Novos Cinemas de África

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3 4 5 Novos Cinemas de África Curadoria Manthia Diawara (New York University) Lydie Diakhaté (Ghana Real Life Documentary Festival) Os cinemas africanos contemporâneos assumem hoje o papel que a literatura africana tinha nos anos Tal como os escritos de Chinua Achebe, Ngugi Wa Thiongo e Wole Soyinka relatavam os movimentos da descolonização e a utopia da independência, os actuais cineastas africanos preocupam-se com os desejos pós-coloniais inseridos em regimes políticos, culturais e económicos impostos pela globalização. O que é fascinante neste novo cinema de África é a capacidade dos seus cineastas em dar voz aos africanos, de forma a poderem comunicar para além das suas fronteiras nacionais e com públicos de outras esferas. Os filmes revelam-nos diferentes pontos de vista sobre temas globais como o fim da utopia nacionalista em África, o impacto dos ajustamentos estruturais, migrações, guerras, políticas de identidade e assuntos relacionados com a saúde e o ambiente. A primeira intenção deste programa de filmes africanos é chamar a atenção para os novos caminhos e visões criativas do cinema africano. O nosso argumento é de que hoje estão a emergir de África novos posicionamentos críticos e novas linguagens cinematográficas, muitas vezes em competição ou mesmo em conflito umas com as outras, cuja visibilidade tem sido posta em causa pela visão monolítica e politicamente correcta da definição de cinema africano veiculada pelas casas de cultura e pelos festivais do Ocidente. Com a nossa abordagem curatorial esperamos revelar a diversidade de linguagens do cinema africano e as diferentes visões políticas e criativas que estão por detrás dos seus filmes. Acreditamos que a melhor forma de revelar essa diversidade de Djibril Diop Mambety e John Akomfrah a Abderrhamane Sissako, de Balufu Bakupa Kayinda a Jean-Pierre Bekolo, ou mesmo com os vídeos de Nollywood é através de uma visão que enfatize não apenas a diferença entre o cinema africano e o cinema ocidental, mas também a multiplicidade de linguagens e de empenhamentos políticos em África. O programa foi dividido em quarto partes/quatro fins-de-semana. A primeira secção, intitulada Cinema Africano: Pós-Colonialismo e Políticas Estéticas de Representação, debruça-se sobre os modos de representação que usam estéticas pós-coloniais como veículo de expressão. Nota-se aqui uma descolagem em relação à estética nacionalista e anti-imperialista que estávamos habituados a ver no cinema de Sembene Ousmane. Como os próprios filmes revelam Il va Pleuvoir sur Conakry, Les Saignantes, Drum, etc. a utopia nacionalista dá lugar ao afro-pessimismo, com os cineastas a procurarem uma nova utopia unificadora na era da globalização. Na segunda secção, África ao Microscópio, continuamos a perseguir essa nova utopia através da exibição de filmes de realizadores africanos e estrangeiros. E quando pretendemos dar ênfase ao contributo europeu para o desenvolvimento dos novos cinemas africanos, também programamos filmes, antigos e recentes, que advogam uma posição liberal e que atribuem a culpa dos problemas africanos às mudanças impostas pelo Ocidente. Na terceira secção dá-se realce ao novo fenómeno da indústria do vídeo na Nigéria conhecido como Nollywood e aos documentários africanos, enquanto o quarto e último módulo lida com a estética do movimento da Negritude no cinema senegalês e noutros contextos africanos. Ao programa de exibição de filmes associamos quatro painéis de discussão com realizadores, investigadores, produtores e profissionais da indústria do cinema: o primeiro sobre cinema africano e pós-colonialismo, o segundo sobre o cinema da diáspora, um terceiro sobre o apoio europeu e a influência da televisão e o quarto sobre a Negritude. A nossa intenção é tentar produzir uma teoria coerente dos objectivos dos novos cinemas africanos, podendo mesmo mencionar o surgimento de um novo paradigma no cinema africano, tornado possível com a emergência nos últimos 20 anos de novas estruturas de produção de filmes e vídeos, em particular na Nigéria. A verdade é que a diversidade de cinemas africanos que existe hoje não se compara com a realidade de há 25 anos atrás, quando grande parte da produção só era possível através do apoio francês. As mudanças de política do financiamento europeu que entretanto se foram concretizando também nos permitem especular para além da oferta monolítica de filmes africanos normalmente providenciada pelos festivais e centros culturais europeus. No fundo, nenhum investigador sério pode permitir-se continuar a ignorar o sucesso cinematográfico e industrial dos vídeos de Nollywood.

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5 9 I CINEMA AFRICANO, PÓS-COLONIALISMO E ESTRATÉGIAS ESTÉTICAS DE REPRESENTAÇÃO (Parte I) 27, 28 e 29 Março R 27 Março. 21h Sala 1. Abertura Introdução: Cheick Fantamady Camara/Manthia Diawara/Lydie Diakhaté IL VA PLEUVOIR SUR CONAKRY (Chove em Conakry) Ficção, Guiné/França, 2006, 113 Realização e Argumento: Cheick Fantamady Camara Montagem: Joëlle Dufour Fotografia: Robert Millié Som: Marc Nouriegat Produtores: Annabel Thomas, Mariama Camara Produção: C.O.P Films, Les films Djoliba Intérpretes: Alex Ogou, Moussa Kéïta, Fifi Dalla Kouyaté, Kadé Seck, Aïcha Konaté Conakry, a capital da Guiné, sofre de uma seca prolongada. BB, um caricaturista político que trabalha para um jornal liberal, apaixonou-se pela filha do seu patrão. O problema é que BB é filho do Imã de Conakry, que tem grandes planos para este filho os espíritos decidiram que BB será o seu sucessor. Entretanto, políticos corruptos exploram a ingenuidade do Imã e pretendem que ele faça de feiticeiro que sabe a dança da chuva. Mas a chuva purificadora recusa-se simplesmente a cair até que Grande cinema emocional com um subtil sentido das realidades políticas. Entrada Livre

6 Março. 15h Sala 2 MORTU NEGA (Morte Negada) Ficção, Guiné-Bissau, 1988, 92 Realização: Flora Gomes Argumento: Manuel Rambault Barcellos, David Lang, Flora Gomes Montagem: Christiane Lack Fotografia: Dominique Gentil Produtores: Cecília Fonseca, Odette Rosa, Jacques Zajdermann Produção: Instituto Nacional de Cinema da Guiné-Bissau Intérpretes: Bya Gomes, Tunu Eugenio Almada, Mamadu Uri Balde Sanabaio Uma etnoficção que retrata de modo expressivo as vivências da Guerra de Independência da Guiné-Bissau fundindo história contemporânea com mitologia africana. Este filme é uma parábola sobre as questões que se levantam à África do séc. XXI, depois de conquistada a independência das colónias e eliminado o colonialismo português. Uma África que só será África com as suas crenças, os seus mitos, a sua filosofia a sua cultura. 28 Março. 18h Sala 3 DER LEONE HAVE SEPT CABEÇAS (O Leão de Sete Cabeças) Ficção, Brasil, 1970, 95 Realização: Glauber Rocha Argumento: Gianni Amico, Glauber Rocha Montagem: Eduardo Escorel, Glauber Rocha Fotografia: Guido Cosulich Som: José António Ventura Produtores: Gianni Barcelloni, Claude Antoine Produção: Polifilm Intérpretes: Rada Rassimov, Jean-Pierre Léaud, Giulio Brogi, Hugo Carvana, Gabrielle Tinti, René Koldhoffer, Miguel Samba, André Segolo, Aldo Bixio Segundo o autor, este filme É uma história geral do colonialismo euro-americano na África, uma epopeia africana, preocupada em pensar do ponto de vista do homem do Terceiro Mundo, por oposição aos filmes comerciais que tratam de safaris, ao tipo de concepção dos brancos em relação àquele continente. É uma teoria sobre a possibilidade de um cinema político. Escolhi a África porque me parece um continente com problemas semelhantes aos do Brasil. 28 Março. 16h Sala 3 Introdução: ZéZé Gamboa/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté O HERÓI Ficção, Angola/Portugal, 2004, 97 Realização: ZéZé Gamboa Fotografia: Mario Masini Montagem: Anna Ruiz Produtores: Fernando Vendrell, Lucha D Orey Intérpretes: Oumar Makéna Diop, Milton Coelho, Patricia Bull, Neusa Borges, Maria Ceiça, Raul Rosário Tudo o que Vitório tem para mostrar da sua participação na guerra civil angolana é uma medalha e a sua perna artificial. Uma noite roubaram-lhe os dois troféus. Só a sua amizade com um miúdo de dez anos que anda à procura do seu pai o impede de desistir da vida. Um retrato empedernido mas terno das pessoas traumatizadas pela guerra que tentam levar uma vida normal. Vencedor do prémio do júri internacional do festival de Sundance. 28 Março. 21h Sala 1 Inauguração oficial Introdução: Jean-Pierre Bekolo/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté LES SAIGNANTES (Sangrentas) Ficção, Camarões/França, 2005, 93 Realização e Montagem: Jean-Pierre Bekolo Argumento: Rodrigo Dorfmann, Jean-Pierre Bekolo Fotografia: Robert Humphreys Som: Sosthène Fokam Produtor: Thierry Bekolo, Jean-Pierre Bekolo Produção: Quartier Mozart Films, 4 Télévision Intérpretes: Adèle Ado, Dorylia Calmel, Emile Abossolo, Essindi Mindja Elas sangram e fazem as pessoas sangrar. Duas mulheres jovens, atraentes e letais lançam-se na tarefa de libertar um país futurista dos homens corruptos, obcecados por poder e sexo. Elas celebram o Mevungu, um dos rituais do povo Beti reservados às sociedades secretas femininas e apenas celebrizado em tempos de crise que o realizador acredita serem os actuais Um espectacular thriller político de ficção- -científica que ganhou o Garanhão de prata no FESPACO Discursos: António Costa (Presidente CML), J.A. Fernandes Dias, Manthia Diawara e Lydie Diakhaté. DJ session Afroblu (Lucky, Johnny, Lady G. Brown e João Gomes).

7 Março. 15h Sala 2 PAINEL I Cinema Africano, Pós-Colonialismo e Estratégias Estéticas de Representação Moderação: Manthia Diawara Com a presença de ZéZé Gamboa (R), Jean Pierre Bekolo (R), Cheick Fantamady Camara (R) e Manuela Ribeiro Sanches, entre outros. O novo cinema africano já não lida com simples confrontações África/Europa, colonialismo/independência, tradição/modernidade. As fronteiras entre géneros e identidades tornaram-se difusas. Os assuntos mais relevantes são agora os temas transnacionais, as subjectividades complexas e o retorno aos objectos totémicos e à espiritualidade. 29 Março. 20h Sala 2 DRUM (Gritos de Revolta) Ficção, África do Sul/Alemanha/ EUA, 2004, 95 Realização: Zola Maseko Argumento: Jason Filardi Montagem: Troy Takaki Fotografia: Lisa Rinzler Intérpretes: Taye Diggs, Gabriel Mann, Tumisho K. Masha, Moshidi Motshegwa, Jason Flemyng, Bonginkosi Dlamini, Aka Zola, Fezile Mpela, Thapelo Mokoena, Lindane Nkosi África do Sul nos anos 1950: a revista Drum é uma ilha de resistência ao Apartheid. O repórter desportivo Henry Nxumalo sabe que o álcool e os clubes de jazz não podem fazer esquecer a realidade. Henry arrisca a sua vida e a da sua família com as reportagens sobre as terríveis condições numa quinta agrícola e na prisão. Este filme, que ganhou o grande prémio do festival FESPACO 2005, é baseado em eventos reais passados entre 1951 e 1965, quando Drum era a voz mais importante da população negra da província do Cabo. Entrada Livre, com o apoio do Institut Franco-Portugais/Cinémathèque Afrique 29 Março. 18h Sala 3 DARATT (Estação Seca) Ficção, Chade/França, 2006, 95 Realização e Argumento: Mahamat-Saleh Haroun Montagem: Marie-Hélène Dozo Fotografia: Abraham Haile Biru Som: Dana Farzanehpour Produção: M.S. Haroun/Goï-Goï Productions, Diana Elbaum & Sébastien Delloye/Entre Chien et Loup, ARTE France Intérpretes: Ali Bacha Barkai, Aziza Hisseine, Youssouf Djaoro, Djibril Ibrahim, Fatimé Hadje, Khayar Oumar Defallah Uma parábola do círculo vicioso da violência e da impossibilidade de perdoar no período de ressaca da guerra civil do Chade. Atim, que possui uma pistola, começa a trabalhar para o homem que matou o seu pai. No entanto, cumprir o seu plano começa a tornar-se muito mais difícil do que inicialmente pensava. Nas palavras do realizador: estava interessado na paisagem resultante de uma tempestade; na vida que teimosamente prossegue entre ruínas e terra queimada. Vencedor do prémio especial do júri do festival de Veneza em Março. 22h Sala 3 ILHÉU DE CONTENDA Ficção, Cabo Verde/Portugal/França, 1996, 115 Realização: Leão Lopes Argumento: José Fanha, Leão Lopes Montagem: Denise Vindevogel Fotografia: João Abel Aboim Produtor: Paulo de Sousa Intérpretes: Marina Albuquerque, Fernanda Alves, Luísa Cruz, Isabel de Castro, José Fanha, Manu Preto É sob a grandeza de um vulcão que a sociedade tradicional se transforma. A velha aristocracia, detentora da terra, assim como do comércio, começa a desagregar-se. Aparece então uma classe de mulatos, cujo poder assenta sobretudo no comércio. Lentamente, nasce uma nova identidade, uma mistura da cultura africana com a portuguesa, de uma intensa sensualidade e de um profundo amor pela terra.

8 II ÁFRICA AO MICROSCÓPIO 17, 18 e 19 Abril R 17 Abril. 21h Sala 3 Introdução: Balufu Bakupa-Kanyinda/Manthia Diawara/Lydie Diakhaté JUJU FACTORY Ficção, República Democrática do Congo, 2006, 97 Realização e Argumento: Balufu Bakupa-Kanyinda Montagem: Didier Ranz Fotografia: Olivier Pulinckx Som: Marc Nouyrigat, Balufu Bakupa-Kanyinda Produção: Akangbe Productions, BlackStarLine, Dipanda Yo! Intérpretes: Dieudonné Kabongo, Katik Bakomba, Carole Karemera, Emil Abossolo M bo O escritor Kongo Congo tem de tomar uma decisão para o seu livro sobre o Matongé: deve abordar o bairro congolês de Bruxelas com um toque de raiz étnica, como num guia turístico, ou antes escrever uma história crítica? Os seus editores não o largam, pois o multiculturalismo vende-se bem. Kongo quer mostrar a realidade tal como ela é, mas precisa de dinheiro. 15

9 Abril. 15h Sala 2 THIS IS MY AFRICA (Esta é a Minha África) Documentário, Nigéria/Reino Unido, 2008, 48 Realização: Zina Saro-Wiwa Feche os olhos e pense em África. O que vê? Esta pergunta foi feita a 20 pessoas, entre as quais o artista Yinka Shonibare e o realizador John Akomfrah. Um curso intensivo sobre as identidades africanas: Queria fazer um filme que usasse memórias privadas para desafiar e contrabalançar aquilo que se diz publicamente de África, que quase sempre é negativo e redutor. 18 Abril. 18h Sala 3 NELISITA: NARRATIVAS NYANEKA Ficção, Angola, 1982, 90 Realização e Argumento: Ruy Duarte de Carvalho Fotografia: Victor Henriques Produção: Laboratório Nacional de Cinema Intérpretes: António Tyitenda, Francisco Munyele, Tyiapinga Primeira, Manuel Tyongorola, Ndyanka Liuima A partir de narrativas do povo Nyaneka, o autor cria uma ficção onde o povo actua e encena as próprias lendas. 18 Abril. 16h Sala 3 Une Affaire de Nègres (Negócio de Negros) Documentário, Camarões/França, 2007, 90 Realização: Osvalde Lewat-Hallade Argumento: Claude Grenier, Osvalde Lewat-Hallade Montagem: Danielle Anezin Fotografia: Philippe Radoux-Bazzini, Edimo Dikobo Som: Antoine Mbesse Amougu, Edimo Dikobo Produção: AMIP Um filme comovente sobre os Camarões dos anos 1990, quando a polícia perdeu o controlo na sua luta contra o crime. Centenas de pessoas desapareceram. Une Affaire de Nègres combina entrevistas chocantes com observações sensatas de pessoas magoadas que se questionam como pode a justiça prevalecer numa sociedade brutalizada. 18 Abril. 20h Sala 2 Introdução: Kamel Chérif/France Bonnet/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté LES CAPRICES DE MARIANNE V (Caprichos Franceses) Documentário, França, 2008, 57 Realização e Argumento: Kamel Chérif, France Bonnet Montagem: Nadia Dallal, Manuel Pinto, Kamel Chérif Fotografia: France Bonnet Som: Gabrielle Henrot Produção: Métis Productions, Les Films du Plat Pays O realizador questiona os caprichos de Marianne (a mulher símbolo da república francesa). Por que se recusou um canal de televisão francês a passar o seu filme Signe d'appartenance (2004), que ganhou um prémio em Veneza e é sobre um rapaz que tratou de fazer a sua própria circuncisão? Uma investigação autobiográfica sobre o verdadeiro conteúdo dos princípios igualitários franceses.

10 Abril. 22h Sala 3 EZRA Ficção, Nigéria/França/Áustria, 2006, 103 Realização: Newton Aduaka Argumento: Alain-Michel Blanc, Newton Aduaka Montagem: Sebastien Touta Fotografia: Carlos Arango De Montis Som: Alioune Mbow, Guillaume Valeix, Stéphane Thiebaut Produtores: Lamia Guellati, Jean-Michel Dissard, Newton Aduaka Intérpretes: Mamoudou Turay Kamara, Richard Gant, Mariame N diaye, Emil Abossolo M bo Em 2002, na Serra Leoa, Ezra foi uma criança-soldado. Agora ele enfrenta um tribunal da ONU sobre um massacre que houve na sua aldeia. O álcool e a droga fizeram com que perdesse a memória e a sua irmã faz-lhe uma terrível acusação Este filme é interpretado por actores amadores e conta a história de Ezra, similar à história das cerca de crianças-soldado existentes em África. Venceu o prémio de melhor filme no festival internacional de Durban, África do Sul, em Abril. 18h Sala 3 Introdução: Claire Andrade Watkins SOME KIND OF FUNNY PORTO RICAN?: A CAPE VERDEAN AMERICAN STORY (Será um Porto-Riquenho Esquisito? História de um Cabo-Verdiano Americano) Documentário, EUA, 2006, 83 Realização: Claire Andrade Watkins Montagem: Christian Cundari, Claire Andrade-Watkins Fotografia: Boyd Estus Som: John Cameron, Frank Coakley, John Dildine Produção: SPIA Media Productions Um retrato da história dos imigrantes radicados na zona de Fox Point, em Providence, no estado de Rhode Island, onde três gerações de cabo-verdianos foram removidas à força para permitir a realização de projectos de urbanização entre finais dos anos 60 e princípios de Abril. 15h Sala 2 PAINEL II Cinema du Métissage : O Cinema Contemporâneo da Diáspora Moderação: Lydie Diakhaté Com a presença de Claire Andrade Watkins (R), Balufu Bakupa-Kanyinda (R), Kamel Chérif (R) e France Bonnet (R), entre outros. Os trabalhos da geração pós-independência de realizadores africanos são influenciados pela sua experiência de vida em diferentes culturas. As questões sobre a identidade cultural já não são apresentadas somente sob o ponto de vista do imigrante, mas também do cidadão e daquele que regressa a casa. Este painel visa discutir o potencial e as perspectivas do cinema africano contemporâneo como uma arte híbrida, um cinema de culturas múltiplas. 19 Abril. 20h Sala 2 EN ATTENDANT LES HOMMES (À Espera dos Homens) Documentário, Senegal/Bélgica, 2007, 56 Realização: Katy Lena Ndiaye Montagem: Yannick Leroy Fotografia: Herman Bertiau Som: Helene Lamy-Au-Rousseau Produção: Neon Rouge Production Nos limites do deserto do Sahara, as sociedades são dominadas pelas tradições e pela religião. No entanto, três mulheres não se sentem de todo predestinadas a esperar pelo seu homem.

11 Abril. 22h Sala 3 HEREMAKONO (À Espera da Felicidade) Ficção, Mauritânia/França, 2002, 95 Realização e Argumento: Abderrahmane Sissako Montagem: Nadia Ben Rachid Fotografia: Jacques Besse Som: Antoine Ouvrier, Alioune Mbow Produção: Duo Films, ARTE France Intérpretes: Khatra Ould Abdel Kader, Maata Ould Mohamed Abeid, Mohamed Mahmoud Ould Mohamed, Fatimetou Mint Ahmeda, Nana Diakité Nouadhibou é uma pequena aldeia na costa da Mauritânia onde, entre os edifícios esbranquiçados e as cantigas melancólicas que atravessaram gerações, a vida acontece enquanto se espera uma hipotética felicidade. Antes de emigrar para a Europa, Abdallah visita a sua mãe. Incapaz de falar a língua local, este jovem sente-se um estranho no seu próprio país. Evita as festas e os costumes da aldeia e interessa-se mais pela última moda europeia do que pelos tecidos coloridos tradicionais. No entanto, Abdallah observa um universo tocante que lhe é desconhecido: as tristezas da sensual Nana; o karaoke romântico dos emigrantes chineses; a frustração do velho Maata com as falhas de electricidade; e o olhar curioso do jovem órfão Khatra, capaz de evocar esperança e carinho. Entrada Livre, com o apoio do Institut Franco-Portugais/Cinémathèque Afrique

12 III NOLLYWOOD, O Nascimento de um Cinema Indígena Cinema Africano, Pós-Colonialismo e Estratégias Estéticas de Representação (Parte II) 8, 9 e 10 Maio M 8 Maio. 21h Sala 3 Introdução: Manthia Diawara/Lydie Diakhaté/Jahman Anikulapo LIVING IN BONDAGE (Vidas Submissas) Ficção, Nigéria, 1992, 163 Produtor: Kenneth Nnebue Argumento: Okey Ogunjiofor Intérpretes: Francis Agu, Kanayo O. Kanayo, Nnenna Nwabueze, Ngozi Nwaneto, Rita Nzelu Para um jornal britânico, este filme confirma «que muitos desses grandes homens... arranjaram a sua fortuna bebendo o sangue das suas mulheres... e só encontrarão a salvação quando confessarem os seus pecados e pedirem perdão a Jesus Cristo.» 23 Mission Nollywood Peace Mission (Dorothee Wenner)

13 Maio. 15h Sala 2 PAINEL III O Cinema Africano na Era da Televisão e dos Festivais Moderação: Manthia Diawara Com a presença de Awam Amkpa (R), John Akonfrah (R), Dorothee Wenner (R), Jahman Anikulapo, Francois Belorgey, Luís Correia e Jorge Wemans, entre outros. O papel das instituições europeias na produção de filmes africanos é questionável. Recentemente, o canal de televisão ARTE em particular tem produzido filmes que abordam tópicos como a globalização, os direitos humanos e a justiça económica. Este painel de discussão junta realizadores, produtores, directores de festivais e académicos para discutirem os problemas dos produtores africanos e encontrar formas de os promover. 9 Maio. 20h Sala 2 (2 filmes) Introdução: Awam Amkpa/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté A VERY VERY SHORT STORY OF NOLLYWOOD (Curtíssima História de Nollywood) Documentário, Nigéria/EUA, 2008, 14 Realização: Awam Amkpa e Manthia Diawara Nollywood, a Hollywood da Nigéria, surgiu sem qualquer ajuda ao desenvolvimento do exterior. As tecnologias mais simples câmaras de vídeo permitem o mais baixo dos orçamentos e um sucesso enorme entre as audiências locais. Este filme mostra o estilo muito próprio desta indústria, das suas condições de produção à encenação. NOLLYWOOD: JUST DOING IT (Nollywood: É só Acção) Documentário, Nigéria/Reino Unido, 2008, 30 Realização e Montagem: Jane Thorburn Produção: After Image 9 Maio. 18h Sala 3 Introdução: Dorothee Wenner/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté MISSION NOLLYWOOD PEACE MISSION (Missão em Nollywood) Documentário, Alemanha, 2008, 80 Realização: Dorothee Wenner Montagem: Merle Kröger Fotografia: Bernd Meiners Produtor: Merle Kröger Produção: Pong Iniciado em 1992, o negócio do cinema na Nigéria tornou-se uma indústria multimilionária auto-suficiente. Utilizando a tecnologia digital mais barata, os nigerianos não permitiram que a falta de apoios governamentais ou de investimento estrangeiro os parasse, contando as suas histórias, à sua maneira, para uma entusiástica audiência africana. Agora que o Governo começa a mostrar algum interesse, Nollywood já atingiu o auge ou ainda está no começo? Jane Thorburn esteve em Lagos a falar sobre o trabalho, as frustrações e as esperanças para o futuro com alguns dos realizadores e produtores nigerianos mais empenhados e com maior sucesso. Mission Nollywood... segue uma das principais protagonistas da cena de Nollywood, Peace Aniyam Fiberesima, fazendo-a reflectir sobre os limites da exploração de novas dimensões no cinema de Nollywood.

14 Maio. 22h Sala 3 (2 filmes) Introdução: John Akomfrah/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté TRACES, EMPREINTES DE FEMMES (Rastos, Peugadas de Mulheres) Documentário, Senegal/França, 2003, 52 Realização: Katy Lena Ndiaye Montagem: Simon Backès Fotografia: Herman Bertiau Som: Lassina Siribié Produção: Neon Rouge Production O mundo das mulheres e os seus murais numa aldeia do Burkina Faso. Um retrato sensível, com uma espantosa fotografia, de uma sociedade sob uma enorme pressão para mudar. HANDSWORTH SONGS (Cantigas de Handsworth) Documentário, Reino Unido, 1986, 61 Realização: John Akomfrah Fotografia: Sebastian Shah Produtor: Lina Gopaul Produção: Black Audio Film Collective O primeiro grande documentário do Black Audio Film Collective explora as origens da revolta das comunidades negras de Handsworth, Birminghan, em Os temas abordados são a raça, a memória, a ideologia e o passado colonial britânico, sabendo que a cantiga é uma forma cultural que pode ser tão analítica como um ensaio é uma arma potente que foi usada ao longo dos séculos pelos próprios colonizadores. 10 Maio. 15h Sala 2 (2 filmes) THOMAS SANKARA, L'ESPOIR ASSASSINÉ (Esperança Assassinada) Documentário, República Democrática do Congo/França/Reino Unido, 1991, 26 Realização: Balufu Bakupa-Kanyinda Produção: Channel 4, Dipanda Yo!, Myriapodus Films Um retrato de Sankara visto pela estreita linha que separa o esquecimento da mistificação. O filme parte em busca do rasto do Che Guevara africano, o presidente do Burkina Faso assassinado em LE DAMIER, PAPA NATIONAL OYE! (O Tabuleiro) Ficção, República Democrática do Congo/França, 1996, 40 Realização e Argumento: Balufu Bakupa-Kanyinda Montagem: Martine Brun Fotografia: Roland Duboze Produção: Dipanda Yo!, Myriapodus Films Intérpretes: Dieudonné Kabongo Bashila, Yves Mba, Pascal Nzonzi Para preencher uma noite branca, o Pai da Nação, presidente fundador para a vida e primeiro cidadão do seu país, quer jogar às damas contra um adversário de peso. Deve enfrentar, portanto, nada mais do que um homem da rua designado como campeão popular de todas as categorias O costume popular consiste numa disputa verbal depois de cada jogada, no respeito da autoridade do chefe supremo.

15 Maio. 20h Sala 3 Introdução: John Akomfrah/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté TESTAMENT (Testamento) Ficção, Gana/Reino Unido, 1988, 76 Realização e Argumento: John Akomfrah Montagem: Brand Thumim Fotografia: David Scott Som: Monica Henriquez Produção: Black Audio Film Collective Intérpretes: Sally Sagoe, Tania Rogers, Evans Hunter, Emma Francis Wilson. Vinte anos depois da experiência socialista no Gana, com Kwameh Nkruma, uma antiga activista regressa como repórter ao seu país de origem. A sua intenção é fazer uma reportagem sobre o filme Cobra Verde, de Werner Herzog, parte do qual foi filmado num antigo forte de escravos do Gana. Uma reflexão política que mistura imagens históricas de arquivo com sequências imaginárias, assim criando um texto complexo que é intensificado por uma música ritualista. 10 Maio. 22h Sala 3 (2 filmes) BORROM SARRETT (O Bom Homem da Charrete) Ficção, Senegal, 1962, 22 Realização e Argumento: Ousmane Sembène Fotografia: Christian Lacoste, Ibrahima Barro Produção: Filmi Doomireew Intérpretes: Abdoulaye Ly Um carroceiro perde o seu emprego porque se atreve a atravessar a fronteira arbitrária de um distrito administrativo moderno Este é o primeiro filme dirigido em África por um realizador africano. LA NOIRE DE (A Rapariga Negra) Ficção, Senegal, 1966, 65 Realização e Argumento: Ousmane Sembène Montagem: André Gaudier Fotografia: Christian Lacoste Produtor: André Zwoboda Produção: Filmi Doomireew Intérpretes: Thérèse Mbissine Diop, Robert Fontaine, Anne-Marie Jelinek, Momar Nar Sene Uma jovem mulher do Senegal, levada para a Riviera francesa como criada, descobre o que significa ser reduzida ao papel de rapariga negra. Com o seu realismo social, Sembène cria conscientemente um contraponto às políticas de identidade baseadas na etnia, como as reivindicadas pelo movimento da Negritude.

16 IV NEGRITUDE 15, 16 e 17 Maio P 15 Maio. 21h Sala 3 Introdução: Manthia Diawara/Lydie Diakhaté TOUKI BOUKI (Viagem de Hyena) Ficção, Senegal, 1973, 86 Realização e Argumento: Djibril Diop-Mambéty Montagem: Siro Asteni, Emma Mennenti Fotografia: Pap Samba Sow, Georges Bracher Som: El Hadji Mbow Produção: Cinegrit Intérpretes: Ousseynou Diop, Aminata Fall, Magaye Niang, Myriam Niang 31 Antes de conseguirem ir para França a terra prometida Mory e Anta têm de extrair dinheiro a um playboy rico. Mas Mory nunca chegará a fazer essa viagem Um marco no cinema africano e mundial. Uma montagem rica em simbolismos, com cortes bruscos e imagens muito poderosas. Com o apoio da Cineteca di Bologna e da World Cinema Foundation

17 Maio. 15h Sala 2 (2 filmes) Introdução: Samba Félix N Diaye/Manthia Diawara/Lydie Diakhaté LES PRINCES NOIRS DE ST. GERMAIN-DES-PRÉS (Os Príncipes Negros de St. Germain-des-Prés) Ficção, Senegal/França, 1975, 15 Realização e Argumento: Ben Diogaye Beye Montagem: Andrée Davanture Fotografia: Georges Bracher Som: Apedo Amah Produção: SNC, CAI Intérpretes: Aziz Diop «Wasis» Mambéty, Muriel Dovaz, Moussa Sarr, Aurélia Crawford, Claire Lorain Uma sátira sobre os rapazes que estão prontos a fazer as promessas mais escandalosas para satisfazer os desejos de experiências exóticas das raparigas. Entrada Livre, com o apoio do Institut Franco-Portugais/Cinémathèque Afrique LETTRE À SENGHOR (Carta a Senghor) Documentário, Senegal/França, 1998, 47 Realização: Samba Félix N Diaye Montagem: Mariette Levy-Novion Produção: KS Visions, ARTE France Um verdadeiro retrato de Leopold Senghor, com opiniões contraditórias e conflituosas sobre o poeta que foi o primeiro presidente do Senegal e figura dominante da Negritude. 16 Maio. 16h Sala 3 UN AMOUR D ENFANT (Um Amor de Criança) Ficção, Senegal/Marrocos/ França, 2004, 102 Realização e Argumento: Ben Diogaye Beye Montagem: Abdellatif Raiss Fotografia: Maurice Giraud, Francois Poirier Som: Alioune Mbow Produção: Lion Rouge, Centre Cinematographique Marocain, Canal+ Intérpretes: Sega Beye, Habib Diara, Fatou Diouf, Mamadou Sane, Omar Seck Um retrato da vida de cinco crianças da classe média em Dakar, Senegal. Aparentemente são crianças completamente normais, envolvidas entre as idas à escola e as brincadeiras na rua, entre os primeiros enamoramentos e desgostos de amor. Contudo, um olhar mais atento revela um filme que é um estudo social da situação precária da classe média na África globalizada com um toque melodramático, mas nunca sensacionalista. 16 Maio. 18h Sala 3 MACUNAÍMA Ficção, Brasil, 1969, 108 Realização e Argumento: Joaquim Pedro de Andrade Montagem: Eduardo Escorel Fotografia: Guido Cosulich, Affonso Beato Som: Jards Macalé, Orestes Barbosa, Silvio Caldas, Heitor Villa-Lobos Produção: Filmes do Serro, Grupo Filmes, Condor Filmes Intérpretes: Grande Otelo, Paulo José, Dina Sfat, Milton Gonçalves, Jardel Filho O filme começa com o parto de Macunaíma, um herói tão preguiçoso que só começa a falar aos seis anos de idade. A meio do filme, Macunaíma muda de aparência (muda de actor) e Ci, outra personagem marcante, torna-se uma guerrilheira. O filme faz alusões ao desenvolvimento, ao tropicalismo e à luta armada que decorria nos Anos de Chumbo, sem perder a ligação com a obra literária na qual se baseia (escrita na primeira metade do século XX) ou com o folclore brasileiro, do qual integra algumas personagens.

18 Maio. 20h Sala 2 (2 filmes) DEWENETI Ficção, Senegal/França, 2006, 15 Realização: Dyana Gaye Argumento e Fotografia: Rémi Mazet Montagem: Gwénaëlle Mallauran Som: Alioune M bow, Romain Le Bras, aludovic Escallier Produção: IKA 964, Andolfi Production Intérpretes: Abbasse Ba, Oumar Seck, Nianga Diop, Moustapha Gaye Ousmane tem sete anos de idade e vive em Dakar, onde frequenta uma escola do Alcorão e tem de ganhar a vida mendigando. Certo dia, porém, tem uma ideia brilhante: escreve uma carta ao Pai Natal. BADOU BOY Ficção, Senegal, 1970, 59 Realização, Argumento e Produção: Djibril Diop-Mambéty Montagem: Andrée Blanchard Fotografia: Baïdy Sow Som: Grégoire Cabou Intérpretes: Lamine Bâ, Al Demba Ciss, Christophe Ndou Làbia, +Aziz Wasis Diop Mambéty, Djibril Diop-Mambéty Badou Boy é um rapaz manhoso que é perseguido por um polícia demasiado gordo. Uma visão africana dos psicadélicos anos 1960, com uma banda sonora da pesada. Um filme do Senegal que não parece feito para as audiências europeias, mas sim para os habitantes das metrópoles africanas. 16 Maio. 22h Sala 3 L APPEL DES ARÈNES (O Apelo das Arenas) Ficção, Senegal/França/ Marrocos/Burkina Faso, 2006, 105 Realização: Cheikh Amadou Ndiaye Argumento: Clarence Thomas Delgado, Cheikh Ndiaye Montagem: Sylvie Adnin Fotografia: Jérôme Mauduit Som: Guillaume Valeix Produtores: Clarence Thomas Delgado, Florence Dayan Produçâo: Art Média Production, Sira Badral Intérpretes: Abdoul Aziz Ndiaye, Ibrahima Mbaye, Mohamed Ndao, Moustapha Guéye No Senegal os lutadores gozam de um estatuto especial são em simultâneo atletas e homens sábios. Um lutador salva Nalla, um rapaz de boas famílias, de um grupo de rufiões. Mas praticar a luta também tem o seu lado negro e os ringues são controlados pela máfia. Este é o mundo de Sory, que está desempregado e é um ladrão furtivo. Uma visão intensa sobre a forma como os mitos e a realidade social entram em confronto. 17 Maio. 15h Sala 2 PAINEL IV Negritude Moderação: Manthia Diawara Com a presença de Moussa Sene Absa (R), Salah Hassan, Peter Stepan e António Tomás. Agora que no cinema africano se ultrapassou a idade de ouro do realismo social, é tempo de se analisarem os novos cinemas vindos de África em termos das definições étnicas de identidade, tal como re(a)presentadas no movimento da Negritude: o regresso às raízes; a aquisição de símbolos culturais e imagens emocionais como essência de uma certa personalidade africana. Este painel tem em consideração a redescoberta da Negritude, das suas transformações neste tempo pós-colonial e o seu significado para o cinema africano contemporâneo.

19 Maio. 18h Sala 3 Introdução: Moussa Sene Absa/ Manthia Diawara/Lydie Diakhaté ÇA TWISTE À POPONGUINE (Dançando o Twist em Poponguiné) Ficção, Senegal/França, 1993, 90 Realização: Moussa Sene Absa Argumento: Claude Guiman, Jean-Michel Morel, Moussa Sene Absa Montagem : Rose Evans-Decraene Fotografia: Dominique Gentil Produção: France 2 Cinéma Intérpretes: Mansour Diouf, Coura Ba, Ousmane Boyer, Abou Câmara, Jean-François Balmer A aldeia de Poponguiné, no Senegal dos anos Os jovens apanhados pela febre do twist libertam-se das antigas tradições centenárias. Mas a disputa entre gangs ameaça destruir o sonho de um futuro novo Esta evocação africana do filme American Graffiti lembra os tempos em que a influência ocidental era bem-vinda, desde que satisfizesse as pessoas e lhes permitisse viver os seus sonhos mais íntimos de felicidade. 17 Maio. 22h Sala 3 NDEYSAAN LE PRIX DU PARDON (O Preço do Perdão) Ficção, Senegal, 2002, 90 Realização: Mansour Sora Wade Argumento: Nar Sene, Mansour Sora Wade Montagem: Christian Billette Fotografia: Pierre-Olivier Larrieu Som: Pierre Catois Produção: Les Films du Safran, Kaany Productions Intérpretes: Hubert Koundé, Rokhaya Niang, Gora Seck, Alioune Ndiaye, Nar Sene Um perigoso nevoeiro cai sobre uma aldeia de pescadores. Só um rapaz é capaz de o dissipar. Como resultado, ele obtém o amor da bela Maxoy mas também o ciúme fatal do seu melhor amigo. Uma história trágica que revela como a questão do preço do perdão pode conter uma resposta inesperada. Um filme com uma atmosfera única, baseada em cores intensas, carregadas e na música dos famosos Youssou N Dour e Wasis Diop. 17 Maio. 20h Sala 2 O RITMO DO N'GOLA RITMOS Documentário, Angola, 1978, 60 Realização: António Ole Produção: Televisão Popular de Angola Homenagem ao conjunto musical N gola Ritmos. Este é um filme sobre a memória de um tempo, mais precisamente o início da luta de libertação em finais da década de 50, e o papel desempenhado pelos elementos do N gola Ritmos na luta clandestina, no despertar da consciência e na delineação de uma nova música, que buscou alimento na cultura popular urbana.

20 realizadores e oradores I CINEMA AFRICANO, PÓS-COLONIALISMO E ESTRATÉGIAS ESTÉTICAS DE REPRESENTAÇÃO (Parte I) Jean-Pierre Bekolo A viver entre a França, os Estados Unidos e os Camarões, onde estudou Física na Universidade de Yaoundé, Bekolo completou os seus estudos em cinema no Institut National de l Audiovisuel e com Christian Metz. A sua estreia na cena internacional dá-se em 1992, com a apresentação em Cannes de Quartier Mozart, mas o reconhecimento definitivo do seu trabalho surge em 2007, quando ganha o Garanhão de Prata do FESPACO com a controversa sátira de ficção científica Les Saignantes. 39 Cheick Fantamady Camara Nascido em Conakry, Guiné, em 1960, Cheick Camara inicia a sua actividade como assistente de realizador em filmes de Oumar Sissoko, Mohammed Camara e Zeka Laplaine. A sua primeira curta-metragem, «Konorofili» (2000), obtém o Prémio do Júri no FESPACO 2001, festival de que também recebe o prémio do público em 2007, com «Il va Pleuvoir sur Conakry» (2006). Mahamat-Saleh Haroun Mahamat-Saleh Haroun nasceu em Abéché, no Chade, em 1960 e estudou cinema e jornalismo em França, onde se refugiou quando da guerra da independência no seu país. Bye Bye Africa (1999), a sua primeira longa- -metragem, é desde logo premiada em Veneza, festival onde em 2006, com Daratt, recebe o prémio especial do júri. Haroun não se intimida por não haver qualquer indústria ou apoios ao cinema no Chade, sendo aí que normalmente filma com sensibilidade as suas histórias sobre a infância. ZéZé Gamboa ZéZé Gamboa nasceu em Luanda em Depois de vários anos a trabalhar para a televisão angolana, em 1991 realiza Mopiopio, o seu primeiro documentário. Desde então Gamboa dedicou-se a este género, tendo realizado filmes como Dissidência (1999) e O Desassossego de Pessoa (2002). No entanto, a sua consagração surge com O Herói (2004), uma primeira obra de ficção que foi premiada nas Jornadas Cinematográficas de Cartago (Tunísia) e no festival de cinema independente de Sundance (EUA). Flora Gomes Flora Gomes nasceu em 1949 na Guiné-Bissau, tendo estudado cinema no ICAIC, de Cuba, e no Senegal. Trabalhou como repórter, ligado ao Ministério da Informação do seu país. Como cineasta, Flora Gomes é conhecido pelo modo original de traçar retratos africanos recorrendo ao mito e à história actual, numa fusão de elementos com delicada carga poética e forte sentido universal. Sendo um bom exemplo desse método, Mortu Nega (1988) é também a primeira longa-metragem de ficção da Guné-Bissau

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