Convergência da contabilidade pública avança e resultados começam a aparecer

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2 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 7 REPORTAGEM Convergência da contabilidade pública avança e resultados começam a aparecer Por Maristela Girotto A contabilidade pública brasileira está passando por mudanças profundas. Neste mês de outubro, foram publicadas a Estrutura Conceitual e as primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP) convergidas às International Public Sector Accounting Standards (Ipsas), editadas pela International Federation of Accountants (Ifac). Até o fim deste ano, serão publicadas mais duas normas pelo CFC. O atual processo de convergência da Contabilidade Aplicada ao Setor Público (Casp), que foi iniciado em 2015, já apresenta resultado nas contas públicas. Em 2016, pela primeira vez na história do País, o Balanço Geral da União (BGU), relativo ao exercício de 2015, apresentou Patrimônio Líquido (PL) negativo. Em boa parte, segundo a subsecretária de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Gildenora Batista Dantas Milhomem, a responsabilidade pela inversão do PL da União, em valores superiores a um trilhão de reais, é da adoção das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Embora esse fato tenha causado surpresa no Brasil, Gildenora afirma que o Patrimônio Líquido negativo é considerado comum nos países que adotam, mesmo que parcialmente, as normas internacionais. As mudanças na Casp são profundas e vêm sendo executadas em etapas. O ato normativo que propiciou a abertura do processo de adoção das normas editadas pela Ifac, no âmbito governamental, foi a portaria do Ministério da Fazenda n.º 184/2008. Um trabalho conjunto do Conselho Federal de Contabilidade, com a STN, representantes do meio acadêmico, dos estados e dos órgãos de controle externo que compõem o Grupo Assessor (GA) do CFC para a área pública, resultou na elaboração do calendário de adoção e implantação das NBC TSP convergidas, que vai até Nesta reportagem, constam o histórico e os principais fatos que fazem parte do processo em andamento na contabilidade pública brasileira. Em complemento ao tema, a subsecretária de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional, que está na linha de frente da adoção das Ipsas pelo setor público, fala, em entrevista, da inversão do Patrimônio Líquido no BGU, dos ajustes que estão sendo promovidos, dos resultados esperados e, entre outras questões, do que o Brasil tem a ganhar com isso.

3 8 Convergência da contabilidade pública avança e resultados começam a aparecer CFC publica as primeiras normas convergidas do setor público No Brasil, as normas contábeis internacionais do setor privado International Financial Reporting Standards (IFRS) tornaram-se obrigatórias para as demonstrações contábeis consolidadas e individuais, começando, inicialmente, pelas companhias listadas em bolsas de valores e grandes empresas e, mais recentemente, abrangendo todas as demais, inclusive as pequenas e médias empresas (PME). Esse processo foi dividido em duas fases: a primeira, a partir de 2008, com um pacote parcial de IFRS, e a segunda, com a adoção plena do padrão internacional a partir de Paralelamente, a contabilidade pública ganhava, em 2008, as primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público NBC T 16.1 a Essas normas buscaram compatibilizar as diretrizes dos princípios de contabilidade com a informação contábil do setor público alinhada aos padrões internacionais, lembra Leonardo Silveira do Nascimento, coordenador-geral das Normas de Contabilidade Aplicadas à Federação da STN, membro do GA do CFC e representante do Brasil no International Public Sector Accounting Standards Board (Ipsasb), comitê da Ifac para o setor público. A Contabilidade, como se sabe, é uma ciência social, portanto, não estática. Acompanhando os movimentos da economia mundial e a evolução do processo de convergência em direção a um padrão global, o Conselho Federal de Contabilidade sentiu a necessidade de dar um passo à frente no aprimoramento da contabilidade pública. Adotamos a estratégia de convergência integral às International Public Sector Accounting Standards (Ipsas), afirma o vice-presidente Técnico do CFC, Zulmir Ivânio Breda. Atualmente, há 39 normas internacionais voltadas ao setor público editadas pela Ifac, sendo que 34 estão vigentes. Conforme o cronograma elaborado pelo GA, serão publicadas a Estrutura Conceitual e cinco normas em 2016; 12 até 2018; e as demais normas, completando a convergência, até Uma das causas desse cronograma espaçado é que a implantação demanda cuidados e acarreta a necessidade de haver, juntamente com cada fase de adoção, uma mudança de cultura na Administração Pública. As normas internacionais do setor público estão sendo traduzidas Foto: Divulgação CFC Leonardo Silveira do Nascimento (à direita), durante palestra em painel do 20º Congresso Brasileiro de Contabilidade

4 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 9 e adaptadas, quando necessário, à realidade brasileira, configurando a chamada convergência indireta. Diversamente da convergência direta, a indireta pressupõe a incorporação de normas internacionais em um conjunto de normas locais, adaptando-as às peculiaridades inerentes ao país, explica Nascimento. Foto: Divulgação CFC Cronograma Zulmir Ivânio Breda, vice-presidente Técnico do CFC Considerada basilar para todas as demais normas, a NBC TSP Estrutura Conceitual (NBC TSP EC), publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 4 de outubro, traz os conceitos, proposições e fundamentos aplicáveis à elaboração e à divulgação formal dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs). A Estrutura Conceitual cumpre, em uma comparação simbólica com as normas do Direito, ao que estabele a Constituição Federal, cujos fundamentos devem ser observados pelas demais leis, ressalta o vice-presidente Técnico do CFC. Fincados os fundamentos das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público convergidas às Ipsas, as três primeiras normas foram aprovadas pelo Plenário do CFC e publicadas no DOU do dia 28 de outubro. São a NBC TSP 01 Receita de Transação sem Contraprestação, a NBC TSP 02 Receita de Transação com Contraprestação e a NBC TSP 03 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. A vigência dessas normas será a partir de No quadro abaixo, constam as NBC TSP que estão atualmente vigentes, as novas NBCs e as revogações que irão ocorrer: NBC Resolução CFC Nome da Norma Vigência NBC TSP Estrutura Conceitual DOU 4/10/2016 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público NBC TSP 01 DOU 28/10/2016 Receita de Transação sem Contraprestação NBC TSP 02 DOU 28/10/2016 Receita de Transação com Contraprestação NBC TSP 03 DOU 28/10/2016 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes NBC T /2008 Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação NBC T /2008 Patrimônio e Sistemas Contábeis NBC T /2008 Planejamento e seus Instrumentos sob o Enfoque Contábil NBC T /2008 Transações no Setor Público NBC T /2008 Registro Contábil NBC T 16.6 R1 DOU 31/10/2014 Demonstrações Contábeis NBC T /2008 Consolidação das Demonstrações Contábeis Vigente NBC T /2008 Controle Interno Vigente NBC T /2008 Depreciação, Amortização e Exaustão Vigente NBC T /2008 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público Com efeitos aplicáveis a partir de Com efeitos aplicáveis a partir de Com efeitos aplicáveis a partir de Com efeitos aplicáveis a partir de Vigente Revogada a partir de Vigente Revogada a partir de Vigente Revogada a partir de Vigente Revogada a partir de Vigente Revogada a partir de Vigente Parcialmente revogada a partir de Vigente NBC T /2011 Sistema de Informação de Custos do Setor Público Vigente

5 10 Convergência da contabilidade pública avança e resultados começam a aparecer Entrevista Gildenora Batista Dantas Milhomem, subsecretária de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional RBC O Balanço Geral da União (BGU) é elaborado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU) como parte da prestação de contas da Presidência da República. Pela primeira vez na história do País, o BGU relativo ao exercício de 2015 trouxe um Patrimônio Líquido (PL) negativo: o PL da União ficou negativo em R$1,46 trilhão. No exercício anterior (2014), o Balanço Patrimonial trouxe PL positivo de 0,1 trilhão. Quais foram as causas dessa inversão tão significativa? Gildenora Milhomem A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) é o órgão central do Sistema de Contabilidade Federal e, por meio da competência delegada pelo Ministro da Fazenda Portaria n. 184, de 2008 e das primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP), editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), iniciou o processo de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (Ipsas, na sigla em inglês). Essas normas pressupõem, entre outros parâmetros, o registro tempestivo e, na extensão correta de todos os bens, direitos e obrigações das entidades do setor público, independentemente de transitarem pela execução orçamentária. Trata-se de uma mudança de cultura gradual na Administração Pública. O que antes se controlava, exclusivamente, na execução orçamentária, passou a ser objeto de reconhecimento, mensuração e evidenciação, segundo os princípios e Foto: Divulgação CFC as práticas de contabilidade mundialmente aceitos. Convém destacar que o Tribunal de Contas da União (TCU) também se inseriu nesse processo de convergência e tem emitido algumas recomendações e determinações relativas a registros patrimoniais. Portanto, não é um processo simples, mas um processo complexo, que fez com que a STN constituísse até grupos de trabalho para identificar e reconhecer possíveis itens ainda não registrados em balanços e a construção de metodologias para a correta mensuração de itens a serem registrados. Destaco que a razão da falta do registro é derivada do enfoque estritamente orçamentário até então dado pela interpretação da Lei n /1964. Assim, o resultado de todas as ações institucionais, implantadas desde 2008, vem se refletindo a cada ano, representando um significativo aumento da transparência das contas públicas do Governo Federal. Por exemplo, em 2010, foram registradas as depreciações de itens do imobilizado; em 2013, foram reconhecidas as estradas e rodovias federais como ativos de infraestrutura; e, em 2014, foram apropriadas as provisões matemáticas atuariais (passivo atuarial) relativas ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores civis da União. Dessa forma, a inversão do Patrimônio Líquido ocorrida em 2015 é resultado dessas alterações que estão sendo efetuadas e, no exercício de 2015, se destacam três principais modificações: o desreconhecimento do crédito tributário com exigibilidade suspensa (administrativa ou judicial), reduzindo o ativo em R$1,1 trilhão; o reconhecimento de diversas provisões, aumentando o passivo em R$122 bilhões; e o reconhecimento do ajuste para perdas, reduzindo o ativo em R$209 bilhões. Verificou-se que os créditos tributários com exigibilidade suspensa (administrativa e judicial) não estavam adequados ao conceito de ativo, pois ainda não eram controlados pela União ou dependiam de eventos futuros para gerarem benefícios econômicos. Com relação às provisões, destaca-se o reconhecimento daquelas relacionadas às ações judiciais, nas quais a União figura no polo passivo. Já em relação ao ajuste para perdas, ressalta-se a revisão da metodologia de apuração das perdas estimadas para os créditos tributários, objeto de trabalho de um dos Grupos de Trabalho instituídos ao longo de Cabe ressaltar, ain-

6 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 11 Convém destacar que o Tribunal de Contas da União (TCU) também se inseriu nesse processo de convergência e tem emitido algumas recomendações e determinações relativas a registros patrimoniais. da, que a STN definiu, em conjunto com os entes da Federação, o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP), aprovado pela Portaria STN n. 548/2015, e aplicável à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, com um calendário de implantação de procedimentos que vai até o ano de RBC As mudanças de critérios contábeis na elaboração do Balanço Geral da União provocaram quais outras alterações no BGU de 2015, além da inversão do PL? Gildenora Como já explanado na questão anterior, a inversão do Patrimônio Líquido (PL) é resultado da mudança no modelo contábil que vem ocorrendo desde Estamos vivenciando o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade para o padrão internacional das International Public Sector Accounting Standards (Ipsas). O ano de 2015 foi especial para os entes federados brasileiros, pois foi o ano de plena utilização do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). Desde a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas do Setor Público (NBC TSP), em 2008, pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), foram introduzidas algumas mudanças no modelo contábil do setor público brasileiro. Com a utilização do PCASP, foi possível elaborar e evidenciar as demonstrações contábeis nos novos formatos. Por exemplo, no exercício de 2015, foi evidenciada a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), pela primeira vez, no Balanço Geral da União (BGU). Posso elencar, ainda, as seguintes mudanças, quando comparado ao BGU evidenciado em 2014 e o evidenciado em 2015: apresentação em notas explicativas dos principais ajustes retrospectivos implementados no exercício e seus impactos no Balanço Patrimonial de abertura do modelo PCASP; evidenciação de informações sobre os passivos contingentes, as partes relacionadas da União, o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e a execução orçamentária dos restos a pagar; e divulgação das principais práticas e procedimentos contábeis utilizados pela União e do Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP). RBC Estão previstas novas mudanças e ajustes no BGU dos próximos exercícios? Gildenora Sim, o Plano de Implantação dos Procedimentos Contábeis Patrimoniais (PIPCP), estabelecido pela Portaria STN n. 548/2015, dispõe sobre os prazos limites de adoção dos procedimentos contábeis patrimoniais aplicáveis aos entes federados. Foi objeto, inclusive, de sugestões do próprio Tribunal de Contas da União, que, em função de acórdãos e decisões já emanadas por aquela corte de contas, tiveram influência no calendário dos prazos referentes à União. Assim, quase 60% dos procedimentos são de aplicação imediata. Desse modo, considerando os prazos da União, estão previstos mudanças e ajustes no BGU dos próximos exercícios, como, por exemplo: (i) reconhecimento dos demais ativos de infraestrutura; (ii) ampliação das provisões registradas (por exemplo, o passivo atuarial dos regimes próprios de previdência; (iii) a evidenciação das informações por segmento; (iv) a revisão da metodologia para o cálculo do ajuste para perdas da dívida ativa; (v) os intangíveis, como, marcas, patentes, licenças; e (vi), em 2021, os bens do patrimônio cultural serão reconhecidos, quando passíveis de registro segundo as Ipsas. Com certeza, ao final do cumprimento desse calendário, o BGU dará

7 12 Convergência da contabilidade pública avança e resultados começam a aparecer um salto de qualidade, sendo referência, inclusive, internacionalmente. RBC Desde a edição das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo CFC especificamente para o setor público, quais os resultados gerados pela implantação desses normativos na contabilidade dos entes públicos? Você pode detalhar as etapas dessa implantação. Gildenora Desde a edição das dez primeiras NBC TSP, em 2008, e a décima primeira, em 2011, a STN decidiu agregar essas normas e todos os regramentos contábeis, com vistas à consolidação das contas públicas, em uma única publicação, o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP). Portanto, o MCASP, de observância obrigatória para todos os entes da Federação, é alinhado às diretrizes das NBC TSP e das Ipsas e está de acordo com a legislação que dá embasamento à contabilidade patrimonial no setor público. Assim, ficaram estabelecidos dois papéis bem definidos em relação às duas instituições: o CFC é o responsável pela edição das NBC TSP, as quais devem estabelecer a base conceitual da Contabilidade Aplicada ao Setor Público no Brasil; e a STN é responsável pela edição do MCASP, que busca estabelecer regras para implantação das NBC TSP com vistas à consolidação das contas públicas em observância aos mandamentos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje, pode-se afirmar que a consolidação das contas nacionais e por esfera de governo, prevista no Art. 51 da LRF, encontra-se em perfeito alinhamento com as NBC TSP. Por sua vez, à luz da NBC T 16.11, que é a décima primeira norma, o Sistema de Informações de Custos do Governo Federal (SIC) é uma realidade, componente presente na Lei de Responsabilidade Fiscal, e apresenta-se como um marco histórico no desenvolvimento de sistemas gerenciais de apoio à tomada de decisão no âmbito do setor público, tanto por sua abrangência quanto por sua metodologia de construção e implantação. Utilizando dados dos sistemas estruturantes como base para a geração de informações, principalmente os capturados pelos sistemas de informações contábeis, financeiros e orçamentários, o SIC evita retrabalho e fornece informações para subsidiar decisões governamentais de alocação mais eficiente do gasto público. E, de forma complementar ao controle externo, o SIC também produz informações de custos que compõem a Prestação de Contas da Presidência da República e a Tomada de Contas Anual dos órgãos jurisdicionados ao TCU. O avanço do sistema foi fortalecido pela implantação de outros projetos, como, por exemplo, o da contabilidade patrimonial e o do novo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Essas iniciativas agregadas compõem a política de melhoria da qualidade do gasto público, incentivada, entre outros atores, pela própria Secretaria do Tesouro Nacional. Atualmente, no âmbito da Administração Pública Federal, há cerca de 15 unidades de gestão interna de custos instaladas. Esse número tem crescido à medida que a informação de custos tem demonstrado grande relevância na gestão dos recursos públicos, sobretudo no atual cenário de forte ajuste fiscal. O grande desafio para esse crescimento diz respeito à necessidade de mudança de cultura dos gestores públicos, a fim de reconhecer os benefícios gerados pela informação na melhoria da qualidade do gasto. Espera-se que o novo padrão contábil seja mais bem compreendido pelos profissionais da contábilidade pública e que, a partir de sua plena implementação, sejam geradas informações capazes de refletir a situação econômica dos entes Desde a edição das dez primeiras NBC TSP, em 2008, e a décima primeira, em 2011, a STN decidiu agregar essas normas e todos os regramentos contábeis, com vistas à consolidação das contas públicas, em uma única publicação, o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

8 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 13 de modo mais transparente e fidedigno. Para isso, a STN desenvolve ações permanentes visando à divulgação das novas práticas contábeis no setor público, por meio de capacitação, treinamento e participações do seu corpo técnico em seminários e congêneres. RBC Pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe que a transparência é obtida pela provisão de informações completas, confiáveis e tempestivas sobre as atividades passadas, presentes e futuras do Governo. Diante disso, pode-se afirmar que o BGU relativo ao exercício de 2015, ao inverter o PL da União, passou a espelhar, de forma mais transparente, a gestão fiscal do Governo Federal ao reavaliar os direitos e bens (ativo) e as obrigações (passivo)? Gildenora O Patrimônio Líquido invertido no BGU/2015 é destaque por assim se apresentar pela primeira vez na história do Brasil, alinhando-se, dessa forma, aos países que apresentam as melhores práticas em contabilidade pública, como o Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Canadá, entre outros mais desenvolvidos. A inversão do Patrimônio Líquido reflete a principal atividade das entidades públicas: a prestação de serviços públicos à população (service oriented), ao contrário do que seria esperado em uma empresa, a qual visa principalmente o lucro (profit oriented). É natural que os governos apresentem esse panorama contábil quando exercem precipuamente a prestação de serviços. Isso foi apontado pelo TCU, ao emitir o parecer prévio sobre as contas de 2014 e, com base na constatação de que o Patrimônio Líquido nunca havia sido invertido no Brasil, aquela instituição chegou à conclusão de que um dos motivos poderia ser a falta de registro de determinadas obrigações que deveriam constar das demonstrações contábeis, mas que não foram evidenciados (os chamados passivos ocultos ). Dessa forma, constata-se que os registros efetuados ao longo dos anos e, em particular, o processo intensificado no exercício de 2015, com a adoção do MCASP e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP), propiciou a adequada identificação dos passivos e a correta mensuração dos ativos, culminando com o significativo aprimoramento da transparência das contas do Governo Federal em alinhamento não só à LRF, mas também às melhores práticas internacionais. Em relação ao cumprimento da LRF, espera-se que, com a Estrutura Conceitual publicada pelo CFC, cada vez mais os demonstrativos fiscais estabelecidos pela LRF sejam relatórios contábeis de propósito geral, ou seja, sejam montados segundo mapeamentos de contas pela Contabilidade e não mais de forma extracontábil e declaratória. Assim, a Contabilidade Pública vai orientar cada vez mais a tomada de decisão e o accountability das entidades públicas. Foto: Divulgação CFC Gildenora em reunião do GA da área pública do CFC

9 14 Convergência da contabilidade pública avança e resultados começam a aparecer RBC De acordo com indicador criado pelo Banco Central do Brasil, em 1982, a pedido do Fundo Monetário Internacional, já se mostrava, naquele ano, que o Brasil tinha mais passivos que ativos, ou seja, um PL negativo. Por que apenas depois de 34 anos isso foi contabilizado dessa forma no BGU? Por que havia essa diferença de critérios na avaliação de ativos? Gildenora É necessário deixar claro que os modelos utilizados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) não são modelos contábeis, mas, sim, modelos de agregados macroeconômicos. Portanto, modelos com bases conceituais diferentes tendem a não apresentar resultados semelhantes. Dessa forma, a mudança no modelo contábil foi impulsionada, no Brasil, somente em 2008, com a edição das NBC TSP pelo CFC. Observa-se que, até aquela data, estava vigente no Brasil a interpretação de que a execução orçamentária, prevista na Lei n /1964, também deveria ser o modelo contábil do setor público. De acordo com estudos do Banco Mundial (World Bank), o modelo orçamentário brasileiro é influenciado pelo regime de caixa. Uma das características desse regime, quando transposto para a contabilidade, é o reconhecimento, quase que exclusivamente, apenas de ativos e passivos financeiros. Naturalmente, nesse regime não há o reconhecimento de todos os ativos e passivos de um ente público da mesma forma como há na utilização do regime de competência. Após a edição da NBC TSP, ocorreu, e se mantém ocorrendo, de maneira gradual, a introdução do regime de competência no modelo contábil do setor público brasileiro. No novo regime, mudam-se os conceitos e a forma de reconhecimento e evidenciação do patrimônio público. Por exemplo, os passivos não são mais registrados segundo o desembolso a ser efetuado em determinado exercício (princípio da anualidade orçamentária), e sim segundo o montante de desembolsos ao longo de vários exercícios no futuro. Com isso, temos a noção exata do grau de comprometimento de futuras gerações, o que propicia um melhor planejamento fiscal de médio e longo prazos. Como no exemplo já destacado o desreconhecimento dos créditos tributários com exigibilidade suspensa, isso somente foi possível com a introdução do novo conceito de ativo, descrito nas normas brasileiras. A Lei n /1964 não traz um conceito explícito do que é um ativo e quando deve ser reconhecido, apenas classifica-o de acordo com os estágios da execução orçamentária (financeiro e permanente). A STN recebeu, no período de 1º a 14 de junho, uma Missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Avaliação da Transparência Fiscal e, no relatório preliminar, apresentado ao Ministério da Fazenda, destacam-se referências positivas à contabilidade, entre as quais destaco: Nas últimas décadas, o Brasil tem experimentado melhorias substanciais na contabilidade governamental e na compilação de estatísticas fiscais. Com a introdução da LRF, os relatórios fiscais se tornaram um insumo fundamental para as discussões de política fiscal, e surgiram diversas iniciativas com o intuito de aumentar a transparência e a confiabilidade das informações fiscais. Na área de contabilidade pública, a maioria dessas iniciativas estão relacionadas à implementação gradual, desde 2008, de normas de contabilidade baseadas nas Ipsas, o que permitiu que as unidades governamentais do Brasil produzissem demonstrações contábeis cada vez mais abrangentes, baseadas no regime de competência. A missão do FMI avaliou o item Cobertura de Estoques que é considerado de importância Alta no nível Bom e, ainda, considerou que a abrangência do Balanço Patrimonial do Governo Federal é superior à da maioria dos países emergentes e à de muitos países avançados, contemplando ativos e passivos financeiros e não financeiros. RBC Uma mudança de critério contábil, como a que foi feita no BGU relativo a 2015, foi capaz de inverter a situação patrimonial, de positiva para negativa. Em que nível a introdução das Ipsas na base normativa hoje utilizada na contabilidade pública brasileira irá contribuir para tornar mais realistas as demonstrações contábeis dos entes da federação? Gildenora A nossa expectativa é esta. Verifica-se que a adoção do regime de competência em países como Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Canadá e França demonstram que houve ganho de qualidade das informações contábeis evidenciadas. Assim, o uso das Ipsas, que são também embasadas no regime de competência, deve propiciar uma evidenciação mais realista do patrimônio dos entes federados, pois o formato das demonstrações contábeis contido nas Ipsas é bem mais avançado do que o formato inicialmente previsto nos anexos da Lei n /1964. Com as NBC TSP, pode-se notar uma evolução nas demonstrações contábeis em uso no Brasil. A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) para os entes públicos foi uma grande evolução, ao permitir uma leitura mais clara do fluxo financeiro dos entes públicos, assim como o novo formato do Balanço Financeiro, o qual também seguiu a mesma tendência.

10 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 15 RBC Uma das tarefas da STN é promover a transparência das contas do Governo brasileiro. Por meio de quais instrumentos e em que grau de efetividade a STN vem cumprindo esse papel? Gildenora O ano de 2016 é bem especial para a Secretaria do Tesouro Nacional, pois se comemoram 30 anos da Instituição Tesouro Nacional e 16 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Nesses 16 anos de aplicação da LRF, a STN vem aprimorando e aperfeiçoando os instrumentos de transparência dos dados fiscais e das contas governamentais. Cito pelo menos quatro instrumentos de transparência: I) o primeiro instrumento: as demonstrações contábeis consolidadas o popular Balanço Geral da União (BGU). Anualmente, de forma obrigatória, e trimestralmente, de forma facultativa, a STN evidencia suas demonstrações contábeis e as respectivas notas explicativas, que trazem informações sobre a evolução da situação econômico-financeira e do patrimônio da União. II) o segundo instrumento: os sistemas sob a gestão da STN. O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi), o Tesouro Gerencial (TG), o Sistema de Informações de Custos (SIC) e o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) fazem parte do portfólio de sistemas da Contabilidade Federal, de Administração Financeira e de Consolidação das Informações dos demais entes federados, podendo, em diversos graus, fornecer informações contábeis e fiscais sobre a União (Siafi, TG e SIC), estados, Distrito Federal e municípios (Siconfi). III) o terceiro instrumento: o sítio Tesouro Transparente, que disponibiliza os dados abertos das informações que são geradas pelas Foto: Divulgação CFC diversas áreas da STN, entre elas as informações fiscais da União. IV) por último, destaca-se como quarto instrumento de transparência a participação dos técnicos da STN em eventos de interesse da classe contábil, em especial os referentes à capacitação dos gestores públicos e profissionais da área contábil, objeto do Acordo de Cooperação entre o CFC e a STN, objetivando o apoio à União, aos estados, ao DF e aos municípios, na implantação das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Para finalizar, promover transparência nas contas públicas implica, necessariamente, prover a administração pública de meios que permitam uma gestão alicerçada em procedimentos claros, objetivos e vinculados à coisa pública. Como o próprio PIPCP já prevê a implantação de procedimentos contábeis patrimoniais até 2021, tem-se a noção de que o trabalho ainda é árduo, mas, certamente, o Tesouro Nacional está no caminho certo. Muito já foi feito e deve ser registrado como pontos positivos, como, por exemplo, o relatório sobre a Avaliação da Transparência Fiscal, da Missão do FMI, realizada de 1º a 14 de junho de Certamente, outros desafios serão enfrentados e metas alcançadas, ano a ano, em um processo complexo, mas exitoso, de convergência da contabilidade pública às normas internacionais.

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