Inventário de Ostracoda

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1 58 Zoobent entos I: I Inventário de Ostracoda Resumo O objetivo deste estudo foi inventariar a fauna de Ostracoda em diferentes ambientes do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná, bem como investigar o padrão de distribuição espacial da composição, abundância e diversidade destes organismos, além de identificar os fatores limnológicos-chaves relacionados à sua distribuição. Os ostrácodes foram coletados em vários substratos, incluindo o sedimento e macrófitas aquáticas, de 48 ambientes (lêntico e lóticos), pertencentes a diferentes subsistemas. Para a identificação de ostrácodes, um Atlas da morfologia das valvas de diferentes espécies foi realizado usando microscopia eletrônica de varredura, para futura referência a espécies e gêneros deixados no momento em nomenclatura não concluída. Das 53 espécies de ostrácodes registradas no presente levantamento, no mínimo onze espécies e três gêneros é novo para a Ciência. Neste estudo, 33 espécies pertencem a Cyprididae, 10 a Candonidae, 7 a Darwinulidae e 3 a Limnocytheridae. Introdução Um levantamento recente de ostrácodes de água doce em corpos de água interiores da América do Sul, baseado em uma extensa literatura, foi apresentado por Martens & Behen (1994). Foram registradas, em 130 artigos, 260 espécies pertencentes a 53 gêneros. Cerca de 20% dos gêneros e 85% das espécies parecem ser endêmicos neste continente. O levantamento realizado por Martens et al. (1998) sobre ostrácodes de água doce brasileiros citou 96 espécies em 32 gêneros. Os registros de Würdig & Pinto (2001) e Pinto et al. (2003, 2004, 2005a, b) elevaram esse número para 106 espécies em 33 gêneros em nosso país. Esses números representam somente uma fração da verdadeira diversidade de ostrácodes, tendo em vista as extensas áreas, com uma rica fauna aquática que permanece virtualmente inexplorada em relação aos ostrácodes. Isto é verdadeiro para a planície amazônica, Pantanal e também para a planície de inundação do alto rio Paraná. Dado o tamanho do território brasileiro e a diversidade ecológica existente, são esperados, no mínimo, 4 vezes esse número de táxons. Ostracoda são divididos em duas subclasses, Myodocopa e Podocopa (Horne et al., 2002). Myodocopa é exclusivamente marinha, enquanto Podocopa é dividido em três ordens: Platycopida, exclusivamente marinha, o ubíquo Podocopida (marinho, salobra e água doce), e o Paleocopida (atualmente com raros representantes marinhos da superfamília Puncioidea) (Martens, 2004). Efetuar levantamento da fauna de Ostracoda em diferentes ambientes do sistema rioplanície de inundação do alto rio Paraná, assim como diagnosticar as diferentes espécies de ostrácodes utilizando-se imagem das valvas por microscopia eletrônica de varredura.

2 59 Material e Métodos Área de estudo O rio Paraná apresenta um amplo canal anastomosado, com extensa planície aluvial e grande acúmulo de sedimento em seu leito, originando barras e pequenas ilhas, ora com grandes ilhas e planície alagável mais restrita (Agostinho et al., 1994). A planície atinge 20 quilômetros de largura e nela se anastomosam numerosos canais secundários, lagoas e tributários (incluindo os rios Ivinheima e Baía) (Agostinho & Zalewski, 1996). A área de estudo abrange uma variedade de ambientes (lagoas fechadas, lagoas abertas, rios, canais e riacho) na planície de inundação do alto rio Paraná, ambientes esses conectados e/ou próximos aos rios Ivinheima, Baía e Paraná; e também lagoas associadas à calha aluvial do rio Paraná, localizadas no terraço médio, na região de Taquaruçu - MS (Souza Filho & Stevaux, 1997) (Fig. 1). Todos esses ambientes foram denominados no presente relatório como sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná. Amostragem de campo e análise em laboratório Ao longo do sistema rio-planície de inundação (sentido longitudinal/transversal) do rio Paraná foi investigado a fauna de ostrácodes em dois períodos hidrológicos distintos (estações cheia/março e seca/novembro) de Foram amostrados 48 ambientes (variando de pequenas a grandes lagoas permanentes, com diferentes graus de conectividade, rios, canais e riacho). Em cada tipo de corpo de água, vários tipos de substrato foram amostrados: litoral (amostras tomadas em diferentes substratos: bentos e macrófitas aquáticas, da região litorânea), Eichhornia crassipes, E. azurea, Oxycaryum cubense, Salvinia spp, Hydrocotyle ranunculoides, Pistia stratiotes e floating (banco de macrófitas aquáticas multiespecíficos). Os ostrácodes foram coletados com rede de abertura de malha 160µm. Em laboratório, os ostrácodes foram triados das amostras, utilizando-se microscópio estereoscópico. Os organismos foram identificados ao nível genérico a partir de Martens (1995) e ao nível específico, utilizando um conjunto de literatura de ostrácodes de água doce (Sars, 1901; Daday, 1905; Mehes, 1914; Klie, 1940; Kotzian, 1974; Purper, 1974; Broodbakker, 1983, 1984; Martens, 1984; Roessler, 1985, 1990a, b; Rossetti & Martens, 1998; Pinto et al., 2003, 2004). Para a maioria das identificações a nível específico, os ostrácodes foram dissecados. Valvas foram examinadas utilizando-se microscópio óptico e microscopia eletrônica de varredura; os apêndices foram examinados utilizando-se microscópio óptico. Novos gêneros e espécies estão sendo ilustrados ( as valvas utilizando microscopia eletrônica de varredura; e os apêndices com câmara clara acoplada a um microscópio óptico) e serão descritas com base em literatura especializada. As abreviações usadas no texto e nas figuras foram: C: comprimento; A: altura; V: valva; E: esquerda; D: direita; Cp: carapaça; vi: vista interna; vl: vista lateral; vd: vista dorsal; vv: vista ventral.

3 60 Figura 1. Localização das estações de coletas do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná.

4 61 Resultados Classe Ostracoda Latreille, 1806 Subclasse Podocopa G.W. Muller, 1894 Ordem Podocopida Sars, 1866 Subordem Podocopina Sars, 1866 Diaphanocypris meridana (Furtos, 1936) Würdig & Pinto, 1990 (Fig. 2 A-E) Tamanho: C = 1300 µm e A = 546 µm. Diagnose da carapaça: Cp alongada, lisa e com escassos pêlos (maior número de pêlos na borda ventral). Charneira não diferenciada. Margem dorsal ligeiramente curva, margem anterior amplamente arredondada e a posterior, menos arredondada. Declínio da margem dorsal mais acentuada posteriormente. Margem ventral ligeiramente sinuosa. Ampla lamela interna calcificada, especialmente na parte anterior. Superfície externa da valva endurecida, com pequenas estrias. Distribuição: Brasil, Equador, Belize Literatura: Würdig & Pinto (1990) Observações: Tanycypris meridana (Furtos, 1936) Broodbakker, 1983 e Dolerocypris sagitta Klie, 1939 são sinonímias (cf. Würdig & Pinto, 1990). Stenocypris major (Braid, 1859) Daday, 1898 (Fig. 2 F-G) Tamanho: C = 1590 µm e A = 652 µm. Diagnose da carapaça: Valvas alongadas e achatadas lateralmente, com altura não maior que a metade do comprimento. Ambas as valvas com septos marginais (visíveis somente com luz transparente), especialmente ao longo da margem anterior. Ambas as extremidades quase igualmente arredondadas. Margem dorsal quase reta cerca de aproximadamente 2/3 do comprimento total. Ampla lamela anterior calcificada, e a posterior estreita. Especialmente VE com lista interna ventral pronunciada. Distribuição geral: Circumtropical

5 62 Na América do Sul: Brasil Literatura: Würdig (1984) Observações: Stenocypris cylindrica major (Baird, 1859), Stenocypris malcolmsoni (Brady, 1886) Sars, 1889 e Cypris chittyensis Baird, 1862 são sinonímias. Stenocypris sp. 2 (Fig. 2 H-I) Tamanho: C = 1440 µm e A = 549 µm. Diagnose da carapaça: Valvas alongadas, delgadas e achatadas lateralmente, com altura não maior que a metade do comprimento. Valvas com septos marginais (visíveis somente com luz transparente). Ambas as extremidades arredondadas, mas as valvas estreitando-se em direção à extremidade posterior. Distribuição: Brasil. Strandesia psittacea (Sars, 1901) Roessler, 1990 (Fig. 3 A-C) Tamanho: C = 1610 µm e A = 865 µm. Diagnose da carapaça: Em vista lateral, Cp com forma oval oblonga ou elíptica. Extremidade anterior da VD amplamente arredondada, e ventralmente com uma projeção em forma de um bico; parte posterior consideravelmente mais estreita e com processo espiniforme. Ambas as valvas com ourelas anterior e posterior deslocadas para dentro. VE com lista interna proeminente, especialmente ao longo da margem ventral. Em vista dorsal, Cp oval-fusiforme, e a maior largura aproximadamente igual a metade do comprimento na parte anterior da Cp; extremidade anterior da Cp abrupta com lado posterior mais obtuso. Valvas um tanto desiguais, VD sobrepondo VE anterior, posterior e ventralmente. Ambas as valvas externamente muito hirsuta. Distribuição: Brasil, Colômbia Literatura: Sars (1901), Roessler (1990).

6 63 Strandesia trispinosa (Pinto & Purper, 1965) Broodbakker, 1983 (Fig. 3 D-J) Tamanho: C = 944 µm e A = 564 µm. Diagnose da carapaça: Cp oval, vista dorsalmente. VE ovóide vista lateralmente, ligeiramente mais alta na frente da metade do comprimento; lado dorsal arcado para a extremidade anterior e ligeiramente inclinado para trás; margem anterior quase arredondada, com dois espinhos. Vista lateralmente, VD subtriangular, com a margem dorsal fortemente arcada para trás e ligeiramente arcada para frente, com uma forte corcova, alongada e elevada, aproximadamente a 1/3 do tamanho do comprimento da Cp; margem anterior arredondada e contínua com a margem dorsal, sendo denticulada do meio para a margem ventral; margem posterior extremamente arredondada projetando um forte espinho alongado a 1/3 da altura. Distribuição: Brasil, Belize Literatura: Pinto & Purper (1965), Broodbakker (1983). Strandesia mutica (Sars, 1901) G.W. Müller, 1912 (Fig. 4 A-E) Tamanho: C = 1458 µm e A = 750 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida, vista lateralmente, de forma um tanto oval oblonga ou elíptica. Parte anterior mais externa da VD com uma projeção em forma de lábio, e a posterior arredondada. Vigas transversais radiais claramente visíveis na VE. Cp vista dorsal ou ventralmente oblonga, subcilindrica, com os contornos laterais ligeiramente curvados, com a maior largura não alcançando a metade do comprimento. Ambas as extremidades das valvas obtusamente truncadas. Valvas de firme consistência e um tanto desiguais, a esquerda sobrepondo a direita anterior e posteriormente, e, além disso, apresentando ventralmente uma definida forma de rim voltada para o lado interior e em parte sobrepondo a VD no meio; a última com ourelas anterior e posterior deslocadas para dentro. VE com lista interna contínua ao longo das margens anterior, ventral e posterior. Superfície da valva lisa e minuciosamente com pêlos na extremidade anterior, extremidade posterior coberta com espalhadas e longas cerdas. Ecologia:espécie de água doce, associada à macrófitas Distribuição: Brasil, Paraguai, Belize Literatura: Sars (1901), Broodbakker (1983).

7 64 Strandesia variegata (Sars, 1901) G.W. Müller, 1912 (Fig. 4 F-J) Tamanho: C = 316 µm e A = 750 µm. Diagnose da carapaça: Vista lateralmente, forma oval oblonga, maior altura excede ligeiramente a metade do comprimento, e situada um tanto atrás do meio, margem dorsal igualmente curvada, margem ventral também acentuadamente convexa, e pouco sinuosa na parte anterior; ambas as extremidades das valvas arredondadas, a anterior um pouco mais larga que a posterior; vista dorsalmente, Cp oval oblonga, com a maior largura aproximadamente igual a altura, e ocorrendo atrás, ambas as extremidades obtusamente arredondadas. VD com margem da ourela apenas ao longo do lado postero-ventral. VE com lista interna proeminente somente ao longo da margem ventral. Superfície lisa e minuciosamente com pêlos na parte frontal, com longas e espalhadas cerdas na parte posterior. Distribuição: Brasil, Paraguai, Belize Literatura: Sars (1901), Broodbakker (1983). Strandesia bicuspis (Claus, 1892) G.W. Müller, 1912 (Fig. 5 A-E) Tamanho: C = 2102 µm e A = 1125 µm. Diagnose da carapaça: Valvas fortemente assimétricas, VD com proeminente crescimento dorsal, alongando-se até 1/3 do dorso da valva. Altura (incluindo o crescimento) igual a 3/5 do comprimento; mais alta no meio. Ausência da protuberância dorsal na VE e com as margens dorsal e ventral aproximadamente paralelas. Ambas as extremidades das valvas amplamente arredondadas, mais larga ao longo da margem anterior. Superfície das valvas com pêlos dispersos. Distribuição: Argentina, Brasil, Colômbia, Suriname, Paraguai Literatura: Sars (1901) Observações: Esta espécie tem uma história nomenclatorial complexa. Neocypris gladiator Sars, 1901 é uma sinonímia. S. bicuspis é a espécie tipo de Acanthocypris Claus, 1892 a qual é no momento considerada uma sinonímia de Strandesi s.s. Neocypris é visto também como sinonímia de Strandesi s.s. (ver Martens & Behen,

8 ). Strandesia bicuspis mucronata Broodbakker, 1983 é uma subespécie da Venezuela. Devido a descrição desta subespécie, Müller (1912) criou um novo nome para Neocypris mucronata Sars, 1901 (ver Cypricercus acanthigera (G.W. Müller, 1912)). Bradleystrandesia hispida n.gen. (Fig. 5 F-J) Tamanho: C = 887 µm e A = 532 µm. Diagnose da carapaça: Cp hirsuta, coberta inteiramente com fortes cerdas, vista lateralmente, forma trigonal oval, com a maior altura excedendo a metade do comprimento, e situado na frente; margem dorsal da Cp curvada e margem ventral reta, ambas as extremidades arredondadas, a anterior um pouco mais alargada que a posterior; Cp em vista dorsal, com forma oval oblonga. Distribuição: Brasil Literatura: Sars (1901), Klie (1940) Observações: Devido ao ramo caudal flageliforme, Sars (1901) e Klie (1940) colocaram esta espécie no gênero da subfamília Cypridopsinae. Entretanto, a aparência inteira da carapaça indica que esta espécie pertence a um novo gênero em Cypricercinae. Além disso, estudos mais detalhados sobre os apêndices indicarão se este táxon pertence à Cypridopsinae semelhante a Cypricercinae ou se ele será o primeiro táxon de Cypricercinae com o ramo caudal reduzido. Bradleystrandesia gr. elliptica (sp. 1: forma grande) (Fig. 6 A-E) Tamanho: C = 1048 µm e A = 575 µm. Diagnose da carapaça: Cp um tanto comprimida, vista lateralmente, de uma forma regular bastante elíptica, com a maior altura excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo aproximadamente no meio da valva, margem dorsal igualmente curvada, lado ventral ligeiramente sinuoso, ambas as extremidades arredondadas, porém com uma pequena saliência no lado postero-dorsal da VD; superfície das valvas lisas, com cerdas dispersas em cada extremidade. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: endêmica ao Brasil.

9 66 Bradleystrandesia gr. elliptica (sp. 2: forma pequena) (Fig. 6 F-J) Tamanho: C = 939 µm e A = 466 µm. Diagnose da carapaça: Cp um tanto comprimida, vista lateralmente, de uma forma regular bastante elíptica, com a maior altura excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo aproximadamente no meio da valva, margem dorsal igualmente curvada, ventral ligeiramente sinuosa, ambas as extremidades arredondadas, porém com uma pequena saliência no lado postero-dorsal da VD; superfície das valvas lisas, com cerdas dispersas. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: endêmica ao Brasil. Bradleystrandesia gr. elliptica sp. 3 (Fig. 7 A-E) Tamanho: C = 896 µm e A = 448 µm. Diagnose da carapaça: Cp um tanto comprimida, vista lateralmente, de uma forma regular bastante elíptica, com a maior altura excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo aproximadamente no meio da valva, margem dorsal inteiramente curvada, margem ventral ligeiramente sinuosa, ambas as extremidades arredondadas, porém com uma pequena saliência no lado postero-dorsal da VD. Valvas assimétricas, bastante alongadas. Distribuição: endêmica ao Brasil. Bradleystrandesia sp. 3 (Fig. 7 F-I) Tamanho: C = 1157 µm e A = 715 µm. Diagnose da carapaça: Cp, vista lateralmente, com forma irregularmente oval, margem dorsal curvada, margem ventral quase reta, curvada no meio. Extremidade anterior da Cp obliquamente arredondada, e a posterior um tanto mais estreita e obtusa; nenhuma projeção na VD; superfície lisa e com minúsculas cerdas. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: endêmica ao Brasil.

10 67 Bradleystrandesia obtusata (Fig. 8 A-C) Tamanho: C = 1028 µm e A = 617 µm. Diagnose da carapaça: Cp, vista lateralmente, com forma irregularmente oval, margem dorsal curvada, ventral quase reta. Extremidade anterior da Cp obliquamente arredondada, e a posterior um tanto mais estreita e obtusa, embora com uma conspícua expansão obtusa; vista dorsalmente, forma oval oblonga, ambas as extremidades obtusas. VE sobrepondo um tanto a direita na parte anterior, mas superado atrás pela projeção acima mencionada; superfície lisa e coberta com minúsculas cerdas. VD com ourela anterior submarginal. VE com lista interna ventral pronunciada. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: Brasil, Belize. Uma subespécie na Colômbia Literatura: Sars (1901), Würdig (1984), Roessler (1990b) Observações: Strandesia itapeva Tressler, 1950 é uma sinonímia de acordo com Würdig (1984). Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 2 (Fig. 8 D-G) Tamanho: C = 910 µm e A = 578 µm. Diagnose da carapaça: Cp, vista lateralmente, com forma irregularmente oval, margem dorsal curvada, e a ventral quase reta, extremidade anterior obliquamente arredondada, posterior um tanto mais estreita e obtusa, embora superada acima por uma pequena projeção obtusa. VE sobrepondo um tanto a direita na parte anterior, mas superada posteriormente pela projeção acima mencionada; superfície lisa e coberta com minúsculas cerdas. VD com ourela anterior submarginal. VE com lista interna ventral pronunciada. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: endêmica ao Brasil.

11 68 Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 3 (Fig. 9 A-E) Tamanho: C = 1200 µm e A = 729 µm. Diagnose da carapaça: Cp, vista lateralmente, com forma irregularmente oval, margem dorsal curvada, ventral quase reta, extremidade anterior obliquamente arredondada, e a posterior um tanto mais estreita e obtusa. Vista dorsalmente, Cp com forma oval oblonga, extremidade anterior em forma de bico. VE sobrepondo um tanto a direita na parte anterior, nenhuma projeção posterior na VD. VD com ourela anterior claramente limitada. VE com lista interna ventral pronunciada. Superfície lisa e com minúsculas cerdas. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: endêmica ao Brasil. Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 4 (Fig. 9 F-H) Tamanho: C = 1070 µm e A = 606 µm. Diagnose da carapaça: Cp alongada. Margem dorsal curvada, ventral quase reta, ambas as extremidades arredondadas. VD com uma nítida projeção obtusa posteriormente. VE sobrepondo um tanto a direita na parte anterior, mas sendo superada atrás pela projeção acima mencionada; superfície lisa e coberta com minúsculas cerdas. Valvas moderadamente simétricas. Extremidades afiladas em vista dorsal, sem rostro. Distribuição: endêmica ao Brasil. Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 5 (Fig. 10 A-E) Tamanho: C = 1042 µm e A = 628 µm. Diagnose da carapaça: Cp alongada. Margem dorsal curvada, ventral quase reta, extremidade anterior obliquamente arredondada, e a posterior um tanto mais estreita e obtusa, embora superada acima por uma grande projeção obtusa. Vista dorsalmente, Cp com forma oval oblonga, ambas as extremidades obtusas. VD sobrepondo um pouco a esquerda na parte anterior, mas sendo superada para atrás pela projeção acima mencionada; superfície lisa e coberta com minúsculas cerdas. VD com ourela anterior

12 69 submarginal. VE com lista interna ventral pronunciada. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: endêmica ao Brasil. Bradleystrandesia gr. obliqua sp. 1 (Fig. 10 F-J) Tamanho: C = 1074 µm and H = 594 µm. Diagnose da carapaça: Cp, vista lateralmente, com forma irregularmente oval, margem dorsal curvada, ventral quase reta, extremidade anterior obliquamente arredondada, e a posterior um tanto mais estreita e obtusa; embora superada acima por uma projeção obtusa. Vista dorsalmente, Cp com forma oval oblonga, ambas as extremidades obtusas. VE sobrepondo um tanto a direita em ambas as extremidades, mas sendo superada atrás pela projeção acima mencionada; superfície lisa e coberta com minúsculas cerdas. Carapaça obliqua em vista frontal. Valvas moderadamente simétricas. Distribuição: endêmica ao Brasil. Bradleystrandesia gr. amati n.sp. (Fig. 11 A-C) Tamanho: C = 616 µm e A = 371 µm. Diagnose da carapaça: VD mais amplamente arredondada na parte anterior que na extremidade caudal, com a maior altura situada um pouco antes do meio da valva; dorso com um ângulo obtuso; lado ventral curvado para baixo no primeiro quarto da valva. VE similar a VD em contorno. Ambas as valvas endurecidas com fileiras de sulcos longitudinais no lado externo, estes sulcos não correm continuamente do lado anterior para posterior, mas são interrompidos, ramificados e seguindo a margem das valvas. VE sobrepondo amplamente VD, exceto no lado dorsal. Distribuição: endêmica ao Brasil.

13 70 Cypricercus centrura (Klie, 1940) Martens & Behen, 1994 (Fig. 11 D-H) Tamanho: C = 1180 µm e A = 543 µm. Diagnose da carapaça: Cp alongada, lisa e pêlos espalhados nas extremidades. Margem dorsal curvada, com a maior altura não excedendo a metade do comprimento (pelo menos 1/3 do comprimento), e ocorrendo na parte anterior, ambas as extremidades arredondadas, anterior bastante larga; VD com um processo caudal semelhante a um espinho. Margem ventral ligeiramente sinuosa. Distribuição: endêmica ao Brasil Literatura: Klie (1940). Chlamydotheca deformis Farkas, 1958 (Fig. 12 A-H) Tamanho: C = 2330 µm e A = 1460 µm. Diagnose da carapaça: Margem dorsal fortemente arcada e arredondada. Contorno anterior bem desenvolvido, de modo que a valva direita iguala a 1/8 do comprimento total da valva. Em vista dorsal, carapaça ligeiramente além do meio; VD sobrepondo VE e projetando-se além da extremidade posterior. Ambas as extremidades, em vista dorsal, pontudas, anterior mais acentuada. VD com uma forte ourela deslocada para dentro, especialmente ao longo da margem anterior; esta margem também com uma lista interna forte. VE com lista interna pronunciada exceto na margem dorsal; margem anterior também com uma ourela deslocada para dentro. Distribuição: Brasil Literatura: Farkas (1958), Kotzian (1974), Martens & Behen (1994) Observações: A origem do nome deformis não é clara. De acordo com Martens & Behen (1994), Kotzian (1974) elevou a subespécie Chlamydotheca mexicana deformis Farkas para o nível de espécie de maneira não explícita, descrevendo C. deformis cearaensis.

14 71 Chlamydotheca colombiensis Roessler, 1985 (Fig. 13 A-E) Tamanho: C = 3509 µm e A = 1725 µm. Diagnose da carapaça: Cp oval, vista lateralmente, com a altura máxima excedendo a metade do comprimento e ocorrendo no meio. Margem dorsal igualmente curvada, margem ventral convexa no meio e côncava na parte anterior e caudal. Em vista dorsal, Cp ovóide e alongada, extremidade anterior pontuda e a posterior obtusa. Valvas desiguais, VD sobrepondo a esquerda na extremidade anterior. VD com uma forte ourela deslocada para dentro, ao longo da margem anterior; esta margem também com uma lista interna forte. VE com lista interna pronunciada exceto na margem dorsal; margem anterior também com uma ourela deslocada para dentro. Distribuição: Colômbia, Brasil Literatura: Roessler (1985). Chlamydotheca iheringi (Sars, 1901) Klie, 1930 (Fig. 13 F-J) Tamanho: C = 3211 µm e A = 2039 µm. Diagnose da carapaça: VE e VD com similar contorno formado por arcos irregulares e assimétricos. Margem dorsal reta sobre parte de seu comprimento, especialmente na VE. VE com margem anterior arredondada, e margem posterior quase reta. VD com margem posterior arredondada, com um espinho conspícuo; margem anterior prolongada. Margem ventral de ambas as valvas reta. Margem anterior da VD com uma ourela deslocada para dentro sobre uma pequena distância, e com lista interna. Em vista dorsal, maior largura situada no meio, e parte anterior pouco afilada. VE sobrepondo VD, especialmente ao longo da margem ventral. Distribuição: Brasil, Paraguai Literatura: Sars (1901), Klie (1930).

15 72 Ilyodromus n.gen n.sp. (Fig. 14 A-H) Tamanho: C = 824 µm e A = 350 µm. Diagnose da carapaça: Cp alongada, VE sobrepondo fortemente VD, parte anterior estendendo extensamente além da VD. Ambas as extremidades arredondadas e ligeiramente pontudas na extremidade caudal. Margem dorsal ligeiramente curvada e margem ventral reta. Superfície das valvas com poucos pêlos e com grandes poros. Distribuição: endêmica ao Brasil. Observações: A morfologia dos apêndices (não ilustrada aqui) mostra claramente que este novo gênero pertence a Herpetocypridinae. O grande órgão Rome localizado na A1 (antenula) ilustra a estreita relação com o gênero Ilyodromus (Australia). Cypretta sp. 1 (Fig. 15 A-E) Tamanho: C = 657 µm e A = 498 µm. Diagnose da carapaça: Cp globular e pequena, VD sobrepondo VE. Superfície das valvas cobertas com cerdas. Valvas altas e amplamente arcadas quando vista de lado. Margem anterior de cada valva com uma fileira de proeminente septos radiais. Distribuição: Brasil. Cypretta sp. 2 (Fig. 15 F-J) Tamanho: C = 621 µm e A = 450 µm. Diagnose da carapaça: Cp globular e pequena, VD sobrepondo VE. Superfície das valvas cobertas com cerdas. Valvas altas (não tão alta quanto em Cypretta sp. 1) e amplamente arcadas quando vista de lado. Margem anterior de cada valva com uma fileira de proeminente septos radiais. Distribuição: Brasil.

16 73 Cypretta sp. 3 (Fig. 15 K-O) Tamanho: C = 397 µm e A = 280 µm. Diagnose da carapaça: Cp globular e pequena, VE sobrepondo VD. Superfície das valvas sem cerdas. Valvas altas (não tão alta quanto em Cypretta sp. 1) e amplamente arcadas quando vista de lado. Margem anterior de cada valva com uma fileira de proeminente septos radiais. Distribuição: Brasil. Cypridopsis vidua O.F. Müller, 1776 (Fig. 16 A-D) Tamanho: C = 637 µm e A = 402 µm. Diagnose da carapaça: Cp pequena, alta e tumida. Superfície das valvas fracamente marcada com pequenas cicatrizes, coberta com cerdas, e sem tubérculos ou espinhos. Em vista dorsal, largura da Cp maior que a metade do comprimento; VE sobrepondo VD anteriormente. Espécie melhor caracterizada pelo padrão de manchas escuras nas valvas (não visíveis em microscopia eletrônica de varredura). Ecologia: ubíqua, especialmente associada à macrófitas Distribuição: cosmopolita Distribuição na Ámérica do Sul: Argentina, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Uruguai, Venezuela Literatura: Wierzejski (1892) (em Ramirez, 1967), Vavra (1898), Daday (1905), Klie (1935, 1940b), Brehm (1935), Löffler (1961, 1963), Van Den Bold (1964), Würdig (1984). Cypridopsis vidua (forma pequena) (Fig. 16 E-H) Tamanho: C = 533 µm e A = 317 µm. Diagnose da carapaça: Cp pequena, não tão alta (como o táxon descrita acima) e forma oval. Superfície da Cp lisa, com pêlos espalhados. VE sobrepondo VD, na extremidade anterior.

17 74 Observações: No momento não está bem claro o que esta segunda forma de C. vidua realmente representa, se é, por exemplo, um crescimento de diferente geração em diferentes temperaturas, ou se é um claro ecomorfo, ou se certamente deve ser considerado como uma espécie separada. Cypridopsis n.gen. n.sp. (Fig. 17 A-C) Tamanho: C = 511 µm e A = 276 µm. Diagnose da carapaça: Cp achatada lateralmente. Superfície da Cp lisa, pêlos espalhados em ambas as extremidades, anterior e posterior. VE sobrepondo VD, em todos os lados, com exceção no lado dorsal. Anatomia interna desconhecida. Distribuição: endêmica ao Brasil Observações: Uma forma similar, também não descrita, foi encontrada no Pantanal. Neocypridopsis nana (Sars, 1901) Klie, 1940 (Fig. 17 D-G) Tamanho: C = 346 µm e A = 212 µm. Diagnose da carapaça: Cp um tanto comprimida, com pêlos dispersos. Vista lateralmente, Cp com forma oval arredondada, margem dorsal bem curvada, margem ventral reta, ambas as extremidades arredondadas e quase iguais; vista dorsalmente, forma oval oblonga e extremidade anterior mais estreita que a posterior. VE sobrepondo VD, em todos os lados. Distribuição: Brasil Literatura: Sars (1901), Klie (1940). Neocypridopsis sp2 n.sp. (figuras e medidas das valvas não foram feitas, pois as mesmas estavam descalcificadas)

18 75 Diagnose da carapaça: Cp um tanto comprimida lateralmente e alta, margem dorsal bem curvada, ventral reta, ambas as extremidades arredondadas e quase iguais; vista dorsalmente, forma oval oblonga e extremidade anterior mais estreita que a posterior. Distribuição: Brasil. Candonopsis brasiliensis Sars, 1901 (Fig. 18 A-E) Tamanho: C = 972 µm e A = 491 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida, vista lateralmente, reniforme oblonga, com a parte posterior um tanto expandida, com a maior altura mal excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo na parte de trás; margem dorsal quase reta no meio e ascendendo um tanto para trás, e abruptamente curvando para baixo; margem ventral sinuosa; extremidade anterior igualmente arredondada, e a posterior bastante larga; vista dorsalmente, Cp estreitamente lanceolada, extremidade anterior acuminada, e a posterior mais obtusa. Superfície lisa, com finos pêlos na extremidade anterior. Distribuição: Brasil Literatura: Sars (1901), Würdig (1984). Candonopsis sp. 2 n.sp. (Fig. 18 F-H) Tamanho: C = 991 µm e A = 440 µm. Diagnose da carapaça: Cp muito alongada e excessivamente comprimida, vista lateralmente, reniforme oblonga, com a maior altura não excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo na parte posterior, margem dorsal quase reta no meio e um pouco ascendente para trás, e abruptamente inclinando para baixo; margem ventral sinuosa, extremidade anterior igualmente arredondada. VE sobrepondo VD exceto na margem dorsal. Vista dorsal e ventralmente, Cp muito estreita e delgada em ambas as extremidades. Superfície lisa, com finos pêlos na extremidade anterior, e coberta com longas cerdas espalhadas na extremidade posterior. Distribuição: endêmica ao Brasil.

19 76 Candona annae Mehes, 1914 (Fig. 19 A-E) Tamanho: C = 752 µm e A = 353 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida, vista lateralmente, reniforme oblonga, com a parte posterior um tanto expandida, com amaior altura não excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo quase no meio; margem ventral sinuosa, extremidade anterior igualmente arredondada, e a posterior um tanto larga. Vista dorsal e ventralmente, Cp estreita e delgada em ambas as extremidades, mas formando um bico na extremidade anterior. Distribuição: Colômbia, Brasil Literatura: Mehes (1914). Candona sp. 2 n.sp. (Fig. 19 F-J) Tamanho: C = 686 µm e A= 347 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida, vista lateralmente, reniforme oblonga,com a maior altura mal excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo em direção a margem posterior; margem ventral sinuosa, extremidade anterior igualmente arredondada, e a posterior um tanto larga, quase reta especialmente na VD. VE sobrepondo VD em todos os lados. Cp em vista dorsal e ventral, estreita, extremidade anterior acuminada, e a posterior mais obtusa. Superfície lisa, com finos pêlos na extremidade anterior, e coberta com longas cerdas espalhadas na extremidade posterior. Distribuição: endêmica ao Brasil. Candona sp. 3 n.sp. (Fig. 20 A-D) Tamanho: C = 667 µm e A = 379 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida e alta, vista lateralmente, reniforme oblonga, com a maior altura excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo para trás; margem ventral sinuosa, extremidade anterior igualmente arredondada, e a margem posterior amplamente arredondada. VE sobrepondo VD ao longo de todos os lados. Cp,

20 77 em vista dorsal, com extremidade anterior formando um bico e a extremidade caudal arredondada. Superfície lisa, com finos pêlos nas extremidades anterior e posterior. Distribuição: endêmica ao Brasil. Candona sp. 4 n.sp. (Fig. 20 E-I) Tamanho: C = 655 µm e A = 325 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida, vista lateralmente, reniforme oblonga, com a maior altura não excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo quase no meio; margem ventral sinuosa, extremidade anterior igualmente arredondada, e a posterior amplamente arredondada. VE sobrepondo VD ao longo de todos os lados. Cp, em vista dorsal e ventral, estreita, extremidade anterior acuminada, e a posterior mais obtusa. Superfície lisa, com finos pêlos nas extremidades anterior e posterior. Distribuição: endêmica ao Brasil. Candona sp. 5 n.sp. (Fig. 21 A-G) Tamanho: C = 672 µm e A = 372 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida e alta, vista lateralmente, reniforme oblonga, ambas as extremidades arredondadas,com a maior altura excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo em direção ao lado posterior; margem ventral sinuosa. VE sobrepondo VD ao longo de todos os lados. Superfície lisa, com finos pêlos na extremidade anterior, e coberta com longas cerdas espalhadas na extremidade posterior. Distribuição: endêmica ao Brasil. Candona sp. 6 n.sp. (Fig. 21 H-J) Tamanho: C = 679 µm e A = 374 µm. Diagnose da carapaça: Cp comprimida e alta, vista lateralmente, reniforme oblonga, ambas extremidades arredondadas, com a maior altura excedendo a metade do comprimento, e ocorrendo para trás. VE sobrepondo VD ao longo de todos os lados.

21 78 Cp, em vista dorsal, com extremidade anterior formando um bico e extremidade caudal arredondada. Superfície lisa, com finos pêlos na extremidade anterior, e coberta com longas cerdas espalhadas na extremidade posterior. Distribuição: endêmica ao Brasil. Physocypria sp. 2 n.sp. (Fig. 22 A-J) Tamanho: C ( ) = 474 µm e A ( ) = 306 µm; Tamanho: C ( ) = 544 µm e A ( ) = 391 µm. Diagnose da carapaça: Valvas desiguais em forma, não alongada em vista lateral. Ambas as extremidades arredondadas, com a margem posterior um tanto mais amplamente arredondada que a anterior. Margem ventral côncava. Margem da VD denticulada. Distribuição: endêmica ao Brasil. Physocypria schubarti Farkas, 1958 (Fig. 23 A-D) Tamanho: C = 556 µm e A = 374 µm. Diagnose da carapaça: Valvas sempre desiguais e comprimidas lateralmente. Ambas as extremidades arredondadas, com a extremidade posterior um tanto mais amplamente arredondada que a anterior. Margem ventral côncava. Margem da VD denticulada. Distribuição: Brasil Literatura: Farkas (1958). Limnocythere sp. 1 (Fig. 23 E-F) Tamanho: C = 421 µm e A = 245 µm. Diagnose da carapaça: VD com margem anterior mais arredondada que a posterior, margem ventral sinuosa, lado dorsal reto, inclinando para baixo em direção ao lado caudal; lado externo da valva com duas protuberâncias globulares dorsais, uma protuberância globular anteroventral, uma alar posteroventral e, perto das cicatrizes

22 79 centrais do músculo, uma protuberância central. Superfície coberta com uma estrutura de cristas semelhante a uma rede. VE simétrica a VD, sobrepondo a última frontal e caudalmente. Cp, em vista dorsal, com o lado anterior formando um bico, e o lado posterior mais arredondado, mas com a VE sobrepondo fortemente VD. Distribuição: Brasil. Limnocythere sp. 2 (Fig. 23 G-H) Tamanho: C = 400 µm e A = 210 µm. Diagnose da carapaça: VD com margem anterior mais arredondada que a posterior, margem ventral sinuosa, lado dorsal reto, inclinando para baixo em direção ao lado caudal; lado externo da valva com uma protuberância globular dorsal e uma protuberância central. Superfície coberta com uma estrutura de pequenas cristas semelhante a uma rede. VE simétrica a VD, sobrepondo a última frontal e caudalmente. Cp, em vista dorsal, com o lado anterior formando um bico, e o lado posterior mais arredondado. Distribuição: Esta espécie é um tanto reminiscente do táxon descritos por Delachaux (1928) do Altiplano Peruano, mas a descalcificação do espécime não permite uma identificação precisa neste estágio. Cytheridella ilosvayi Daday, 1905 (Fig. 24 A-I) Tamanho: C = 775 µm e A = 476 µm. Diagnose da carapaça: Cp cordato-piriforme em vista dorsal, dividida em duas partes por um forte sulco anterior na metade do comprimento, o qual é associado com as quatro cicatrizes musculares perpendiculares. Forte dimorfismo sexual, com a fêmea inflada posteriormente com o desenvolvimento de uma ampla bolsa, e o macho afilando posteriormente. Charneira não diferenciada. VE um pouco maior que a VD. Em vista lateral, margem dorsal da VE quase reta. Distribuição: Brasil, Chile, Cuba, Nicaraqua, Paraguai, Trinidade, Venezuela

23 80 Literatura: Daday (1905), Klie (1930), Brehm (1949), Löffler (1961); Van Den Bold (1964), Purper (1974), Würdig (1983, 1984) Observações: Metacypris ometepensis Swain & Gilby, 1965 é uma sinonímia de acordo com Purper (1974). Darwinula stevensoni (Brady & Robertson, 1870) Diagnose da carapaça: Valvas com superfície lisa e cerdas amplamente espaçadas; VD sobrepondo VE em todos os lados, exceto na charneira. Em vista ventral, Cp ovóide, parte posterior arredondada, formando uma bolsa, parte anterior pontuda; margem da VD sinuosa anteriormente e reta na porção 3/5 posterior; maior largura aproximadamente a 2/3 do comprimento. Em vista lateral, concha alongada, maior altura em 1/4 posterior; margem posterior mais amplamente arredondada que a margem anterior, a última mais pontuda e ligeiramente curvada em direção ao lado ventral; margem ventral quase reta, margem dorsal suavemente curvada. Cicatriz muscular central consistindo de 9-12 manchas arranjadas em uma roseta circular. Ecologia: ubíqua Distribuição: cosmopolita Na América: Brasil, Nicaragua, Belize Literatura: Rossetti & Martens (1996, 1998) Microdarwinula sp. 1 (Fig. 25 A-F) Tamanho: C = 288 µm e A = 162 µm. Diagnose da carapaça: Cp arredondada, sem bolsa externa visível. Cicatriz muscular grande e central (não anteriormente). VE sobrepondo VD. Charneira com proeminente e lisa crista na VE, VD com encaixe e proeminente dente cardinal anterior e posterior. VD sem quilha. VE com grande dente interno antero e postero-ventral. Distribuição: Brasil Literatura: Rossetti & Martens (1998), Pinto et al. (2005). Considerações: Forma da valva mais semelhante à M. zimmeri (Menzel, 1916), mas a charneira é mais parecida com a de M. inexpectata (Pinto et al., 2005a). O espécime ainda não pode ser colocado com precisão em nenhuma das espécies citadas acima, e

24 como há somente dois exemplares também não temos certeza que seja uma nova espécie ou somente uma variação de uma espécie já descrita. 81 Alicenula serricaudata (Klie, 1935) (Fig. 25 G-K) Tamanho: C = 519 µm e A = 207 µm. Diagnose da carapaça: Cp alongada, em vista lateral, margem dorsal marcadamente inclinada em direção frontal. Charneira não diferenciada. VE sobrepondo VD em todos os lados. Quilha postero-ventral na VD e dente interno ausente na VE. Cicatriz muscular central consistindo de 6 grandes manchas e sempre situada na direção frontal, em indivíduos adultos. Distribuição: intercontinental Literatura: Rossetti & Martens (1998). Vestalenula pagliolii (Pinto & Kotzian, 1961) (Fig. 26 A-E) Tamanho: C = 477 µm e A = 215 µm. Diagnose da carapaça: VE sobrepondo VD. Charneira não diferenciada. Margem dorsal reta em parte do seu comprimento. Cicatriz muscular central sempre situada em direção frontal, em indivíduos adultos. Grande cavidade da bolsa caudal externamente visível. VD com pequena e arredondada quilha, e VE com pequeno dente interno antero-ventral. Distribuição: intercontinental Literatura: Rossetti & Martens (1998). Vestalenula botocuda (Pinto et al., 2003) (Fig. 26 F-H) Tamanho: C = 532 µm e A = 261 µm. Diagnose da carapaça: Cp alongada, com superfície lisa coberta com cerdas longas e amplamente espaçadas; em vista lateral, partes retas das margens dorsal e ventral subparalelas, margem dorsal suavemente inclinada. VE sobrepondo VD ao longo das margens anterior, ventral e posterior; sobreposição anterior muito pronunciada, VE estendendo significantemente além da VD. Ambas valvas assimétricas em vista dorsal e

25 82 ventral, mais larga no quarto posterior da Cp, VE abaulando sobre a VD no lado posterior, estendendo anteriormente além da VD; parte central da Cp com uma fraca constricção. Margem ventral, em vista ventral, fortemente sinuosa; quilha curta e arredondada, efetivamente bloqueando a VE para fechar as carapaças rigorosamente. Distribuição: Brasil Literatura: Rossetti & Martens (1998). Penthesilenula brasiliensis (Pinto & Kotzian, 1961) (Fig. 27 A-E) Tamanho: C = 448 µm e A = 213 µm. Diagnose da carapaça: VE maior que a VD em todos os lados, VD sem quilha posteroventral, VE com dente interno pequeno antero-ventral e grande postero-ventral. Charneira não diferenciada. Cicatriz muscular central com uma roseta de 9 grandes cicatrizes. Distribuição: intercontinental Literatura: Rossetti & Martens (1998). Penthesilenula aotearoa (Rossetti et al., 1998) (Fig. 27 F-H) Tamanho: C = 534 µm e A = 252 µm. Diagnose da carapaça: Cp ovóide, sub-quadrangular, VE sobrepondo VD em todos os lados. VE com dentes posterior e antero-ventral. Ausência de quilha postero-ventral na VD. Charneira não diferenciada. Em vista lateral, altura máxima da Cp na porção 1/3 posterior; margem posterior mais amplamente arredondada que a anterior, e margem dorsal claramente inclinando para frente. Cicatriz muscular central com manchas claramente separadas, arranjadas em uma roseta circular próxima. Distribuição: Nova Zelândia, Brasil Literatura: Rossetti & Martens (1998).

26 Fig. 2. A-E: Diaphanocypris meridana; F-G: Stenocypris major; H-I: Stenocypris sp. 2. A, F e H. VE, vi. B, G e I. VD, vi. C. Cp, vl direita. D. Cp, vd. E. detalhe da superficie da valva. Escala: A-D, F-I = 500 µm; E = 10 µm. 83

27 84 Fig. 3. A-C: Strandesia psittacea; D-J: Strandesia trispinosa. A e E. VE, vi. B e F. VD, vi. C. Cp, vl direita. D. Cp, vl esquerda. G. detalhe anterior da VE. H. detalhe posterior da VD. I. Cp, vd. J. Cp, vv. Escala: A-C = 500 µm; D-G, I, J = 200 µm; H = 100 µm.

28 Fig. 4. A-E: Strandesia mutica; F-J: Strandesia variegata. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C. Cp, vl esquerda. D e I. Cp, vd. E e J. Cp, vv. H. Cp, vl direita. Escala: A-J = 500 µm. 85

29 86 Fig. 5. A-E: Strandesia bicuspis; F-J: Bradleystrandesia hispida n.gen. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C. Cp, vl direita. D e I. Cp, vd. E e J. Cp, vv. H. Cp, vl esquerda. Escala: A-E = 500 µm; F-J = 200 µm.

30 Fig. 6. A-E: Bradleystrandesia gr. elliptica (sp. 1: forma grande); F-J: Bradleystrandesia gr. elliptica (sp. 2: forma pequena). A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C e H. Cp, vl esquerda. D e I. Cp, vd. E e J. Cp, vv. Escala: A-J = 200 µm. 87

31 88 Fig. 7. A-E: Bradleystrandesia gr. elliptica sp. 3; F-I: Bradleystrandesia sp. 3. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C. Cp, vl direita. D. Cp, vd. E. Cp, vv. H. Cp, vl esquerda. I. detalhe posterior da VD. Escala: A-I = 200 µm.

32 Fig. 8. A-C: Bradleystrandesia obtusata; D-G: Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 2. A e D. VE, vi. B e E. VD, vi. C. e F. detalhe posterior da VD. G. Cp, vl direita. Escala: A-G = 200 µm. 89

33 90 Fig. 9. A-E: Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 3; F-H: Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 4. A e F. VE, vi. B. VD, vi. C e G. Cp, vl esquerda. D e H. Cp, vd. E. Cp, vv. Escala: A-H = 200 µm.

34 Fig. 10. A-E: Bradleystrandesia gr. obtusata sp. 5; F-J: Bradleystrandesia gr. obliqua sp. 1. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C. Cp, vl esquerda. D e I. Cp, vd. E e J. Cp, vv. H. Cp, vl direita. Escala: A-J = 200 µm. 91

35 92 Fig. 11. A-C: Bradleystrandesia gr. amati n.sp.; D-H: Cypricercus centrura. A e D. Cp, vl direita. B e G. Cp, vd. C e H. Cp, vv. E. VE, vi. F. VD, vi. Escala: A-H = 200 µm.

36 Fig. 12. A-H: Chlamydotheca deformis. A. VE, vi. B. VD, vi. C. detalhe posterior da VE. D. detalhe anterior da VE. E. detalhe anterior da VD. F. detalhe posterior da VD. G. Cp, vl esquerda. D. Cp, vv. Escala: A, B, G, H = 500 µm; C-F = 200 µm. 93

37 94 Fig. 13. A-E: Chlamydotheca colombiensis; F-J: Chlamydotheca iheringi. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C. Cp, vl esquerda. D e I. Cp, vd. E e J. Cp, vv. H. Cp, vl direita. Escala: A-J = 1000 µm.

38 Fig. 14. A-H: Ilyodromus n.gen. n.sp. A. VE, vi. B. VD, vi. C. Cp, vl direita. D. Cp, vd. E. Cp, vv. F. detalhe anterior da vv. G. detalhe posterior da vd. H. detalhe anterior da vd. Escala: A-E = 200 µm; F = 100 µm; G-H = 50 µm. 95

39 96 Fig. 15. A-E: Cypretta sp. 1; F-J: Cypretta sp. 2; K-O: Cypretta sp. 3. A, F e K. VE, vi. B, G e L. VD, vi. C, H e M. Cp, vl esquerda. D, I e N. Cp, vd. E, J e O. Cp, vv. Escala: A-J = 200 µm; K-O = 100 µm.

40 Fig. 16. A-D: Cypridopsis vidua; E-H: Cypridopsis vidua (forma pequena). A e E. VE, vi. B e F. VD, vi. C e H. Cp, vd. D. Cp, vv. G. Cp, vl direita. Escala: A-H = 200 µm. 97

41 98 Fig. 17. A-C: Cypridopsis n.gen. n.sp.; D-G: Neocypridopsis nana. A e D. Cp, vl direita. B e F. Cp, vd. C e G. Cp, vv. E. Cp, vl esquerda. Escala: A-C = 200 µm; D-G = 100 µm.

42 Fig. 18. A-E: Candonopsis brasiliensis ; F-H: Candonopsis sp. 2 n.sp.. A. VE, vi. B. VD, vi. C. Cp, vl direita ( ). D. Cp, vd ( ). E e H. Cp, vv. F. Cp, vl direita. G. Cp, vd. Escala: A-H = 200 µm. 99

43 100 Fig. 19. A-E: Candona annae ; F-J: Candona sp. 2 n.sp.. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C e H. Cp, vl direita. D e I. Cp, vd. E e J. Cp, vv. Escala: A-J = 200 µm.

44 101 Fig. 20. A-D: Candona sp. 3 n.sp. ; E-I: Candona sp. 4 n.sp.. A e E. VE, vi. B e F. VD, vi. C e G. Cp, vl direita. D e H. Cp, vd. I. Cp, vv. Escala: A-I = 200 µm.

45 102 Fig. 21. A-G: Candona sp. 5 n.sp. ; H-J: Candona sp. 6 n.sp.. A. VE, vi. B. VD, vi. C. detalhe anterior da VE. D. detalhe anterior da VD. E. detalhe posterior da VE. F. detalhe posterior da VD. G e H. Cp, vl direita. I. Cp, vd. J. Cp, vv. Escala: A, B, G-J = 200 µm; C-F = 100 µm.

46 103 Fig. 22. A-E: Physosypria sp. 2 n.sp. ; F-J: Physosypria sp. 2 n. sp.. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C e H. Cp, vl direita. D e I. Cp, vd. E e J. Cp, vv. Escala: A-J = 200 µm.

47 104 Fig. 23. A-D: Physocypria schubarti; E-F: Limnocythere sp. 1; G-H: Limnocythere sp. 2. A Cp, vl direita. B, F e H. Cp, vd. C. Cp, vv. D. detalhe anterior da vv. E e G. Cp, vl esquerda. Escala: A-C = 200 µm; D = 50 µm; E-H = 100 µm.

48 105 Fig. 24. A-I: Cytheridella ilosvayi. A. VE, vi. B. detalhe posterior da VE. C. detalhe anterior da VE. D. VD, vi. E detalhe anterior da VD. F. detalhe posterior da VD. G. Cp, vv do macho. H. Cp, vd da fêmea. I. Cp, vv da fêmea. Escala: A, D, G-I = 200 µm; B, C, E, F = 100 µm.

49 106 Fig. 25. A-F: Microdarwinula sp. 1; G-K: Alicenula serricaudata. A e G. VE, vi. B. detalhe posterior da VE. C. detalhe anterior da VE. D e H. VD, vi. E. detalhe anterior da VD. F. detalhe posterior da VD. I. Cp, vl direita. J. Cp, vd. K. Cp, vv. Escala: A, D = 100 µm; B, C, E, F = 50 µm; G-K = 200 µm.

50 107 Fig. 26. A-E: Vestalenula pagliolii; F-H: Vestalenula botocuda. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C. Cp, vl direita. D. Cp, vd. E. Cp, vv. H. detalhe posterior da VD. Escala: A-E = 100 µm; F, G = 200 µm; H = 50 µm.

51 108 Fig. 27. A-E: Penthesilenula brasiliensis; F-H: Penthesilenula aotearoa. A e F. VE, vi. B e G. VD, vi. C e H. Cp, vl direita. D. Cp, vd. E. Cp, vv. Escala: A-E = 100 µm; F-H = 200 µm.

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