Introdução Metodologia Objetivo... 5

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2 Sumário Introdução... 2 Metodologia... 4 Objetivo... 5 Resultados da consulta participativa... 6 Perfil dos entrevistados... 6 Percepção geral da violência... 7 Imaginário dos entrevistados quanto à posse de arma Conhecimento sobre a legislação e a Campanha do Desarmamento Sensibilização para a entrega da arma de fogo Conhecimento em relação à Campanha de Desarmamento e vontade de participação Considerações finais Anexo 1 Adolescentes e Jovens que participaram da Consulta Participativa Anexo 2 Questionário Anexo 3 Cartelas para aplicação do questionário

3 Introdução Com o objetivo de reduzir os homicídios na cidade como um todo, o Instituto Sou da Paz, em parceria com organizações da sociedade civil e órgãos públicos, articulou a criação e está coordenando a implementação do Plano de Controle de Armas da Cidade de São Paulo 1. Para reduzir os homicídios na cidade, o Plano busca: Melhorar a gestão do controle de armas e munições; Melhorar a qualidade e a transparência das informações sobre o controle de armas e munições; Reduzir estoques de armas de fogo e munições; Garantir a proteção dos arsenais; Ter maior rigor na fiscalização de categorias vulneráveis ao desvio de armas; Articular demandas com outros níveis de governo; Estimular que as pessoas não tenham armas de fogo; Reduzir fatores de risco relativos à violência armada (promovendo sensibilizações sobre associação entre álcool e armas, sobre métodos alternativos de resolução de conflitos). As ações técnicas e de conscientização do plano estão acontecendo na cidade de São Paulo como um todo. Entretanto, foi sugerido que as ações de sensibilização fossem ainda mais focadas em uma região da cidade que ainda apresentasse maior concentração de homicídios, mas que também já contasse com uma boa articulação social condição fundamental para que as ações de sensibilização contassem com legitimidade e apropriação local. Assim como no resto da cidade, o Jardim Ângela e o Jardim São Luís, subdistritos da Subprefeitura do M Boi Mirim, apresentaram uma enorme melhoria em suas taxas de homicídios na última década. Entretanto, apesar dessa melhoria, esses dados ainda estão acima da média da cidade e, portanto, a região poderia se beneficiar de ações coordenadas de sensibilização sobre armas de fogo. Como já existe ali uma excelente articulação social e grande engajamento de atores dos mais diversos setores, foi sugerido pelos Grupos Técnico e de Sensibilização do Plano que essas ações focadas fossem realizadas nessa região 2. Assim, o Instituto Paulo Montenegro foi contatado pelo Instituto Sou da Paz com o objetivo de contribuir com a realização de ações de sensibilização nessa área. 1 Para mais informações sobre o Plano de Controle de Armas da Cidade de São Paulo, consulte 2 Os Grupos Técnico e de Sensibilização são parceiros centrais, uma vez que são eles que propõem, implementam e acompanham as ações priorizadas no âmbito do Plano. Para mais informações, consulte 2

4 O Instituto Paulo Montenegro, com base na vasta experiência de suas mantenedoras, as empresas do Grupo IBOPE, tem atuado em parceria com outros investidores sociais no desenvolvimento de projetos baseados em consultas participativas, dentre as quais a Plataforma dos Centros Urbanos, iniciativa do Unicef. A partir do contato com os diversos grupos articuladores que compõem a Plataforma dos Centros Urbanos, aliada à articulação do Instituto Sou da Paz com o poder público na região do M Boi Mirim, iniciou-se a articulação com um grupo de 10 adolescentes e jovens, responsáveis pela realização da consulta participativa, capitaneados pelo Grupo Articulador do Jardim São Luis, da Plataforma dos Centros Urbanos, e com o apoio do Instituto Esporte & Educação. Esse grupo, responsável pela realização da iniciativa, tornou-se, assim, agente fomentador de debates e de atuação contra as armas na região. No Anexo 1 é possível conhecer os nomes dos adolescentes e jovens envolvidos na realização da consulta participativa. 3

5 Metodologia A metodologia de consulta participativa de opinião se propõe a promover a integração e o comprometimento do grupo responsável pela sua concepção e implementação, visando o planejamento de uma ação de melhoria em seu contexto local. O que diferencia a consulta participativa da pesquisa de opinião realizada profissionalmente é a participação de diversos atores em todas as etapas do projeto. Assim, a consulta pode ser construída e realizada a muitas mãos, de modo que pessoas que moram ou atuam no contexto local podem contribuir com a concepção do foco principal da consulta, dos instrumentos de consulta e até da análise dos resultados. Vale ressaltar que o que se prioriza não é a precisão desses resultados, nem o uso rigoroso dos procedimentos metodológicos de uma pesquisa realizada profissionalmente, mas sim a mobilização e o comprometimento dos atores envolvidos diante da temática escolhida. Ao envolver a comunidade como respondente da consulta, seus membros passam a se identificar como sujeitos, assegurando assim o interesse pelo tema investigado e estimulando o comprometimento com ações que possam derivar desse processo. Sua metodologia possibilita ouvir e considerar o que pensa a comunidade, e seus resultados podem indicar com mais clareza o foco e as estratégias, criando condições mais favoráveis à implementação de projetos de desenvolvimento local. Para este fim, profissionais do Instituto Paulo Montenegro realizaram oficinas de formação, trazendo informações relevantes para instrumentalizar o grupo a desenvolver cada uma das etapas da consulta participativa. A primeira oficina do projeto aconteceu dia 01 de abril e teve como foco a qualificação do tema da consulta. Foram apresentados, por profissionais especializados do Instituto Sou da Paz, os perigos das armas e aspectos centrais da campanha do desarmamento, para subsidiar discussões e definir o foco dos passos seguintes. A segunda e a terceira oficinas, realizadas nos dias 12 e 15 de abril, foram dedicadas à construção coletiva do questionário 3, que foi aplicado pelos próprios jovens a aproximadamente 300 moradores da região no período de 3 semanas. Ao final da entrevista, cada entrevistado recebeu um material sobre o funcionamento da campanha de entrega voluntária de armas de fogo. Dia 31 de maio aconteceu a quarta oficina, em que os resultados das entrevistas, digitados e tabulados pelo Instituto Paulo Montenegro, foram analisados coletivamente pelo grupo e colaboradores do Instituto Sou da Paz. 3 Ver Anexo 2 4

6 Objetivo Com o objetivo de estimular a construção participativa de um diálogo sobre as percepções e atitudes da comunidade do Jardim São Luís e do Jardim Ângela sobre controle de armas e desarmamento voluntário, foi realizada a consulta participativa de opinião entre março e junho de 2011, como parte das ações de sensibilização e mobilização pela desvalorização e entrega de armas de fogo nessa região. No escopo dessas ações integrantes do Plano de Controle de Armas da Cidade de São Paulo, a iniciativa, capitaneada por jovens do Grupo Articulador Local da Plataforma dos Centros Urbanos no Jardim São Luís (GA São Luís) e pelo Instituto Esporte & Educação (IEE), contou com a participação de jovens de até 29 anos, moradores dos bairros do Jardim São Luís e do Valo Velho, além de colaboradores do Instituto Sou da Paz. Esse grupo participou das formações específicas para qualificação na área temática e para a metodologia de consulta participativa, definindo participativamente o foco da mobilização: O que promoveria a desvalorização e entrega de armas de fogo em nossa comunidade? Nesse sentido, buscou-se entender com a consulta à população local as seguintes questões: 1. Sensação dos entrevistados em relação à segurança na região; 2. Como os entrevistados percebem o relacionamento entre os moradores da região e dos moradores com a polícia; 3. Como está constituído o imaginário das pessoas em relação à arma: O que significa a posse de uma arma de fogo para os entrevistados? O que faria uma pessoa ter ou não ter uma arma de fogo? Como são vistas pessoas que têm arma de fogo? Quais são os medos ou mitos em relação às armas de fogo? Quem os entrevistados acham que deveria ter arma de fogo? Onde e em qual situação? 4. Relação das pessoas com o desarmamento: O que faria pessoas que têm armas de fogo as entregarem? Quais os medos delas em relação à entrega? Os entrevistados conhecem a campanha do desarmamento? Os que conhecem veem resultado? E têm vontade de participar? 5. Identificar mensagens que efetivamente mobilizem pessoas que tenham armas para entregá-las e para que aquelas que não tenham armas não queiram tê-las. Foram, ao todo, 292 homens e mulheres consultados, com 13 anos ou mais, sendo eles alunos, mães e pais, funcionários e frequentadores de escolas, Centros Educacionais Unificados (CEUs), Centros de Integração da Cidadania (CICs), parques, igrejas e postos policiais da região do M Boi Mirim, com foco específico no Jardim São Luís e Jardim Ângela. 5

7 Resultados da consulta participativa > Perfil dos entrevistados Foi seguida uma cota de sexo dos entrevistados, de modo que a proporção de homens e mulheres consultados é a mesma. Quanto à faixa de idade dos consultados, houve um número significativamente maior de pessoas entre 13 e 18 anos. Tal fato se deve à realização da maior parte de entrevistas dentro de escolas. Assim, deve-se lembrar a todo momento que os dados aqui levantados trazem uma visão jovem sobre os assuntos abordados. Quanto ao local de moradia dos entrevistados, foram citados mais de 30 bairros, os quais puderam ser distribuídos da seguinte forma: 6

8 Vale lembrar que como poucos entrevistados declararam morar no Capão Redondo, não é possível fazer uma projeção específica para a região. Além disso, devido à grande diversidade de bairros considerados na variável Outros, a análise cruzada em relação a outras regiões fica bastante dificultada. Dessa forma, todas as análises cruzadas por bairros no correr deste relatório contemplarão apenas os bairros Jardim São Luís e Valo Velho. > Percepção geral da violência A nota média atribuída à segurança na região do M Boi Mirim (sendo a mínima 1 e a máxima 10) foi 5,1. Quando é analisada a média da nota da segurança por faixas etárias, não é possível notar uma variação entre idades, conforme tabela abaixo: Nota média por faixa de idade De 13 a 18 anos 5,4 De 19 a 34 anos 4,8 De 35 a 54 anos 4,7 De 55 anos ou mais 5,4 No que diz respeito à média por sexo, também não é possível afirmar que há distinção, já que a nota média atribuída por homens e mulheres foi bastante semelhante, sendo respectivamente 5,4 e 4,9. Os entrevistados foram expostos a uma bateria de frases sobre a relação com o bairro, o local de moradia, a percepção geral de segurança na região ou o relacionamento dos moradores entre si ou com agentes de segurança. De modo geral, a sensação de segurança é confirmada como regular. 7

9 Relação de segurança no bairro e relacionamentos entre pessoas (%) Concorda totalmente Concorda mais ou menos Discorda Gosto de morar onde moro Eu me sinto bem quando vou a qualquer lugar público aqui do bairro NS/ NR Eu me sinto seguro na minha casa Eu me sinto seguro quando saio sozinho de casa Eu me sinto seguro no meu bairro Os moradores do bairro confiam na polícia e se sentem seguros junto com policiais Aqui no bairro todos os moradores se respeitam, sem ser agredidos ou humilhados As pessoas do bairro podem contar umas com as outras caso precisem de ajuda Nota-se que os entrevistados têm uma relação boa ou regular com o local onde vivem: gostam de onde moram e sentem-se seguros em suas casas. A maior parte dos entrevistados sente-se relativamente bem quando vai a lugares públicos do bairro, ao mesmo tempo em que ao saírem sozinhos de casa a sensação é de média ou pouca segurança. Quanto aos relacionamentos dos moradores com agentes de segurança, os entrevistados acham que a confiança na polícia é baixa. Ao mesmo tempo, consideram o respeito entre moradores e os sentimentos de solidariedade ou ajuda regulares. Há algumas diferenças relevantes quando as questões são analisadas pelo bairro onde moram os entrevistados. O gráfico abaixo ilustra o percentual de discordância de cada bairro em relação a cada mito. 8

10 Os entrevistados moradores do Valo Velho mostram-se levemente mais seguros tanto no ambiente público como privado, mas têm aproximadamente a mesma relação de afeto pelo local onde moram do que os moradores do Jardim São Luís. No que diz respeito às relações com policiais ou entre moradores não há diferenças significativas. Essa impressão mediana em relação à segurança e ao relacionamento entre moradores e com policiais reflete-se na visão que os entrevistados têm da quantidade de casos de violência praticadas com armas de fogo nos 2 ou 3 anos anteriores: Embora um quarto dos entrevistados considere que está menor o número de casos de violência praticada com armas de fogo na região, é significativo que quase metade considere que está maior ou muito maior. Assim, seria interessante analisar se a violência armada na região realmente aumentou, ou se essa percepção pode derivar de questões como uma maior disponibilidade de informações sobre crimes e violência ou até mesmo um viés devido à relativa pouca idade da maior parte dos respondentes da consulta participativa (e que, por isso, não conheceriam a fundo o histórico de violência na região). Quando essa percepção da violência praticada com armas de fogo é analisada em cada faixa de idade, nota-se que quanto mais velhos, mais positiva é a percepção dos entrevistados com relação a essa questão. Assim, os entrevistados com 55 anos ou mais têm a percepção mais positiva. Isso pode se dever ao fato de que os mais velhos podem ter mais viva na memória a lembrança dos períodos em que a violência na região era muito maior do que atualmente. 9

11 Para metade dos entrevistados das demais faixas etárias a quantidade de casos de violência praticada com armas de fogo está muito maior ou maior. Ao analisar a mesma percepção dos casos de violência praticada com armas de fogo pelos bairros onde os entrevistados moram, percebe-se que a sensação de aumento é verificada tanto no Jardim São Luís quanto no Valo Velho. A maioria dos entrevistados que mora no Valo Velho (57%) considera que a quantidade de casos está maior ou muito maior nos últimos 2 ou 3 anos e um quinto acha que está igual. Ao passo que no Jardim São Luís, ainda que metade dos entrevistados também veja um aumento, mais de um terço deles acha que o número de casos está menor ou muito menor. Questionados sobre o contato que têm com armas de fogo, a maior parte dos entrevistados (74%) diz que já viu e pouco menos da metade (40%) diz conhecer alguém que tenha uma arma de fogo. É possível que esse elevado contato visual com armas seja uma influência da forte presença de policiais na região. Quando se verifica quais das pessoas que já viram uma arma de fogo têm algum conhecido que possua uma arma, a relação parece lógica: a grande maioria das pessoas que nunca viu uma arma de fogo também não conhece ninguém que possua uma. 10

12 Já em relação às pessoas que já viram uma arma, há uma divisão quase igual entre aqueles que conhecem ou que não conhecem alguém que tenha uma arma. Na relação inversa, nota-se que quase todas das pessoas que conhecem alguém que tenha arma de fogo já viram uma arma. Ao passo que a maioria das pessoas que não conhecem quem tenha uma arma (65%) já viu uma arma, o que revela uma alta exposição dos entrevistados a armas de fogo. Quanto às idades que têm mais contato com armas de fogo, nota-se que as faixas de idade mais expostas foram aqueles com 55 anos ou mais. No entanto, chama atenção o fato de que os jovens entre 19 e 34 anos, também têm uma elevada exposição, informação dialoga com os dados de pesquisas da área de que é o público (entre 18 e 24) aquele com maior número de casos de homicídio. Ainda que a grande maioria dos entrevistados entre 19 e 34 anos já tenha visto armas, pouco mais da metade deles conhece alguém que tenha uma arma. 11

13 A faixa de idade que mais declara conhecer pessoas que tenham armas é a de 55 anos ou mais, mesma população que mais viu armas de fogo. Vale ressaltar o elevado número de pessoas, entre todas as faixas de idade, que conhece alguém que tenha uma arma de fogo. No entanto, é possível notar que há uma relação de gênero quanto ao contato com armas de fogo: A proporção de homens que já viram uma arma ou que conhecem alguém que tenha uma arma é relativamente maior do que a de mulheres. Quando o mesmo dado é analisado por bairro, nota-se que o conhecimento de pessoas com armas é o mesmo. No entanto, no Valo Velho mais entrevistados dizem ter visto uma arma. 12

14 > Imaginário dos entrevistados quanto à posse de arma Com o intuito de se buscar compreender a opinião das pessoas sobre uma pessoa que tenha ou carregue uma arma, foram levadas algumas frases para os entrevistados, sugerindo relação de poder, medo, proteção, imposição de respeito, entre outras. Dentre todas as frases, os entrevistados deveriam escolher as três com que mais concordavam. É notável que ao imaginarem uma pessoa armada, as associações mais recorrentes dizem respeito a sensações negativas. Para a maioria dos entrevistados, uma pessoa armada está colocando o outro em risco. É também notável que pouco mais da metade dos entrevistados indica que a pessoa armada não sabe resolver as coisas conversando. A visão de que uma pessoa armada dá medo pode ter uma dupla conotação: por um lado reforça a sensação de ameaça; por outro, indica que existe uma relação de intimidação por meio de exercício de poder. 13

15 O imaginário das mulheres e dos homens quanto à posse de armas mostra-se semelhante, porém vale salientar algumas diferenças: Para mulheres, a pessoa armada... (%) Para homens está colocando outros em risco.... dá medo.... não sabe resolver as coisas conversando.... é covarde.... é mais poderosa.... está mais protegida.... impõe mais respeito.... é algo que acho normal.... é algo que vejo sempre.... é mais atraente Para mulheres, as armas representam mais imposição de poder e medo do que para homens, ao passo que para eles está mais presente a imagem de proteção e de imposição de respeito. Embora poucas pessoas tenham se identificado com as frases é algo que acho normal ou é algo que vejo sempre, mulheres consideram pessoas armadas normal, enquanto homens consideram uma cena constante, além de acharem mais atraente. No que diz respeito aos bairros, não há diferenças significativas. No entanto, no Jardim São Luís aparece com mais ênfase a visão de que a pessoa armada denota poder. No Jardim São Luís, a pessoa armada... (%) No Valo Velho... (%)... está colocando outros em risco.... dá medo.... não sabe resolver as coisas conversando.... é covarde.... é mais poderosa.... está mais protegida.... impõe mais respeito.... é mais atraente.... é algo que acho normal.... é algo que vejo sempre Já em relação às faixas de idade, não há variação significativa no imaginário quanto à pessoa armada. 14

16 A pessoa armada... X Faixa etária (%) De 13 a 18 anos De 19 a 34 anos De 35 a 54 anos De 55 anos ou mais... está colocando outros em risco dá medo não sabe resolver as coisas conversando é covarde é mais poderosa está mais protegida impõe mais respeito é mais atraente é algo que vejo sempre é algo que acho normal Quando questionados sobre as pessoas que poderiam ter armas ou andar armadas, é quase unânime entre os entrevistados a opinião de que seriam os policiais. É notável que parte dos entrevistados considera que outro público indicado para ter ou andar com armas seriam os comerciantes. Um elemento citado recorrentemente em outros foram os seguranças particulares. Não há variações etárias muito significativas, conforme tabela abaixo. Faixa etária X A pessoa armada... (%) Até 18 anos De 19 a 34 anos De 35 a 54 anos De 55 anos ou mais Policiais Ninguém Comerciantes Qualquer cidadão Pais/ mães de família Outros Professores

17 No entanto, vale salientar que entre entrevistados com 35 a 54 anos há maior indicação de comerciantes como pessoas que deveriam poder ter ou andar armadas. Já entre os entrevistados entre 19 e 34 anos há maior aceitação sobre a posse e o porte de armas por pais e mães de família e por professores. Vale lembrar que esta última opção pode ser reflexo do caso Realengo 4. Se analisada pelo gênero dos entrevistados também não se destaca nenhuma diferença significativa. > Conhecimento sobre a legislação e a Campanha do Desarmamento Para entender o conhecimento dos entrevistados em relação à legislação relativa ao controle de armas de fogo, algumas afirmações foram levadas para a realização de um teste verdadeiro ou falso. As frases apresentadas, suas respectivas respostas 5 e o percentual de entrevistados que responderam corretamente são as que se seguem: Pessoas comuns podem ter armas de fogo. VERDADEIRO: Cidadãos comuns podem manter armas em suas residências ou local de trabalho, desde que sejam cumpridos os requisitos estipulados pela legislação vigente. Para adquirir uma arma o interessado deverá ter, no mínimo, 25 anos, declarar efetiva necessidade, comprovar que não tem antecedentes criminais, que tem residência certa, ocupação lícita, capacidade técnica e aptidão psicológica. Também não pode estar respondendo a inquérito policial ou processo criminal. Responderam corretamente: 46% Pessoas comuns podem andar armadas. FALSO: O porte de uma arma de fogo é proibido para civis. Apenas algumas categorias de profissionais das forças de segurança pública podem portar uma arma. Além desses, existem algumas categorias especiais que podem solicitar porte como caçadores, atiradores e guardas de empresas de segurança privada. Responderam corretamente: 63% 4 Caso Realengo: No dia 7 de abril de 2011, a Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro sofreu um ataque, no qual doze crianças foram por mortas por um atirador que acabou por suicidar-se. 5 Fonte: 16

18 Existe uma lei que controla as armas de fogo no Brasil. VERDADEIRO: A Lei , de 22 de dezembro de 2003, também conhecida como Estatuto do Desarmamento, é a principal legislação que rege o registro, posse e comercialização das armas de fogo e munições, dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas e define crimes que envolvem armas de fogo no Brasil. Responderam corretamente: 76% A lei permite que uma pessoa entregue sua arma voluntariamente. VERDADEIRO: Campanhas de entrega voluntária de armas de fogo e munições foram organizadas no Brasil desde 2004, e já retiraram mais de meio milhão de armas de circulação. Em 2008 a entrega de armas de fogo se tornou permanente, permitindo que qualquer pessoa possa entregar voluntariamente uma arma nos postos de recolhimento espalhados pelo país. Responderam corretamente: 79% Uma pessoa que entrega arma voluntariamente pode ser presa se essa arma for ilegal. FALSO: A campanha de entrega voluntária de armas de fogo e munições prevê que as pessoas não podem ser presas ao entregarem uma arma, mesmo que esta esteja ilegal. O objetivo da Campanha é retirar armas de circulação, e não realizar investigações criminais. Responderam corretamente: 53% Uma pessoa que entrega arma voluntariamente não precisa se identificar. VERDADEIRO: A lei determina que as pessoas que entregarem armas de fogo e munições não são obrigadas a se identificar. Responderam corretamente: 61% Uma pessoa que entrega arma voluntariamente precisa explicar de onde veio aquela arma. FALSO: As pessoas não precisam explicar a origem daquela arma. Responderam corretamente: 47% As pessoas que entregarem armas voluntariamente têm direito a uma indenização. VERDADEIRO: A indenização por arma de fogo entregue varia entre R$ 100 e R$ 300, de acordo com o tipo da arma. Responderam corretamente: 61% De maneira geral, as respostas apontam que a maior parte das pessoas sabe que existe uma lei que controla as armas no Brasil, e a possibilidade de entregar armas voluntariamente. Entretanto, nota-se conhecimento médio sobre aspectos como o fato de que a lei proíbe que pessoas comuns andem armadas, a possibilidade de entregar uma arma voluntariamente de forma segura e anônima, além da indenização. Os aspectos menos conhecidos entre os entrevistados são de que a lei permite pessoas comuns de terem armas e de que não é necessário explicar, no ato da entrega, a origem da arma. 17

19 Homens e mulheres não divergem muito no conhecimento das leis ou campanhas: Frases verdadeiras ou falsas X Sexo (%) Masculino Feminino VERDADEIRO FALSO VERDADEIRO FALSO Pessoas comuns podem ter armas no Brasil 50% 48% 41% 58% Pessoas comuns podem andar armadas no Brasil Existe uma lei que controla as armas de fogo no Brasil A lei permite que uma pessoa entregue sua arma voluntariamente Uma pessoa que entrega arma voluntariamente pode ser presa se essa arma for ilegal Uma pessoa que entrega arma voluntariamente não precisa se identificar Uma pessoa que entrega arma voluntariamente precisa explicar de onde veio aquela arma As pessoas que entregarem armas voluntariamente têm direito a uma indenização 38% 60% 32% 66% 80% 18% 74% 24% 77% 21% 81% 18% 41% 52% 42% 55% 57% 40% 63% 35% 51% 45% 49% 49% 64% 28% 58% 37% Mulheres parecem conhecer um pouco mais sobre o que diz a lei em termos de porte de armas e anonimato da entrega. Homens parecem saber mais sobre o direito à indenização. Mas não são diferenças significativas. Quando se olha para as faixas de idade, é possível notar algumas variações quanto ao grau de conhecimento das afirmações. Frases consideradas VERDADEIRAS X Faixa de idade (%) De 13 a 18 anos De 19 a 34 anos De 35 a 54 anos De 55 anos ou mais Pessoas comuns podem ter armas no Brasil Pessoas comuns podem andar armadas no Brasil Existe uma lei que controla as armas de fogo no Brasil A lei permite que uma pessoa entregue sua arma voluntariamente Uma pessoa que entrega arma voluntariamente pode ser presa se essa arma for ilegal Uma pessoa que entrega arma voluntariamente não precisa se identificar Uma pessoa que entrega arma voluntariamente precisa explicar de onde veio aquela arma As pessoas que entregarem armas voluntariamente têm direito a uma indenização

20 É notável que a faixa dos 19 aos 34 anos é a que mostra maior conhecimento sobre a indenização na entrega da arma, apesar de não mostrar muito conhecimento a impossibilidade da prisão ou não obrigatoriedade da explicação sobre origem da arma no ato da entrega. Vale salientar também o baixo grau de conhecimento desse mesmo público em relação à proibição do porte de armas, mesmo público que pesquisas na área destacam como o que mais mata e mais morre em casos de violência praticada com armas de fogo. Vale também ressaltar o elevado grau de conhecimento dos entrevistados de 13 a 18 anos sobre leis de posse, porte e controle de armas de fogo. Apresentam também um conhecimento médio em relação à entrega. No mesmo sentido de traçar o imaginário dos entrevistados quanto às armas de fogo e ao desarmamento, procurou-se entender o nível de concordância com relação a alguns mitos trazidos pelo senso comum, em relação à posse de armas e desarmamento. São eles: Mito: Com uma arma na mão, eu me defendo e defendo a minha família A realidade: Com uma arma na mão você tem mais chances de colocar a si mesmo e a sua família em risco. É preciso lembrar que o uso da arma na vida real não é como no cinema, em que o mocinho sempre se dá bem - e um eventual agressor conta o efeito surpresa, pois ele escolherá a melhor hora de agir. Além disso, a arma muitas vezes se vira contra a própria família. Infelizmente, são frequentes as notícias de crianças que encontram a arma dos pais e geram acidentes fatais, desentendimentos banais entre casais que se transformam em tragédias... Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada dia acontece pelo menos uma morte acidental por arma de fogo no Brasil. Mito: ao invés de desarmar o cidadão de bem, desarme o bandido! A realidade: O Estatuto do Desarmamento não só estimula a entrega voluntária de armas, mas também dá ferramentas para que os agentes de segurança pública combatam o tráfico de armas e possam apreender as armas em poder de criminosos. Estimular a entrega voluntária de armas, também dos ditos cidadãos de bem, é importante, pois essas armas também abastecem o mercado ilegal. Mito: A maior parte dos homicídios acontece durante assaltos e entre criminosos A realidade: A ampla maioria dos homicídios acontece por motivos banais, e vitima pessoas que não têm antecedentes criminais. Na cidade de São Paulo, por exemplo, 7 em cada 10 homicídios acontecem por motivos banais. São brigas de bar, brigas de torcida de futebol, briga de casais, dar um susto ao tentar impor respeito em alguma situação são exemplos de desentendimentos corriqueiros que motivam a maior parte dos homicídios. Menos de 2 a cada 10 homicídios são motivados por tráfico de drogas, assaltos ou dívidas. Mito: É um absurdo querer desarmar a população, mesmo depois do resultado do Referendo A realidade: O Referendo decidiu se o comércio de armas de fogo seria proibido. O Não ganhou com 63,94% dos votos e o Sim ficou com 36,06% dos votos válidos. Respeitamos a vontade popular e a lei. Entretanto, isso não tem nada a ver com a conscientização da população com relação aos perigos trazidos pelas armas, e a possibilidade que se possa entregar armas se desejar. Pesquisas mostram que a retirada de armas de circulação salva vidas, e a campanha é um dos caminhos importantes para isto. Por meio das campanhas do desarmamento, cerca de 600 mil armas de fogo já foram entregues pela população brasileira. 19

21 Mito: Piscina, fogo, carro e faca também matam. Se o objetivo é proibir o que causa morte, por quê proibir só as armas de fogo? A realidade: É verdade que mortes ocorrem por afogamento, queimadura, acidentes de trânsito. Entretanto, são relativamente poucas as vezes em que se morre ou se fere gravemente ao se pular em uma piscina, acender um isqueiro, entrar em um carro ou usar uma faca. O mesmo não pode ser dito quando se usa uma arma de fogo. Portanto, o perigo de morte e a intenção de se causar estragos estão no centro do argumento contra esse mito. Se há uma arma de fogo envolvida, a letalidade de uma ocorrência é muito maior. Mito: O principal problema a ser enfrentado é o tráfico de armas nas fronteiras. Controlar as armas dentro do país é perda de tempo A realidade: As fronteiras realmente apresentam grandes problemas e precisam ser controladas rigorosamente. Entretanto, a maior parte das armas que mais matam no Brasil é nacional e de baixo calibre. Por isso, é crucial controlar rigorosamente as armas em circulação no país. Reforça-se aqui a visão levantada nas questões anteriores de que a arma não representa tanto uma defesa e é notável que 2 a cada 3 pessoas consultadas discordam que com uma arma na mão eu defendo a mim e a minha família. No entanto, a grande maioria dos entrevistados concorda em algum nível com o senso comum de que a entrega de armas do chamado cidadão de bem não resolveria o problema da segurança pessoal, uma vez que ainda há bandidos armados. O mesmo vale para a crença de que homicídios são mais numerosos em casos ligados ao crime. Metade dos consultados concordam em algum grau que o desarmamento contraria o resultado do Referendo. Quase metade dos entrevistados indica algum grau de concordância com o fato de que armas de fogo não são os únicos elementos que causam a morte, talvez por não levarem em conta a intencionalidade de quem usa a arma. E ainda mais da metade dos entrevistados acredita que o principal problema das armas do país está relacionado ao tráfico de armas nas fronteiras. 20

22 Quando a discordância em relação a esses mitos é analisada por faixa etária, notam-se diferenças: DISCORDÂNCIA dos mitos X Faixa etária (%) Com uma arma na mão, eu me defendo e defendo a minha família Ao invés de desarmar o cidadão de bem, desarme o bandido! A maior parte dos homicídios acontece durante assaltos e entre criminosos. É um absurdo querer desarmar a população, mesmo depois do resultado do Referendo. Piscina, fogo, carro e faca também matam. Se o objetivo é proibir o que causa morte, por quê proibir só as armas de fogo? O principal problema a ser enfrentado é o tráfico de armas nas fronteiras. Controlar as armas dentro do país é perda de tempo. Até 18 anos De 19 a 34 anos De 35 a 54 anos De 55 anos ou mais Embora a maior parte dos entrevistados discorde que a arma pode ser uma forma de defesa e boa parte discorde do valor decisivo do referendo, da proibição de diversos tipos de outras armas ou do tráfico de armas nas fronteiras ser o principal problema, as faixas que mais discordam dos mitos de modo geral estão entre os 19 e 54 anos. Já entre homens e mulheres, estas parecem bastante mais críticas em relação aos mitos de modo geral, conforme tabela abaixo, que ilustra o percentual de discordância. DISCORDÂNCIA dos mitos X Sexo (%) Com uma arma na mão, eu me defendo e defendo a minha família Masculino Feminino Ao invés de desarmar o cidadão de bem, desarme o bandido! A maior parte dos homicídios acontece durante assaltos e entre criminosos. É um absurdo querer desarmar a população, mesmo depois do resultado do Referendo. Piscina, fogo, carro e faca também matam. Se o objetivo é proibir o que causa morte, por quê proibir só as armas de fogo? O principal problema a ser enfrentado é o tráfico de armas nas fronteiras. Controlar as armas dentro do país é perda de tempo

23 > Sensibilização para a entrega da arma de fogo Na opinião dos entrevistados, quais são os principais motivos para uma pessoa não entregar uma arma de fogo? Embora os entrevistados, conforme vimos anteriormente, não considerem as armas elementos de defesa, acham que o principal motivo de as pessoas não entregarem uma arma é justamente por proteção. A segunda opção que os entrevistados consideram que mais motiva pessoas a não entregar armas de fogo é o medo da prisão, o que pode ser reflexo do dado visto acima de que boa parte não sabe do anonimato no ato da entrega; ou ainda, não faz a associação entre a existência do anonimato e a impossibilidade de ser preso. Também reflexo do pouco conhecimento de detalhes da campanha do desarmamento é o terceiro motivo mais citado pelos entrevistados: o desconhecimento sobre o que será feito com a arma depois da entrega, como a possibilidade de que a arma entregue possa voltar a circular, coloca em risco a credibilidade da campanha e, portanto, desestimula a entrega. Quando cada uma das opções é analisada de acordo com o gênero dos entrevistados, algumas diferenças são notadas: 22

24 As mulheres parecem achar mais que os homens que não entregar uma arma de fogo parece ser relacionado à proteção e ao poder. Ao passo que os homens consideram mais relevante que as mulheres o mau relacionamento com a polícia. Notam-se diferenças também em relação às faixas etárias: O que faz uma pessoa não entregar arma de fogo X Faixa etária (%) Até 18 anos De 19 a 34 anos De 35 a 54 anos De 55 anos ou mais Não saber o que vai ser feito com a arma Achar que ter uma arma é a melhor forma de se proteger/ defender Sentir que a arma é uma boa forma de exercer poder Gostar de fazer coleção Medo de ser preso Vergonha Não confio na polícia e nunca entregaria uma arma para eles Outro motivo Para os entrevistados com 55 anos ou mais, o principal motivo para uma pessoa não entregar uma arma de fogo é não saber o que vai ser feito com a arma. Para os entrevistados entre 19 e 34 anos, esta também é uma motivação das mais fortes para a não entrega da arma - mesmo grupo que mais indica não confiar na polícia e que não faria a entrega a ela. Questionados sobre o que motivaria uma pessoa que tem uma arma de fogo a entregá-la, os entrevistados levantaram como principal elemento o conhecimento sobre o que será feito com a arma depois da entrega, reforçando os resultados dos motivos elencados para uma pessoa não entregar. 23

25 Assim, saber que a arma será destruída e que haverá indenização na entrega são elementos fortes de motivação para a entrega. Outros dois fatores bastante considerados pelos entrevistados são relacionados a uma sensação maior de segurança: saber que há menos armas nas ruas e que o bairro está mais seguro. Analisando as motivações para a entrega de armas por faixas de idade fica claro que todos concordam que conhecer alguns detalhes da campanha de desarmamento seria essencial para promover o desarmamento voluntário: O que faria uma pessoa que tem arma de fogo entregá-la X Faixa etária (%) Até 18 anos De 19 a 34 anos De 35 a 54 anos De 55 anos ou mais Saber que a arma será destruída Saber que existe uma indenização depois da entrega Saber que tem menos armas nas ruas Ter maior segurança no bairro Existirem mais espaços para resolver conflitos de forma nãoviolenta Mais informação ou campanhas de TV, jornais, revistas, internet, cartazes, etc Ter uma arma é contra a lei Medo de prejudicar alguém com uma arma A família e os amigos desaprovam Poder entregar a arma em algum lugar que não seja a polícia, como Igrejas, parques, etc Todas as faixas de idade apontam o fato de saber da destruição da arma como relevante, além de saber que existe um ressarcimento depois da entrega. Os entrevistados entre 19 e 34 anos são os que mais valorizam a possibilidade de entregar em outros espaços além da polícia. Já aqueles com até 18 anos são os que mais consideram a lei de proibição como um fator relevante para motivar uma pessoa a entregar a arma. Ao passo que o público com mais de 55 anos é o que mais aponta o medo de prejudicar alguém com a arma. 24

26 Já entre homens e mulheres, quase não há diferenças: Percebe-se que mulheres tendem a valorizar mais do que homens a existência de locais de mediação e resolução de conflitos ou possibilidade de entrega das armas em locais como igrejas, parques, etc. Já os homens parecem achar que a proibição das armas tem mais efeito sobre a entrega. No sentido ainda de identificar elementos de motivação para a entrega de uma arma, foram mostradas três frases aos entrevistados, que deveriam escolher a que consideravam mais impactante para uma pessoa fazer a entrega voluntária. Os entrevistados identificaram como mais impactante a questão da lei permitir a entrega anônima e sem identificação da origem da arma. Já a questão da desaprovação de família e amigos, em concordância com a questão anterior, quase não foi considerada impactante. As mulheres consideram esse argumento ainda menos forte do que os homens. 25

27 As mulheres parecem dar mais relevância ao argumento de que desentendimentos banais podem ser palco de tragédias do que os homens. Já em relação às faixas de idade, nota-se que para o público mais novo (até 18 anos) o argumento da desaprovação da família e amigos é levemente mais forte. É notável que nenhuma das faixas de idade indica como argumento mais relevante aquele relativo às tragédias em acontecimentos banais, embora a faixa dos 35 a 54 anos indique os dois argumentos como de igual impacto. Para compreender mais a fundo que tipo de campanhas seriam mais sensibilizantes na região do M Boi Mirim, foi perguntado aos entrevistados quais as três personagens, em ordem de importância, dentre as apresentadas que causariam mais impacto em uma campanha que desestimulasse as pessoas a terem armas. 26

28 Três personagens que mais causariam impacto em uma campanha desestimulando pessoas a terem armas (%) 1ª 2ª 3ª Vítimas ou parentes de vítimas 53,4 7,9 4,5 Líderes religiosos 9,2 15,4 7,9 Professores 3,8 15,1 15,8 Músicos 1,7 4,1 11,6 Esportistas 3,1 5,5 11,3 Atores ou pessoas conhecidas na mídia 5,1 13,4 11,0 Policiais 3,4 9,2 11,0 Lideranças comunitárias 3,1 3,8 9,6 Médicos 5,1 11,6 7,9 Políticos 6,5 8,6 3,8 Não sabe/ Não respondeu 5,5 5,5 5,8 Total 100,0 100,0 100,0 A primeira figura considerada mais impactante nas campanhas foi a de vítimas ou de parentes de vítimas de violência praticada com armas de fogo. Em segundo lugar, líderes religiosos e professores foram identificados como figuras de impacto. E apenas em terceiro lugar foram indicados indivíduos em exposição na mídia, como músicos, esportistas, atores, além de policiais. Olhando essa priorização por divisão etária, percebe-se que todas as faixas de idade consideram como figura que causaria mais impacto as vítimas ou seus parentes. Sugere-se uma relação etária ao verificar a presença forte do professor como figura de opinião impactante. No entanto, percebe-se que todas as faixas etárias valorizam essa figura, especialmente aqueles entre os 19 e 34 anos. Além de professores, os entrevistados com até 18 anos atribuem segundo lugar de figuras impactantes, médicos e líderes religiosos. Estes últimos também são indicados pela faixa de 19 a 34 anos. Já atores ou pessoas conhecidas na mídia são identificados pelos entrevistados entre 19 e 54 anos como a segunda categoria mais impactante. Quanto à figura indicada como terceira de maior impacto, cada faixa etária aponta uma, mas é recorrente entre os entrevistados com 35 a 54 anos a indicação de professores. Esportistas são menos indicados por aqueles com 55 anos ou mais, que indicam mais do que as demais faixas etárias os líderes religiosos. Já aqueles entre 19 e 34 anos apontam principalmente médicos e lideranças comunitárias. Quando se analisa a priorização das figuras de impacto em relação ao gênero dos entrevistados, notam-se algumas diferenças a partir do segundo lugar, já que no primeiro todos concordam que as vítimas de violência seriam mais impactantes. Homens e mulheres indicam professores, atores e líderes religiosos na mesma proporção; mas mulheres identificam como impactante mais do que homens policiais, ao passo que homens identificam mais do que mulheres figuras de médicos e esportistas. No terceiro lugar de figura mais impactante, homens indicam mais do que mulheres atores, enquanto elas indicam mais do que eles as lideranças comunitárias e policiais. 27

29 Ainda visando buscar elementos de fortalecimento de campanhas desestimulando as pessoas a terem armas, foi perguntado aos entrevistados quais os três espaços, em ordem de importância, que trariam mais confiança na veiculação de campanhas. Três espaços em que mais se confiaria para ver uma campanha desestimulando pessoas a terem armas (%) 1ª 2ª 3ª TV 62,3 12,0 7,5 Internet 10,6 22,9 18,2 Rádio 1,4 21,2 9,6 Boca a boca 7,5 5,5 16,4 Jornais 7,2 17,5 15,4 Comunicação de ônibus e metrô 2,1 5,5 10,3 Cartazes 1,0 2,4 9,6 Revistas 2,7 5,5 6,8 Panfletos,3 3,4 2,1 Não sabe/ Não respondeu 4,8 4,1 4,1 Total 100,0 100,0 100,0 A credibilidade na televisão, como esperado, é apontada como primeiro lugar. Em segundo lugar, internet e rádio são vistos como meios com confiança. Em terceiro, novamente a internet, o boca a boca e os jornais são vistos pelos entrevistados como confiáveis para a realização de campanhas. Todas as faixas etárias consideram a televisão o espaço em que mais confiaria para ver uma campanha. Em segundo lugar, mais uma vez sugere-se uma relação etária, devido à elevada credibilidade na internet, mas é notável que a indicação de confiança por esse espaço vai desde os entrevistados com 13 anos até os com 34 anos. Já a rádio é mais indicada na segunda posição por aqueles entre 19 e 54 anos; e os jornais pelos mais novos (até 18 anos) e pelos mais velhos (55 anos ou mais). A internet mais uma vez é indicada em terceiro lugar por todos, indicando esta como espaço de confiança também para todas as idades. O mesmo vale para os jornais e para a divulgação boca a boca. Tanto mulheres quanto homens concordam que a televisão seria o espaço de maior confiança para divulgar campanhas. Quanto ao segundo e terceiro lugares, mulheres atribuem mais do que homens a confiança a jornais e revistas, respectivamente. > Conhecimento em relação à Campanha de Desarmamento e vontade de participação Embora até aqui já tenham sido mostrados indícios sobre o que os entrevistados conhecem ou não em relação a leis e campanhas, vale saber o que os próprios respondentes dizem sobre o seu conhecimento em relação à Campanha do Desarmamento. 28

30 A grande maioria dos entrevistados diz já ter ouvido falar da Campanha do Desarmamento. No entanto, é possível verificar tabela abaixo os percentuais referentes às respostas corretas dos entrevistados, comparando aqueles que já ouviram e aqueles que nunca ouviram falar da campanha. Percentual de acerto X Conhecimento em relação à campanha (%) Nunca ouviu falar Pessoas comuns podem ter armas no Brasil Pessoas comuns podem andar armadas no Brasil Existe uma lei que controla as armas de fogo no Brasil A lei permite que uma pessoa entregue sua arma voluntariamente Uma pessoa que entrega arma voluntariamente pode ser presa se essa arma for ilegal Uma pessoa que entrega arma voluntariamente não precisa se identificar Uma pessoa que entrega arma voluntariamente precisa explicar de onde veio a arma As pessoas que entregaram armas voluntariamente têm direito a uma indenização Já ouviu falar Nota-se que as pessoas que nunca ouviram falar da campanha parecem conhecer melhor alguns detalhes, como o direito à indenização. No entanto, pessoas que dizem ter ouvido falar da campanha, mostram-se mais conhecedoras da lei de porte e da possibilidade de entregar uma arma sem explicar sua origem. Em relação ao nível de discordância dos entrevistados que ouviram ou não falar da campanha quanto aos mitos é possível verificar algumas diferenças. 29

31 De modo geral, as pessoas que declararam ter ouvido falar da campanha mostram-se mais discordantes dos mitos sobre as armas de fogo, exceto em relação à questão da arma enquanto instrumento de defesa, fortemente negada pelos dois públicos. Quando questionados se gostariam de participar de alguma ação relacionada ao desarmamento, a resposta geral foi positiva. Mais da metade dos entrevistados participaria com certeza ou talvez de ações. Para compreender melhor ações possíveis de serem encampadas pela população da região do M Boi Mirim, foram listadas algumas atividades para as quais buscou-se identificar a possibilidade de os entrevistados se engajarem. 30

32 Dentre as pessoas que declararam participar com certeza ou talvez, a adesão a abaixo assinados, uso de camisetas, promoção de discussão do tema em local de estudo ou trabalho e divulgação em redes sociais é alta. Para entender melhor quais os públicos específicos de cada ação, vale uma análise das ações em que cada faixa de idade declara participar com certeza: Ações que participaria COM CERTEZA X Faixa de idade (%) Até 18 anos De 19 a 34 anos De 35 a 54 anos De 55 anos ou mais Abaixo assinados Passeata ou manifestação contra a violência armada Usaria uma camiseta falando do tema Tentaria convencer uma pessoa a entregar uma arma Denunciaria onde há armas ilegais Colaria um adesivo no carro Levaria o tema para discussão no local de trabalho ou estudo Postaria mensagens no Twitter/ Orkut/ Facebook Mandaria torpedos para meus amigos sobre o tema Outra forma Entre os entrevistados de até 18 anos, as ações mais atrativas são a divulgação em redes sociais, uso de camisetas relacionadas ao tema e promoção de discussões no local de estudo ou trabalho. Para aqueles entre 19 e 34 anos, as redes sociais são menos atrativas, ficando no mesmo patamar de passeatas; levar o tema para discussão no local de trabalho ou estudo é também elemento forte junto à colocação de adesivos em carros e abaixo assinados. Esta última ação é também indicada pelos entrevistados entre 35 e 54, que demonstram interesse elevado também no uso de camisetas. 31

33 Nota-se também que há um maior interesse de mulheres na participação de todas as ações. Ações que participaria COM CERTEZA X Sexo (%) Masculino Feminino Abaixo assinados Passeata ou manifestação contra a violência armada Usaria uma camiseta falando do tema Tentaria convencer uma pessoa a entregar uma arma Denunciaria onde há armas ilegais Colaria um adesivo no carro Levaria o tema para discussão no local de trabalho ou estudo Postaria mensagens no Twitter/ Orkut/ Facebook Mandaria torpedos para meus amigos sobre o tema Destaca-se a preferência tanto de mulheres como de homens pelo uso de camisetas falando sobre o tema e pela promoção de discussões em ambientes de estudo ou trabalho. No entanto, comparativamente, o envio de torpedos e participação em passeatas são preferências femininas. 32

34 Considerações finais A metodologia da consulta participativa permitiu, no contexto de aplicação específico desta experiência, diversas aprendizagens para todos os atores envolvidos. Em um primeiro momento, possibilitou que um grupo de pessoas pudesse receber informações qualificadas sobre a temática da violência com armas de fogo e do desarmamento, além de estabelecer um espaço para diálogo com o público local. Em um segundo momento, permitiu que o grupo organizado e melhor qualificado pudesse procurar outros interlocutores para tratar da temática, a partir do trabalho de campo. Embora diversas dificuldades tenham sido levantadas pelos adolescentes e jovens responsáveis pelo desenvolvimento da consulta participativa - como dificuldades em trabalhar com públicos mais velhos e em ouvir opiniões resistentes ao desarmamento especialmente por parte de pessoas ligadas ao comércio - foram também elencados diversos ganhos quanto à riqueza de dados levantados e de oportunidades abertas como a possibilidade de abordar o assunto dentro de escolas, e de trazer conhecimentos mais específicos sobre o controle de armas e o desarmamento para a população local. A análise dos resultados, construída participativamente, revelou que ao mesmo tempo em que os entrevistados demonstram pouca sensação de segurança na região onde moram, o imaginário em relação à arma de fogo está mais relacionado ao risco, medo e ameaça do que à ideia de que ela possa servir como instrumento de proteção. Assim, a visão geral é a de que os policiais são o público mais indicado a ter armas ou andar armado, ainda que seja reconhecido o relacionamento conflituoso dos moradores com os agentes de segurança. Quanto ao desarmamento, identificou-se que embora os entrevistados tenham um conhecimento mediano em relação às leis e à campanha do desarmamento, os detalhes dessas não estão claros para todos. Evidencia-se ainda mais essa questão ao mostrar-se o desconhecimento sobre elementos que já são parte da campanha como a garantia do anonimato, o direito à indenização depois da entrega, a impossibilidade de ser preso ao entregar uma arma ilegal, a danificação e posterior destruição da arma. Dessa forma, o argumento que mais motivaria as pessoas a entregar armas de fogo foi indicado como aquele que esclarece a possibilidade de entrega voluntária anônima e sem explicação sobre a procedência da arma e as questões anteriormente citadas, e que também não estão claras para todos também deveriam ser reforçadas. Para estarem à frente de campanhas de impacto para a mobilização desta causa foram indicadas vítimas ou parentes de vítimas de casos de violência, que participariam de ações veiculadas principalmente na televisão e na internet. Os dados levantados com esta metodologia possibilitarão definir focos de diversas ações estratégicas, qualificar decisões com base em prioridades identificadas e abrir perspectivas de trabalhos de sensibilização na temática específica do desarmamento. Vale lembrar que o trabalho construído ao longo desse processo favorece, a partir da criação de um canal de diálogo na região, a construção de diversas outras iniciativas participativas. 33

35 Anexo 1 Adolescentes e Jovens que participaram da Consulta Participativa Celiane Oliveira Cíntia Freitas Araújo Davi Araújo Derivaldo Gomes da Silva Emerson Cavalcante Lucas de Oliveira Mendes Patricia Gonçalves Romário Lourenço de Oliveira Rosivaldo Almeida Santos Sandrimar Freitas Araújo 34

36 Anexo 2 - Questionário CONSULTA PARTICIPATIVA Nº do questionário: Nome do entrevistador: APRESENTAÇÃO Olá, meu nome é. Faço parte de um grupo organizado de pessoas da comunidade e estamos fazendo uma consulta participativa para entender um pouco mais sobre a questão da segurança aqui na região. O Sr(a) pode responder a algumas perguntas? Sexo: ( 1 ) Masculino ( 2 ) Feminino Idade: anos ( 1 ) de 13 a 18 anos ( 2 ) de 18 a 24 anos ( 3 ) de 25 a 34 anos ( 4 ) de 35 a 44 anos ( 5 ) de 45 a 54 anos ( 5 ) de 55 a 64 anos ( 5 ) mais de 65 anos Em que bairro você mora? P1 Se você fosse dar uma nota de 1 a 10 (sendo 1 a menor nota e 10 a maior) para a segurança aqui na região, que nota você daria? Pense em situações do cotidiano e nos lugares que você costuma frequentar. (marque apenas uma opção) P2 Vou ler algumas frases sobre vários aspectos da segurança e sobre como você se relaciona com isso. Para cada uma das frases, diga se você concorda totalmente, concorda mais ou menos ou discorda. (marque uma resposta por linha) Concorda totalmente Concorda mais ou menos Discorda Não sabe/ Não respondeu 1. Gosto de morar onde moro. ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) 2. Eu me sinto bem quando vou a qualquer lugar público aqui do bairro. ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) 3. Eu me sinto seguro na minha casa. ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) 4. Eu me sinto seguro quando saio sozinho de casa. ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) 5. Eu me sinto seguro no meu bairro. ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) 6. Os moradores do bairro confiam na polícia e se sentem seguros junto com policiais. 7. Aqui no bairro todos os moradores se respeitam, sem ser agredidos ou humilhados. 8. As pessoas do bairro podem contar umas com as outras caso precisem de ajuda. ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) 35

37 P3 Comparando os dias de hoje com 2 ou 3 anos atrás, você diria que a quantidade de casos de violência praticada com armas de fogo é muito maior, maior, igual, menor ou muito menor? Pense na frequência com que você ouve falar de casos de violência armada. (escolha apenas uma opção) ( 1 ) Muito maior ( 2 ) Maior ( 3 ) Igual ( 4 ) Menor ( 5 ) Muito menor ( 9 ) Não sabe / não respondeu P4 Em relação a armas de fogo: (marque uma resposta por linha) Sim Não Não sabe/ Não respondeu Você já viu uma arma? ( 1 ) ( 2 ) ( 9 ) Conhece alguém que tenha uma arma? ( 1 ) ( 2 ) ( 9 ) P5 Vou ler algumas frases sobre a imagem de uma pessoa que tem uma arma de fogo. Gostaria que você escolhesse as TRÊS frases com que você mais concorda. Uma pessoa armada... (escolha TRÊS opções) ( 1 )... está mais protegida. ( 2 )... impõe mais respeito. ( 3 )... é mais poderosa. ( 4 )... é mais atraente. ( 5 )... é covarde. ( 6 )... está colocando outros em risco. ( 7 )... dá medo. ( 8 )... não sabe resolver as coisas conversando. ( 9 )... é algo que acho normal. ( 10 )... é algo que vejo sempre. ( 99 ) Não sabe / não respondeu P6 Em sua opinião, quem são as pessoas que poderiam ter armas ou andar armadas? (escolha quantas opções quiser) ( 1 ) Policiais ( 2 ) Comerciantes ( 3 ) Professores ( 4 ) Pais/mães de família ( 5 ) Qualquer cidadão ( 6 ) Ninguém ( 7 ) Outros. Quais? ( 9 ) Não sabe / não respondeu 36

38 P7 Vou ler algumas frases e gostaria que você me dissesse se cada uma delas é verdadeira (V) ou falsa (F)? (marque uma resposta por linha) 1 ( ) Pessoas comuns podem ter armas no Brasil. 2 ( ) Pessoas comuns podem andar armadas no Brasil. 3 ( ) Existe uma lei que controla as armas de fogo no Brasil. 4 ( ) A lei permite que uma pessoa entregue sua arma voluntariamente. 5 ( ) Uma pessoa que entrega arma voluntariamente pode ser presa se essa arma for ilegal. 6 ( ) Uma pessoa que entrega arma voluntariamente não precisa se identificar. 7 ( ) Uma pessoa que entrega arma voluntariamente precisa explicar de onde veio aquela arma. 8 ( ) As pessoas que entregarem armas voluntariamente têm direito a uma indenização. P8 Vou ler algumas frases sobre armas de fogo e desarmamento. Para cada uma das frases, diga se você concorda totalmente, concorda mais ou menos ou discorda. (marque uma resposta por linha) Com uma arma na mão, eu me defendo e defendo a minha família. Ao invés de desarmar o cidadão de bem, deveriam desarmar o bandido. A maior parte dos homicídios acontece durante assaltos e entre criminosos. É um absurdo querer desarmar a população, mesmo depois do resultado do Referendo. Piscina, fogo, carro e faca também matam. Se o objetivo é proibir o que causa morte, por quê proibir só as armas de fogo? O principal problema a ser enfrentado é o tráfico de armas nas fronteiras. Controlar as armas dentro do país é perda de tempo. Concorda totalmente Concorda mais ou menos Discorda Não sabe/ Não respondeu ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) ( 9 ) P9 Dentre as opções listadas, quais as TRÊS que você acha que fazem uma pessoa não entregar uma arma de fogo? (escolha TRÊS opções) ( 1 ) Não saber o que vai ser feito com a arma. ( 2 ) Achar que ter uma arma é a melhor forma de se proteger/ defender. ( 3 ) Sentir que a arma é uma boa forma de exercer poder. ( 4 ) Gostar de fazer coleção. ( 5 ) Medo de ser preso. ( 6 ) Vergonha. ( 7 ) Não confio na polícia e nunca entregaria uma arma para eles. ( 8 ) Outro motivo. Qual? ( 9 ) Não sabe / não respondeu 37

39 P10 Agora considere quais as TRÊS opções, dentre as listadas, você acha que mais motivariam uma pessoa que tem uma arma de fogo a entregá-la? (escolha TRÊS opções) ( 1 ) Saber que a arma será destruída ( 2 ) Saber que existe uma indenização depois da entrega ( 3 ) Saber que tem menos armas nas ruas ( 4 ) Ter maior segurança no bairro ( 5 ) Existirem mais espaços para resolver conflitos de forma não-violenta ( 6 ) Mais informação ou campanhas de TV, jornais, revistas, internet, cartazes, etc. ( 7 ) Ter uma arma é contra a lei. ( 8 ) Medo de prejudicar alguém com uma arma. ( 9 ) A família e os amigos desaprovam. ( 10 ) Poder entregar a arma em algum lugar que não seja a polícia, como Igrejas, parques, etc. ( 11 ) Outro motivo. Qual? ( 99 ) Não sabe / não respondeu P11 Em sua opinião, qual desses argumentos é mais forte para que alguém entregue uma arma de fogo voluntariamente? ( 1 ) A lei permite a entrega voluntária, a pessoa não precisa se identificar e nem dizer de onde veio a arma. ( 2 ) Com uma arma na mão, um desentendimento banal pode se tornar uma tragédia. ( 3 ) Minha família e meus amigos desaprovam que eu tenha uma arma. ( 9 ) Não sabe / não respondeu P12 Se você visse ou ouvisse uma campanha desestimulando as pessoas a terem armas, qual dessas figuras causaria mais impacto em sua opinião? E a segunda a causar mais impacto? E a terceira? (escolha TRÊS opções, em ordem de importância) 1º lugar 2º lugar 3º lugar 1 - Vítimas ou parentes de vítimas 6 - Músicos 2 - Políticos 7 - Esportistas 3 - Médicos 8 - Lideranças comunitárias 4 - Líderes religiosos 9 - Policial 5 - Atores ou pessoas conhecidas na mídia 10 - Professor P13 Pensando ainda em uma campanha desestimulando as pessoas a terem armas, em qual desses espaços você confiaria mais? E o segundo em que você mais confiaria? E o terceiro? (escolha TRÊS opções, em ordem de importância) 1º lugar 2º lugar 3º lugar 1 - TV 6 - Panfletos 2 - Rádio 7 - Cartazes 3 - Internet 8 Comunicação de ônibus e metrô 4 - Jornais 9 Boca a boca 5 - Revistas 38

40 P14 Você já ouviu falar da Campanha de Desarmamento? ( 1 ) Não ( 2 ) Sim ( 9 ) Não sabe / não respondeu P15 Você gostaria de participar de alguma ação relacionada ao desarmamento? ( 1 ) Não Agradeça e encerre a entrevista, entregando o folheto. ( 2 ) Sim ( 3 ) Talvez/depende ( 9 ) Não sabe / não respondeu P15A - Caso sim ou talvez, de quais das seguintes ações você participaria? (marque uma resposta para cada linha) Com certeza Talvez Não participaria Abaixo assinados ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Passeata ou manifestação contra a violência armada ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Usaria uma camiseta falando do tema ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Tentaria convencer uma pessoa a entregar uma arma ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Denunciaria onde há armas ilegais ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Colaria um adesivo no carro ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Levaria o tema para discussão no local de trabalho ou estudo ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Postaria mensagens no Twitter/ Orkut/ Facebook ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Mandaria torpedos para meus amigos sobre o tema ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) Outra forma. Qual? ( 1 ) ( 2 ) ( 3 ) FECHAMENTO Pela lei, as pessoas podem entregar voluntariamente suas armas. Para isso, elas não precisam se identificar e nem dizer de onde a arma vem e ainda terão direito a uma indenização de acordo com o tipo de arma que entregarem. É importante dizer que todas as armas recolhidas são destruídas. Veja aqui um folheto, que explica brevemente como funciona a campanha. Muito obrigado por sua participação. Se quiser, deixe um para entrarmos em contato com você para enviarmos os resultados da 39

41 Anexo 3 Cartelas para aplicação do questionário CARTELA - P5 ( 1 )... está mais protegida. ( 2 )... impõe mais respeito. ( 3 )... é mais poderosa. ( 4 )... é mais atraente. ( 5 )... é covarde. ( 6 )... está colocando outros em risco. ( 7 )... dá medo. CARTELA - P6 ( 1 ) Policiais ( 2 ) Comerciantes ( 3 ) Professores ( 4 ) Pais/mães de família ( 5 ) Qualquer cidadão ( 6 ) Ninguém ( 7 ) Outros. Quais? ( 8 )... não sabe resolver as coisas conversando. ( 9 )... é algo que acho normal. ( 10 )... é algo que vejo sempre. 40

42 CARTELA - P9 ( 1 ) Não saber o que vai ser feito com a arma. ( 2 ) Achar que ter uma arma é a melhor forma de se proteger/ defender. ( 3 ) Sentir que a arma é uma boa forma de exercer poder. ( 4 ) Gostar de fazer coleção. ( 5 ) Medo de ser preso. ( 6 ) Vergonha. ( 7 ) Não confio na polícia e nunca entregaria uma arma para eles. ( 8 ) Outro motivo. Qual? CARTELA - P10 ( 1 ) Saber que a arma será destruída. ( 2 ) Saber que existe uma indenização depois da entrega. ( 3 ) Saber que tem menos armas nas ruas. ( 4 ) Ter maior segurança no bairro. ( 5 ) Existirem mais espaços para resolver conflitos de forma não-violenta. ( 6 ) Mais informação ou campanhas de TV, jornais, revistas, internet, cartazes, etc. ( 7 ) Ter uma arma é contra a lei. ( 8 ) Medo de prejudicar alguém com uma arma. ( 9 ) A família e os amigos desaprovam. ( 10 ) Poder entregar a arma em algum lugar que não seja a polícia, como Igrejas, parques, etc. ( 11 ) Outro motivo. Qual? 41

43 CARTELA P12 ( 1 ) Vítimas ou parentes de vítimas ( 2 ) Políticos ( 3 ) Médicos ( 4 ) Líderes religiosos ( 5 ) Atores ou pessoas conhecidas na mídia ( 6 ) Músicos ( 7 ) Esportistas ( 8 ) Lideranças comunitárias ( 9 ) Policial ( 10 ) Professor CARTELA P13 ( 1 ) TV ( 2 ) Rádio ( 3 ) Internet ( 4 )Jornais ( 5 )Revistas ( 6 ) Panfletos ( 7 ) Cartazes ( 8 ) Comunicação de ônibus e metrô ( 9 ) Boca a boca ( 10 ) Poder entregar a arma em algum lugar que não seja a polícia, como Igrejas, parques, etc. 42

44 Ficha técnica Consulta Participativa na Região do M Boi Mirim realizada pelo Instituto Sou da Paz de março a junho de 2011, em parceria com o Instituto Paulo Montenegro. Este projeto faz parte do Plano de Controle de Armas da Cidade de São Paulo, coordenado pelo Instituto da Paz. EQUIPE DO INSTITUTO SOU DA PAZ Diretoria Luciana Guimarães Melina Risso Área de Gestão do Conhecimento Ligia Rechenberg Rebekah Hunt EQUIPE DO INSTITUTO PAULO MONTENEGRO Diretoria Ana Lucia Lima Equipe técnica Marisa de Castro Villi Área de Controle de Armas Alice Andrés Ribeiro Daniel Mack Erica Ribeiro Vanessa Abdo Benaderet Área de Comunicação Raquel Melo Janaína Siqueira Fernando Freitas atendimento@soudapaz.org Rua Luis Murat, 260, Vila Madalena CEP: São Paulo - SP Tel:

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