SANTOS, Jonise Nunes 1 - SEMED/GEEI/MANAUS. BREVES, Núbia do Socorro Pinto Breves 2 - SEMED/DAM/MANAUS

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1 PEDAGOGIA DE PROJETOS E POLÍTICAS PÚBLICAS NO FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE INDÍGENA NAS ESCOLAS DAS COMUNIDADES INDÍGENAS DOS RIOS NEGRO E CUIEIRAS/MANAUS- AM Resumo SANTOS, Jonise Nunes 1 - SEMED/GEEI/MANAUS BREVES, Núbia do Socorro Pinto Breves 2 - SEMED/DAM/MANAUS CABRAL, Romy Guimarães 3 - UEA Grupo de Trabalho Cultura, Currículo e Saberes Agência Financiadora: não contou com financiamento O texto é parte da pesquisa de Mestrado em Educação intitulada Educação Escolar Indígena no Município de Manaus ( ) que aborda o percurso da construção da proposta de implantação da modalidade educação escolar indígena em Manaus, a partir do recorte histórico correspondente ao período de 2005 a A condução teórico-metodológica da investigação baseou-se na análise documental, numa abordagem qualitativa, considerando as ações do poder público municipal frente às reivindicações do movimento indígena de Manaus por uma oferta de educação diferenciada. Essa abordagem é reafirmada pelo método dialético, evidenciando as relações estabelecidas no processo de construção da escola indígena. Neste texto será abordado o fortalecimento da identidade indígena no processo ensinoaprendizagem, a partir do atendimento diferenciado nas escolas localizadas em comunidades ribeirinhas indígenas de Manaus e da adoção da Pedagogia de Projetos na formação e prática pedagógica dos professores indígenas. 1 Mestre em Educação pela Universidade Federal do Amazonas, especialista em Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa e licenciada em Letras pela Universidade Federal do Pará. Coordenadora da Gerência de Educação Escolar Indígena (GEEI) da Secretaria Municipal de Educação/Manaus. jonisenunes@hotmail.com 2 Mestre em Educação em Ciências na Amazônia pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA); Especialista em Gestão Educacional pela Universidade Federal do Amazonas-UFAM (2010) e em Educação Profissional (PROEJA) pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Amazonas-IFAM (2009); Graduada em Pedagogia com habilitação em Orientação e Supervisão pela Universidade Federal do Amazonas (2004). Chefe da Divisão de Avaliação e Monitoramento (DAM) na Secretaria Municipal de Educação (SEMED). nubiaspbreves@hotmail.com 3 Mestre em Educação pela Universidade Federal do Amazonas, Graduada em Pedagogia(2001) - Complemento de Habilitação SE e OE, Especialização em Gestão em Etnodesenvolvimento (2003). Coordenadora Pedagógica do Programa de Formação do Magistério Indígena - PROIND e Professora Assistente da Universidade do Estado do Amazonas. romy@correio24.com

2 6653 Palavras-chave: Pedagogia de Projetos. Identidade. Educação Escolar Indígena. Introdução Os povos indígenas em Manaus têm formado suas respectivas comunidades a partir da chegada de um membro ou uma família de determinado povo à cidade e, posteriormente, quando outros membros da mesma etnia se deslocam, são apoiados pela família já fixada na capital do estado do Amazonas, congregando-se, assim, em espaços comuns ou próximos de suas residências, que por situarem-se em bairros com infraestrutura insuficiente necessitam de ação governamental. Essas comunidades indígenas em contexto urbano têm reordenado suas relações sociais e se organizado para reivindicar atenção do poder público às demandas próprias da cidade saneamento básico, água -, assim como ao cumprimento dos direitos e das políticas específicas, que podem contribuir para o fortalecimento das identidades étnicas, da continuidade de suas expressões, por meio da transmissão de valores e costumes às próximas gerações, garantindo a permanência da cultura de cada etnia. As reivindicações por educação escolar referem-se à oferta do processo educacional que considere as tradições e os valores étnicos próprios a cada povo indígena, assim como formação para acessar aos conhecimentos da sociedade envolvente, já que são concebidos como um dos instrumentos de resistência frente ao contexto urbano, além de contribuir para a consciência sobre suas próprias culturas e seus direitos. Para criação da escola indígena, inicialmente, foi criado, na estrutura da SEMED, o Núcleo de Educação Escolar Indígena para estudar a proposta de implantação da modalidade educação escolar indígena. Assim, em 2005, a proposta da SEMED/Manaus era acompanhar as comunidades indígenas, realizando, inicialmente, um diagnóstico sócio-educativo sobre cada grupo étnico, para depois atendê-los, considerando as especificidades de cada comunidade. Durante essa ação, outras comunidades se manifestaram, solicitando também o reconhecimento de seus direitos à educação específica. O processo histórico para implantação da educação escolar indígena e escola indígena no Município de Manaus passa a ser interesse de análise, diante da reivindicação dos povos indígenas pelo cumprimento de seus direitos, e das ações estabelecidas pelo poder público para atender às demandas apresentadas nas comunidades indígenas, que têm se organizado frente aos desafios, gerados pelo contato com a sociedade envolvente.

3 6654 Dessa forma, buscou-se, por meio da pesquisa, identificar as estratégias e instrumentos utilizados pelo movimento indígena de Manaus para assegurar o direito à educação e, por conseguinte, à escola específica e diferenciada, enquanto processo educativo para contribuir na valorização e fortalecimento da identidade e da cultura de cada etnia. A pesquisa também analisou como o poder público municipal de Manaus tem viabilizado a política nacional de educação escolar indígena no sistema público de ensino, em atenção à demanda apresentada pelo movimento indígena, para oferta de educação diferenciada e específica às comunidades indígenas. Nesse processo, focalizam-se as propostas do movimento indígena para a escola indígena, como também, as ações do poder público local em articulação com as políticas públicas para educação escolar indígena. Ressalta-se que as pesquisas e os estudos sobre a temática indígena suscitam diálogos da área da educação com outras ciências, contribuindo na construção e no aprofundamento de conhecimentos e entendimento sobre as diferentes formas de interação e relação sociocultural na e entre as comunidades e/ou povos indígenas, destes com a sociedade envolvente, e sobre o entendimento das sociedades indígenas por parte dos não-indígenas. Essas pesquisas proporcionam também compreensão sobre os aspectos sócio-políticos que têm permeado as experiências de vida dos indígenas no passado e no presente, contribuindo para ampliar e difundir o conhecimento científico sobre essas sociedades, assim como para propor e implementar alternativas e políticas públicas que somem aos projetos de futuro de muitos povos para fortalecimento da cultura étnica. A temática da educação escolar indígena tem sido objeto de estudos e pesquisas com mais intensidade, a partir do reconhecimento da diversidade cultural dos povos indígenas na CF 1988 e de modo recorrente com o estabelecimento de políticas públicas para implantação da modalidade educação escolar indígena. Esses estudos e pesquisas compõem um campo de saber interdisciplinar, com volume crescente de produção. Em âmbito nacional, constata-se uma produção significativa, iniciada com reflexões sobre a distinção entre educação indígena e educação escolar indígena 4, bem como sobre a língua indígena na escola e os processos tradicionais de socialização das crianças indígenas, 4 Sobre a distinção entre educação indígena e educação escolar indígena, destaca-se o trabalho Meliá, Batomeu. Educação Indígena e Alfabetização, 1979, uma das primeiras obras referente à temática educação indígena.

4 6655 ampliando a discussão na efetivação da educação escolar indígena e da escola específica e diferenciada aos povos indígenas e suas implicações. A consulta em anais de pesquisas nacional e regional sobre a produção científica em educação registra trabalhos na perspectiva de análise da temática indígena, relacionadas às problemáticas da educação escolar indígena, estendendo-se da presença da escola em terras indígenas, passando pelas políticas públicas para educação escolar indígena até a formação de professores. A produção local amazonense mostra que a temática indígena tem ocupado espaço nas discussões acadêmicas, ampliadas pelo fortalecimento de experiências do poder público local e organizações não governamentais, ressaltando aspectos do tema e evidenciando a existência de linhas temáticas. Dentre essas pesquisas, destacam-se as obras de Weigel (2000), Silva (1998) e Albuquerque (2004). 5 No catálogo do Programa de Pós-Graduação em Educação PPGE da Faculdade de Educação - FACED da UFAM, registra-se relevante número de produções tendo por objeto a temática da educação indígena, relacionada à formação de professores indígenas e outras questões. Especificamente, encontra-se a dissertação (ALBUQUERQUE, 2004) citada no parágrafo anterior, que aborda as políticas públicas para educação escolar indígena no Estado do Amazonas. A Revista Amazônida do Programa de Pós-Graduação em educação da UFAM tem publicado diversos artigos, dos quais se destacam os que analisam temáticas relacionadas à educação escolar indígena 6. Nessas consultas não foram identificados trabalhos na perspectiva de processo histórico da educação escolar indígena e escola indígena em Manaus. 5 WEIGEL, Valéria Augusta de Medeiros. Escolas de branco em maloka de índio. Manaus, EDUA, SILVA, Rosa Helena Dias da. A autonomia como valor e a articulação de possibilidades Um estudo do movimento dos professores indígenas do Amazonas, Roraima e Acre, a partir dos seus encontros anuais. Quito- Ecuador: Abya-Yala, ALBUQUERQUE, Leonízia Santiago de. As Políticas Públicas para a Educação Escolar Indígena no Amazonas ( ), Dissertação de Mestrado em Educação (PINHEIRO, Mª das Graças Sá Peixoto - Orientadora), PPGE/UFAM, Manaus, (Concurso Nacional de Monografias ANPED/SECAD/2007 1º lugar). 6 HONÓRIO, Mª Aparecida. Escolas Indígenas: na poética do cotidiano; ROJAS, Carlo Guillermo. Un Programa de Formación de Professores Indígenas en la Amazônia. Revista Amazônida. PPGE/FACED/ UFAM, ano 4/5, nº 1/2, SILVA, Rosa Helena Dias da. Pedagogia e escola indígena, escola e pedagogia indígena. Revista Amazônida - PPGE/FACED/ UFAM, ano 5/6, nº 2/1, 2000/01. WEIGEL, Valéria Augusta. Indígenas amazônicos e conhecimento escolar: construindo cidadania. Revista Amazônida - PPGE/FACED/ UFAM, ALBUQUERQUE, Leonízia Santiago de; PINHEIRO, Mª das Graças Sá Peixoto. Educação, Diversidade e Movimento Indígena: As Políticas Públicas para a Educação Escolar Indígena no Amazonas ( ). Revista Amazônida - PPGE/FACED/ UFAM, ano 11, nº 2, jul./dez

5 6656 Para realização da pesquisa, parte-se da perspectiva que a ciência tem, dentre outras finalidades, descrever a realidade. Para tanto, há diversos mecanismos, como a pesquisa qualitativa, que contribuem para que os objetivos sejam alcançados. Segundo Minayo (2003, p. 16), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de crenças, valores, significados e outros elementos das relações sociais que não podem ser reduzidos e nem quantificados. Godoy (1995, p. 58) caracteriza instrumento da pesquisa qualitativa o ambiente como fonte direta dos dados e o pesquisador como instrumento chave. Para o referido autor (1995, p. 58), o processo pelo qual passou o objeto da pesquisa é o foco principal e não o resultado ou o produto; a análise dos dados não requer técnicas e métodos estatísticos, são obtidos pela interpretação de fenômenos e a atribuição de resultados. A pesquisa em questão se utilizou da abordagem qualitativa, já que considera as ações do poder público municipal frente às reivindicações do movimento indígena de Manaus por uma oferta de educação diferenciada. Essa abordagem fundamenta-se na relação dinâmica entre o mundo real, o sujeito e o objeto, pois o conhecimento não está reduzido a dados isolados, ligados por uma teoria explicativa, possui significados e relações criados pelos atores sociais durante suas ações. Conforme Chizzotti (2001, p. 80), a abordagem qualitativa é reafirmada pela dialética, que insiste na relação dinâmica entre o sujeito e o objeto, no processo de conhecimento, ao valorizar a contradição entre o todo e a parte, e os vínculos do saber e do agir, com a vida social dos homens. Nesse sentido, o método dialético considera a ação recíproca e examina os objetos e fenômenos para entendê-los numa totalidade concreta. Na interpretação de Gadotti, (2006, p. 25), o pressuposto básico da dialética é que o sentido das coisas não está na consideração de sua individualidade, mas na sua totalidade, pois se conclui que todas as relações se interligam, ao serem analisadas minuciosamente. Segundo a dialética, a estrutura social não está definida, já que esta não é estática, portanto sofre, constantemente, alterações. Na pesquisa, o reconhecimento do direito dos povos indígenas a se manifestarem de acordo com suas matrizes étnicas conduz o movimento social a reivindicar a oferta de educação diferenciada, demonstrando, assim, a possibilidade de modificação dos paradigmas. Nesta pesquisa, ao buscar o processo histórico para implantação da modalidade educação escolar indígena e escola indígena no sistema municipal de ensino de Manaus, são

6 6657 analisados os aspectos e os elementos contraditórios desta realidade, tais como, os direitos pertinentes aos povos indígenas políticas e ações -, e a reivindicação do movimento indígena por essa escola diferenciada e específica em relação ao posicionamento do poder público municipal de Manaus. Com o auxílio do método dialético, objetivou-se colocar em evidência as relações estabelecidas durante esse processo, para apreendê-lo em sua totalidade, já que o referido método orienta para se alcançar o conhecimento concreto de cada um dos contextos envolvidos na pesquisa movimento indígena e ações do poder público municipal - e que são necessários para apreender as contradições peculiares às transformações. Para Gadotti (2006, p. 46), os atos não estão isolados, não se dão espontaneamente, relacionam-se e se condicionam pela ação dos atores sociais em seus contextos, nessa totalidade, o que une primordialmente os homens é a busca dos meios próprios para garantir a sua existência. Para realização dessa pesquisa, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, objetivando explicitar as políticas públicas para educação escolar indígena e as distinções conceituais entre educação indígena, educação escolar indígena, escola indígena, diversidade cultural e identidade. Segundo Severino (2007, p. 122), a pesquisa bibliográfica é realizada a partir do registro disponível, produto de pesquisas anteriores, em documentos impressos, em que utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registradas. Os textos, por sua vez, são fontes e contribuições de autores de estudos analíticos, que subsidiam o tema pesquisado. Na pesquisa, utilizou-se, ainda, a análise documental como técnica de recolher e de verificar dados. Lüdke e André (1986, p. 38) destacam que, apesar da pesquisa documental ser pouco explorada [...] na área da educação [...], o uso de documentos em pesquisa deve ser apreciado e valorizado. Como uma técnica exploratória, a análise documental indica problemas que devem ser mais bem explorados. O uso de documentos possibilita ampliar o entendimento de objetos cuja compreensão necessita de contextualização histórica e sociocultural. O uso de documentos em pesquisa permite acrescentar a dimensão do tempo à compreensão do social e favorece a observação do processo de maturação dos indivíduos, grupos, conceitos, conhecimentos, comportamentos, mentalidades, práticas, entre outros.

7 6658 No que se refere ao objeto da pesquisa foram analisados documentos relativos às ações das organizações indígenas e do poder público municipal de Manaus, referentes ao processo histórico para implantação da modalidade educação escolar indígena. Ou seja, tanto os documentos produzidos pelas organizações indígenas quanto pela SEMED/Manaus, tais como: folders, atas, correspondências, planos, programas, projetos, regimentos e relatórios, dos quais serão demonstradas, no presente texto, apenas as atividades vinculadas ao fortalecimento da identidade étnica, isto é, a prática pedagógica aplicada por meio da Pedagogia de Projetos. Comunidades Indígenas e Políticas Públicas em Manaus No Município de Manaus, os indígenas, de diversas etnias, têm se organizado em diversos espaços e estabelecido residência, a exemplo do povo Tikuna, no bairro Cidade de Deus; dos Sateré Mawé, em uma área no limite dos Conjuntos Santos Dumont e Redenção; dos Kokama, no Ramal do Brasileirinho, Km 8, Puraquequara II; dos Dessana, na Comunidade São João, localizada na BR 174, Km 4; dos Tukano, Tariano, Wanano, Dessana, Baniwa, Piratapuia, que estabeleceram um espaço de discussão no Conjunto Villar Câmara, Aleixo; dos Apurinã, no bairro Jorge Teixeira/Val Paraíso; dos Baré, Kambeba, Karapana, que se organizaram em comunidades na margem dos rio Negro e Cuieiras, na extensão pertencente ao território de Manaus. Tanto no perímetro urbano quanto no rural/ribeirinho, a presença de comunidades indígenas organizadas ocorre a partir do deslocamento de famílias indígenas de suas terras tradicionais para outros contextos sociais. Conforme Santos (2012, p. 85), essas comunidades, a partir de 2005, reivindicaram o atendimento com educação diferenciada ao poder público municipal, considerando que a oferta de educação escolar específica em terras habitadas por comunidades indígenas deverá ser promovida pelo poder público, quando for reivindicada ou por iniciativa de comunidade interessada, ou com a anuência da mesma, respeitadas suas formas de representação (Parágrafo único, art. 2º, Resolução CEB nº 03/1999). No que se refere a essas comunidades, a Resolução CEE/AM nº 11/2001, reafirma a prerrogativa do Parágrafo Único da Resolução CEB nº 03/1999, e define que o Sistema estadual de Educação ou o Sistema Municipal de Educação, quando solicitado, assegurará a Educação Básica à população indígena desaldeada, garantindo à mesma, iguais direitos à localizada em terra indígena (art. 14), possibilitando que as comunidades indígenas

8 6659 estruturadas fora das terras tradicionais tenham oportunidade de fortalecer seus processos identitários. Em resposta às reivindicações dos movimentos indígenas presentes em Manaus, a Secretaria Municipal de Educação - SEMED/Manaus começa a atender às demandas das comunidades indígenas ainda em 2005, estabelecendo a organização de um setor com a finalidade de apoiar e assessorar as escolas (Portaria Interministerial MJ/MEC nº 559/1991, art. 5º), localizadas em comunidades indígenas nos rios Negro e Cuieiras, visando, ainda, valorizar os aspectos de cada etnia no processo ensino-aprendizagem, e, consequentemente, fortalecer a identidade étnica. Ressalta-se que no Rio Negro perímetro de Manaus localizam-se as comunidades Terra Preta e São Thomé, com predominância da etnia Baré. No Rio Cuieras, estão as comunidades Três Unidos (ou Nossa Senhora da Saúde) do povo kambeba, Nova Kuanã etnia Karapãna, Boas Novas e Barreirinha povo Baré. Para que o processo de valorização acontecesse satisfatoriamente, considerou-se a necessidade de conhecer a dinâmica da comunidade e o patrimônio imaterial das comunidades indígenas, pois, conforme Meliá (1979, p. 14), o processo educacional de um povo refere-se a toda a vida e em todos os aspectos. Por isso, a análise do sistema educativo de um povo indígena vem a confundir-se com o estudo total da sua cultura. Assim, é necessário que as pessoas que conduzem esse processo tenham conhecimento sobre o cotidiano das comunidades. Dessa forma, atendendo as exigências da Resolução CEB nº 03/1999, ao determinar que a formulação do projeto pedagógico próprio, por escola ou por povo indígena, terá por base [ ] as realidades sociolinguísticas [ ]; a participação da respectiva comunidade ou povo indígena (III, V, art. 5º), foi elaborado o Projeto O Cotidiano das Comunidades Indígenas dos Rios Negro e Cuieiras. As atividades do Projeto deveriam ser conduzidas pelos professores indígenas, que realizariam pesquisa etnográfica sobre os saberes tradicionais das etnias de suas respectivas comunidades, que também participariam do processo investigatório, fortalecendo assim, na escola, o sentimento de ser indígena, pois, até então, nas unidades escolares municipais localizadas nessas comunidades as atividades pedagógicas não realizavam trabalhos direcionados ao fortalecimento e sistematização desses conhecimentos.

9 6660 Para encaminhar as atividades planejadas, a SEMED/Manaus é autorizada a contratar 12 professores indígenas, por meio da Portaria nº 0016/ 2007 GS/ SEMED. Em seguida, a SEMED/Manaus começou a discutir e esboçar a proposta de Programa de Formação Inicial em serviço e continuada de Professores Indígenas (SEMED, 2007), pois, a Resolução CEB nº 03/1999 orienta que a formação dos professores das escolas indígenas será específica (art. 6º), enfatizando a organização da capacidade de se referir aos tradicionais conhecimentos, valores, habilidades e atitudes, na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação de currículos e programas próprios, na produção de material didático e na utilização de metodologias adequadas de ensino e pesquisa (art. 7º). Professores Indígenas em Formação e Pedagogia de Projetos O Programa de Formação Inicial em serviço e continuada dos Professores Indígenas da SEMED/Manaus foi denominado Manaó devido aos índios, que, segundo Freire (2000, p ), foram completamente exterminados, sem um só sobrevivente para contar a história, restando apenas, ironicamente, o nome dado a capital do Amazonas - a cidade de Manaus [...], e alguns dados linguísticos contidos num catecismo em língua Manaós, de autor anônimo. No Programa Manaó, a Pedagogia de Projetos é estabelecida enquanto embasamento teórico para sustentar as ações de construção do conhecimento, partindo do concreto ao abstrato, priorizando e valorizando os saberes existentes no meio, a formação desenvolvida a partir da realidade específica individual e a troca de experiência com os colegas, famílias, monitores e outros atores envolvidos. A Pedagogia de Projetos foi escolhida devido à necessidade de realização de assessoramento pedagógico e formação continuada para subsidiar as atividades dos professores indígenas, conforme estabelece o Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº /2010, ao orientar que sejam assegurados programas contínuos de formação sistemática de professorando indígena, especialmente sobre conhecimentos relativos aos processos escolares de ensino-aprendizagem, à alfabetização, à construção coletiva de conhecimentos na escola e à valorização do patrimônio cultural da população atendida (objetivos e meta 16). As atividades programadas baseadas na Pedagogia de Projetos, conduzidas pelos docentes indígenas, possibilitam que tanto o professor quanto os alunos e comunidades

10 6661 aprendam simultaneamente, incentivando buscas, descobertas e reconstruções de conhecimento. Nesse processo, o docente ensina por meio da transmissão de informações para criar situações de aprendizagem e intermedeia a construção do conhecimento do aluno, a partir dos objetivos estabelecidos. Nessa proposta idealizada pela SEMED/Manaus, os atores do processo educacional se envolvem nas atividades para descobrir ou produzir algo novo, procurando respostas para questões ou problemas reais, aproximando-se da revitalização e fortalecimento da identidade indígena, assim como dos conhecimentos tradicionais, às vezes, silenciados na escola e no processo de contato com a sociedade envolvente. Para fortalecer o embasamento teórico dos professores indígenas, foram realizadas oficinas para elaboração de planejamento na perspectiva da Pedagogia de projetos pedagógicos, cuja execução seria avaliada mensalmente, por todos os professores e assessores, juntamente com a realização das formações continuadas, no final de cada mês, quando os professores das comunidades ribeirinhas se deslocavam para Manaus para receber seus proventos. A partir do desenvolvimento das propostas nas comunidades, os professores foram entendo melhor o objetivo dos projetos e sentindo necessidade de conhecimento sobre outras temáticas demandadas pela prática pedagógica, tais como Legislação específica educacional para os povos indígenas, Métodos de Alfabetização, Produção de recursos pedagógicos para subsidiar a prática docente, que integraram o planejamento dos assessores da SEMED/Manaus, para serem preparadas formações baseadas nas sugestões dos professores indígenas. Os projetos pedagógicos elaborados pelos professores tinham a previsão de ser realizados em quatro meses, quando deveria ser apresentado um produto final concreto e verificado se o professor continuaria com a temática pesquisada ou partiria para outra busca, pois havia professor que encontrava dificuldade para executar a proposta, devido à ausência de informantes na comunidade. Ressalta-se que essa decisão para permanecer ou não trabalhando a partir de determinada temática deveria ser partilhada com a comunidade. Para Luciano (2001, p. 124), nessa metodologia, a comunidade produz e elabora o material, percebendo e sentindo a importância do produto como esforço do seu trabalho, valorizando-o automaticamente. Logo, também, as escolas começam a elaborar seus currículos e regimentos escolares, o que

11 6662 dará maior autonomia política e administrativa às escolas assumidas pelas próprias comunidades. O produto dos projetos elaborados e executados por docentes indígenas, a partir do final de ano 2007, foi reunido e organizado para realização da Mostra de Trabalhos Pedagógicos dos Professores Indígenas, visando divulgar as atividades realizadas pelos alunos, a partir das orientações dos professores indígenas, assim como avaliar o encaminhamento das ações para fortalecimento da identidade indígena. Observada a progressão das ações nas comunidades indígenas nas Mostras Anuais realizadas de 2007 a 2011 e o fortalecimento da identidade étnica, outras comunidades indígenas solicitaram atendimento diferenciado, na perspectiva de valorizar ou revitalizar, em contexto fora de suas terras tradicionais, as riquezas culturais de seu respectivo povo. Assim, a Prefeitura de Manaus, através da Secretaria Municipal de Educação - SEMED, [...] e tendo em vista a autorização concedida pelo Exmo. Sr. Prefeito de Manaus, conforme consta nos autos de nº 2012/4114/4147/00222" ampliou de 12 professores para 25 a quantidade de professores indígenas para atender com educação diferenciada outras comunidades indígenas de Manaus, por meio de Processo Seletivo Simplificado para Contratação de Professores Indígenas (MANAUS/Edital de Processo Seletivo Simplificado Nº 002/2012 SEMED, 2012). Considerações Finais As políticas públicas para educação diferenciada aos indígenas têm sido construídas por meio da reivindicação dos movimentos indígenas por direitos específicos, fundamentados nos conhecimentos tradicionais de cada povo, na perspectiva de adequar o processo educacional às necessidades das comunidades indígenas, que, consequentemente, têm fortalecidas ou revitalizadas os saberes de sua respectiva etnia. Nesse processo de valorização da identidade étnica, a Pedagogia de Projetos representou não apenas um método, mas sim uma opção política, um compromisso com o povo e, consequentemente, com a escolarização desenvolvida nas respectivas comunidades, pois por meio de projetos, as atividades são revezadas: ora na escola, ora no espaço físico da comunidade, indo do concreto ao abstrato, priorizando a experiência e valorizando os conhecimentos existentes no meio.

12 6663 Essas características integraram ainda a perspectiva da Formação dos Professores Indígenas, que utiliza todos os ambientes e experiências de vida possíveis para construir uma formação integral. O Programa de Formação de Professores Indígenas Manaó buscou se contextualizar na Pedagogia de Projetos ao considerar que a educação sistematizada nas comunidades indígenas é um processo global, realizado por meio da socialização de conteúdos entre os integrantes da comunidade, com recursos definidos para educar a quem vai ser indivíduo de uma sociedade com tradições próprias. Assim como a Pedagogia de Projetos baseia-se na construção do conhecimento ao observar e contextualizar a realidade, a escolarização dos povos indígenas requer que o professor seja pesquisador, já que o instrumental pedagógico deve ser embasado na valorização da tradição de cada etnia, considerando que a vida ensina mais que a escola, e por isto o espaço sócio profissional também é formativo, integrando o período letivo da Formação de Professores. Da mesma forma que o Projeto, a educação do índio aplica-se ao ensino e aprendizagem do modo de satisfazer as diversas necessidades para sobrevivência. A educação de cada índio é interesse da comunidade toda, por isso é um processo pelo qual se valoriza a cultura e os membros da sociedade, relacionando cada um de seus aspectos com a vida coletiva em suas múltiplas dimensões. Nesse processo, destaca-se a importância do compromisso do professor indígena e sua respectiva comunidade para efetivar a intenção de revitalizar e fortalecer o conhecimento dos mais velhos sobre as músicas, os mitos, os ritos, a culinária, o artesanato, dentre outros elementos, que devem ser utilizados como recursos para desenvolvimento do trabalho pedagógico, agregando significado próprio de cada povo indígena, ultrapassando os limites da escola, na perspectiva de contribuir para formulação de políticas públicas. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, L. S. de. As políticas Públicas para a Educação Escolar Indígena no Amazonas ( ). Dissertação de Mestrado em Educação, PPGE/UFAM, Manaus, AMAZONAS/CEE AM. Resolução nº 11, de 13 de fevereiro de Fixa as Normas para criação e funcionamento da Escola Indígena, autorização e reconhecimento de cursos no âmbito da educação básica no Estado do Amazonas e dá outras providências, 2001.

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