais e públicos competentes, além da sociedade civil em geral; (l) Indicação da equipe técnica responsável pela elaboração do estudo; (m) Indicação das obras e fontes de informações consultadas e utilizadas durante a elaboração do EIA, com a indicação das suas respectivas autorias. 2º: No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao Estudo de Impacto Ambiental EIA, se verificada a necessidade complementação em decorrência de esclarecimentos já prestados, conforme alíneas d e f, o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação. 3: O EIA/RIMA deverá ser disponibilizado para consulta pública na biblioteca do órgão licenciador e na sede dos municípios diretamente afetados. II - Estudo Ambiental Simplificado (EAS): 1º: O Estudo Ambiental Simplificado (EAS) deverá ser elaborado por equipe multidisciplinar composta por no mínimo 3 (três) profissionais legalmente habilitados, abordando a interação entre os elementos do meio físico, biológico e socioeconômico, com o objetivo de apresentar um diagnóstico integrado fidedigno da área de influência do empreendimento que possibilite ao corpo técnico do órgão licenciador, avaliar os impactos resultantes da implantação e operação do empreendimento pretendido e a definição das medidas mitigadoras, de controle ambiental e, quando couber, de compensação, necessárias à sua viabilização ambiental. 2º: Será exigido Estudo Ambiental Simplificado (EAS) para o licenciamento dos empreendimentos ou atividades potencialmente causadores de impacto ambiental indicados na Resolução CONSEMA nº 014/2012 e suas alterações e/ou retificações subsequentes. 3º: O Estudo Ambiental Simplificado (EAS) deverá contemplar, no mínimo, o roteiro apresentado no Anexo III da Resolução CONSEMA nº 002/2006, salvo maiores exigências do órgão licenciador ambiental municipal. 4º: O órgão ambiental licenciador poderá, por meio de despacho fundamentado em parecer técnico, exigir um estudo mais aprofundado, sempre que o Estudo Ambiental Simplificado (EAS) apresentado aponte indícios de insuficiência de informações ou de abordagem que impeça um 17

18 satisfatório diagnóstico integrado da área de influência do empreendimento pretendido ou a avaliação dos impactos decorrentes de implantação e operação. 5º: Sempre que julgar necessário, ou quando solicitado, motivadamente, por entidade civil, pelo Ministério Público, ou por 50 (cinquenta) ou mais cidadãos, o órgão de meio ambiente promoverá, antes da emissão da Licença Ambiental Prévia, a realização de audiência pública, nos casos de atividade/empreendimento passível de licenciamento mediante apresentação de EAS, cujo porte e potencial poluidor for grande (G). Nos demais casos o órgão licenciador poderá determinar ao empreendedor a realização de reuniões técnicas informativas. III - Relatório Ambiental Prévio (RAP): 1º: O Relatório Ambiental Prévio (RAP) deverá ser elaborado e assinado por um ou mais profissional (ais) legalmente habilitado (s), a depender das peculiaridades da atividade e/ou empreendimento a ser objeto de licenciamento, abordando a interação entre os elementos do meio físico, biológico e socioeconômico, com o objetivo de apresentar um diagnóstico integrado fidedigno da área de influência do empreendimento que possibilite ao corpo técnico do órgão licenciador, avaliar os impactos resultantes da implantação e operação do empreendimento pretendido e a definição das medidas mitigadoras, de controle ambiental e, quando couber, de compensação, necessárias à sua viabilização ambiental. 2º: Será exigido Relatório Ambiental Prévio (RAP) para o licenciamento dos empreendimentos ou atividades potencialmente causadores de impacto ambiental indicados na Resolução CONSEMA nº 014/2012 e suas alterações e/ou retificações subsequentes. 3º: O Relatório Ambiental Prévio (RAP) deverá contemplar, no mínimo, o roteiro apresentado no Anexo II da Resolução CONSEMA nº 002/2006, salvo maiores exigências do órgão licenciador ambiental municipal. IV - Estudo de Conformidade Ambiental (ECA): 1º: Não caberá a exigência dos estudos mencionados nos Incisos anteriores para fins de regularização de licenças ambientais de atividades em operação. Todavia, para fins de emissão de Licença Ambiental de Operação Corretiva (LAOC) visando sua regularização no que tange à questão ambiental, deverá o órgão ambiental exigir um Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) compatível com o porte e o potencial poluidor da atividade/empreendimento a ser licenciado, compreendendo, no mínimo: (a) Diagnóstico atualizado do ambiente da área de inserção do empreendimento; (b) Avaliação dos impactos gerados pela implantação e operação da atividade/ empreendimento, incluindo os riscos dela decorrentes; (c) Medidas de controle, mitigação, compensação e de readequação, quando couber. 2º: O nível de abrangência dos estudos constituintes do Estudo de Conformidade Ambiental (ECA) guardará relação de proporcionalidade com os demais estudos ambientais necessários ao licenciamento ambiental de atividades e/ou empreendimentos potencialmente poluidores, servindo os Anexos II e III da Resolução CONSEMA nº. 001/2006 que tratam, respectivamente, dos roteiros para elaboração de RAP e de EAS, como base para a elaboração do supracitado Estudo de Conformidade Ambiental (ECA), na medida em que se apliquem ao caso concreto do empreendimento objeto de licenciamento, ressalvadas maiores exigências do órgão ambiental licenciador. V - Inventário Florestal (IF): 18

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